CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

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1 CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Elaine Pasquim Coordenação Geral de Extensão Tecnológica 1 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SAN) E CIÊNCIA E TECNOLOGIA (C&T) Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Plansan Elaborado pela Câmara Interministerial de SAN (CAISAN), composta por 20 ministérios. MCTIC presente no Desafio 8: Consolidar a implementação do sistema nacional de segurança alimentar e nutricional (Sisan). Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA (direito humano à alimentação adequada) Losan (Lei orgânica de segurança alimentar e nutricional, lei nº11.346/2006) que cria o Sisan (Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), art 9º: VI estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos humanos. Decreto nº 7.272/2010, art 3º: III - instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada; 2 1

2 C&T EM SAN Na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) , a SAN aparece entre 2 desafios nacionais: 1) Desenvolver soluções inovadoras para inclusão produtiva e social 2) Fortalecer as bases para a promoção do desenvolvimento sustentável C&T para Inclusão Social SEPED Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Departamento de POLÍTICAS E PROGRAMAS DE CIÊNCIAS DEPPC Departamento de POLÍTICAS E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DEPPD Departamento de POLÍTICAS E PROGRAMAS PARA INCLUSÃO SOCIAL DEPIS Coordenação-Geral de EXTENSÃO TECNOLÓGICA 3 CGET 3 C&T EM SAN ENCTI Desafios: 1) Desenvolver soluções inovadoras para inclusão produtiva e social Deve ser estabelecida uma prática democrática, baseada no conhecimento e no diálogo com os projetos e anseios de vida das comunidades que potencialmente se beneficiam ou sofrem os impactos dos avanços científicos e tecnológicos. Essencial às atividades de extensão, que referenciam os estudos para pesquisas contextualizadas com as demandas sociais locais Tecnologia social (Projeto de Lei nº 3329-B/2015): Atividades voltadas para a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida, desenvolvidas mediante processo coletivo de organização, desenvolvimento e aplicação. Contribuir para a interação entre as esferas do saber acadêmico e do saber popular. 2) Fortalecer as bases para a promoção do desenvolvimento sustentável Importância da relação da SAN com: segurança hídrica segurança energética além da relação com a saúde humana 4 2

3 DIÁLOGO ENTRE SABERES Segurança alimentar, hídrica e energética SAN e saúde Riscos Ocupacionais Exposição a riscos à saúde no trabalho Trabalho sob condições insalubres Contaminação ambiental Contaminantes na água, solo, ar Exposição a ambientes contaminados por toda a população Alimentos contaminados, alterados Doenças transmitidas por alimentos Alimentos com a composição alterada Padrões não saudáveis de alimentação Hábito alimentar inadequado moldado pelo ambiente Insegurança alimentar Acesso inadequado a alimentos adequados quanto à cultura e nutrição 5 Fontes: IPES-Food. Unravelling the Food Health Nexus, 2017; FAO. Walking the Nexus Talk: Assessing the Water-Energy-Food Nexus, CONSTRUÇÃO DA C&T EM SAN NO MCTIC Etapas Fomento ao Ensino, Pesquisa, Inovação e Extensão em SSAN de Instituições de Educação Superior brasileiras com parceria internacional Instituição do Centro de Tecnologias Sociais na área de Segurança Alimentar e Nutricional para articulação de projetos brasileiros com parceria internacional; Ações Realizadas - Chamada CNPq 82/ projetos apoiados (cerca de 100 IES em países da América Latina e África) - Chamada CNPq 16/ projetos apoiados (cerca de 300 IES em países da América Latina) - Convênio com UNESP para apoio à articulação da Rede SSAN (articulação iniciada em 2013 e formalizada em 2014). - Realizados, com apoio da UNESP, dois seminários (2014) e um Fórum (2016). Institucionalização C&T em SAN - Portaria Comissão Assessora (falta publicar) - Articulação de 5 Centros de C&T em SSAN (Além da UNESP, Unila, UFPE, UFG, Inpa) - Plataforma Nutrissan/Rede Nacional de Pesquisa para apoio à articulação em rede 6 3

4 REDE SSAN/MCTIC PROJETOS COM PARCERIA INTERNACIONAL Chamada MCTI/Ação Transversal- LEI/CNPq Nº 82/ projetos apoiados Chamada CNPq/MCTIC Nº 016/ projetos apoiados 7 CHAMADA 16/2016. Região - Brasil Gráfico 3. Percentual de projetos do Edital 16/2016 por região. Brasil, % 6% 10% 30% CO NE N S SE Parcerias com universidades no exterior: América Latina Colômbia Chile Argentina Equador Peru Bolívia Paraguai México Uruguai Outros Holanda Reino Unido França Canadá EUA 8 4

5 EDITAL 16/2016 Gráfico 1. Linhas temáticas do Edital 16/2016. Principais áreas Áreas do CNPq: % Extensão rural Qualidad e nutricion 7. Tecnologias al sociais 6% e inovação 8% 9. Controle e 10. Sem informação prevenção de 7% 1. DHAA agravos de máalimentação 2% 6. EAN 17% 5. Produção e abastecimento 8% 2. Antropologia da alimentação 11% 4. Sistemas alimentares 27% 3. Políticas públicas 10% Análise nutricional de populações 8 Saúde pública 7 Antropologias (rural, teoria, das populações afro-descendentes, 7 etnologia indígena, jurídica) Tecnologia dos alimentos 6 Ciência dos alimentos 6 Fitotecnia 4 Sociologia rural 3 Dietética 3 Geografia Humana 3 Tecnologias de produtos de origem animal 3 Ciências ambientais 3 9 PÚBLICO PREVISTO NOS PROJETOS (CHAMADA MCTIC/CNPQ 16/2016). BRASIL, Pais de alunos Profissionais de saúde Merendeiras e cozinheiras Nutricionistas Agentes comunitários de saúde Mulheres Membros e conselheiros do CAE/PNAE Conselheiros de SAN (municipais 2% ou estaduais) 2% Organização da sociedade civil Crianças 2% 2% Agricultores familiares 21% Povos Indígenas 8% Agricultores familiares orgânicos ou agroecológicos Agentes e técnicos de ATER Consumidores Gestores municipais Manipuladores de alimentos 5% Professores 6% Estudantes de educação básica 5% Populações afro-descendentes e quilombolas 7% Estudantes de educação superior 7% 10 5

6 PARCERIAS CHAMADA 16/2016 (PARA 57 DOS 89 PROJETOS) Instituição privada sem fins lucrativos Cooperativa 8% Outros 6% Universidades Brasileiras 19% ONG/OSCIP 6% Universidades estrangeiras 18% Instituição de pesquisa 12% Governo municipal 7% Governo Estadual 5% Governo Federal 7% Movimento social 9% Obs: Parcerias realizadas pelos projetos da Chamada 16/2016 que responderam ao roteiro prévio ao evento (Retorno de 57 projetos). 11 ÁFRICA: MU-CONSAN CPLP (MECANISMO DE FACILITAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS UNIVERSIDADES/ CONSELHO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL/ COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA) Parceria com a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira). Levantamento de prioridades de investigação: Governança em SAN Nutrição Agricultura familiar Fortalecimento da pós-graduação Apoio à cursos de especialização na modalidade de ensino a distância (EaD) para os países da CPLP. 12 6

7 PLATAFORMA NUTRISSAN Parceria com a Rede Nacional de Pesquisa RNP É uma plataforma tecnológica para articulação regional, nacional e internacional das Redes apoiadas pelo MCTIC Rede SSAN América Latina MU-CONSAN-CPLP Coordenação da agenda de trabalho: DEPIS/ SEPED Com o apoio de um Comitê Assessor, composto por pesquisadores brasileiros e RNP. Articulação via Nutrissan pode ser por: Webconferência Videoconferência 13 ARTICULAÇÃO DA REDE SSAN VIA PLATAFORMA NUTRISSAN 14 7

8 DINÂMICA DA REDE SSAN COM APOIO DA PLATAFORMA NUTRISSAN Centro de C&T Apoia o MCTIC na coordenação de ações de C&T em SAN. Organiza a Agenda Regional (regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste) Apoia a articulação em rede de projetos apoiados pelo MCTIC em SSAN (independente da vinculação à Nutrissan). Apoia instituições que não tem unidade Nutrissan Unidade Nutrissan Possuem autonomia na plataforma RNP (para isso precisa disponibilizar espaço físico e auxílio técnico-institucional) Possuem programa vinculado ao Centro e, portanto, à agenda da Região. Proponent es de SIGs Coordenados por instituições vinculadas e apoiadas pelo Centro. Possuem uma agenda de reuniões do SIG (Special Interest Group/ Grupo de Interesse Especial). Participant es Participam e contribuem nas reuniões. 15 OBRIGADA!! Elaine Martins Pasquim elaine.pasquim@mctic.gov.br +55 (61) /