A Importância da Comunicação no Processo de Enfermagem: A Visão do Enfermeiro
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- Marcos Monteiro de Abreu
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1 A Importância da Comunicação no Processo de Enfermagem: A Visão do Enfermeiro FERREIRA, Grasiela S.G. 1 ; BICUDO, Eliane J. 2 ; CARVALHO,Diane A. 3 ; POSSO,Maria Belen S. 4 ; CHAGAS, Luciene Reginato. 5 1,2,3 Cursos de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Vale do Paraíba, lella_guerra@yahoo.com.br 4,5 Docente do Curso de Enfermagem da Universidade do Vale do Paraíba UNIVAP, Brasil, Fone: , Fax: Av. Shishima Hifumi, Urbanova São José dos Campos - SP Resumo- A comunicação é fator imprescindível para o exercício da Enfermagem, e diante de sua importância, este trabalho tem por objetivo investigar o conhecimento, a importância e as formas de comunicação realizadas por enfermeiros em um hospital do Vale do Paraíba Paulista. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa. Utilizando como referencial teórico a Análise de Conteúdo de Bardin, foi possível caracterizar a idade, sexo, tempo de formado, de instituição, setor e tempo de trabalho neste, além de encontrar as seguintes categorias: Troca de mensagem, Garantia da qualidade na assistência, Durante todo o processo de enfermagem, Durante toda assistência, Garantia da continuidade na assistência, Informações referentes ao. E subcategorias: Qualidade na assistência, Segurança para equipe e, Continuidade da assistência, Interação multiprofissional, Relacionamento com o, Atendimento das necessidades do, Esclarecer dúvidas, Importância do respaldo. Identificamos que o enfermeiro considera a comunicação como um instrumento indispensável ao desempenho profissional, visando uma assistência de qualidade e excelência. Palavras-chave: Comunicação, enfermagem, Área do Conhecimento: Enfermagem Introdução A comunicação é o meio através do qual, pessoas interagem umas com as outras. O homem utiliza a comunicação nas ações do cotidiano, partilhando com os demais suas idéias. Nessa partilha, ele está sujeito a receber aprovação e desaprovação das outras pessoas, determinando sua sensação de segurança e satisfação.(stefanelli,1993). Acreditamos que devemos praticar essa capacidade, principalmente na Enfermagem, onde iremos ter como instrumento básico de trabalho a comunicação, visando uma assistência de qualidade e excelência. Para uma melhor comunicação é preciso conhecer os componentes desse processo que são: o emissor ou remetente (aquele que emite a mensagem), receptor (aquele que recebe a mensagem) e a mensagem (informação ou emoção passada do emissor para receptor). (POTTER & PERRY, 2002). Sabe-se que essa comunicação pode ser: verbal e não-verbal. (SARMENTO, 2004) e que ainda existe a comunicação paraverbal que diz respeito ao tom de voz, ritmo, períodos de silêncio e entonação que damos as palavras. A comunicação tem várias funções, entre as quais pode-se citar a de investigação, informação, persuasão e entretenimento. (Adaptado de STEFANELLI, 1993). Uma das formas sistematizadas de comunicação na enfermagem é o relacionamento terapêutico entre enfermeira e. (STUART & LARAIA, 2002). De acordo com Balsanelli (2006) "A comunicação constitui-se num elemento de suma importância no processo de liderar do enfermeiro e a maneira como se dá a transmissão de mensagens interferirá no resultado desejado". Esta comunicação também é escrita, através do prontuário do cliente. (D, 2008). Sabendo da importância da comunicação, nasceu o interesse em investigar a visão do enfermeiro sobre o tema. Este trabalho permitirá ao enfermeiro refletir sobre a importância da comunicação no cuidar. Objetivou investigar o conhecimento, a importância e as formas de comunicação realizadas por enfermeiros em um hospital de médio porte do Vale do Paraíba Paulista. Metodologia Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa. Realizada em um Hospital Privado Geral de Médio Porte da cidade de São José dos Campos. Os sujeitos da pesquisa constituíram um total de 10 Enfermeiros que atuam em unidade de internação, UTI e Pronto Atendimento. Estes aceitaram participar do estudo, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido, contido no projeto aprovado pelo 1
2 CEP nº H281/CEP/2008. As entrevistas aconteceram nos meses de janeiro e fevereiro de Para isso utilizou-se um instrumento de coleta, que é composto primeiramente da caracterização dos voluntários, e a segunda de perguntas abertas sobre o processo de comunicação em enfermagem. Utilizou-se como referencial teórico a Análise de Conteúdo de Bardin que trabalha as palavras e suas significações, procurando conhecer o que está por trás das palavras analisadas. Resultados Foi possível caracterizar a idade, sexo, tempo de formado, de instituição, setor e tempo de trabalho neste, dos enfermeiros sujeitos desta pesquisa. A média das idades dos enfermeiros foi de 34,1 anos e a mediana de 5,5 variando de 32 a 35 anos. Noventa por cento dos enfermeiros (09) são do sexo feminino e dez por cento (1 enfermeiro) do sexo masculino. Por ser a enfermagem historicamente uma profissão delegada a mulher, em concordância com Costa (2000), e Geovanini et al (1995) que confirmam uma tendência a feminilização da força de trabalho em saúde, embora em nosso estudo visualizemos um ainda sensível crescimento da força de trabalho masculino na profissão, conforme cita Gomes TABELA1: Classificação dos Enfermeiros segundo Tempo de Formação e Tempo de Trabalho na Instituição.São José dos Campos.SP n=10 Intervalos (Anos) Tempo de formação dos enfermeiros N % Tempo de Trabalho na instituição N % Total Percebe-se que a maioria dos enfermeiros (40%) possui até 10 anos de formado, sendo menor 3 anos e maior 23 anos e 80% deles possui até 5 anos de trabalho na instituição; o máximo de tempo de trabalho encontrado no Hospital Geral foi de 7 anos, sabendo que este hospital tem 9 anos de funcionamento. TABELA 2: Classificação dos Enfermeiros por Setor e Tempo de Atuação no mesmo. São José dos Campos. SP n=10 Setor de Atuação Enfermeiros Tempo de Atuação no setor N % Anos % UTI Internação Pronto Atendimento Total Investigando o conhecimento, a importância e as formas de comunicação realizadas por enfermeiros em um hospital de médio porte do Vale do Paraíba Paulista, onde os relatos foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Identificando-se as seguintes categorias e subcategorias, procurando responder os objetivos propostos. Figura 1 Categorias identificadas. Categoria 1 Troca de mensagem 1.1. Qualidade na assistência; Subcategorias 1.2. Segurança para equipe e. Garantia da qualidade na Categoria 2 assistência 2.1. Continuidade da assistência; Subcategorias 2.2. Interação multiprofissional. Categoria 3 Durante todo o processo de enfermagem Subcategoria 3.1. Relacionamento com o Categoria 4. Durante toda assistência Subcategoria 4.1. Atendimento das necessidades do. Categoria 5 Garantia da continuidade na assistência Subcategoria 5.1. Esclarecer dúvidas. Categoria 6 Informações referentes ao Subcategoria 6.1. Garantia do respaldo legal. Discussão Por tratar de um estudo qualitativo, descrevemos abaixo as falas dos sujeitos, justificando as categorias encontradas relacionando-as à literatura. Pergunta 1: Para você o que é comunicação em enfermagem: 2
3 Identificamos para este questionamento uma categoria e duas subcategorias. Categoria 1: Troca de mensagem Conforme Stefanelli,1993; a comunicação é o processo de troca de mensagens, que tem como elementos principais o contexto, o emissor, o receptor e a própria mensagem. Entendemos que estes conceitos ajudam o enfermeiro a interagir com a equipe multiprofissional e com o. A comunicação é um ato intrínseco ao existir humano, consistindo na capacidade de trocar idéias, de dialogar, de conversar visando ao relacionamento humano. (OLIVEIRA et al,2005).... instrumento básico de troca de informações e uma habilidade indispensável ao desempenho do profissional de saúde (Sujeito nº 01) Informar todos os funcionários de forma clara... (Sujeito nº07) Comunicação é fazer com que a informação... chegue ao seu destino (Sujeito nº09) Subcategoria 1. 1: Qualidade na assistência Ainda na mesma categoria, encontramos que a comunicação sustém discursos de qualidade em cuidado. (BARBOSA, 2007). Desenvolver as habilidades de comunicação é de fundamental importância, em especial para os enfermeiros, que devem conhecer o significado das mensagens enviadas pelo para então elaborar um plano assistencial adequado para atender as necessidades do mesmo. (OLIVEIRA et al, 2005) Instrumento primordial ao exercício da profissão (Sujeito nº03)... troca de informações relacionadas com toda a equipe multidisciplinar focando a qualidade da assistência prestada (Sujeito nº06) Subcategoria 1.2: Segurança para equipe e De acordo com Stefanelli, (1993): A comunicação contribui para a excelência da prática da Enfermagem e cria oportunidades de aprendizagem para o, podendo despertar o sentimento de confiança entre e enfermeiro, permitindo que ele experimente a sensação de segurança e satisfação. Sabemos que a comunicação não-verbal tem por finalidade básica complementar o verbal, substituí-lo ou demonstrar sentimentos. (BARBOSA, 2007). Portanto, entendemos que é importante que o enfermeiro fique atento também a estes sinais durante a comunicação. Existe a comunicação verbal e não verbal; e as duas são de extrema importância no processo assistencial, administrativo e de enfermagem. (Sujeito nº05) É a forma de garantir segurança em todos os processos da assistência de enfermagem ao. (Sujeito nº08) Acreditamos que exista na comunicação uma forma individualizada de ser realizada, visando à interação humana, focando na qualidade da assistência e preservando a segurança do e dos profissionais que deles cuidam. Pergunta 2: Qual a importância desta comunicação para a assistência em enfermagem: Categoria 2: Garantia da qualidade na assistência Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas, sim, com a resolução do problema de saúde. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2001) É preciso considerar a comunicação dentro de seu contexto de ocorrência, para que seu sentido não seja prejudicado, motivo pela qual, na assistência à saúde ela deve ser planejada e adequada a cada. (OLIVEIRA et al, 2005) Auxilia no ajuste dos processos de enfermagem, promove uma melhor assistência do cliente. (Sujeito nº 01) A comunicação quando bem realizada pode garantir uma qualidade na assistência... (Sujeito nº06) Qualidade na assistência, satisfação do cliente... (Sujeito nº09) É imprescindível para que haja... qualidade acima de tudo. (Sujeito nº10) Subcategoria 2.1: Continuidade da assistência É importante destacar que os dados de enfermagem quando bem registrados e uma comunicação eficiente, fazem diferença durante a assistência, tanto para o cliente quanto para a instituição e principalmente para a categoria profissional. Estes, quando realizados de forma eficaz, diminuem o risco da descontinuidade da assistência, proporcionando a melhora da qualidade desta. (ANDRADE, 2004) Manter a continuidade da assistência e a veracidade das informações. (Sujeito nº02) Assegurar que todas as informações são transmitidas e entendidas por todos dando continuidade da assistência ao. (Sujeito nº08) É imprescindível para que haja continuidade da assistência prestada... (Sujeito nº10) 3
4 Subcategoria 2.2: Interação multiprofissional A comunicação é um instrumento facilitador no processo de interação e comportamentos entre os profissionais de saúde. Os quais devem demonstrar respeito pelas características individuais de cada. (FERREIRA et al 2007). Relação enfermagem, médico enfermagem, enfermagem enfermagem. (Sujeito nº 05)... incluindo não só a enfermagem e sim outros setores que influenciam. Exemplo: SND, manutenção e recepção. (Sujeito nº 06)..., integração entre os setores. (Sujeito nº 09) Percebemos a preocupação dos enfermeiros no que se refere à qualidade na assistência. Entendem que as informações claras e a interação multiprofissional conforme citaram expressam a importância da comunicação para esta assistência, levando a continuidade do cuidado a ser prestado. Pergunta 3: Em que momento a comunicação pode ser empregada de forma terapêutica: Categoria 3: Durante todo o processo de enfermagem A comunicação terapêutica deve fazer parte das atividades do enfermeiro, e empregada em situações como, na entrevista, no exame físico, no planejamento da assistência, nas anotações dos prontuários e principalmente nas orientações concedidas aos indivíduos, famílias e comunidades. (OLIVEIRA et al, 2005). Acredito que desde a primeira abordagem no exame físico, anamnese o enfermeiro pode fazer comunicação terapêutica. (Sujeito nº04) Na passagem de plantão e durante exame físico e evolução. (Sujeito nº06) Para esclarecimento de exames... (Sujeito nº07) Em todos os processos do setor. (Sujeito nº08) No momento da relação com o. (Sujeito nº09) No momento de uma implantação ou mudança de conduta ou procedimento. (Sujeito nº10) Subcategoria 3.1. Relacionamento com o Conforme Stefanelli, (1993) e Atkinson & Murray, (1989); a comunicação enfermeiro- é denominada comunicação terapêutica, porque tem a finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do, contribuindo para melhorar a prática de enfermagem, pois cria oportunidades para aprendizagem, além de despertar nos s sentimentos de confiança, os quais permitem que eles se sintam contentes e seguros. A partir do momento que o profissional tenha habilidade para isso. (Sujeito nº01) Quando a comunicação entre enfermeira e esteja fundamentada em respeito mútuo e confiança. (Sujeito nº03) Comunicação enfermeiro/ colaborador enfermeiro. (Sujeito nº05)... informação de procedimentos para não elevar a ansiedade. (Sujeito nº07) No momento da relação com o. (Sujeito nº09) Percebemos que é possível a utilização da comunicação terapêutica durante todo o processo de enfermagem. Segundo Stefanelli (1993), a comunicação adequada deve permear toda a assistência, desde os mínimos atos. Portanto, saber falar e principalmente ouvir são atos primordiais durante a assistência de enfermagem. Pergunta 4: Na sua opinião a comunicação terapêutica permite uma interação entre enfermeiro e. Em que momento: Categoria 4: Durante toda assistência Sim. Em todos os momentos, visto que o está fora de seu ambiente. (Sujeito nº 02) Sim. Em todos os momentos. (Sujeito nº 05) Em todos os momentos que a profissional esta prestando assistência ao. (Sujeito nº 08) Sim. Em todos os procedimentos que o precisar se submeter, assim como, em todos os esclarecimentos que a ele for feito. (Sujeito nº 10) Subcategoria 4.1: Atendimento das necessidades do. O enfermeiro terapêutico deve ajudar o a desenvolver senso de auto-estima, valor pessoal e aprender a confiar nas pessoas. Assim, sua capacidade de relacionar-se com os outros poderá ser melhorada, o que possibilitará sua volta para o trabalho e convívio familiar. (TEIXEIRA, 1997) Sim, quando o enfermeiro é capaz de captar as mensagens emitidas (verbais e ñ verbais) interpreta-las, procurando compreender as necessidades de cada indivíduo. (Sujeito nº 03) Sim, através da coleta de dados, durante o exame físico a enfermeira precisar conversar com o, p/ identificar as necessidades. (Sujeito nº 06) Sim, no momento em que o necessita de uma palavra de conforto ou uma orientação. (Sujeito nº09) 4
5 Percebemos que a interação entre enfermeiro e ocorre durante a assistência prestada, em busca do levantamento das necessidades. Pergunta 5: Porque é importante a comunicação na passagem de plantão: Categoria 5: Garantia da continuidade na assistência. É durante a passagem de plantão que a Enfermagem garante a continuidade da assistência prestada. (NOGUEIRA, 1998) É necessário para a continuidade da assistência prestada. (Sujeito nº 01) Para que todos tenham acesso ás informações que ocorreram com os s durante o dia, suas intercorrências e pendências. (Sujeito nº 02) Para dar seqüência na terapêutica e cuidado c/ o c/ uma visão holística no cuidado de enfermagem. (Sujeito nº 03) Continuidade da assistência prestada. (Sujeito nº 06) Para que haja uma continuidade na assistência de enfermagem ao. (Sujeito nº 09) Subcategoria 5.1: Esclarecer dúvidas A abordagem sobre o estado dos s, tratamentos realizados, assistência prestada, intercorrências, pendências e outras situações específicas da unidade, são transmitidas durante a passagem de plantão entre os profissionais, na troca de turno de trabalho. (SIQUEIRA e KURCGANT, 2005). Pois ela relata as anormalidades, exames e programações dos procedimentos dos s. (Sujeito nº 04) Para serem esclarecidos todas as dúvidas existentes. (Sujeito nº 05) Para não ter duvida, possibilitando erros. (Sujeito nº 07) A passagem de plantão é uma atividade inerente ao cotidiano do trabalho de enfermagem e passível de erros. Acreditamos que esta seja de importância fundamental na assistência prestada ao. Sendo através dela que garantimos a continuidade da assistência prestada. Pergunta 6: O que é relevante/ importante registrar no prontuário: Categoria 6: Informações referentes ao A definição de Prontuário do Paciente Médico diz que seu objetivo é armazenar eventos clínicos sobre um indivíduo de forma que todos os profissionais de saúde acessem as mesmas informações. (MASSAD, 2003). Fornecer um registro da avaliação e tratamento e mudança de condição do em um ponto no tempo no atendimento de enfermagem/médico. (Sujeito nº 01) TUDO, intercorrências, curativos, punções venosas, recusa de medicamentos / procedimentos, queixas. (Sujeito nº 02) Sendo único meio de demonstrar o trabalho executado pela equipe de enfermagem, como reflexo da eficiência e eficácia dos cuidados prestados, bem como registro das intercorrências ocorridas c/ o mesmo, da vigência que está sob os cuidados do profissional e da instituição. (Sujeito nº 03) Todos os procedimentos realizados. (Sujeito nº 04) Tudo o que ocorreu no decorrer do plantão. (Sujeito nº 05) O exame físico, procedimentos exames realizados, intercorrências, drogas vasoativas. (Sujeito nº 06) Importante: mudança de procedimento, assistência prestada, queixas, visitas de profissionais, exames realizados, sinais observados. (Sujeito nº 10) Subcategoria 6.1: Importância do respaldo O prontuário médico é um documento de grande valor, no que se refere à análise médico-legal do exercício profissional, diante da suspeita do chamado erro médico. Além de traduzir o relacionamento entre o e toda equipe multiprofissional. (MASSAD, 2003)....Auxiliar na proteção do interesse legal do e profissionais de saúde... (Sujeito nº 01) Com registro você esta legalmente assistido devendo ser clara as informações. (Sujeito nº 07 Todas as informações, pois e o documento que da respaldo ao profissionais.(sujeito nº 08) Tudo o que é feito com o para ter sempre um respaldo. (Sujeito nº 09) Sabendo da importância deste documento para o, instituição e equipe de saúde, consideramos a necessidade de se atentar a este tema, reforçando sempre o detalhamento das informações a serem descritas no prontuário para que a Sistematização da Assistência de Enfermagem possa ser elaborada de forma individualizada. Conclusão A partir do objetivo deste trabalho, identificamos que o enfermeiro considera a comunicação como um instrumento indispensável ao desempenho profissional, fazendo com que a informação chegue ao seu destino de forma clara evitando possíveis dúvidas, tanto no que se refere à equipe multiprofissional quanto ao ; garantindo assim a segurança em todos os processos da assistência. A uniformidade nos cuidados, a 5
6 interação multiprofissional, a garantia da continuidade na assistência que leva a qualidade no serviço prestado, a interação entre enfermeiro, conversar com o para identificar suas reais necessidades, e o prontuário como respaldo legal, são fatores primordiais para o exercício da profissão. Portanto, entendemos que a comunicação faz parte da complexidade do cuidar. Referências - ANDRADE,J.S.et al. A comunicação entre enfermeiros na passagem de plantão.acta Paul.Enf.,São Paulo,v.17,n.3,p.311-5, Disponivel: 17_3/res9.htm. Acessado em: BALSANELLI, A. P; CUNHA, I. C. K. Liderança no contexto da enfermagem. Rev. Esc. Enferm.USP, São Paulo, v. 40, n.1,p Set Disponível: 227.pdf. Acesso em: BARBOSA, I.A; Silva, M.J.P. Cuidado humanizado de enfermagem: o agir com respeito em um hospital universitário. Rev Bras Enferm 2007 set-out; 60(5): Disponível: pdf.acesso: COSTA, E. et al.; Percepção dos efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde e a vida social em funcionários de enfermagem em um hospital universitário do estado de São Paulo. Cad. Saúde pública. V.16, n.2, D, Tatiana. Passagem de Plantão: Análise Deste Procedimento nas Unidades de Clínica Médica Cirúrgica.Disponível: icles/11666/1/passagem-de-plantao-analise-desteprocedimento-nas-unidades-de-clinica-medicacirurgica/pagina1.html. Acesso em: FERREIRA, Rivan V. et al. Importância da comunicação e respeito entre enfermeiro e, relacionado à invasão da privacidade. Revista Científica da FAMINAS - Muriaé - v. 3, n. 1, sup. 1, p. 314, jan.-abr Disponível: _anteriores/enic3/csa/csa002_enic3.pdf. Acesso: GEOVANINI, T.et. al.; História da Enfermagem: versões e Interpretações. Rio de Janeiro, Revinter, GOMES, D. L. S.; Identificação do enfermeiro de saúde pública na força de trabalho de enfermagem de saúde pública no Departamento Regional de Saúde 6 de Ribeirão Preto, SP. Ver. Saúde Pública, Vol. 24, nº. 3. São Paulo, MASSAD, E. MARIN, H. F., AZEVEDO, Neto R. S. O Prontuário do Paciente na Assistência, Informação e Conhecimento Médicos. São Paulo. FMUSP/UNIFESP/OPAS, Disponível: tuario.pdf. Acesso: MINISTÉRIO da Educação (BR), Conselho Nacional de Educação. Resolução No 3, de 07 de novembro de Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Enfermagem. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 09 Nov Seção 1. p.37. Disponível: ao_52.asp. Acesso: NOGUEIRA, M.S. Incidentes críticos na passagem de plantão [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; OLIVEIRA, Poliéria Santos. et al. Comunicação terapêutica em enfermagem revelada nos depoimentos de s internados em centro de terapia intensiva. Revista eletrônica de enfermagem, v.07,n.01,p.54-63,2005 Disponível em: Acesso em: POTTER, P. A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e prática. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SARMENTO, Leila Laur; Douglas Tufano. Português: literatura, gramática, produção de texto: volume único- São Paulo:Moderna, SIQUEIRA, Ivana L. C. P. de; Kurcgant, Paulina- Passagem de plantão: falando de paradigmas e estratégias. Acta Paul. enfer. vol.18 no. 4 São Paulo.Out./Dez Disponível em: Acessado: STEFANELLI, M. C. Comunicação com teoria e ensino. São Paulo: Robe editorial, STUART, G.W & LARAIA, M.T Enfermagem psiquiátricas 4 ed.. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso editores TEIXEIRA, M.B. et.al. Manual de enfermagem psiquiátrica. São Paulo: Atheneu,
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