REGINALDO AFONSO DE PAULA RELAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DO TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REGINALDO AFONSO DE PAULA RELAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DO TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE."

Transcrição

1 REGINALDO AFONSO DE PAULA RELAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DO TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.

2 REGINALDO AFONSO DE PAULA RELAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DO TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE. Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais como exigência para obtenção do Título de Especialista em Atenção Básica em Saúde da Família. Orientador: Prof. Geraldo Cunha Cury

3 FOLHA DE APROVAÇÃO Reginaldo Afonso de Paula Relação multiprofissional do Trabalho em Equipe na Atenção Básica de Saúde. Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais como exigência para obtenção do Título de Especialista em Atenção Básica em Saúde da Família. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA Profº. Geraldo Cunha Cury Profº. Geraldo Luiz Moreira Guedes Profª. Maria Inês Barreiro Senna

4 DEDICO este trabalho a Deus, minha esposa Elisangela e a meus filhos que são a força e alegria da minha vida. Da mesma forma, aos meus pais e irmãos que sempre foram os meus exemplos de coragem e determinação.

5 AGRADECIMENTOS Expresso meu agradecimento: Em primeiro lugar, agradeço o Prof Geraldo Cunha Cury que, com sua indiscutível competência e profissionalismo, orientou-me durante todo o período da realização do meu TCC. À Bibliotecária Cristine Sardinha Schneider Lopes e Enfª Neuza Maria de Oliveira as quais com adequado equilíbrio entre sabedoria, competência e carinho auxiliou-me nesta pesquisa. A meu amado pai, José Maria de Paula, por ser uma pessoa tão especial, a qual admiro e me espelho, que por sua existência e importância em minha vida sempre me incentivou na busca de ser uma pessoa melhor. A minha amada mãe Anézia Antonia de Paula (in memorian) a qual sempre esteve ao meu lado e mais ainda nesse momento, agradeço por tudo que sou e por tudo que me ensinou, sendo minha admiração incansável. E, acima de tudo agradeço a Deus que me iluminou e orientou, me auxiliando a manter a calma e a persistência durante essa jornada.

6 RESUMO PAULA. A. REGINALDO. RELAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DO TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE. Trabalho de Conclusão de curso - Universidade Federal de Minas Gerais. O objetivo deste estudo foi definir e informar o papel do trabalho integrado de uma equipe multiprofissional, fornecendo subsídio teórico para intervenções coerentes e eficientes na atuação da equipe de saúde da família, com o intuito de melhorar o processo de trabalho em função dos melhores resultados para a população. A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes. Além do campo da responsabilidade e do saber específicos de cada profissão ou ocupação, há um campo de competências e de responsabilidade compartilhado. É nesse campo, na reorganização dos serviços de saúde, que este estudo enfatiza a importância de desenvolver práticas educativas que contribua com a qualidade do fazer cotidiano do profissional e com a troca do conhecimento entre os membros da equipe e entre os profissionais e os usuários, na atenção individual e coletiva, ou seja, ser capaz de planejar juntos, profissionais, usuários e grupos representativos da comunidade, ações que transformem a realidade do território adscrito, não só do ponto de vista sanitário, mas, principalmente os aspectos cultural, econômico e social. Palavras Chaves: trabalho integrado, equipe de saúde da família, relação multiprofissional e práticas educativas.

7 ABSTRACT PAULA. A. Reginald. Multidisciplinary RELATIONSHIP OF TEAMWORK IN PRIMARY CARE HEALTH. Conclusion of course - Federal University of Minas Gerais. The objective of this study was to define and inform the role of the integrated work of an interdisciplinary team, providing basis for theoretical interventions consistent and efficient performance of the team of family health in order to improve the work process in the best results for population. The purpose of teamwork has been conveyed as a strategy to face the intense process of specialization in health. This process tends to deepen the knowledge vertically and respond to individual aspects of health needs, without taking account both the articulation of actions and knowledge. In the field of responsibility and knowledge specific to each profession or occupation, there is a field of expertise and shared responsibility. It is in this field, in the reorganization of health services, this study emphasizes the importance of developing educational practices that contribute to the quality of daily professional and the exchange of knowledge between team members and between professionals and users, attention on individual and collective, that is, be able to plan together, professionals, users and groups representing the community, actions that transform the reality of the territory ascribed, not only from health point of view, but focusing especially on cultural, economic and social. Keywords: integrated work team of family health, relationship and multidisciplinary practices

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Macrolocalização da cidade de São Sebastião do Paraíso (MG)...23 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A multidisciplinaridade no Programa Saúde da Família O trabalho em equipe no Programa Saúde da Família O trabalho com grupos METODOLOGIA Caracterização do município de São Sebastião do Paraíso (MG) Caracterização do Serviço de Saúde de São Sebastião do Paraíso (MG) O Sistema Único de Saúde (SUS) em São Sebastião do Paraíso (MG) CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS...28

9 INTRODUÇÃO As ciências humanas tomaram a saúde como objeto de estudo, analisando as práticas, a qualidade do cuidado, as expectativas do cliente, a resolutividade e as profissões, buscando tornar o cidadão mais consciente de seu importante papel social. Incrementaram os estudos sobre os determinantes não biológicos do processo saúdedoença, relações familiares e bioética, reformulando conceitos de saúde, doença, papel do Estado e da sociedade. A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) tem constituído um grande desafio para gestores, profissionais de saúde e sociedade como um todo. Neste contexto, a descentralização dos processos decisórios em saúde tem possibilitado uma melhor visualização dos problemas a serem enfrentados (SILVA & TRAD, 2005). A sustentabilidade político-econômica do SUS e sua legitimidade dependem da promoção de mudança radical do modelo de atenção, pois a qualidade e a resolutividade das ações e serviços de saúde possibilitarão ao SUS tornar-se patrimônio nacional e ser o local preferencial de atendimento para todos os segmentos sociais. Uma mudança radical no modelo de atenção à saúde envolve não apenas priorizar a atenção primária e retirar do centro do modelo o papel do hospital e das especialidades, mas, principalmente, concentrar-se no usuário cidadão como um ser humano integral, abandonando a fragmentação do cuidado que transforma as pessoas em órgãos, sistemas ou pedaços de gente doentes. A humanização do cuidado envolve desde o respeito na recepção e no atendimento, até a limpeza e conforto dos ambientes dos serviços de saúde, deve orientar todas as intervenções. Para ampliar o acesso e garantir a cobertura de ações e cuidados à saúde, é necessário expandir e organizar redes de serviços de saúde articuladas. As unidades básicas, acolhedoras, de qualidade e resolutivas nas suas ações integrais, preventivas e curativas, baseadas nas necessidades e demandas da população, devem articular-se aos demais níveis do sistema local de saúde com garantias de referência e contra-referência. Nesse sentido, é imprescindível articular atividades de saúde coletiva com ações de assistência clínica nos serviços de atenção básica, estabelecer esses serviços como porta de entrada dos sistemas locais de saúde, equipar e expandir os serviços de urgência e emergência e de referência (FORUM DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA, 2006). Na tentativa de reorganizar a atenção básica em saúde, em substituição à prática assistencial vigente, voltada para a cura de doenças, o Ministério da Saúde do Brasil, em 9

10 1994, assumiu o desafio de incorporar, em seu plano de ações e metas prioritárias, as estratégias de Saúde da Família, embasada nos princípios da universalidade, equidade e integralidade da assistência (ROCHA; NASCIMENTO; LIMA, 2002). A Universalidade, enquanto princípio, trouxe o conceito de acesso garantido a todas as pessoas, independente de sexo, renda, raça, procedência, ocupação, nível social ou outras características sociais ou individuais. A Eqüidade veio como um princípio norteador de justiça social, já que trata desigualmente os desiguais, investindo mais onde as necessidades da população são maiores. A Integralidade visou o indivíduo como um todo, incluindo em seu conceito a promoção, a prevenção, a recuperação e a reabilitação da população (CUNHA, 2003). Para a orientação das práticas, o PSF prevê: diagnóstico de saúde da comunidade, planejamento e programação local, complementaridade, abordagem multiprofissional, referência e contra-referência, educação continuada, integração intersetorial, acompanhamento, avaliação e controle social. Nesse modelo, a família que vive na área de abrangência da ESF passa a ser objeto de atenção, sendo compreendida a partir do ambiente onde vive, como são construídas as relações intra e extra-familiares e como desenvolve a luta pela melhoria das suas condições de vida. Somado a essa dimensão, é importante entender que as relações entre as famílias e os serviços de saúde estão inseridas em um conjunto de determinantes sociais, políticos e econômicos. Só a intervenção e recuperação do corpo biológico não têm respondido de forma plena às necessidades de saúde, pois estas vão além e demandam uma atenção que leve em conta a integralidade do ser humano, a qualidade de vida e a promoção da saúde. Portanto, o conhecimento do funcionamento da família, de suas características, do contexto social, cultural e econômico no qual está inserida, é de fundamental importância para a realização do planejamento das intervenções de saúde (MELLO, et al., 2005). Os profissionais das equipes de saúde são responsáveis por uma população adscrita, em uma área de abrangência definida, onde residam de 600 a 1000 famílias, com um limite máximo de 4500 habitantes. O Ministério da Saúde permite a flexibilização destes critérios de acordo com as características sóciopolíticas, econômicas e geográficas da região. Esses profissionais devem residir no município onde atuam e trabalhar em horário integral, de forma a garantir a criação de um vínculo com as famílias sob sua responsabilidade (Brasil, 1998). O trabalho em equipe tem como objetivo a obtenção de impactos sobre os diferentes fatores que interferem no processo saúde-doença. A ação multiprofissional pressupõe a possibilidade da prática de um profissional se reconstruir na prática do outro,

11 ambos sendo transformados para a intervenção na realidade em que estão inseridos (ARAÚJO & ROCHA, 2006). A abordagem integral dos indivíduos/famílias é facilitada pela soma de olhares dos distintos profissionais que compõe as equipes multiprofissionais, para tanto há necessidade de dispositivos que alterem a dinâmica do trabalho em saúde, nos fazeres do cotidiano de cada profissional. Há que se identificar nessas equipes, os elementos que configuram uma nova lógica no agir desses profissionais e na forma como se produz o cuidado em saúde (FRANCO & MERHY, 2000). O presente trabalho tem como objetivo, definir e informar o papel do trabalho integrado de uma equipe multiprofissional, fornecendo subsídio teórico para intervenções coerentes e eficientes na atuação da equipe de saúde da família.

12 1.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1.1 A RELAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA A discussão dos conceitos de relação multiprofissional dentro da realidade do PSF é de fundamental importância para provocar mudanças na formação dos diversos profissionais envolvidos com a estratégia de saúde da família. De acordo com o Departamento de Gestão da Educação Permanente em Saúde (EPS), a incorporação da Educação Permanente na cultura institucional, com contribuição efetiva para a mudança do modelo assistencial, pressupõe o desenvolvimento de práticas educativas que foquem a resolução de problemas concretos, em um processo de discussão em equipe, na perspectiva de transformação de realidade. Para tanto, é necessário: resgatar a relação entre os integrantes da equipe de trabalho; dominar e aplicar saberes profissionais específicos de forma compartilhada com a equipe; levar em consideração todo conhecimento dos integrantes da equipes, assim como seus aspectos culturais; valorizar e somar saberes para dar respostas efetivas e eficazes aos problemas complexos que envolvem a perspectiva de viver e conviver com qualidade coletivamente; atuar de forma a identificar qual a fundamentação do saber do outro, os determinantes dos processos por ele vivenciados, o modo de se cuidar e o seu quadro socioeconômico para, a partir da visão que o outro tem do problema, estabelecer a melhor estratégia de ação que, necessariamente, tem que respeitar a autonomia do outro; compreender a linguagem e o significado das expressões próprias de determinada coletividade ou de um grupo profissional, assim como fazer-se compreender, compartilhando e possibilitando a construção recíproca de novos conhecimentos. Transformar conceitos teóricos em práticas do dia a dia com acolhimento, humanização, integralidade e vínculo no atendimento; Ter como centro de todas as ações as necessidades apresentadas pelos usuários.

13 Podemos concluir que os princípios devem ser os mesmos entre os profissionais de saúde e o usuário nos processos pedagógicos entre profissionais em saúde e profissionais de outras áreas. A EPS foi oficialmente considerada uma estratégia capaz de trazer a arena da formação e do desenvolvimento de profissionais de saúde abordagens metodológicas dialógicas e democráticas. Esta estratégia, tendo como referência o que foi proposto pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), coloca o processo de trabalho como o lócus gerador de aprendizado significativo (VASCONCELOS & GRILLO & SOARES, 2009 apud BRASIL, 2007). A proposta de EPS parte do reconhecimento de que é no trabalho que o sujeito põe em prática a capacidade de auto-avaliação, de investigação, de trabalho colaborativo em equipe, de identificação da necessidade de conhecimentos complementares. É no cotidiano que o trabalhador formula temas para os quais necessita de aperfeiçoamento ou atualização, em uma perspectiva de transformação do seu saber e do seu fazer. Pressupõe ações articuladas e, na mesma lógica, com os níveis de gestão e com as instituições formadoras de recursos humanos, ou seja, a compreensão de que EPS é um processo contínuo, coletivo e institucional de reflexão sobre a organização, as ações e os resultados do processo de trabalho, que deve resultar em transformação da realidade do trabalho e da saúde da população. Assim, a EPS se apresenta como um conceito e um fazer novos, que se diferenciam dos processos de Educação Continuada. Em um serviço em que a Educação Permanente é real, haverá espaço nas agendas para momentos de reflexão nos quais um membro da equipe poderá compartilhar com os demais profissionais o que viu e ouviu em determinada atividade de educação continuada como seminários, congressos, cursos, reuniões técnicas, revistas científicas, entre outros. A esperança segundo Vasconcellos & Grillo & Soares, (2007), é de que consiga romper com o modelo educacional tradicional caracterizado por uma educação autoritária, que formam profissionais que estabelecem relações profissional-usuáriocomunidade autoritária e diretivas. O reconhecimento desses espaços de interação profissional, facilitaria a execução na prática de um trabalho de cunho verdadeiramente multiprofissional. A introdução do tema interdisciplinaridade resultou do trabalho do filósofo Hilton Japiassu e de Georges Gusdorf, juntos, os dois autores se constituíram referência sobre o tema no Brasil. Gusdorf, (1990), comparou o conhecimento a uma granada que explodiu em múltiplos pedaços, cada um formando o que chamamos disciplina, segundo o autor

14 constatamos diariamente os limites inerentes aos diversos recortes que fazemos para entender melhor a realidade que nos cerca. Conforme a perspectiva epistemológica da ciência, disciplinas nada mais são do que um saber organizado, constituído por um conjunto de teorias, conceitos e métodos voltados para melhor compreensão de fenômenos. Segundo a perspectiva pedagógica, disciplinas adquirem sentido de conhecimentos a serem abordados por meio de matérias específicas. Porém, podem variar significativamente a forma e intensidade desse intercâmbio de interação entre disciplinas (FURTADO, 2007). Na tentativa de caracterizar melhor as diferentes formas de aproximação e trocas entre saberes e disciplinas, alguns autores elaboraram conceitos delineando os modos de interação disciplinar, fixando-os em algum ponto entre dois pólos: por um lado, quase nenhum contato entre as disciplinas, e, no outro extremo, grande intercâmbio entre elas. A multidisciplinaridade, a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade, e a transdisciplinaridade, que representariam, respectivamente, graus cada vez maiores de interação e a troca entre universos disciplinares distintos. Foi proposta por Jantsch, (1972) e adaptado por Almeida Filho, (1997) as seguintes classificações. A multidisciplinaridade é caracterizada pela justaposição de várias disciplinas em torno de um mesmo tema ou problema, sem o estabelecimento de relações entre os profissionais representantes de cada área no plano técnico ou científico. As várias disciplinas são colocadas lado a lado, carecendo de iniciativas entre si e de organização institucional que estimule e garanta o trânsito entre elas, como exemplo, podemos citar os quase inexistentes canais de troca entre profissionais que trabalham em um ambulatório de especialidades, diferentes áreas coexistem lado a lado, porém com baixíssima inter-relação, ou seja, vários profissionais reunidos, mas trabalhando isoladamente conforme situação descrita a seguir: O paciente passa por uma contagem de linfócitos, em seguida é atendido pelo oncologista e, finalmente, dirige-se à sala de quimioterapia. Neste caso não há contato entre os profissionais envolvidos no atendimento: o bioquímico da contagem de linfócitos, o médico oncologista e a enfermeira que cuida da quimioterapia não estão articulados entre si de modo que apareçam relações entre as disciplinas. Os profissionais estão inseridos em um esquema automático, o qual não gera espaço para uma articulação como em outras modalidades da disciplinaridade (IRIBARRY, 2002). A pluridisciplinaridade é caracterizada pelo efetivo relacionamento de disciplinas entre si, havendo coordenação por parte de uma dentre as disciplinas ou pela direção da organização. São estabelecidos objetivos comuns entre as disciplinas, que deverão estabelecer estratégias de cooperação para atingi-lo. Aqui prevalece a idéias de

15 complementaridade sobre a noção de integração de teorias e métodos. Mesas-redondas constituídas de especialistas convidados a debater sobre um tema, são exemplos de iniciativas pluridisciplinares, podemos citar outro exemplo prático: um paciente procura atendimento psiquiátrico e, após receber orientação e prescrição psicofarmacológica, é encaminhado, pelo próprio psiquiatra a um psicólogo para um trabalho de psicoterapia. Os profissionais cooperam, mas não se articulam necessariamente de maneira coordenada. Nesse caso, a cooperação não é automática, mas cumpre a finalidade de estabelecer contatos entre os profissionais e suas áreas de conhecimento (IRIBARRY, 2002). A interdisciplinaridade representa o grau mais avançado de relação entre disciplinas, se considerarmos o critério de real entrosamento entre elas. Nesse caso, seriam estabelecidas relações menos verticais entre diferentes disciplinas, que passariam, também, a compartilhar uma mesma plataforma de trabalho, operando sob conceitos em comum e esforçando-se para decodificar o seu jargão para os novos colegas. Pode-se pensar no exemplo de uma equipe para atendimento ambulatorial de gestantes adolescentes de baixa renda. A equipe é formada por um médico pediatra, um médico psiquiatra, um psicólogo, um assistente social, uma psicopedagoga, uma enfermeira e uma secretária. Cada área mencionada agrega ainda estudantes que realizam estágio no ambulatório. No entanto, o que prevalece é o saber médico, responsáveis pela orientação no trabalho da equipe (IRIBARRY, 2002). Jean Piaget, durante um encontro promovido pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico de Países Desenvolvidos, em 1970, para discutir o tema da interdisciplinaridade, afirmou que aos trabalhos interdisciplinares deveriam suceder uma etapa superior, na qual as interações entre o conhecimento se dariam sem as fronteiras disciplinares.

16 1.2 O TRABALHO EM EQUIPE NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA A atitude e o encaminhamento dado frente aos mais variados problemas percebidos pelo homem, individuais e coletivos e em sua relação com os demais seres vivos e o ambiente em que vive são determinados por uma concepção de mundo, de sociedade e do homem que nele vive. Não há, portanto, postura humana neutra e, também, não há uma única forma de ver o mundo, a sociedade e o homem que nele vive. Para tanto, não basta que os especialistas em saúde tenham domínio e apliquem isoladamente os seus saberes profissionais específicos, é preciso somar saberes para dar respostas efetivas e eficazes aos problemas complexos que envolvem a perspectiva de viver com qualidade, incluindo o ambiente de trabalho (VASCONCELOS & GRILLO & SOARES, 2009). A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes (PEDUZZI, 1998). Além do campo da responsabilidade e do saber específicos de cada profissão ou ocupação, há um campo de competência e de responsabilidade compartilhado, com isso, é necessário desenvolver práticas que contribuam com a qualidade do fazer cotidiano do profissional e com a troca do conhecimento entre os membros da equipe e entre os profissionais e os usuários, na atenção individual e coletiva, isto significa ser capaz de planejar juntos, profissionais, usuários e comunidade, ações que transformem a realidade do território adscrito, não só do ponto de vista sanitário, mas, principalmente, que leve em consideração os aspectos cultural, econômico e social (VASCONCELOS & GRILLO & SOARES, 2009). Ainda, segundo os autores, é necessário abordar uma postura política que contribua com os processos de construção da cidadania e da democracia, em curso no país. Isto exige determinada postura; comunicação entre o profissional, os demais trabalhadores e os usuários, nas diversas ações e momentos coletivos e individuais que acontecem no serviço. Isto quer dizer que toda atividade executada pelos profissionais de uma Unidade Básica de Saúde está impregnada de determinada concepção de fazer e agir no cotidiano pessoal e profissional. Essa relação estará sempre marcada pela presença do eu e do outro, iguais e diferentes, e, portanto, por diferentes formas de concepções do mundo e do ser humano no mundo. O profissional de saúde precisa atuar de forma a identificar qual a fundamentação do saber do outro, as relações causais determinadas dos processos por ele vivenciados,

17 o modo de se cuidar e o seu quadro socioeconômico. A partir da visão que o outro tem do problema, o profissional estabelece a melhor estratégia de ação que, necessariamente, tem que respeitar a autonomia do outro, com ética. É necessário também, compreender a linguagem e o significado das expressões próprias de determinada coletividade, assim como fazer-se compreender, compartilhando e possibilitando a construção recíproca de novos conhecimentos. A proposta do Programa Saúde da Família é a de uma equipe composta minimamente por um médico generalista, 4 a 6 agentes comunitários de saúde, trabalhadores de saúde bucal, dois auxiliares de enfermagem e um enfermeiro, cuidando de 800 a 1000 famílias adscritas a uma área de abrangência (BRASIL, 1998). O processo de trabalho das equipes se estrutura a partir do conceito de delimitação do território, mapeamento das áreas e microáreas. As principais responsabilidades de acordo com o Guia Prático de Programa de Saúde da Família, (2001) constituem: saúde da criança; saúde da mulher, controle de tuberculose; eliminação de hanseníase; ações de saúde bucal. Somam-se a isso visitas domiciliares, reuniões entre os profissionais e a comunidade, atividades educativas com grupos definidos, ações admistrativas de supervisão e educação continuada. As atividades da equipe seriam: conhecer a realidade das famílias; identificar os problemas de saúde e situação de risco; realizar o planejamento e programação local com a participação comunitária; estabelecer vínculo de confiança com os usuários através de uma conduta ética; resolver os problemas de saúde em nível de atenção básica; garantir o acesso à comunidade dentro de um tratamento de referência e contrareferência; prestar atendimento integral à demanda adscrita, respondendo à demanda de forma contínua e racionalizada; coordenar e/ou participar de grupos de educação em saúde; promover ações intersetoriais e outras parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas identificados; fomentar a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, de direito à saúde; incentivar a participação ativa da comunidade nos conselhos locais de saúde, no conselho municipal de saúde e auxiliar na implantação do cartão nacional de saúde (GUIA PRÁTICO DE PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2001). Na proposta de Saúde da Família, o trabalho em equipe constitui uma prática em que a comunicação entre os profissionais deve fazer parte do exercício cotidiano do trabalho, no qual os agentes operam a articulação das intervenções técnicas por meio da linguagem (ARAÚJO &; ROCHA, 2007).

18 O estabelecimento de uma relação dialógica no interior das unidades de saúde pode contribuir para a superação de relações hierarquizadas, em que os profissionais raramente conhecem as potencialidades dos outros (ARAÚJO &; ROCHA, 2007). Peduzzi, (1998), considera que a formação dos profissionais de saúde estão pautadas no modelo biomédico, o que representa uma limitação para a atuação na esfera da interação. O trabalho em equipe na saúde da família requer a compreensão das várias disciplinas para lidar com a complexidade que é a atenção primária, a qual toma a saúde no seu contexto pessoal, familiar e social, bem como a promoção da saúde, e prevenção e reabilitação, trazendo a intersetorialidade como parceira na resolutividade dos problemas de saúde (PEDUZZI, 1998). É enfatizada no documento do Ministério da Saúde, Brasil, (1998), que os profissionais previstos no PSF devem estar identificados com uma proposta de trabalho que exige criatividade e iniciativa para trabalhos comunitários e em grupo. Pois, atividades e funções que buscam definir um perfil mínimo para atuação, não é suficiente para um trabalho em saúde compartilhado, humanizado, com responsabilização e vínculo com a comunidade, reconhecendo a saúde como direito de cidadania. Quando consideramos que a unidade produtora dos serviços de saúde não é um profissional isoladamente, mas sim uma equipe; que o foco central de atenção não é o indivíduo exclusivamente, mas também a família e seu entorno; que as intervenções necessárias para proporcionar o cuidado à saúde devem se sustentar no conhecimento que contemple as determinações bio-psico-sociais da saúde-doença, cuidados e na autonomia e responsabilização dos profissionais com os usuários, famílias e comunidade. A assistência à saúde passa a ter a característica central de um trabalho coletivo e complexo, em que a relação interdisciplinar, bem como a multidisciplinar são necessárias. Discussões a respeito da equipe multidisciplinar para atenção básica à saúde consideram que a divisão do trabalho especializado não é problematizada. Dessa forma, coloca-se para os trabalhadores o desafio do trabalho em equipe para afazeres que eles desconhecem e precisam desbravar, construir e inventar. É necessário considerar o trabalho de equipe em Saúde como uma rede de relações entre pessoas, rede de relações de poderes, saberes, afetos, interesses e desejos (FORTUNA et. al, 2005). O desafio é: como articular as características individuais para desenvolver um trabalho coletivo, um trabalho em equipe? Conversando e elaborando planos de atendimento em conjunto para cada família, definindo o fazer de cada um em relação ao caso. Mas, conversar, muitas vezes, não é fácil, pois nesses momentos, deparamos com as contradições, com as diferenças, com

19 as expectativas que temos uns dos outros e que não são claramente faladas, nesse caso, trabalhar com objetivos e metas é um ponto importante para a equipe. Os integrantes da equipe vão trocando saberes, constituindo-se como equipe. Podem surgir, ainda, lideranças para a resistência à mudança, quando algum ou alguns integrantes ajudam o grupo a não realizar sua tarefa. Sabotam, seduzem, esses, de acordo com FORTUNA, (2005), são papeis complementares no grupo, o grupo permite a situação. É necessário identificar quais lideranças podem estar surgindo na equipe em que direção se faz o liderar, se para a tarefa ou para a não-tarefa. É interessante, nesse caso, que lideres diferentes assumam os papéis, familiarizando com os conceitos, aproximando-se de seus colegas, dominando áreas de competências e compartilhando responsabilidades. Trabalhar em equipe requer rever poderes, desocultar os poderes, olhar se sua disputa não está incoerente com a direcionalidade do trabalho. Deve-se considerar que uma equipe é composta por pessoas que trazem especificidades próprias como: profissão, gênero, inserção social, tempo e vínculo de trabalho. Experiências de vida, formação e capacitação, visão de mundo, diferenças salariais e, por fim, interesses próprios. Essas diferenças exercem influência sobre o processo de trabalho, pois estão presente no agir de cada profissional. Os profissionais que compõem as equipes vêm de uma prática na qual predomina o poder do nível superior sobre o nível médio, da categoria médica sobre as demais. Nesse contexto, segundo Araújo& Rocha, (2007), relações de poder hierarquizados, estabelecidas entre os profissionais, fortalecem a situação de status de algumas profissões sobre outras, garantindo posições de liderança na equipe. Dessa maneira, fazse necessário redefinir no cotidiano, responsabilidades e competências dos integrantes da equipe de saúde. Ainda segundo o mesmo autor, estabelecer uma prática comunicativa como estratégia para o enfrentamento dos conflitos significa romper com velhas estruturas hierarquizadas, tão presentes no modelo de saúde. Considerando esse fato, os profissionais de saúde desenvolvem o trabalho com relativa autonomia, mas com subordinação ao fazer do médico, ao contrario do que é proposto pela ESF, onde as relações de poder se enfraquecem priorizando a escuta e a interação entre os profissionais.

20 1.3 O TRABALHO COM GRUPOS Com a implantação da Estratégia de Saúde da Família, o trabalho com grupos foi incorporado pelas equipes, sendo, sugerido em planos nacionais de organização da atenção à saúde. É fundamental destacar que os grupos operativos devem ter um objetivo claro e um planejamento adequado. No Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, como exemplo, está contida a indicação de que o enfermeiro deve realizar atendimento grupal com hipertensos e diabéticos como estratégia que favorece a adesão ao tratamento grupal com hipertensos e diabéticos como estratégia que favorece a adesão ao tratamento (controle e prevenção de complicações). Em relação às atribuições do médico, ainda que não cite os grupos como exemplo, há uma indicação de que ele programe, junto à equipe, estratégias para a educação do paciente. No referido plano, não há atribuições específicas para o cirurgiãodentista, mas ele é citado como membro da equipe multiprofissional, considerada essencial para o controle da hipertensão e do Diabetes mellitus (BRASIL, 2001). Vasconcelos & Grillo e Soares, (2009), afirmam que há tendência dos profissionais de saúde em denominar e generalizar toda atividade de grupo como grupo operativo. O grupo operativo é fundamentado na psicologia social de Pichon-Rivière, centrado no processo de inserção do sujeito no grupo, no vínculo e na tarefa. Segundo os mesmos autores a dinâmica de um grupo que está reunido para produzir algo é marcada por três momentos: pré-tarefa, tarefa e projeto. A pré-tarefa é o momento em que predominam mecanismos de dissociação, com finalidade de defesa dos sentimentos de culpa e ambivalência, dificuldades de tolerância, frustação e postergação. Todo grupo, ao formular os seus objetivos, se propõe a uma mudança ou realização. Mas, também, apresenta um grau menor ou maior de resistência a essa mudança. Diante da possibilidade dela ocorrer, deixa evidentes os medos básicos de perda e de ataque, isto é, o medo de perder o que já tem. Por outro lado, há o medo do desconhecido, que se liga a uma ansiedade paranóica ou persecutória. Tal resistência à mudança provoca entraves psíquicos e afetivos à aprendizagem e à comunicação intragrupo (BERSTEIN, 1986, PISCHON-RIVIÈRE, 1998, APUD, VASCONCELOS & GRILLO & SOARES, 2009) A tarefa é o momento em que se rompe a estereotipia em que surgem no momento da pré-tarefa são elaborados, avançando na elaboração de seu objetivo. A execução da tarefa acarreta enfrentar alguns obstáculos relacionados de seu objetivo. A execução da tarefa acarreta enfrentar alguns obstáculos relacionados a conceitos preestabelecidos que devem ser desconstruídos e reconstruídos. Para o grupo significa trabalhar sobre o

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL ANEXOII ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS PARA CONCURSO PÚBLICO PARA EMPREGO PÚBLICO Nº. 001/2010 JUNDIAÍ DO SUL PARANÁ 1. Para os cargos do grupo PSF Programa da Saúde da Família, conveniados com o Governo Federal:

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1 Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I Atenção Básica e a Saúde da Família 1 O acúmulo técnico e político dos níveis federal, estadual e municipal dos dirigentes do SUS (gestores do SUS) na implantação

Leia mais

Agosto, 2012 VI Seminário Internacional de Atenção Básica Universalização com Qualidade

Agosto, 2012 VI Seminário Internacional de Atenção Básica Universalização com Qualidade PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA GERAL DE REGULAÇÃO DO SISTEMA GERÊNCIA DE ATENÇÃO BÁSICA Recife em Defesa da Vida Agosto, 2012 VI Seminário Internacional de Atenção Básica Universalização

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE 1- Introdução: contextualização a iniciativa O curso

Leia mais

INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM PONTA GROSSA-PR

INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM PONTA GROSSA-PR INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM PONTA GROSSA-PR SANTOS, Elaine Ferreira dos (estagio II), WERNER, Rosiléa Clara (supervisor), rosileawerner@yahoo.com.br

Leia mais

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO Januário Montone II Congresso Consad de Gestão Pública Painel 23: Inovações gerenciais na saúde O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) nasce da necessidade de reformular a formação dos cursos de graduação

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS PAPÉIS E COMPETÊNCIAS O SERVIÇO PSICOSSOCIAL NO CREAS... O atendimento psicossocial no serviço é efetuar e garantir o atendimento especializado (brasil,2006). Os profissionais envolvidos no atendimento

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS 1. Categorias profissionais que já compõem o SUAS RS: - Psicólogo - Assistente Social - Advogado - Educador Social - Nutricionista - Pedagogo - Enfermeiro - Estagiários - Supervisores e Coordenação - Técnico

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

entrevista semi-estruturada; estruturada;

entrevista semi-estruturada; estruturada; MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO DA APS: CONCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DA SESA Equipe dos Núcleos da Normalização e Desenvolvimento de Recursos Humanos/SESA/ES Brasília Agosto/2008 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO:

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 1 CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE No dia 16 de novembro último, durante o 10o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, realizado em Porto

Leia mais

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TERRITÓRIO A SAÚDE ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TERRITÓRIO A SAÚDE ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TERRITÓRIO A SAÚDE ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO Marlúcio Alves UFU Bolsista programa CAPES/FCT Jul/dez 2011 A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - ESF

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

REFERENCIA INSTITUCIONAL:

REFERENCIA INSTITUCIONAL: TITULO: Programa de Integração Docente Assistencial entre a Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e a Secretaria Municipal de Saúde de Diadema - PIDA-DIADEMA EIXO: Extensão, Docência e Investigação

Leia mais

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO ÍNDICE Diagnóstico Princípios Básicos: 1- Redefinição da atuação pública na saúde 2-Saúde como direito de todos 3-Estabilidade e continuidade das políticas de

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS Renata Lívia Silva F. M. de Medeiros (UFPB) Zirleide Carlos Felix (UFPB) Mariana de Medeiros Nóbrega (UFPB) E-mail: renaliviamoreira@hotmail.com

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE Um modelo de assistência descentralizado que busca a integralidade, com a participação da sociedade, e que pretende dar conta da prevenção, promoção e atenção à saúde da população

Leia mais

especialidade Psic. Raquel Pusch pusch11@terra.com.br www.psicosaude.com.br

especialidade Psic. Raquel Pusch pusch11@terra.com.br www.psicosaude.com.br Psicologia Intensiva uma especialidade Psic. Raquel Pusch pusch11@terra.com.br www.psicosaude.com.br PSICOLOGIA INTENSIVA O intensivismo é uma especialidade que apresenta um caráter interdisciplinar voltado

Leia mais

Temas Simultâneos: Acolhimento da Demanda. A Experiência do Centro de Saúde da Vila Ipê. Haydée Lima Julho/ Agosto 2012

Temas Simultâneos: Acolhimento da Demanda. A Experiência do Centro de Saúde da Vila Ipê. Haydée Lima Julho/ Agosto 2012 6º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA Temas Simultâneos: Acolhimento da Demanda Espontânea na Atenção Básica em Saúde: A Experiência do Centro de Saúde da Vila Ipê Haydée Lima Julho/ Agosto 2012

Leia mais

Profª Drª Marina Peduzzi Escola de Enfermagem da USP

Profª Drª Marina Peduzzi Escola de Enfermagem da USP Fórum Nacional de Educação das Profissões da Área da saúde - Fenepas Integrando ensino e serviços: a formação para o trabalho em equipe no ensino de graduação das profissões da área da saúde Profª Drª

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 RESUMO: Este artigo tem como objetivo, mostrar o papel do assistente social dentro de uma equipe

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS INTEGRANTES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS INTEGRANTES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS INTEGRANTES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO I- Realizar consultas clínicas aos usuários de sua área adstrita; II- Participar das atividades de grupos de controle

Leia mais

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor RODRIGUES, Camila Moreira (estágio II), e-mail:camila.rodrigues91@hotmail.com KUSDRA, Rosiele Guimarães (supervisora), e-mail:

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE NA COMUNIDADE

Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE NA COMUNIDADE Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE BUCAL DA FAMÍLIA: A BOCA E A SAÚDE NA COMUNIDADE Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE BUCAL DA FAMÍLIA:

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Audiência Pública no Senado Federal

Audiência Pública no Senado Federal Audiência Pública no Senado Federal Comissão de Educação, Cultura e Esporte Brasília DF, 7 de maio de 2008 1 Audiência Pública Instruir o PLS n o 026 de 2007, que Altera a Lei n o 7.498, de 25 de junho

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo

Leia mais

Universidade Estadual da Paraíba Mestrado em Saúde Coletiva. Rosana Farias Batista Leite Thelma Maria Grisi Velôso

Universidade Estadual da Paraíba Mestrado em Saúde Coletiva. Rosana Farias Batista Leite Thelma Maria Grisi Velôso Universidade Estadual da Paraíba Mestrado em Saúde Coletiva Limites e Perspectivas do Trabalho em Equipe no Programa Saúde da Família de Campina Grande PB: as Representações Sociais dos Profissionais Rosana

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

SAÚDE MENTAL NA RODA :A SENSIBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA

SAÚDE MENTAL NA RODA :A SENSIBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA SAÚDE MENTAL NA RODA :A SENSIBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA Romaldo Bomfim Medina Jr 1 Luciane Silva Ramos 2 Fernanda Franceschi de Freitas 3 Carmem Lúcia Colomé Beck 4 O movimento

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR Fátima Grave Ortiz é assistente social, mestre e doutora em Serviço Social pela UFRJ. É professora da Escola de Serviço Social da mesma universidade, e compõe

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

educacaobarra@yahoo.com.br CEP: 18.325-000 BARRA DO CHAPÉU - SP

educacaobarra@yahoo.com.br CEP: 18.325-000 BARRA DO CHAPÉU - SP Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte Rua Prof. Paulo Francisco de Assis 82 Centro Fone e Fax (15) 3554-1290 E-mail educacaobarra@yahoo.com.br CEP: 18.325-000 BARRA DO CHAPÉU - SP I As ações

Leia mais

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde NOTA TÉCNICA 16 2013 Política Nacional de Educação Popular em Saúde Brasília, 20 de maio de 2013 INTRODUÇÃO A Política Nacional de Educação Popular em Saúde PNEP-SUS foi apresentada e aprovada no Conselho

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO

MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO AGENDA ESTRATÉGICA DA GESTÃO (2012-2015) AGENDA ESTRATÉGICA DA GESTÃO (2012-2015) Este documento tem o propósito de promover o alinhamento da atual gestão

Leia mais

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO Washington, D.C., EUA 16 a 20 de junho de 2014 CE154.R17 Original: inglês RESOLUÇÃO CE154.R17 ESTRATÉGIA PARA COBERTURA UNIVERSAL DE SAÚDE A 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO,

Leia mais

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A Gestão inclui: A coordenação dos recursos humanos e do trabalho em equipe interdisciplinar; Planejamento, monitoramento e avaliação; O registro de informações;

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UMA ESTRTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UMA ESTRTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UMA ESTRTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 SOUZA, Daiane Fagundes de 2 ; SCHIMITH, Maria Denise 2 ; SEGABINAZI, Aline Dalcin 3 ; ALVES, Camila Neumaier 2 ; WILHELM,

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras 2013 Curso: Redes de Políticas Públicas O Desafio da Governança Turma: 01 Professores: Paulo Carlos Du Pin Calmon Arthur Trindade Maranhão Costa ROTEIRO PARA

Leia mais

O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL

O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL Patrícia de Bitencourt Toscani 1 Durante a década de 70, o processo da Reforma Psiquiátrica possibilitou construir uma nova política de saúde

Leia mais

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Desnecessário discorrer sobre a importância da iniciação científica para a formação acadêmica e seus benefícios

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR

Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração e Saúde. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão e Logística Hospitalar.

Leia mais

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Dimensão formativa do programa voltada à educação para a cidadania

Leia mais

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul EXPERIENCIA PRESENTADA EN FORMATO PÓSTER: Primeira Infância Melhor Fazendo Arte: Relato de experiência da Política Pública do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil na formação lúdica de visitadores domiciliares

Leia mais

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Aline Paula

Leia mais

A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DO PET/SAÚDE

A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DO PET/SAÚDE A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DO PET/SAÚDE MAIA, Indiara da 1 ; RUCKERT, Tatiane Konrad 2 ; BARBOSA, Elisa Gisélia dos Santos 3 ; KAEFER, Cristina T.

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias

CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias Iara Aquino Henn 1 [...] Sem ter programado a gente pára pra pensar. È como espiar para um corredor com mil possibilidades.

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

Terapia Comunitária como metodologia de Desenvolvimento Comunitário

Terapia Comunitária como metodologia de Desenvolvimento Comunitário Terapia Comunitária como metodologia de Desenvolvimento Comunitário Cecília Galvani* Colaboração: Coletivo Pontos de Encontro A Terapia Comunitária (TC) Há cerca de 20 anos, em Fortaleza (CE), na Favela

Leia mais

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS PAIF IMPORTANTE INTERRELAÇÃO ENTRE PAIF E CRAS CRAS O

Leia mais

CARTA ACORDO Nº. 0600.103.002 Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

CARTA ACORDO Nº. 0600.103.002 Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Ao Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde E-mail: deges@saude.gov.br - prosaude@saude.gov.br CARTA ACORDO Nº. 0600.103.002

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

Educação a Distância na UFMG: iniciativas na área da saúde. André Santos, Matheus Machado e Pollyanna Moreira

Educação a Distância na UFMG: iniciativas na área da saúde. André Santos, Matheus Machado e Pollyanna Moreira Educação a Distância na UFMG: iniciativas na área da saúde André Santos, Matheus Machado e Pollyanna Moreira Resumo: O Centro de Apoio à Educação a Distância (CAED) da UFMG aponta duas iniciativas de EaD

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Ementário/abordagem temática/bibliografia básica (3) e complementar (5) Morfofisiologia e Comportamento Humano Ementa: Estudo anátomo funcional

Leia mais

Decreto 7.508 de 28/06/2011. - Resumo -

Decreto 7.508 de 28/06/2011. - Resumo - Decreto 7.508 de 28/06/2011 - Resumo - GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Secretaria de Estado de Saúde Pública Sistema Único de Saúde SIMÃO ROBISON DE OLIVEIRA JATENE Governador do Estado do Pará HELENILSON PONTES

Leia mais

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA PROJETO AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes Outubro de 2005 Justificativa A grande expansão da estratégia

Leia mais

O CUIDADO QUE EU PRECISO

O CUIDADO QUE EU PRECISO O CUIDADO QUE EU PRECISO GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL MOVIMENTOS SOCIAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O CUIDADO QUE EU PRECISO Serviço Hospitalar de Referência AD CAPS AD III Pronto Atendimento

Leia mais