ANÁLISE DE CONJUNTURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE CONJUNTURA"

Transcrição

1 ANÁLISE DE CONJUNTURA 1º TRIMESTRE 2015 EDIÇÃO ELETRÓNICA CCI - CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA

2 Análise de conjuntura elaborada com informação até

3 FICHA TÉCNICA Propriedade CIP - Confederação Empresarial de Portugal Praça das Indústrias LISBOA Diretor João Costa Pinto Edição CIP - Departamento de Assuntos Económicos Coordenação Pedro Capucho Redação Rui Madaleno Lurdes Fonseca Nuno Torres Sede de Redação CIP - Confederação Empresarial de Portugal Praça das Indústrias LISBOA NIF Design Gráfico Mariana Barros Periodicidade Trimestral ISSN X Registo na ERC É autorizada a reprodução dos trabalhos publicados, desde que citada a fonte e informada a direção da revista. Índice de Assuntos EDITORIAL ENQUADRAMENTO Enquadramento internacional Enquadramento nacional ATIVIDADE ECONÓMICA GLOBAL Evolução recente do PIB e de outros indicadores de atividade Projeções macroeconómicas nacionais e internacionais Constituições, dissoluções e insolvências de empresas Constituições, dissoluções e criação líquida de empresas Insolvências de empresas INTERNACIONALIZAÇÃO Comércio internacional Comércio internacional de bens Comércio internacional de serviços Balança de bens e serviços Termos de troca de bens e de serviços Investimento direto FINANCIAMENTO Taxas de juro Crédito bancário Mercado de capitais MERCADO DE TRABALHO CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS CUSTOS DA ENERGIA Eletricidade Gás natural Combustíveis COMPETITIVIDADE PELOS PREÇOS E PELOS CUSTOS LABORAIS Competitividade pelos preços: câmbios e inflação Competitividade pelos custos laborais AJUSTAMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA Equilíbrio externo Endividamento Contas públicas

4 EDITORIAL 1. Este segundo número da Publicação Envolvente Empresarial: Análise de Conjuntura refere-se a um período 1.º trimestre de 2015 em que se verificaram acontecimentos com implicações muito complexas, tanto sobre a economia da Área Euro, como, em particular, sobre as Economias Periféricas mais frágeis, como é o nosso caso. O BCE lançou finalmente o seu Programa de Compra de Ativos Quantitative Easing (QE) com que se propõe combater as pressões que ameaçam enraizar nas Economias do Euro um clima deflacionista. O resultado mais imediato foi o de forçar uma baixa generalizada das taxas de juro para níveis históricos, ao mesmo tempo que impulsionou um movimento de depreciação cambial do Euro. Por outro lado, a acentuada queda do preço do barril de petróleo foi apenas em parte absorvida pela queda do Euro, o que contribuiu para impulsionar a frágil recuperação económica da Área Euro, que continua a debater-se com uma Procura Interna débil. Mas, para além disso, outro acontecimento está a marcar a situação da Europa do Euro. A crise da Grécia, que se acentuou depois do início de funções do novo Governo grego, claramente paralisado entre as exigências de reformas estruturais feitas pelos credores oficiais e as expectativas criadas na Sociedade grega, exausta e descrente, depois de cinco anos de austeridade. 2. É neste contexto de complexidade crescente que deve ser avaliada a situação da nossa Economia. Como se mostra no ponto 2 desta Publicação, 2014 foi um ano de viragem, em que a Economia cresceu próximo de 1%, depois de ter recuado mais de 7% nos três anos anteriores. No quarto trimestre, o comportamento reflete um menor contributo da Procura Interna, articulado com uma evolução mais favorável das exportações líquidas, em linha com uma reorientação mais favorável do nosso modelo de crescimento. 4

5 No entanto, o elemento menos favorável da evolução recente da nossa Economia continua a ser o Investimento, com uma desaceleração acentuada da Formação Bruta de Capital em equipamento que não de transporte. Variável crítica de que depende a capacidade produtiva, o crescimento e a absorção de desemprego. Esta evolução confirma o interesse em lançar programas dirigidos à diversificação das fontes e dos instrumentos de financiamento das PME s, como a CIP e as Associações Empresariais têm vindo persistentemente a reclamar. De outro modo, a generalidade das PME s portuguesas corre o risco de ficar à margem do atual movimento de queda das taxas de juro nos mercados, com implicações muito desfavoráveis sobre o relançamento da atividade económica e, a prazo, sobre a taxa de crescimento potencial. João Costa Pinto 5

6 1. ENQUADRAMENTO 1.1 Enquadramento internacional Área Euro a 19 No dia 1 de janeiro, a Área do Euro alargou-se a 19 membros com a entrada da Lituânia. Comissão anuncia interpretação mais flexível do PEC para potenciar o emprego e o crescimento No dia 13 de janeiro, a Comissão Europeia apresentou novas orientações mais flexíveis sobre a aplicação das atuais regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), com vista a reforçar a ligação entre as reformas estruturais, o investimento e a responsabilidade orçamental em benefício do emprego e do crescimento: (A) No âmbito do investimento: A1) A não consideração das contribuições nacionais para o Fundo Europeu para o Investimento Estratégico 1 tanto na componente preventiva do PEC como na corretiva; A2) Na componente preventiva são permitidos desvios temporários à trajetória para o Objetivo de Médio Prazo do saldo estrutural (OMP) para acomodar aumentos efetivos do investimento cofinanciado, desde que o crescimento real do PIB seja negativo ou esteja abaixo do potencial, o desvio não leve a um défice excessivo com uma margem de segurança e seja compensado no horizonte do Programa de Estabilidade; (B) No âmbito das reformas estruturais: B1) Na componente preventiva serão permitidos desvios temporários à trajetória para o OMP no caso de reformas estruturais alargadas, com impacto direto verificável na melhoria da posição orçamental de longo prazo, incluindo a subida do crescimento potencial, após avaliação e validação pela Comissão do plano detalhado; B2) Na componente corretiva, a Comissão terá em conta a existência de um plano de reformas estruturais dedicado, verificável e com um calendário credível, aquando da recomendação do prazo para a correção de um défice excessivo ou uma eventual extensão do mesmo; (C) No âmbito da modulação em função do ciclo económico: C1) Na componente preventiva será aplicada uma matriz (Anexo 2 do documento) especificando o ajustamento orçamental requerido em cada situação, considerando cinco intervalos para o output gap cruzados com dois níveis de sustentabilidade da dívida 2, sendo aplicáveis valores menos exigentes com taxas de crescimento abaixo do potencial 3 ; C2) Na componente corretiva, a Comissão continuará a aferir a ação necessária em função do ajustamento do saldo orçamental estrutural excluindo desenvolvimentos fora do controlo dos governos; (D) As provisões do PEC no caso de uma recessão severa na Área Euro ou na UE (menor ritmo de consolidação para todos os Estados-membros) serão usadas quando necessário. 1 No mesmo dia, a Comissão apresentou uma Proposta de Regulamento para o Fundo Europeu para o Investimento Estratégico, criado em dezembro pelo Conselho Europeu. 2 Abaixo de 60% do PIB ou sem riscos de sustentabilidade; acima de 60% do PIB ou com risco de sustentabilidade. 3 Não é requerido qualquer ajustamento se o output gap for inferior a -4% ou a variação real do PIB for negativa, independentemente da sustentabilidade da dívida, ou ainda, no caso de ela ser sustentável, se o output gap for inferior a -3% ou apenas inferior a -1.5% desde que o crescimento esteja abaixo do potencial. 6

7 No dia 8 de janeiro, a Comissão Europeia publicou as propostas do articulado da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a UE e os EUA (TTIP). No dia 22 de janeiro, o BCE manteve as suas taxas diretoras em mínimos, eliminou o spread das operações de refinanciamento de longo prazo para reforço do crédito e anunciou um BCE anuncia plano alargado de compra de ativos, com impacto imediato nos mercados, que melhora as perspetivas europeias programa de compra de ativos em larga escala 4, com vista a combater os riscos de um período demasiado prolongado de baixa inflação (com expectativas de inflação em mínimos) e, assim, cumprir o seu mandato de defesa da estabilidade de preços na Área do Euro em total concordância com os tratados europeus. Além da compra de instrumentos emitidos pelo setor privado, iniciada no final de 2014, o programa passa a incluir a aquisição de dívida em euros emitida pelo setor público 5 (Governos, agências públicas e instituições europeias) na proporção da chave de capital de cada país no BCE, mas com limites de 25% por emissão e 33% da dívida de cada emitente 6. No caso de Portugal 7, estas restrições devem permitir a compra de apenas 16 a 17 mil milhões de dívida, segundo a Presidente do IGCP. No que se refere ao impacto esperado do programa, o Presidente do BCE salientou que a política monetária apenas pode criar as bases para o crescimento económico, e que a retoma da confiança e do investimento requer que os governos prossigam as reformas estruturais e uma consolidação orçamental amiga do crescimento, aproveitando a flexibilidade das regras europeias. Alguns analistas apontam que, no final do programa, as compras de dívida soberana representarão, no mínimo, 9.5% da dívida pública da Área Euro (900 mil milhões de euros), face a 15% nos EUA e 25% no Japão, enquanto o balanço alargado de 3 biliões de euros corresponderá a 29% do PIB da Área Euro, face a 27% do PIB nos EUA e 60% no Japão. A decisão do BCE foi bem recebida nos mercados, levando à valorização das bolsas, à descida das taxas Euribor e das yields soberanas, e à depreciação do euro, o que se traduz numa Receios sobre a Grécia acentuam queda do euro forte melhoria das perspetivas da Área Euro. A depreciação do euro foi acentuada, a partir do final de janeiro, pela eleição de um novo Governo na Grécia (liderado pelo partido Syriza), que solicitou a renegociação do programa de ajuda, suscitando riscos de saída da Área do Euro. Consulta à União de Mercados de Capitais No dia 18 de fevereiro, a Comissão Europeia lançou uma consulta (Livro Verde) sobre a União dos Mercados de Capitais, para desbloquear o financiamento não bancário às empresas. Fed sem pressa na normalização da política monetária No dia 18 de março, a Reserva Federal manteve as taxas diretoras e sinalizou não ter pressa na normalização da política monetária, embora tenha deixado de usar a palavra paciência. Acordo para reforçar interligações de energia a PT e ES O Conselho Europeu de 20 de março saudou o acordo entre a França, Portugal, Espanha, a Comissão e o BEI para reforçar as interligações energéticas da Península Ibérica. 4 Com uma meta de 60 mil milhões de euros por mês, desde março de 2015 até, pelo menos, setembro de 2016, num total de mais de um bilião de euros, aumentando em cerca de 50% o balanço do BCE, para perto de 3 biliões de euros. 5 Com maturidades entre 2 e 30 anos e critérios de elegibilidade mínimos (adaptados nos países sob programa). 6 As aquisições de títulos de instituições europeias (12% do total, a realizar pelos bancos centrais nacionais, BCN) estarão sujeitas a partilha de perdas, o que não acontecerá com as restantes aquisições a realizar pelos BCN. Como o BCE deterá 8% das aquisições adicionais, conclui-se que 20% do risco é partilhado e 80% recai sobre os BCN. 7 A chave nacional relevante é % do capital do BCE subscrito por países da Área Euro. 7

8 1.2 Enquadramento nacional Seleção de leis e medidas (período de a ) 1. Contas públicas, fiscalidade, procedimentos administrativos, privatizações A Lei n.º 82-B/2014, de 31/12, aprova o Orçamento do Estado para 2015; a Lei n.º 82- Lei do OE 15; alterações ao IRS, IRC e Código Adm. vo ; privatização da TAP, CP Carga e EMEF C/2014, de 31/12, altera o Código do IRC; a Lei n.º 82-E/2014, de 31/12, aprova a Reforma do IRS; o Decreto-Lei (DL) n.º 4/2015, de 7/01, aprova o novo Código do Procedimento Administrativo; o DL n.º 181-A/2014, de 24/12, aprova o processo de reprivatização indireta da TAP; o Conselho de Ministros de 26 de março aprova os processos de privatização da CP Carga e da EMEF. 2. Investimento e financiamento Regulamentos geral e específicos do Portugal No âmbito do Portugal 2020 (ligação para as candidaturas abertas) foram publicadas as Regras gerais dos sistemas de incentivos às empresas no continente (Decreto-Lei n.º 6/2015, de 8/01, estabelece) e os vários Regulamentos específicos. 2.2 Outras medidas: o DL n.º 191/2014, de 31/12, estabelece um Regime Especial Contratual de Investimento para grandes projetos enquadráveis no âmbito da AICEP; o DL n.º 7/2015, de 13/01, procede à reforma do regime de tributação dos OIC (organismos de investimento coletivo); o DL n.º 26/2015, de 6/02, promove o enquadramento para a reestruturação e revitalização de empresas, o financiamento de longo prazo da atividade produtiva e a emissão de instrumentos híbridos de capitalização; a Lei n.º 16/2015, de 24/02, revê o regime jurídico dos OIC, o Regime Geral das Instituições de Várias outras medidas com impacto no financiamento do investimento, incluindo uma nova Linha PME crescimento Crédito e Sociedades Financeiras e o Código dos Valores Mobiliários; a Lei n.º 18/2015, de 4/03, aprova o Regime Jurídico do Capital de Risco, do Empreendedorismo Social e do Investimento Especializado; no dia 18 de fevereiro, o Governo lançou a plataforma online Parcerias para o Desenvolvimento com informação sobre fundos disponíveis para projetos em economias em desenvolvimento; no dia 17 de março, o Governo assinou um protocolo com a Corporação Financeira Internacional, do Banco Mundial, para apoiar o financiamento de investimentos em mercados emergentes; no dia 18 foram assinados os protocolos para operacionalizar a Linha PME Crescimento 2015 (1.4 mil M ) e a Linha de Apoio à Revitalização Industrial (50 M ), com início em abril. 3. Mercado de trabalho O Conselho de Ministros de 31 de dezembro de 2014 aprovou o regime de acesso e exercício de profissões e atividades profissionais; a Portaria n.º 26/2015, de 10/02, estabelece a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego; a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 11-A/2015, de 6/03, promove a participação de mulheres 8

9 Novo regime de acesso a profissões; Promoção da aceitação de ofertas de emprego, igualdade de género e mobilidade geog. nos órgãos de decisão das empresas e uma maior igualdade salarial; a Portaria n.º 84/2015, de 20/03, cria a medida de Promoção de Igualdade de Género; a Portaria n.º 85/2015, de 20/03, cria a medida de Apoio à Mobilidade Geográfica; a Portaria n.º 86/2015, de 20/03, cria a medida REATIVAR, de apoio a estágios; a RCM n.º 12-B/2015, de 20/03, aprova o Plano Estratégico para as Migrações ( ). 4. Economia Verde e Ambiente A Lei n.º 82-D/2014, de 31/12, aprova a Reforma da Fiscalidade Verde (posteriormente retificada pela Declaração de Retificação n.º 6/2015, de 27/02); o Conselho de Ministros de 8 Publicada a Reforma da Fiscalidade Verde e aprovada simplificação no domínio do licenciamento ambiental de janeiro alarga o âmbito de atuação da Agência para a Energia (Adene), preconizando uma abordagem integrada das políticas de energia e clima; o Conselho de Ministros de 29 de janeiro aprova a alteração do Sistema da Indústria Responsável (SIR) e o regime jurídico do Licenciamento Único Ambiental (LUA), que poderão ter efeitos relevantes em termos de simplificação, celeridade e a diminuição de custos para as empresas; a RCM n.º 6- B/2015, de 4/02, aprova a Estratégia Nacional para as Florestas; a RCM n.º 11-C/2015, de 16/03, aprova o Plano Nacional de Gestão de Resíduos para o horizonte Energia Alargamento da CESE para baixar preço do gás natural O conselho de Ministros de 29 de janeiro alargou a incidência da Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) aos contratos de longo prazo de aprovisionamento de gás natural, estimando que a receita obtida possa permitir baixar entre 3% e 5% o preço do gás natural aos consumidores e empresas, reconhecido como elevado a nível europeu. Outros destaques de enquadramento (período de a ) No dia 16 de janeiro, o primeiro-ministro alertou que Portugal só poderá beneficiar das regras europeias de flexibilização do défice quando deixar de estar em défice excessivo. Reembolso antecipado de parte do empréstimo do FMI a Portugal No dia 16 de fevereiro, os ministros das Finanças da Área Euro aceitaram o reembolso antecipado de parte do empréstimo do FMI solicitado por Portugal. No dia 26 de fevereiro, a Comissão Europeia recolocou Portugal no grupo de países com desequilíbrios macroeconómicos excessivos, no âmbito do semestre europeu. As recomendações no Relatório sobre Portugal, nomeadamente sobre reformas estruturais, deverão ser tidas em conta no Programa Nacional de Reformas e no Programa de Estabilidade. S&P melhora perspetiva do rating de Portugal No dia 20 de março, a agência de notação Standard & Poor s manteve o rating de Portugal, mas melhorou a perspetiva de estável para positiva, apontando para uma subida próxima. 9

10 2. ATIVIDADE ECONÓMICA GLOBAL 2.1 Evolução recente do PIB e de outros indicadores de atividade PIB abranda no 4T em termos homólogos apesar de melhoria da evolução em cadeia Segundo dados revistos do INE (devido à divulgação dos dados definitivos de 2012), o PIB registou um abrandamento em termos homólogos no quarto trimestre de 2014 (variação real de 0.7%, após 1.2% no trimestre anterior), não obstante uma melhoria do andamento em cadeia (de uma variação de 0.2% para 0.5%, valores corrigidos de sazonalidade). Quadro 2.1.1: PIB e componentes de despesa T 14 2T 14 3T 14 4T 14 PIB Tvcr (%) Tvhr (%) Componentes de despesa (tvhr, %) Despesas de Consumo Final Consumo Privado, do qual: Bens alimentares Bens duradouros Bens correntes não alim., serviços Consumo Público FBC, da qual: FBCF Recursos biológicos cultivados Outras máq. e eq., sist. armamento Eq. de transporte Construção Produtos de propriedade intelectual Exportações Bens Serviços Importações Bens Serviços Contributos para a tvhr do PIB (p.p.) Procura Interna Procura Externa Líquida Fonte: INE, Contas nacionais (base 2011, SEC 2010). Tvc(h)r = taxa de variação em cadeia (homóloga) real; p.p.=pontos percentuais; FBC(F)=Formação Bruta de Capital (Fixo). Procura interna menos positiva e externa menos negativa com aceleração das exportações A desaceleração homóloga do PIB traduziu o menor contributo positivo da procura interna (1.4 p.p., após 2.2 p.p. no terceiro trimestre) e foi atenuada pelo contributo menos negativo das exportações líquidas (-0.7 p.p.), face à aceleração mais forte das exportações (de 2.9% para 5.3%, com origem nos bens) do que das importações (de 5.4% para 7.1%). 10

11 O menor dinamismo da procura interna traduziu o abrandamento do consumo privado (de uma variação homóloga real de 2.7% para 1.9%), a quebra do consumo público (-1.4%) e a redução do crescimento da FBCF (de 4.1% para 2.4%), sobretudo nas outras máquinas e equipamento (de 19.8% para 9.0%). O valor menos negativo da variação de existências melhorou o andamento da FBC e impediu um pior desempenho da procura interna Marca saída da recessão, com retoma do consumo privado (em particular de bens duradouros) e da FBCF. O ano de 2014 ficou marcado pela saída da recessão, com o PIB a recuperar 0.9% após três anos consecutivos de contração (estimativa provisória de -1.6% em 2013 e valores finais de -4.0% em 2012 e -1.8% em 2011), traduzindo um contributo positivo da procura interna (2.1 p.p., após -2.5 p.p. em 2013) e negativo da procura externa líquida (-1.2 p.p., após 0.9 p.p. no ano anterior), numa inversão da tendência observada entre 2011 e Ao nível da procura interna, as despesas de consumo final recuperaram 1.5% (2.1% no consumo privado, incluindo 14.9% nos bens duradouros, e -0.3% no consumo público) e a FBCF 2.5% (impulsionada pelas subidas de 21.9% no equipamento de transporte e 14.8% nas outras máquinas e equipamento, e ajudada pela redução da queda na construção para -4.3%), O ano 2014 assinala, porém, um contributo negativo da procura externa líquida, com a aceleração das importações e o abrandamento das exportações após variações de -1.7% e -6.7% em 2013, respetivamente. Faz-se notar que a forte progressão do consumo de bens duradouros (com elevado conteúdo importado) traduzirá, em parte, o adiamento de despesas durante a fase mais aguda do processo de ajustamento. A quebra no contributo da procura externa líquida decorreu da aceleração das importações (de 3.9% para 6.4%) e do abrandamento das exportações de bens e serviços (de 6.4% para 3.4%), cuja evolução foi penalizada por fatores extraordinários, em particular pela paragem programada e temporária da refinaria de Sines, para manutenção, no início do ano. É, por isso, de sublinhar que os dados do comércio internacional de mercadorias (secção 3.1.1) mostram uma aceleração das exportações de bens excluindo a componente de combustíveis. Figura 2.1.1: Intensidade exportadora (total, bens e serviços) 45,0 40,0 39,6 39,9 39,8 38,8 39,7 40,1 41,1 35,0 30,0 29,0 29,1 29,0 28,3 28,9 29,2 30,1 25,0 20,0 15,0 10,0 10,5 10,8 10,8 10,5 10,8 10,9 11,0 5,0 0, T 13 1T 14 2T 14 3T 14 4T 14 Fonte: INE Exportações totais (% do PIB a preços correntes) Exportações de bens (% do PIB a preços correntes) Exportações de serviços (% do PIB a preços correntes) 11

12 Peso das exportações no PIB sobe para 41.1% no 4T, um máximo de várias décadas Salienta-se também uma nova subida do peso das exportações no PIB para 41.1% no quarto trimestre (30.1% nos bens e 11.0% nos serviços) e 39.9% no cômputo de 2014 (29.0% e 10.5%), valores que traduzem máximos de várias décadas neste indicador, após uma subida rápida nos últimos anos. A subida do valor anual (0.3 p.p., face a 39.6% em 2013) foi apenas ligeira devido aos efeitos extraordinários que afetaram as exportações. Quadro 2.1.2: VAB por ramos T 14 2T 14 3T 14 4T 14 VAB total e por ramos (tvhr, %)* Agricultura, Silvicultura e Pesca Indústria Energia, Águas e Saneamento Construção Comércio e rep. aut, Aloj. e Restauração Transp. e armaz., Inf. e comunicação Ativ. Financeira, Seguradora e Imobiliária Outros Serviços INE, Contas nacionais (base 2011, SEC 2010). Tvhr=taxa de variação homóloga real; VAB=Valor Acrescentado Bruto. *VAB a preços base sem impostos líquidos de subsídios. No 4T, Comércio e rep. aut., Aloj. e Restauração regista o maior crescimento do VAB, apesar de abrandamento; Indústria e Energia, Águas e Saneamento em quebra, e Construção em desagravamento Retomando a análise dos dados das contas nacionais no quarto trimestre, agora no que diz respeito à variação homóloga em volume do VAB (sem impostos líquidos de subsídios), que se reduziu de 0.8% para 0.1%, os dados mostram que o Comércio e reparação automóvel, Alojamento e Restauração continuou a ser o ramo com maior crescimento (2.4%), seguindo-se a categoria Outros Serviços (1.0%) e a Agricultura, Silvicultura e Pesca (0.9%), nos três casos em abrandamento face ao terceiro trimestre. Todos os restantes ramos evidenciaram variações negativas, embora com andamentos distintos. Enquanto os ramos da Indústria e da Energia, Águas e Saneamento entraram em quebra (-1.3% e -1.1%, respetivamente), nos restantes casos observou-se um comportamento menos negativo, com o desagravamento mais forte a ocorrer na Construção (de -3.3% para -1.9%), que deixou de registar a queda mais elevada por troca com a Atividade Financeira, Seguradora e Imobiliária (-2.4%). No cômputo de 2014, o VAB (sem impostos líquidos de subsídios) cresceu 0.6%, após -1.2% em 2013, com destaque para a aceleração no Comércio e reparação automóvel, Alojamento e Restauração (de 0.5% para 2.5%) e na Indústria (de 0.9% para 1.1%), a recuperação nos Outros Serviços (de -1.2% para 1.6%) e o forte desagravamento na construção (de -13.1% para -3.5%). Realça-se ainda o crescimento, ainda que a menor ritmo, do VAB da Agricultura, Silvicultura e Pesca (de 2.0% para 1.4%). Nos restantes casos observaram-se perdas ligeiras sem grandes diferenças face ao comportamento observado em

13 Figura 2.1.2: PIB e Indicador Coincidente para a evolução homóloga tendencial de atividade do Banco de Portugal (tvhr, %) 2,0 1,2 1,2 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 0,7 0,4 0,4 0,0 0,1-0,1-1,0-0,8-0,6-2,0-1, T 14 2T 14 3T 14 4T 14 jan-15 fev-15 Fontes: INE; BdP PIB Ind. coincidente tendencial de atividade económica do BdP (%) Indicador coincidente tendencial de atividade do BdP retoma um valor positivo em fevereiro; indicador de consumo privado mostra abrandamento Aceleração da FBCF em janeiro Relativamente a indicadores mensais de atividade, os dados revistos do indicador coincidente para a evolução homóloga tendencial de atividade do BdP mostraram um valor positivo em fevereiro (0.4%), pela primeira vez em seis meses. O indicador coincidente para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, também divulgado pelo BdP, desceu pelo sétimo mês consecutivo em fevereiro, mas manteve um valor positivo (1.2%) 8. Quanto ao indicador de FBCF do INE, os dados disponíveis mostram uma aceleração em janeiro deste ano (para uma tvh de 1.3%), beneficiando do maior aumento nas outras máquinas e equipamento (2.6%; já em fevereiro, a tvh desceu ligeiramente, situando-se em 2.5%) e de um novo desagravamento na construção (para -2.0%). Apesar de uma desaceleração, a componente de equipamento automóvel continuou a exibir um dinamismo assinalável (tvh de 22.5%, após 26.7% em dezembro). Estes dados favoráveis do investimento, embora representem apenas um mês, contrastam com a revisão em baixa das perspetivas de investimento empresarial (também divulgadas pelo INE), analisadas em detalhe mais abaixo. Indicador avançado do INE sugere maior dinamismo da atividade nos próximos meses Quanto a indicadores avançados, merece destaque a recuperação do Indicador de Clima do INE (calculado a partir do inquérito do INE às empresas e consumidores sem correção de sazonalidade) em janeiro deste ano e a manutenção do valor em fevereiro, invertendo-se a tendência descendente registada desde agosto do ano passado. Os novos dados apontam para alguma retoma do ritmo de crescimento da atividade nos próximos meses. Nos indicadores de confiança, apenas o relativo aos Serviços diminuiu em janeiro e fevereiro, tendo a subida mais forte ocorrido no Indicador da Construção e Obras públicas, seguido pelos indicadores de confiança dos Consumidores, da Indústria Transformadora e do Comércio. 8 O Banco de Portugal salienta que estes indicadores mensais tendenciais não têm, por definição, uma componente irregular, pelo que apresentam um perfil alisado e, portanto, não se destinam a captar em cada momento do tempo a evolução da taxa de variação homóloga da respetiva variável de referência (PIB e consumo privado, respetivamente). 13

14 Figura 2.1.3: Indicador de Clima Económico (tvh; média móvel de 3 meses, mm3) e Indicadores de Confiança, IC (saldo de respostas extremas, sre; mm3) 0,2 0,4 0,6 0,7 0,6 0,6 0,4 0,2 0,3 0,3 0,8 0,6 0,4 0, ,2-0,1 0,0-0, ,5-0,4-60 Fev-14 Abr-14 Jun-14 Ago-14 Out-14 Dez-14 Fev-15 IC Consum. IC Ind. Transf. IC Constr. e Obras Púb. IC Comércio Fonte: INE IC Serviços Indicador de clima ec. (esc. dta) -0,6 Índice de Sentimento Económico de Portugal recua abaixo dos valores da Área Euro e UE O Índice de Sentimento Económico da Comissão Europeia para Portugal (valores efetivos corrigidos de sazonalidade) recuou para pontos em fevereiro (102.4 pontos em janeiro), tendo exibido uma tendência descendente, mas com um movimento algo irregular, depois de um máximo de mais de seis anos em outubro. O valor de fevereiro é ainda superior à média de longo prazo (100 pontos), mas passou a situar-se abaixo dos números da Área Euro (102.1 pontos) e da UE (105.1 pontos). Figura 2.1.4: Indicador de Sentimento Económico em Portugal, Área Euro e UE (média =100, valores ajustados de sazonalidade) , Mar-14 Abr-14 Mai-14 Jun-14 Jul-14 Ago-14 Set-14 Out-14 Nov-14 Dez-14 Jan-15 Fev-15 Fonte: Comissão Europeia Portugal Área Euro UE Média =100 Investimento empresarial revisto em baixa, mas melhoria recente das perspetivas deverá inverter essa evolução Em termos de dados de conjuntura, salientamos ainda a deterioração das perspetivas de investimento no inquérito semestral de conjuntura ao investimento do INE divulgado em janeiro (período de inquirição entre 1 de outubro de 2014 e 19 de janeiro de 2015). O inquérito aponta para o regresso da queda do investimento empresarial em 2015 (variação nominal prevista de -2.2%), após uma recuperação de 1.0% em 2014 (revista de 14

15 2.4% no inquérito anterior, o que, segundo o INE, poderá resultar do adiamento ou cancelamento de investimentos), que interrompeu uma série de seis anos consecutivos de contração. Note-se, contudo, que a inquirição foi feita antes do BCE ter anunciado o seu programa alargado de compra de ativos, que conduziu a uma melhoria significativa das perspetivas económicas na Área Euro e em Portugal (conforme é referido na secção 2.2), o que certamente não deixará de se refletir positivamente no próximo inquérito às perspetivas de investimento, que será divulgado em julho. Figura 2.1.5: Investimento empresarial (tvan, %) ,0 14,7 7,4 6,0 3,2 0,8 0,8 1,6 1,5 0,7-0,6 1.0 (E) -1,3-0,1-0,6-5,4-0,1-5,9-4,0-2.2 (P) -7,3-11,8-11,1-15,8-18,5-28, Fonte: INE; E= Estimativa provisória; P=Previsão; Tvan= taxa de variação anual nominal Nos dados por setor, realça-se a forte revisão em baixa do investimento da indústria transformadora (IT) em 2014 (tvan de -7.6%, que compara com -1.5% no anterior inquérito), sendo esperado um desagravamento em 2015 (para -3.2%). Nas empresas exportadoras, a queda em 2014 foi inferior à média da IT (-3.2%, valor revisto de 4.8% no anterior inquérito) mas espera-se que se alargue um pouco no presente ano (para -5.1%). Não obstante a evolução negativa do investimento na IT, este setor continua a deter, de forma destacada, o maior peso neste indicador (26.2% em 2015). Por escalão de pessoal ao serviço, verifica-se que a queda do investimento em 2015 tem origem nos dois primeiros escalões (tvan de -18.4% até 50 trabalhadores e -2.3% entre 50 e 250 trabalhadores), relativos às PME, contrariando a subida nas grandes empresas (tvan de 10.9% no escalão de 250 a 500 trabalhadores e 3.1% no escalão de 500 e mais trabalhadores, que deu o principal contributo para o crescimento do investimento em 2014). Redução do peso do crédito bancário no financiamento do investimento O autofinanciamento continua a ser a principal fonte de financiamento para o investimento (com um reforço do peso para 69.7% do total em 2015, após 69.1% em 2014), seguida pelo recurso ao crédito bancário (que se atenua para 19.2%, face a 20.2% em 2014), pelos fundos da UE (2.2% e 2.1%, uma melhoria apenas ligeira no ano em que se inicia o 15

16 Portugal 2020), pelos empréstimos do Estado (0.6% e 1.0%) e pela categoria outros (8.3% e 7.7%), mantendo-se um valor virtualmente nulo na rubrica ações e obrigações. No que se refere ao impacto do investimento em termos de criação de emprego, regista-se Maior impacto do investimento no emprego em 2015 uma melhoria do saldo de respostas extremas de 2014 para 2015, em resultado de um maior número de empresas a indicar um aumento da contratação (13.3% do total de respostas) e um menor número a esperar uma diminuição (8.6%). 2.2 Projeções macroeconómicas nacionais e internacionais Projeções para Portugal Quadro 2.2.1: Projeções económicas para Portugal BdP FMI CE OCDE Governo Mar-15 Mar-15 Fev-15 Nov-14 Out PIB (tvar, %) Consumo privado Consumo público FBCF Exportações Importações Contributos (p.p.) Exportações Líquidas Procura Interna Proc. externa relevante (tvar, %) Emprego (tva, %) Taxa de desemprego (%) Inflação (tva do IHPC, %) Bal. corrente e de capital (% PIB) Balança corrente (% PIB) Bal. de bens e serviços (% PIB) Saldo orçamental (% PIB) Dívida pública bruta (% PIB) Fontes: Banco de Portugal, BdP, Projeções para a economia portuguesa: ; Fundo Monetário internacional, FMI, Portugal: Concluding Statement of the 2015 Article IV Mission; Comissão Europeia, CE, European Economy - Winter 2015; OCDE, Economic Outlook - November 2014;; Governo, Relatório da Proposta do Orçamento do Estado para 2015; Tva = taxa de variação anual; tvar= taxa de variação anual real; p.p.= pontos percentuais. No dia 25 de março, a atualização das projeções macroeconómicas do Banco de Portugal (BdP) deu conta de uma melhoria das perspetivas de crescimento do PIB nos próximos anos, com valores de 1.7% em 2015 (+0.2 p.p. face às anteriores previsões, de dezembro), 1.9% em 16

17 BdP melhora as perspetivas de crescimento da economia portuguesa, com aceleração gradual até 2.0% em (+0.3 p.p.) e 2.0% em 2017, que são os mais elevados até ao momento (ver quadro acima). No final de 2017, o último ano do exercício de projeção, o nível do PIB deverá situar-se próximo do registado antes do início da crise financeira internacional, segundo o BdP. O BdP destaca a recuperação gradual da atividade a um ritmo de crescimento próximo do projetado para a área do euro, tendo em conta o último exercício de projeção do BCE e as principais hipóteses de enquadramento, que adotou, com destaque para os efeitos favoráveis, sobretudo em 2015, do recente programa alargado de compra de ativos do BCE (menores taxas de juro; depreciação do euro) e da queda do preço do petróleo em euros. 9 Os parágrafos seguintes selecionam alguns dos aspetos mais relevantes da análise do BdP. Figura 2.2.1: Contributos brutos e líquidos de importações para o crescimento do PIB Exportações suportam aceleração gradual da atividade económica e manutenção do excedente externo A evolução do PIB continua a ter implícita uma transferência de recursos produtivos dos setores não transacionáveis para os setores transacionáveis, uma das características mais salientes do processo de recuperação recente da economia portuguesa. A aceleração da atividade económica ao longo do horizonte de projeção reflete, em larga medida, o crescimento projetado para as exportações, em linha com as hipóteses para a procura externa dirigida à economia portuguesa. Esta evolução contribui para a manutenção de um excedente da balança corrente e de capital Das principais hipóteses técnicas, destacam-se os valores para o preço do petróleo (99.3 dólares em 2014, 58.5 em 2015, 66.8 em 2016 e 70.7 em 2017, sendo os valores em euros de 74.4, 51.5, 58.9 e 62.3, respetivamente), para o câmbio euro/dólar (1.33, 1.14, 1.13 e 1.13 dólares por euro), para a Euribor a 3 meses (0.2%, 0.1%, 0.1% e 0.2%) e para a taxa de juro implícita da dívida pública (3.9%, 3.8%, 3.8% e 3.6%). 10 Segundo o BdP, para 2015, projeta-se um aumento do excedente da balança corrente e de capital para 3.3% do PIB, refletindo essencialmente o aumento do excedente da balança de bens e serviços. Esta evolução está associada ao 17

18 Num contexto de aceleração do comércio a nível mundial, as exportações deverão acelerar em 2015 [variação anual de 4.3%, após 3.4% em 2014], mantendo um crescimento robusto ao longo do horizonte de projeção, acima de 5 por cento em média. O crescimento robusto das exportações é comum quer à componente de bens quer à componente de serviços, destacando-se neste último caso as exportações de turismo. A aceleração das exportações em 2015 é impulsionada, em larga medida, pela reversão, na segunda metade de 2014, da forte diminuição das exportações de bens energéticos ocorrida na primeira metade desse ano, bem como pela forte depreciação do euro. Em sentido contrário, o efeito da queda do preço do petróleo na atividade em Angola terá implicações negativas sobre as exportações de bens. Quota de mercado das exportações estabiliza em 2015 e sobe em Globalmente, estes fatores traduzem-se numa estabilização da quota de mercado em Em 2016 e 2017, a manutenção de um crescimento robusto das exportações reflete em larga medida a evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa, projetando-se adicionalmente um ligeiro aumento da quota de mercado. A evolução projetada para as importações [variações de 3.9% em 2015, 5.5% em 2016 e 6.1% em 2017] traduz a elasticidade habitual desta componente face à evolução da procura global ponderada por conteúdos importados, o que implica um aumento da penetração de Importações desaceleram em 2015 importações no horizonte de projeção, em linha com a sua evolução histórica. Esta evolução traduz-se numa desaceleração das importações em 2015, após um elevado crescimento em 2014 [6.2%] que resultou do maior dinamismo de componentes da despesa com elevado conteúdo importado, como a variação de existências e o investimento empresarial. Aumento moderado da procura interna de 2015 a 2017 A procura interna apresenta um crescimento moderado ao longo do horizonte de projeção, refletindo um crescimento sustentado do consumo privado [com variações de 2.4% em 2015 e 1.7% nos dois anos seguintes], consistente com a evolução do rendimento disponível real, e uma aceleração da formação bruta de capital fixo [para 4.0% em 2015, 4.4% em 2016 e 5.3% em 2017], nomeadamente da componente empresarial. A evolução da procura interna mantém-se condicionada pela necessidade de continuar o processo de consolidação orçamental e pelos elevados níveis de endividamento do setor privado. Em termos de composição do consumo, projeta-se uma aceleração do consumo de bens não duradouros em 2015, seguida de um crescimento em 2016 e 2017 em linha com o crescimento do rendimento disponível real. Após o elevado crescimento em 2014, decorrente em parte de compras adiadas durante o período de recessão por motivos de precaução, antecipa-se uma desaceleração do consumo de bens duradouros em 2015 e forte dinamismo das exportações, superior ao aumento das importações, a par de um efeito favorável de termos de troca, muito influenciado pela diminuição do preço do petróleo em euros. Por seu turno, projeta-se um aumento do défice da balança de rendimento primário, tendo em conta expetativas de menores transferências de alguns fundos estruturais da União Europeia, segundo a informação contida no Orçamento do Estado para Para 2016 e 2017 projeta-se uma relativa estabilização do excedente da balança corrente e de capital, influenciada pela manutenção do elevado dinamismo das exportações. 18

19 A FBCF deverá acelerar ao longo do horizonte de projeção. Não obstante, os níveis de investimento em percentagem do PIB continuarão a situar-se muito abaixo do observado nas últimas décadas, em particular no que se refere ao investimento público e ao investimento FBCF acelera, liderada pela componente empresarial residencial. O fraco dinamismo da FBCF é uma característica comum à área do euro e constitui um dos fatores explicativos da atual recuperação mais moderada face a anteriores ciclos económicos. A FBCF empresarial deverá aumentar de forma robusta ao longo do horizonte de projeção. A evolução desta componente reflete inter alia a conjugação de vários fatores: perspetivas mais favoráveis de procura, quer interna quer externa; a necessidade de renovação do stock de capital, após um longo período de redução do investimento; a tendência de aumento na utilização da capacidade produtiva no setor da indústria transformadora e dos serviços; e, finalmente, alguma melhoria nas condições de financiamento, favorecidas pelas mais recentes decisões de política monetária não convencional do BCE. A evolução projetada para este agregado é compatível com a redução do nível de endividamento das sociedades não financeiras em percentagem do PIB ao longo do horizonte de projeção. Investimento público corrige em alta em 2015 e mantém peso no PIB em No que respeita ao investimento público, a atual estimativa para 2014 aponta para que este tenha sido o quarto ano consecutivo de queda nesta rubrica. Uma vez que a execução de 2014 ficou aquém do orçamentado e esteve associada a uma diminuição forte das transferências provenientes de fundos comunitários, é projetada uma recuperação do investimento público em 2015 e a sua estabilização em rácio do PIB em 2016 e Melhoria gradual no mercado de trabalho Ao longo do período , projeta-se uma aceleração moderada do emprego e uma diminuição progressiva da taxa de desemprego. Previsão de baixa inflação Para 2015 projeta-se uma virtual estabilização do índice harmonizado de preços no consumidor, em termos médios anuais, seguindo-se um aumento de cerca de 1% nos dois anos seguintes, em linha com a recuperação moderada da economia internacional e da economia portuguesa. Perspetiva de redução do rácio da dívida pública a partir de 2015 Riscos equilibrados para a atividade económica e para a inflação O maior crescimento nominal do PIB e a redução da taxa de juro implícita da dívida, em conjugação com o excedente primário que se verifica desde 2013, contribuirão para uma redução da dívida pública a partir de A projeção contempla riscos equilibrados para a atividade económica e para a inflação. No que se refere aos riscos descendentes [para a atividade económica], importa sublinhar a possibilidade de um menor crescimento da procura externa dirigida à economia portuguesa, associada a uma recuperação económica mais moderada nomeadamente na área do euro, a eventual necessidade de medidas adicionais para a continuação do processo de 19

20 consolidação orçamental, bem como o risco de recrudescimento de tensões geopolíticas e nos mercados de dívida soberana. No que se refere aos riscos ascendentes, refira-se o eventual impacto favorável das reformas estruturais, quer nas exportações quer no investimento, a possibilidade de depreciação adicional do euro com a plena implementação das medidas de política monetária não convencional do BCE, e o risco de um maior aumento do consumo, num quadro de diminuição da poupança por motivos de precaução. Em relação aos preços no consumidor [ ], os riscos descendentes associados a uma menor procura (externa e interna) e à manutenção de expetativas de inflação abaixo do objetivo de estabilidade de preços do BCE são globalmente compensados pelos riscos ascendentes associados a uma maior depreciação do euro. Na conclusão, o BdP salienta que o potencial de crescimento da economia portuguesa está [ ] condicionado pela evolução da conjuntura internacional, pelo elevado nível de Potencial de crescimento condicionado pela conjuntura, pelo endividamento e demografia, mas favorecido pela reorientação de recursos endividamento dos setores público e privado, bem como pela expectável evolução adversa em termos demográficos. Por seu turno, o processo de reestruturação produtiva observado ao longo dos últimos anos, a gradual reorientação dos recursos para os setores mais produtivos e mais expostos ao exterior, bem como a contínua melhoria do capital humano incorporado no processo produtivo constituem dinâmicas que tenderão a favorecer um crescimento estrutural da produtividade total dos fatores no futuro. Neste quadro, a continuação do processo de reformas estruturais é indispensável para promover uma melhor afetação de recursos e os consequentes ganhos de produtividade, contribuindo sustentadamente para níveis mais elevados de crescimento económico em Portugal. Projeções para a economia mundial e principais mercados OCDE sobe previsões de crescimento mundial com efeitos da política do BCE e preço do petróleo Em março, as previsões intercalares da OCDE mostraram uma subida das estimativas de crescimento da economia mundial para 4.0% em 2015 e 4.3% em 2016, refletindo os efeitos positivos da política monetária acomodatícia (já considerando o programa alargado de compra de ativos do BCE) e a queda dos preços do petróleo. Estes valores, considerados moderados pela organização, são os mais otimistas até ao momento, superando as estimativas mais recentes da Comissão Europeia (divulgadas em fevereiro) e, em particular, as do FMI e do Banco Mundial (de janeiro), como é visível no quadro abaixo. Dos dados disponíveis da OCDE, destaca-se o dinamismo das economias dos EUA, do Reino Unido e (em menor medida) da Alemanha, ao nível das grandes economias avançadas, e, entre as economias emergentes, a aceleração do PIB da Índia, que passa a apresentar previsões de crescimento superiores à China, onde se perspetiva um abrandamento suave, 20

21 mantendo um dinamismo assinalável. Pela negativa, merece referência a deterioração das perspetivas do Brasil, influenciadas em parte pela queda da cotação do petróleo. Quadro 2.2.2: Previsões de crescimento económico mundo e mercados (tvar, %) OCDE, mar-15 [nov-14] CE, fev-15 FMI, jan-15 [out-14] BM, jan Mundo 3.7* 4.0* 4.3* Ec. Avanç EUA Japão UE [1.4] [1.8] [2.0] Área Euro Alemanha França Itália Espanha [1.3] [1.7] [1.9] Holanda [0.8] [1.4] [1.6] [0.6] [1.4] [1.6] RU OCDE [1.8] [2.3] [2.6] Ec. em Des Angola [3.9] [5.9] [6.2] Moçambique [8.3] [8.2] [8.2] Brasil Rússia Índia China Fontes: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, OCDE, Interim Economic Assessment - March 2015 [Economic Outlook - November 2014]; Comissão Europeia, CE, European Economy - Winter 2015; Fundo Monetário Internacional, FMI, World Economic Outlook update - January 2015 [World Economic Outlook October 2014]; Banco Mundial, BM, Global Economic Prospects - January Tvar= taxa de variação anual real. *Valores para um agregado de países representando mais de 70% do PIB Mundial em OCDE e BCE melhoram perspetivas de crescimento da Área Euro Banco de Espanha sobe previsão de crescimento em 2015 para 2.8% Risco crescente de instabilidade financeira com baixos valores de inflação e taxas de juro No que se refere à Área Euro, a OCDE aponta para taxas de crescimento de 1.4% em 2015 e 2.0% em 2016, valores quase em linha com as últimas projeções do BCE, divulgadas também em março (1.5% em 2015 e 1.9% em 2016, mais 0.5 p.p. e 0.3 p.p. face à anterior atualização de dezembro, e 2.1% em 2017). No caso de Espanha, as previsões de crescimento divulgadas a 25 de março pelo Banco de Espanha são as mais favoráveis até ao momento, com valores de 2.8% em 2015 (+0.7 p.p. que na anterior projeção) e 2.7% em 2016, que comparam com 2.3% e 2.5% nas previsões mais recentes da Comissão Europeia. Apesar das perspetivas globalmente mais favoráveis, a OCDE salienta que os valores anormalmente baixos de inflação e de taxas de juro criam um risco crescente de instabilidade financeira, com a tomada de risco a ser mais dirigida pela liquidez do que pelos fundamentais. Acresce ainda que as taxas de crescimento projetadas continuam demasiado baixas para 21

22 reparar e reativar completamente os mercados de trabalho. Embora os bancos centrais continuem a ser uma peça essencial na retoma, deverá procurar-se uma abordagem mais equilibrada em que a política orçamental e as reformas estruturais complementem de forma mais eficaz e com sinergias a atuação da política monetária. 2.3 Constituições, dissoluções e insolvências de empresas Constituições, dissoluções e criação líquida de empresas Em 2014, o número de constituições de empresas registou uma ligeira correção em baixa Quebra ligeira das constituições e forte subida das dissoluções (influenciada pela atualização dos registos) conduz a perda líquida de empresas em 2014, mas saldo agregado desde 2013 ainda muito positivo (-0.2%, para 33352), após uma forte recuperação em 2013 (15.2%), enquanto o número de dissoluções aumentou 98.8% (para 35903), invertendo o movimento descendente registado em 2012 e Note-se que o aumento acentuado das dissoluções em 2014 está influenciado pela atualização dos registos, que levou à retirada de um número elevado de empresas. Este comportamento resultou numa perda líquida de empresas em 2014 (-2351, após em 2013) e, consequentemente, numa descida do rácio de constituições por dissolução abaixo da unidade (0.9, que compara com 1.9 em 2013). Note-se, contudo, que o saldo agregado é ainda muito positivo se consideramos os dados acumulados desde 2013 (13210), ano em que se registou uma forte criação de empresas (15651). Quadro : Constituições, dissoluções e criação líquida de empresas T 14 2T 14 3T 14 4T 14 Constituições de empresas Número acumulado Tvh (%) Dissoluções de empresas Número acumulado Tvh (%) Criação líquida de empresas Número acumulado Tvh (%) s.s s.s. Rácio constituições/dissoluções Fonte: INE. Tvh= Taxa de variação homóloga; s.s.= sem significado Por setores, os dados de 2014 apenas mostraram criação líquida de empresas na Agricultura, produção animal, caça e floresta (1164 empresas), no Alojamento e restauração (218), na Eletricidade, gás e água (7) e na componente Outros serviços, onde destacamos as Atividades de consultoria, científicas técnicas e similares (790), as Atividades de saúde humana e apoio social (545), as Atividades imobiliárias (540), as Atividades financeiras e de seguros (255) e as Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas (254). 22

Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017

Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 As projeções para a economia portuguesa em 2015-2017 apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte de projeção. Após um crescimento

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 05 Maio 2015 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal março 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Menos Crédito e destruição de emprego continuam a refletir grave crise na Construção

Menos Crédito e destruição de emprego continuam a refletir grave crise na Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 71 Agosto

Leia mais

1.2 Situação patrimonial dos setores não financeiros

1.2 Situação patrimonial dos setores não financeiros .2 Situação patrimonial dos setores não financeiros No primeiro semestre de 203, prosseguiu o processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios no balanço dos particulares 3 Nos primeiros seis meses de

Leia mais

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001 Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e - Clara Synek* O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso dos anos /9, resulta fundamentalmente

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

Condicionantes de um crescimento sustentado da economia portuguesa

Condicionantes de um crescimento sustentado da economia portuguesa Condicionantes de um crescimento sustentado da economia portuguesa Carlos da Silva Costa Governador Forum para a Competitividade Hotel Tiara Park, Lisboa, 23 setembro 2014 Condicionantes de um crescimento

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal maio 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

Previsões macroeconómicas subjacentes ao Programa de Estabilidade 2016-2020. Parecer do Conselho das Finanças Públicas

Previsões macroeconómicas subjacentes ao Programa de Estabilidade 2016-2020. Parecer do Conselho das Finanças Públicas Previsões macroeconómicas subjacentes ao Programa de Estabilidade 2016-2020 Parecer do Conselho das Finanças Públicas 20 de abril de 2016 O Conselho das Finanças Públicas é um órgão independente, criado

Leia mais

Empresas em Portugal 2012

Empresas em Portugal 2012 Empresas em Portugal 2012 21 de março de 2014 Principais indicadores revelaram uma contração da atividade económica em 2012 com exceção das sociedades exportadoras Em 2012 existiam em Portugal 1 086 452

Leia mais

Evolução da FBCF Empresarial Taxa de Variação Anual

Evolução da FBCF Empresarial Taxa de Variação Anual Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Investimento Inquérito de Outubro de 2006 31 de Janeiro de 2007 TAXA DE VARIAÇÃO DO INVESTIMENTO PARA 2006 REVISTA EM BAIXA Os resultados do Inquérito ao Investimento

Leia mais

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2016 Revisão em baixa do investimento em 2015

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2016 Revisão em baixa do investimento em 2015 Inquérito de Conjuntura ao Investimento Inquérito de Outubro de 2015 29 de janeiro de 2016 Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2016 Revisão em baixa do investimento em 2015 De acordo

Leia mais

Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20

Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20 1 Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20 Relatório 2014 ACEGIS Associação para a Cidadania, Empreendedorismo, Género e Inovação Social 8 de março de 2014 Dia Internacional

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal julho 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA 1. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 1.7.2015 COM(2015) 326 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Avaliação das medidas adotadas pela FRANÇA em resposta à Recomendação do Conselho de 10 de março de 2015 com vista a

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2014

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2014 N.º 3 fevereiro 215 Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 21 O Banco de Portugal publica hoje, no Boletim Estatístico, as estatísticas de balanço e de

Leia mais

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE 1º TRIMESTRE DE 2014 Página 1 de 34 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário do 1º trimestre de 2014 0. Movimento por Tipo de Carga e

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros Julho 2013. Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros Julho 2013. Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Julho 2013 Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde Tel:

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Análise de Conjuntura Maio 2008 Indicador de Sentimento Económico O clima económico na União Europeia volta a deteriorar-se em Abril. Comparativamente

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Apreciação Global Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS 1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS 1.1. CONTEXTO MACROECONÓMICO INTERNACIONAL O enquadramento internacional em 13 foi marcado por uma recuperação gradual da atividade, com um crescimento mais expressivo

Leia mais

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Ao definir uma estratégia de crescimento económico sustentado, centrada em propostas políticas concretas, o relatório Uma década para

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

Financiamento, Investimento e Competitividade

Financiamento, Investimento e Competitividade Financiamento, Investimento e Competitividade João Leão Departamento de Economia ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa Conferência Fundação Gulbenkian "Afirmar o Futuro Políticas Públicas para Portugal

Leia mais

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE JUNHO DE 2014 (Valores Acumulados) Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no 1º semestre de 2014 0. Movimento por Tipo

Leia mais

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS PORTUGAL A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS Maria Celeste Hagatong Comissão Executiva do Banco BPI Lisboa, 3 de Junho

Leia mais

RELATÓRIO O SECTOR DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL EM 2010

RELATÓRIO O SECTOR DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL EM 2010 RELATÓRIO O Sector da Construção em Portugal em 2010 Setembro de 2011 Ficha Técnica Título: Relatório O Sector da Construção em Portugal em 2010 Autoria: Catarina Gil Coordenação Geral: Pedro Ministro

Leia mais

Economia Portuguesa. GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (MFAP)

Economia Portuguesa. GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (MFAP) Economia Portuguesa 2009 GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (MFAP) MFAP GPEARI Unidade de Política Económica i i Ficha Técnica Título Economia Portuguesa

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

BOLETIM ECONÓMICO Abril 2014 Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 1150-012 Lisboa www.bportugal.pt Edição Departamento de Estudos Económicos

BOLETIM ECONÓMICO Abril 2014 Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 1150-012 Lisboa www.bportugal.pt Edição Departamento de Estudos Económicos BOLETIM ECONÓMICO Abril 2014 Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 1150-012 Lisboa www.bportugal.pt Edição Departamento de Estudos Económicos Design, impressão, acabamento e distribuição Departamento

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego

O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego NOTA INFORMATIVA O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego Previsões até 2025 apontam para diferenças significativas na oferta e procura de competências nos Estados-Membros Boas notícias.

Leia mais

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Nos primeiros anos desta década, os bancos centrais, em diversas economias, introduziram políticas monetárias acomodatícias como forma de evitar

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de PARECER DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de PARECER DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 13.2.2007 SEC(2007) 190 final Recomendação de PARECER DO CONSELHO em conformidade com o n.º 3 do artigo 9º do Regulamento (CE) n.º 1466/97 do Conselho, de 7

Leia mais

9200/16 fmm/hrl/ml 1 DG B 3A - DG G 1A

9200/16 fmm/hrl/ml 1 DG B 3A - DG G 1A Conselho da União Europeia Bruxelas, 13 de junho de 2016 (OR. en) 9200/16 ECOFIN 452 UEM 199 SOC 316 EMPL 212 COMPET 286 ENV 331 EDUC 186 RECH 178 ENER 194 JAI 440 NOTA de: para: n. doc. Com.: Assunto:

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

Comércio Internacional Português

Comércio Internacional Português Comércio Internacional Português Exportações Portuguesas de Bens Janeiro a agosto de 2013 Direção de Informação, outubro de 2013 CIP bens 2013 (janeiro a agosto) - principais resultados Em 2013 (janeiro

Leia mais

A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010

A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010 Estatísticas do Emprego 4º trimestre de 2010 16 de Fevereiro de 2011 A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010 A taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2010 foi de 11,1%. Este

Leia mais

BOLETIM ECONÓMICO. Abril 2014 BANCO DE PORTUGAL. BOLETIM ECONÓMICO Inverno 2014

BOLETIM ECONÓMICO. Abril 2014 BANCO DE PORTUGAL. BOLETIM ECONÓMICO Inverno 2014 BOLETIM ECONÓMICO BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 2014 EUROSISTEMA Abril 2014 BOLETIM ECONÓMICO Abril 2014 Lisboa, 2014 www.bportugal.pt BOLETIM ECONÓMICO Abril 2014 Banco de Portugal Av.

Leia mais

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial Relato Financeiro Intercalar 1º trimestre de 2014 = Contas Consolidadas = (Não Auditadas) Elaboradas nos termos do Regulamento da CMVM nº 5/2008 e de acordo com a IAS34 Relatório de Gestão Enquadramento

Leia mais

ANÁLISE DE CONJUNTURA

ANÁLISE DE CONJUNTURA ANÁLISE DE CONJUNTURA 3º TRIMESTRE 2015 EDIÇÃO ELETRÓNICA CCI - CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA Análise de conjuntura elaborada com informação até 25-09-15 FICHA TÉCNICA Propriedade CIP - Confederação Empresarial

Leia mais

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento Inquérito à Situação Financeira das Famílias 2010 25 de maio de 2012 Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento O Inquérito à Situação Financeira

Leia mais

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9%

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9% Estatísticas do Emprego 3º trimestre de 2007 16 de Novembro de 2007 A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9 A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2007 foi de 7,9. Este valor

Leia mais

Evolução da FBCF Empresarial em valor Taxa de Variação Anual

Evolução da FBCF Empresarial em valor Taxa de Variação Anual Inquérito de Conjuntura ao Investimento Inquérito de Abril de 2011 08 de Julho de 2011 Revisão em baixa das expectativas de investimento empresarial em 2011. De acordo com as intenções manifestadas pelas

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 127. o, n. o 2, primeiro travessão,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 127. o, n. o 2, primeiro travessão, L 121/20 DECISÃO (UE) 2015/774 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 4 de março de 2015 relativa a um programa de compra de ativos do setor público em mercados secundários (BCE/2015/10) O CONSELHO DO BANCO CENTRAL

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

SECTOR EMPRESARIAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

SECTOR EMPRESARIAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA SECTOR EMPRESARIAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 2013 Direção Regional de Estatística da Madeira Uma porta aberta para um universo de informação estatística Catalogação Recomendada Sector Empresarial da

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 77 O SETOR CONTINUA EM CRISE MAS EMPRESÁRIOS ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO

Conjuntura da Construção n.º 77 O SETOR CONTINUA EM CRISE MAS EMPRESÁRIOS ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Orçamento do Estado para 2016

Orçamento do Estado para 2016 Ministério das Finanças Orçamento do Estado para 2016 Relatório Fevereiro 2016 (Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico) MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Av. Infante D. Henrique, 1 1149 009 LISBOA Telefone:

Leia mais

PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO

PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO PORTUGAL PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO Actualização para o período 2005-2007 Dezembro 2004 Programa de Estabilidade e Crescimento 2005-2007 ÍNDICE I. INTRODUÇÃO...1 II. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO...2

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil Publicamos nesta semana nossa revisão mensal de cenários (acesse aqui). No Brasil, entendemos que o espaço para expansão adicional da política

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO. 11 de Março de 2011

ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO. 11 de Março de 2011 Ministério das Finanças e da Administração Pública ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO 11 de Março de 2011 Enquadramento No actual quadro de incerteza

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

Opiniões dos Empresários recuperam mas Consumo de Cimento bate mínimos históricos

Opiniões dos Empresários recuperam mas Consumo de Cimento bate mínimos históricos Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 73 Novembro

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

O NOVO REGIME DO SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO

O NOVO REGIME DO SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO 15 de outubro 2013 O NOVO REGIME DO SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO Motivados pelas exigências constantes do Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica celebrado entre

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESPECIFICA DE ECONOMIA 2014/06/14 GRUPO A1

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESPECIFICA DE ECONOMIA 2014/06/14 GRUPO A1 ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESPECIFICA DE ECONOMIA 2014/06/14 (Cotações: 6 x 1,0 = 6 valores) GRUPO A1 1- O sector de atividade que agrupa as atividades relacionadas com o aproveitamento

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Ebitda consolidado do grupo totalizou 844 milhões numa base replacement cost ajustada (RCA).

Ebitda consolidado do grupo totalizou 844 milhões numa base replacement cost ajustada (RCA). RESULTADOS DO 1º SEMESTRE DE 2015 Duplicação da produção no Brasil e investimento nas refinarias impulsionam resultado líquido para 310 milhões Produção total (working interest) de petróleo e gás natural

Leia mais

Relatório Mensal - Julho

Relatório Mensal - Julho Relatório Mensal - Julho (Este relatório foi redigido pela Kapitalo Investimentos ) Cenário Global A economia global apresentou uma relevante desaceleração nos primeiros meses do ano. Nosso indicador de

Leia mais

Indicadores de Conjuntura 4 2009. Disponível em www.bportugal.pt Publicações

Indicadores de Conjuntura 4 2009. Disponível em www.bportugal.pt Publicações Indicadores de Conjuntura 2009 Disponível em www.bportugal.pt Publicações ENQUADRAMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA Na reunião de 2 de Abril, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) reduziu as taxas de juro

Leia mais

NOTA INFORMATIVA. O acompanhamento e a monitorização técnica da execução do Compromisso cabe ao Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI).

NOTA INFORMATIVA. O acompanhamento e a monitorização técnica da execução do Compromisso cabe ao Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI). NOTA INFORMATIVA Execução do Compromisso para a Competitividade Sustentável do Sector da Construção e do Imobiliário, celebrado entre o Governo e a CPCI Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário,

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE 07 de abril de 2015 REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Foi publicada no passado dia 27 de fevereiro a Portaria n.º 57-A/2015 que aprova o Regulamento Específico

Leia mais

Contexto económico internacional

Contexto económico internacional 1 ENQUADRAMento MACroeConóMICO 1 ENQUADRAMento MACroeConóMICO Contexto económico internacional O ano de 21 ficou marcado pela crise do risco soberano na Zona Euro e pela necessidade de ajuda externa à

Leia mais

Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento

Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento Eduardo Stock da Cunha CEO Novo Banco Novembro de 2014 Novembro 2014 Depois de um período de contração,

Leia mais

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Dia Mundial da População 11 julho de 214 1 de julho de 214 População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto

Leia mais

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Taxa de desemprego estimada em 11,9% 5 de agosto de 215 Estatísticas do Emprego 2º trimestre de 215 Taxa de desemprego estimada em 11,9% A taxa de desemprego no 2º trimestre de 215 foi de 11,9%. Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

CIRCULAR N/REFª : 09/2015 DATA: 09/01/15. ASSUNTO: Conjuntura Económica 3º Trimestre de 2014. Exmos. Senhores,

CIRCULAR N/REFª : 09/2015 DATA: 09/01/15. ASSUNTO: Conjuntura Económica 3º Trimestre de 2014. Exmos. Senhores, CIRCULAR N/REFª : 09/2015 DATA: 09/01/15 ASSUNTO: Conjuntura Económica 3º Trimestre de 2014 Exmos. Senhores, Junto se envia a Conjuntura Económica, elaborada pelo Gabinete de Estudos e Projectos, relativa

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Portugal As exportações no primeiro trimestre de 2016

Portugal As exportações no primeiro trimestre de 2016 Portugal As exportações no primeiro trimestre de 2016 Na análise dos dados do comércio internacional importa ter presentes dois factores: o primeiro, que estes estão sujeitos a revisões consideráveis ao

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Novos PO detêm um valor global de quase 12,2 mil M de financiamento comunitário Alerta de Cliente Dezembro de 2014 Temas/Assuntos: Numa cerimónia realizada

Leia mais

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado O dinamismo do consumo privado, traduzindo a evolução favorável das condições dos mercados de trabalho e de crédito, e das expectativas dos consumidores,

Leia mais

7 ECONOMIA MUNDIAL. ipea SUMÁRIO

7 ECONOMIA MUNDIAL. ipea SUMÁRIO 7 ECONOMIA MUNDIAL SUMÁRIO A situação econômica mundial evoluiu de maneira favorável no final de 2013, consolidando sinais de recuperação do crescimento nos países desenvolvidos. Mesmo que o desempenho

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Teodora Cardoso Apresentação na Conferência UM NOVO OLHAR SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: O SNC-AP, Instituto Politécnico

Leia mais

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho Outubro de 2009 Julho de 2012 Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho O Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) volta a recuar em julho

Leia mais

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial A Evolução da Inflação no Biênio / no Brasil e na Economia Mundial A variação dos índices de preços ao consumidor (IPCs) registrou, ao longo do biênio encerrado em, desaceleração expressiva nas economias

Leia mais

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43 3 INFLAÇÃO SUMÁRIO A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vinha apresentando uma trajetória de aceleração desde o início de 2014, mas mantinha-se dentro

Leia mais