GLOBALIZAÇÃO E O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA: UMA ANÁLISE SOBRE O PEQUENO COMÉRCIO DE RUA LAPENSE

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1 GLOBALIZAÇÃO E O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA: UMA ANÁLISE SOBRE O PEQUENO COMÉRCIO DE RUA LAPENSE SUELI ALMEIDA DOS SANTOS 1 Resumo: este texto pretende contribuir para o entendimento da manifestação da pobreza urbana no atual período da globalização. Para tanto, investigamos o circuito inferior da economia urbana (SANTOS, 1979/2008) em Bom Jesus da Lapa-BA buscando compreender as relações deste circuito com as variáveis chave do período histórico contemporâneo, isto é, como a técnica, a informação e o consumo estão influenciando na economia pobre de certos espaços urbanos não metropolitanos (PEQUENO & ELIAS, 2010). Palavras chave: Circuito Inferior; globalização; cidade de Bom Jesus da Lapa Abstract: this text intends to contribute to the understanding of the manifestation of urban poverty in the current period of globalization. Therefore, we investigated the lower circuit of the urban economy (SANTOS, 1979/2008) in Bom Jesus da Lapa-BA seeking to understand the relationship of this circuit with the key variables of historic period contemporary, this is, as the technique, the information and consumption are influencing the economy poor in certain non-metropolitan urban spaces (PEQUENO & ELIAS, 2010). Keywords: lower circuit; globalization; city of Bom Jesus da Lapa 1- Introdução A cidade de Bom Jesus da Lapa está localizada na região oeste do estado da Bahia (mapa abaixo) a uma distância de 796 quilômetros da metrópole de Salvador e 667 quilômetros de Brasília. Com uma população urbana de habitantes é uma das cidades com um dos maiores percentuais de população desta região (IBGE, 2010). 1 Mestranda em geografia no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas. de contato: sueli.santos@ige.unicamp.br. 4751

2 Mapa 1 - Localização do Município de Bom Jesus da Lapa - BA A cidade lapense é relativamente conhecida no âmbito nacional como uma cidade de peregrinação (GEIGER, 1963) que atrai milhares de romeiros todos os anos. No entanto, nas últimas décadas com a implantação de diversos serviços, especialmente públicos, a cidade vem se destacando como um importante centro urbano-regional no oeste baiano. Nesse contexto, o circuito inferior constituído pelo comércio de rua é favorecido pelo fluxo populacional ligado às romarias e pelos serviços oferecidos na cidade às populações da região, isto é, o pequeno negócio aproveita o fluxo gerado pelas atividades do circuito superior da economia urbana. 4752

3 Segundo a teoria do Espaço Dividido (SANTOS, 1979/2008) a modernização seletiva nos países periféricos resultou num circuito econômico moderno responsável pela produção e distribuição. Como resultado deste mesmo processo de seletividade espacial, surge o circuito inferior para suprir as demandas daqueles que não tem acesso às formas modernas de consumo. Assim, o estudo da cidade como uma totalidade, tal como nos propõe Santos (1978/2009, p. 53) não é possível sem o exame dessa dialética entre os dois circuitos, responsável pela definição social e econômica e pelas possibilidades e formas de evolução tanto do organismo urbano como de sua área de influência. No caso de Bom Jesus da Lapa, a expansão das atividades que caracterizam ambos os circuitos ocorreu nas últimas décadas do século passado. Embora essa cidade já se destacasse, desde a primeira metade do século XX, como uma das mais importantes da rede urbana do oeste da Bahia. É a partir da década de 1990, com a mudança da sua base técnica e política, que a cidade lapense obteve maior integração regionalmente e com centros urbanos mais importantes dessa rede, a exemplo de Brasília. Tal contexto está ligado ao seu crescimento urbano-populacional que se dá neste período, que impulsiona a dinâmica de consumo de mercadorias e a demanda por serviços. Isto favorece tanto a expansão das atividades econômicas mais importantes, bem como as do circuito inferior da economia urbana que também se expande a partir deste momento como resposta ao aumento do consumo e da pobreza urbana. 2- Metodologia Objetivando analisar as dinâmicas da economia urbana de Bom Jesus da Lapa, buscamos compreender a cidade enquanto totalidade a partir da investigação das principais atividades pertencentes aos dois circuitos da economia urbana. No nosso percurso metodológico para operacionalizarmos este objetivo foram realizados levantamentos bibliográficos com o objetivo de aprofundar a discussão sobre a teoria dos circuitos da economia urbana e o processo de urbanização de Bom Jesus da Lapa no contexto da rede urbana regional e do país. Realizamos quatro trabalhos de campo; aplicamos questionários em estabelecimentos do pequeno comércio de rua; realizamos entrevistas nas principais instituições da cidade e entidades associativas; colhemos depoimentos dos agentes do pequeno 4753

4 comércio de rua; buscamos informações e dados em fontes secundárias: IBGE; SEPLAN-BA, SEI-BA, etc. Fizemos um constante uso de sites da internet como o site de jornais da cidade, do estado da Bahia, entre outros. Por fim, realizamos diversos trabalhos técnicos a partir dos dados coletados. 3- As variáveis da globalização e o circuito inferior do comércio de rua Segundo Santos (1979/ 2008) os usos da tecnologia e a forma de organização das atividades econômicas são o que, fundamentalmente, diferenciam o circuito superior em relação ao circuito inferior da economia urbana. Assim, o circuito superior utiliza tecnologia de capital intensivo e o circuito inferior de trabalho intensivo; a organização burocrática está presente no circuito superior, sendo dispensável nas atividades de capital diminuto. Estes dois circuitos se diferenciam também no total de empregos gerados, o superior oferece uma quantidade reduzida de empregos, já no circuito inferior os empregos são volumosos não por unidade produtiva, mas em relação à quantidade total de pequenas atividades existentes nas cidades; outra diferença entre eles é que no circuito superior a publicidade é necessária e já no circuito inferior ela é nula, (SANTOS, 1979/2008). Atualmente, dado a presença de variáveis chave do período da globalização, alguns estudos sobre o circuito inferior nas áreas metropolitanas do país (SILVEIRA, 2004, 2007; MOTENEGRO, 2011; SILVA, F. C. 2012; SILVA, S. C. 2012) apontam uma renovação desse circuito. No centro da cidade de São Paulo, por exemplo, os principais meios de publicidade adotados pelos pequenos negócios são folhetos e cartões de visita, seguidos, por sua vez, das faixas e banners. Já no bairro da Santa Ifigênia na capital paulista, 40% utilizam a internet para a publicidade, 70% utilizam o computador como instrumento de trabalho e mais de 50% utilizam telefones celulares em suas atividades (MONTENEGRO, 2011). O uso do celular em tarefas relacionadas às pequenas atividades também foi apontado por Montenegro (2011) nas metrópoles de Brasília e Fortaleza. Flávia Silva (2012) em seu estudo sobre o circuito inferior em Campinas-SP aponta que 28% dos entrevistados fazem o controle da movimentação financeira da atividade através de planilha em computador; 20% utilizam os serviços de um contador; 12% utilizam caderneta (livro caixa); 12% caderno e 12% realizam sua contabilidade através de anotações 4754

5 avulsas. Somente 12% não fazem nenhum tipo de controle e 4% realizam o controle de memória. Para Santos (1994b) a unicidade técnica é uma das características do atual período da globalização, no entanto, há uma distribuição geográfica irregular e um uso social hierárquico deste sistema técnico contemporâneo. Refletindo sobre este contexto de difusão seletiva das variáveis chave como a técnica, a informação, o consumo e as finanças, bem como sobre a sua presença no circuito inferior da economia urbana de algumas metrópoles brasileiras, nos questionamos sobre a existência ou não dessas variáveis no circuito inferior lapense, uma vez que esta cidade não pertence a nenhuma região metropolitana do país. Por outro lado, Bom Jesus da Lapa ocupa um lugar de destaque na rede urbana regional. Nesse sentido, nos questionamos em que proporção esta lógica modernizante atinge estes subespaços urbanos consolidados em regiões pobres. Em que medida os conteúdos técnicos e informacionais estão influenciando no processo de urbanização contemporâneo, haja vista a distribuição desigual desse conteúdo no território brasileiro. Como este contexto se configura no circuito inferior da economia urbana dessas cidades que em termos de localização e acessibilidade estão longe das grandes metrópoles do país. Em Bom Jesus da Lapa, de acordo com o censo demográfico do IBGE (2010), aproximadamente 53% dos domicílios urbanos possuíam telefonia móvel e 18% contavam o serviço de telefonia fixa. Em relação à presença do microcomputador 16% dos domicílios possuíam este objeto técnico, sendo que 11% destes contavam com o serviço de internet. Neste sentido, nos questionamos em medida estes objetos técnicos são utilizados pela população de baixa renda na esfera do trabalho. Assim, ao investigarmos o circuito inferior da economia urbana lapense através do pequeno comércio de rua, verificamos que em relação à organização da atividade, os agentes utilizam formas menos modernas para o controle das finanças do comércio, pois 63% deles não fazem nenhum tipo de controle, 35% realizam as anotações das despesas e receitas em cadernos e apenas 2% utilizam os serviços de contador. A publicidade da pequena atividade econômica é quase nula, 71% dos 4755

6 entrevistados não realizam nenhum tipo de divulgação do estabelecimento comercial (gráfico a seguir). Gráfico 1 Tipo de Publicidade Utilizado pelos Agentes do Circuito Inferior do Comércio de Rua (%) Fonte: Trabalho de campo realizado em janeiro de Organização: Santos (2015) Entre as formas de divulgação do pequeno comércio nota-se a importância da comunicação pelo boca a boca, a qual prevalece em relação à informação. Fato já apontado por Santos (1996/2012, p. 326), pois este autor, diante das redes técnicas e informacionais, pobres e migrantes são passivos, como todas as demais pessoas. É na esfera comunicacional que eles, diferentemente das classes ditas superiores, são fortemente ativos. Em relação à incorporação de certos objetos técnicos modernos, isto é, típicos do atual período, destaca-se a presença do uso do celular entre 37% dos entrevistados que utilizam este objeto técnico em seu cotidiano de trabalho. É neste sentido que Montenegro (2011, p. 28) afirma que, Este uso crescente das técnicas modernas pelos pobres nos remete à necessidade de redefinir o circuito inferior hoje como atividades pouco capitalizadas que apresentam um menor grau de tecnologia, mas não sua ausência completa. A característica de divisibilidade da técnica contemporânea, combinada à difusão do crédito, permite seu relativo barateamento e sua chegada a uma parcela maior da população e das atividades realizadas na cidade. Atualmente, a possibilidade de tecnificar a atividade torna-se, assim, mais facilmente alcançável do que em um período anterior. 4756

7 Por outro lado, o computador, considerado como um objeto técnico que simboliza o atual período (SANTOS, 1996/2012) não consta entre os objetos técnicos utilizados pelos agentes do pequeno comércio lapense, diferentemente do circuito inferior de metrópole (SILVA, S. C., 2012) conforme apontamos anteriormente. Vale ressaltar também que 27% dos agentes do circuito inferior do comércio de rua de Bom Jesus da Lapa não utilizam nenhum tipo de objeto técnico. Gráfico 2 Objetos Técnicos Utilizados pelos Agentes Entrevistados no Pequeno Negócio de Rua (%) Fonte: Trabalho de campo realizado em janeiro de Organização: Santos (2015) Esta presença desigual de objetos técnicos entre as pequenas atividades é resultado de um contexto já assinalado por Santos (1996/2012, p. 25), isto é, no domínio das relações entre técnica e espaço, uma primeira realidade a não esquecer é a da propagação desigual das técnicas. Este autor ainda nos alerta que, Como em todas as épocas, o novo não é difundido de maneira generalizada e total. Mas, os objetos técnico-informacionais conhecem uma difusão mais generalizada e mais rápida do que as precedentes famílias de objetos. Por outro lado, sua presença, ainda que pontual, marca a totalidade do espaço. (SANTOS, 1996/2012, p. 240). Além do uso intensivo em tecnologia, as formas de acesso ao crédito pelos agentes de cada circuito da economia urbana são também características que os diferenciam, segundo Santos (1979/2008), as atividades do circuito superior dispõem de crédito bancário institucional, já os agentes do circuito inferior muito 4757

8 raramente acessam a este tipo de crédito, a maioria deles conta apenas com o crédito pessoal concedido em dinheiro ou em mercadorias. O crédito é indispensável, tanto para os agentes como para os consumidores. Para os primeiros, em geral, é a única possibilidade de ingressar ou de se manter em atividade. Para os segundos, o crédito representa a possibilidade de acesso ao consumo, mesmo que não tenham renda fixa. (SANTOS, 1979/2008, p. 229). Hoje, Montenegro (2011) considera que, entre outros fatores, a expansão do crédito possibilitou uma difusão maior das técnicas entre as atividades do circuito inferior da economia urbana. Em Bom Jesus da Lapa, de acordo com os dados coletados durante o trabalho de campo, constatamos que 28% dos entrevistados já fizeram algum tipo de empréstimo bancário, 6% fizeram empréstimo com familiares e 1% com agiota. Estes empréstimos foram adquiridos junto aos bancos presentes na cidade, no entanto, destaca-se a concessão de crédito pelos bancos públicos, sobretudo através do Banco do Nordeste do Brasil (este banco concedeu crédito para 73% dos agentes que já adquiriram algum tipo de empréstimo, gráfico a seguir). Gráfico 3 Instituições Bancárias Utilizadas pelos Agentes do Pequeno Comércio de Rua na Concessão de Crédito Fonte: Trabalho de campo realizado em janeiro de Organização: Santos (2015) Em relação ao empréstimo adquirido por esses agentes, seja através de instituições bancárias, de familiares ou de agiota, teve como destino principal a 4758

9 compra de mercadoria, 68% deles, seguido de pagamentos de dívidas (14%), reforma da casa (8%), compra/montagem do ponto (5%) e pagamento de dívidas (5%). Entre os agentes do pequeno comércio de rua um por cento dos entrevistados estava inadimplente. De acordo com Santos (1979/2008, p. 44), As atividades do circuito inferior são baseadas simultaneamente no crédito e no dinheiro líquido. Mas o crédito aqui é de outra natureza, com uma larga porcentagem de crédito pessoal direto, indispensável para o trabalho das pessoas sem possibilidades de acumular. A obrigação de reembolsar periodicamente aos fornecedores uma parte da dívida torna a procura do dinheiro líquido desenfreada. Ainda que uma pequena porcentagem dos agentes entrevistados (28%) já teve acesso ao crédito institucional, o principal destino do referido crédito permanece o mesmo conforme apontado pelo autor supracitado, isto é, a busca do dinheiro para o pagamento dos fornecedores. Depois do compromisso com os credores, destacase também o destino do financiamento para reforma da casa e outros fins. Constatou-se na pesquisa que 26% dos entrevistados não possuem casa própria. Em relação às formas de pagamento utilizadas pelos clientes do pequeno comércio de rua, há uma predominância do pagamento em dinheiro à vista, 79% dos agentes entrevistados utilizam apenas essa forma de pagamento, o crédito pessoal direto (fiado) é utilizado por 20% deles e 1% dos entrevistados possui terminal eletrônico de cartão de débito e de crédito. Assim, com essa baixa adesão ao uso de cartões como meio de pagamento, com uma publicidade do pequeno comércio quase nula, a baixa creditização, isto é, o pequeno acesso ao crédito institucional, a presença de poucos objetos técnicos nos estabelecimentos entrevistados, revelam que, conforme assinalado por Santos (1979, p. 171), as variáveis modernas não são todas recebidas ao mesmo tempo nem no mesmo lugar, porque a história se tornou espacialmente seletiva. Isso mostra que as variáveis do atual período histórico se difundem de maneira diferente a cada subespaço do território. Nesse sentido, concordamos com Montenegro (2011, p. 15) ao afirmar que no Nordeste, a influência das variáveis da globalização e a instalação de um meio técnico-científico-informacional se dão de forma mais localizada, em determinadas manchas da região. Essa modernização seletiva do território vai estabelecer um consumo desigual entre os lugares. Para Tozi (2012, p. 201) se no Brasil a idéia de consumidor 4759

10 substituiu a de cidadão, o consumo, no modo de produção capitalista, é seletivo não apenas pela renda, mas, [...] pela desigualdade entre os lugares, assim, o valor do homem consumidor depende do lugar onde ele está (SANTOS, 1987/2012; TOZI, 2012). Esta desigualdade de consumo entre as regiões do país pode ser uma das explicações da presença de formas mais antigas na organização do circuito inferior do pequeno comércio de rua lapense, o qual não apresenta os mesmos ritmos no que tange a renovação que o circuito inferior de metrópole vem sofrendo no atual período. Para Montenegro (2011), As possibilidades do período, filtradas pela formação socioespacial, se combinam aos conteúdos preexistentes em cada lugar, rearranjando e reconstituindo constantemente as existências (SANTOS, 1996/2012). Daí a reformulação diferenciada do circuito inferior segundo cada região, ou ainda conforme cada cidade, (MONTENEGRO, 2011, p. 101). Nesse sentido, destacamos que o circuito inferior da economia urbana em Bom Jesus da Lapa ainda guarda fortes semelhanças com o circuito inferior caracterizado na década de 1970, no entanto, reconhecemos que essas variáveis chave do período da globalização, isto é, a informação, a técnica, as finanças e o consumo estão alterando o conteúdo geral da urbanização brasileira (SANTOS, 1993). 4 - Considerações Finais Este trabalho dedicou-se a analisar como as variáveis chave do período da globalização se difunde no território brasileiro. Em Bom Jesus da Lapa a partir da década de 1990 em função dos novos conteúdos da sua urbanização favoreceu a expansão das atividades do circuito superior da economia urbana e uma inserção maior da cidade na rede urbana regional, mas, ao mesmo tempo, devido ao crescimento da pobreza urbana também foi impulsionado um aumento das pequenas atividades típicas do circuito inferior. Assim, buscamos investigar como se configura este circuito em certos espaços urbanos não metropolitanos no atual período histórico. A partir dos dados coletados em campo, verificamos que em relação à organização da atividade, os agentes utilizam formas menos modernas para o controle das finanças já que 63% deles não fazem nenhum tipo de controle e 35% 4760

11 realizam as anotações em cadernos. A publicidade da pequena atividade é quase nula, pois a maioria não realiza nenhum tipo de divulgação. Em relação à incorporação de objetos técnicos modernos, destaca-se o uso do celular, mas o computador não aparece entre os objetos técnicos utilizados pelos pequenos comerciantes. Neste contexto, apontamos que a difusão dessas novas variáveis se dá de maneira seletiva em função de um consumo desigual no país, uma vez que a pobreza não é apenas o fato do modelo socioeconômico vigente, mas, também, do modelo espacial (SANTOS, 1993, p. 10). Assim, Nas regiões mais pobres, a presença dos bens e serviços é escassa, pois sua distribuição no território é seletiva. Paralelamente, nessas regiões, a acessibilidade é menor, porque a rede de transportes é mais frouxa, o número de automóveis particulares é mais reduzido, o transporte público se desenvolve com menor freqüência, aumentando os custos dos deslocamentos. (SANTOS & SILVEIRA, 2000, p. 34). Devido às desigualdades socioespaciais existentes nos países periféricos, o abandono dos pobres, embora ocorra de maneira mais expressiva nas grandes cidades, sobretudo nas metrópoles, se espalha por todas as cidades, independentemente da escala (HOLANDA, 2007, p. 50). Isto explica, conforme Santos (1979/2008, p. 371), a existência do circuito inferior, em toda a parte, na rede urbana. Daí a necessidade em reconhecer as suas singularidades a partir dos lugares buscando demonstrar a importância deste circuito como meio de sobrevivência dos citadinos pobres. Por isso, a nossa preocupação em estudar este circuito num espaço urbano não metropolitano, qual seja, a cidade de Bom Jesus da Lapa. 5 - Referências bibliográficas GEIGER, P.P. Evolução da Rede Urbana Brasileira. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censos Demográficos. Disponível em: < HOLANDA, V. C. C. Modernizações e Espaços Seletivos no Nordeste Brasileiro. Sobral: Conexão Lugar/Mundo. Tese (Doutorado em Geografia Humana) Universidade de São Paulo, São Paulo, MONTENEGRO. M. Globalização, trabalho e pobreza no Brasil metropolitano. O circuito inferior da economia urbana em São Paulo, Brasília, Fortaleza e Belém. Tese (Doutorado em Geografia Humana) Universidade de São Paulo, São Paulo,

12 PEQUENO, R; ELIAS, D. Tendências da urbanização e os espaços urbanos não metropolitanos. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 12, n. 24, pp , jul./dez., SANTOS, M. Economia espacial: críticas e alternativas. Tradução de Maria Irene de Q. F. Szmrecsányu. Ed. Hucitec, São Paulo, O Espaço dividido: Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Edusp, [1979], O Espaço do cidadão. 7ª Ed. 1. reimpr. - São Paulo: Edusp, [1987] 2012b.. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, Técnica, Espaço, Tempo Globalização e meio técnico-científicoinformacional. São Paulo: Edusp, 1994b.. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Edusp, [1996] ; SILVEIRA, M. L. O ensino superior público e particular e o território brasileiro. Brasília: ABMES, SILVA, F. C. O circuito inferior da economia urbana em Campinas-SP: análise sobre a mobilidade espacial e o acesso ao crédito. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana) Universidade de São Paulo, São Paulo, SILVA, S. C. Circuito espacial produtivo das confecções e exploração do trabalho na Metrópole de São Paulo. Os dois circuitos da economia urbana nos bairros do Brás e Bom Retiro (SP). Tese (Doutorado em geografia) Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SILVEIRA, M. L. Globalización y circuitos de la economia urbana em ciudades brasileñas. Cuadernos del CENDES, Caracas, v. 3, n. 57, 2004, pp Metrópolis brasileñas: un análisis de los circuitos de la economía urbana. Revista Eure (Vol. XXXIII, Nº 100), pp Santiago de Chile, diciembre de TOZI, F. Rigidez normativa e flexibilidade tropical: investigando os objetos técnicos no período da globalização. Tese (Doutorado em Geografia Humana) Universidade de São Paulo, São Paulo,

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