OAB. INCIDENTES PROCESSUAIS Breve Conceito: matérias que devem ser resolvidas antes do julgamento da causa principal.

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1 INCIDENTES PROCESSUAIS Breve Conceito: matérias que devem ser resolvidas antes do julgamento da causa principal. 1) QUESTÕES PREJUDICIAIS: versam sobre direito material (penal ou extrapenal) e que devem necessariamente ser decididas antes da questão principal. Podem ser: - obrigatórias ou devolutivas absolutas - facultativas ou devolutivas relativas 2) QUESTÕES PRELIMINARES: são sempre questões de direito processual 3) PROCESSOS INCIDENTES - exceções (suspeição, impedimento, litispendência, ilegitimidade de parte, coisa julgada). - incompatibilidades e impedimentos - conflitos de jurisdição - restituição de coisas apreendidas - medidas assecuratórias (seqüestro, arresto e hipoteca legal) - incidente de falsidade - incidente de insanidade mental * Competência sistema misto: - Há situações em que a questão deverá ser remetida ao juízo extrapenal. - Há casos em que caberá ao juiz penal a solução da prejudicial. - Há hipóteses nas quais o juiz da lide principal penal poderá ou não decidir acerca da questão prejudicial. 4) CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES PREJUDICIAIS - Homogêneas - comuns, imperfeitas versam sobre matéria do mesmo ramo de direito da questão principal, devendo ser solucionada pelo juiz da causa principal. Ex: exceção da verdade no crime de calúnia - Heterogêneas perfeitas, jurisdicionais têm por conteúdo matéria de outro ramo do direito, podendo ser julgadas por juízo que não seja criminal. Ex: questão relativa da nulidade do casamento em relação ao crime de ocultação de impedimento. - Devolutivas: devem, em regra, ser apreciadas no juízo extrapenal. Podem ser: a) Absolutas, obrigatórias sujeitas obrigatoriamente ao juízo extrapenal: versam sobre o estado das pessoas, devendo ser julgadas no juízo cível, suspendendo o processo penal, enquanto não decididas. b) Relativas o juiz criminal poderá decidir a questão ou remetê-la ao juízo cível. c) Não devolutivas devem ser decididas pelo juiz do processo penal. CPP, art. 92 questões prejudiciais obrigatórias ou devolutivas absolutas: - obrigatoriamente no juízo extrapenal. - a questão deve versar sobre o estado civil das pessoas (político, familiar, civil e individual). - deve influir sobre a própria existência da infração penal suspensão obrigatória do processo e da prescrição - até que a questão seja dirimida no juízo cível por decisão transitada em julgado mas poderá inquirir testemunhas e produzir outras provas urgentes. - de ofício ou a requerimento das partes - da decisão que suspende o processo cabe RSE - a ação civil será promovida pelo MP ou pelo querelante, conforme a ação penal seja pública ou privada. CPP, art. 93 questões prejudiciais facultativas ou devolutivas relativas. - poderão ser decididas pelo juiz criminal ou no cível - deve versar sobre matéria diversa do estado civil das pessoas * ATENÇÃO: a ação civil que tenha por objeto a questão prejudicial já deve estar em curso. - o juiz criminal poderá, ou não, suspender o curso do processo, de ofício ou a requerimento das partes, após a inquirição das testemunhas e outras provas urgentes. - o juiz deverá fixar o prazo de suspensão do processo, podendo prorrogá-lo, se a demora não for imputável à parte. - se a questão for decidida no cível, o juiz penal estará a ela vinculado. - se expirar o prazo sem que haja decisão no cível, o juiz criminal fará prosseguir o processo, retomando sua competência para resolver, de fato e de direito, toda a matéria da acusação e da defesa. - a decisão que indefere o pedido de suspensão do processo é irrecorrível CPP, art. 93, 2º - tratando-se de crime de ação pública, suspenso o processo, caberá ao MP intervir imediatamente na ação cível, a fim de promover-lhe o rápido andamento CPP, art. 93, 3º. PROCESSOS INCIDENTES exceções suspeição impedimento litispendência ilegitimidade de parte coisa julgada) incompatibilidades e impedimentos conflitos de jurisdição restituição de coisas apreendidas medidas assecuratórias seqüestro arresto hipoteca legal incidente de falsidade incidente de insanidade mental a) EXCEÇÕES Conceito - defesa indireta, fundada na ausência dos pressupostos processuais e condições da ação, que tem por finalidade prolongar o curso do processo (exceção dilatória) ou extingui-lo (exceção peremptória). - Espécies - exceções de: I suspeição II incompetência do juízo III litispendência IV ilegitimidade de parte V coisa julgada Se a parte propuser mais de uma exceção, deverá fazê-lo em uma única petição CPP, art. 110, 1º. - Partes: excipiente e excepto - As exceções, em regra: a) serão processadas em apartado Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 b) não suspendem o andamento da ação principal c) podem ser argüidas a qualquer tempo d) podem ser reconhecidas, de ofício, pelo juiz objeção e) podem ser opostas por procurador, com poderes especiais Nas exceções de litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada serão observadas as regras da exceção de incompetência, com as alterações necessárias. I) EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO Suspeição funda-se na falta de imparcialidade do julgador - CPP, art. 254 hipóteses de suspeição controvérsia: rol taxativo ou admite analogia: I se o juiz for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes pode ser do advogado da parte ou do MP. II se o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver respondendo por ato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. III se o juiz, seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, até o terceiro grau, inclusive, demandar ou responder processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes. * companheira controvérsia: Mirabete inclui; Tourinho exclui. IV se o juiz tiver aconselhado qualquer das partes. V se o juiz for credor ou devedor, tutor ou curador de qualquer das partes. VI se o juiz for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. ATENÇÃO: a argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente, sob pena de ser considerada intempestiva. CPP, art. 564, I a suspeição do juiz é motivo de nulidade. declara o motivo legal e remete imediatamente o processo a seu substituto. - da parte, em petição assinada por ela própria (ATENÇÃO) ou por procurador com poderes especiais. - do assistente da acusação controvérsia (maioria: possível) * ATENÇÃO: a exceção de suspeição, em regra, não suspende o processo, sendo a exceção autuada em separado mas se a parte contrária reconhecer a procedência da argüição, poderá, a seu requerimento, ser suspenso o processo principal até o julgamento da exceção CPP, art Procedimento a petição será instruída com documentos e rol de testemunhas: -se o juiz reconhecer a suspeição manda juntar a petição do excipiente e, por meio de despacho, declarase suspeito, remetendo os autos a seu substituto. - se o juiz não aceitar a suspeição manda autuar em apartado a petição resposta do juiz em 3 dias, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas determina a remessa dos autos da exceção, dentro de 24 horas, ao tribunal o relator poderá rejeitar a exceção liminarmente ou citar as partes, marcar a inquirição das testemunhas julgamento. - se a exceção for julgada procedente os atos praticados pelo juiz suspeito serão anulados na hipótese de erro inescusável, o juiz será obrigado ao pagamento das custas. - se a exceção for julgada improcedente havendo evidente malícia do excipiente, será condenado nas custas. - também estão sujeitos à exceção de suspeição, mas poderão afirmar-se, espontaneamente, suspeitos: - o MP o processo não se suspenderá o excepto será ouvido - poderão ser produzidas provas em 3 dias - decisão irrecorrível - mesmo se reconhecida a suspeição, os atos praticados pelo Promotor não serão anulados. - peritos, intérpretes, serventuários da Justiça o excepto será ouvido - não serão produzidas provas - decisão irrecorrível. - jurados a suspeição deverá ser argüida oralmente, logo após a leitura da cédula sorteada, decidindo de plano o presidente do Tribunal do Júri se a suspeição for negada pelo jurado, a parte deverá provar, de imediato, o motivo alegado; caso contrário, o juiz rejeitará a argüição - a decisão é irrecorrível. - Membros dos Tribunais - CPP, art da decisão que reconhece a suspeição não cabe recurso - não está sujeito à exceção de suspeição a autoridade policial nos autos do inquérito, mas deverão declarar-se suspeitas quando ocorrer motivo legal - CPP, art ) EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA * ATENÇÃO: a incompetência pode ser argüida de ofício ou por exceção. Prazo: -de ofício:em qualquer fase do processo. - incompetência relativa - 10 dias, sob pena de preclusão. -incompetência absoluta, sob pena de anulação de todo o processo. - do juiz - do réu - do MP controvérsia - exceção verbal ou por escrito - vistas ao MP: - aceita a declinatória o processo será remetido ao juízo competente, onde terá prosseguimento os atos anteriores deverão ser ratificados, à exceção dos atos decisórios, que serão anulados. - recusada a declinatória o juiz continuará no feito, fazendo tomar por termo a declinatória, se formulada verbalmente. - da decisão que conclui pela incompetência cabe RSE. - da decisão que rejeita a exceção de incompetência não cabe recurso. 3) EXCEÇÃO DE LITISPENDÊNCIA - CPC, art. 301, 3º - ocorre litispendência quando se repete ação que já está em curso - no CPC, reputam-se idênticas as ações quando possuem as mesmas partes, a 2 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 mesma causa de pedir e o mesmo pedido (art. 301, 2º, CPC). Conceito: no processo penal, para que duas ações sejam consideradas idênticas é suficiente que haja imputação do mesmo fato ao mesmo acusado. - a constatação da identidade da causa petendi é feita pela análise da descrição fática que consta da peça acusatória e não pela qualificação legal que recebeu. - não interessa quem é o autor da ação, se o MP ou o ofendido. o mesmo da exceção de incompetência. - incidente será autuado em apartado oitiva da parte contrária. - Prazo: pode ser argüida a qualquer tempo e em qualquer instância, não ocorrendo preclusão. - juiz, de ofício, em qualquer instância, a qualquer tempo. - qualquer das partes b) coisa julgada formal imutabilidade da sentença no processo em que foi proferida, não mais passível de impugnação por via recursal. No processo penal, duas ações serão consideradas idênticas quando houver identidade de fato (eadem causa petendi) e identidade de réu (eadem personae). Na litispendência, o processo está pendente: na coisa julgada, o processo está findo (decisão com trânsito em julgado) Pode ser argüida por exceção a coisa julgada material: Visa evitar que o acusado seja processado mais de uma vez pelo mesmo fato (proibição do bis in idem), por haver uma sentença com trânsito em julgado (processo findo). o mesmo da exceção de incompetência. Prazo: pode ser alegada a qualquer tempo - da decisão que julga procedente a exceção cabe RSE. - da decisão que reconhece a litispendência de ofício cabe apelação CPP, art. 593, II. - havendo a instauração de inquérito policial para a investigação do mesmo fato criminoso objeto de processo em curso, no qual figure como réu a mesma pessoa: caberá HC para trancar o IP, por falta de justa causa 4) EXCEÇÃO DE ILEGITIMIDADE Refere-se tanto à ilegitimidade ad causam (condição da ação), quanto à ilegitimidade ad processum (pressuposto de existência do processo). Conseqüências: - ilegitimidade ad causam - o processo será anulado desde o início: nulidade absoluta - ilegitimidade ad processum o processo não será anulado se houver ratificação dos atos processuais nulidade relativa. - controvérsia: a) qualquer das partes; b) somente o réu. o mesmo da exceção de incompetência - autuação em apartado oitiva da parte contrária Prazo: pode ser argüida a qualquer tempo - da decisão que julga procedente a exceção ofício cabe RSE, com base no art. 581, III, CPP. - da decisão que reconhece a ilegitimidade de ofício cabe RSE, com base no art. 581, I, CPP (equivale à rejeição da peça acusatória). 5) EXCEÇÃO DE COISA JULGADA Conceito: a) coisa julgada material qualidade que torna imutável e indiscutível a sentença de mérito não mais sujeita a recurso - o efeito se projeta para fora do processo, impedindo que o comando da sentença seja novamente discutido em outro processo. - das partes - se o juiz reconhecer a coisa julgada de ofício - cabe apelação (CPP, art. 593, II). - se julgar procedente a exceção cabe RSE. - se julgar improcedente a exceção cabe HC pelo acusado. Crime habitual prática reiterada da mesma conduta: - não pode haver nova ação penal referente aos fatos anteriores praticados pelo acusado, que constituíram o mérito do processo já finalizado, mas nada obsta nova ação referente às condutas posteriores ao trânsito em julgado, quando configurarem a habitualidade. 6) INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS - CPP, art. 112 havendo incompatibilidade ou impedimento legal, o juiz, o MP, os serventuários da Justiça, os peritos e intérpretes deverão abster-se de servir no processo, declarando o motivo. Não havendo abstenção, as partes poderão argüir a incompatibilidade ou impedimento, obedecendo o procedimento da exceção de suspeição. Conceito de incompatibilidades e impedimentos controvérsia: graves razões de conveniência não incluídas entre os casos de suspeição e impedimento. CPP, art. 252 hipóteses de impedimento do juiz, consideradas taxativas (numerus clausus). CPP, art. 253 impedimento nos tribunais Natureza dos atos praticados por juiz impedido controvérsia: - atos nulos nulidade absoluta, ainda que essa nulidade não se encontre prevista no art. 564, I, do CPP. - atos inexistentes o impedimento retira do juiz sua jurisdição - o MP estará impedido de funcionar nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive também está sujeito às causas de impedimento e suspeição dos juízes. * Súmula 234 STJ a participação do membro do MP na fase investigatória criminal não acarreta o Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. 7) CONFLITO DE JURISDIÇÃO Conflito de competência duas ou mais autoridades judiciárias pertencentes a uma mesma Justiça (jurisdição) se considerarem competentes (conflito positivo de competência) ou incompetentes (conflito negativo de competência) para conhecer do mesmo fato criminosos. Conflito de jurisdição a controvérsia se dá entre autoridade jurisdicional da Justiça Comum e órgão da Justiça Especial, mas: a CF (art. 102, I, o (STF); art. 105, I, d (STJ) e o CPP tratam como sinônimos. * Súmula 59 STJ: não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos juízes conflitantes CPP, art. 114 haverá conflito de jurisdição: I quando duas ou mais autoridades judiciárias se considerarem competentes, ou incompetentes, para conhecer do mesmo fato criminoso; II quando entre elas surgir controvérsia sobre unidade de juízo, junção ou separação de processos (ex: conexão ou continência). Legitimidade para suscitar o conflito: - da parte interessada - do MP - do juiz ou tribunal de ofício, sob a forma de representação CPP, art. 117 STF não há conflito de jurisdição entre o STF e qualquer outro juízo o STF preserva sua própria competência através da avocatória (CF,a rt. 102, I, l). o requerimento ou representação deverão ser dirigidos ao tribunal competente: - se o conflito for negativo o conflito poderá ser suscitado nos próprios autos. - se o conflito for positivo o conflito é autuado em apartado, o processo continuará em andamento e só se suspende se o relator determinar. - o relator requisitará informações às autoridades em conflito - será ouvido o PGJ - poderão ser realizadas diligências - o conflito será decidido na primeira sessão remessa de cópia da decisão às autoridades conflitantes. Conflito de atribuições quando o conflito se verifica entre autoridades de outros Poderes ou entre autoridade administrativa e jurisdicional será dirimido pelo Poder Judiciário. - instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fins ilícitos. -objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu. - qualquer elemento de convicção. - cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento de seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato. * controvérsia: parte da doutrina entende não ser mais cabível essa hipótese, cf. art. 5º, XII, CF. Exceção: carta instrumento do crime (tráfico de entorpecentes). Momento da busca e apreensão: - antes da instauração do inquérito - durante o inquérito - na instrução criminal - na execução penal somente na hipótese de o juiz realizar a diligência pessoalmente é que será desnecessária a expedição de mandado (ATENÇÃO) - das partes Modalidades: - busca domiciliar - busca pessoal Domicílio qualquer compartimento habitado ou aposento ocupado de habitação coletiva ou compartimento não aberto ao público, onde alguém exercer profissão ou atividade. * ATENÇÃO a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ou, durante o dia, por determinação judicial (CF, art. 5º, XI). - acesso à casa à noite: - consentimento do morador - flagrante delito crime ou contravenção (ATENÇÃO) - desastre - prestar socorro - As buscas serão realizadas de dia (das 6 às 18h ou enquanto houver claridade), salvo se o morador consentir que se realizem à noite. * ATENÇÃO: mas, iniciada a busca, não se interrompe com a chegada da noite. Conflito de atribuições entre membros do MP: resolvido pelo Procurador Geral de Justiça. Conflito entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do DF, ou entre as deste e da União: competência do STJ (CF, art. 105, I, g) 8) RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS BUSCA E APREENSÃO Busca e apreensão objetos e pessoas que podem ser apreendidos após busca domiciliar ou pessoal: - prender criminosos. - resgatar pessoas vítimas de crimes. - coisas obtidas por meios criminosos. - instrumentos de falsificação e objetos falsificados. - armas e munições. 4 - antes de adentrarem a casa, os executores lerão o mandado ao morador, intimando-o a abrir a porta. Caso o próprio juiz esteja dando a busca, declarará previamente sua qualidade e o objetivo da diligência (não haverá necessidade de mandado). - em caso de desobediência, será arrombada a porta, sendo também permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa (o morador responderá por resistência). - se a coisa ou pessoa que se procura for determinada, o morador será intimado a mostrá-la. - quando ausentes os moradores, a diligência será acompanhada por vizinho, permitindo-se arrombar a porta. - descoberta a coisa ou pessoa que se procura, será apreendida e posta sob custódia da autoridade, lavrando- Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 se laudo circunstanciado da diligência, que deverá ser assinado por duas testemunhas. Busca pessoal - será realizada quando houver suspeita de que alguém oculte consigo qualquer dos objetos que podem ser buscados e apreendidos no domicílio. Não dependerá de mandado: - no caso de prisão - quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito. - quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar. A busca em mulher será feita por outra mulher, salvo se importar retardamento à diligência. A busca pessoal poderá ser determinada tanto pela autoridade policial quanto pela autoridade judicial (ATENÇÃO) Requisitos do mandado de busca e apreensão: - indicação da casa onde será realizada a diligência e o nome do proprietário ou morador; em caso de busca pessoal, o nome ou os sinais identificadores da pessoa que sofrerá a diligência, o motivo e os fins da diligência, assinatura do escrivão e do juiz, ordem de prisão, se houver. * ATENÇÃO: não é permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito. As autoridades e seus agentes poderão penetrar em território de jurisdição alheia, mesmo que de outro Estado, para o fim de apreensão, desde que forem em seguimento da pessoa ou coisa, respeitando-se o disposto no art. 250, CPP. 9) RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS CPP, art. 118 as coisas apreendidas que interessarem ao processo não poderão ser restituídas enquanto não transitar em julgado a sentença final. Competência para restituição: - pela autoridade policial, mediante termo nos autos do inquérito policial, após ouvido o MP, desde que: a) não exista dúvida quanto ao direito do reclamante. b) a coisa não tenha sido apreendida em poder de terceiro de boa-fé. c) pelo juiz. d) quando não houver dúvida quanto ao direito do reclamante. e) quando houver dúvida, mandará autuar o pedido de restituição em apartado - prazo de 5 dias para o requerente apresentar prova ouvida do MP decisão. Quando a coisa tiver sido apreendida em poder de terceiro de boa-fé, o pedido será autuado em apartado prazo de 5 dias para o reclamante apresentar prova prazo de 5 dias para o terceiro de boa-fé apresentar prova razões finais em 2 dias ouvida do MP decisão. Se persistir a dúvida o juiz remeterá as partes ao juízo cível, ordenando o deposito das coisas em mãos do depositário ou do próprio terceiro que a detinha, se for pessoa idônea. - da decisão que indefere o pedido de restituição cabe apelação - Confisco - CPP, art. 119 c/c art. 91, II, a, b nem todas as coisas aprendidas podem ser restituídas após o término do processo, somente se pertencerem à vítima ou a terceiro de boa-fé. - instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito (instrumenta sceleris). - o produto do crime ou qualquer proveito obtido com a prática do crime (producta sceleris). - doutrina majoritária o confisco não se aplica nos casos de contravenção. CPP, art. 122 confisco dos produtos e instrumentos do crime depois de 90 dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, será decretada a perda, em favor da União, das coisas apreendidas e serão vendidas em leilão o dinheiro apurado, descontado o que couber ao lesado ou ao terceiro de boa-fé, será recolhido ao Tesouro Nacional. Os instrumentos do crime, cuja perda for decretada em favor da União, e as coisas confiscadas - serão inutilizados ou recolhidos a museu criminal, mesmo nas hipóteses de arquivamento do inquérito, impronúncia ou sentença absolutória, ressalvado o direito da vítima e do terceiro de boa-fé CPP, art CPP, art. 123 as coisas apreendidas que não forem confiscáveis ou objetos de arresto, devem ser devolvidas ao proprietário ou ao réu se os interessados não reclamarem em 90 dias do trânsito em julgado, serão vendidos em leilão e o produto, depositado à disposição do juízo de ausentes. Lei nº 10826/2003 as armas de fogo, acessórios ou munições apreendidos, quando não mais interessarem ao processo, deverão ser, após periciados, encaminhados ao Comando do Exército, para destruição, em 48 horas. 10) MEDIDAS ASSECURATÓRIAS ATENÇÃO: Lei nº 11435/ São providências levadas a efeito no juízo penal que buscam resguardar provável direito da vítima ao ressarcimento do prejuízo causado pela infração penal têm por finalidade preservar o patrimônio do réu, que responderá por futura indenização. Medidas: - Seqüestro CPP, arts. 125/133 - Hipoteca legal CPP, arts. 134/135 - Arresto CPP, art. 136/143 11) SEQUESTRO - Seqüestro de bens imóveis ou móveis adquiridos com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro (bens certos e determinados). - Requisitos: indícios veementes da proveniência ilícita dos bens. Oportunidade: - antes de oferecida a denúncia ou queixa - ou em qualquer fase do processo Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 - do MP - do ofendido - da autoridade policial - autuação em apartado - cabimento de embargos: - de terceiro (adquirente a título oneroso e de boa-fé) - do acusado (sob o fundamento de os bens não terem sido adquiridos com os proventos da infração). - os embargos não poderão ser decididos antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. - realizado o seqüestro de bem imóvel, o juiz ordenará sua inscrição no Registro de Imóveis. - transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a requerimento do interessado, determinará a avaliação e venda dos bens em leilão o que não couber ao lesado ou ao terceiro de boa-fé será recolhido ao Tesouro Nacional. - o seqüestro será levantado: a) se a ação penal não for intentada no prazo de 60 dias. b) se o terceiro a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução. c) se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado. * ATENÇÃO: É cabível o seqüestro sobre bens móveis quando não couber a apreensão da coisa. Ex: o seqüestro de coisa pela qual foi trocada a res furtiva, do dinheiro obtido com a venda da coisa apropriada etc. - da decisão que ordena ou não o seqüestro cabe apelação 12) HIPOTECA LEGAL Medida assecuratória que recais sobre bens imóveis do acusado, criando um direito real de garantia voltado à indenização do ofendido, bem como ao pagamento das despesas processuais e penas pecuniárias. Prazo: cabível somente durante o processo penal. Controvérsia: minoria admite durante o inquérito. Requisitos: certeza da infração e indícios suficientes da autoria. - do ofendido (seu representante legal e herdeiros) - do MP se houver interesse da Fazenda Pública ou se o ofendido for pobre e o requerer. - requerimento da especialização da hipoteca individualização do bem imóvel - estimação da responsabilidade e prova do domínio. - a petição será autuada em apartado. - avaliação do imóvel por avaliador judicial ou perito nomeado. - ouvida das partes em 2 dias. - ouvida do MP. - o juiz procede ao arbitramento da responsabilidade pode corrigir o arbitramento do valor da responsabilidade. - somente após a condenação o valor da responsabilidade será liquidado definitivamente, sendo possível novo arbitramento. - não obstante seja título executivo judicial, a sentença condenatória é sempre ilíquida. - o réu pode impedir a inscrição da hipoteca legal, desde que ofereça caução suficiente. - se o réu for absolvido ou se for julgada extinta a punibilidade a hipoteca será cancelada. - da decisão acerca da inscrição da hipoteca legal cabe apelação - os interessados e o MP poderão requerer no juízo cível, contra o responsável civil (cuja responsabilidade é solidária), a hipoteca legal (art. 134) e o arresto (art. 136). 13) ARRESTO - Medida assecuratória que recai sobre bens móveis de origem lícita, não abrangendo os produtos do crime, tampouco as coisas adquiridas com o produto da infração, pra garantir o ressarcimento dos danos. Objeto somente bens móveis suscetíveis de penhora (excluídos os bens impenhoráveis enumerados no art. 649 do CPC e legislação especial). - se os bens forem fungíveis e deterioráveis deverão ser avaliados e vendidos em leilão, depositando-se o numerário. - se esses bens produzirem renda, o juiz poderá arbitrar o montante que servirá à manutenção do réu e sua família. - o depósito e a administração dos bens arrestados ficarão sujeitos ao regime do processo civil. Cabimento: - o responsável não possui bens imóveis, impossibilitando a hipoteca legal; ou o réu possui bens imóveis em valor insuficiente para garantir a futura indenização. Pressupostos: prova da existência do crime e indícios suficientes da autoria. - do ofendido (seu representante legal e herdeiros) - do MP se houver interesse da Fazenda Pública ou se o ofendido for pobre e o requerer. - será autuado em apartado. - se o réu for absolvido ou for julgada extinta a punibilidade o arresto será levantado. - se o réu for condenado, os autos do arresto serão remetidos ao juiz do cível, após o trânsito em julgado da sentença. CPP, art. 136 arresto preparatório, prévio, cautelar é facultado ao ofendido e ao MP, como medida cautelar antecipatória da inscrição da hipoteca legal será revogada caso o interessado não promova o processo de inscrição da hipoteca legal no prazo de 15 dias. Os interessados e o MP poderão requerer no juízo cível, contra o responsável civil (cuja responsabilidade 6 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 é solidária), a hipoteca legal (art. 134) e o arresto (art. 136). 14) INCIDENTE DE FALSIDADE É o procedimento instaurado para verificação da autenticidade de um documento constante do processo CPP, art Tem por finalidade constatar a idoneidade do documento como prova - a manutenção ou desentranhamento dos autos, caso em que o MP tomará as medidas necessárias. - não se destina a apurar o crime de falsidade documental; a infração será investigada em outros autos *ATENÇÃO: a decisão do incidente não fará coisa julgada em ulterior processo penal ou civil - CPP, art Conceito de documento, que pode ser objeto do incidente controvérsia. Pode-se argüir tanto a falsidade material quanto a falsidade ideológica. - das partes, pessoalmente - do procurador com poderes especiais (ATENÇÃO) Prazo: a qualquer momento no curso do processo. por escrito - autuação em apartado resposta da parte contrária em 48h produção de provas pelas partes em 3 dias, sucessivamente conclusão para diligências decisão. Mas o vício também pode ser argüido nos próprios autos principais. - transitada em julgado a decisão que reconhece a falsidade, o documento será desentranhado e os autos do processo incidente, remetidos ao MP. - se é instaurado quando já instaurada a ação penal a defesa também poderá formular quesitos. - quando do exame, se o acusado estiver preso, será internado em manicômio judiciário e, se estiver solto, em estabelecimento adequado, a pedido dos peritos (controvérsia: se estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva). - o juiz poderá autorizar a entrega dos autos principais aos peritos, desde que não haja prejuízo para o andamento do processo. 15) INCIDENTE DE INSANIDADE Prazo para o exame: 45 dias, salvo se os peritos demonstrarem necessidade de prazo maior. O juiz não está vinculado ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte (CPP, art. 182). Insanidade verificada no inquérito deve ser oferecida denúncia o laudo e as medidas cabíveis serão avaliados no processo. Influência da perícia no processo: a) doença mental ao tempo da infração (CP, art. 26 e parágrafo único). - réu inimputável ou semi-imputável. - o processo retoma seu curso até a sentença, com a presença do curador (CPP, art. 151). Recurso: - da decisão que julga o incidente cabe RSE. - o curso do inquérito policial, do processo penal ou da execução da pena CPP, art * ATENÇÃO: Oportunidade: - durante o inquérito - durante a ação penal - durante a execução da pena - da autoridade policial - do MP - do defensor - do curador - do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado - o incidente será processado em apartado, que somente será apenso ao processo principal depois de apresentado o laudo pericial médico-legal. - suspensão do processo quando já iniciada a ação penal, devendo ser realizadas as diligências urgentes. - nomeação de curador ao acusado, sob pena de nulidade. - se o incidente de insanidade for instaurado durante o inquérito somente o juiz e o MP formularão quesitos. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES PARTE II INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS: ART. 112 CPP- DUAS HIPÓTESES: ABSTENÇÃO: ARGUIÇÃO PELA PARTE: PROCESSO ESTABELECIDO PARA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ART. 252 E 253

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