Técnicas de Otimização Aplicadas ao Problema de Reconstituição de Acidentes de Veículos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Técnicas de Otimização Aplicadas ao Problema de Reconstituição de Acidentes de Veículos"

Transcrição

1 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp Técnicas de Otimização Aplicadas ao Problema de Reconstituição de Acidentes de Veículos Guilherme Nobrega Martins e Mauro Speranza Neto, D.Sc. Resumo Uma das aplicações mais interessantes e desafiadoras da engenharia é a solução dos problemas inersos. Neste tipo de problema enquadra-se o tratamento científico da reconstituição de acidentes de eículos terrestres. Um outro tema diretamente relacionado é a análise de colisões, tanto no contexto da reconstituição de um acidente, quanto no que diz respeito ao grau de adequação do eículo ao impacto, associado à sua integridade estrutural e à segurança passia dos seus ocupantes. Neste artigo é discutida a aplicação de técnicas de otimização clássicas, como por exemplo a de direções conjugadas, e modernas, como a dos algoritmos genéticos, para o tratamento do problema inerso em colisão de eículos terrestres, empregando modelos de eículos rígidos e deformáeis. Está se estudando como, a partir das posições finais do eículo após uma colisão, o algoritmo de otimização poderá fornecer o conjunto de ariáeis e parâmetros que mais proaelmente leariam o eiculo àquela condição, de acordo com as restrições impostas. Dentro desta mesma linha, está se aaliando também a possibilidade de leantamento das características de rigidez e plasticidade das estruturas dos eículos a partir da sua condição deformada após uma colisão, o que poderá fornecer informações sobre a seeridade do impacto. Assim, são apresentados neste trabalho os resultados preliminares alcançados com modelos de eículos rígidos, e comentadas as informações sobre o tema, encontradas na literatura, que estão serindo de base para o trabalho que em sendo realizado. Vocábulos de Chamada Algoritmo Genético, Engenharia Inersa, Reconstituição de Acidentes. acidentes já seja um fato histórico. Neste contexto, pode-se mencionar a abordagem conhecida como Engenharia Inersa, que tem trazido contribuições do método científico a essa questão. Esse tipo de tratamento isa reconstituir a seqüência cronológica dos eentos associados ao acidente, a partir da configuração final do mesmo, mediante métodos direcionados de tentatia e erro baseados nas leis da Dinâmica. Paralelamente, é de se notar o aanço das pesquisas em modelagem e otimização de sistemas, leando a métodos e algoritmos para aplicação em diferentes áreas, tais como a programação linear, a programação dinâmica, a otimização de fluxos em rede, o método das direções conjugadas, o método do gradiente, o controle ótimo (que pode ser encarado como uma otimização restrita à dinâmica do sistem e o algoritmo genético (GA). A utilização de métodos de otimização na engenharia inersa, mais especificamente nos casos de reconstituição de acidentes de eículos terrestres, pode ser encontrada na literatura [7], porém com poucos detalhes, principalmente no que diz respeito ao procedimento propriamente dito. O propósito deste trabalho é apresentar os diferentes métodos e em um segundo momento definir como se dará a aplicação de algoritmos genéticos ao problema em pauta, tendo em ista recomendações nesse sentido, encontradas em outros estudos [6;8], estes por sua ez também agos no que se relaciona à forma de emprego destas metodologias. E I. INTRODUÇÃO M acidentes de colisão enolendo um ou mais eículos terrestres, pode ser necessário pesquisar as condições precedentes ao choque, de forma a encontrar os agentes responsáeis e as possíeis causas. As razões para esta busca ão desde aquelas de cunho jurídico até o esclarecimento de falhas técnicas que lee a futuros aperfeiçoamentos. É também de se destacar o leantamento de custos e penalidades contidos em tais acidentes. Como exemplo, pode-se citar acidentes enolendo ítimas, que implicam na abertura de um processo criminal, a fim de identificar os responsáeis e as situações de culpa ou dolo. Da mesma forma, no campo propriamente tecnológico, os acidentes suscitam a oportunidade de pesquisa na área de segurança, leando à preenção de acidentes atraés de elementos atios (ABS, controle de tração) e à redução da graidade das conseqüências do mesmo mediante componentes passios (airbag, cinto de seguranç. Assim, não é de surpreender que o interesse por soluções adequadas para pesquisa dos fatores que antecedem tais II. ENGENHARIA INVERSA A Engenharia Inersa aplicada à colisão de eículos, ao contrário dos casos de engenharia direta comumente tratados que têm como meta calcular eentos futuros a partir de condições iniciais (c.i.) e de contorno (c.c.) (Fig.1), propõese a conhecidas as condições finais (c.f.) dos eículos e algumas restrições calcular o ângulo formado pelos eículos e as elocidades dos mesmos no momento imediatamente anterior à colisão, como também a trajetória após a colisão até a parada (Fig.1). Como ilustração, o exemplo da Fig. 1 a seguir apresenta o problema direto. Dadas as elocidades de colisão, o ângulo formado entre os eículos e as características intrínsecas aos mesmos e à colisão, é possíel calcular as trajetórias de ambos. A seguir, na mesma Fig. 1, tem-se o que se denomina Engenharia Inersa. Neste caso se propõe a conhecer as condições iniciais do choque atraés da análise das posições finais e de outras informações tais como quais partes dos eículos colidiram, existência de obstáculos intransponíeis, local de colisão, marcas de pneus e rotas proáeis.

2 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp Em razão da dinâmica complexa enolida na colisão de dois eículos mesmo que limitados ao plano a determinação da dinâmica inersa se torna praticamente impossíel sem um procedimento adequado. A metodologia utilizada é calcular a trajetória a partir de alores iniciais gerados aleatoriamente ou atraés da experiência de um especialista e obter por tentatia e erro os alores iniciais que melhor se configuram à situação que deu origem aos alores finais e restrições dadas. restrições consiste basicamente em obter: ρ Mínimo de F(x) σ Sujeito a G j (x) 0 p/ j = 1, Κ ρ com x = (x1,x, Κ,x n ),m onde: F é a função objetio, G são as m restrições impostas, e x é o etor contendo as n ariáeis de projeto. (1) Normalmente para se resoler este problema, cria-se a função objetio aumentada: ρ ρ ρ ρ ρ F(x) = F(x) +λ1g 1(x) + λg(x) + Κ + λmgm(x) () Fig. 1 Seqüências direta e inersa Nesse contexto, a motiação deste trabalho não é substituir o especialista, e sim auxiliá-lo na geração dos alores imediatamente precedentes à colisão. A experiência do especialista ajuda, entre outras coisas, a definir o unierso de soluções possíeis. A importância deste fato será explicitada posteriormente. III. MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO Métodos de otimização são utilizados quando se pretende minimizar ou maximizar uma função. Estes algoritmos procuram, de formas diferenciadas, chegar a alores ótimos em problemas nos quais o cálculo analítico seria trabalhoso ou até impraticáel. De forma geral, todos se utilizam de iterações, comparando os alores das anteriores com as noas, e atraés de algumas regras de decisão, escolhendo por qual caminho seguir adiante. Atraés destes procedimentos, a geração de alores iniciais e condições de contorno pode ser sistematizada. Serão discutidas a seguir, em linhas gerais, duas metodologias de otimização: uma tradicional, que emprega um método de minimização de funções de árias ariáeis; e uma eolucionária, conhecida como algoritmo genético. O uso do algoritmo genético se justifica principalmente no que tange o uso das leis da Dinâmica, que se dá externamente ao mesmo, o que flexibiliza sua utilização em casos similares, sem que se façam necessárias mudanças significatias no algoritmo. Já para os métodos tradicionais, torna-se necessária a inserção de forma explícita de funções objetio baseadas nas leis da Dinâmica, o que faz com que cada noo modelo requeira uma análise da eolução do sistema no tempo. onde λ j 0 são coeficientes, denominados penalidades, que ponderam a importância de cada restrição e, normalmente, também ajustam as suas ordens de grandeza à da função objetio, de modo que não haja uma condição que influencie mais que outra na solução. Quando as restrições são de igualdade, é fácil mostrar que o mínimo da função objetio aumentada é igual ao da função objetio original. Para problemas com restrição de desigualdade, empregam-se teoremas para proar que existe, pelo menos, um mínimo local dentro da região factíel (aquela que satisfaz as restrições). A Fig. ilustra o procedimento de minimização de uma função objetio com duas ariáeis de projeto, sujeito a restrições, no qual se tem um ponto de partida na região não factíel e a solução ótima conerge para um ponto na fronteira das restrições passando por soluções intermediárias álidas dentro da região factíel e inálidas. A solução dos problemas de otimização geralmente enole métodos numéricos para minimização de funções de árias ariáeis [4], deido não apenas a sua complexidade, mas também ao eleado número de parâmetros e condições associados. Fig. Procedimento de Otimização O problema clássico de otimização de uma função com Quando se pretende minimizar uma função objetio ou

3 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp um critério de custo de modo a obter um sinal de comando ótimo para um sistema dinâmico, onde se inclui como restrições as equações diferenciais que descreem o seu comportamento no tempo, tem-se um problema de controle ótimo. Assim, no caso geral de sistemas dinâmicos não lineares, dee-se resoler a cada passo do problema de otimização, um problema de equações diferenciais, empregando também métodos numéricos. A. Método Das Direções Conjugadas (Powell) O Método de Powell foi criado em 1964 como uma extensão da idéia implícita no método de padrão ariáel (pattern moe) e assegura a minimização de funções quadráticas de mais de duas dimensões em um número finito de passos, o que constitui um aprimoramento em relação ao método padrão ariáel, e também apresenta uma boa conergência para funções não quadráticas. Em linhas gerais, o método pode ser entendido da seguinte forma: 1. Sejam x 1, x,..., x n as direções coordenadas iniciais.. Minimiza-se a função objetio ariando apenas x 1, obtendo-se assim uma direção padrão x 1 ot. 3. Minimiza-se a função objetio ariando apenas x, obtendo-se assim uma direção padrão x ot. 4. E assim sucessiamente, até se obter o alor x n ot. 5. Combina-se então etorialmente x 1 ot, x ot,..., x n ot, obtendo-se a resultante x n+1 ot. Ele substituirá um dos x i ot e olta-se ao passo com os noos alores. Repetem-se os passos 3 a 5 acima, até que todas as direções coordenadas tenham sido substituídas. Com isso, completa-se um ciclo e faz-se uma aaliação da função objetio. Repete-se o procedimento até se satisfazer um critério de parada que pode ser por exemplo que a diferença entre os alores da função objetio de dois ciclos sucessios seja em módulo menor do que um alor pré-estabelecido. A combinação de direções, associada ao descarte de direções anteriores constitui o diferencial deste método, que lhe propicia certa rapidez de conergência. Em contrapartida, sua desantagem quando comparado ao algoritmo genético reside em não ariar a cada passo todos os fatores além, como já mencionado, de incorporar necessariamente as leis da Dinâmica em sua função objetio ou nas restrições. B. Computação Eolucionária (Algoritmo Genético) Diferentemente dos métodos tratados acima, um Algoritmo Genético (GA) não trabalha diretamente com função a ser otimizada. Esse algoritmo gera inúmeros conjuntos de alores aleatoriamente, e uma função de aaliação dirá quão bom um dado conjunto é em relação aos demais. Feito isso, a noa geração de alores se dará pela combinação dos antigos, sendo que os mais bem aaliados pela função terão maiores probabilidades de serem escolhidos para se misturarem. Para efetuar estes procedimentos existem diersas ferramentas que de formas diferenciadas têm como objetio direcionar esta eolução para os alores ótimos. Por ser baseado em um processo estocástico, este pode gerar soluções inálidas, ou seja, soluções fora das restrições do problema. Este tipo de solução pode ser trabalhado atraés de penalidades, porém dee ser fortemente eitado, pois gasta tempo de computação e quando em grande número, pode resultar em soluções não ótimas. IV. APLICAÇÃO DO ALGORITMO GENÉTICO AO PROBLEMA DE COLISÃO DE VEÍCULOS Apresenta-se a seguir a seqüência de passos relatios à aplicação do algoritmo genético ao problema de colisões eiculares, como ilustrado na Fig. 5. A geração dos alores aleatórios é feita pelo algoritmo (Fig. 5, que serem de entrada para um programa de simulação (independente), o qual faz as deidas conersões de grandezas (Fig. 5b), simula a colisão e tem como alores de saída as posições finais dos eículos (Fig. 5e). A partir destes alores é feita uma aaliação de quão perto eles estão da posição esperada e com isso dá-se uma aaliação ( nota ) para os alores de entrada de origem (Fig. 5f). Uma ez completado esta etapa para uma quantidade pré-estabelecida de alores, a próxima etapa do método é fazer com que estes alores eoluam, para uma geração seguinte, o que significa a composição de noos alores a partir dos antigos. A. Simulador Está sendo utilizado nesta pesquisa um simulador de colisões de eículos terrestres que se baseia no modelo apresentado por Abdulmassih [] e que pode ser adotado para casos de colisão de um eículo contra um obstáculo ou de dois eículos entre si. Este modelo de colisão instantânea trabalha no plano, com eículos rígidos de três graus de liberdade, leando em conta as perdas de energia na colisão deido às deformações plásticas dos eículos, o atrito e a interpenetração entre eles. O modelo de colisão basicamente faz uma transformação linear das ariáeis de entrada elocidades dos eículos antes da colisão por meio de uma matriz que contém informações sobre a geometria do problema, a massa e o momento de inércia de cada eículo, os coeficientes de restituição, interpenetração e de atrito, o que resulta nas elocidades logo após a colisão. Essas serão então as entradas do simulador, que, segundo um modelo apropriado, aplicando leis da Dinâmica, calculará a trajetória dos eículos até o instante de parada. B. Algoritmo Genético e Simulador Conjugados Dadas as definições acima, são estabelecidos agora os critérios para uma cooperação adequada entre o otimizador e o simulador. Um fator importante a ser definido é a função de aaliação, pois esta será a conexão responsáel por direcionar o algoritmo para os melhores indiíduos. Quanto melhor a aaliação de um indiíduo, mais proaelmente ele passará as suas informações para as gerações seguintes. Portanto, ao se escolher a função, deese ater tanto à preocupação de bem diferenciar entre um bom indiíduo e um mau indiíduo, quanto à de simplicidade em sua formulação, pois uma excessia complexidade

4 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp aumentaria o risco de se formularem hipóteses inálidas. Partindo destes dois princípios optou-se pela soma dos quadrados das distâncias entre as posições dos eículos. Este cálculo é efetuado tomando-se a posição, após a parada, de dois pontos da carroceria de cada eículo (de preferência que sejam geometricamente opostos) e medindo-se as distâncias com relação às respectias posições esperadas, como se pode er nas Fig. 3 e Fig. 5f. Fig. 3 Função de Aaliação O primeiro desafio é definir quais serão as ariáeis que o algoritmo deerá trabalhar em busca da solução ótima. Quanto mais fatores a se otimizar existirem, mais amplo será o unierso de busca do problema e portanto mais lentamente se dará a conergência ao ponto ótimo. Por outro lado, se os fatores estierem demasiadamente presos a limites que não sejam necessariamente condizentes com a realidade dos acontecimentos, mais proaelmente não se chegará a uma solução álida. Por estes motios definem-se, a princípio, as entradas (genes) do algoritmo como: Velocidades iniciais; Momentos de inércia; Posições iniciais; Atitudes iniciais; Local da colisão; Partes colididas dos eículos; Valor do coeficiente de atrito; Valor do coeficiente de restituição; Valor do coeficiente de interpenetração. Os limites e/ou a média e distribuição probabilística destes fatores serão dados de entrada do usuário/especialista. Com isso, apesar do grande número de parâmetros a ser otimizado, o unierso de busca será limitado. Quanto mais informações reais o analista tier, será de se esperar uma conergência mais rápida do algoritmo ao ótimo global. Estes limites serão respeitados no momento de criação da população inicial e será utilizado o cruzamento aritmético, que também respeita estes limites. Por estes motios, será recomendado ao usuário que utilize limites razoáeis, no sentido de eitar a escolha de uma faixa excessiamente estreita, a ponto deixar marginalizadas as soluções ótimas. Para este caso poder-se-ia usar tanto a representação real como binária, mas escolheu-se a representação real por esta ser a mais intuitia. As entradas do algoritmo não precisam ser necessariamente nas grandezas dadas. Pode-se por exemplo, parametrizar todos os genes do cromossomo para alores entre 0 e 1 (Fig. 5, com quantas casas decimais se façam necessárias e com as deidas distribuições probabilísticas (definidas pelo usuário). Num segundo momento, já independente do otimizador, transformam-se estes alores em equialentes entre os limites inferior e superior (Fig. 5b) (também estabelecidos pelo analist. Outro desafio é definir a geometria do problema. Como o algoritmo genético é baseado em um processo estocástico, as posições dos eículos não podem ser definidas em coordenadas globais, já que neste caso haeria grandes chances de se obter soluções inálidas, como por exemplo os eículos já se encontrarem perto das posições finais e nem chegarem a colidir. Uma solução encontrada foi definir a posição pelo ângulo formado entre o sistema de coordenadas locais do eículo (definido com origem no centro geométrico do mesmo) e o sistema de coordenadas globais. O algoritmo genético poderá ariar esse ângulo sem criar a priori soluções inálidas. Também será gerado pelo algoritmo genético (respeitando sempre as restrições impostas pelo usuário) o local onde aconteceu a colisão e as partes dos eículos que colidiram (Fig. 5c). Atraés destas informações, é possíel conhecer a posição global dos eículos, girados pelo ângulo dado, considerando as partes colididas e ancorando-as no local de colisão (Fig. 5d). É importante destacar que o procedimento de determinação da posição global será todo efetuado no que se denomina programa de simulação. Obsera-se que a Fig. 5 representa conceitualmente o problema que está se tratando, uma ez que tanto o procedimento de geração dos dados quanto o simulador ainda estão em fase de criação. O objetio da figura é meramente de esclarecer a metodologia utilizada. Para não haer dificuldades de interpretação das elocidades e atitudes dos eículos por parte do usuário, estas serão definidas nas coordenadas locais. As transformações para coordenadas globais, caso haja necessidade, serão efetuadas no próprio programa de simulação. V. UMA APLICAÇÃO TRIVIAL No intuito de aaliar a adaptabilidade do algoritmo genético ao caso da reconstituição da colisão entre dois eículos, desenoleu-se um exemplo triial onde se utilizam duas partículas, suas posições finais e o local de encontro das mesmas. Para tal assumiram-se algumas premissas: Colisão perfeitamente elástica; Massas iguais e pontuais; O moimento é dado no plano. Diidiu-se o eento da colisão em dois interalos de

5 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp tempo. O primeiro começa imediatamente antes e termina imediatamente depois do choque. Com isso pode-se assumir como boa aproximação que todas as forças enolidas são conseratias. A segunda parte se dá a partir de então, quando há forças dissipatias, mais exatamente a força de atrito do pneu com o solo, deido ao arrastamento dos pneus. Na primeira parte, utilizaram-se as equações de conseração de energia cinética e de quantidade de moimento. Sejam: a o instante imediatamente anterior ao choque; d o instante imediatamente posterior ao choque; i a elocidade do eículo i (i =1,); então 1 1 m11( + m m + m 1 1( ( ( 1 = m = m 1 1( 1 1( 1 + m + m ( ( A partir destas equações, aplicadas às coordenadas x e y, lembrando que se trata de uma colisão perfeitamente elástica e que as massas são iguais, obtém-se: x( y( = = = = x( y( Para a segunda parte, onde há a desaceleração dos eículos, utilizaram-se as equações que regem o moimento retilíneo uniformemente ariado (MRUV), conforme apresentado a seguir. Sejam: S i a posição do eículo i; a i a aceleração do eículo i, (4) então, para cada eículo alem as seguintes equações: 1 Si( t ) = Si( i( t ait (5) = a t i( t ) i( onde t é o tempo transcorrido até sua parada. Como no instante de parada as elocidades são nulas e a localização do centro de massa no instante d é a mesma para ambas as massas (já que estas são pontuais), então aplicando as equações às coordenadas x e y, têm-se: x 1( t) x y y ( t ) 1( t) ( t ) = x = x = y = y ( ( ( ( x( y( i a 1x a a x 1y a Atraés destas equações, que nada mais são que as conhecidas equações de Torricelli aplicadas ao caso em pauta, e tendo as posições finais e o local de colisão, pode-se y (6) (3) obter a função objetio F A, utilizada para dar a aaliação de cada gene pelo GA, como: onde a = x b = x c = y d = y F A + 1( t ) ( t) 1( t) = a + b + c d (7) ( t) x x y ( y ( ( ( x( y( a 1x a a x 1y a Como se pode perceber, a função de aaliação acima em nada difere daquela que foi determinada para a aplicação mais complexa (Fig. 3), ou seja, para aquela que compreende o modelo e o simulador discutidos anteriormente. Para tornar isto mais claro, basta centrar o local de colisão na origem do sistema de coordenadas e recordar que x i(t) são as posições finais esperadas dos eículos e que i(d) /a i são as posições obtidas pelo simulador. Para esta aplicação gerou-se um cromossomo (incógnita do problem com somente quatro genes, que são as elocidades iniciais dos dois eículos projetadas nos eixos do sistema de coordenadas. Utilizou-se como hipótese que a faixa de incerteza dada pelo especialista/usuário seria de mesma ordem de grandeza que a elocidade inicial. Portanto para elocidades de módulo 10m/s, adotou-se como faixa para geração da população inicial alores aleatórios compreendidos entre 5 e 15m/s. No caso particular de alores de elocidades iguais a 0m/s, optou-se pela faixa de -5 a 5m/s. Os parâmetros iniciais utilizados foram: Local de colisão (10m;10m); Posição final do eículo 1 (0m;10m); Posição final do eículo (15m;15m); Acelerações do eículo 1 (5m/s ;5m/s ); Acelerações do eículo (-10m/s ;-10m/s ). Depois de alguns ajustes, foram encontrados alores aceitáeis de função de aaliação para os seguintes parâmetros: População inicial de 100 indiíduos; Critério de parada de 50 gerações. A Fig. 4 e a Tabela 1 apresentam os resultados encontrados a partir do modelo estabelecido, empregando a Toolbox de Algoritmos Genéticos do MatLab [9]. Lembra-se que o caso apresentado aqui permite obter, atraés de cálculos triiais, os alores das elocidades iniciais indicados na 1 a. coluna da Tabela 1, que, como mostrado na a. coluna, são muito próximos àqueles encontrados pelo otimizador. Na Fig. 4, a cura superior representa a média da função aaliação, enquanto a cura inferior mede a aaliação do melhor indiíduo a cada geração. O gráfico de barras desta figura representa os alores de cada gene do melhor y (8)

6 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp indiíduo na 50ª geração. A melhor aaliação da função nesta rodada foi aproximadamente 0,0015m, o que assegura que nenhuma das posições obtidas dista mais que 1,5 mm da posição esperada. A partir da Tabela 1, nota-se que o desio entre elocidade calculada por métodos analíticos simples e elocidade obtida pelo GA é desprezíel Fig. 4 Melhor indiíduo e eolução da F A Melhor Indiíduo Atual pouco resultados conclusios, porém está se conseguindo estabelecer os modelos matemáticos e as ferramentas que proaelmente learão aos objetios pretendidos pelo grupo de pesquisa em Dinâmica de Veículos da PUC-Rio. A próxima etapa deste trabalho de pesquisa isará à integração do modelo apresentado em Abdulmassih [] e do algoritmo genético, segundo a metodologia aqui descrita. Também está em desenolimento uma interface amigáel com o usuário, para que uma série de casos possa ser aaliada, e conseqüentemente o procedimento como um todo seja alidado. m/s 0 Valor da Função (m) E E E E E E-03 V1x Vx V1y Vy Velocidades V calculada m/s Melhor Aaliação: Aaliação Média: Geração V obtida m/s V cal-v obt / V cal V 1x (t) 10,0 10,000 0,0 % V x (t) 10,0 10,000 0,0 % V 1y (t) 10,0 10,000 0,0 % V y (t) 0,0 0,105 #Di/0 Tabela 1 Velocidades iniciais dos eículos Em pesquisa atualmente em desenolimento, explora-se um modelo mais complexo, e portanto mais condizente com a realidade, no qual o otimizador torna-se indispensáel, pois a obtenção das elocidades iniciais dadas as posições finais mostra-se iniáel atraés de uma solução analítica triial. VI. COMENTÁRIOS FINAIS Acredita-se, pelos resultados encontrados até o momento, que o emprego de técnicas de otimização, em particular os algoritmos genéticos, possa ser uma ferramenta de grande utilidade no tratamento de problemas de reconstituição de acidentes e colisões de eículos terrestres. O procedimento de tentatia e erro, normalmente adotado pelos analistas nestes casos, pode ser substituído com antagens por uma abordagem completamente científica, leando a resultados mais precisos e confiáeis, com menores possibilidades de contra-argumentações, uns dos principais objetios da Engenharia Forense, e condição necessária para aceitação de tais soluções em processos judiciais, como discutido em Speranza Neto, et. al. [1]. Ainda não se tem um procedimento completo, nem tão VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Speranza Neto, M., Barreto, A.R., da Sila, F.R., Pedroza, B.C., A Reconstituição de Acidentes Atraés de uma Abordagem Adequada, SAE Paper No , Congresso SAE BRASIL, 003. [] Abdulmassih, D.S., Modelos de Veículos Rígidos para Análise de Colisões e Reconstituição de Acidentes, Dissertação de Mestrado, DEM/PUC- Rio, 003. [3] Macmillan, R.H., Dynamics of Vehicle Collisions, Inderscience Enterprises Ltd., [4] Fox, R.L, Optimization Methods for Engineering Design, Addison-Wesley Publishing Company, [5] Genta, G., Motor Vehicle Dynamics Modeling and Simulation, World Scientific, [6] Kost, G. and Werner, S.M., Use of Monte Carlo Simulation Techniques in Accident Reconstruction, SAE Paper No , Society of Automotie Engineers, [7] Moser, A. and Steffan, H., Automatic Optimization of Pre-Impact Parameters Using Post Impact Trajectories and Rest Positions, SAE Paper No , Society of Automotie Engineers, [8] Pohlheim, H. and Hunt, K.J., Control of Lateral Vehicle Dynamics and Dynamic Optimization using Genetic Algorithm Toolbox, [9] _1.html [10] Genetic Algorithm and Direct Search Toolbox User s Guide, Version 1 The MathWorks, Inc., 005.

7 > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp Fig. 5 Detalhamento do funcionamento do algoritmo genético conjugado ao simulador

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL Aluno: Vivian Suzano Orientador: Mauro Speranza Neto 1. Introdução

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Programa de pós-graduação em engenharia de recursos hídricos e ambiental TH705 Mecânica dos fluidos ambiental II Prof. Fernando Oliveira de Andrade Problema do fechamento

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA Mestrando Patrese Coelho Vieira Porto Alegre, maio de 0 O presente material é uma coletânea sobre

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

Vetores. Definição geométrica de vetores

Vetores. Definição geométrica de vetores Vetores Várias grandezas físicas, tais como por exemplo comprimento, área, olume, tempo, massa e temperatura são completamente descritas uma ez que a magnitude (intensidade) é dada. Tais grandezas são

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias. Metodologia A Pesquisa CNT de Rodovias propõe-se a avaliar a situação das rodovias brasileiras a partir da perspectiva dos usuários da via. As características - pavimento, sinalização e geometria - são

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

EXERCÍCIO - ROMA : Modelar Capitel de uma Coluna Clássica

EXERCÍCIO - ROMA : Modelar Capitel de uma Coluna Clássica FACULDADE DE ARQUITECTURA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA SEMESTRE VIII ANO LECTIVO 2012/2013 MODELAÇÃO GEOMÉTRICA PROFESSOR LUÍS MATEUS RAFAELA MEZEIRO 20091261 MIARQ 4ºE EXERCÍCIO - ROMA : Modelar Capitel

Leia mais

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada Estudo de Casos 57 5 Estudo de Casos Neste capítulo são relatados três estudos de caso com sismogramas de referência sintéticos que têm como objetivo avaliar o modelo proposto. Na descrição dos estudos

Leia mais

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito.

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito. 1 I-projeto do campus Programa Sobre Mecânica dos Fluidos Módulos Sobre Ondas em Fluidos T. R. Akylas & C. C. Mei CAPÍTULO SEIS ONDAS DISPERSIVAS FORÇADAS AO LONGO DE UM CANAL ESTREITO As ondas de gravidade

Leia mais

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear.

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear. CAPÍTULO 7 7 ANÁLISE DE REDES 7.1 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Diversos problemas de programação linear, inclusive os problemas de transporte, podem ser modelados como problemas de fluxo de redes.

Leia mais

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO João Cesar Guirado Universidade Estadual de Maringá E-mail: jcguirado@gmail.com Márcio Roberto da Rocha Universidade Estadual de Maringá E-mail:

Leia mais

Campos Vetoriais e Integrais de Linha

Campos Vetoriais e Integrais de Linha Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Campos Vetoriais e Integrais de Linha Um segundo objeto de interesse do Cálculo Vetorial são os campos de vetores, que surgem principalmente

Leia mais

GAMIFICATION: APRIMORANDO OS NEGÓCIOS COM GAMES

GAMIFICATION: APRIMORANDO OS NEGÓCIOS COM GAMES GAMIFICATION: APRIMORANDO OS NEGÓCIOS COM GAMES GAMIFICATION: APRIMORANDO OS NEGÓCIOS COM GAMES Primeiramente, iremos responder a pergunta que a maioria dee estar se fazendo: o que é gamification? Conhecida

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais

Tomada de Decisão Multicritério na Logística

Tomada de Decisão Multicritério na Logística Tomada de Decisão Multicritério na Logística Prof. Ph.D. Cláudio F. Rossoni Engenharia Logística II Esboço Conceitos de Decisão Tipos de tomada de decisão Decisão Multicritério T-ODA Trade-Off Decision

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB 18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ

Leia mais

o(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão

o(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão empíricos ou vulgar ou senso comum filosófico exige raciocínio reflexões racional e objetivo produto precede a construção conjunto de atividades o(a) engenheiro(a) aplica conhecimentos científicos ligado

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Karine Nayara F. Valle. Métodos Numéricos de Euler e Runge-Kutta

Karine Nayara F. Valle. Métodos Numéricos de Euler e Runge-Kutta Karine Nayara F. Valle Métodos Numéricos de Euler e Runge-Kutta Professor Orientador: Alberto Berly Sarmiento Vera Belo Horizonte 2012 Karine Nayara F. Valle Métodos Numéricos de Euler e Runge-Kutta Monografia

Leia mais

A otimização é o processo de

A otimização é o processo de A otimização é o processo de encontrar a melhor solução (ou solução ótima) para um problema. Eiste um conjunto particular de problemas nos quais é decisivo a aplicação de um procedimento de otimização.

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

SP 04/92 NT 141/92. Velocidade Média: Considerações sobre seu Cálculo. Engº Luiz Henrique Piovesan. 1. Introdução

SP 04/92 NT 141/92. Velocidade Média: Considerações sobre seu Cálculo. Engº Luiz Henrique Piovesan. 1. Introdução SP 04/92 NT 141/92 Velocidade Média: Considerações sobre seu Cálculo Engº Luiz Henrique Piovesan 1. Introdução Apesar de velocidade ser um conceito claro para os profissionais de tráfego, há uma certa

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Gráficos estatísticos: histograma. Série Software ferramenta

Gráficos estatísticos: histograma. Série Software ferramenta Gráficos estatísticos: histograma Série Software ferramenta Funcionalidade Este software permite a construção de histogramas a partir de uma tabela de dados digitada pelo usuário. Gráficos estatísticos:

Leia mais

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão CAPÍTULO 3 Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão 3.1 - Multicomponentes Conceitos Básicos: O conceito de multicomponente é utilizado em diversas áreas de

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

UNIDADE 6 - PROGRAMAÇÃO MODULAR

UNIDADE 6 - PROGRAMAÇÃO MODULAR UNIDADE 6 - PROGRAMAÇÃO MODULAR Até o momento as estruturas de controle (seqüência, seleção e repetição) de um algoritmo definia-o como um bloco lógico (início e fim). À medida que os problemas a serem

Leia mais

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços Lista 1 para a P2 Observação 1: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós sugerimos

Leia mais

Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS

Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Prof. José Roberto Marques (direitos reservados) A ENERGIA DAS REDES ELÉTRICAS A transformação da energia de um sistema de uma forma para outra, dificilmente

Leia mais

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Leugim Corteze Romio Universidade Regional Integrada URI Campus Santiago-RS leugimcr@urisantiago.br Prof.

Leia mais

UM POUCO SOBRE GESTÃO DE RISCO

UM POUCO SOBRE GESTÃO DE RISCO UM POUCO SOBRE GESTÃO DE RISCO Por Hindemburg Melão Jr. http://www.saturnov.com Certa vez o maior trader de todos os tempos, Jesse Livermore, disse que a longo prazo ninguém poderia bater o Mercado. Ele

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto elaborado por Lorenzo Seguini lorenzo_seguini@yahoo.it Projeto Diálogos Setoriais União Europeia - Brasil 1 Sumário 1. Introdução...3

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

GUIA DE PROJECTO INTEGRADO PARA O CLIENTE VERSÃO FINAL

GUIA DE PROJECTO INTEGRADO PARA O CLIENTE VERSÃO FINAL GUIA DE PROJECTO INTEGRADO PARA O CLIENTE VERSÃO FINAL AUTORES Andy Sutton BRE, Reino Unido TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA A VERSÃO PORTUGUESA Carlos Laia CONTACTO Carlos Laia CEEETA ECO, Consultores em Energia,

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas

Avaliação de Desempenho de Sistemas Avaliação de Desempenho de Sistemas Introdução a Avaliação de Desempenho de Sistemas Prof. Othon M. N. Batista othonb@yahoo.com Roteiro Definição de Sistema Exemplo de Sistema: Agência Bancária Questões

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

APLICAÇÕES DA CURVA s NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

APLICAÇÕES DA CURVA s NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS CONCEITOS GERAIS : A curva S representa graficamente o resultado da acumulação das distribuições percentuais, parciais, relativas à alocação de determinado fator de produção (mão de obra, equipamentos

Leia mais

Plano de aula. 5. Metodologia: Aula expositiva dialógica orientada pela interação: alunos professor conhecimento.

Plano de aula. 5. Metodologia: Aula expositiva dialógica orientada pela interação: alunos professor conhecimento. Campus Jataí Plano de aula Disciplina: Ondas, Ótica e Termodinâmica Turma: Engenharia Elétrica (4º ano 2009/2) Professor: Rodrigo Claudino Diogo Data da aula: 30/11/2009 Duração: 1h00min 1. Tema: Lentes

Leia mais

5.1 Modelo de uma rede óptica com conversores de comprimento de onda

5.1 Modelo de uma rede óptica com conversores de comprimento de onda 5 Trabalho Realizado Na seção 2.3, estabeleceu-se que uma das alternativas sub-ótimas de alocação de conversores de comprimento de onda em redes parciais é fazer uso de simulações para gerar estatísticas

Leia mais

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica.

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Texto 07 - Sistemas de Partículas Um ponto especial A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Porém objetos que apresentam uma geometria, diferenciada,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação Os problemas da utilização de métodos de simulação de cargas térmicas e consumo energético na auditoria energética para verificação dos Requisitos Energéticos dos edifícios por Luís Roriz e Alexandre Gonçalves

Leia mais

Teste de Software Parte 1. Prof. Jonas Potros

Teste de Software Parte 1. Prof. Jonas Potros Teste de Software Parte 1 Prof. Jonas Potros Cronograma Verificação e Validação Teste de Software: Definição e Conceitos Técnicas de Teste Fases de Teste Processo de Teste Automatização do Processo de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Falso: F = Low voltage: L = 0

Falso: F = Low voltage: L = 0 Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 PORTAS LOGICAS 1.1 INTRODUÇÃO Em 1854, George Boole introduziu o formalismo que até hoje se usa para

Leia mais

Quando um dos controladores apresentar estágio função de demanda (geralmente botoeira de pedestre), a união não deverá ser efetivada.

Quando um dos controladores apresentar estágio função de demanda (geralmente botoeira de pedestre), a união não deverá ser efetivada. SP 01/11/91 NT 134/91 Metodologia para Agrupar Cruzamentos Semco em um Único controlador Núcleo de Estudos de Tráfego Eng.º Luís Molist Vilanova (NET) Considerações Básicas No sistema Semco tem-se freqüentemente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

Exercícios Adicionais

Exercícios Adicionais Exercícios Adicionais Observação: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós recomendamos

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física Cintia Ap. Bento dos Santos Universidade Cruzeiro do Sul Brasil cintiabento@ig.com.br Edda Curi Universidade Cruzeiro do Sul Brasil edda.curi@cruzeirodosul.edu.br Resumo Este artigo apresenta um recorte

Leia mais

Modelação 3D. Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES. Introdução. Introdução. Carlos Carreto

Modelação 3D. Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES. Introdução. Introdução. Carlos Carreto Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES Modelação 3D Introdução Técnicas de modelação 3D - - - Modelação Procedimental Carlos Carreto Curso de Engenharia Informática Ano lectivo 2003/2004 Escola Superior

Leia mais

O modelo Entidade-Relacionamento. Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento

O modelo Entidade-Relacionamento. Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento O modelo Entidade-Relacionamento Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento 1 Antes de começarmos: A modelagem conceitual é uma fase muito importante no plamejamento de um

Leia mais

2 Estudo dos Acoplamentos

2 Estudo dos Acoplamentos 24 2 Estudo dos Acoplamentos Um problema acoplado é aquele em que dois ou mais sistemas físicos interagem entre si e cujo acoplamento pode ocorrer através de diferentes graus de interação (Zienkiewicz

Leia mais

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz setor 08 080509 080509-SP Aula 35 MATRIZ INVERSA Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indicamos por A, tal que: A A = A A = I n

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ Instituída pela Lei 0.45, de 9/04/00 - D.O.U. de /04/00 Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROEN Disciplina: Cálculo Numérico Ano: 03 Prof: Natã Goulart

Leia mais

Uma análise qualitativa RESUMO

Uma análise qualitativa RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar III MICTI Fórum Nacional de Iniciação Científica no Ensino Médio e Técnico - I FONAIC-EMT Camboriú, SC, 22, 23 e 24 de abril de 2009

Leia mais

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA Peter Wanke, D.Sc. Introdução A Teoria das Restrições, também denominada de TOC (Theory of Constraints) é um desenvolvimento relativamente

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE TUBULAÇÃO Romildo Rudek Junior Petrobras S.A. UN-REPAR Tadeu dos Santos Bastos Petrobras S.A. UN-REVAP Rui Fernando Costacurta Petrobras S.A. UN-REPAR

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO ARTIGO Projeto de Pesquisa PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO Profª Adelina Baldissera* RESUMO:o projeto de pesquisa traça um caminho a ser seguido durante a investigação da realidade.

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

C5. Formação e evolução estelar

C5. Formação e evolução estelar AST434: C5-1/68 AST434: Planetas e Estrelas C5. Formação e evolução estelar Mário João P. F. G. Monteiro Mestrado em Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Mestrado em Física e Química em Contexto

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL

PESQUISA OPERACIONAL PARTE I Para os exercícios de programação linear abaixo, apresentar a modelagem do problema, a solução algébrica e a solução gráfica: 1. Uma confecção produz dois tipos de vestido: um casual e um de festa.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR Roteiro para utilização do GEP Versão de referência: GEP V1.00 Índice analítico I Apresentação... 2 I.1 Controles básicos do sistema;... 2 I.2 Primeiro acesso... 2 I.3 Para trocar a senha:... 3 I.4 Áreas

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE

ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE Fabiana Gomes Marinho Faculdade Lourenço Filho Resumo: Na UML, a modelagem conceitual dos dados é descrita pelo diagrama de classes, que através

Leia mais

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 44 4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 4.1. Urban Land Prices under Uncertainty (Titman 1985) No artigo publicado em Junho de 1985, Sheridan Titman, ao observar

Leia mais

ÁLBUM DE FIGURINHAS DA COPA: UM ENSAIO PARA 2014

ÁLBUM DE FIGURINHAS DA COPA: UM ENSAIO PARA 2014 1 ÁLBUM DE FIGURINHAS DA COPA: UM ENSAIO PARA 2014 RESUMO José Eduardo Ferreira da Silva 1 No período que antecede os jogos da Copa do Mundo de Futebol, dentre as mais variadas estratégias de marketing,

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA CP 018/2014. Contribuição do Grupo Energias do Brasil EDP

CONSULTA PÚBLICA CP 018/2014. Contribuição do Grupo Energias do Brasil EDP CONSULTA PÚBLICA CP 018/2014 Contribuição do Grupo Energias do Brasil EDP Assunto: Revisão do regulamento que trata da qualidade do produto conforme seção 8.1 do PRODIST Processo n o 48500.003282/2011-53

Leia mais

Palavras-Chave: Sistema de Posicionamento Global. Sistemas de Localização Espacial. Equação de Superfícies Esféricas.

Palavras-Chave: Sistema de Posicionamento Global. Sistemas de Localização Espacial. Equação de Superfícies Esféricas. METODOS MATEMÁTICOS PARA DEFINIÇÃO DE POSICIONAMENTO Alberto Moi 1 Rodrigo Couto Moreira¹ Resumo Marina Geremia¹ O GPS é uma tecnologia cada vez mais presente em nossas vidas, sendo que são inúmeras as

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Muitas firmas comerciais de Macau solicitam o fornecimento de

Leia mais

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Análise de regressão linear simples Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável chamada a variável dependente

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais