3T16. Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A.

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1 3T16 Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A.

2 ÍNDICE 03 Análise Gerencial da Operação 05 Sumário Executivo 15 Análise do Resultado e Balanço Margem Financeira Gerencial Carteira de Crédito Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização Itaú Seguridade Despesas Não Decorrentes de Juros Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Demais Informações de Balanço Patrimonial Balanço por Moedas 40 Índices de Capital 42 Gerenciamento de Riscos 43 Visões de Negócios 45 Análise dos Segmentos 51 Negócios no Exterior 55 Informações Adicionais 61 Relatório dos Auditores Independentes 63 Demonstrações Contábeis Completas As demonstrações gerenciais relativas aos períodos anteriores podem ter sido reclassificadas para fins de comparabilidade. As tabelas deste relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações e os somatórios foram calculados utilizando números em unidades, razão pela qual podem aparentar diferenças decorrentes de arredondamentos. Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos, preços e mudanças na legislação tributária, entre outras).

3 3º trimestre de 2016 Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A.

4 (Esta página foi deixada em branco intencionalmente) Itaú Unibanco Holding S.A. 04

5 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Itaú Unibanco Pro forma A partir do segundo trimestre de 2016, a companhia resultante da união entre o Banco Itaú Chile e o CorpBanca, o Itaú CorpBanca, passou a ser consolidada em nossas demonstrações contábeis, uma vez que somos acionistas controladores do novo banco. Com o intuito de proporcionar comparabilidade dos resultados em relação aos períodos anteriores, apresentamos, neste Relatório Gerencial da Operação, dados históricos pro forma, isto é, resultados combinados do Itaú Unibanco e do CorpBanca para os períodos anteriores ao segundo trimestre de O pro forma mencionado anteriormente foi feito em todas as rubricas da demonstração de resultado, ou seja, com a inclusão de 100% do resultado proveniente do Itaú CorpBanca, sendo destacado o resultado relativo aos acionistas minoritários na rubrica participações minoritárias nas subsidiárias, tanto do CorpBanca como do Itaú Chile. Uma vez que os dados foram elaborados para mostrar retroativamente o efeito de uma transação que ocorreu em data posterior, há limitações inerentes à natureza das informações pro forma. Os dados foram fornecidos com propósito meramente ilustrativo e não devem ser interpretados como uma representação dos resultados que teriam sido obtidos caso a união das empresas tivesse ocorrido anteriormente, nem são um indicativo dos resultados futuros da companhia combinada. A seguir, apresentamos informações e indicadores selecionados do Itaú Unibanco pro forma com o objetivo de permitir análises nas mesmas bases de comparação. Destaques Itaú Unibanco - Pro forma Em R$ milhões (exceto onde indicado), ao final do período 3T16 2T16 3T15 9M16 9M15 Outros Balanço Desempenho Resultado Lucro Líquido Recorrente Produto Bancário (1) Margem Financeira Gerencial (2) Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado (3) 19,9% 20,6% 24,1% 20,0% 24,5% Retorno Recorrente sobre o Ativo Médio anualizado (4) 1,6% 1,6% 1,8% 1,5% 1,8% Índice de Inadimplência (90 dias) - Total 3,9% 3,6% 3,0% 3,9% 3,0% Índice de Inadimplência (90 dias) - Brasil 4,8% 4,5% 3,8% 4,8% 3,8% Índice de Inadimplência (90 dias) - América Latina 1,2% 1,1% 1,2% 1,2% 1,2% Índice de Cobertura (Saldo de PDD/Operações vencidas há mais de 90 dias) 204% 215% 212% 204% 212% Índice de Eficiência (IE) (5) 48,6% 46,7% 44,3% 46,5% 43,8% Índice de Eficiência Ajustado ao Risco (IEAR) (5) 69,2% 68,6% 63,1% 70,0% 62,8% Ativos Totais Total de Operações de Crédito com Avais e Fianças Depósitos + Debêntures + Obrigações por TVM + Empréstimos e Repasses (6) Índice Operações de Crédito/Captações (6) 75,4% 76,2% 78,3% Patrimônio Líquido Ativos sob Administração Colaboradores do Conglomerado (indivíduos) Brasil Exterior Agências e PABs Caixas Eletrônicos (7) Destaques Itaú Unibanco Holding S.A. - Conforme Divulgado (Dados anteriores ao 2T16 não incluem o CorpBanca) Em R$ milhões (exceto onde indicado), ao final do período 3T16 2T16 3T15 9M16 9M15 Lucro Líquido Recorrente por Ação (R$) (8) 0,86 0,85 0,93 2,50 2,74 Lucro Líquido por Ação (R$) (8) 0,83 0,85 0,91 2,47 2,68 Número de Ações em Circulação no final do período em milhares (9) Valor Patrimonial por Ação (R$) 17,57 16,95 15,79 17,57 15,79 Dividendos e JCP Líquidos (10) Dividendos e JCP Líquidos (10) por Ação (R$) 0,12 0,23 0,21 0,51 0,59 Market Capitalization (11) Market Capitalization (11) (US$ milhões) Índice de Basileia Consolidado Prudencial 19,0% 18,1% 16,1% 19,0% 16,1% Índice de Capital Principal (Common Equity Tier I) 15,7% 14,8% 12,3% 15,7% 12,3% Índice de Capital Principal Estimado (Common Equity Tier I) - Basileia 3 (12) 14,6% 14,1% 12,4% 14,6% 12,4% Risco País (EMBI) CDI Taxa do Período (%) 3,5% 3,4% 3,4% 6,7% 6,0% Dólar Cotação em R$ 3,2462 3,2098 3,9729 3,2462 3,9729 Dólar Variação do Período (%) 1,1% -9,8% 28,1% -17,8% 16,8% Euro Cotação em R$ 3,6484 3,5414 4,4349 3,6484 4,4349 Euro Variação do Período (%) 3,0% -12,6% 28,2% -16,7% 7,2% IGP-M Taxa do Período (%) 0,5% 2,9% 1,9% 6,5% 6,3% Destaques Indicadores Obs.: (1) O Produto Bancário é a soma da Margem Financeira Gerencial, das Receitas de Prestação de Serviços, das Outras Receitas Operacionais e do Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização antes das Despesas de Sinistros e de Comercialização; (2) Detalhada na seção Margem Financeira Gerencial; (3) O cálculo do retorno foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido pelo Patrimônio Líquido Médio. O quociente dessa divisão foi multiplicado pelo número de períodos no ano para se obter o índice anual. As bases de cálculo dos retornos foram ajustadas pelos valores dos dividendos propostos após as datas de fechamento dos balanços ainda não aprovados em assembleias gerais ordinárias ou em reuniões do conselho de administração; (4) O cálculo do retorno foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido Recorrente pelo Ativo Médio; (5) Mais detalhes das metodologias de cálculo do Índice de Eficiência e do Índice de Eficiência Ajustado ao Risco vide seção Despesas não Decorrentes de Juros; (6) Conforme detalhado na seção Demais informações de Balanço Patrimonial; (7) Inclui PAEs (Postos de Atendimento Eletrônico), pontos em estabelecimentos de terceiros e Banco24horas; (8) Calculado com base na média ponderada da quantidade de ações em circulação no período; (9) O número de ações em circulação foi ajustado para refletir as bonificações de 10% ocorridas 17 de julho de 2015 e em 14 de setembro de 2016 ; (10) JCP Juros sobre Capital Próprio. Valores pagos/provisionados e declarados; (11) Quantidade total de ações em circulação (ON e PN) multiplicada pela cotação média da ação preferencial no último dia de negociação do período; (12) Considera a aquisição dos negócios de varejo do Citibank no Brasil e da totalidade do Banco Itaú BMG Consignado além do consumo de crédito tributário. Itaú Unibanco Holding S.A. 05

6 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Lucro Líquido e Lucro Líquido Recorrente Registramos Lucro Líquido Recorrente de R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, resultante da eliminação dos efeitos de eventos não recorrentes no resultado, apresentados na tabela abaixo, partindo-se do Lucro Líquido de R$ milhões no período. Eventos Não Recorrentes Líquidos de Efeitos Fiscais Em R$ milhões 3T16 2T16 3T15 9M16 9M15 Lucro Líquido Recorrente Eventos não Recorrentes (200) (57) (172) (308) (398) Provisão para Contingências (a) (80) (31) (540) (136) (668) Amortização de Ágio (b) (120) (156) (34) (309) (130) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos (c) - - (1) Redução ao Valor Recuperável (d) - (9) - (9) (43) Teste de Adequação do Passivo - TAP (e) Majoração da Aliquota da Contribuição Social (f) Provisão Complementar para Créditos de Liquidação Duvidosa (g) - - (2.793) - (2.793) Alteração do Tratamento Contábil de Leasing Financeiro (h) - - (520) - (520) Fundo Previdenciário (i) - - (130) - (130) Outros - - (143) (6) (143) Lucro Líquido Efeito da Consolidação Pro Forma do CorpBanca (72) 42 Lucro Líquido Divulgado Observação: os impactos dos eventos não recorrentes, descritos acima, estão líquidos dos efeitos fiscais ver Nota Explicativa das Demonstrações Contábeis nº 22 K. Eventos não Recorrentes (a) Provisão para Contingências: Constituição de provisões fiscais e previdenciárias e para perdas decorrentes de planos econômicos que vigoraram durante a década de (b) Amortização de Ágio: Efeito das amortizações de ágio gerado pelas aquisições realizadas pelo Conglomerado. (c) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos: Efeitos da adesão ao Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais e Tributos Municipais. (d) Redução ao Valor Recuperável: Ajuste no valor de ativos para adequação ao provável valor de realização. (e) Teste de Adequação de Passivo - TAP: Ajuste de provisões técnicas resultante do teste de adequação de passivos. (f) Majoração da Alíquota da Contribuição Social: Efeito no saldo de crédito tributário, em função da elevação da alíquota de contribuição social, de 15% para 20%, estabelecida pela Medida Provisória 675/15 de maio de 2015 (convertida na Lei nº /15 em outubro de 2015). (g) Provisão Complementar para Créditos de Liquidação Duvidosa: Provisão complementar a mínima requerida pela resolução nº 2.682/99 do CMN, principalmente em função de um cenário econômico mais desafiador. (h) Alteração do Tratamento Contábil de Leasing Financeiro: Relativo aos contratos de leasing financeiro, ligados à implantação do novo Centro Tecnológico. (i) Fundo Previdenciário: Provisão para equacionamento de excedente do fundo previdencial de contribuição definida conforme regulamento. Demonstração do Resultado Gerencial Utilizamos, em nosso relatório, critérios de consolidação dos resultados gerenciais que afetam somente a abertura das linhas em relação ao resultado contábil e, portanto, não afetam o lucro líquido. Esses efeitos são demonstrados nas tabelas da página seguinte ("Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial"). Além disso, ajustamos os efeitos fiscais do hedge dos investimentos no exterior originalmente contabilizados nas linhas de despesas tributárias (PIS e COFINS) e de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, que são reclassificados para a margem financeira e os efeitos não recorrentes. Nossa estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior tem por objetivo mitigar, por meio de instrumentos financeiros, efeitos decorrentes de variação cambial e considera o impacto de todos os efeitos fiscais incidentes. No terceiro trimestre de 2016, houve depreciação de 1,1% do Real em relação ao Dólar norte-americano e de 3,0% em relação ao Euro, ante apreciação de 9,8% e de 12,6%, respectivamente, no trimestre anterior. Destaques Celebramos em 29 de setembro de 2016 o contrato de compra e venda de ações com o Banco BMG S.A. por meio no qual nos comprometemos a adquirir a totalidade de sua participação no Banco Itaú BMG Consignado, correspondente a 40% do capital total, passando a deter, após a conclusão da aquisição, 100% do capital total do Itaú BMG Consignado, pelo valor aproximado de R$ 1,28 bilhão. Celebramos ainda, em 08 de outubro de 2016, um contrato com o Citibank S.A. para aquisição dos negócios de varejo (voltados a pessoas físicas) conduzidos pelo Citibank no Brasil, incluindo empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros, assim como as participações societárias detidas pelo Citibank na TECBAN (representativas de 5,64% do seu capital social) e na Cibrasec (representativas de 3,60% do seu capital social), pelo valor de R$ 710 milhões. A conclusão das operações está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação dos órgãos reguladores. Itaú Unibanco Holding S.A. Com estas operações, reafirmamos nossa estratégia de operar com ativos de menor risco e rentabilidade atraente. 06

7 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Abaixo, apresentamos a conciliação entre os Resultados Contábeis e Gerenciais dos últimos dois trimestres. Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial 3º trimestre de 2016 Em R$ milhões Contábil Efeitos não Recorrentes Efeitos Fiscais do Hedge Reclassificações Gerenciais Gerencial Produto Bancário (342) Margem Financeira Gerencial Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado Receitas de Prestação de Serviços (653) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. antes das despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização Outras Receitas Operacionais (197) - Resultado de Participações em Coligadas (112) - Resultado não Operacional 46 - (46) - Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.182) - - (48) (5.230) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.121) - - (48) (6.169) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Despesas com Sinistros (375) (375) Outras Despesas Operacionais (14.772) 362 (58) 310 (14.159) Despesas não Decorrentes de Juros (13.044) (12.374) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.592) - (58) 2 (1.648) Despesas de Comercialização de Seguros (136) (136) Resultado antes da Tributação e Participações (81) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.570) (92) (549) 20 (2.191) Participações no Lucro (61) Participações Minoritárias nas Subsidiárias 44 (93) - - (49) Lucro Líquido Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial 2º trimestre de 2016 Em R$ milhões Contábil Efeitos não Recorrentes Efeitos Fiscais do Hedge Reclassificações Gerenciais Gerencial Produto Bancário (230) (4.457) (41) Margem Financeira Gerencial (4.457) Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado (4.457) Receitas de Prestação de Serviços (581) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. antes das despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização (254) Outras Receitas Operacionais (183) - Resultado de Participações em Coligadas (138) - Resultado não Operacional (5) Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.151) - - (214) (5.365) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.123) - - (214) (6.337) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Despesas com Sinistros (352) (352) Outras Despesas Operacionais (14.159) (13.093) Despesas não Decorrentes de Juros (11.989) (11.415) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (2.008) (57) (1.516) Despesas de Comercialização de Seguros (162) (162) Resultado antes da Tributação e Participações (3.908) (69) Imposto de Renda e Contribuição Social (5.871) (1.899) Participações no Lucro (60) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (94) (101) - - (195) Lucro Líquido Itaú Unibanco Holding S.A. 07

8 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Apresentamos a seguir a demonstração do resultado sob a perspectiva que destaca o Produto Bancário, que é obtido a partir do agrupamento das principais rubricas em que são registradas as rendas oriundas das operações bancárias e das operações de seguros, previdência e capitalização. Demonstração de Resultado Perspectiva do Produto Bancário Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação 9M16 9M15 variação Produto Bancário ,2% (669) -2,4% ,2% Margem Financeira Gerencial ,7% (1.028) -5,5% (1.065) -2,0% Margem Financeira com Clientes ,9% (501) -3,0% (363) -0,8% Margem Financeira com o Mercado ,0% (527) -23,2% (702) -12,3% Receitas de Prestação de Serviços ,1% ,7% ,3% Resultado de Operações de Seg., Prev. e Cap. antes das Despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização (8) -0,4% (201) -8,9% (300) -4,6% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.230) (5.365) 136-2,5% (4.876) (353) 7,2% (17.568) (14.114) (3.454) 24,5% Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.169) (6.337) 169-2,7% (5.997) (172) 2,9% (20.330) (17.478) (2.851) 16,3% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (33) -3,4% (181) -16,2% (603) -17,9% Despesas com Sinistros (375) (352) (23) 6,4% (437) 62-14,3% (1.121) (1.191) 70-5,8% Margem Operacional ,9% (960) -4,2% (3.183) -4,9% Outras Despesas Operacionais (14.159) (13.093) (1.066) 8,1% (13.366) (793) 5,9% (39.872) (37.797) (2.075) 5,5% Despesas não Decorrentes de Juros (12.374) (11.415) (960) 8,4% (11.525) (850) 7,4% (34.698) (32.521) (2.177) 6,7% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.648) (1.516) (132) 8,7% (1.574) (75) 4,8% (4.680) (4.474) (206) 4,6% Despesas de Comercialização de Seguros (136) (162) 25-15,7% (268) ,0% (494) (802) ,4% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,2% (1.753) -18,3% (5.258) -19,0% Imposto de Renda e Contribuição Social (2.191) (1.899) (292) 15,4% (3.032) ,7% (5.829) (8.440) ,9% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (49) (195) ,0% (412) ,1% (238) (1.115) ,7% Lucro Líquido Recorrente ,4% (549) -8,9% (1.769) -9,8% Apresentamos a seguir a demonstração do resultado sob a perspectiva em que destacamos a Margem Financeira Gerencial. Demonstração de Resultado Perspectiva da Margem Financeira Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação 9M16 9M15 variação Margem Financeira Gerencial ,7% (1.028) -5,5% (1.065) -2,0% Margem Financeira com Clientes ,9% (501) -3,0% (363) -0,8% Margem Financeira com o Mercado ,0% (527) -23,2% (702) -12,3% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.230) (5.365) 136-2,5% (4.876) (353) 7,2% (17.568) (14.114) (3.454) 24,5% Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.169) (6.337) 169-2,7% (5.997) (172) 2,9% (20.330) (17.478) (2.851) 16,3% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (33) -3,4% (181) -16,2% (603) -17,9% Resultado Líquido da Intermediação Financeira ,2% (1.382) -10,0% (4.519) -11,7% Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (4.642) (3.554) (1.088) 30,6% (4.271) (371) 8,7% (11.740) (11.001) (739) 6,7% Receitas de Prestação de Serviços ,1% ,7% ,3% Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap (5) -0,3% (8) -0,5% ,7% Despesas não Decorrentes de Juros (12.374) (11.415) (960) 8,4% (11.525) (850) 7,4% (34.698) (32.521) (2.177) 6,7% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.648) (1.516) (132) 8,7% (1.574) (75) 4,8% (4.680) (4.474) (206) 4,6% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,2% (1.753) -18,3% (5.258) -19,0% Imposto de Renda e Contribuição Social (2.191) (1.899) (292) 15,4% (3.032) ,7% (5.829) (8.440) ,9% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (49) (195) ,0% (412) ,1% (238) (1.115) ,7% Lucro Líquido Recorrente ,4% (549) -8,9% (1.769) -9,8% Itaú Unibanco Holding S.A. 08

9 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Lucro Líquido R$ milhões Margem Financeira Gerencial ,8 1,8 1,7 1,8 1,8 24,7 24,9 24,5 24,8 24, ,6 22, , T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Lucro Líquido Recorrente O lucro líquido recorrente atingiu R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, com crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior e redução de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais efeitos positivos do período em relação ao trimestre anterior foram os crescimentos de 5,9% da margem financeira com clientes, e de 15,0% da margem financeira com o mercado, além da redução de 2,7% das despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa. Em contrapartida, os efeitos acima citados foram parcialmente compensados pelo crescimento de 8,4% das despesas não decorrentes de juros. Nos primeiros nove meses de 2016, o lucro recorrente foi de R$ milhões, com redução de 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido, principalmente, ao crescimento de 16,3% de nossas despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa. Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio 1,6 1,6 19,6 20,6 19,9 % A margem financeira gerencial totalizou R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, com crescimento de R$ milhões em relação ao trimestre anterior, explicado principalmente pelo crescimento de R$ 890 milhões de nossa margem financeira com clientes. No trimestre anterior, esta margem foi impactada pelo ajuste ao valor recuperável (impairment) de títulos no valor de R$ 539 milhões. Nossa margem financeira com o mercado apresentou crescimento de R$ 228 milhões no trimestre. 3T16 2T16 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 4T14 3T Margem Financeira com o Mercado Margem Financeira com Clientes Na comparação com os primeiros nove meses de 2015, nossa margem financeira gerencial reduziu-se em R$ milhões. Essa diminuição deve-se às reduções de R$ 363 milhões na margem financeira com clientes e de R$ 702 milhões em nossa margem financeira com o mercado. Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa R$ milhões R$ milhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 ROE Recorrente Anualizado Médio (trimestral) ROA Recorrente Anualizado Médio (trimestral) O retorno recorrente anualizado sobre o patrimônio líquido atingiu 19,9% no terceiro trimestre de Nosso patrimônio líquido atingiu R$ 114,7 bilhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 O retorno recorrente anualizado sobre os ativos manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e atingiu 1,6%. Despesa de PDD Resultado de créditos de liquidação duvidosa Receita de recuperação de crédito Produto Bancário O produto bancário, que representa as rendas das operações bancárias e de seguros, previdência e capitalização, totalizou R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando crescimento de 4,2% em relação ao trimestre anterior e redução de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A seguir, apresentamos os principais componentes do produto bancário e os demais itens do resultado. R$ milhões O resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, apresentou redução de 2,5% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ milhões no trimestre. Essa redução é proveniente principalmente da redução de 2,7% (R$ 169 milhões) de nossas despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa. No terceiro trimestre de 2016, houve aumento do saldo de provisão complementar no montante de R$ 216 milhões. Além disso, neste trimestre, nossas receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo reduziram-se 3,4% (R$ 33 milhões). 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Itaú Unibanco Holding S.A. 09

10 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo NPL Creation Receitas de Prestação de Serviços T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 As receitas de prestação de serviços mantiveram-se relativamente estáveis, com crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2016 em comparação com o trimestre anterior. Na comparação com os primeiros nove meses de 2015, essas receitas cresceram R$ milhões (7,3%). Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização R$ milhões * * T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Total Varejo - Brasil Atacado - Brasil América Latina ex-brasil (*) Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. O NPL Creation, que consiste no saldo das operações de crédito que passaram a ser inadimplentes acima de 90 dias no trimestre, atingiu R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, 26,8% maior em relação ao período anterior, principalmente pelo aumento do NPL Creation no Atacado que totalizou R$ milhões no trimestre. Esse aumento foi concentrado em um grupo econômico do segmento. Desconsiderando-se esse caso específico, o NPL Creation total e no Atacado teriam reduzido-se no trimestre, assim como ocorrido no segmento de Varejo. R$ milhões R$ milhões Despesas não Decorrentes de Juros (DNDJ) 3,4% 3,4% ,1% 3,1% 3,3% 3,3% 3,0% 3,3% ,5% T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 DNDJ (R$ milhões) DNDJ / Ativos Médios (%) As despesas não decorrentes de juros totalizaram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, com crescimento de 8,4% em relação ao segundo trimestre de Nossas despesas totais do terceiro trimestre de 2016 foram impactadas por eventos extraordinários relacionados ao aprimoramento da metodologia de cálculo para provisões trabalhistas no montante de R$ 687 milhões e ao abono pago aos colaboradores relacionado à negociação do acordo coletivo de trabalho no montante de R$ 275 milhões. Desconsiderando estes efeitos, nossas despesas teriam permanecido estáveis no trimestre. Nos primeiros nove meses de 2016, as despesas não decorrentes de juros apresentaram aumento de 6,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Desconsiderando-se os eventos extraordinários acima citados, o crescimento das despesas totais teria sido de 4,1%. Índice de Eficiência (I.E.) e Índice de Eficiência Ajustado pelo Risco (I.E.A.R.) (*) 63,6 63,1 62,7 62,3 62,6 63,4 65,6 67,2 68,8 47,9 47,3 46,1 45,0 44,5 44,4 44,5 45,3 46,4 62,0 62,0 63,1 62,1 63,1 65,1 72,2 68,6 69,2 46,5 46,9 43,7 43,2 44,3 46,3 44,0 46,7 48,6 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 I.E. Trimestre (%) I.E.A.R. Trimestre (%) I.E. Acumulado 12 meses (%) I.E.A.R. Acumulado 12 meses (%) (*) Os critérios de cálculo estão detalhados na seção Despesas não Decorrentes de Juros. 26,6 28,6 23,9 25,9 28,9 28,5 28,2 26,6 28, T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Resultado de Oper. Com Seguros, Previdência e Capitalização - Atividades Foco * Resultado de Oper. Com Seguros, Previdência e Capitalização - Outras Atividades * Índice de Sinistralidade das Atividades Foco (%) (*) Para maiores detalhes, vide seção Itaú Seguridade. No terceiro trimestre de 2016, o resultado de operações com seguros, previdência e capitalização das atividades foco, que consistem na oferta de produtos massificados de pessoas, patrimoniais, prestamista, previdência e capitalização, atingiu R$ milhões, com crescimento de 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 0,9% em relação ao terceiro trimestre de O índice de sinistralidade das atividades foco atingiu 28,9% nesse trimestre. O índice acumulado de 12 meses, no conceito que inclui todas as despesas exceto o resultado de créditos de liquidação duvidosa, alcançou 46,4%, com elevação de 1,9 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Neste período, nossas despesas cresceram 7,8%, abaixo da inflação acumulada (8,5% - IPCA). Em contrapartida, nossas receitas cresceram 3,4%, impactadas principalmente pelo cenário econômico desafiador. O índice de eficiência do terceiro trimestre de 2016 atingiu 48,6%, apresentando uma elevação de 1,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, decorrente, principalmente, do crescimento de nossas despesas não decorrentes de juros no trimestre (8,4%). No acumulado de doze meses, o índice de eficiência ajustado ao risco, que considera também o resultado de créditos de liquidação duvidosa, atingiu 68,8%, com elevação de 6,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de No terceiro trimestre de 2016, o índice de eficiência ajustado ao risco atingiu 69,2%. Itaú Unibanco Holding S.A. 10

11 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Balanço Patrimonial Ativo Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação 3T15 variação Circulante e Realizável a Longo Prazo ,2% ,3% Disponibilidades ,7% ,1% Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,9% ,9% Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos ,2% ,3% Relações Interfinanceiras e Interdependências ,8% ,0% Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos ,5% ,7% (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (39.103) (38.470) 1,6% (36.179) 8,1% Outros Ativos ,6% ,1% Permanente ,6% ,3% Total do Ativo ,2% ,0% Ao final do terceiro trimestre de 2016, nossos ativos totalizaram R$ 1,4 trilhão, com aumento de 0,2% (R$ 3,2 bilhões) em relação ao trimestre anterior. As principais variações estão destacadas abaixo: R$ bilhões 8 8 (3 ) (10) 3 Com relação ao ano anterior, houve redução de 3,0% (R$ 43,7 bilhões): R$ bilhões (65) (37) (44) Relações Interfinanceiras e Interdependências Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos Outros Variação dos Ativos Set/16 - Jun/16 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos Outros Variação dos Ativos Set/16 - Set/15 Balanço Patrimonial Passivo Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação 3T15 variação Circulante e Exigível a Longo Prazo ,1% ,3% Depósitos ,1% ,9% Captações no Mercado Aberto ,9% ,0% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,0% ,5% Relações Interfinanceiras e Interdependências ,0% ,5% Obrigações por Empréstimos e Repasses ,8% ,9% Instrumentos Financeiros e Derivativos ,6% ,2% Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,2% ,0% Outras Obrigações ,5% ,7% Resultados de Exercícios Futuros ,0% ,7% Participações Minoritárias nas Subsidiárias ,2% ,3% Patrimônio Líquido ,7% ,0% Total do Passivo ,2% ,0% As principais variações nos passivos ao final do terceiro trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior, estão destacadas no gráfico a seguir: R$ bilhões Com relação ao ano anterior, destacamos as variações abaixo: R$ bilhões 7 7 (9 ) (2) ( 63 ) (44) (44) Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Instrumentos Financeiros e Derivativos Outros Variação dos Passivos Set/16 - Jun/16 Captações no Mercado Provisões Técnicas de Aberto Seg., Prev. e Capitalização Depósitos Outros Variação dos Passivos Set/16 - Set/15 Itaú Unibanco Holding S.A. 11

12 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Carteira de Crédito com Avais, Fianças e Títulos Privados Ao final do terceiro trimestre de 2016, nossa carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou o saldo de R$ milhões, com redução de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 11,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, nossa carteira de crédito teria recuado 1,1% no trimestre e 5,6% no período de 12 meses. Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação 3T15 variação Pessoas Físicas ,1% ,9% Cartão de Crédito ,4% ,3% Crédito Pessoal ,9% ,9% Crédito Consignado (1) ,8% ,1% Veículos ,8% ,5% Crédito Imobiliário ,9% ,5% Pessoas Jurídicas ,8% ,9% Grandes Empresas ,9% ,7% Micro, Pequenas e Médias Empresas (2) ,4% ,3% América Latina (3) ,3% ,9% Total com Avais e Fianças ,9% ,5% Grandes Empresas - Títulos Privados (4) ,9% ,6% Total com Avais, Fianças e Títulos Privados ,6% ,0% Total com Avais, Fianças e Títulos Privados (5) (ex-variação cambial) ,1% ,6% Saldo de Avais e Fianças ,5% ,7% Pessoas Físicas ,1% ,8% Grandes Empresas ,2% ,0% Micro, Pequenas e Médias Empresas ,5% ,2% América Latina (3) ,7% ,9% (1) Inclui as operações originadas pela instituição e adquiridas. (2) Inclui Crédito Rural Pessoas Físicas. (3) Inclui Argentina, Chile, Colômbia, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. (4) Inclui Debêntures, CRI e Commercial Paper. (5) Calculado com base na conversão da carteira em moeda estrangeira (dólar e moedas dos países da América Latina). Obs.: as carteiras de crédito imobiliário e crédito rural do segmento pessoa jurídica encontram-se alocadas de acordo com o porte do cliente. Para outros detalhes, ver página 18. Composição - América Latina Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação Pessoas Físicas ,8% Cartão de Crédito ,4% Crédito Pessoal ,9% Crédito Imobiliário ,0% Pessoas Jurídicas ,6% Total com Avais e Fianças ,3% Em R$ milhões, ao final do período 3T16 % 2T16 variação Argentina ,0% ,5% Chile ,6% ,7% Colômbia ,5% ,4% Paraguai ,2% ,0% Panamá ,8% ,0% Uruguai ,8% ,5% Total com Avais e Fianças ,0% ,3% Carteira de Crédito Abertura por moeda R$ bilhões Índice de Inadimplência (acima de 90 dias) % set/16 jun/16 mar/16 193,8 194,9 216,0 374,0 378,1 384,7 567,7 573,0 600,7 5,6 5,2 4,9 4,6 4,8 4,4 4,2 3,9 4,3 4,0 3,8 3,7 3,6 3,4 3,3 3,6 3,8 3,9 4,4 4,5 4,8 4,4* 3,9 3,5 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 3,0 3,0 3,2 3,5 3,6 3,6* dez/15 234,3 400,9 635,2 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,7 0,8 0,7 0,9 1,1 1,1 1,1 1,2 1,1 1,1 1,1 1,2 set/15 jun/15 mar/15 dez/14 set/14 241,9 203,3 214,9 183,2 170,9 Itaú Unibanco Holding S.A. Moeda Estrangeira 399,9 405,0 407,7 409,1 396,5 Moeda Local 641,8 608,3 622,6 592,3 567,4 Em 30 de setembro de 2016, uma parcela de R$ 193,8 bilhões do total dos nossos ativos de crédito era denominada ou indexada a moedas estrangeiras. Essa parcela apresentou redução de 0,5% no trimestre, permanecendo em patamar similar ao trimestre anterior. set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Total Brasil¹ América Latina² * Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. 1 Inclui unidades externas ex-américa Latina. 2 Exclui Brasil. Ao final do terceiro trimestre de 2016, o índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias atingiu 3,9%, apresentando crescimento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de No Brasil, o índice de inadimplência atingiu 4,8% no trimestre, com crescimento de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre passado. Este aumento foi concentrado em um grupo econômico do segmento de grandes empresas, que já estava com o saldo de crédito 100% provisionado em junho de Desconsiderando-se esse caso específico, o NPL 90 total teria permanecido estável e o NPL 90 do Brasil teria reduzido 0,1 ponto percentual no trimestre. 12

13 Análise Gerencial da Operação Sumário Executivo Projeções 2016 Abaixo, apresentamos as projeções para 2016 divulgadas anteriormente: Consolidado Brasil 1 Carteira de Crédito Total 2 De -10,5% a -5,5% De -11,0% a -6,0% Margem Financeira com Clientes De -2,5% a 0,5% De -1,0% a 2,0% Despesas de Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa Líquidas de Recuperação de Créditos Entre R$ 23,0 bi e R$ 26,0 bi Entre R$ 21,0 bi e R$ 24,0 bi Receitas de Serviços e Resultado de Seguros 3 De 4,0% a 7,0% De 4,5% a 7,5% Despesas não Decorrentes de Juros De 2,0% a 5,0% De 2,5% a 5,5% (1) Inclui unidades externas ex-américa Latina. (2) Inclui avais, fianças e títulos privados. (3) Receitas de Serviços (+) Receitas de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (-) Despesas com Sinistros (-) Despesas de Comercialização de Seguros, Previdência e Capitalização. Embora os planos de crescimento e projeções de resultados apresentados acima sejam baseados em premissas da administração e em informações disponíveis no mercado até o momento, tais expectativas envolvem imprecisões e riscos difíceis de serem previstos, podendo, dessa forma, haver resultados ou consequências que diferem daqueles aqui antecipados. Essas informações não são garantias de performance futura. A utilização dessas expectativas deve considerar os riscos e as incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora de nosso controle, e que incluem, mas não são limitados a nossa habilidade de perceber a dimensão das sinergias projetadas e seus cronogramas, mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos, preços, mudanças na legislação tributária, entre outras. Itaú Unibanco Holding S.A. 13

14 (Esta página foi deixada em branco intencionalmente) Itaú Unibanco Holding S.A. 14

15 3º trimestre de 2016 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Itaú Unibanco Holding S.A.

16 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Margem Financeira Gerencial No terceiro trimestre de 2016, nossa margem financeira gerencial totalizou R$ milhões, com aumento de 6,7% em relação ao trimestre anterior. A seguir, destacamos os principais componentes que contribuíram para essas variações: As séries históricas apresentadas no decorrer desse capítulo não incluem as informações do CorpBanca para os períodos anteriores ao 2º trimestre de Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Com Clientes ,9% Sensíveis a Spreads ,8% Capital de Giro Próprio e outros ,7% Com o Mercado ,0% Total ,7% Margem Financeira com Clientes Nossa margem financeira gerencial das operações realizadas com clientes decorre da utilização de nossos produtos por clientes correntistas e não correntistas. Segregamos as operações em dois grupos distintos para permitir uma análise detalhada dos seus resultados: i) as operações sensíveis a spreads e ii) capital de giro próprio e outros. No terceiro trimestre de 2016, a margem financeira com clientes alcançou R$ milhões, com aumento de 5,9% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira com clientes do trimestre anterior foi impactada por um ajuste ao valor recuperável de títulos (impairment) no montante de R$ 539 milhões. Excluindo este efeito, a margem com clientes teria apresentado crescimento de 2,2% no trimestre. Operações Sensíveis a Spreads A margem financeira das operações sensíveis a spreads, que engloba os resultados com ativos de crédito, com ativos não crédito e com passivos, somou R$ milhões no terceiro trimestre de Houve aumento de 3,8% em relação ao trimestre anterior. Desconsiderando-se o efeito do ajuste ao valor recuperável de títulos acima mencionado, estas receitas teriam apresentado redução de 0,1% em relação ao trimestre anterior, parcialmente explicada pela redução do saldo médio das operações sensíveis a spreads no trimestre. Taxa Anualizada das Operações Sensíveis a Spreads Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Saldo Médio (16.470) -2,9% Margem Financeira ,8% Taxa Média Anualizada 10,4% 9,8% 0,6 p.p. Sem CorpBanca Com CorpBanca Capital de Giro Próprio e Outros Nossa margem financeira com capital de giro próprio e outros atingiu R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando crescimento de 24,7% em relação ao segundo trimestre de 2016, em função principalmente do crescimento de 14,7% do saldo médio, explicado em grande parte pelo acúmulo do resultado do período. Taxa Anualizada de Capital de Giro Próprio e Outros Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Saldo Médio ,7% Margem Financeira ,7% Taxa Média Anualizada 9,2% 8,5% 0,7 p.p. CDI Trimestre Anualizado 14,1% 14,1% 0,0 p.p. 11,6% 58 9,4% 9,5% Sem CorpBanca 10,1% 66 11,6% 69 9,9% 9,9% Com CorpBanca 8,5% 73 9,2% 83 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Saldo (R$ bilhões) Taxa média a.a. Margem Financeira com o Mercado A margem financeira das operações realizadas com o mercado decorre, basicamente, das operações da tesouraria, que compreendem o gerenciamento dos descasamentos entre ativos e passivos (ALM Asset and Liability Management) e a gestão das carteiras proprietárias. No período atual, essa margem financeira somou R$ milhões, originados principalmente pela gestão das posições proprietárias e estruturais no Brasil e no exterior. 10,2% 10,5% 10,6% 10,8% 10,8% 11,0% 11,1% 10,4% 9,8% Margem Financeira com o Mercado R$ milhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Saldo (R$ bilhões) Taxa média a.a. Itaú Unibanco Holding S.A. 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Margem Financeira com o Mercado Média móvel de 1 ano da Margem Financeira com Mercado 16

17 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Margem financeira com clientes Em função das variações de saldo e receitas descritas anteriormente, nossa taxa média anualizada da margem financeira gerencial com clientes, que não considera a margem financeira com o mercado, atingiu 10,2% no terceiro trimestre de 2016, com aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A taxa média anualizada da margem financeira com clientes ajustada ao risco atingiu 6,8% no período, com crescimento de 0,7 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2016, principalmente por menores despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa. Em R$ milhões, ao final do período 10,8% 10,3% 10,2% 7,1% Itaú Unibanco Holding S.A. 11,1% 10,5% 10,4% 7,6% 7,8% 7,6% 12,1% 10,6% 10,5% 7,0% 6,7% 13,1% 10,8% 10,7% 7,1% 14,0% 14,1% 14,1% 14,1% 14,1% 10,9% 10,8% 7,4% 7,4% 7,5% 6,9% T16 11,0% 11,1% 10,9% 10,9% 10,9% 10,8% 9,8% 10,0% 9,9% 9,6% 7,1% (66) 320 Mix de Produtos, Clientes e Spreads 5,5% 5,4% 6,1% Dias Corridos 6,8% 6,3% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Operações sensíveis a spreads - sem CorpBanca Operações sensíveis a spreads (ajustada ao risco) - sem CorpBanca CDI (trimestre anualizado) Operações sensíveis a spreads - com CorpBanca Saldo Médio Margem Financeira com Clientes e Operações Sensíveis a Spreads antes e após Provisões para o Risco de Crédito Operações sensíveis a spread (ajustado ao risco) - com CorpBanca Composição da Variação da Margem Financeira com Clientes A taxa média anualizada da margem financeira com operações sensíveis a spreads atingiu 10,4% no trimestre, com aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A taxa média anualizada da margem financeira de operações sensíveis a spreads ajustada ao risco atingiu 6,4% no terceiro trimestre de 2016, mostrando um crescimento de 0,6 ponto percentual em relação ao período anterior, explicado principalmente por menores despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa. Margem Financeira Taxa Média (a.a.) 4,9% Clientes - sem CorpBanca 6,1% 5,8% Clientes (ajustada ao risco) - sem CorpBanca Clientes - com CorpBanca Saldo Médio Clientes (ajustado ao risco) - com CorpBanca 2T16 Margem Financeira Variação da Margem Financeira com clientes no trimestre (201) 10,4% 10,2% 6,8% 6,4% 539 Volume Op. Capital de Giro Margem Impairment de Sensíveis a Spreads (*) Próprio e outros Financeira com clientes da América Latina títulos Taxa Média (a.a.) Operações Sensíveis a Spreads ,4% ,8% Capital de Giro Próprio e Outros ,2% ,5% Margem Financeira com Clientes ,2% ,6% Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.169) (6.337) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Margem Financeira de Operações Sensíveis a Spreads após Provisões para Risco de Crédito ,4% ,8% Margem Financeira com Clientes após Provisões para ,8% ,1% Risco de Crédito As taxas médias da margem com clientes e das operações sensíveis a spreads sem o impacto do ajuste ao valor recuperável de títulos são apresentadas abaixo. Para uma melhor compreensão da variação em nossa margem financeira com clientes, isolamos os efeitos decorrentes das alterações no volume das operações sensíveis a spreads, no mix de produtos, clientes e spreads, no capital de giro próprio e outros efeitos. No terceiro trimestre de 2016, o aumento de 5,9% em nossa margem financeira com clientes ocorreu principalmente pelo aumento na margem financeira de capital de giro próprio e outros, pelo impairment de títulos ocorrido no trimestre anterior e pelo impacto de dias corridos, compensados em parte por menores volumes e pela margem financeira com clientes da América Latina. 3T16 (*) O efeito da variação cambial média no período é desconsiderado nos saldos. R$ milhões T16 17

18 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Carteira de Crédito Carteira de Crédito por Produto Na tabela abaixo, segregamos a carteira de crédito em três grupos: pessoas físicas, pessoas jurídicas e América Latina. Para melhor entendimento da evolução dessas carteiras, demonstramos a seguir os principais agrupamentos de produtos de cada segmento: Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação 3T15 variação Pessoas Físicas - Brasil (1) ,1% ,9% Cartão de Crédito ,4% ,3% Crédito Pessoal ,9% ,7% Consignado (2) ,8% ,1% Veículos ,8% ,5% Crédito Imobiliário ,9% ,5% Crédito Rural ,3% ,3% Pessoas Jurídicas - Brasil (1) ,2% ,2% Capital de Giro (3) ,8% ,7% BNDES/Repasses ,1% ,3% Financiamento a Exportação / Importação ,1% ,6% Veículos ,0% ,2% Crédito Imobiliário ,0% ,8% Crédito Rural ,6% ,3% América Latina (4) ,3% ,5% Total sem Avais e Fianças ,5% ,7% Avais e Fianças ,5% ,7% Total com Avais e Fianças ,9% ,5% Títulos Privados (5) ,9% ,6% Risco Total ,6% ,0% (1) Inclui unidades externas ex-américa Latina; (2) Inclui operações originadas pela instituição e as operações adquiridas. (3) Inclui também Cheque Especial, Recebíveis, Hot Money, Leasing, entre outros; (4) Inclui Argentina, Chile, Colômbia, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai; (5) Inclui Debêntures, CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e Commercial Paper. Ao final do terceiro trimestre de 2016, nossa carteira de crédito (incluindo operações de avais e fianças e títulos privados) atingiu R$ milhões, apresentando redução de 0,6% em relação o trimestre anterior e de 11,0% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial e títulos privados, a carteira de crédito total sem avais e fianças teria reduzido-se 1,1% na comparação com o trimestre anterior e 5,5% em 12 meses. O saldo da carteira de pessoas físicas atingiu R$ milhões ao final do terceiro trimestre de 2016, relativamente estável em relação ao trimestre anterior. No trimestre, destaca-se positivamente o crescimento de 2,9% na carteira de crédito imobiliário e o crescimento de 2,4% na carteira de cartão de crédito. Por outro lado, destacaram-se negativamente as reduções de 4,8% na carteira de veículos, principalmente em função da menor demanda, e de 2,9% na carteira de crédito pessoal. A carteira de pessoas jurídicas apresentou redução de 2,2% no terceiro trimestre de 2016, totalizando R$ milhões. A variação dessa carteira é explicada, principalmente, pelas reduções de 8,1% da carteira de BNDES/Repasses, de 8,0% da carteira de veículos e de 6,1% da carteira de financiamento à exportação/ importação. Essas reduções ocorreram principalmente em função de uma menor demanda das empresas, decorrente do cenário econômico mais desafiador. Nossa carteira de América Latina atingiu R$ milhões, com crescimento de 1,3% na comparação com o trimestre anterior e redução de 12,5% em 12 meses. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de América Latina sem avais e fianças teria reduzido-se 0,5% na comparação com o trimestre anterior e crescido 3,2% em 12 meses. Carteira de Crédito por Ramo (inclui avais e fianças) Demonstramos abaixo a composição por ramos da carteira das pessoas jurídicas, incluindo a carteira da América Latina: Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação Setor Público (39) -0,9% Setor Privado Pessoas Jurídicas (6.281) -1,9% Imobiliário ,8% Veículos/Autopeças (605) -3,1% Alimentos e Bebidas (831) -4,5% Agro e Fertilizantes ,1% Transportes (953) -6,2% Energia & Saneamento (590) -4,1% Bancos e Outras Inst. Financ (1.524) -10,3% Petroquímica & Química (189) -1,7% Metalurgia/Siderurgia (536) -4,8% Obras de Infraestrutura ,4% Açúcar e Álcool (49) -0,5% Telecomunicações (819) -8,3% Mineração (103) -1,2% Petróleo & Gás ,4% Bens de Capital (631) -8,2% Material de Construção (107) -1,5% Farmacêuticos & Cosméticos ,1% Eletroeletrônicos & TI ,3% Vestuário & Calçados ,5% Serviços - Diversos ,5% Comércio - Diversos ,0% Indústria - Diversos ,5% Diversos (1.443) -2,9% Total (6.320) -1,8% Itaú Unibanco Holding S.A. 18

19 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Concentração de Crédito Nossas operações de crédito, arrendamento mercantil financeiro e outros créditos, incluindo avais e fianças, são pulverizadas de forma que, ao final do terceiro trimestre de 2016, somente 19,2% do risco de crédito estava concentrado nos 100 maiores devedores. A seguir, demonstramos a concentração de crédito até os 100 maiores devedores (grupo econômico): Em R$ milhões, ao final do período Maior Devedor ,7 0,3 10 Maiores Devedores ,6 2,3 20 Maiores Devedores ,6 3,5 50 Maiores Devedores ,3 5,8 100 Maiores Devedores ,2 7,8 1 Inclui Avais e Fianças Operações em Renegociação De acordo com as regras da Resolução nº 2.682/99 do CMN, devemos reportar como renegociadas as operações cujos contratos tenham tido alterações em seus termos contratuais originais. Segregamos a seguir as operações renegociadas, levando em consideração todos os tipos de renegociação, sejam aquelas em dia, em atraso ou aquelas oriundas da recuperação de créditos baixados como prejuízo, por faixa de atraso aferidas no momento da negociação: R$ bilhões 21,9 23,0 24,1 25,3 22,7 1,5 0,2 1,4 19,4 20,0 0,1 0,4 1,9 2,1 2,0 1,9 1,9 17,4 0,1 0,1 16,6 0,1 1,8 1,9 0,1 5,7 6,0 7,2 6,3 6,8 1,7 1,8 5,4 5,3 5,6 5,4 5,8 6,6 6,2 5,1 5,2 6,1 6,4 4,8 4,2 2,5 2,6 3,1 2,6 2,3 2,2 2,1 1,2 1,1 3,9 3,9 4,4 4,9 5,3 5,4 5,6 5,6 6,2 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Em dia Quando vencidos de 31 a 90 dias Write-off 1 Inclui unidades externas ex-américa Latina. Risco % do valor dos créditos Quando vencidos até 30 dias Quando vencidos acima de 90 dias América Latina 182% 184% 195% 187% 198% 187% 184% Brasil 1 22,7 23,8 Obs. Os dados anteriores a Jun/16 não consideram informações do CorpBanca. O índice de inadimplência acima de 90 dias dos créditos renegociados totais atingiu 26,4% ao final do terceiro trimestre de 2016 e o índice de cobertura desses créditos com atraso acima de 90 dias atingiu 167%. Esse aumento no índice de inadimplência foi concentrado em um grupo econômico do segmento de Atacado, que já estava 100% provisionado em junho de A seguir, apresentamos a evolução desses indicadores: Sem CorpBanca 210% % do total de ativos 188% 167% 21,8% 22,4% 18,8% 18,2% 18,2% 20,4% 20,7% 26,4% * 21,5% 16,3% 6,7 0,3 4,6 5,0 3,8 3,7 3,6 3,7 3,6 4,2 0,0 0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 6,4 3,8 3,7 3,6 3,6 3,6 4,1 4,6 4,7 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 1 Com CorpBanca * Em 30 de setembro de 2016, os créditos renegociados totais atingiram R$ milhões, com crescimento de R$ milhões em relação ao trimestre anterior. No Brasil, o saldo de créditos renegociados atingiu R$ milhões, com crescimento de R$ milhões no trimestre. Em R$ milhões, ao final do período Carteira PDD % Créditos Renegociados Totais (11.190) 44,2% Créditos Renegociados quando vencidos até 90 dias * (5.037) 33,8% Créditos Renegociados quando vencidos acima de 90 dias * (6.154) 58,9% * Atraso aferido no momento da renegociação. Mais informações na nota 8-d de nossas Demonstrações Contábeis. Os créditos renegociados quando vencidos acima de 90 dias no momento da renegociação atingiram R$ milhões. A cobertura desta carteira atingiu 58,9% no terceiro trimestre de Carteira de Crédito por Período de Contratação A seguir, apresentamos a evolução de nossa carteira de crédito sem avais e fianças por período de contratação (safras) ,7% 6,4% 6,1% 5,5% 4,3% 3,9% 8,5% 7,6% 12,1% 17,4% 15,6% 25,3% 5,0% 4,4% 5,8% 6,4% 5,6% 8,4% 7,8% 7,1% 8,2% 6,0% 9,9% 8,0% 9,4% 31,1% 28,0% 28,5% 3T15 2T16 3T16 R$ milhões 3T16 2T16 1T16 4T15 3T15 2T15 1T Outros Obs. Os dados anteriores a Jun/16 não consideram informações do CorpBanca. Venda de Ativos Financeiros 2015 (22,9%) 2016 (43,9%) No terceiro trimestre de 2016, foram realizadas operações de venda de ativos financeiros, sem retenção de riscos e benefícios, para terceiros. Estas operações, no montante de R$ milhões, dentre os quais apenas R$ 25 milhões estavam em atraso, não tiveram efeito relevante nos indicadores de qualidade de crédito. Estas operações geraram um impacto negativo no resultado do terceiro trimestre de 2016 no montante de R$ 4 milhões. Neste trimestre também vendemos carteiras que se encontravam em prejuízo, sem retenção de risco, para terceiros. Foram cedidos R$ 24 milhões de créditos com impacto positivo na rubrica de recuperação de crédito no montante de R$ 7 milhões e impacto positivo no resultado do terceiro trimestre de 2016 no montante de R$ 4 milhões. Saldo NPL 90 (R$ bilhões) - América Latina Saldo NPL 90 (R$ bilhões) - Brasil Cobertura do NPL 90 - Créditos Renegociados Totais NPL 90 - Créditos Renegociados Totais * Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. Obs. Os dados anteriores a Jun/16 não consideram informações do CorpBanca. Itaú Unibanco Holding S.A. 19

20 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Evolução do Mix de Crédito no Brasil (sem avais e fianças) Apresentamos o mix de nossa carteira de crédito, destacando os principais componentes e sua participação nos últimos trimestres. Evolução da Carteira de Crédito Consignado - 0,1% R$ bilhões Mix de Produtos de Crédito - Pessoas Jurídicas No terceiro trimestre de 2016, o mix entre crédito para micro, pequenas e médias empresas e grandes empresas permaneceu praticamente estável em relação ao trimestre anterior. 44,6 45,5 45,7 45,4 46,7 46,5 45,6 40,5 36,4 64% 66% 66% 66% 65% 64% 65% 64% 63% 54,9% 57,4% 60,7% 65,4% 68,0% 68,6% 69,7% 67,6% 67,7% 36% 34% 34% 34% 35% 36% 35% 36% 37% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Originação Rede de Agências Originação em outros canais 45,1% 42,6% 39,3% 34,6% 32,0% 31,4% 30,3% 32,4% 32,3% dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 set/16 Micro, Pequenas e Médias Empresas Grandes Empresas Mix de Produtos de Crédito - Pessoas Físicas A evolução do nosso mix de produtos para pessoas físicas nos últimos períodos evidencia o crescimento da carteira de crédito consignado e imobiliário, que representam atualmente o segundo e o terceiro maiores saldos na carteira de pessoas físicas, enquanto a menor participação de veículos é resultado da redução nominal do saldo dessa carteira. 13% 26% 61% 44,6 45,5 45,7 45,4 46,7 46,5 45,6 40,5 5,2 5,3 5,3 5,0 4,8 4,7 4,6 36,4 5,0 4,8 12,8 12,5 12,0 11,6 11,0 10,4 9,8 11,9 9,5 26,7 27,7 28,4 28,8 30,9 31,4 31,2 22,1 23,6 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 10% 22% 68% 5º 9,0% 12,1% 13,4% 17,4% 21,8% 4º 12,0% 24,4% 24,3% 25,5% 25,1% 2º 13,6% 14,4% 15,3% 3º 2º 1º 17,8% 17,5% 16,0% 16,4% 27,0% 27,2% 32,2% 31,1% 15,6% 17,0% 18,5% 19,9% 20,5% 3º 15,1% 15,8% 15,2% 15,5% 15,1% 4º 32,0% 30,1% 31,3% 29,9% 30,6% 1º 34,1% 29,6% 24,0% 19,8% 15,6% 12,7% 10,7% 9,2% 8,7% dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 set/16 Veículos Cartão de Crédito Crédito Pessoal Crédito Imobiliário Consignado A seguir, apresentamos mais informações sobre crédito consignado, crédito imobiliário e financiamento de veículos. Crédito Consignado Estamos presentes no mercado de crédito consignado por meio de duas abordagens distintas de distribuição: diretamente pela nossa rede de distribuição própria (agências, PABs e canais eletrônicos) e por meio do Banco Itaú BMG Consignado S.A., uma instituição financeira, controlada por nós, que visa à oferta, distribuição e comercialização de créditos consignados. Essa operação foi iniciada em dezembro de 2012, e ao final deste trimestre anunciamos a aquisição de 40% do capital do Itaú BMG Consignado S.A., onde após as aprovações regulatórias passaremos a deter 100% do capital total. Além disso, fizemos novo acordo comercial com o Banco BMG para distribuição de empréstimos consignados em seus canais de distribuição proprietários. Evolução da Carteira e Inadimplência Ao final de setembro de 2016, o total da carteira de crédito consignado atingiu R$ milhões, com redução de 0,1% em doze meses. Destaque para o crescimento anual de 9,6% na carteira de aposentados e pensionistas do INSS. O saldo da carteira originada na rede de agências atingiu R$ milhões em 30 de setembro de 2016, com crescimento de 4,6% em doze meses, enquanto o saldo da carteira originada em outros canais atingiu R$ milhões, com redução de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. 5º INSS Setor Público Setor Privado Nossa estratégia de maior crescimento no segmento de Beneficiários do INSS, em conjunto com as políticas de crédito adotadas, permitiram que a evolução da carteira fosse acompanhada por baixo índice de inadimplência ao longo dos últimos dois anos. A recente elevação no indicador NPL 90 dias é reflexo principalmente do menor ritmo de crescimento da carteira. Índice de NPL 90 dias (Base 100) Consignado total mar/12jun/12 set/12 dez/12mar/13jun/13 set/13 dez/13mar/14jun/14 set/14 dez/14mar/15jun/15 set/15 dez/15mar/16jun/16 set/16 Obs.: informações comparáveis às do Sistema Financeiro Nacional divulgadas pelo Bacen. Participação do Consignado no Crédito Pessoal O crescimento do crédito consignado permitiu sua maior representatividade no crédito pessoal, que passou de 55,9% em setembro de 2014 para 62,1% no período atual, com um incremento de 6,2 pontos percentuais em 24 meses. 69,2% 62,8% 57,0% 53,4% 44,1% 40,1% 39,8% 38,4% 37,9% 30,8% 37,2% 43,0% 46,6% 55,9% 59,9% 60,2% 61,6% 62,1% set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 Crédito Consignado Outros - Crédito Pessoal Crédito Imobiliário Nossa carteira de crédito imobiliário alcançou R$ milhões ao final de setembro de Com crescimento foi de 2,0% no trimestre e de 8,0% nos últimos doze meses. A carteira de pessoas físicas, que totalizou R$ milhões ao final deste trimestre, apresentou evolução de 2,9% em relação ao trimestre anterior e de 11,5% em doze meses. A carteira de pessoas jurídicas fechou o mês de setembro de 2016 com R$ milhões, com redução de 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 2,8% nos últimos doze meses. Itaú Unibanco Holding S.A. 20

21 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Evolução da Carteira de Crédito Imobiliário % % % % % 24% 24% 23% 22% 73% 74% 74% 75% 75% 76% 76% 77% 78% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Pessoa Física Pessoa Jurídica + 8,0% R$ milhões No terceiro trimestre de 2016, o volume de contratações de financiamentos imobiliários para mutuários foi de R$ milhões. Volume de Contratações Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação Mutuários ,6% ,7% Empresários ,6% ,5% Total ,5% ,8% NPL over 90 (%) Seis meses após concessão 0,32 0,14 0,17 0,11 0,10 0,24 0,05 0,38 0,20 0,59 0,05 0,16 0,10 0,16 0,09 0,09 0,10 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 Obs.: dados da carteira pessoa física. Financiamento de Veículos (mês da concessão) O saldo da nossa carteira de financiamento de veículos para pessoas físicas atingiu R$ milhões e, para pessoas jurídicas, alcançou R$ milhões, totalizando R$ milhões em 30 de setembro de No último trimestre, o valor médio das operações contratadas por pessoas físicas na rede de agências, concessionárias e revendas foi de R$ 26,3 mil, com prazo médio de financiamento de 40 meses e percentual médio de entrada de 41%. Tanto o percentual médio de entrada quanto o prazo médio dos planos mostraram pouca oscilação nos últimos trimestres. Prazo Médio e Percentual de Entrada dos Planos - Pessoa Física Fonte: ABECIP. As transações garantidas por alienação fiduciária representaram 99,7% do nosso saldo de pessoas físicas ao final do terceiro trimestre de Desde 2007, operamos com essa modalidade de garantia na totalidade dos nossos contratos. Nossas novas contratações utilizam o Sistema de Amortizações Constantes (SAC), no qual as prestações decrescentes ao longo do tempo promovem a amortização mais rápida do contrato, reduzindo o loan-to-value (indicador que mede a relação entre o valor do financiamento e o valor do imóvel) em ritmo mais acelerado do que em outros sistemas de amortização. O loan-to-value (LTV) da carteira atingiu 41,9% ao final de setembro de 2016, redução de 1,5 ponto percentual em relação a setembro de T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 % Entrada Prazo médio (meses) Na rede de agências, concessionárias e revendas, a concessão de novos créditos para pessoas físicas totalizou R$ milhões, enquanto para pessoas jurídicas somou R$ 349 milhões no terceiro trimestre de O loan-to-value da nossa carteira de veículos atingiu 68,8% ao final de setembro de 2016, seguindo a tendência de redução ao longo dos últimos trimestres. O LTV das safras originadas (média trimestral) atingiu 55,1% no período atual, 0,2 ponto percentual acima do LTV das safras originadas no segundo trimestre de 2016 e redução de 2,1 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de Loan to-value Carteira (*) 74,1% 73,7% 72,9% 72,2% 71,5% 70,8% 70,3% 69,6% 68,8% Loan to-value Safra e Carteira 57,2% 54,9% 55,1% 43,4% 41,8% 41,9% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 (*) Operações contratadas em concessionárias e revendas por pessoas física e jurídica. Em setembro de 2016, o NPL acima de 90 dias das safras originadas em maio de 2016 atingiu 0,36%. set/15 jun/16 set/16 Itaú Unibanco Holding S.A. Safra (média trimestral) Carteira No período atual, a inadimplência acima de 90 dias da safra originada em março de 2016 atingiu 0,10%, mantendo-se em níveis que indicam a alta qualidade de crédito dessa carteira. NPL over 90 (%) Quatro meses após concessão 0,36 0,24 0,22 0,20 0,19 0,14 0,14 0,15 0,13 0,19 0,23 0,28 0,34 0,36 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 mai/16 (mês da concessão) 21

22 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação 9M16 9M15 variação Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.169) (6.337) 169-2,7% (5.997) (172) 2,9% (20.330) (17.478) (2.851) 16,3% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (33) -3,4% (181) -16,2% (603) -17,9% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.230) (5.365) 136-2,5% (4.876) (353) 7,2% (17.568) (14.114) (3.454) 24,5% O resultado de créditos de liquidação duvidosa (despesa de provisão líquida de recuperação de créditos baixados como prejuízo) totalizou R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, 2,5% menor em relação ao trimestre anterior. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou redução de 2,7% quando comparada ao trimestre anterior, enquanto a recuperação de créditos baixados como prejuízo foi 3,4% menor em relação ao mesmo período. Nos primeiros nove meses de 2016, o resultado de créditos de liquidação duvidosa somou R$ milhões, com crescimento de 24,5% em relação ao mesmo período de Esse aumento ocorreu principalmente em função das maiores despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, que somaram R$ milhões no período, principalmente devido ao reforço do provisionamento para grupos econômicos específicos, em função do cenário econômico desafiador. Além disso, as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo apresentaram redução de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ milhões no acumulado do ano. Despesa de PDD por segmento Itaú Unibanco Holding S.A R$ milhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Varejo - Brasil Atacado - Brasil América Latina ex-brasil Obs.: O varejo inclui os valores de PDD da corporação. Na visão por segmentos, a América Latina faz parte dos negócios do Atacado. No terceiro trimestre de 2016, as despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa no Varejo somaram R$ milhões, com redução de 10,5% em relação ao trimestre anterior. No Atacado, essas despesas totalizaram R$ milhões, aumento trimestral de R$ 278 milhões ou 18,0%, devido a maiores despesas de provisão para grupos econômicos específicos. Na América Latina, essas despesas somaram R$ 412 milhões. Despesa de PDD e Carteira de Crédito No terceiro trimestre de 2016, a relação entre a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa e a carteira de crédito atingiu 5,0%, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. A relação entre o resultado de créditos de liquidação duvidosa e a carteira de crédito alcançou 4,2% nesse trimestre, também mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Resultado de Crédito de Liquidação Duvidosa e Carteira de Crédito 5,8 4,0 5,0 5,0 4,3 4,3 4,4 4,6 3,9 5,2 2,9 2, ,2 4,2 3,5 3,4 3,6 3, T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ milhões) Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ milhões) Despesa PDD / Carteira de Crédito (*) - Anualizado (%) Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa / Carteira de Crédito (*) - Anualizado (%) (*) Saldo médio da carteira de crédito considerando-se os dois últimos trimestres. Saldo da PDD e Carteira de Crédito 5,4 5,5 5,5 5,6 5,1 5,0 5,2 5,3 6,5 6,5 5,5 5,5 4,4 4,3 4,4 4,4 4,5 4, ,7 7,9 7,3 6,4 7,0 7,1 5,2 5,7 5, set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Saldo da PDD Complementar - modelo perda esperada (R$ milhões) Saldos da PDD Específica + Genérica - Brasil¹ (R$ milhões) Saldo da PDD - América Latina² (R$ milhões) Saldo da PDD Total / Carteira de Crédito (%) Saldo da PDD sem PDD Complementar / Carteira de Crédito (%) Saldo da PDD sem PDD Complementar - Brasil¹ / Carteira de Crédito - Brasil¹ (%) A relação entre o saldo de PDD e a carteira de crédito passou de 7,7% ao final de junho de 2016 para 7,9% ao final de setembro de 2016, crescimento de 0,2 ponto percentual no período influenciado principalmente pelo aumento do saldo de provisões para créditos de liquidação duvidosa. A relação entre o saldo da PDD sem a provisão complementar e o saldo da carteira de crédito atingiu 5,8% em 30 de setembro de 2016, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a junho de Considerando apenas as operações no Brasil¹, esse indicador atingiu 7,1% ao final do período, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. O saldo da provisão complementar totalizou R$ milhões ao final do terceiro trimestre de 2016, aumento de 2,1%, ou R$ 216 milhões, em relação a junho de O saldo da provisão complementar inclui o montante de R$ milhões constituídas para o saldo de avais e fianças. 3T16 Em R$ milhões, ao final do período Total Brasil¹ Saldo da PDD Total (A) Saldo da PDD sem PDD Complementar (B) Carteira de Crédito (C) A/C 7,9% 9,8% B/C 5,8% 7,1% Obs.: Carteira de crédito sem avais e fianças. ¹ Inclui unidades externas ex-américa Latina. ² Exclui Brasil. 22

23 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado A seguir, demonstramos a alocação do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa por tipos de risco, conforme descritos abaixo: Risco por Atraso: Provisões por atraso conforme exigência do BACEN, relacionada ao provisionamento mínimo requerido para as operações em atraso de acordo com a Res. nº 2.682/1999 do CMN. Demonstramos também os montantes relacionados a operações 100% provisionadas e os montantes relacionados a operações que ainda não requereram 100% de provisão. Risco Agravado: Provisões para créditos com agravamento de risco acima do mínimo exigido pelo BACEN para operações em atraso e também provisões para créditos que foram renegociados. No caso dos créditos renegociados, destacamos provisões acima do mínimo exigido pelo BACEN para operações renegociadas em atraso e provisões para créditos renegociados em dia. Risco Potencial: Provisões para perda esperada no caso de operação do segmento de Varejo e provisões para perdas potenciais no caso de operações do segmento de Atacado. Alocação da PDD por Tipo de Risco - Consolidado CorpBanca Potencial Agravado Perda Esperada e/ou Potencial Relacionada a perda esperada em Varejo e perdas potenciais do Atacado Renegociações e atrasos Relacionada a agravamento da classificação de risco de operações em atraso e de operações renegociadas R$ milhões Varejo - Brasil Atacado - Brasil América Latina Renegociações (em dia / agravadas) Varejo - Brasil Atacado - Brasil América Latina Visão Regulamentar R$ milhões PDD Complementar PDD Genérica Atraso Atraso conforme Banco Central do Brasil Relacionada ao provisionamento mínimo requerido para as operações em atraso pela Resolução 2.682/1999 do CMN Varejo - Brasil1 Atacado - Brasil1 América Latina2 100% Provisionado PDD Específica Dez/15 Jun/16 Set/16 ¹ Inclui unidades externas ex-américa Latina. ² Exclui Brasil. Set/16 Carteira de Crédito por Nível de Risco Nossa gestão do risco de crédito visa manter a qualidade da carteira de crédito em níveis adequados para cada segmento de mercado em que operamos. Ao final de setembro de 2016, as carteiras classificadas nos níveis AA e A representavam 76,6% do total da carteira de crédito e 78,7% do total da carteira de crédito no Brasil¹. Os créditos classificados entre os níveis "D" e "H" representaram 9,5% do total dos créditos e de 11,7% do total dos créditos no Brasil¹. Evolução da Carteira de Crédito por Nível de Risco Brasil1 Saldo da PDD Total (R$ milhões) Carteira de Crédito por Nível de Risco 49,0% 49,8% 49,2% 44,9% 45,1% 45,7% 45,7% 33,2% 31,4% 31,8% Total 33,8% 33,6% 31,1% 30,9% 6,4% 5,7% 5,5% 5,0% 5,0% 9,5% 9,6% 3,5% 3,7% 3,8% 4,9% 4,6% 4,5% 4,3% 7,9% 9,4% 9,7% 11,4% 11,7% 9,3% 9,5% dez/14 set/15 dez/15 jun/16 set/16 jun/16 set/16 AA A B C D-H Obs.: Carteira de crédito sem avais e fianças. ¹ Inclui unidades externas ex-américa Latina. Itaú Unibanco Holding S.A. 23

24 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Inadimplência Nonperforming Loans 16,2 16,0 16,8 14,6 14,8 15,1 13,6 13,5 13,7 Índice de Inadimplência - Brasil1 (%) Acima de 90 dias 8,1 7,8 7,3 6,8 7,9 6,4 6,1 7,3 5,8 7,1 5,6 5,2 4,9 4,8 4,9 5,4 5,8 6,0 6,0 6,3 6,4 5,8 5,3 0,4 0,4 0,4 0,6 0,6 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,1 1,8 1,5 1,1 1,5 1,6 Itaú Unibanco Holding S.A. 17,7 15,9 14,5 18,2 17,1 18,8 17,5 21,6 19,8 19,7 18,2 17,9 16,7 16,5 4,9 4,6 4,4 4,2 4,1 4,0 4,2 4,7 5,6 5,9 5,7 2,8 * 1,4 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Pessoas Físicas Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas *Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. 15,3 15,9 22,7 20,7 19,1 17,6 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Carteira em atraso acima de 60 dias - Total Carteira em atraso acima de 60 dias - Brasil¹ Carteira em atraso acima de 90 dias - Total Carteira em atraso acima de 90 dias - Brasil¹ Obs.: O saldo total de inadimplência acima de 60 dias incluindo CorpBanca está disponível a partir de jun/16. Índice de Inadimplência (%) Acima de 90 dias 5,6 5,2 4,9 4,6 4,3 4,0 4,8 3,8 3,7 3,6 4,4 4,2 3,4 3,3 3,6 3,8 3,9 4,4 4,5 4,8 4,4* 3,9 3,9 3,5 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 3,0 3,0 3,2 3,5 3,6 3,6* 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,7 0,8 0,7 0,9 1,1 1,1 1,1 1,2 1,1 1,1 1,1 1,2 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Total Brasil¹ América Latina² *Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. ¹ Inclui unidades externas ex-américa Latina. ² Exclui Brasil. R$ bilhões A carteira em atraso acima de 90 dias apresentou aumento de 6,8% em relação a junho de Considerando-se apenas as operações do Brasil¹, a carteira em atraso acima de 90 dias apresentou aumento de 6,5% em relação a junho de Esse aumento foi concentrado em um grupo econômico do segmento de grandes empresas, que já estava com o saldo de crédito 100% provisionado em junho de Em relação a setembro de 2015, o aumento da carteira em atraso acima de 90 dias foi de 12,0%. Considerando apenas as operações do Brasil¹, a carteira em atraso acima de 90 dias apresentou crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente pelo aumento nos segmentos de grandes empresas e de micro, pequenas e médias empresas. O índice de inadimplência medido por créditos vencidos há mais de 90 dias (NPL 90 dias) apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e atingiu 3,9% ao final de setembro de Na comparação com o mesmo período de 2015, houve crescimento de 0,9 ponto percentual. No Brasil¹, esse indicador atingiu 4,8% em setembro de 2016 e apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual quando comparado com o trimestre anterior. Este aumento foi concentrado em um grupo econômico do segmento de grandes empresas, que já estava com o saldo de crédito 100% provisionado em junho de Desconsiderando -se este caso específico, o NPL 90 total teria sido 3,6%, mantendose estável em relação ao trimestre anterior, e o NPL 90 Brasil¹ teria sido 4,4% em setembro de 2016, apresentando redução de 0,1 ponto percentual em relação a junho de Para as operações da América Latina², o indicador atingiu 1,2%, aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Em setembro de 2016, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira de pessoas físicas no Brasil foi de 5,7%, com redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, devido principalmente a menor inadimplência nas carteiras de cartão de crédito, crédito pessoal e veículos. O aumento de 1,2 ponto percentual em grandes empresas no trimestre foi concentrado em um grupo econômico do segmento e, desconsiderando-se esse efeito, o indicador em grandes empresas teria sido 1,4% em setembro de 2016, apresentando redução de 0,2 ponto percentual em relação a junho de A elevação de 0,3 ponto percentual em micro, pequenas e médias empresas em relação a junho de 2016 foi influenciada pela contração de 2,3% da carteira desse segmento no trimestre. Índice de Inadimplência (%) 15 a 90 dias 7,5 7,0 6,6 6,2 5,6 4,4 4,9 5,1 4,3 4,8 4,2 4,2 4,3 4,2 4,3 4,2 3,9 4,2 3,8 3,6 3,8 3,9 4,2 4,2 4,1 3,6 3,6 3,6 3,2 3,4 3,8 3,8 3,2 3,1 2,9 3,0 3,1 3,2 3,0 3,1 3,2 3,2 3,4 3,3 3,1 3,2 2,9 2,9 2,6 2,6 2,7 2,6 2,8 2,3 1,9 2,1 2,1 1,2 1,4 1,5 0,4 0,3 0,7 0,3 0,4 0,8 0,6 0,6 0,5 0,8 0,9 1,5 set/12 dez/12mar/13 jun/13 set/13 dez/13mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15jun/15 set/15 dez/15mar/16 jun/16 set/16 Total América Latina² Micro, Pequenas e Médias Empresas (Brasil) Em setembro de 2016, a inadimplência de curto prazo medida pelo saldo das operações com atraso entre 15 e 90 dias (NPL 15-90) atingiu 2,9%, apresentando redução de 0,3 ponto percentual no trimestre. No Brasil¹, esse indicador no segmento de pessoas físicas atingiu 4,2%, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Em grandes empresas, a redução foi de 0,8 ponto percentual em relação a junho de 2016, atingindo 1,5%. Essa redução está principalmente relacionada a um grupo econômico do segmento, cuja carteira migrou para atraso acima de 90 dias no terceiro trimestre de Em micro, pequenas e médias empresas, o indicador atingiu 3,8%, 0,5 ponto percentual menor em relação a junho de 2016, devido principalmente à redução de 12,2% do saldo das operações com atraso entre 15 e 90 dias nesse segmento. Para as operações da América Latina², o indicador atingiu 2,1% em setembro de 2016, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Índices de Inadimplência por Setor de Atividade NPL 15 a 90 dias Brasil¹ Pessoas Físicas (Brasil) Grandes Empresas (Brasil) NPL Acima de 90 dias Total Brasil¹ Total Brasil¹ Ao final do período 3T16 2T16 3T16 2T16 3T16 2T16 3T16 2T16 Setor Público 0,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Setor Privado 3,0% 3,2% 3,3% 3,6% 3,9% 3,6% 4,9% 4,5% Pessoas Jurídicas 1,9% 2,4% 2,3% 3,0% 2,9% 2,3% 4,0% 3,1% Indústria e Comércio 1,5% 2,0% 1,7% 2,3% 3,3% 3,0% 3,9% 3,5% Serviços 2,2% 2,9% 3,1% 4,2% 3,0% 1,7% 5,0% 2,7% Primário 2,2% 2,3% 2,4% 2,4% 1,3% 2,0% 1,2% 2,3% Outros 0,4% 0,3% 0,4% 0,3% 0,2% 0,3% 0,1% 0,2% Pessoas Físicas 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 5,0% 5,1% 5,7% 5,9% Total Geral 2,9% 3,2% 3,2% 3,6% 3,9% 3,6% 4,8% 4,5% Para mais detalhes sobre a carteira em atraso por setor de atividade, consulte o Relatório de Gerenciamento de Risco requerido pelo Banco Central do Brasil pela Circular nº de 31 de outubro de 2013, disponível em nosso site de Relações com Investidores. 24

25 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Índice de Cobertura 90 dias 296% 367% 369% Itaú Unibanco Holding S.A. 256% 402% 462% 458% 494% * 502% 345% 232% 216% 228% 212% 208% 206% 215% 194% 201% 215% 192% 199% 188% 214% * 204% 187% 210% 213% 182% 209% 204% 174% 178% 181% 185% 172% 202% 181% 164% 164% 166% 169% 172% 164% 160% 159% 159% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Total Total - Brasil América Latina ex-brasil Varejo - Brasil Atacado - Brasil *Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. Obs.: o índice de cobertura é obtido por meio da divisão do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa pelo saldo das operações vencidas há mais de 90 dias. O índice de cobertura da carteira com atraso acima de 90 dias atingiu 204% ao final de setembro de 2016, com redução de 11,0 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, devido principalmente ao aumento da carteira em atraso acima de 90 dias concentrado em um grupo econômico do segmento de Atacado, que já estava com o saldo de crédito 100% provisionado em junho de No Atacado, a cobertura do segmento atingiu 345%, e apesar da redução no trimestre, ainda mantemos um nível de cobertura adequado para o segmento. Desconsiderando-se esse caso específico, o índice de cobertura total teria sido 214% e no Atacado 502% ao final do período, ambos relativamente estáveis em relação ao trimestre anterior. Na América Latina, o indicador atingiu 228%. Em relação a setembro de 2015, o índice de cobertura da carteira com atraso acima de 90 dias teve redução de 8,0 pontos percentuais, principalmente pelos mesmos motivos citados anteriormente. Write-Off das Operações de Crédito ' ,9% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9% 1,0% 1,1% 1,1% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Write-Off Write-Off / Carteira de Crédito (*) (*) Saldo médio da carteira de crédito considerando os dois últimos trimestres. Recuperação de Crédito ' ' T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 ' R$ milhões A baixa de créditos da nossa carteira (write-off) totalizou R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando redução de 2,0% em relação ao trimestre anterior. A relação entre as operações levadas a write-off e o saldo médio da carteira de crédito atingiu 1,1%, mantendo-se estável em relação ao segundo trimestre de R$ milhões Neste trimestre, as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo apresentaram redução de R$ 33 milhões ou 3,4% em relação ao trimestre anterior. No terceiro trimestre de 2016, vendemos carteiras que se encontravam em prejuízo, sem retenção de risco. Foram cedidos R$ 24 milhões de créditos com impacto positivo na rubrica de recuperação de crédito no montante de R$ 7 milhões e impacto positivo no resultado do terceiro trimestre de 2016 no montante de R$ 4 milhões. Nos primeiros nove meses de 2016, as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo apresentaram redução de R$ 603 milhões ou 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente em função do cenário econômico desafiador. NPL Creation R$ milhões * * T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Total Varejo - Brasil Atacado - Brasil América Latina ex-brasil *Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. O NPL Creation, que consiste no saldo das operações de crédito que passaram a ser inadimplentes acima de 90 dias no trimestre, atingiu R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, 26,8% maior em relação ao período anterior, principalmente pelo aumento do NPL Creation no Atacado, que totalizou R$ milhões no trimestre. Este aumento foi concentrado em um grupo econômico do segmento, que já estava com o saldo de crédito 100% provisionado em junho de Desconsiderando-se esse caso específico, o NPL Creation total e do Atacado teriam apresentado redução no trimestre, assim como ocorrido no Varejo. Cobertura do NPL Creation 499% 230% 262% * 256% 137% 136% 191% 152% 186% 111% 104% 120% 100% 146% 110% 102% 114% 98% 136% 130% * 120% 96% 105% 105% 112% 119% 96% 97% 102% 102% 97% 77% 68% 105% 91% 86% 62% 79% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Total Varejo - Brasil Atacado - Brasil América Latina ex-brasil *Desconsiderando efeito de grupo econômico específico. Obs.: o índice de cobertura do NPL Creation é obtido por meio da divisão da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa pelo NPL Creation no trimestre. No terceiro trimestre de 2016, a cobertura do NPL Creation total atingiu 91%, principalmente pela redução do indicador no segmento de Atacado, que atingiu 79%. Desconsiderando efeito do grupo econômico específico, já mencionado anteriormente, a cobertura do NPL Creation total e do Atacado teriam sido 120% e 256%, respectivamente. No Varejo, a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa permaneceu em patamar similar ao NPL Creation do segmento. Desta forma, o indicador de cobertura do NPL Creation do Varejo atingiu 97% no trimestre, patamar similar ao observado historicamente. 25

26 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação 9M16 9M15 variação Administração de Recursos ,7% ,6% ,6% Serviços de Conta Corrente (6) -0,4% ,8% ,5% Operações de Crédito e Garantias Prestadas ,2% ,0% (16) -0,7% Serviços de Recebimentos ,4% ,3% ,3% Cartões de Crédito ,8% ,6% ,5% Outros (21) -3,9% ,7% ,5% América Latina (ex-brasil) (118) -16,4% 688 (85) -12,3% (6) -0,3% Receitas de Prestação de Serviços ,1% ,7% ,3% Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap (5) -0,3% (8) -0,5% ,7% Total ,0% ,3% ,3% (-) Resultado com Itaú Seguridade - Demais Atividades(*) (19) -20,8% 95 (21) -21,8% (5) -2,0% Total excluindo Itaú Seguridade - Demais ,3% ,6% ,4% No terceiro trimestre de 2016, as receitas de prestação de serviços alcançaram R$ milhões, apresentando aumento de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao terceiro trimestre de 2015, essas receitas cresceram 7,7%, principalmente em função das maiores receitas de serviços de conta corrente e de cartões de crédito. Nos primeiros nove meses de 2016, essas receitas atingiram R$ milhões, aumento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior em função, principalmente, das receitas de serviços de conta corrente, cartões de crédito e administração de recursos. Somando o resultado com operações de seguros, previdência e capitalização, nossas receitas atingiram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, mantendo-se estáveis em relação ao trimestre anterior e apresentando crescimento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os ativos sob administração¹ atingiram R$ 888 bilhões em setembro de 2016, apresentando aumentos de 8,0% em relação ao trimestre anterior e de 21,1% quando comparados ao mesmo período do ano anterior. De acordo com os dados da ANBIMA, em setembro de 2016, ocupávamos o segundo lugar no ranking de administração de fundos e carteiras administradas*, com uma participação de mercado de 22,4%. * Considera as empresas Itaú Unibanco e Intrag Excluindo-se o resultado das demais atividades de seguros(*), nossas receitas atingiram R$ milhões no trimestre, aumentos de 0,3% em relação ao segundo trimestre de 2016 e de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. (*) As demais atividades de seguros incluem produtos de garantia estendida, saúde, nossa participação no IRB e outros. Administração de Recursos As receitas de administração de recursos somaram R$ 776 milhões no terceiro trimestre de 2016, aumento de 4,7% em relação ao trimestre anterior, devido principalmente ao aumento das receitas de administração de fundos. Nos primeiros nove meses de 2016, essas receitas atingiram R$ milhões, aumento de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente aos maiores volumes nos fundos de renda fixa. R$ milhões 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Carteiras Administradas e Fundos de Investimentos¹ (R$ bilhões) Receitas de Administração de Fundos (R$ milhões) ¹ Não inclui América Latina ex-brasil. Administração de Consórcios As receitas de administração de consórcios somaram R$ 170 milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando aumento de 0,4% em relação ao segundo trimestre de Nos primeiros nove meses de 2016, essas receitas atingiram R$ 511 milhões, aumento de 1,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em setembro de 2016, atingimos aproximadamente 397 mil contratos ativos, com redução de 1,3% em relação ao segundo trimestre de Em setembro de 2016, o saldo de parcelas a receber atingiu R$ 10,9 bilhões, com reduções de 2,3% em relação a junho de 2016 e de 10,6% em relação a setembro de T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T Administração de Fundos Itaú Unibanco Holding S.A. Receitas de Administração de Recursos As receitas de administração de fundos somaram R$ 605 milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando aumento de 5,9% quando comparadas ao segundo trimestre de 2016, devido principalmente ao aumento do volume nos fundos de renda fixa e à maior quantidade de dias úteis T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Receitas de Administração de Consórcios (R$ milhões) Contratos Ativos (milhares) Saldo de Parcelas a Receber (R$ milhões) 26

27 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Serviços de Conta Corrente As receitas de serviços de conta corrente atingiram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, com redução de 0,4% em relação ao segundo trimestre de Nos primeiros nove meses de 2016, essas receitas apresentaram crescimento de 16,5%, somando R$ milhões. O aumento de receitas relacionadas a serviços de conta corrente tem sido influenciado, principalmente, pela oferta de produtos e serviços diferenciados que buscam agregar valor à experiência dos nossos clientes com o banco. Dentre esses, destacamos os pacotes diferenciados de conta corrente para pessoas físicas e a conveniência e versatilidade do produto Conta Certa oferecido às empresas. R$ milhões Serviços de Recebimentos As receitas relacionadas aos serviços de recebimentos atingiram R$ 414 milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando aumento de 2,4% em relação ao segundo trimestre de 2016, principalmente pela maior quantidade de dias úteis. Em comparação com os primeiros nove meses de 2015, essas receitas aumentaram 6,3%, devido principalmente ao maior volume de receitas de cobrança. Cartões de Crédito As receitas de serviços com cartões de crédito totalizaram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, aumento de 2,8% em relação ao trimestre anterior, devido principalmente ao crescimento do faturamento Em relação ao mesmo período do ano anterior, essas receitas apresentaram crescimento de 9,6%, influenciado principalmente pelas maiores receitas com aluguel de equipamentos e anuidades de cartões, além do aumento do faturamento. 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Receitas de Serviços de Conta Corrente Operações de Crédito e Garantias Prestadas As receitas de operações de crédito e garantias prestadas totalizaram R$ 818 milhões no terceiro trimestre de 2016, apresentando crescimento de 3,2% em relação ao segundo trimestre de 2016, devido principalmente às maiores receitas de garantias prestadas. Nos primeiros nove meses de 2016, essas receitas reduziram-se 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao menor volume das operações de crédito R$ milhões Nos primeiros nove meses de 2016, as receitas de serviços com cartões de crédito atingiram R$ milhões, crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao aumento das receitas com aluguel de equipamentos e maior faturamento. A proporção de receitas de serviços de cartões provenientes da atividade de emissão corresponde a 51,6% do total ,6% 47,9% 46,8% 47,6% 48,9% 48,7% 49,1% 48,0% 48,4% 53,4% 52,1% 53,2% 52,4% 51,1% 51,3% 50,9% 52,0% 51,6% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Credenciamento e Adquirência Outras Receitas de Cartões de Crédito R$ milhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Receitas de Garantias Prestadas Receitas de Operações de Crédito No terceiro trimestre de 2016, a relação anualizada entre as receitas de operações de crédito e a carteira de crédito, sem avais e fianças, atingiu 0,5% a.a. A relação anualizada entre as receitas de garantias prestadas e a carteira de avais e fianças atingiu 2,3% a.a. 1,6% 1,7% 1,7% 1,6% R$ bilhões 1,9% 1,9% 1,9% 2,1% 2,3% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4% 0,5% 0,5% Valor Transacionado e Contas de Cartões Crédito e Débito Por meio de operações próprias e com parcerias, oferecemos um amplo portfólio de cartões de crédito e de débito para cerca de 55,5 milhões de clientes correntistas e não correntistas (em quantidade de contas), totalizando um valor transacionado de R$ 87,5 bilhões no terceiro trimestre de 2016, evolução de 6,7% em relação ao mesmo período de Somos líderes no segmento de cartões de crédito no Brasil por meio da Itaucard, Hipercard, Hiper, Credicard, associações e acordos comerciais com empresas líderes em segmentos de telecomunicações, automotivo, varejo e aéreo, que atuam no mercado brasileiro, totalizando 29,6 milhões de contas de clientes correntistas e não correntistas T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Carteira de Crédito sem Avais e Fianças - Brasil¹ Avais e Fianças - Brasil¹ Receitas de Op. de Crédito / Carteira de Crédito sem Avais e Fianças Brasil¹ - Anualizado (*) Receitas de Garantias Prestadas / Carteira de Avais e Fianças Brasil¹ - Anualizado (*) ¹ Inclui unidades externas ex-américa Latina. (*) O saldo médio da carteira de crédito e da carteira de avais e fianças considera os dois últimos trimestres. Itaú Unibanco Holding S.A. No terceiro trimestre de 2016, o valor transacionado com cartões de crédito somou R$ 65,1 bilhões, aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segmento de cartões de débito, que inclui apenas clientes correntistas, contamos com uma base de 25,8 milhões de contas. O valor transacionado alcançou R$ 22,4 bilhões no terceiro trimestre de 2016, com crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 27

28 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Valor Transacionado e Contas de Cartões Crédito e Débito Base de Equipamentos R$ milhões 36,4 36,7 36,5 36,1 35,1 34,3 33,2 32,1 29,6 25,8 25,9 25,9 26,0 26,1 26,0 26,0 26,0 25, Ao final do terceiro trimestre de 2016, nossa base de equipamentos instalados e ativos atingiu mil unidades, com reduções de 5,8% em relação ao trimestre anterior e 16,7% em relação ao terceiro trimestre de Milhares T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Valor Transacionado - Cartões de Débito Valor Transacionado - Cartões de Crédito Contas de Cartões de Crédito - não considera cartões adicionais (milhões) Contas de Cartões de Débito - não considera cartões adicionais (milhões) 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Credenciamento e Adquirência Nosso negócio de credenciamento e adquirência compreende o processo de captura de transações, por intermediário da afiliação, gerenciamento e relacionamento com os estabelecimentos comerciais por meio da REDE. No terceiro trimestre de 2016, o valor transacionado totalizou R$ 95,2 bilhões, 2,0% maior que o volume registrado no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o volume registrado apresentou crescimento de 1,4%. Valor Transacionado Cartões de Crédito e Débito No terceiro trimestre de 2016, o valor transacionado de cartões de crédito foi de R$ 62,4 bilhões. Esse valor representa 65,5% do total dos negócios gerados pela adquirência, com aumentos de 1,7% em relação ao segundo trimestre de 2016 e de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além do faturamento mencionado acima, capturamos e processamos mais R$ 1,3 bilhão em transações realizadas dentro dos lojistas parceiros e em nossas Joint Ventures no terceiro trimestre de O valor transacionado capturado nas transações de cartões de débito foi de R$ 32,9 bilhões e representou 34,5% do valor transacionado total no terceiro trimestre de 2016, com aumentos de 2,4% em relação ao segundo trimestre de 2016 e de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Outros Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Serviços de Câmbio Rendas de Corretagem e Colocação de Títulos Rendas de Serv. Custódia e Adm. de Carteiras Serviços de Assessoria Econômica e Financeira Outros Serviços (60) Total (21) Em relação ao trimestre anterior, observamos principalmente o crescimento do volume de comissões de colocação de títulos e valores mobiliários, além do aumento das receitas de serviços de assessoria econômica e financeira, devido principalmente às maiores receitas de investment banking. Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização No terceiro trimestre de 2016, a relação entre o total de receitas de prestação de serviços e o resultado de seguros, previdência e capitalização, sobre o total dessas receitas somadas à margem financeira gerencial atingiu 34,6%. O índice de cobertura operacional, que representa o quanto das despesas não decorrentes de juros foi coberto pelas receitas de prestação de serviços, somadas ao resultado de seguros, previdência e capitalização, atingiu 75,8% nesse trimestre, redução de 6,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, principalmente pelo aumento das despesas não decorrentes de juros. R$ milhões R$ milhões 80,2% 79,0% 81,7% 81,9% 76,6% 79,6% 81,4% 82,1% 75,8% ,3% 35,1% 33,6% 33,4% 32,0% 34,7% 33,8% 36,1% 34,6% T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Receitas de Serviços e Resultado com Operações de Seguridade* 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Valor Transacionado - Cartões de Crédito Valor Transacionado - Cartões de Débito (Receitas de Serviços e Resultado com Operações de Seguridade*)/(Margem Financeira + Receitas de Serviços e Resultado com Operações de Seguridade*) Receitas de Serviços e Resultado com Operações de Seguridade* / Despesas não Decorrentes de Juros (*) Operações de Seguros, Previdência e Capitalização. Itaú Unibanco Holding S.A. 28

29 Análise Gerencial da Operação Itaú Seguridade Itaú Seguridade Elaboramos as demonstrações contábeis Pro Forma abaixo utilizando informações internas do modelo gerencial do Itaú Unibanco, com o objetivo de demonstrar a performance dos negócios ligados à área de seguridade. No resultado da Itaú Seguridade (que contempla o resultado das nossas operações de seguros, previdência e capitalização), é destacada a abertura entre Atividades Foco e Demais Atividades. A alocação de capital para os negócios de seguros, previdência e capitalização utilizada no modelo gerencial é baseada no modelo regulatório BACEN. A partir do primeiro trimestre de 2016, passamos a alocar nas áreas o efeito da antecipação do cronograma das regras de Basileia III. Modelo de Custos de Venda No Itaú Unibanco, temos a prática de atribuir os custos referentes à venda de todos os nossos produtos e serviços com base na efetiva utilização de cada canal (alocação total de custos). Dessa forma, estão refletidos em nossa demonstração de resultados de seguros, os custos referentes à venda dos produtos de seguros, previdência e capitalização em nossa rede de agências e demais canais de distribuição eletrônicos ou físicos. Essa prática tem efeitos tanto do ponto de vista contábil quanto gerencial. Demonstração do Resultado Recorrente Pro Forma da Itaú Seguridade Total Capital Alocado ,2% -1,1% ,6% -4,4% Capital Alocado Médio ,4% -39,3% ,7% -13,4% Retorno Recorrente sobre o Capital Alocado Médio Anualizado 153,3% 161,2% 82,1% 99,1% 102,1% 71,9% 54,3 p.p. 59,1 p.p. 143,5% 149,8% 81,4% 9,8 p.p. 11,4 p.p. Índice de Eficiência (IE) 30,2% 29,5% 45,2% 29,1% 28,6% 37,8% 1,1 p.p. 0,9 p.p. 29,9% 28,9% 47,8% 0,3 p.p. 0,6 p.p. Combined Ratio 68,2% 59,8% 107,6% 66,6% 56,4% 106,8% 1,6 p.p. 3,4 p.p. 70,4% 58,5% 105,1% -2,2 p.p. 1,4 p.p. Obs.: Combined Ratio referente às operações de seguros. O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas e Outras Despesas Operacionais. Nossas atividades foco consistem na oferta de produtos massificados de Pessoas, Patrimoniais, Prestamista, Previdência e Capitalização. As demais atividades de seguros correspondem aos produtos de Garantia Estendida, Saúde, nossa participação no IRB e outros. Em 19 de setembro de 2016 houve a alienação da operação de seguros de vida em grupo comercializado principalmente por meio de corretores ( Operação ), reiterando a estratégia já divulgada do Itaú Unibanco de focar em seguros massificados, tipicamente relacionados ao varejo bancário. A transferência das ações e a liquidação financeira da Operação ocorrerão após o cumprimento de determinadas condições previstas no Contrato, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias necessárias. Continuamos a concentrar esforços na distribuição através de canais próprios, priorizando a comercialização através dos canais mais eficientes, que geram impactos positivos na nossa rentabilidade. A comercialização de seguros e capitalização nos canais bankline/ internet, mobile, caixa eletrônico, terminal de caixa e bankfone, representaram 53,2% das vendas a correntistas no trimestre, aumento de 6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. A comercialização de capitalização nesses canais representou 78,5% do total comercializado no período. O valor das vendas de seguros e capitalização a clientes das Agências Digitais representou 11,2% das vendas totais no terceiro trimestre de 2016, aumento de 2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. 3T16 2T16 variação 3T15 Atividades Foco Demais Atividades Total Atividades Foco Demais Atividades O lucro líquido recorrente das atividades foco foi de R$ 647 milhões no terceiro trimestre de 2016, 4,2% menor em relação ao trimestre anterior, devido principalmente ao aumento dos sinistros, parcialmente compensados pelo incremento de prêmios ganhos. Em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 6,8%. As demais atividades de seguros apresentaram, no trimestre, lucro líquido recorrente de R$ 36 milhões, redução de 31,3% em relação ao trimestre anterior, devido principalmente aos menores prêmios ganhos, parcialmente compensados pela redução dos sinistros e despesas de comercialização, principalmente pela rescisão antecipada do contrato de garantia estendida entre Itaú Seguros S.A. e Via Varejo, ocorrida no terceiro trimestre de Índice de Seguridade (1) e ROE Itaú Seguridade 16,1 122,1 11,4 11,8 12,3 11,9 11,7 90,8 Total 111,0 Atividades Foco Total Atividades Foco 138,6 143,5 142,2 Demais Atividades 15,1 13,1 12,2 103,7 variação Atividades Total Foco Em R$ milhões Prêmios Ganhos ,2% 1,1% ,3% -8,4% Contrib. Líq. de Previdência e Receitas Líq. de Cap ,3% 3,3% ,0% 5,0% Sinistros Retidos (375) (304) (70) (352) (269) (83) 6,4% 13,0% (437) (324) (113) -14,3% -6,0% Despesas de Comercialização (136) (17) (119) (162) (22) (140) -15,8% -19,7% (268) (40) (228) -49,1% -56,7% Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap ,6% -1,3% ,8% -3,8% Margem Financeira Gerencial ,0% -16,3% ,8% 4,7% Receitas de Prestação de Serviços ,6% 4,8% (0) 9,4% 8,0% Resultado de Equivalência Patrimonial ,7% -2,2% ,1% -16,7% Despesas Não Decorrentes de Juros (495) (462) (33) (490) (454) (36) 1,0% 1,7% (497) (454) (42) -0,4% 1,6% Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS e Outras (80) (72) (7) (83) (73) (9) -3,5% -1,5% (84) (71) (13) -4,4% 2,2% Resultado antes da Trib. e Part. Minoritárias ,2% -2,8% ,8% -1,3% Imposto de Renda, Contrib. Social e Part. Minoritárias (461) (456) (4) (466) (460) (7) -1,3% -0,8% (432) (424) (8) 6,5% 7,7% Lucro Líquido Recorrente ,1% -4,2% ,7% -6,8% 99,1 153,3 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Na Itaú Seguridade, o lucro líquido recorrente atingiu R$ 683 milhões no terceiro trimestre de 2016, redução de 6,1% em relação ao trimestre anterior e de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Itaú Unibanco Holding S.A. ROE da Itaú Seguridade (%) Índice de Seguridade (%) Obs.: A partir do primeiro trimestre de 2016, passamos a alocar nas áreas o efeito da antecipação do cronograma das regras de Basileia III. (1) Índice de Seguridade (%) = Lucro Líquido Recorrente da Itaú Seguridade / Lucro Líquido Recorrente do Itaú Unibanco. 29

30 Análise Gerencial da Operação Itaú Seguridade O retorno recorrente anualizado de operações de seguros alcançou 153,3% no período, 54,3 pontos percentuais maior em relação ao trimestre anterior. O índice de seguridade, que demonstra a participação do lucro líquido recorrente de Seguros, Previdência e Capitalização em relação ao lucro líquido recorrente do Itaú Unibanco, atingiu 12,2%, redução de 0,9 ponto percentual em relação a junho de Composição do Lucro Líquido Recorrente Itaú Seguridade No terceiro trimestre de 2016, a participação das atividades foco (seguros, previdência e capitalização) na composição do lucro líquido recorrente da Itaú Seguridade foi de 94,7% R$ milhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Capitalização Previdência Seguros - Atividades Foco Demais Atividades Composição das Provisões Técnicas Itaú Seguridade R$ milhões ,7% 2,7% 2,6% 2,5% 2,4% 2,3% 2,2% 2,1% 2,1% O saldo das provisões técnicas totais, considerando seguros, previdência e capitalização, atingiu R$ 150,1 bilhões no período, com aumentos de 4,2% em relação ao trimestre anterior e de 19,0% em relação ao terceiro trimestre de Combined Ratio Itaú Seguridade - Atividades de Seguros O combined ratio, que indica a participação das despesas decorrentes das operações de seguros em relação à receita de prêmios ganhos, atingiu 68,2% no período, apresentando aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior influenciado principalmente pelo aumento dos sinistros na carteira de pessoa jurídica e seguros atrelados a crédito. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve redução de 2,2 pontos percentuais. 58,5% 66,5% 60,4% 59,5% 62,8% 63,1% 57,0% 57,2% 59,9% 73,3% 75,1% 67,3% 66,4% 70,4% 72,3% 66,1% 66,6% 68,2% 17,8% 18,9% 18,4% 18,4% 18,1% 18,6% 14,6% 13,0% 11,2% 21,8% 23,5% 23,1% 25,4% 23,5% 22,0% 22,4% 25,7% 27,5% 33,8% 32,8% 25,4% 26,0% 29,2% 28,4% 29,1% 27,9% 29,6% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos Desp. Adm e Outras / Prêmios Ganhos Índice de Sinistralidade Combined Ratio Ampliado 88,1% 92,0% 92,6% 93,1% 93,5% 94,0% 94,5% 94,9% 95,1% 9,3% 5,3% 4,8% 4,4% 4,1% 3,7% 3,3% 3,1% 2,9% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Seguros Previdência Capitalização Obs.: o combined ratio das operações de seguros é a soma dos sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas, outras receitas e despesas operacionais e despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS e Outras dividida pelos prêmios ganhos. O combined ratio ampliado é a soma das mesmas despesas dividida pela soma dos prêmios ganhos, margem financeira gerencial e receitas de prestação de serviços. Demonstração Detalhada do Resultado Recorrente Pro Forma do Segmento de Seguros Atividades Foco Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação Prêmios Ganhos ,1% (91) -8,4% Sinistros Retidos (289) (264) (25) 9,6% (316) 27-8,5% Despesas de Comercialização (17) (21) 4-20,5% (39) 22-56,9% Margem de Underwriting (10) -1,5% 738 (43) -5,8% Margem Financeira Gerencial (13) -21,9% ,9% Receitas de Prestação de Serviços (4) -4,5% 103 (17) -16,2% Resultado de Equivalência Patrimonial (1) -2,2% 70 (12) -16,7% Despesas Não Decorrentes de Juros (253) (232) (21) 8,9% (243) (10) 4,2% Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS e Outras (41) (42) 1-3,4% (42) 1-3,1% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias (48) -7,5% 664 (72) -10,8% Imposto de Renda, Contribuição Social e Part. Minoritárias (233) (249) 16-6,5% (241) 9-3,5% Lucro Líquido Recorrente (32) -8,1% 423 (63) -14,9% Índice de Eficiência (IE) 29,9% 26,6% 3,3 p.p. 26,8% 3,2 p.p. Nossas atividades foco de seguros consistem na oferta de produtos massificados de Pessoas, Patrimoniais e Prestamista. Esses produtos são oferecidos em sinergia através dos canais de varejo - rede de agências, parcerias com varejistas, clientes de cartões de crédito, financiamento imobiliário e automotivo e tomadores de crédito pessoal e no canal de atacado. Eles apresentam como características menor volatilidade no resultado e menor utilização de capital, o que os tornam estratégicos e mais relevantes na diversificação de receitas do conglomerado. Lucro Líquido Seguros - Atividades Foco No terceiro trimestre de 2016, o lucro líquido recorrente das atividades foco de seguros atingiu R$ 360 milhões, redução de 8,1% em relação ao trimestre anterior, influenciada principalmente pelo aumento de sinistros retidos e pelo aumento de despesas não decorrentes de juros. Itaú Unibanco Holding S.A. A margem de underwriting das atividades foco de seguros somou R$ 696 milhões no terceiro trimestre de 2016, redução de 1,5% em relação ao trimestre anterior, principalmente pelo aumento dos sinistros retidos. No terceiro trimestre de 2016, a relação entre a margem de underwriting e os prêmios ganhos atingiu 69,5%, com redução de 1,8 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2016, devido principalmente ao aumento de sinistros. 68,6 67, R$ milhões 72,3 70,5 67,6 67,0 69,4 71,3 69, T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Lucro Líquido Margem de Underwriting Margem de Underwriting / Prêmios Ganhos (%) 30

31 Análise Gerencial da Operação Seguros - Atividades Foco Composição dos Prêmios Ganhos Seguros - Atividades Foco No terceiro trimestre de 2016, os prêmios ganhos das atividades foco de seguros atingiram R$ milhões, aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Considerando apenas nossas atividades foco de seguros, que inclui nossa participação de 30% na Porto Seguro, nosso market share em prêmios ganhos em relação ao mercado total foco de seguros foi de 12,7% no acumulado de 2016 (*). (*) Última informação disponível em 31/08/2016 de acordo com a SUSEP. R$ milhões ,4% 11,5% 13,2% 13,1% 13,4% 14,4% 15,9% 15,3% 15,4% 2,7% 2,5% 2,2% 2,0% 1,8% 1,8% 1,8% 1,8% 1,8% 12,8% 13,2% 13,7% 14,2% 14,2% 14,8% 14,4% 14,5% 13,4% 17,2% 17,1% 17,0% 17,1% 17,1% 17,0% 16,0% 15,5% 15,4% 54,9% 55,7% 54,0% 53,6% 53,5% 52,0% 51,8% 52,9% 54,0% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Vida e Acidentes Pessoais Prestamista Cartão Protegido Patrimoniais Outros No terceiro trimestre de 2016, os sinistros retidos das atividades foco de seguros alcançaram R$ 289 milhões, com aumento de 9,6% em relação ao trimestre anterior, influenciado principalmente pelo aumento dos sinistros na carteira de pessoa jurídica e seguros atrelados a crédito. Combined Ratio Seguros - Atividades Foco O combined ratio, que indica a participação das despesas decorrentes da operação em relação à receita de prêmios ganhos, atingiu 59,8% no período, apresentando aumento de 3,4 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, principalmente em função do aumento dos sinistros e do aumento de despesas não decorrentes de juros. 48,8% 51,7% 52,9% 51,8% 51,3% 48,6% 48,4% 48,1% 49,0% 55,9% 58,9% 3,6% 54,3% 54,6% 58,5% 58,0% 55,3% 56,4% 59,8% 3,5% 1,7% 4,5% 4,8% 3,8% 3,6% 2,4% 2,1% 24,5% 26,6% 26,6% 25,1% 26,0% 25,0% 24,7% 27,7% 29,3% Composição dos Sinistros Retidos Seguros - Atividades Foco R$ milhões ,4% 13,8% 2,8% 23,2% 20,2% 14,9% 18,8% 3,2% 11,7% 1,7% 25,7% 23,0% 19,7% 8,3% 2,4% 0,7% 0,9% 4,3% 10,6% 11,3% 3,4% 1,0% 10,9% 2,5% 2,6% 2,5% 9,0% 0,9% 1,1% 1,4% 10,8% 11,0% 12,3% 1,8% 1,9% 2,1% 74,4% 73,8% 62,7% 65,8% 71,0% 65,5% 59,3% 61,5% 63,5% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 26,6% 28,6% 23,9% 25,9% 28,9% 28,5% 28,2% 26,6% 28,9% 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos Índice de Sinistralidade das Atividades Foco Desp. Adm e Outras / Prêmios Ganhos Combined Ratio Ampliado Obs.: o combined ratio das operações de seguros é a soma dos sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas, outras receitas e despesas operacionais e despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS e Outras dividida pelos prêmios ganhos. O combined ratio ampliado é a soma das mesmas despesas dividida pela soma dos prêmios ganhos, margem financeira gerencial e receitas de prestação de serviços. Vida e Acidentes Pessoais Cartão Protegido Prestamista Patrimoniais Outros Demonstração Detalhada do Resultado Recorrente Pro Forma do Segmento de Previdência Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação Contrib. Líq. de Previdência ,8% ,0% Sinistros Retidos (15) (6) (10) 177,3% (8) (7) 89,8% Despesas de Comercialização (1) (1) (0) 7,3% (1) (0) 14,3% Resultado de Operações com Previdência (4) -4,8% ,3% Margem Financeira Gerencial (14) -19,4% ,2% Receitas de Prestação de Serviços ,2% ,5% Despesas Não Decorrentes de Juros (123) (137) 14-10,1% (127) 4-2,9% Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS e Outras (24) (24) (0) 1,5% (21) (3) 13,1% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,7% ,2% Imposto de Renda, Contribuição Social e Part. Minoritárias (168) (153) (14) 9,4% (131) (37) 28,0% Lucro Líquido Recorrente ,0% ,0% Índice de Eficiência (IE) 24,2% 27,3% -3,1 p.p. 27,8% -3,6 p.p. A inovação em produtos e assessoria tem sido importante para o crescimento sustentável das nossas operações de previdência no segmento pessoa física. Para pessoas jurídicas, oferecemos assessoria especializada e desenvolvemos soluções personalizadas. Estabelecemos parcerias de longo prazo com nossos clientes corporativos, mantendo um relacionamento próximo com as suas áreas de Recursos Humanos e adotando estratégia de comunicação voltada para a educação financeira de seus colaboradores. O lucro líquido recorrente do segmento de Previdência atingiu R$ 218 milhões no terceiro trimestre de 2016, aumento de 3,0% em relação ao trimestre anterior e de 10,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Estes aumentos ocorreram principalmente devido à maiores receitas de prestação de serviços Itaú Unibanco Holding S.A. e de contribuição líquida de previdência. Receitas de Taxa de Administração As receitas com taxa de administração somaram R$ 388 milhões no terceiro trimestre de 2016, aumento de 7,2% em relação ao trimestre anterior e aumento de 15,5% em relação ao terceiro trimestre de R$ milhões T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 31

32 Análise Gerencial da Operação Seguros - Atividades Foco e Previdência Provisões Técnicas para Previdência e Índice de Resgates As provisões técnicas para previdência totalizaram R$ 142,7 bilhões em 30 de setembro de 2016, apresentando crescimentos de 4,5% em relação ao saldo de 30 de junho de 2016 e de 21,1% quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Em agosto de 2016, segundo a FENAPREVI, nosso market share de provisões técnicas totais foi de 23,1%, apresentando redução de 0,5 ponto percentual comparado com o mesmo período do ano anterior, enquanto o market share dos planos individuais foi de 23,6%, apresentando aumento de 0,1 ponto percentual em relação a agosto de O índice de resgates, que representa a relação entre resgates e o saldo das provisões técnicas para previdência, atingiu 1,9%, 0,1 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre de ,4% 99,5 103,7 108,1 113,2 117,9 6,2 6,0 6,1 6,2 6,3 21,0 22,0 22,7 23,8 24,6 124,1 6,4 25,9 130,1 6,5 26,9 R$ bilhões 2,2% 2,3% 2,2% 2,3% 2,1% 2,1% 2,0% 1,9% 136,7 142,7 6,5 6,4 28,0 29,1 72,4 75,7 79,3 83,2 87,0 91,9 96,6 102,2 107,2 Captação Total e Líquida de Previdência (1) A captação total dos planos de previdência no trimestre atingiu R$ milhões, diminuição de 0,5% em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao terceiro trimestre de 2015, houve aumento de 9,7%. A captação líquida do terceiro trimestre de 2016 alcançou R$ milhões, aumento de 18,0% em relação ao terceiro trimestre de T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Tradicionais PGBL VGBL Captação Líquida (1) Captação Total = Contribuições (+) Portabilidades Aceitas. Captação Líquida = Contribuições (+) Portabilidades Aceitas (-) Resgates (-) Portabilidades Cedidas. R$ milhões 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Tradicionais PGBL VGBL Índice de Resgates (Resgates/Saldo da Provisão de Previdência) Demonstração Detalhada do Resultado Recorrente Pro Forma do Segmento de Capitalização Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação Receitas Líq. de Capitalização ,7% ,4% Margem Financeira Gerencial (6) -8,6% 68 (1) -1,9% Despesas Não Decorrentes de Juros (85) (85) (1) 1,0% (85) (1) 0,9% Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS e Outras (8) (8) (0) 0,3% (8) (0) 1,3% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias (5) -3,5% ,5% Imposto de Renda, Contribuição Social e Part. Minoritárias (56) (58) 2-2,9% (52) (4) 8,7% Lucro Líquido Recorrente (3) -4,0% 73 (4) -5,3% Índice de Eficiência (IE) 40,5% 39,5% 1,1 p.p. 40,5% 0,1 p.p. O PIC é um produto desenvolvido para clientes que gostam de concorrer a prêmios, podendo ser adquirido por meio de pagamento único ou mensal, de acordo com o perfil e segmento de cada cliente. O negócio de capitalização atende à demanda de um grande público, e encerrou o terceiro trimestre de 2016 com 13,6 milhões de títulos vigentes. O lucro líquido recorrente do produto capitalização atingiu R$ 69 milhões no terceiro trimestre de 2016, redução de 4,0% em relação ao trimestre anterior, devido principalmente à diminuição da margem financeira gerencial. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve redução de 5,3% em função principalmente da redução da margem financeira gerencial. Alinhados com princípios de sustentabilidade, mantemos uma parceria com o Instituto Ayrton Senna, uma organização sem fins lucrativos que atua na melhoria da qualidade da educação pública no Brasil. Uma parte da receita dos títulos de capitalização de pagamento mensal é revertida para projetos do Instituto. No terceiro trimestre de 2016, distribuímos o montante de R$ 15,2 milhões em prêmios para 685 clientes sorteados. O valor total das vendas de capitalização na modalidade tradicional a correntistas no trimestre foi 4,5% menor em relação ao segundo trimestre de Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve aumento de 8,2%. O valor das vendas de capitalização a clientes das Agências Digitais representou 11,6% das vendas totais a correntistas no terceiro trimestre de 2016, aumento de 3,1 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2016 e de 9,5 pontos percentuais em relação a igual período do ano anterior. Itaú Unibanco Holding S.A. Provisões Técnicas para Capitalização Em 30 de setembro de 2016, as provisões técnicas para capitalização alcançaram R$ milhões, aumento de 3,2% em relação ao trimestre anterior e de 1,8% em relação ao terceiro trimestre de ,1 14,9 15,6 15,9 16,8 14,0 13,7 13,6 13, set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Provisões Técnicas Capitalização (R$ milhões) Quant. Títulos Vigentes (em milhões) 32

33 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Despesas não Decorrentes de Juros Em R$ milhões 3T16 2T16 variação 3T15 variação 9M16 9M15 variação Despesas de Pessoal (5.867) (4.609) (1.258) 27,3% (4.628) (1.239) 26,8% (14.834) (12.811) (2.023) 15,8% Despesas Administrativas (3.867) (3.993) 126-3,2% (4.026) 159-3,9% (11.554) (11.633) 79-0,7% Despesas Operacionais (1.261) (1.338) 77-5,8% (1.361) 101-7,4% (3.837) (3.867) 29-0,8% Outras Despesas Tributárias (*) (94) (103) 9-8,7% (97) 3-3,4% (284) (274) (10) 3,7% América Latina (ex-brasil) (**) (1.285) (1.372) 87-6,3% (1.413) 127-9,0% (4.188) (3.936) (252) 6,4% Total (12.374) (11.415) (960) 8,4% (11.525) (850) 7,4% (34.698) (32.521) (2.177) 6,7% ( - ) Operações no Exterior (1.586) (1.774) ,6% (1.687) 100-6,0% (5.235) (4.822) (413) 8,6% Total (ex-operações no exterior) (10.788) (9.640) (1.148) 11,9% (9.838) (950) 9,7% (29.463) (27.699) (1.764) 6,4% ( - ) Eventos Extraordinários (962) (104) - - (962) (104) (858) - Total (ex-eventos (11.412) (11.415) 2 0,0% (11.421) 8-0,1% (33.736) (32.417) (1.319) 4,1% (*) Não inclui ISS, PIS e Cofins. (**) Não considera a alocação gerencial de custos indiretos. As despesas não decorrentes de juros totalizaram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, com crescimento de 8,4% em relação ao segundo trimestre de Nossas despesas totais do terceiro trimestre de 2016 foram impactadas por eventos extraordinários relacionados ao aprimoramento da metodologia de cálculo para provisões trabalhistas no montante de R$ 687 milhões e ao abono pago aos colaboradores relacionado à negociação do acordo coletivo de trabalho no montante de R$ 275 milhões. Desconsiderando estes efeitos, nossas despesas teriam permanecido estáveis no trimestre. Nos primeiros nove meses de 2016, nossas despesas não decorrentes de juros apresentaram um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, percentual abaixo da inflação acumulada do período (8,5% - IPCA). Desconsiderando-se os eventos extraordinários acima citados, o crescimento das despesas totais teria sido de 4,1%. Despesas de Pessoal Em R$ milhões 3T16 2T16 Variação Remuneração, Encargos e Benefícios (3.430) (3.040) (390) Participação nos Resultados (*) (974) (866) (107) Desligamentos e Processos Trabalhistas (1.417) (667) (749) Treinamento (46) (35) (12) Total (5.867) (4.609) (1.258) (*) Considera remuneração variável, planos de opções e ações. As despesas de pessoal totalizaram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, com crescimento de 27,3% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento decorre principalmente de maiores despesas com desligamentos e processos trabalhistas, no montante de R$ 749 milhões, em grande parte devido ao aprimoramento da metodologia de cálculo para processos trabalhistas no montante de R$ 687 milhões, e de maiores despesas devido à negociação do acordo coletivo de trabalho, no montante de R$ 537 milhões, sendo R$ 275 milhões referente ao abono pago aos colaboradores. Colaboradores O número de colaboradores reduziu-se de ao final do segundo trimestre de 2016 para ao final do terceiro trimestre de Despesas Administrativas Em R$ milhões 3T16 2T16 Variação Serviços de Terceiros (991) (1.052) 62 Processamento de Dados e Telecomunicações (904) (912) 8 Instalações (628) (660) 32 Depreciação e Amortização (497) (504) 7 Propaganda, Promoções e Publicações (219) (212) (6) Segurança (162) (169) 6 Serviços do Sistema Financeiro (126) (137) 11 Transportes (92) (92) 0 Materiais (75) (65) (10) Despesas com Viagens (44) (43) (1) Outras (129) (147) 17 Total (3.867) (3.993) 126 As despesas administrativas somaram R$ milhões ao final do terceiro trimestre de 2016, apresentando uma redução de 3,2% em relação ao segundo trimestre de As principais reduções ocorreram em despesas com serviços de terceiros, principalmente por menores despesas com assessoria e consultoria, e em despesas com instalações, principalmente com aluguel e água, energia e gás. Despesas Operacionais Em R$ milhões 3T16 2T16 Variação Provisão para Contingências (380) (334) (45) Comercialização Cartões de Crédito (361) (493) 131 Sinistros (77) (65) (12) Outras (443) (446) 3 Total (1.261) (1.338) 77 As despesas operacionais diminuíram R$ 77 milhões no terceiro trimestre de 2016 em relação ao trimestre anterior, basicamente em função de menores despesas de comercialização relacionadas a cartões de crédito Outras Despesas Tributárias (*) set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Brasil Exterior (ex-américa Latina) América Latina Obs: Para empresas sob controle do Itaú Unibanco, consideramos 100% do total de colaboradores. Para empresas sem o controle do Itaú Unibanco, nenhum colaborador é considerado. Itaú Unibanco Holding S.A. Outras despesas tributárias totalizaram R$ 94 milhões no terceiro trimestre de 2016, com redução de R$ 9 milhões em relação ao segundo trimestre de (*) Não inclui ISS, PIS e Cofins. 33

34 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Índice de Eficiência e Índice de Eficiência Ajustado ao Risco A seguir, são apresentados o índice de eficiência e o índice de eficiência ajustado ao risco, que incorpora os impactos das parcelas de risco associadas às operações bancárias (resultado da provisão para créditos de liquidação duvidosa). 63,6 63,1 62,7 62,3 62,6 62,5 63,4 65,6 67,2 68,8 67,8 47,9 47,3 46,1 45,0 44,5 44,4 62,0 62,0 63,1 62,1 63,1 46,5 46,9 43,7 43,2 44,3 62,7 43,9 44,4 44,5 45,3 46,4 45,5 65,1 72,2 68,6 69,2 65,4 46,3 44,0 46,7 48,6 44,9 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Índice de Eficiência - Trimestre (%) Índice de Eficiência Ajustado ao Risco - Trimestre (%) Índice de Eficiência - Acumulado 12 meses (%) Índice de Eficiência Ajustado ao Risco - Acumulado 12 meses (%) * Os índices indicados foram calculados desconsiderando os eventos extraordinários mencionados anteriomente Indice de Eficiência Ajustado ao Risco = Despesas não Decorrentes de Juros (Pessoal + Administrativas + Operacionais + Outras Tributárias) + Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (Margem Financeira Gerencial + Receitas de Prestação de Serviços + Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização + Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras) Índice de Eficiência No acumulado de 12 meses, o índice de eficiência alcançou 46,4%, com elevação de 1,9 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Neste período, nossas despesas não decorrentes de juros cresceram 7,8%, percentual abaixo da inflação acumulada do período (8,5% - IPCA). Em contrapartida, nossas receitas cresceram 3,4%, impactadas principalmente pelo cenário econômico desafiador. Desconsiderando o efeito dos eventos extraordinários mencionados anteriormente, o índice de eficiência acumulado dos últimos 12 meses teria atingido 45,5%, apresentando elevação de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. O índice de eficiência do terceiro trimestre de 2016 atingiu 48,6%, apresentando elevação de 1,9 ponto percentual em relação ao segundo trimestre do ano. A elevação decorre principalmente do aumento de 8,4% das despesas do trimestre, explicado em grande parte pelos aumentos das despesas com desligamentos e processos trabalhistas e das despesas com remuneração, encargos e benefícios sociais. Desconsiderando o efeito dos eventos extraordinários mencionados anteriormente, o índice de eficiência do terceiro trimestre de 2016 teria atingido 44,9%, apresentando uma melhora de 1,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Índice de Eficiência Ajustado ao Risco No acumulado de doze meses, o índice de eficiência ajustado ao risco, no conceito que inclui todas as despesas e também o resultado de PDD líquido de recuperações, alcançou 68,8%, com elevação de 6,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de Neste mesmo período, o resultado de crédito de liquidação duvidosa cresceu 27,6%. O índice de eficiência ajustado ao risco, atingiu 69,2% no terceiro trimestre de 2016, aumentando 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, em decorrência principalmente do aumento das despesas não decorrentes de juros. Destinação do Produto Bancário O gráfico abaixo apresenta as parcelas do produto bancário que são utilizadas para fazer frente às despesas não decorrentes de juros e ao resultado de créditos de liquidação duvidosa. Produto Bancário (*) (-) Índice de Eficiência (-) Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa/Produto Bancário (*) = Resultado antes de Tributação e Participações/Produto Bancário (*) (+) Índice de Eficiência Ajustado ao Risco % Produto Bancário (*) 46,5 46,9 43,7 43,2 44,3 46,3 44,0 46,7 48,6 15,5 15,2 19,4 18,8 18,8 18,9 28,1 21,9 20,6 Índice de Eficiência Ajustado ao Risco 3T16 69,2% 38,0 38,0 36,9 37,9 36,9 34,9 27,8 31,4 30,8 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 * Líquido de Despesas de ISS, PIS, Cofins, Outras, Despesas com Sinistros e Comercialização de Seguros. Itaú Unibanco Holding S.A. 34

35 Análise Gerencial da Operação Análise do Resultado Rede de Atendimento Caixas Eletrônicos Brasil e Exterior Ao final do terceiro trimestre de 2016, os caixas eletrônicos totalizaram terminais, com aumento de 336 unidades em relação ao segundo trimestre de A redução dos caixas eletrônicos em pontos de terceiros observada nos últimos trimestres está em linha com o acordo com a Tecban e seus acionistas, anunciado em 18 de julho de 2014, que prevê a substituição da rede externa de terminais de autoatendimento próprios pelos da Rede Banco24Horas. Nossa rede de atendimento tem abrangência nacional e adota uma estratégia de segmentação que dispõe de estruturas, produtos e serviços desenvolvidos para atender às necessidades específicas dos mais diversos perfis de clientes. São eles: Itaú, Itaú Uniclass, Itaú Personnalité e Itaú Private Bank. Distribuição Geográfica da Rede de Atendimento (*) Quantidade de Agências e Postos de Atendimento Norte Centro-Oeste 328 Nordeste Sul Sudeste set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Brasil PAEs América Latina Banco24Horas Pontos de Terceiros Obs: (i) Inclui Banco Itaú Argentina e as empresas do Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. (ii) Inclui PAEs (postos de atendimento eletrônico) e pontos em estabelecimentos de terceiros. (iii) Não inclui PDVs. Agências e Postos de Atendimento (PAs) Brasil e Exterior Encerramos o terceiro trimestre de 2016 com agências e postos de atendimento, considerando Brasil e Exterior. No Brasil, a redução no número de agências físicas e o aumento da quantidade de agências digitais está em linha com o perfil dos nossos clientes, que vem demandando cada vez mais atendimento por meio de canais digitais (*) Não considera agências e PABs na América Latina e Itaú BBA. Total de Pontos: Despesas Tributárias de ISS, PIS, COFINS e Outras As despesas tributárias atingiram R$1.648 milhões no terceiro trimestre de 2016, com aumento de 8,7% em relação ao trimestre anterior e com aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido A despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do terceiro trimestre de 2016 atingiu R$2.191 milhões e a taxa efetiva atingiu 28,0% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 (i) Agências + PABs (América Latina ex-brasil) PABs-Brasil Agências Físicas - Brasil Agências Digitais - Brasil (i) Inclui escritórios de representação do IBBA no exterior. Obs: Inclui Banco Itaú BBA, Banco Itaú Argentina e as empresas do Chile, Colômbia, Panamá, Paraguai e Uruguai. Itaú Unibanco Holding S.A. 35

36 Análise Gerencial da Operação Balanço Patrimonial Ativos Composição do Ativo Consolidado 30 de Setembro de 2016 Em 30 de setembro de 2016, o saldo total de nossos ativos atingiu 1,9% R$ 1,4 trilhão, praticamente estável em relação ao final do trimestre anterior e com redução de 3,0% em 12 meses. 12,7% A seguir, apresentamos a composição do nosso ativo e detalhamos seus principais componentes: 32,6% Ativo Total R$ bilhões 25,6% ,2% Carteira de Crédito Líquida de Provisões Disponibilidades, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Relações Interfinanceiras e Interdependências Títulos Mobiliários e Derivativos set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Outros Consolidado CorpBanca Ativo Permanente Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Em 30 de setembro de 2016, o saldo das nossas aplicações interfinanceiras de liquidez e da carteira de títulos e valores mobiliários, incluindo instrumentos financeiros derivativos, somou R$ 636,2 bilhões, apresentando um crescimento de 1,1% em comparação com o saldo do trimestre anterior, devido principalmente aos crescimentos das aplicações interfinanceiras de liquidez e do total de títulos públicos, parcialmente compensados pela redução em instrumentos financeiros derivativos. Em R$ milhões, ao final do período 3T16 vert. % 2T16 vert. % variação Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,8% ,1% ,9% Total de Títulos Públicos ,2% ,8% ,1% Títulos Públicos Brasil ,4% ,3% ,5% Títulos Públicos Outros Países ,9% ,5% ,0% Dinamarca ,2% ,2% (86) -6,2% Estados Unidos ,3% ,3% (28) -1,7% Coreia ,4% ,3% ,8% Paraguai ,2% ,2% ,3% Chile ,7% ,7% 194 4,7% Espanha 684 0,1% 753 0,1% (69) -9,2% Argentina 700 0,1% 670 0,1% 31 4,6% Uruguai 431 0,1% 434 0,1% (3) -0,6% Colômbia ,8% ,6% ,8% Outros 194 0,0% 111 0,0% 83 74,9% Títulos Privados ,5% ,6% 325 0,5% Cotas de Fundos PGBL/VGBL ,3% ,6% ,6% Instrumentos Financeiros Derivativos ,1% ,9% (10.920) -29,3% Total ,0% ,0% ,1% Evolução das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e dos Títulos e Valores Mobiliários por Categoria Títulos e Valores Mobiliários Abaixo, apresentamos a evolução das aplicações interfinanceiras de liquidez e dos títulos e valores mobiliários nos últimos trimestres: R$ bilhões set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Nossa carteira de títulos e valores mobiliários é classificada em três categorias: títulos para negociação, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. Em 30 de setembro de 2016, o saldo dos títulos e valores mobiliários totalizou R$ milhões. A distribuição dos títulos por categoria manteve-se relativamente estável em relação ao trimestre anterior. 25,8% 12,4% 61,7% Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos Públicos Brasil Títulos Públicos Outros Países Títulos Privados Cotas de Fundos PGBL/VGBL Instrumentos Financeiros Derivativos CorpBanca Itaú Unibanco Holding S.A. 36

37 Análise Gerencial da Operação Balanço Patrimonial Captações Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação Depósitos à Vista ,6% Depósitos de Poupança ,4% Depósitos a Prazo ,1% Debêntures (Vinculadas a Op. Compromissadas e de Terceiros) ,0% Recursos de Letras (1) e Certificados de Operações Estruturadas ,7% (1) Total Clientes Correntistas e Institucionais (*) ,7% Obrigações por Repasses ,9% (2) Total Funding de Clientes ,2% Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas ,0% Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Cap ,2% (3) Total Clientes ,3% Depósitos Interfinanceiros ,1% Obrigações por TVM no Exterior ,3% Total - Recursos Captados com Clientes + Interfinanceiros ,1% Operações Compromissadas (2) ,5% Obrigações por Empréstimos ,8% Carteira de Câmbio ,2% Dívidas Subordinadas ,6% Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ,0% Recursos Próprios Livres (3) ,4% Recursos Livres e Outras Obrigações ,4% Total - Recursos Próprios Livres, Captados e Administrados ,0% (*) Os recursos captados com Clientes Institucionais no Brasil totalizaram R$ milhões, que corresponde a 7,9% do total captado com Clientes Correntistas e Institucionais. (1) Inclui recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, Financeiras, de Crédito e Similares. (2) Exceto debêntures de emissão própria, classificados como funding. (3) Patrimônio Líquido + Minoritários - Ativo Permanente. O total de recursos captados com clientes, incluindo os depósitos interfinanceiros, atingiu R$ 1,6 trilhão ao final do terceiro trimestre 2016, com crescimento de R$ milhões em relação ao trimestre anterior, principalmente pelo crescimento de 8,0% em fundos de investimento e carteiras administradas. Os recursos próprios livres, captados e administrados atingiram R$ 2,1 trilhões ao final do terceiro trimestre de 2016, apresentando um aumento de R$ milhões quando comparados ao trimestre anterior. As emissões de debêntures realizadas pelas empresas de leasing do conglomerado, após compradas pelo banco (sua instituição líder), passam a ser negociadas com características similares a um CDB ou outros depósitos a prazo, embora sejam classificadas como captações do mercado aberto. Por isso, reclassificamos essas captações no quadro acima como recursos de clientes correntistas. Ao final do terceiro trimestre de 2016, os recursos provenientes dessa modalidade atingiram R$ milhões. Captações com clientes (1) Sem CorpBanca Com CorpBanca Depósito à Vista e de Poupança R$ bilhões Depósito a prazo + Debêntures + Recursos de Letras Fundos de Investimentos + Carteiras Administradas + Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Cap. set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Total - Recursos Captados com Clientes + Interfinanceiros (1) Inclui clientes Institucionais na proporção de cada modalidade de produto por eles investido. Itaú Unibanco Holding S.A. 37

38 Análise Gerencial da Operação Balanço Patrimonial Relação entre a Carteira de Crédito e as Captações Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação Funding de Clientes ,2% Obrigações por TVM no Exterior ,3% Obrigações por Empréstimos ,8% Demais Obrigações (1) ,7% Total (A) ,5% (-) Depósitos Compulsórios (79.097) (72.058) 9,8% (-) Disponibilidades (Numerário) (2) (20.176) (21.852) -7,7% Total (B) ,4% Carteira de Crédito (C) (3) ,5% C/A 75,4% 76,2% -0,8 p.p. C/B 88,8% 89,0% -0,2 p.p. (1) Representadas por parcelas das dívidas subordinadas que não compõem o nível II do Patrimônio de Referência. (2) Inclui caixa, depósitos bancários de instituições sem conta reserva, depósitos em moeda estrangeira no País, depósito no exterior em moeda estrangeira e disponibilidades em moedas estrangeiras. (3) O saldo da carteira de crédito não inclui avais e fianças. Relação entre a Carteira de Crédito e as Captações A relação entre a carteira de crédito e as captações antes da dedução dos depósitos compulsórios e das disponibilidades atingiu 75,4% ao final do terceiro trimestre de 2016, 0,8 ponto percentual abaixo do trimestre anterior. Desconsiderando-se os depósitos compulsórios e disponibilidades, essa relação atingiu 88,8% ao final do terceiro trimestre de 2016 ante 89,0% ao final do segundo trimestre de R$ bilhões 91,0% 93,4% 94,3% 95,6% 90,3% 85,5% 86,5% 89,0% 88,8% 76,5% 79,7% 81,1% 82,0% 78,3% 74,4% 74,4% 76,2% 75,4% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Recursos Captados Compulsórios e Disponibilidades Carteira de Crédito Crédito / Recursos Captados (%) Crédito / Recursos Captados Brutos(*) (%) (*) Considera depósitos brutos (sem dedução das exigibilidades e disponibilidades). Captações Externas - Títulos (1) O quadro abaixo destaca as principais emissões do Itaú Unibanco no exterior, vigentes em 30 de setembro de Em US$ milhões Saldo em Saldo em Data de Instrumento Emissor Emissões Amortizações Variação Cambial 30/jun/16 30/set/16 emissão Data de vencimento Cupom % a.a. Fixed Rate Notes (2) Itaú Chile /07/ /07/2017 UF (4) + 3,79% Fixed Rate Notes (3) Itaú Chile /10/ /10/2017 UF (4) + 3,44% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /04/ /04/2020 6,20% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /09/ /01/2021 5,75% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /01/ /01/2021 5,75% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /06/ /12/2021 6,20% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /01/ /12/2021 6,20% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /03/ /03/2022 5,65% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /08/ /08/2022 5,50% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /11/ /05/2023 5,13% Medium Term Notes Itaú Unibanco Holding S.A., Grand Cayman Branch /05/ /05/2018 2,85% Demais Notas (5) (66) Total (66) (1) Valores referentes aos montantes principais e não consideram as emissões do CorpBanca; (2) e (3) Valores em US$ equivalentes nas datas de emissão a CHP 46,9 bilhões, e a CHP 48,5 bilhões, respectivamente; (4) Unidade Financeira de Fomento; (5) Notas Estruturadas. O saldo das captações externas através de emissões de títulos em 30 de setembro de 2016 somou US$ milhões, o que corresponde a uma redução de US$ 66 milhões em relação ao saldo do segundo trimestre de 2016 (demonstradas no quadro de captações, na seção anterior, e que compõem as linhas de Obrigações de TVM no Exterior e Dívidas Subordinadas). Itaú Unibanco Holding S.A. 38

39 Análise Gerencial da Operação Balanço por Moedas Adotamos uma política de gestão do risco cambial associado às posições patrimoniais, ativas e passivas, que tem como objetivo principal mitigar impactos no resultado consolidado decorrentes de flutuações nas paridades cambiais. A legislação tributária brasileira estabelece que os ganhos e as perdas provenientes de variação cambial sobre os investimentos permanentes no exterior não devem ser considerados na base de tributação. Por outro lado, os ganhos e as perdas decorrentes dos instrumentos financeiros utilizados como hedge dessa posição ativa são impactadas pelos efeitos tributários. Assim, para que o resultado não fique exposto à variação cambial, é necessário constituir uma posição passiva em volume superior ao saldo do ativo protegido. O Balanço Patrimonial por Moedas evidencia os saldos patrimoniais vinculados à moeda nacional e às moedas estrangeiras. Em 30 de Setembro de 2016, a posição cambial líquida passiva totalizou US$ milhões. Ativo em 30/Set/16 Em R$ milhões, ao final do período Consolidado Negócios no Brasil Moeda Local Moeda Estrangeira Negócios no R$ Exterior milhões Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Operações com características de Concessão de Crédito (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (39.103) (34.712) (34.712) 0 (4.391) Outros Ativos Carteira de Câmbio Outros Permanente Total do Ativo Derivativos - Posição Comprada Total do Ativo Ajustado(a) Passivo em 30/Set/16 Em R$ milhões, ao final do período Obs: Não considera as eliminações entre negócios no Brasil e negócios no exterior. Saldos patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras Consolidado Negócios no Brasil Moeda Local Moeda Estrangeira Negócios no Exterior Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Empréstimos e Repasses Relações Interfinanceiras e Interdependências Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Outras Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Subordinadas Patrimônio Líquido da Controladora Capital Social e Reservas Resultado do Período Total do Passivo Derivativos - Posição Vendida Total do Passivo Ajustado (b) Posição Cambial Líquida Vendida Itaú Unibanco (c = a - b) (50.856) Posição Cambial Líquida Vendida Itaú Unibanco (c) em US$ (15.666) Abaixo, apresentamos a posição cambial líquida, uma posição passiva em volume superior ao saldo do ativo protegido, que quando considera os efeitos fiscais sobre os resultados do saldo líquido dos demais ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, reflete a mitigação da exposição às flutuações cambiais. Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 variação Investimentos no Exterior ,0% Posição Cambial Líquida (Exceto Investimentos no Exterior) ( ) ( ) (4.798) 4,0% Total (50.856) (47.487) (3.369) 7,1% Total em US$ (15.666) (14.794) (872) 5,9% Itaú Unibanco Holding S.A. 39

40 Análise Gerencial da Operação Índices de Capital (Basileia) Índices de Solvência Consolidado Prudencial 1 Com CorpBanca Sem CorpBanca Em R$ milhões, ao final do período 3T16 2T16 3T15 Patrimônio Líquido da Controladora Patrimônio Líquido Consolidado (BACEN) Deduções do Capital Principal (15.395) (15.410) (12.934) Capital Principal Capital Complementar Nível I Nível II Patrimônio de Referência (Nível I e Nível II) Patrimônio de Referência Mínimo Requerido Exposição Total Ponderada pelo Risco (RWA) Folga em relação ao Patrimônio de Referência Mínimo Requerido Valor Requerido de Adicional de Capital Principal (ACP Requerido ) Nível I (Capital Principal + Capital Complementar) 15,8 14,9 12,3 Nível II 3,2 3,2 3,8 Basileia (PR/ Exposição Total Ponderada pelo Risco) 19,0 18,1 16,1 ¹ Abrange as instituições financeiras, as administradoras de consórcio, as instituições de pagamento, as sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e os fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios. Índices (%) Os nossos requerimentos mínimos de capital seguem o conjunto de normas divulgadas pelo BACEN que implantam no Brasil os padrões globais de requerimento de capital de Basileia III. Esses requerimentos são expressos na forma de índices obtidos pela relação entre o capital disponível - demonstrado pelo Patrimônio de Referência, ou Capital Total, composto pelo Nível I e pelo Nível II - e os ativos ponderados pelo risco. O requerimento mínimo de Capital Total corresponde a um índice de 9,875% de janeiro de 2016 a dezembro de 2016, decaindo gradualmente até 8% em janeiro de Adicionalmente, as normas do BACEN estabeleceram um Adicional de Capital Principal (ACP), que corresponde à soma das parcelas ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico que, em conjunto com o requerimento mínimo de Capital Total, aumentam as exigências de capital ao longo do tempo. A insuficiência no cumprimento do ACP ocasiona restrições que são detalhadas na Resolução CMN Considerando a nossa base de capital atual, caso aplicássemos de imediato e integralmente as regras de Basileia III estabelecidas pelo BACEN, nosso índice de capital principal (Common Equity Tier I) seria de 14,6% em 30 de setembro de 2016, considerando a consolidação do negócio de varejo do Citibank no Brasil e a aquisição de 40% do restante da participação no Banco Itaú BMG Consignado (impacto estimado com base em informações preliminares), além do consumo do crédito tributário, cuja estimativa é demonstrada no gráfico a seguir. Capital Principal Estimado com Regras Integrais de Basileia III (Common Equity Tier I) 15,7% -1,3% 14,4% -0,3% 14,1% -0,5% 1,0% 13,6% 14,6% Conforme a Resolução CMN 4.193, o valor da soma das parcelas ACPConservação e ACPContracíclico aumentará gradualmente de 0,625%, a partir de janeiro de 2016, para 2,5%, a partir de janeiro de No entanto, atualmente, conforme a Circular BACEN 3.769, o valor apurado da parcela ACPContracíclico é igual a zero, sendo que, na hipótese de elevação da parcela, o novo percentual vigorará doze meses após seu anúncio. Já para a parcela ACPSistêmico, de acordo com a Circular BACEN 3.768, o requerimento atualmente aplicável ao Itaú Unibanco é de 0%, aumentando gradualmente de 0,25%, a partir de janeiro de 2017, para 1%, a partir de janeiro de Em 30 de setembro de 2016, o ACP foi de R$ milhões, não incorrendo em restrições ao Itaú Unibanco atreladas à insuficiência de Adicional de Capital Principal. Patrimônio de Referência Consolidado Prudencial Em 30 de setembro de 2016, o Patrimônio de Referência alcançou R$ milhões, apresentando aumento de R$ milhões em relação a 30 de junho de 2016, principalmente em função do aumento do Capital de Nível I, que atingiu R$ milhões ao final de setembro de O crescimento de R$ milhões do Capital de Nível I no trimestre foi devido principalmente ao resultado do período. Já o Capital de Nível II totalizou R$ milhões ao final do terceiro trimestre de 2016, redução de R$ 65 milhões em relação a 30 de junho de Itaú Unibanco Holding S.A. Capital Principal set/16 Antecipação do Cronograma 1 de Deduções Capital Principal com Deduções Integrais Antecipação das Regras de Ativos 2 Ponderados Capital Principal com Regras Integrais de Basileia III Índices de Solvência Consolidado Prudencial Impacto do Capital Principal Consumo do Citibank e Itaú com Regras Crédito Tributário 3 BMG Consignado Integrais de Basileia III após Impacto do Citibank e Itaú BMG Consignado Capital Principal Mitigado com Regras Integrais de 4 Basileia III Obs.: A consolidação do Citibank considera os negócios de varejo no Brasil. 1 Considera deduções de Ágio, Intangível (gerados antes e após out/13), Crédito Tributário de Diferenças Temporárias e Prejuízo Fiscal, Ativos de Fundos de Pensão, Investimento em Instituições Financeiras, Seguradoras e Assemelhadas. 2 Considera o aumento do multiplicador das parcelas de risco de mercado, operacional e determinadas contas de crédito. Este multiplicador é 10,1 hoje e será 12,5 em Estimativa de impacto realizada com base em informações preliminares e pendente de aprovações regulatórias. 4 Não considera qualquer reversão de PDD Complementar. O Índice de Basileia atingiu 19,0% em 30 de setembro de 2016, com aumento de 0,9 ponto percentual em relação a 30 de junho de Esse aumento é decorrente do crescimento do patrimônio de referência, impactado principalmente pelo resultado do período, e também pela redução do RWA, devido principalmente à menor exposição em operações de crédito e derivativos. O nosso Índice de Basileia supera em 8,5 pontos percentuais a soma dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência e Adicional de Capital Principal determinados pelo BACEN para 2016 (equivalente a 10,5%). Além dos requerimentos mínimos de capital, a Circular do BACEN incorpora o Índice de Alavancagem ao arcabouço de Basileia III, definido como a razão entre Capital de Nível I e Exposição Total (calculada nos termos desta Circular). Em 30 de setembro de 2016, o Índice de Alavancagem atingiu 8,8%. 40

41 Análise Gerencial da Operação Índices de Capital (Basileia) Exposição ao Risco Com CorpBanca Sem CorpBanca Em R$ milhões, ao final do período 3T16¹ 2T16² 3T15² Ativos ponderados pelo Risco de Crédito (RWA CPAD) FPR de 2% FPR de 20% FPR de 35% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 85% FPR de 100% FPR de 250% FPR de 300% FPR até 1250% ³ Derivativos - ganho potencial futuro e variação da qualidade creditícia da contraparte Ativos ponderados pelo Risco Operacional (RWA OPAD) Ativos ponderados pelo Risco de Mercado (RWA MINT) Ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas à variação cambial Operações sujeitas à variação de taxas de juros Operações sujeitas à variação do preço de commodities Operações sujeitas à variação do preço de ações Benefício de Capital Modelos Internos (2.743) - - Exposição Total Ponderada pelo Risco (RWA) [RWA CPAD + RWA OPAD +RWA MINT ] Obs.: FPR - Fator de Ponderação de Risco. ¹ Ativos ponderados de risco de mercado calculados a partir de modelos internos. ² Ativos ponderados de risco de mercado calculados a partir de modelos padronizados. ³ Considerando a aplicação do fator F requerida pelo artigo 29º da Circular nº 3.644/13. Em 30 de setembro de 2016, a exposição total ponderada pelo risco atingiu R$ milhões, apresentando redução de R$ milhões em relação a 30 de junho de 2016, em função principalmente da menor exposição dos ativos ponderados pelo risco de crédito (RWACPAD), que atingiram R$ milhões em 30 de setembro de Contribuiu para essa variação, a redução do saldo das operações de crédito devido principalmente à restrição de oferta e demanda no crédito, decorrente do cenário econômico mais desafiador. Composição da Exposição pelo Risco de Crédito 3T16 - R$ 673,4 bilhões 2T16 - R$ 691,0 bilhões 6,7% 6,4% 26,6% 27,7% 20,8% 20,5% Os ativos ponderados pelo risco operacional (RWAOPAD) atingiram R$ milhões no terceiro trimestre de 2016, redução de R$ milhões em relação a 30 de junho de O RWAOPAD é apurado semestralmente conforme as Circulares 3.640, e do BACEN. A partir setembro de 2016, o BACEN autorizou o Itaú Unibanco a utilizar modelos internos de risco de mercado para apuração do montante total do capital regulamentar. Em 30 de setembro de 2016, os ativos ponderados pelo risco de mercado (RWAMINT) totalizaram R$ milhões. Evolução da Composição da Exposição Ponderada pelo Risco Consolidado Operacional Consolidado Prudencial 3,6% 3,3% 3,1% 2,6% 2,2% 2,0% 2,9% 2,4% 3,4% 4,9% 4,8% 4,5% 4,8% 3,7% 4,0% 5,4% 5,8% 5,1% 91,5% 91,9% 92,4% 92,6% 94,1% 94,0% 91,7% 91,9% 91,5% set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Risco de Crédito - RWA CPAD Risco Operacional - RWA OPAD Risco de Mercado - RWA MINT Obs.: Os ativos ponderados de risco de mercado antes de set/16 foram calculados a partir de modelos padronizados. A partir setembro de 2016, a necessidade de capital apurada para a parcela de risco de mercado é obtida através do máximo entre modelos internos (RWAMINT) e 90% do modelo padronizado (RWAMPAD). 3,2% 3,1% 3,0% 6,2 45,9% Títulos e Valores Mobiliários Varejo Não Varejo Outras Exposições ROA Ponderado pelo Risco 5,5 3T15 2T16 3T16 Alavancagem Ponderada pelo Risco (RWA/PR) 45,4% 5,3 ROA Recorrente Médio - Ponderado pelo Risco (anualizado) No terceiro trimestre de 2016, o retorno recorrente anualizado sobre os ativos ponderados pelo risco foi de 3,0%, redução de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A alavancagem ponderada pelo risco foi de 5,3 no período, redução de 0,2 ponto percentual devido ao aumento do patrimônio de referência e da redução do RWA. Itaú Unibanco Holding S.A. 41

42 Análise Gerencial da Operação Gerenciamento de Riscos Princípios Corporativos do Gerenciamento de Riscos e Capital O gerenciamento de riscos e capital é considerado um instrumento essencial para otimizar o uso de recursos e selecionar as melhores oportunidades de negócios, visando a maximizar a criação de valor para os acionistas. Os processos de gestão de risco permeiam toda a instituição, estando alinhados às diretrizes do Conselho de Administração e dos Executivos que, por meio de órgãos colegiados, definem os objetivos globais, expressos em metas e limites para as unidades de negócio gestoras de risco. As unidades de controle e gerenciamento de capital, por sua vez, apoiam a administração através dos processos de monitoramento e análise de risco e capital. Com o objetivo de reforçar nossos valores e alinhar o comportamento dos colaboradores às diretrizes estabelecidas no nosso gerenciamento de riscos, dispomos de diversas iniciativas a fim de disseminar a cultura de riscos. Além de políticas, procedimentos e processos, a cultura de riscos fortalece a responsabilidade individual e coletiva dos colaboradores no gerenciamento de riscos inerentes às atividades executadas individualmente, respeitando a forma ética de gerir nosso negócio. Adotamos postura prospectiva no gerenciamento do capital e, através do processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), avaliamos a suficiência de capital para fazer frente aos riscos, representados pelo capital regulatório para os riscos de crédito, mercado e operacional e pelo capital necessário para cobertura dos demais riscos. O processo do ICAAP compreende as seguintes etapas: identificação dos riscos materiais; definição da necessidade de capital adicional para os riscos materiais e das metodologias internas de quantificação de capital; elaboração do plano de capital, tanto em situações de normalidade quanto de estresse; e da estruturação do plano de contingência de capital. O resultado do último ICAAP realizado para data-base dezembro de apontou que dispomos, além de capital para fazer face a todos os riscos materiais, de significativa folga de capital, garantindo assim a solidez patrimonial da instituição. Mais informações sobre a estrutura de gerenciamento de riscos e capital podem ser encontradas no site de Relações com Investidores ( na rota: Governança Corporativa >> Gerenciamento de Riscos e Capital Pilar 3. Risco de Crédito Nossa gestão do risco de crédito visa a manter a qualidade da carteira de crédito em níveis coerentes com o nosso apetite de risco para cada segmento de mercado em que operamos. Nosso controle centralizado do risco de crédito é realizado por área executiva centralizada e independente das unidades de negócio. Dentre as principais atribuições destacam-se: o monitoramento e o controle do desempenho das carteiras de crédito e o gerenciamento do processo de elaboração, revisão e aprovação de políticas institucionais de risco de crédito. Risco Operacional O gerenciamento de risco operacional é composto pelas atividades de gestão e controle dos riscos operacionais, cujo objetivo é suportar a organização na tomada de decisão, buscando sempre a correta identificação e avaliação dos riscos e a criação de valor para os acionistas, assim como a proteção de ativos e imagem. Risco de Liquidez A mensuração do risco de liquidez abrange todas as operações financeiras das nossas empresas, assim como possíveis exposições contingentes ou inesperadas, tais como as advindas de serviços de liquidação, prestação de avais e garantias, e linhas de crédito contratadas e não utilizadas. Itaú Unibanco Holding S.A. Efetuamos diariamente a gestão e o controle do risco de liquidez através de governança aprovada em comitês superiores, que prevê, entre outras atividades, a adoção de limites mínimos de liquidez, suficientes para absorver possíveis perdas de caixa em cenários de estresse, mensurados através de metodologias internas e também por metodologia regulatória. A partir do segundo trimestre de 2016, passamos a informar a média do período para nosso indicador de liquidez de curto prazo (LCR do inglês Liquidity Coverage Ratio ), cujo cálculo segue metodologia estabelecida pela Circular BACEN 3.749, alinhada às diretrizes internacionais. Para 2016, o índice mínimo exigido pelo Banco Central é de 70%. O indicador médio do terceiro trimestre foi 213,6%. Risco de Mercado Nosso controle de risco de mercado é realizado por área independente das unidades de negócio e responsável por executar as atividades diárias de: (i) mensuração e avaliação de risco, (ii) monitoramento de cenários de estresse, limites e alertas, (iii) aplicação, análise e testes de cenários de estresse, (iv) reporte de risco para os responsáveis individuais dentro das unidades de negócios de acordo com a nossa governança, (v) monitoramento de ações necessárias para o reajuste de posições e/ou níveis de risco para fazê-los viáveis, e (vi) apoio ao lançamento de novos produtos financeiros com segurança. Para isto, contamos com um processo estruturado de comunicação e fluxo de informações que fornece subsídios para acompanhamento dos órgãos colegiados, assim como para o atendimento aos órgãos reguladores no Brasil e agentes regulatórios no exterior. VaR do Itaú Unibanco Holding O VaR Consolidado do Itaú Unibanco é calculado através da metodologia por Simulação Histórica, que reprecifica integralmente todas as suas posições com base na série histórica dos preços dos ativos. A partir do terceiro trimestre de 2016, passamos a calcular o VaR da carteira regulatória com base em modelos internos aprovados pelo BACEN. Assim, a abertura dos fatores de risco foi padronizada para o atendimento da circular BACEN Mantendo nossa gestão conservadora e a diversificação da carteira, seguimos com nossa política de operar dentro de limites reduzidos em relação a capital no período. VaR por Grupo de Fatores de Risco (1) Em R$ milhões, ao final do período 3T16 (2) 2T16 (2) Itaú Unibanco Taxas de Juros 587,2 488,6 Moedas 18,1 16,3 Ações 47,5 63,3 Commodities 1,0 2,2 Efeito de Diversificação (357,5) (339,2) VaR Total 296,3 231,2 VaR Total Máximo no Trimestre 321,8 237,5 VaR Total Médio no Trimestre 256,8 205,9 VaR Total Mínimo no Trimestre 199,6 167,9 (1) Valores reportados consideram 1 dia como horizonte de tempo e 99% de nível de confiança. (2) O VaR por Grupo de Fatores de Risco considera as informações das unidades externas. Evolução do VaR do Itaú Unibanco Com Sem CorpBanca CorpBanca set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Total Total Máximo Total Médio Total Mínimo 42

43 3º Trimestre de 2016 Análise Gerencial da Operação Visões de Negócios Itaú Unibanco Holding S.A.

44 (Esta página foi deixada em branco intencionalmente) Itaú Unibanco Holding S.A. 44

45 Análise Gerencial da Operação Análise dos Segmentos Ajustes Pro Forma Os ajustes realizados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício foram baseados em informações gerenciais das unidades de negócio. As demonstrações contábeis foram ajustadas para que o patrimônio líquido contábil fosse substituído por funding a preços de mercado. Posteriormente, as demonstrações contábeis foram ajustadas para incorporar as receitas vinculadas ao capital alocado a cada segmento. O custo das dívidas subordinadas e a respectiva remuneração a preços de mercado foram proporcionalmente alocados aos segmentos, de acordo com o capital econômico alocado. Reportamos os seguintes segmentos: (a) Banco de Varejo, (b) Banco de Atacado e (c) Atividades com Mercado + Corporação. O Banco de Varejo engloba a oferta de produtos e serviços bancários a clientes de varejo, de alta renda e de micro e pequenas empresas nas Agências, além de produtos e serviços financeiros ofertados aos nossos clientes não correntistas, abrangendo o financiamento de Veículos e a oferta de Cartões de Crédito realizados fora da rede de agências, e as operações do Itaú BMG Consignado. O Banco de Atacado representa os negócios de grandes e médias corporações, Asset Management, Private Bank, Custódia e América Latina. A coluna Atividades com Mercado + Corporação apresenta o resultado decorrente do excesso de capital, do excesso de dívida subordinada e do carregamento do saldo líquido dos créditos e passivos tributários. Evidencia, ainda, a margem financeira com o mercado, o custo da operação da Tesouraria, o resultado de equivalência patrimonial das empresas que não estão associadas a cada um dos segmentos e a nossa participação na Porto Seguro. Capital Alocado Os impactos associados à alocação de capital estão considerados nas informações financeiras. Para tanto, foram feitos ajustes nas demonstrações contábeis, tendo como base um modelo proprietário. Adotamos o modelo de Capital Econômico Alocado (CEA) para as demonstrações contábeis por segmento e a partir de 2015, alteramos a metodologia de cálculo. O CEA considera, além do capital alocado nível I os efeitos do cálculo da perda esperada de créditos, complementar ao exigido pelo Banco Central do Brasil pela Circular n 2.682/99 do CMN. Dessa forma, o Capital Econômico Alocado incorpora os seguintes componentes: risco de crédito (incluindo perda esperada), risco operacional, risco de mercado e risco de subscrição de seguros. Com base na parcela de capital alocado nível I determinamos o Retorno sobre o Capital Econômico Alocado, que corresponde a um indicador de performance operacional consistentemente ajustado ao capital necessário para dar suporte ao risco das posições patrimoniais assumidas em conformidade com o apetite de risco da instituição. A partir do primeiro trimestre de 2016, passamos a considerar as regras de Basileia III em nosso modelo gerencial de alocação de capital. Alíquota de Imposto de Renda Consideramos a alíquota total do imposto de renda, líquida do impacto fiscal do pagamento dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP), para os segmentos Banco de Varejo, Banco de Atacado e Atividades com Mercado + Corporação. A diferença entre o valor do imposto de renda calculado por segmento e o valor do imposto de renda efetivo, indicado na demonstração contábil consolidada, é alocada na coluna Atividades com Mercado + Corporação. Itaú Unibanco Holding S.A. 45

46 Análise Gerencial da Operação Análise dos Segmentos Apresentamos a seguir as demonstrações contábeis Pro Forma do Banco de Varejo, Banco de Atacado e das Atividades com Mercado + Corporação, valendo-nos de informações gerenciais geradas pelos modelos internos no intuito de refletir mais precisamente a atuação das unidades de negócio. Balanço Patrimonial Pro Forma por Segmento Em 30 de setembro de 2016 Em R$ milhões Banco de Varejo Banco de Atacado Atividades com Mercado + Corporação (*) O Capital Econômico Alocado a Atividades com Mercado + Corporação contém todo o excesso de capital da instituição para, assim, totalizar o patrimônio líquido contábil. Itaú Unibanco Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (17.249) (11.414) - (28.663) (Complemento de Provisão para Perda Esperada) - - (10.440) (10.440) Outros Ativos Carteira de Câmbio Outros Permanente Total Geral do Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Outras Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Cap Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Subsidiárias Capital Econômico Alocado - Nível I* Total Geral do Passivo Demonstração de Resultado Recorrente Pro Forma por Segmento 3º Trimestre de 2016 Banco de Varejo Banco de Atacado Atividades com Mercado + Corporação Itaú Unibanco Em R$ milhões Produto Bancário Margem Financeira Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado Receitas de Prestação de Serviços Resultado de Operações de Seg., Prev. e Cap. antes das Despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (3.147) (2.081) (2) (5.230) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (3.930) (2.236) (2) (6.169) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Despesas com Sinistros (360) (14) - (375) Margem Operacional Outras Despesas Operacionais (10.078) (3.451) (630) (14.159) Despesas não Decorrentes de Juros (8.868) (3.074) (433) (12.374) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.079) (377) (192) (1.648) Despesas de Comercialização de Seguros (131) (0) (5) (136) Resultado antes da Tributação e Participações Minoritárias Imposto de Renda e Contribuição Social (1.311) (670) (210) (2.191) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (56) 10 (3) (49) Lucro Líquido Recorrente Retorno sobre o Capital Alocado 29,5% 12,8% 21,5% 19,9% Índice de Eficiência (IE) 56,5% 41,6% 18,4% 48,6% Índice de Eficiência Ajustado ao Risco (IEAR) 76,5% 69,8% 18,5% 69,2% Obs.: o item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas, Outras Despesas Tributárias e Despesas Operacionais. O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado. Itaú Unibanco Holding S.A. 46

47 Análise Gerencial da Operação Análise dos Segmentos Apresentamos a seguir as demonstrações contábeis Pro Forma do Banco de Varejo, Banco de Atacado e das Atividades com Mercado + Corporação, valendo-nos de informações gerenciais geradas pelos modelos internos no intuito de refletir mais precisamente a atuação das unidades de negócio. Balanço Patrimonial Pro Forma por Segmento Em 30 de junho de 2016 Em R$ milhões Banco de Varejo Banco de Atacado Atividades com Mercado + Corporação Itaú Unibanco Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (17.356) (10.890) - (28.246) (Complemento de Provisão para Perda Esperada) - - (10.224) (10.224) Outros Ativos Carteira de Câmbio Outros Permanente Total Geral do Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Outras Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Cap Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Subsidiárias Capital Econômico Alocado - Nível I* Total Geral do Passivo (*) O Capital Econômico Alocado a Atividades com Mercado + Corporação contém todo o excesso de capital da instituição para, assim, totalizar o patrimônio líquido contábil. Demonstração de Resultado Recorrente Pro Forma por Segmento 2º Trimestre de 2016 Banco de Varejo Banco de Atacado Obs.: o item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas, Outras Despesas Tributárias e Despesas Operacionais. O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado. Atividades com Mercado + Corporação Itaú Unibanco Em R$ milhões Produto Bancário Margem Financeira Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado Receitas de Prestação de Serviços Resultado de Operações de Seg., Prev. e Cap. antes das Despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (3.556) (1.794) (15) (5.365) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.380) (1.942) (15) (6.337) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Despesas com Sinistros (339) (13) - (352) Margem Operacional Outras Despesas Operacionais (9.133) (3.471) (489) (13.093) Despesas não Decorrentes de Juros (7.895) (3.102) (417) (11.415) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.077) (368) (71) (1.516) Despesas de Comercialização de Seguros (160) (0) (1) (162) Resultado antes da Tributação e Participações Minoritárias Imposto de Renda e Contribuição Social (1.540) (338) (22) (1.899) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (63) (126) (6) (195) Lucro Líquido Recorrente Retorno sobre o Capital Alocado 34,2% 12,2% 18,4% 20,6% Índice de Eficiência (IE) 49,9% 45,3% 23,6% 46,7% Índice de Eficiência Ajustado ao Risco (IEAR) 72,4% 71,4% 24,4% 68,6% Itaú Unibanco Holding S.A. 47

48 Análise Gerencial da Operação Análise dos Segmentos Banco de Varejo O resultado do Banco de Varejo decorre da oferta de produtos e serviços bancários a clientes de varejo, de alta renda e de micro e pequenas empresas, além de produtos e serviços financeiros ofertados aos nossos clientes não correntistas, abrangendo o financiamento de veículos e a oferta de cartões de crédito realizados fora da rede de agências, e as operações do Itaú BMG Consignado. No terceiro trimestre de 2016, o lucro líquido recorrente do Banco de Varejo alcançou R$ milhões, 16,2% inferior ao resultado do período anterior. O menor resultado no trimestre atual ocorreu, principalmente, em função do crescimento de 12,3% de despesas não decorrentes de juros, explicado principalmente pelo aprimoramento da metodologia de cálculo de provisão de processos trabalhistas e às negociações do acordo coletivo de trabalho, e de uma redução de 0,7% no produto bancário, compensados parcialmente pelo melhor resultado de créditos de liquidação duvidosa em 11,5%. A redução verificada no produto bancário se deu sobretudo em decorrência de margem financeira com clientes 1,3% menor. Também contribuiu o resultado de operações de seguros, previdência e capitalização antes das despesas com sinistros e das despesas de comercialização, que apresentou redução de 3,4%, compensado parcialmente com um aumento de receita de prestação de serviços de 1,2%. No terceiro trimestre de 2016, o retorno anualizado sobre o capital alocado do Banco de Varejo atingiu 29,5%. O índice de eficiência foi 56,5% e o índice de eficiência ajustado ao risco, 76,5%. Carteira de Crédito - Banco de Varejo O saldo da carteira de crédito totalizou R$ milhões ao final de setembro de 2016, com redução de 0,8% em relação a junho de Banco de Atacado O resultado do Banco de Atacado decorre: i) das atividades do Itaú BBA, unidade responsável pelas operações comerciais com grandes empresas e pela atuação como Banco de Investimento, ii) do resultado de nossas unidades no exterior, e iii) dos produtos e serviços oferecidos às médias empresas, aos clientes com elevado patrimônio financeiro (Private Banking) e aos clientes institucionais. No terceiro trimestre de 2016, o lucro líquido do Banco de Atacado alcançou R$ milhões, com crescimento de 5,3% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento foi ocasionado principalmente pelo aumento de 11,3% na margem financeira com clientes, compensado parcialmente pelo crescimento da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa, devido, em grande parte, à maiores despesas de provisão para grupos econômicos específicos, e pela diminuição de 3,7% na receita de prestação de serviços. As despesas não decorrentes de juros foram 0,9% menores que no segundo trimestre de 2016 e somaram R$ milhões no período atual. No terceiro trimestre de 2016, o retorno sobre o capital alocado alcançou 12,8% ao ano, o índice de eficiência foi 41,6% e o índice de eficiência ajustado ao risco foi 69,8%. Carteira de Crédito - Banco de Atacado O saldo da carteira de crédito atingiu R$ milhões em 30 de setembro de 2016, com redução de 0,3% em relação a 30 de junho de Médias Empresas Atendemos nesse subsegmento cerca de 29 mil clientes (grupos econômicos), com perfil de faturamento entre R$30 milhões e R$200 milhões. Nosso resultado encontra-se bem balanceado entre receitas de crédito e serviços. Nosso apetite de risco continua focado em clientes com excelente rating, sendo que 73% dos créditos estão classificados em ratings acima de B2 (rating interno). Nossa carteira de crédito (com avais e fianças) apresentou redução de 14% em relação ao terceiro trimestre de Grandes Empresas Nossos clientes são cerca de grandes grupos empresariais e também atendemos mais de 190 instituições financeiras. Oferecemos um amplo portfólio de produtos e serviços bancários, que vão desde o cash management até as operações estruturadas, e transações no mercado de capitais. A carteira de crédito (com avais e fianças) mostrou redução de 17,7% em relação ao terceiro trimestre de 2015, destacando-se a queda no saldo de produtos em moeda estrangeira. Nossa carteira de crédito tem 87% dos créditos classificados nos níveis de risco AA, A e B, segundo critérios da Resolução nº do Conselho Monetário Nacional. Em derivativos, mantivemos nossa posição relevante na CETIP. Focamos em operações de proteção sobre as exposições de moedas estrangeiras, taxas de juros e commodities junto aos nossos clientes. Banco de Investimentos Renda Fixa: em renda fixa local, participamos em operações de debêntures, notas promissórias e securitizações que totalizaram R$ 5,5 bilhões até agosto de Fusões e Aquisições: entre janeiro e setembro de 2016, nossa operação de Fusões e Aquisições prestou assessoria financeira a 34 transações na América Latina, totalizando US$ 28,5 bilhões e obtendo posição de liderança no ranking da Dealogic. Project Finance: pelo terceiro ano seguido, fomos premiados como o Melhor Banco de Infraestrutura do Brasil pela Latin Finance, uma das mais renomadas publicações sobre o mercado financeiro da América Latina. O prêmio reflete nossa relevante participação nas principais operações de Project Finance de 2016, levando em Itaú Unibanco Holding S.A. 48

49 Análise Gerencial da Operação Análise dos Segmentos consideração também nossa consistente atuação ao longo desses anos nos diversos setores de infraestrutura. Ainda no terceiro trimestre de 2016, participamos como assessor e/ou credor de cerca de R$ 735 milhões em financiamentos a sete diferentes projetos no setor de infraestrutura. Wealth Management and Services Gestão de Ativos Em setembro de 2016, atingimos R$ 540,3 bilhões (*) em recursos sob gestão, representando 16,2% do mercado. Apresentamos crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior em recursos sob gestão. No ranking publicado pela revista Investidor Institucional, a Itaú Asset Management se mantém no topo com os melhores fundos para clientes institucionais, com 28 fundos classificados como excelentes, tanto em renda fixa como em renda variável. Em julho de 2016, a Itaú Asset Management recebeu da Valor Investe o Prêmio Top Gestão 2016, elaborado pela Standard & Poor s, como a melhor gestora de fundos multimercado com 3 fundos 5 estrelas. A Kinea, empresa de gestão de investimentos alternativos do conglomerado Itaú Unibanco, possui R$ 9,2 bilhões de ativos sob gestão. (*) Fonte: Ranking de Gestão ANBIMA setembro de Considera as empresas Itaú Unibanco e Intrag. Securities Services A área de Securities Services possui quatro linhas de negócios e tem como clientes Empresas de Capital Aberto e Fechado, Fundos de Pensão, Asset Management e Investidores Internacionais, totalizando clientes distribuídos em 22 países. Encerramos o mês de setembro de 2016 com 24,3% do mercado de custódia, somando R$ bilhões de ativos, o que representa um acréscimo de 22,3% do volume custodiado em relação ao mesmo período de Nossas linhas de negócios são: Custódia Internacional: oferecemos os serviços de Custódia e Representação para Investidores não Residentes, Custódia de Programas de ADR e também atuamos como Depositário de Programas de BDR. Encerramos o mês de setembro com R$ 170 bilhões sob custódia, o que representa um acréscimo de 16,5% do volume custodiado em relação ao mesmo período de Soluções para Corporações: oferecemos diversas soluções para o Mercado de Capitais, como controle de programas de Stock Options, Escrituração de Ações, Debêntures, Liquidação e Custódia de Notas Promissórias e CCBs. Também atuamos como Agente de Garantias em operações de Project Finance, Escrow Accounts, Contratos de Empréstimo e Financiamento. Somos líderes na Escrituração de Ações, prestando serviços a 217 empresas listadas na BM&F Bovespa, representando 61,8% do total, e em Escrituração de Debêntures, atuamos como agente escriturador de 440 emissões em setembro de Fonte: Itaú Unibanco, ANBIMA e BM&F Bovespa setembro de Private Bank Com uma plataforma completa de gestão de patrimônio global, somos líderes de mercado no Brasil e um dos principais players da América Latina. Nossa equipe multidisciplinar, formada por private bankers, consultores de investimentos e especialistas de produtos, atende nossos clientes em escritórios em 8 cidades do Brasil e também no exterior em Zurique, Miami, Nova Iorque, Santiago, Assunção e Nassau. Negócios no exterior Nossas atividades no exterior abrangem negócios com clientes de varejo, grandes empresas e atividades de banco de investimento em 18 países além do Brasil. Custódia Local e Administração Fiduciária: oferecemos soluções de Custódia e Controladoria para Carteiras, Fundos de Investimentos, Fundos Mútuos e Fundos de Pensão e serviços de Administração de Fundos de Investimento, enquadramento e contratação de prestadores de serviços. Encerramos o mês de setembro com R$ bilhões custodiados, o que representa um acréscimo de 23,2% do volume custodiado em relação ao mesmo período de Itaú Unibanco Holding S.A. 49

50 Análise Gerencial da Operação Resultado Brasil e América Latina Apresentamos a seguir a demonstração do resultado segregado entre nossas operações no Brasil, que incluem unidades externas excluindo América Latina, e nossas operações na América Latina excluindo Brasil. Mais informações sobre nossos negócios no exterior estão disponíveis nas páginas a seguir. Demonstração de Resultado Variação Trimestral Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Consolidado Brasil 1 Latina América (ex-brasil) Consolidado Brasil 1 Latina América (ex-brasil) Consolidado Brasil 1 Latina América (ex-brasil) Produto Bancário ,2% 6,0% -13,0% Margem Financeira Gerencial ,7% 8,9% -11,9% Margem Financeira com Clientes ,9% 8,0% -13,8% Margem Financeira com o Mercado ,0% 19,2% -2,5% Receitas de Serviços ,1% 1,8% -16,4% Resultado de Seguros ,4% -0,4% 4,2% Resultado de PDD (5.230) (4.864) (366) (5.365) (5.015) (351) -2,5% -3,0% 4,4% Despesas de PDD (6.169) (5.757) (412) (6.337) (5.941) (396) -2,7% -3,1% 4,0% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ,4% -3,6% 0,7% Despesas com Sinistros (375) (367) (8) (352) (344) (8) 6,4% 6,6% -1,2% Margem Operacional ,9% 8,5% -15,9% Outras Despesas Operacionais (14.159) (12.714) (1.445) (13.093) (11.464) (1.629) 8,1% 10,9% -11,3% Despesas não Decorrentes de Juros (12.374) (10.973) (1.401) (11.415) (9.828) (1.587) 8,4% 11,7% -11,7% Despesas Tributárias e Outras 3 (1.785) (1.741) (44) (1.678) (1.636) (42) 6,4% 6,4% 3,8% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,2% 4,5% -30,2% Imposto de Renda e Contribuição Social (2.191) (2.064) (127) (1.899) (1.857) (42) 15,4% 11,1% 202,7% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (49) (59) 10 (195) (69) (126) -75,0% -14,9% -107,8% Lucro Líquido Recorrente ,4% 2,4% -30,2% Demonstração de Resultado Variação Acumulada Em R$ milhões 9M16 9M15 variação Consolidado Brasil 1 Latina América (ex-brasil) Consolidado Brasil 1 Latina América (ex-brasil) Consolidado Brasil 1 Latina América (ex-brasil) Produto Bancário ,2% 1,0% -6,8% Margem Financeira Gerencial ,0% -1,1% -9,7% Margem Financeira com Clientes ,8% 1,2% -16,7% Margem Financeira com o Mercado ,3% -19,4% 91,1% Receitas de Serviços ,3% 8,1% -0,3% Resultado de Seguros ,6% -5,1% 46,9% Resultado de PDD (17.568) (16.116) (1.452) (14.114) (13.087) (1.027) 24,5% 23,1% 41,4% Despesas de PDD (20.330) (18.750) (1.580) (17.478) (16.329) (1.149) 16,3% 14,8% 37,5% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ,9% -18,8% 4,5% Despesas com Sinistros (1.121) (1.095) (26) (1.191) (1.172) (19) -5,8% -6,5% 36,4% Margem Operacional ,9% -3,8% -14,5% Outras Despesas Operacionais (39.872) (35.160) (4.712) (37.797) (33.576) (4.221) 5,5% 4,7% 11,6% Despesas não Decorrentes de Juros (34.698) (30.095) (4.603) (32.521) (28.374) (4.147) 6,7% 6,1% 11,0% Despesas Tributárias e Outras 3 (5.174) (5.065) (109) (5.276) (5.202) (74) -1,9% -2,6% 47,9% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,0% -15,1% -61,3% Imposto de Renda e Contribuição Social (5.829) (5.696) (133) (8.440) (7.794) (646) -30,9% -26,9% -79,4% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (238) (191) (46) (1.115) (264) (851) -78,7% -27,5% -94,6% Lucro Líquido Recorrente ,8% -9,5% -14,6% ¹ Inclui unidades externas ex-américa Latina. ² Resultado de Seguros inclui os Resultados de Seguros, Previdência e Capitalização, antes das Despesas com Sinistros e de Comercialização. 3 Inclui Despesas Tributárias (ISS, PIS, COFINS e outras) e Despesa de Comercialização de Seguros. Obs. As informações de América Latina são apresentadas em moeda nominal. Itaú Unibanco Holding S.A. 50

51 Análise Gerencial da Operação Negócios no Exterior Presença Internacional CIB NY, Miami, Cayman, Bahamas Clientes Institucionais / Asset NY, Cayman Private Banking NY, Cayman, Bahamas, Miami CIB Londres, Lisboa, Madri, Paris, Frankfurt Clientes Institucionais / Asset Londres Private Banking Zurique CIB México CIB / Clientes Institucionais / Asset Tóquio, Xangai, Dubai, Hong Kong CIB Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia Clientes Institucionais / Asset Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Panamá Private Banking Brasil, Chile, Paraguai Varejo Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia Somos uma empresa brasileira com atuação em 19 países, dos quais 9 estão na América Latina. Na Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Colômbia, atendemos ao varejo bancário, empresas, corporate e tesouraria, com foco principal nas atividades de banco comercial. No Peru, possuímos um escritório de representação do Itaú BBA. A partir de primeiro de abril deste ano, após a obtenção de todas as aprovações societárias e regulatórias necessárias, concretizamos a união das operações entre o Banco Itaú Chile e o CorpBanca. Em consequência, a partir dessa data, passamos a controlar o banco resultante da fusão (Itaú CorpBanca), e a partir do segundo trimestre os dados do Itaú CorpBanca foram consolidados em nossas demonstrações contábeis. A integração tecnológica e operacional deste processo deverá ser encerrada no final de 2017 e a previsão é de que as sinergias da fusão se tornem mais evidentes a partir de mos de empréstimos e ingressamos no mercado colombiano de varejo financeiro através do Banco CorpBanca Colômbia S.A., 5º (quinto) maior banco local em termos de empréstimos e que também passará a operar sob a marca Itaú. Adicionalmente, passamos a ter atividades no Panamá. Também atuamos na Europa (Portugal, Reino Unido, Espanha, França, Alemanha e Suíça), nos EUA (Miami e Nova Iorque), Caribe (Ilhas Cayman e Bahamas), Oriente Médio (Dubai) e na Ásia (Hong Kong, Xangai e Tóquio), sobretudo em operações de clientes institucionais, banco de investimento, corporate e private banking. Abaixo, apresentamos o número de colaboradores no exterior e de nossa rede de atendimento: Com esta operação, passamos da 7ª (sétima) para a 4ª (quarta) posição no ranking de maiores bancos privados do Chile em ter- Número de Colaboradores no Exterior Rede de Atendimento set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Chile Colômbia* Argentina Uruguai Paraguai Outras Unidades set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 Agências Postos de Atendimento (PAs) *Inclui colaboradores do Panamá Itaú Unibanco Holding S.A. 51

52 Análise Gerencial da Operação Negócios no Exterior América Latina A América Latina é nossa prioridade na expansão internacional devido à proximidade geográfica e cultural de seus países com o Brasil. Nosso propósito é sermos reconhecidos como o banco da América Latina, uma referência na região para todos os tipos de serviços financeiros prestados a pessoas físicas ou jurídicas. Nos últimos anos, consolidamos nossa presença na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, com foco principal em banco comercial e, com a recente união entre o Banco Itaú Chile e o CorpBanca, que nos assegurou presença também na Colômbia e no Panamá, ampliamos ainda mais nossa atuação na região. No Peru, operamos no segmento corporativo por meio de um escritório de representação. Atuação Colômbia* Colaboradores: Agências: 170 ATMs: 180 Peru Escritório de Representação IBBA Chile Colaboradores: Agências + PAs: 225 ATMs: 501 México Colaboradores: 31 Panamá Brasil (Holding) Colaboradores: Agências + PAs: ATMs: Argentina Colaboradores: Agências + PAs: 87 ATMs: 178 Paraguai Colaboradores: 806 Agências + PAs: 39 ATMs: 311 Corresp. não Bancários: 48 Uruguai Colaboradores: Agências + PAs: 24 Postos de Atendimento OCA: 36 ATMs: 58 *Inclui os colaboradores e agências do Panamá Apresentamos os resultados consolidados da América Latina e seus países em moeda constante (1) e, utilizando o conceito gerencial, que contempla a alocação de custos da estrutura no Brasil e a inclusão do impacto do imposto de renda brasileiro. Demonstração Trimestral de Resultado América Latina (2) Em R$ milhões Em Moeda Nominal 3T16 Efeito Cambial (1) Em Moeda Constante Em Moeda Nominal Efeito Cambial (1) Em Moeda Constante Variação em Moeda Constante Produto Bancário (164) (263) ,1% Margem Financeira Gerencial (164) (220) ,0% Margem Financeira com Clientes (4) (91) ,3% Margem Financeira com o Mercado 285 (160) (129) ,8% Receita de Prestação de Serviços (41) ,3% Seguros, Previdência e Capitalização 33 (0) (2) 30 10,3% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (366) 3 (364) (351) 21 (330) 10,2% Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (412) 3 (409) (396) 23 (373) 9,7% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 46 (0) (3) 43 6,3% Despesas com Sinistros (8) 0 (8) (8) 1 (7) 4,7% Outras Despesas Operacionais (1.445) 20 (1.425) (1.629) 114 (1.514) -5,9% Despesas não Decorrentes de Juros (1.401) 2 (1.400) (1.587) 98 (1.489) -6,0% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (44) 18 (25) (42) 17 (25) 0,0% Despesas de Comercialização de Seguros ,0% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias 363 (142) (128) ,6% Imposto de Renda e Contribuição Social (127) 63 (64) (42) Participações Minoritárias nas Subsidiárias 10 (0) 10 (126) 8 (118) - Lucro Líquido Recorrente 246 (79) (74) ,0% Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (% a.a.) 10,1% 7,1% 15,3% 13,0% -5,9 p.p. Índice de Eficiência 65,8% 70,5% 64,6% 67,3% 3,2 p.p. (1) Consiste na eliminação do efeito da variação cambial, obtida a partir da aplicação da taxa média de câmbio de set/16 para todos os períodos analisados e ajustes de hedge; (2) Inclui nossas operações na Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Panamá e México. 2T16 O resultado dos nossos negócios na América Latina do terceiro trimestre de 2016 totalizou R$ 167 milhões, representando uma redução de R$ 111 milhões em relação ao segundo trimestre de Os principais impactos no trimestre ocorreram nas operações do Chile. Destaca-se a redução de 10,1% do produto bancário no período, devido principalmente a diminuição de 11,3% nas receitas de serviços e de 10,0% na margem financeira. Itaú Unibanco Holding S.A. Também merece destaque, as despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa que apresentaram crescimento de 9,7% no 3T16, principalmente devido ao reforço de provisões no segmento corporate. As despesas não decorrentes de juros apresentaram redução de 6,0% no período. 52

53 Análise Gerencial da Operação Negócios no Exterior Argentina Na Argentina oferecemos produtos e serviços nos segmentos corporate, pequenas e médias empresas e varejo, com foco em empresas de grande porte com ligações comerciais com o Brasil. O resultado no país atingiu R$ 40 milhões no terceiro trimestre de 2016, uma redução de 23,9% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira apresentou aumento de 5,0% devido principalmente ao melhor resultado com derivativos. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa contribuíram de forma negativa para o resultado do mês, principalmente por maiores provisões nos segmentos empresas e corporate. As despesas não decorrentes de juros atingiram R$ 192 milhões, aumento de 8,4% frente ao trimestre anterior, principalmente pelo aumento das despesas com transporte de valores e com pessoal. Demonstração de Resultado Argentina Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Produto Bancário ,8% Margem Financeira Gerencial ,0% Margem Financeira com Clientes ,0% Margem Financeira com o Mercado ,0% Receita de Prestação de Serviços ,4% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (13) 3 - Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (17) 2 - Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ,3% Outras Despesas Operacionais (216) (201) 7,5% Despesas não Decorrentes de Juros (192) (177) 8,4% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (24) (24) 0,5% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,5% Imposto de Renda e Contribuição Social (22) (32) -30,7% Lucro Líquido Recorrente ,9% Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (% a.a.) 16,3% 24,4% -8,1 p.p. Índice de Eficiência 72,0% 68,5% 3,5 p.p. Chile A seguir apresentamos os resultados obtidos no Chile no terceiro trimestre de Informamos que os resultados apresentados abaixo consideram os resultados do Itaú CorpBanca obtidos na Colômbia e no Panamá. Através do Itaú CorpBanca operamos nos segmentos de varejo (destaque para o crédito imobiliário), empresas e corporate. Neste trimestre, o resultado do Chile atingiu R$ 40 milhões com redução de 35,8% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira reduziu 14,9% em relação ao trimestre anterior, devido principalmente a menor margem com produtos indexados à inflação e menores resultados com derivativos. As receitas de prestação de serviços reduziram 17,5% no período, principalmente por menores receitas com assessorias técnicas e serviços de conta corrente, além de comissões de operações estruturadas recebidas no trimestre anterior que não se repetiram no período. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentaram 14,5%, devido ao reforço de provisões relacionadas a clientes no segmento corporate tanto no Chile como na Colômbia. As despesas não decorrentes de juros apresentaram redução de 12,2%, decorrente principalmente de despesas de integração que ocorreram no trimestre anterior e não se repetiram no período. Demonstração de Resultado Chile (Inclui participação das subsidiárias do Chile na Colômbia e Panamá) Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Produto Bancário ,0% Margem Financeira Gerencial ,9% Margem Financeira com Clientes ,8% Margem Financeira com o Mercado ,6% Receita de Prestação de Serviços ,5% Seguros, Previdência e Capitalização ,3% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (340) (291) 16,9% Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (378) (330) 14,5% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ,6% Despesas com Sinistros (8) (7) 4,7% Outras Despesas Operacionais (847) (965) -12,2% Despesas não Decorrentes de Juros (845) (963) -12,2% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1) (1) -0,9% Despesas de Comercialização de Seguros (1) (1) 16,6% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,2% Imposto de Renda e Contribuição Social ,6% Participações Minoritárias nas Subsidiárias 10 (118) - Lucro Líquido Recorrente ,8% Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (% a.a.) 2,7% 5,0% -2,3 p.p. Índice de Eficiência 69,7% 67,4% 2,3 p.p. Itaú Unibanco Holding S.A. 53

54 Análise Gerencial da Operação Negócios no Exterior Paraguai No Paraguai oferecemos produtos e serviços para pequenas e médias empresas, agronegócios e clientes do varejo. As principais fontes de receita dos nossos negócios no país são os produtos de varejo, com destaque para cartões de crédito. Neste trimestre, o resultado no Paraguai atingiu R$ 45 milhões, um aumento de 11,4% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira apresentou crescimento de 2,6% em relação ao trimestre anterior, decorrente principalmente de maiores margens em ope- rações de empréstimos em moeda local e do impacto positivo da recompra de certificados de depósitos em moeda estrangeira. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa reduziram R$ 8 milhões no trimestre, principalmente devido a menores provisões no varejo. As despesas não decorrentes de juros apresentaram crescimento de 4,2%, devido principalmente a maiores custos relacionados ao negócio de cartões de crédito. Demonstração de Resultado Paraguai Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Produto Bancário ,0% Margem Financeira Gerencial ,6% Margem Financeira com Clientes ,4% Margem Financeira com o Mercado ,1% Receita de Prestação de Serviços ,7% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (13) (22) -41,2% Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (16) (24) -31,7% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ,7% Outras Despesas Operacionais (94) (90) 4,2% Despesas não Decorrentes de Juros (94) (90) 4,2% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras ,6% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,1% Imposto de Renda e Contribuição Social (29) (25) 18,5% Lucro Líquido Recorrente ,4% Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (% a.a.) 17,3% 15,8% 1,5 p.p. Índice de Eficiência 51,8% 50,8% 1,1 p.p. Uruguai No Uruguai, atuamos nos segmentos de pequenas e médias empresas e varejo, onde priorizamos os segmentos de média e alta renda. no trimestre, em virtude principalmente de maiores gastos com pessoal, assim como despesas indiretas no Brasil. Neste trimestre, o lucro líquido das nossas operações no Uruguai foi de R$ 55 milhões, aumento de 17,3% em relação ao trimestre anterior, impactado principalmente pela redução de R$ 23 milhões das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa no trimestre, por menores provisões principalmente no segmento empresas. As despesas não decorrentes de juros aumentaram 5,3% Demonstração de Resultado Uruguai Em R$ milhões 3T16 2T16 variação Produto Bancário ,5% Margem Financeira Gerencial ,4% Margem Financeira com Clientes ,7% Margem Financeira com o Mercado ,1% Receita de Prestação de Serviços ,3% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa 2 (20) - Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 2 (21) - Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ,4% Outras Despesas Operacionais (219) (208) 5,3% Despesas não Decorrentes de Juros (218) (207) 5,3% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1) (1) 6,4% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias ,5% Imposto de Renda e Contribuição Social (32) (31) 5,2% Lucro Líquido Recorrente ,3% Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (% a.a.) 20,3% 16,6% 3,6 p.p. Índice de Eficiência 72,0% 68,0% 4,0 p.p. Peru México No Peru, temos um escritório de representação e estamos estudando aumentar nossas atividades em corporate e banco de investimento. Itaú Unibanco Holding S.A. Como parte da reestruturação de nossas atividades na América Latina, neste trimestre a venda da nossa corretora no país foi aprovada pelo regulador local sendo concluída dia 01 de outubro. 54

55 3º trimestre de 2016 Análise Gerencial da Operação Informações Adicionais Itaú Unibanco Holding S.A.

56 Análise Gerencial da Operação Estrutura Acionária O Capital Social do Itaú Unibanco Holding é representado por ações ordinárias (ITUB3) e preferenciais (ITUB4), ambas negociadas na BM&FBOVESPA. As ações preferenciais também são negociadas nas Bolsas de Nova Iorque (NYSE) e da Argentina (BCBA) na forma de recibos (ADR e CEDEAR, respectivamente). ADR: ITUB Preferencial Ordinária: ITUB3 Preferencial: ITUB4 CEDEAR: ITUB4 Preferencial Quantidade de Ações Itaú Unibanco Holding S.A. Em milhares Ordinárias (ON) Preferenciais (PN) Total Capital Social Ações em Tesouraria Saldo em 31/12/2015 2, Aquisições de Ações Exercidas - Outorga de Opções de Ações - (15.376) (15.376) Alienações - Plano para Outorga de Opções de Ações - (8.342) (8.342) Cancelamento de Ações - AGE de 27/04/ Homologado em 07/06/ ( ) ( ) Bonificação de Ações - AGE de 14/09/ Em Tesouraria a partir de 21/10/2016 0, Saldo em 30/09/2016 (1) 3, Total de Ações (-) Ações em Tesouraria (1) O custo médio das ações mantidas em tesouraria das ações preferenciais foi R$ 24,27 e das ações ordinárias foi de R$ 6,59. Para mais informações, inclusive sobre o Plano de Outorga de Opções de Ações, consulte a nota explicativa 16 das demonstrações financeiras. Nossa estrutura acionária está organizada para otimizar a aplicação de capital entre os diversos segmentos que compõem o conglomerado. O Itaú Unibanco Holding é controlado pela IUPAR, que é controlada conjuntamente pela Itaúsa e pela Cia. E. Johnston. A Itaúsa é controlada pelos membros da família Egydio de Souza Aranha; a Cia. E. Johnston é controlada pelos membros da família Moreira Salles. Abaixo, apresentamos uma síntese da estrutura societária em 30 de setembro de 2016: Família Moreira Salles Família Egydio de Souza Aranha Free Float (1) 100,00% Total Cia. E. Johnston de Participações 62,02% ON 16,93% PN 34,16% Total Itaúsa Investimentos Itaú S.A. 37,98% ON 83,07% PN 65,84% Total 50,00% ON 33,47% Total 50,00% ON 100,00% PN 66,53% Total IUPAR Itaú Unibanco Participações S.A. 51,00% ON 26,17% Total 38,66% ON 0,004% PN 19,85% Total Itaú Unibanco Holding S.A. Observação: Os percentuais não consideram as ações em tesouraria. (1) Além das ações em tesouraria, os percentuais não consideram a participação dos acionistas controladores. 9,48% ON 99,58% PN 53,34% Total Free Float (1) Bonificação de 10% em Ações Em setembro de 2016, o Banco Central homologou a deliberação da Assembleia de Acionistas referente ao aumento do nosso capital social em R$ 12,0 bilhões, mediante capitalização de reservas de lucros com bonificação de ações em 10%. Cada acionista recebeu em outubro de 2016, gratuitamente, 1 nova ação para cada 10 ações da mesma espécie que detinha. Os dividendos mensais foram mantidos em R$ 0,015 por ação, de modo que os valores totais pagos mensalmente aos acionistas sejam incrementados em 10%, a partir de 01 de dezembro O custo atribuído às ações bonificadas foi de R$ 20, por ação, impactando o preço médio das ações detidas pelo acionista. Ações Preferenciais em Circulação (Free Float) em 30/09/ % 38% 29% Estrangeiros na NYSE (ADR) Estrangeiros na BM&FBovespa Brasileiros na BM&FBovespa Itaú Unibanco Holding S.A. 56

57 Análise Gerencial da Operação Desempenho no Mercado de Ações Desempenho no Mercado de Ações 3T16 As nossas ações ON e PN estiveram presentes em todos os pregões da BM&FBovespa nos primeiros nove meses de Além disso, nossas ações PN integram diversos índices da Bolsa de Valores nos quais podem ser listadas ações do setor financeiro. (R$) (R$) (US$) Ações PN (1) Ações ON (1) ADRs (1) ITUB4 ITUB3 ITUB Cotação de Fechamento em 30/09/ ,29 28,36 9,95 Máxima no trimestre 33,71 29,45 10,53 Média no trimestre 31,58 27,28 9,76 Mínima no trimestre 27,27 23,21 8,19 Cotação de Fechamento em 30/06/ ,55 23,65 8,58 Máxima em 12 meses (2)(3) 33,71 29,45 10,53 Média em 12 meses (2) 27,40 24,22 7,65 Mínima em 12 meses (2)(4) 20,74 19,54 4,98 Cotação de Fechamento em 30/09/ ,10 22,29 6,02 Variação no 3T16 17,2% 19,9% 15,9% Variação nos últimos 12 meses 34,0% 27,2% 65,3% Volume Financeiro Médio Diário Negociado 12 meses (milhões) (2) 437,0 3,7 141,2 Volume Financeiro Médio Diário Negociado 3T16 (milhões) 383,4 3,8 138,9 (1) Cotações ajustadas pela bonificação de 10% de outubro de (2) De 01/10/15 a 30/09/16; (3) Cotações de 06/09/16 para ação PN, de 06/09/16 para ação ON e de 08/09/16 para ADRs; (4) Cotações de 20/01/16 para ação PN, de 26/01/16 para ação ON e de 21/01/16 para ADRs. Indicadores de Mercado Cotação da Ação / Lucro Líquido por Ação 1 (Price/Earnings) - representa a relação entre a cotação da ação e o lucro líquido por ação. Cotação da Ação / Valor Patrimonial da Ação 2 (Price/Book Value) - representa a relação entre o valor de mercado e o patrimônio líquido. 11,1 9,9 10,7 9,3 6,2 2,0 1,9 2,0 1,5 2, T16 (1): Preço de fechamento da ação preferencial no fim do período / Lucro Líquido por ação. Para o cálculo, foi considerado o lucro líquido acumulado dos últimos 12 meses. (2): Preço de fechamento da ação preferencial no fim do período / Valor Patrimonial por ação no fim do período. Volume Médio Diário Negociado (BM&FBovespa + NYSE) Volume total: CAGR 12-9M16 : 7,82% Volume BM&FBovespa: CAGR 12-9M16 : 10,60% Volume NYSE: CAGR 12-9M16 : 5,71% M16 R$ milhões Cotação de Fechamento ao final de cada período (1) 28,60 22,81 23,55 26,69 21,30 11,24 22,13 10,20 10,75 23,94 22,35 5,92 32,29 28,36 9,95 3,90 2,04 2,34 2,66 3, T16 ITUB4 (PN) - em R$ ITUB3 (ON) - em R$ ITUB (ADR) - em US$ Dólar - em R$ (1) As séries históricas de 2015, 2014, 2013 e 2012 do ITUB4, ITUB3 e ITUB foram ajustadas pelas bonificações de outubro de 2016, julho de 2015, junho de 2014 e maio de Liquidez das Nossas Ações 3T16 2T16 3T15 BM&FBovespa (ITUB4) Total Volume Financeiro Negociado no mercado à vista (em R$ milhões) Quantidade de Negócios (em mil) 1.538, , ,6 Volume médio por negócio (em R$ mil) 16,2 15,4 13,4 Índice de Negociabilidade (IN) (1) 3,81% 3,93% 5,19% NYSE (ADR) Total Volume Financeiro Negociado (em R$ milhões) Quantidade de Negócios (em mil) 1.931, , ,5 Volume médio por negócio (em R$ mil) 14,5 14,2 12,6 Total de ADR s em circulação (em milhões) 851,0 846,6 942,9 Relação Total ADR s em circulação / Total Ações Preferenciais em Circulação 29,5% 29,4% 32,5% (1) O IN representa o percentual de negociação da ação em relação a todas as ações negociadas no mercado à vista na BM&FBovespa. Para o cálculo, foram consideradas as negociações dos últimos 3 meses de cada período. Fonte: Economática. Valor de Mercado x Índice Bovespa Em 30 de setembro de 2016, nosso valor de mercado foi de R$ 211,6 bilhões, sendo que a taxa de crescimento anual composta (CAGR) desde 2012 foi de 9,5%. O Ibovespa atingiu 58,4 mil pontos no mesmo período. De acordo com os valores extraídos da Bloomberg, em 30 de setembro de 2016 figuramos como a segunda maior empresa no Brasil pelo critério de valor de mercado e a primeira entre as instituições financeiras. BM&FBOVESPA (ON+PN) NYSE (ADR) Perfil de negociação financeira por tipo de investidor Os investidores estrangeiros foram responsáveis por 73,2% do volume financeiro das nossas ações negociadas em bolsas de valores nos primeiros nove meses de (1) Cooperativa, empresa pública, sociedade limitada, município/estado/união, sociedade financeira, templo e instituições filantrópicas e/ou sem fins lucrativos etc. (2) Investidores estrangeiros que negociam na BM&FBOVESPA e todos aqueles que negociam na NYSE. Dividendos & Juros sobre Capital Próprio (JCP) Remuneramos nossos acionistas por meio de pagamentos mensais e complementares de Dividendos & Juros sobre Capital Próprio (JCP). Nos primeiros nove meses de 2016, pagamos ou provisionamos R$ 3,3 bilhões em Dividendos & JCP, líquidos de impostos. Dividend Yield (Dividendos & JCP Distribuídos/ Cotação Média 1 ) É a relação entre o total de Dividendos & JCP distribuídos e o preço da ação, que indica o retorno do investimento ao acionista pela participação no lucro em cada período. Payout (Dividendos & JCP Líquidos Distribuídos / Lucro Líquido) 5,40% 4,83% 3,49% Institucional Nacional 18,1% Pessoa Física 8,1% 3,21% 3,40% 3,04% 2,81% 2,98% Outros (1) 0,6% Estrangeiro (2) 73,2% 4,33% 4,81% 33,2% 32,5% 32,8% 31,3% 30,9% T16 Payout (2) Dividend Yield (2) - Bruto Dividend Yield (2) - Líquido (1): Cotação média do primeiro dia de cada período. (2): Para o cálculo, foi considerado o total de Dividendos & JCP distribuídos no acumulado de 12 meses de cada período. Itaú Unibanco Holding S.A. 57

58 Análise Gerencial da Operação Desempenho no Mercado de Ações Consenso de Mercado Periodicamente, os principais analistas do mercado emitem suas recomendações sobre as ações-alvo de suas análises, que auxiliam diversos investidores na escolha da melhor opção para aplicarem seu capital. Utilizando como fonte as informações disponibilizadas pela Thomson Analytics e Bloomberg, em 25 de outubro de 2016, na tabela abaixo apresentamos o resumo das recomendações direcionadas às ações preferenciais do Itaú Unibanco Holding. Thomson Bloomberg Comprar Manter 6 8 Vender 3 4 Total de analistas De acordo com os dados obtidos na Thomson, a média do preçoalvo estimado para o ano de 2016 foi de R$ 32,43. Na Bloomberg, o preço-alvo médio estimado foi de R$ 33,44. Principais Índices de Mercado A tabela a seguir destaca a participação das nossas ações, ordinária e preferencial, nos índices da BM&FBOVESPA nas carteiras vigentes de setembro a dezembro de ITUB3 Participação ITUB4 Participação e Ranking 1 Ibovespa - 10,59% 1ª Índice Brasil 50 (IBrX 50) - 10,79% 1ª Índice Brasil 100 (IBrX 100) - 9,53% 1ª Índice Brasil Amplo (IBRA) 0,83% 9,36% 1ª Índice Financeiro (IFNC) 2 1,63% 18,38% 1ª Índice Gov. Corp. Trade (IGCT) 1,04% 11,79% 1ª Índice Tag Along Diferenciado (ITAG) - 12,66% 1ª Índice Gov. Corp. Diferenciada (IGC) 0,64% 7,23% 1ª Índice MidLarge Cap (MLCX) 0,91% 10,32% 1ª Índice Carbono Eficiente (ICO2) - 15,38% 1ª Índice de Sust. Empresarial (ISE) 3 0,49% 5,50% 5ª (1) Posição da ação ITUB4 quando ordenados os integrantes do índice de acordo com sua participação. (2) A participação das ações das companhias no índice (considerando todas as classes de ações) não pode ser superior a 20%. (3) A participação de um setor econômico no ISE (considerando todas as classes de ações) não pode ser superior a 15%. Lucro Líquido por Ação 1 e Lucro Líquido Recorrente por Ação 1 Média móvel 12 meses 3,61 3,37 3,13 3,54 3,34 3,06 2,39 2,12 2,37 2, T16 Lucro Líquido Recorrente por Ação Lucro Líquido por Ação (1) Foi considerado o lucro líquido acumulado dos últimos 12 meses. As séries históricas de 2015, 2014, 2013 e 2012 do ITUB4, ITUB3 e ITUB foram ajustadas pelas bonificações de outubro de 2016, julho de 2015, junho de 2014 e maio de Classificação de Risco de Crédito pelas Agências de Rating Em 8 de agosto, a Moody s atribuiu pela primeira vez ao Itaú BBA International (instituição sediada no Reino Unido) o rating A3, considerado grau de investimento, de emissor e de depósito de longo prazo, reconhecendo a solidez do balanço e do modelo de negócio do Itaú BBA International. Em R$ Em 1 de setembro a Fitch reafirmou os ratings do Itaú Unibanco S.A. e do Itaú Unibanco Holding S.A. A agência destacou os confortáveis níveis de liquidez do banco, reflexo das receitas diversificadas e pela captação de baixo custo gerada pela ampla rede de agências. A Standard & Poor's também reafirmou os ratings do Itaú Unibanco S.A. e do Itaú Unibanco Holding em outubro. Consulte mais informações sobre ratings no site de Relações com Investidores ( na seção O Itaú Unibanco > Opinião de Mercado > Ratings. Valorização das ações preferenciais - PN (ITUB4) O gráfico abaixo apresenta a evolução de R$ 100 investidos há dez anos, de 30 de setembro de 2006 até 30 de setembro de 2016, comparando nossos valores, com e sem reinvestimento de dividendos, com a performance do Ibovespa e do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). CAGR: 11,04% CAGR: 7,18% CAGR: 10,96% CAGR: 4,82% set/06 mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10 set/10 mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 Ações Preferenciais COM reinvestimento de dividendos Ações Preferenciais SEM reinvestimento de dividendos Ibovespa CDI Itaú Unibanco Holding S.A. 58

59 Análise Gerencial da Operação Desempenho no Mercado de Ações Eventos Societários Eventos Societários Subsequentes Alienação de negócios de Seguro de Vida em Grupo Em 19 de setembro de 2016, celebramos um contrato de alienação da totalidade de nossas operações de seguros de vida em grupo com a Prudential do Brasil. A transferência das ações e a liquidação financeira da operação ocorrerão após o cumprimento de determinadas condições previstas no contrato, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias necessárias. A alienação dessa operação reitera a estratégia, já divulgada, de focar em seguros massificados, tipicamente relacionados ao varejo bancário. Aquisição de participação societária do Banco BMG S.A. no Banco Itaú BMG Consignado S.A. Em 29 de setembro de 2016, celebramos contrato de compra e venda de ações com o Banco BMG no qual nos comprometemos a adquirir a totalidade da participação detida pelo Banco BMG no Banco Itaú BMG Consignado. Esta participação corresponde a 40% do capital social do Itaú BMG Consignado, o que significa que passaremos a deter 100% do capital total desta instituição. O valor a ser pago será de aproximadamente R$ 1,28 bilhão, atualizado pela variação do CDI desde 31 de dezembro de 2015 até a data da efetiva transferência das ações. O Itaú Unibanco e o Banco BMG manterão uma associação através de um novo acordo comercial para distribuição de empréstimos consignados do Banco Itaú BMG Consignado e de suas afiliadas, com exclusividade, em determinados canais de distribuição vinculados ao Banco BMG e a suas afiliadas. A operação não terá efeitos contábeis relevantes nos resultados do Itaú Unibanco em 2016 e ainda depende da obtenção de aprovações regulatórias a fim de ser concretizada. A Companhia manterá a liderança entre os bancos privados neste segmento considerando, além das suas demais operações de empréstimo consignado, a carteira do Banco Itaú BMG Consignado, a qual totalizava, em 31 de agosto de 2016, um volume aproximado de R$ 29 bilhões. Aquisição da operação de varejo do Citibank no Brasil Em 8 de outubro de 2016, celebramos um contrato (Equity Interest Purchase Agreement) com o Citibank para aquisição dos negócios de varejo do Citibank no Brasil, incluindo empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros, assim como as participações societárias detidas pelo Citibank na TECBAN Tecnologia Bancária S.A e na Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização, pelo valor de R$ 710 milhões. A operação de varejo do Citibank no Brasil (com 71 agências) conta com, aproximadamente, uma base de 315 mil clientes correntistas, R$ 35 bilhões entre depósitos e ativos sob gestão (valores brutos na data-base de 31 de dezembro de 2015), 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito. A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção das aprovações do BACEN e do CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Não se espera que essa operação acarrete efeitos relevantes nos resultados deste exercício social. Itaú CorpBanca Em 26 de outubro de 2016, adquirimos ações do Itaú CorpBanca, pelo valor de aproximadamente R$ 288,1 milhões, sendo esta prevista no acordo de acionistas do Itaú CorpBanca celebrado entre Itaú Unibanco e Corp Group em 1º de abril de Com isso, a participação do Itaú Unibanco no Itaú CorpBanca passa de aproximadamente 33,58% para aproximadamente 35,71%, sem alterações na governança do Itaú CorpBanca. Todas as aprovações regulatórias necessárias foram previamente obtidas. Relações com o Mercado Realizamos 15 das 16 apresentações Apimec (Associação de Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais) programadas para este ano pelo Brasil, com participação de pessoas, fortalecendo o nosso relacionamento com acionistas, analistas e investidores de mercado de capitais. Nossa última reunião Apimec do ano será realizada no dia 17 de novembro, em São Paulo. Agenda de 2016 Novembro 17 APIMEC - São Paulo / SP Local: Hotel Unique Horário: 14h Itaú Unibanco Holding S.A. 59

60 Análise Gerencial da Operação Desempenho no Mercado de Ações (Esta página foi deixada em branco intencionalmente) Itaú Unibanco Holding S.A. 60

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63 30 de Setembro de 2016 Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A.

64 Itaú Unibanco Holding S.A. Demonstrações Contábeis Completas 30 de Setembro de

65 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Janeiro a Setembro de 2016 Prezados acionistas, O Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco) e de suas controladas, relativos ao período de janeiro a setembro de 2016, seguem as normas estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações, Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC). As informações apresentadas neste material estão disponíveis no site de Relações com Investidores (RI) do Itaú Unibanco ( > Informações Financeiras) e nos sites da CVM, da Securities and Exchange Commission (SEC) e da Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA). Nossos resultados podem ser acessados também por dispositivos mobile e tablet, por meio de nosso site e aplicativo Itaú RI (APP), respectivamente. 30/set/ /set/2015 Lucro Líquido (R$ bilhões) 16,1 17,7 Lucro Líquido Recorrente (R$ bilhões) 16,4 18,1 Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado 20,0% 24,5% Índice de Basileia Consolidado Prudencial 19,0% 16,1% Ativos Totais (R$ bilhões) 1.399, ,7 Total de Operações de Crédito com Avais e Fianças (R$ bilhões) 567,7 552,3 Colaboradores do Conglomerado (indivíduos) Brasil Exterior Agências e Postos de Atendimento (PAs) - unidades (2) Agências Digitais Agências Brasil (3) PAs Brasil Agências + PAs América Latina Caixas Eletrônicos - unidades (4) Atuação no Exterior (países) (5) (1) Os números do Itaú CorpBanca foram consolidados somente a partir do 2º trimestre de Exceto o Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado, que considerou resultados pro forma do Itaú CorpBanca de janeiro a setembro de 2015 e primeiro trimestre de (2) Os postos de atendimento consideram somente os postos de atendimento bancários (PABs). (3) Inclui escritórios de representação do IBBA no exterior. (4) Inclui PAEs (Pontos de Atendimento Eletrônico), pontos de estabelecimento de terceiros e Banco24horas. (5) Não considera Brasil. 2) AMBIENTE ECONÔMICO No cenário doméstico, o PIB contraiu 4,9% nos quatro trimestres terminados em junho desse ano. O desemprego passou de 8,7% em agosto de 2015 para 11,8% em agosto de A inflação acumulou 8,5% nos doze meses terminados em setembro de O déficit primário acumulado em doze meses alcançou 2,8% do PIB em agosto de 2016, frente a um déficit de 0,8% do PIB no mesmo período do ano passado. O BACEN manteve os juros estáveis em 14,25% em setembro de O déficit nas contas externas caiu de 4,1% do PIB em setembro de 2015 para 1,5% do PIB nos últimos doze meses terminados em agosto de O real apreciou ao longo dos três primeiros trimestres deste ano, fechando em R$ 3,26 ao final de setembro de O BACEN reduziu o estoque de Swap Cambial para US$ 33 bilhões em setembro de O país apresenta reservas internacionais da ordem de US$ 378 bilhões. Na América Latina, as economias seguem crescendo a taxas baixas, com algumas ainda desacelerando e sem dar sinais claros de recuperação. O PIB da América Latina, exceto o Brasil, cresceu 2,1% no acumulado do período de 12 meses encerrados em junho de As taxas de câmbio estão evoluindo mais positivamente do que nos dois últimos anos. A estabilização dos preços das commodities, a menor incerteza sobre a China e a política monetária expansionista nos países desenvolvidos têm contribuído para a apreciação cambial. A inflação na região está elevada, mas vem recuando com a melhor performance das taxas de câmbio. A desaceleração econômica também ajudou a reduzir as pressões inflacionárias. Isso permitiu que os bancos centrais migrassem para uma postura mais neutra quanto à taxa de juros. Itaú Unibanco Holding S.A. Demonstrações Contábeis Completas 30 de Setembro de

66 A economia dos EUA continua apresentando melhora no mercado de trabalho. A taxa de desemprego permaneceu estável ao redor de 5,0% até setembro desse ano. Este cenário favorável foi acompanhado de um crescimento moderado do PIB, que expandiu 1,3% no segundo trimestre de 2016 na comparação anual. O PIB da zona do euro cresceu 1,6% no segundo trimestre de 2016 na comparação anual. Esse crescimento vem sendo puxado pela demanda doméstica, incentivada pela política monetária expansionista do Banco Central Europeu. O PIB da China manteve um crescimento de 6,7% no terceiro trimestre de 2016 na comparação anual. 3) NOSSOS DESTAQUES 3.1) Eventos Societários Bonificação de 10% das ações do Itaú Unibanco Em 23 de setembro de 2016, o BACEN homologou a deliberação da Assembleia Geral Extraordinária de 14 de setembro de 2016, referente ao aumento do capital social em R$ 12 bilhões, mediante capitalização de reservas estatutárias de lucros com bonificação de ações em 10%. Esse aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações escriturais, sem valor nominal, atribuídas aos acionistas na forma de ações bonificadas, de forma gratuita, na proporção de uma nova ação para cada dez ações da mesma espécie detida. Abaixo, alguns destaques da bonificação: recálculo do custo médio das ações detidas em carteira pelo acionista o custo unitário atribuído a essas ações foi de R$ 20, ; tiveram direito à bonificação os acionistas com posição acionária em 17 de outubro de 2016 e essas novas ações foram incluídas na posição dos acionistas em 21 de outubro de 2016; e pagamento dos dividendos após a inclusão das ações bonificadas na posição acionária os dividendos mensais foram mantidos em R$ 0,015 por ação. Portanto, os valores pagos a partir de 1º de dezembro de 2016 aos nossos acionistas a título de dividendos mensais serão incrementados em 10%. 3.2) Fusões, Aquisições e Parcerias Banco Itaú BMG Consignado Em 29 de setembro de 2016, celebramos contrato de compra e venda de ações com o Banco BMG no qual nos comprometemos a adquirir a totalidade da participação detida pelo Banco BMG no Banco Itaú BMG Consignado. Esta participação corresponde a 40% do capital social do Itaú BMG Consignado, o que significa que passaremos a deter 100% do capital total desta instituição. O valor a ser pago será de aproximadamente R$ 1,28 bilhão, atualizado pela variação do CDI desde 31 de dezembro de 2015 até a data da efetiva transferência das ações. O Itaú Unibanco e o Banco BMG manterão uma associação através de um novo acordo comercial para distribuição de empréstimos consignados do Banco Itaú BMG Consignado e de suas afiliadas, com exclusividade, em determinados canais de distribuição vinculados ao Banco BMG e a suas afiliadas. A operação não terá efeitos contábeis relevantes nos resultados do Itaú Unibanco em 2016 e ainda depende da obtenção de aprovações regulatórias a fim de ser concretizada. A Companhia manterá a liderança entre os bancos privados neste segmento considerando, além das suas demais operações de empréstimo consignado, a carteira do Banco Itaú BMG Consignado, a qual totalizava, em 31 de agosto de 2016, um volume de R$ 29 bilhões. Seguro de Vida em Grupo Em 19 de setembro de 2016, celebramos um contrato de alienação da totalidade de nossas operações de seguros de vida em grupo com a Prudential do Brasil. A transferência das ações e a liquidação financeira da operação ocorrerão após o cumprimento de determinadas condições previstas no contrato, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias necessárias. A alienação dessa operação reitera a estratégia, já divulgada, de focar em seguros massificados, tipicamente relacionados ao varejo bancário. 3.3) Eventos Subsequentes Citibank Em 8 de outubro de 2016, celebramos um contrato (Equity Interest Purchase Agreement) com o Citibank para aquisição dos negócios de varejo do Citibank no Brasil, incluindo empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros, assim como as participações societárias detidas pelo Citibank na TECBAN Tecnologia Bancária S.A. e na CIBRASEC Companhia Brasileira de Securitização. A operação de varejo do Citibank no Brasil (com 71 agências) conta com, aproximadamente, uma base de 315 mil clientes correntistas, R$ 35 bilhões entre depósitos e ativos sob gestão (valores brutos na data-base de 31 de dezembro de 2015), 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito. Itaú Unibanco Holding S.A. Demonstrações Contábeis Completas 30 de Setembro de

67 A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção das aprovações do BACEN e do CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Não se espera que essa operação acarrete efeitos relevantes nos resultados deste exercício social. Itaú CorpBanca Em 26 de outubro de 2016, adquirimos ações do Itaú CorpBanca, pelo valor de aproximadamente R$ 288,1 milhões, sendo esta prevista no acordo de acionistas do Itaú CorpBanca celebrado entre Itaú Unibanco e Corp Group em 1º de abril de Com isso, a participação do Itaú Unibanco no Itaú CorpBanca passa de aproximadamente 33,58% para aproximadamente 35,71%, sem alterações na governança do Itaú CorpBanca. Todas as aprovações regulatórias necessárias foram previamente obtidas. 4) NOSSO DESEMPENHO 4.1) Resultado e Retornos (1) Em R$ bilhões jan a set/2016 jan a set/2015 Variação (%) (2) Resultado da Intermediação Financeira antes dos Créditos de Liquidação Duvidosa 57,4 32,7 75,5 Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (19,4) (21,3) (8,9) Receita de Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 2,7 3,3 (16,7) Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias 24,6 22,6 8,8 Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização 3,1 3,0 5,1 Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas e Operacionais (35,0) (32,1) 9,1 Despesas Tributárias (6,1) (3,6) 69,5 Resultado de Participações em Coligadas e Outras Receitas (3) 1,0 1,1 (10,6) Imposto de Renda e Contribuição Social e Participações no Lucro - Adm. e Não Controladores (12,2) 12,0 - Lucro Líquido 16,1 17,7 (8,9) Lucro Líquido Recorrente (4) 16,4 18,1 (9,2) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (líquidos de impostos) 3,3 3,9 (14,8) Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio - anualizado 20,0% 24,5% -4,5 p.p. Retorno Recorrente sobre o Ativo Médio - anualizado 1,5% 1,8% -0,3 p.p. (1) Os números do Itaú CorpBanca foram consolidados somente a partir do 2º trimestre de Exceto o Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado e o Retorno Recorrente sobre o Ativo Médio - anualizado, que consideram os resultados pro forma do Itaú CorpBanca de janeiro a setembro de 2015 e primeiro trimestre de (2) Cálculo das variações utilizando números em unidades. (3) Resultado de Participações em Coligadas, Entidades Controladas em Conjunto, Outros Investimentos, Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional. (4) Exclui os efeitos não recorrentes de cada período. Contribuíram para a composição do lucro líquido de janeiro a setembro de 2016: Resultado da Intermediação Financeira antes dos Créditos de Liquidação Duvidosa: o aumento de 75,5% em relação ao mesmo período do ano anterior no resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa deve-se em maior parte aos efeitos fiscais do hedge dos investimentos no exterior (a). Ao desconsiderarmos tais efeitos, o aumento seria de 4,6%. O impacto desta mesma reclassificação na linha de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) levaria a um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior. a) A legislação tributária brasileira estabelece que os ganhos e as perdas provenientes de variação cambial sobre os investimentos no exterior não são tributáveis para fins de PIS/COFINS/IR/CSLL. Por outro lado, os ganhos e as perdas decorrentes dos instrumentos financeiros utilizados como hedge dessa posição ativa são impactados pelos efeitos tributários. O tratamento fiscal distinto de tais diferenças cambiais resulta em volatilidade no Lucro (Prejuízo) Operacional e nas contas de Despesas Tributárias (PIS/COFINS) e Imposto de Renda (IR/CSLL). Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: redução de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido, principalmente, ao reforço da provisão complementar referente ao 3º trimestre de Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias: aumento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido ao crescimento das receitas de cartões de crédito, de pacotes de serviços e de administração de fundos. Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas e Operacionais: aumento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, em função de maiores despesas de pessoal, instalações e serviços de terceiros. 4.2) Dados Patrimoniais Em R$ bilhões 30/set/ /set/2015 Variação (%) (1) Ativos Totais 1.399, ,7 5,8 Carteira de Crédito Total com Avais, Fianças e Títulos Privados 605,1 590,6 2,4 Carteira de Crédito com Avais e Fianças 567,7 552,3 2,8 Grandes Empresas - Títulos Privados 37,3 38,3 (2,6) Recursos Próprios Livres, Captados e Administrados 2.111, ,5 12,4 Dívidas Subordinadas 58,7 65,9 (10,9) Patrimônio Líquido 114,7 103,4 11,0 (1) Cálculo das variações utilizando números em unidades. Itaú Unibanco Holding S.A. Demonstrações Contábeis Completas 30 de Setembro de

68 4.2.1) Ativos O total de ativos consolidados atingiu R$ 1,4 trilhão ao final de setembro de 2016, com aumento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Deste total, R$ 179,7 bilhões são referentes as nossas operações na América Latina (nota explicativa 20), que incluem o Itaú CorpBanca, consolidado em nossas demonstrações contábeis a partir do 2º trimestre de A diversificação de nossos negócios reflete-se na mudança da composição da nossa carteira de crédito nos últimos anos, focando a originação em produtos de menor risco e com mais garantias atreladas e em nosso processo de internacionalização das operações do banco. Carteira de Crédito Em 30 de setembro de 2016, o saldo da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 567,7 bilhões, um aumento de 2,8% em relação a 30 de setembro de 2015, devido, principalmente, ao efeito da consolidação do Itaú CorpBanca em nossas demonstrações contábeis, a partir do 2º trimestre de Se considerarmos também os riscos de crédito que temos na modalidade de títulos privados, esse aumento atinge 2,4%. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a nossa carteira de crédito, incluindo títulos privados, teria aumentado 7,4% em relação ao ano anterior. Apresentamos abaixo a abertura da carteira, com avais e fianças, em 30 de setembro de 2016 e de 2015: 552,3 567,7 1,3% -0,1% 11,5% -7,9 % -26,5% -17,7% -14,3% 94,5% 2,8% Variação (%): set/16 - set/15 Pessoas Físicas: -1,9% Pessoas Jurídicas: -16,9% América Latina: 94,5% Brasil Pessoa Física Cartões de Crédito (Itaucard, Hipercard, Credicard e parcerias) Somos líderes em valor transacionado no segmento de cartões de crédito no Brasil (b). O saldo desta carteira em 30 de setembro de 2016 alcançou R$ 55,7 bilhões, aumento de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O valor transacionado em compras com cartões de crédito atingiu R$ 188,3 bilhões de janeiro a setembro de 2016, o que representou um acréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segmento de cartões de débito, que inclui apenas clientes correntistas, contamos com uma base de 25,8 milhões de contas. O valor transacionado alcançou R$ 65,5 bilhões no período de janeiro a setembro de 2016, com crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período de b) Fonte: Itaú Unibanco e ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços) - dados de janeiro a junho de Crédito Consignado Somos líderes em saldo de crédito consignado entre os bancos privados brasileiros (c). O saldo da carteira de crédito consignado alcançou R$ 45,6 bilhões (37% na nossa rede de agências e 63% nos demais canais de comercialização), redução de 0,1% em relação a 30 de setembro de O destaque foi a carteira de aposentados e pensionistas do INSS que cresceu 9,6% em relação a setembro de c) Fonte: BACEN e Demonstrações Financeiras do Itaú Unibanco e Concorrência - dados de junho de Itaú Unibanco Holding S.A. Demonstrações Contábeis Completas 30 de Setembro de

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