A DETERMINAÇÃO DE RISCO POR MEIO DE MATRIZ QUALITATIVA: ADAPTAÇÃO PARA APLICAÇÃO EM ESCALA MUNICIPAL

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1 A DETERMINAÇÃO DE RISCO POR MEIO DE MATRIZ QUALITATIVA: ADAPTAÇÃO PARA APLICAÇÃO EM ESCALA MUNICIPAL BRUNO ZUCHERATO 1 LÚCIO CUNHA 2 MARIA ISABEL CASTREGHINI DE FREITAS 3 Resumo: O estudo proposto por essa pesquisa busca realizar uma revisão bibliográfica de duas diferentes metodologias de determinação de risco por meio da análise de matriz desenvolvidos pela Agência Nacional de Protecção Civil portuguesa (ANPC) e a Emergency Management Austrália (EMA) realizando uma adaptação de sua aplicação para áreas de estudo em escala municipal. Como resultado, a metodologia adaptada leva em consideração dois diferentes fatores em sua análise: a Probabilidade de ocorrência determinada pelo método hemerográfico e a Gravidade determinada por questionários a agentes gestores de risco e trabalhos de campo. Como próxima etapa da pesquisa a metodologia adaptada será aplicada em diferentes áreas de estudo para validação. Palavras-chave: Matriz de risco; Vulnerabilidade socioambiental; Metodologia de risco Abstract: The study proposed by this research seeks to conduct a literature review of two different methodologies for determining risk through analysis matrix developed by the National Agency of Portuguese Civil Protection (ANPC) and the Emergency Management Australia (EMA) performing an adaptation of your application to study areas at the municipal level. As a result, the adapted methodology takes into account two different factors in their analysis: the occurrence Probability determined by hemerographic method and Gravity determined by questionnaires to risk managers and stakeholders. As the next stage of the research the adapted methodology will be applied in different fields of study for validation. Key-words: Risk Matrix; Enviromental Vulnerability; Risk Methodology 1 Introdução À medida que a sociedade avança, intensificam-se os meios de produção e os avanços técnológicos, aumentando também os processos produtores e 1 - Acadêmico do Programa de Pós Graduação em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) Bolsista da CAPES proc. nºbex 9537/ do contato: bzucherato@student.fl.uc.pt 2 - Docente do Curso de Graduação e Pós Graduação em Geografia pelo Departamento de Geografia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). do contato: luciogeo@ci.uc.pt 3 - Docente do Curso de Graduação e Pós Graduação em Geografia pelo Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento pela Universidade Estadual Paulista campus Rio Claro (DEPLAN IGCE/UNESP Rio Claro). do contato: ifreitas@rc.unesp.br 5802

2 agravadores de incertezas associadas a intervenções humanas na forma dos desastres. Isso significa que cada vez mais, nossa sociedade se torna mais exposta aos riscos, sejam eles naturais, tecnológicos e mistos. De acordo com essa perspectiva, para dar conta do aumento desses processos são frequentes os estudos que se dedicam a determinação do risco, em diferentes escalas geográficas. Existem diferentes metodologias de análise e determinação de risco que levam em consideração diferentes abordagens e fatores que variam com os referências teórico-metodológicos de seus elaboradores, cujo produto final podem por conseguinte apresentar diferentes panoramas da situação de risco. Entre essas diferentes metodologias, a determinação do risco por meio da Matriz Qualitativa se apresenta como um meio simples e amplamente utilizado por diferentes organizações internacionais como a Agência Nacional de Protecção Civil (ANPC Portugal), o Emergency Management Australia (EMA Austrália) entre outras. O presente estudo busca realizar uma revisão bibliográfica de duas diferentes metodologias de determinação de risco por meio da aplicação da Matriz Qualitativa aplicados á escala municipal, buscando identificar seus aspectos em comum, suas potencialidades e a sua adaptação para aplicação em um estudo de risco para o níevl municipal. As metodologias abordadas: ANPC (2009) e EMA (2004) apresentam aspectos em comum, assim como certas particularidades para a aplicação em cada localidade que consiste na consideração da realidade da manifestação do risco em cada local. 2 Materiais e Métodos Os estudos de determinação de Risco por meio da Matriz Qualitativa procuram aumentar os conhecimentos acerca dos fatores de risco que afetam um território, buscando identificar a sua localização, sua gravidade e a probabilidade de ocorrência, como fatores cruciais para a determinação do risco. Essa consideração, permite encontrar a prioridade no que concerne a intervenção (população, bens e 5803

3 ambientes), servindo como importante ferramenta na gestão, identificação e mitigação do risco (ANPC, 2009). A Probabilidade se refere ao potencial e frequência de ocorrências com consequências negativas para a população, enquanto a Gravidade consiste nas consequências de um evento expressa em termos de escala de intensidade das consequências negativas para a população, ambiente e socioeconomia (ANPC, 2009; EMA, 2004). Entre os tipos de risco considerados nesse tipo de análise, estão sobretudo os riscos naturais e os riscos tecnológicos ou de causas humanas (FEMA, 2010) com algum impacto nas áreas de estudo abordadas, sendo a escala geográfica, de aplicação variável de acordo com a disponibilidade de informações e dados. Em termos gerais, a Matriz consiste na conjugação de uma escala dos fatores referentes a probabilidade do risco ocorrer e sua frequência, assim como a gravidade e as consequências de sua ocorrência variando de um (menor valor, valor residual ou baixo) a cinco (maior valor, Crítico ou Elevado), cujo cruzamento irá ser determinado em uma escala de risco. Para determinar os fatores utilizados na análise do risco, bem como um melhor conhecimento e localização dos eventos e desastres incidentes na área de estudo escolhida, as metodologias abordadas apresentam algumas diferenças significativas em sua determinação, sendo suas principais abordagens apresentadas separadamente a seguir: Emergency Management Australia (EMA Australia) A determinação de Risco por meio da Matriz Qualitativa desenvolvida pelo EMA, leva em consideração dois diferentes fatores, determinados pela metodologia como Escala de Consequências; e Escala de Probabilidade. Nessa abordagem a Escala de Consequências consiste na medida qualitativa para as consequências que possuem a capacidade de refletir aspectos de caráter específico do gerenciamento de emergências e risco, variando em cinco níveis, entre as consequências insignificantes e as consequências catastróficas (EMA, 2004). 5804

4 Para a sua determinação é necessária a realização de um enquadramento da situação no momento do desastre, sendo essas características observadas no Quadro 1: Consequências Insignificantes Consequências Baixas Consequências Moderadas Consequências Altas Consequências Catastróficas - Não há feridos ou vítimas fatais; - Não há necessidade de deslocamento de pessoas,por um curto período de tempo; - Não há necessidade de apoio de pessoas ou bens materiais às vítimas; - Não há grandes danos no meio ambiente ou perdas financeiras; - Nenhuma interrupção do cotidiano da comunidade. - Pequeno número de feridos. Sem vítimas fatais; - Necessidade de tratamento de primeiros socorros ás vítimas; - Necessidadede desalojamento dos habitantes por menos de 24h; - Pequena perturbação no cotidiano da comunidade, por período de tempo inferior a 24h; - Pequenos impactos no ambiente e pequenas perdas financeiras. - Necessidade de tratamento médico. Sem vítimas fatais; - Algumas hospitalizações; - Necessidade de apoio de pessoas em nível local; - Perturbações em localidades específicas na rotina da comunidade local; - Impactos no meio ambiente sem efeitos a longo prazo e perdas financeiras significativas. - Grande número de feridos com número significativo de hospitalizações; - Necessidade de desalojamento de pessoas por mais de 24 horas; - Necessidade de apoio e recursos financeiros externos para apoio de pessoal; - Impactos sobre o meio ambiente com efeito significativo - Perdas financeiras altas com necessidade de apoio externo. - Grande número de vítimas graves e fatais com hospitalizações; - Desalojamento da população generalizado e por tempo indeterminado; - Interrupção do funcionamento da comunidade sem ajuda externa; - Grandes impactos permanentes no meio ambiente com grandes perdas financeiras. Quadro 1: Escala do nível de Consequências apresentado pela metodologia do EMA Fonte: EMA (2004) adaptado. Para o estabelecimento da Escala de Probabilidades, faz-se necessário um resgate histórico dos registros de desastres já observados na área de estudo, sendo a probabilidade definida como a decorrência no tempo dos eventos indesejados com vistas a frequência e o padrão das ocorrências dos desastres (EMA, 2004). Assim como na determinação das consequências, a determinação da Escala de probabilidade segue um enquadramento de ocorrências como pode ser observado no Quadro

5 Probabilidade Rara Probabilidade Improvável Probabilidade Possível Probabilidade Provável Probabilidade Quase certa - Pode ocorrer somente em circunstâncias excepcionais; - Pode ser que ocorra uma vez a cada 500 anos ou mais. - Não é esperado que possa ocorrer; - Não existem evidências ou incidentes dessa natureza registrados; - Pode ocorrer uma vez a cada 100 anos mais ou menos. - É esperado que possa ocorrer alguma vez; - Existem registros de poucas ocorrências incidentais de fenômenos dessa natureza; - É esperado que ocorra uma vez a cada 20 anos. - Pode ocorrer na maioria das circunstâncias; - Existem registros regulares desse tipo de incidente; - É esperado que ocorra uma vez a cada 5 anos. - Ocorre na maioria das circunstâncias; - Existe um número elevado de ocorrências registradas; - É esperado que ocorra uma vez a cada ano ou mais. Quadro 2: Escala do nível de Probabilidades apresentado pela metodologia do EMA Fonte: EMA (2004) adaptado. De acordo com essa metodologia o nível do risco, consiste no cruzamento dessas duas escalas de razões as quais resultará na Matriz de Risco, que pode ser observada no Quadro 3. Consequências Probabilidade Insignificante Baixa Moderada Alta Catastrófica Rara Baixo Baixo Moderado Alto Alto Improvável Baixo Baixo Moderado Alto Extremo Possível Baixo Moderado Alto Extremo Extremo Provável Moderado Alto Alto Extremo Extremo Quase Certa Alto Alto Extremo Extremo Extremo Grau do Risco Quadro 3: Apresentação Geral do cálculo pela Matriz de Risco Metodologia EMA. Fonte: EMA (2004) adaptado. Como resultado, o risco é enquadrado em uma escala que varia, desde o Risco Baixo, passando para o Risco Moderado, Alto, e Extremo, sendo assim determinado para a área de análise. Dentre os pontos fortes dessa metodologia estão a sua simplicidade de cálculo e determinação e a praticidade de sua aplicação, sobretudo por organizações de gestão de risco que possuem um alto conhecimento prático das situações de desastre. No entanto, a aplicação dessa metodologia fica comprometida quando a sua elaboração não envolve agentes diretamente ligados a 5806

6 gestão do risco ou que não possuem um conhecimento aprofundado do território analisado. Agência Nacional de Protecção Civil (ANPC Portugal) A metodologia desenvolvida pela ANPC, busca estabelecer o grau de risco de acordo com uma série de etapas, que podem servir como referência para entidades que buscam uma caracterização do risco, podendo ainda ser adaptada de acordo com diferentes contextos de aplicação assim como, diferentes escalas de análise espacial (ANPC, 2009). Para ilustrar melhor as suas diferentes etapas, a Figura 1, apresenta um organograma da estruturação da caracterização do risco estabelecido pela metodologia da ANPC. Figura 1: Organograma da Caracterização de Risco pela metodologia da ANPC Fonte: ANPC (2009) adaptado. 5807

7 Entre essas diferentes etapas, àquelas que se referem a identificação do risco (etapa 2) e análise do risco (etapa 3) são as que merecem uma atenção especial, pois tratam diretamente do foco da pesquisa proposta. Sendo as demais referentes ao levantamento territorial e a mitigação do risco etapas que fogem ao escopo da proposta aqui apresentada. A identificação do risco, consiste em uma etapa de levantamento dos possíveis desastres que podem ocorrer na unidade de estudo em análise, levando em consideração tanto os riscos naturais quanto os riscos tecnológicos e aqueles de natureza mista. Nesta etapa, deverão ser listadas os riscos potenciais recorrendo a levantamentos de dados de campo, registros históricos e estudos científicos, esse levantamento deve abarcar o máximo de dados possíveis buscando estabelecer fontes confiáveis e um acervo vasto o suficiente para que se possa ter um conhecimento aprofundado sobre a ocorrência de eventos perigosos na unidade espacial de análise (ANPC, 2009), sendo o seu resultado apresentado na forma de uma lista de riscos potenciais possíveis. Identificados os possíveis riscos da unidade de estudo, deve ser realizada a análise do risco. Essa etapa busca organizar os possíveis riscos identificados na etapa anterior, estabelecendo quais deles são mais significativos. Para realizar a análise do risco é necessário estabelecer um cenário de acidente associado a cada risco identificado e em seguida aplicar uma matriz de risco com base na estimativa do grau de gravidade e nos danos potenciais de ocorrência do risco (ANPC, 2009). Dessa maneira, o cenário é estabelecido como: Uma representação simplificada da realidade com a função de ajudar a compreender os problemas e a gravidade dos mesmos. Num plano de emergência os cenários destinam-se a descrever a progressão hipotética das circunstâncias e dos eventos, visando ilustrar as consequências dos impactos, mas especialmente a concepção das decisões e das operações de emergência (ANPC, 2009). Estabelecidos os cenários, são calculados os risco potencial com base na Matriz de Risco, onde os fatores levados em consideração são a Gravidade e a 5808

8 Probabilidade. Para cada um desses fatores são estabelecidos diferentes graus em consideração. Para a determinação da Gravidade, é atribuído uma escala que varia de residual (menor valor) a crítica (maior valor) para os impactos do possível desastre nos aspectos que se referem a População, Ambiente e Socioeconomia. Os impactos para a população se referem ao número de vítimas, assim como hospitalizações, desalojamento de pessoas e necessidade de apoio financeiro e de pessoal técnico. Para o fator ambiente, são levados em consideração, os impactos e danos que o desastre pode causar no meio ambiente e a socioeconomia leva em consideração os impactos e prejuízos financeiros causados pelo cenário estabelecido. Para o estabelecimento da Probabilidade é também atribuído uma escala que varia de Rara (menor valor) a Quase certa (maior valor) tendo em consideração o número de ocorrências registradas e o tempo de retorno médio em anos do risco. Determinados a Gravidade a Probabilidade, esses fatores são incluídos na matriz e o cruzamento das escalas estabelecidas apresenta o resultado do risco analisado, que podem ser observados no Quadro 4. Gravidade Probabilidade Re Reduzida Moderada Acentuada Crítica Baixa Baixo Baixo Moderado Moderado Elevado Média-Baixa Baixo baixo Moderado Elevado Extremo Média Baixo Moderado Moderado Elevado Extremo Média-Alta Baixo Moderado Elevado Elevado Extremo Elevada Baixo Moderado Elevado Extremo Extremo Grau do Risco Quadro 4: Apresentação Geral do cálculo pela Matriz de Risco. Fonte: ANPC (2009) adaptado. Assim, para cada cenário e risco considerado são atribuídos graus de risco de Baixo (menor valor) a Extremo (maior valor), para que se possa serem determinadas as medidas de mitigação e prevenção de risco em etapa posterior. Entre as vantagens da utilização dessa metodologia, destacam-se a sua capacidade de aplicação e adaptação para diferentes contextos e escalas 5809

9 geográficas, assim como o estabelecimento de uma etapa de reconhecimento do território o que aproxima os agentes que estão aplicando a metodologia à realidade da área de estudo onde esta é aplicada. Cabe destacar que entre as desvantagens da aplicação dessa metodologia estão a necessidade de dados e registros sobre a ocorrência de desastres que muitas vezes não são recorrentes em todos os níveis territoriais de estudo possíveis sobretudo naqueles de escala mais local. Adaptação das metodologias para aplicação em escala municipal Com base nas duas metodologias de determinação de risco apresentadas e tendo em consideração, outras organizações como o Federal Emergency Management Agency EUA (FEMA, 2010), o Departament of Evironmental Affairs and Tourism Africa do Sul (DEAT, 2004), o Federal Office of Civil Protection and Disaster Assistency Alemanha (Bunsamt Für Bevölkerungsschutz und Katastrophenhlife BBK) (BBK, 2011), foi realizada uma adaptação e organização para a análise do risco por meio da Matriz Qualitativa a ser aplicada em um contexto local no nível municipal de análise. O estabelecimento do risco, por meio dessas metodologias adaptadas, consiste na realização de um estudo por meio de três etapas que consistem na: Caracterização da área de estudo; Identificação do Risco e Análise do Risco, conforme pode ser observado no organograma da figura

10 Figura 2: Etapas envolvidas na adaptação da metodologia da Matriz de Risco. Fonte: Elaborado pelo autor. A etapa de caracterização da área de estudo, consiste no reconhecimento da área a qual se pretende determinar o risco, sendo importante, um levantamento espacial de dados socioeconomicos, como estrutura etária da população, renda, escolaridade, gênero, densidade demográfica, índices sociais e econômicos, entre outros que se julgarem pertinentes, assim como uma caracterização física da unidade de análise como a declividade, a estrutura geológica o regime hídrico, hidrografia, índice pluviométrico, entre outros que possam servir de base para a identificação de locais mais e menos propensos a determinados tipos de desastres associados. A próxima etapa, consiste na Identificação do Risco, pela determinação das duas componentes da Matriz de Risco: a Probabilidade das ocorrências e a Gravidade das ocorrências. Para o estabelecimento da Probabilidade das Ocorrências, deve ser realizado um resgate histórico pela técnica hemerográfica por no mínimo 10 anos, realizando um levantamento dos desastres noticiados (FORTES, 2003), bem como a consulta a bancos de dados de órgãos governamentais de gestão de desastres, criando-se assim uma lista com os eventos que mais ocorreram na área pelo período analisado. A Gravidade por sua vez, deve ser determinada por meio de duas sub-etapas: uma delas consiste na aplicação de questionários para determinação das consequências 5811

11 submetidos a agentes decisores de gestão do risco na área de estudo como defesa civil, corpo de bombeiros, câmara municipal entre outros levando em consideração seus impactos na população afetada, no meio ambiente e em prejuízos socioeconômicos e outra que consiste na realização de um trabalho de campo para o reconhecimento dos possíveis impactos dos desastres identificados na localidade. Após a realização da caracterização da área de estudo e a identificação dos riscos por meio das sub-etapas dos levantamentos da Probabilidade e da Gravidade, a etapa final proposta pela metodologia consiste na análise do risco por meio da matriz. Os valores das escalas atribuídos nas etapas anteriores são cruzados e a partir desse processo são determinados o nível de risco de cada tipo de desastre identificado para a área de estudo determinada. Os valores e resultados obtidos por meio da elaboração da Matriz de Risco adaptada pode ser observados no Quadro 5. Gravidade Probabilidade Residual Reduzida Moderada Acentuada Crítica Rara Muito Baixo Muito Baixo Baixo Baixo Médio Improvável Muito Baixo Baixo Baixo Médio Muito Alto Possível Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto Provável Muito Baixo Médio Alto Alto Muito Alto Quase Certa Médio Alto Alto Muito Alto Muito Alto Grau do Risco Quadro 4: Apresentação Geral do cálculo pela Matriz de Risco adaptada. Fonte: Elaborado pelo autor. Como resultado são atribuídos os valores finais do risco em uma escala entre o risco muito baixo (menor valor) e o risco muito alto (maior valor). A adaptação das metodologias da Matriz de Risco busca estabelecer o nível de risco de uma área de maneira a considerar tanto os registros históricos, sejam eles já organizados ou não como no caso da necessidade de uma pesquisa hemerográfica, assim como o conhecimento empírico de órgãos de gestão de risco em atuação na localidade estudada por meio da aplicação de questionários e o levantamento de informações com base no reconhecimento do território por meio do trabalho de campo, 5812

12 procurando uma consideração ampla e uma análise simples da ocorrência de desastres na área de estudo. 3 Considerações Finais Com base na análise das metodologias apresentadas, e tendo em consideração a sua adaptação para aplicação da Matriz de Risco para estudos em escala municipal, é possível realizar algumas considerações a cerca da utilização desse ferramental teórico na determinação de risco em diferentes áreas de análise. A técnica da matriz é amplamente utilizada para estudos de risco, principalmente em escalas mais locais em diferentes partes do mundo pelos principais órgãos federais de gestão de desastres, tendo a sua aplicação um meio consolidado de análise de risco ambiental e tecnológico. A adaptação desse tipo de metodologia à realidade brasileira, consiste em um importante meio no auxílio a diferentes organizações civis e acadêmicas que buscam estabelecer uma escala de risco com base na frequência da ocorrência de desastres assim como nas consequências e gravidade de seus danos, buscando um meio prático de sua aplicação. Posteriormente a adaptação das metodologias de determinação de risco por meio da matriz, pretende-se realizar a sua aplicação em contextos municipais diferenciados a saber: um município localizado em Portugal e outro no Brasil para que possa ser verificada sua aplicabilidade, buscando um meio de comparação dos níveis de risco em escala municipal de países diferentes. 4 Referências ANPC (Agência Nacional de Protecção Civil); Cadernos Técnicos PROCIV 9: Guia para a caracterização de Risco no âmbito da elaboração de planos de emergência de protecção civil, Oeiras: ANPC, 2009; BKK (Bunsamt Für Bevölkerungsschutz und Katastrophenhlife)[Federal Office of Civil Protection and Disaster Assistance]; Method of Risk Analisys for Civil Protection v.8: English version, Bonn: BBK, 2011; DEAT (Departament of Enviromental Affairs and Tourism); Risk Management, Integrated Environmental Management Information Series 23, Pretoria: DEAT, 2006; 5813

13 EMA (Emergency Management Australia); Emergency Risk Management Aplications Guide: Manual 05, Camberra: EMA, 2004; FEMA (Federal Emergency Management Agency); Developing and Maintaining Emergency Operations Plans: Comprehensive Preparedness Guide (CPG) 101, Washington DC: U.S. Departament of Homeland Security, 2010; FORTES, W.G.; Relações Públicas: Processos, Funções, Tecnologias e Estratégias, São Paulo: Summus, 2003; 5814

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