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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E ELISÃO OU EVASÃO Pedro Antônio Loureiro Júnior Rio de Janeiro 2018 ORIENTADOR: Prof. Luciana Madeira orientador) DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E ELISÃO OU EVASÃO Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão em Planejamento Tributário. Por: Pedro Antônio Loureiro Júnior Rio de Janeiro 2018

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, que guiou meus caminhos para que hoje eu chegasse até aqui. Aos meus pais, Pedro Antônio Loureiro e Ângela Maria Loureiro, que dedicaram todos os esforço e apoio na minha formação tanto como pessoa como Profissional. A minha esposa Dani, Pelo seu companheirismo e incentivo em busca de meus sonhos. A minha princesinha Cecília, que aguardo ansioso a sua chegada. À AVM, pela infraestrutura concedida, todos os professores por terem me proporcionado um amplo aprendizado. A minha orientadora Profª. Luciana Madeira, pelo aprendizado e apoio para terminar essa fase da minha vida. O meu eterno obrigado!

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho a minha esposa, Dani, que sempre me incentivou a buscar o conhecimento. Onde o amor e apoio foram indispensáveis para esta conquista.

5 5 RESUMO O presente trabalho tem o objetivo abordar as diferenças entre a Elisão e Evasão tributaria no Brasil dos últimos anos, e seus conceitos a fim de demonstrar se o planejamento tributário é uma ferramenta de elisão tributaria para as empresas ou uma evasão de receitas. Muito vem se falado sobre sonegação de tributos, dividas tributária, aumento da carga tributária, mais sabemos compreender; o que é impostos? Qual é a sua finalidade o até mesmo qual o fato gerador? O trabalho vai tentar demonstrar conhecimentos sobre temas poucos divulgados como: Sistema Tributário Nacional, conceituando o que é tributo qual sua finalidade. Em que serve o planejamento tributário para redução ou extinção do tributo. Sendo assim destacaremos variados conceitos de mestres doutrinadores sobre a diferença entre elisão e evasão tributária. Esse trabalho no campo da metodologia será pesquisado em bibliografia existente no Brasil existente nos últimos cinco anos a não ser por leis anteriores. Desse jeito o trabalho poderá demonstrar o que de mais atual e significativo sobre o tema abordado e assim poderemos concluir que dependendo do método utilizado para reduzir sua carga tributaria as empresas terá diversas posições sobre: se o planejamento tributário é uma elisão (lícita) ou evasão tributária (ilícita).

6 6 METODOLOGIA Por se tratar de um tema muito extensivo e abrangente, vamos realizar a monografia através de acolhimentos de matérias bibliográficos nos últimos 10 anos e com foco principal nos autores: Humberto B. Borges no tema Planejamento tributário, Luís Martins de Oliveira em Tributos e impostos, Roque Antônio Carrazza, em direito constitucional tributário e Sacha Calmon Navarro Coelho, e a internet para leis pertinentes ao trabalho. Onde destacaremos os principais tópicos, a fim de passar de forma clara e sucinta as informações agregando maiores conhecimentos para elaboração do trabalho e facilitando o entendimento do leitor em geral.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I Fundamentação Teórica Tributos 09 CAPÍTULO II Planejamento Tributário 16 CAPÍTULO III Elisão Fiscal e Evasão Fiscal 19 CONCLUSÃO 30 BIBLIOGRAFIA 33 ÍNDICE 34

8 8 INTRODUÇÃO Hoje no Brasil, muito se discute sobre as elevadas cargas de tributos imposta as empresa de modo geral. O gerenciamento dos tributos por meio do planejamento tributário (elisão fiscal) não é uma tarefa fácil, pois, apesar de ser um tema rotineiro e sendo discutido há muito tempo, pouco se conhece a respeito, principalmente por parte dos empresários. Muitas são dificuldades dos empresários em entender a imensa legislação tributária praticada no Brasil, e sua alta carga contribui para o aumento da sonegação não só por parte das empresas. Esse estudo tem como objetivo o aperfeiçoamento profissional, pessoal e acadêmico, e ser for útil a outras pessoas para encadear ideias relacionadas ao tema tão atual e abordado para melhor compreensão. O Planejamento Tributário e Elisão ou Evasão? Neste estudo veremos através de pesquisas bibliográficas a diferenciação entre o planejamento tributário (elisão) como ferramenta para redução da carga tributária e não sonegação fiscal. No capitulo I serão abordadas as fundamentações teóricas sobre tributos, para termos mais familiaridade com suas espécies (tipos), quem é obrigado, e qual foto gerador. No capitulo II fundamentaremos o planejamento tributário e qual é a sua finalidade para redução da carga tributaria. No ultimo capitulo abordaremos os conceitos de Elisão fiscal e Evasão fiscal, quais os métodos, seus aspectos, o Planejamento tributários é sonegação fiscal? O que é fraude e outros crimes contra ordem tributária.

9 9 CAPÍTULO I FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA TRIBUTOS Abordaremos nesse capitulo conteúdos pesquisado bibliograficamente que fundamentarão o trabalho. Serão explicados definições e conceitos que será de fundamental importância para o entendimento desta pesquisa, falaremos do Código Tributário Nacional a origem, dos Tributos, e de suas Obrigações Tributárias CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL CTN lei 5172/66, é responsável pela pacificação entres os direitos e deveres na relação entre Contribuintes e Governos, na aplicação dos tributos, sua extensão, alcance e limites. A sua finalidade e determinar normas tributarias sobre a União, Estados e Municípios, formando assim um sistema de normas tributarias. STN- Sistema Tributário Nacional. Conforme o art. 145 da constituição federal, a União os Estados e municípios poderão criar Impostos, Taxas. Pois tal fundamentação está descritas na CF- Constituição Federal de E cabe a Lei complementar a criação do fato gerador e fundamentação do tributo. Com leis criadas em cada esfera do poder público. Federal (Deputados e Senadores) Estadual (Deputados) e Municipal (Vereadores).

10 CONCEITO DE TRIBUTO O art. 3º do CTN define que tributo, é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Para esclarecer o entendimento, segue entendimento de Oliveira, (2015), que defini tributo da seguinte maneira: Prestação pecuniária: significa que o tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente, inexistindo o pagamento in natura ou in labore, ou seja, o que é pago em bens ou em trabalho de prestação de serviço; Compulsória: obrigação independe da vontade do contribuinte; Em moeda ou cujo valor se possa exprimir: os tributos são expressos em moeda corrente nacional (reais) ou por meio de indexadores (ORTN, OTN, BTN, UFIR); Que não constitua sanção de ato ilícito: as penalidades pecuniárias ou multas não se incluem no conceito de tributo; assim, o pagamento de tributo não decorre de infração de determinada norma ou descumprimento da lei; Instituída em lei: só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer essa obrigação; Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a autoridade não possui liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo; a lei já estabelece todos os passos a serem seguidos. Sendo assim, nas palavras de Oliveira, o tributo é; uma obrigação que deve ser paga em moeda corrente, mesmo contra a própria vontade do contribuinte, uma vez que esteja fundamentando em lei complementar e ocorra o fato gerador que deu origem ao tributo. Ex. compra de um carro. Fato gerador transferência de posse. Você deverá pagar o IPVA Imposto sobre veículos automotores todo ano.

11 ESPÉCIES DE TRIBUTO Conforme CF, no seu art.145, a União, os Estados, o Distrito Federal, e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: impostos, taxas e contribuição de melhoria. Texto semelhante ao art. 5 do Código Tributário Nacional. Numa análise isolada do art. 145 da CF e do art. 5 do CTN, chegaríamos à conclusão que as espécies tributárias seriam apenas estas três. No entanto, ao se fazer uma análise nos artigos 145, 148 e 149 da CF, verificase que as espécies tributárias são cinco, a saber: o imposto, a taxa, a contribuição de melhoria (art. 145), o empréstimo compulsório (art. 148) e as contribuições especiais (art. 149 e 149-A) IMPOSTOS A primeira espécie de tributo a ser analisada será o imposto, que segundo o CTN, em seu art. 16: "imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte". É um tributo pago, compulsoriamente mesmo contra sua vontade, pelas pessoas físicas e jurídicas para atender em partes ao na grande maioria as necessidades da Sociedade administrada pelo Poder Público de modo a assegurar o funcionamento de sua burocracia, o atendimento social à população e os investimentos necessários. No recolhimento do imposto, o Estado não tem por obrigação oferecer ao contribuinte algum tipo de contraprestação direta e imediata, ou seja, o contribuinte pagou e não se irá receber algo em troca de forma imediata por conta do pagamento deste tributo, pois no Brasil na maioria das vezes nossos impostos pagos servem para tudo menos para sua finalidade de sustentar o estado de direito e a igualdade entre os entes da federação.

12 TAXAS O CTN estabelece que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem instituir taxas para a disponibilização de determinados serviços conforme seu art. 77: As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Ao contrário de imposto, o contribuinte, ao pagar a taxa, pode receber algum benefício, ex. a taxa de Iluminação Pública cobrada na conta de luz para iluminar as ruas o valor e destinado a essa finalidade. Outro exemplo e o aumento do IPTU ou taxa de Melhorias, valorizando seu imóvel que deveria ter como fato gerador as despesas incorridas pelo governo na realização da obra EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO O empréstimo compulsório encontra-se regulado no art. 148 da Constituição Federal e também, no que for cabível, no art. 15 do CTN. Esses casos excepcionais, segundo art. 148 da CF são: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". É a única espécie de tributo que não figura receita definitiva, uma vez que, não é um ingresso definitivo aos cofres públicos, pois é um tributo feito para atender despesas extraordinárias.

13 CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL As contribuições especiais estão divididas, contribuições sociais, tais como (PIS, COFINS, CSLL), Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (CIDE), contribuição de interesse das categorias profissionais (PAT) Como visam atingir certas finalidades, o produto de sua arrecadação deve estar vinculado ao custeio de uma atividade de competência federal. Tais contribuições sempre terão uma contra partida. Caso das contribuições dos conselhos de classes (CRC, OAB e etc..) 1.4 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA De acordo com o artigo 113 do CTN, pesa sobre o contribuinte, dois tipos de obrigações tributárias: as acessórias e as principais. O Art Diz que: a obrigação tributária é principal ou acessória quando. 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Desse jeito, sempre que ocorrer um fato previsto em lei que origine o dever de pagar tributos, haverá uma obrigação tributária principal, já a acessória decorrerá de ter de fazer algo, Apresentação de declaração ao fisco. Para que a obrigação tributária seja legalmente caracterizada, é necessário que se faça conhecer o seu fato gerador, o sujeito passivo e o

14 14 sujeito ativo, constituindo-se estes elementos como básicos para a existência do tributo FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA No artigo 114 do CTN, o legislador define fato gerador da obrigação principal como sendo a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Somente a partir da ocorrência do fato gerador é que se pode afirmar que nasceu a obrigação jurídica de pagar um tributo determinado. Pode-se citar como exemplo o caso do IPVA, onde independentemente de qualquer ato do proprietário do automóvel, o tributo será devido a cada ano. Tem-se ainda o fato gerador da obrigação acessória, sendo esta qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal (CTN, Art. 115). Na obrigação acessória existe a situação que pode ser definida pela legislação tributária, a exigência para o surgimento desta obrigação pode ser de outra norma que não a lei. Do fato de vender mercadorias, podem decorrer duas obrigações: a) obrigação principal: pagar o ICMS; b) obrigação acessória: emitir nota fiscal. O tributo somente é devido quando consumado o fato sobre o qual incide a norma de tributação, ou seja, quando concretizada a hipótese de incidência tributária no caso acima compra do veículo.

15 SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Classificam-se como obrigação tributária nascida em ocorrência do fato gerador um sujeito ativo e um ou mais sujeitos passivos. O sujeito ativo, é a pessoa jurídica de direito público que possui competência para determinar o cumprimento da prestação tributária, e seu embasamento legal encontra-se no CTN, em seu Art O CTN em seus artigos 121 e 122 preveem a existência de dois sujeitos passivos, o da obrigação acessória e o da obrigação principal que se divide em direto e indireto, ou seja, o contribuinte e o responsável. Os conceitos de contribuinte e responsável podem ser descritos como sendo, o primeiro, a pessoa que efetiva o fato gerador da obrigação tributária, e o segundo, como um eleito devedor da respectiva obrigação. Sendo assim vimos que tributo é toda obrigação de pagar ao estado mesmo contra vontade, desde que esteja em lei complementar e sem a necessidade de contra prestação de seu recolhimento, que é divergente das taxas que essa sim tem que haver uma contra prestação de seu recolhimento e que existem as contribuições as mais comuns são as sociais para Previdência Social e quando o estado estiver em algum estado de calamidade ou guerra pode confiscar com medidas e empréstimos compulsórios e que independentemente do nosso querer ao nascer o fato gerador determinado em lei nos tornamos sujeito dessa obrigação tributária. No capitulo seguinte abordaremos o que é Planejamento tributário suas definições e característica, esclarecimentos para melhor abordamos o tema. E definições de autores sobre o tema.

16 16 CAPÍTULO II PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO O Planejamento Tributário e uma ferramenta de planejar e diminuição dos custos e redução da carga tributaria de uma empresa, podendo refletir a sua realidade, positivamente ou negativamente dependendo dos resultados. É uma ferramenta muito importante e que se faz necessária nos dias atuais devido à extrema competitividade que atinge nossos empreendimentos, é uma das ferramentas mais utilizadas para o aumento, em curto prazo, do dinheiro disponível em caixa. O planejamento visa: a diminuição das despesas com tributos que significará sempre pagar menos, dentro dos limites da lei. Assim, quando alguém se refere a planejamento tributário logo vem em mente à ideia de diminuição do pagamento de impostos. Desta forma, pode-se dizer que o planejamento tributário é um estudo preventivo realizado acerca das diversas modalidades de tributação existentes em nosso país e que analisa cada uma delas, com o objetivo de verificar qual apresenta, em sua apuração, maior economia no recolhimento de impostos. Trata-se, na verdade, de uma organização na vida do contribuinte, seja pessoa física ou jurídica, que, atento às normas fixadas pela legislação tributária, escolhe os meios legais com menor incidência tributária. Vale lembrar que o Planejamento Tributário, somente é considerado válido quando realizado em conformidade com a legislação tributária em vigor,

17 OBJETIVO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Em geral para Oliveira (2008 p.202), planejamento tributário é usado pela empresa para a redução de seus próprios custos tributários, buscando a fórmula: redução do custo, ganho de escala, diminuição do preço de venda, ganho de mercado. Conforme Oliveira, o planejamento tributário e uma ferramenta utilizada pelas empresas para redução de impostos, para isso, são necessários varias informações abrangentes a rotina da empresa em todos os sentidos e decisões para efetivar os benefícios constatados no planejamento tributário, os objetivos mais comuns são: - Economia de impostos - Reduções nas obrigações acessórias - Melhoria da organização, contábil e fiscal da empresa. - Controle e prevenção de fiscalização por parte do fisco. Segundo Borges (2002, p. 72): A elaboração de um planejamento tributário inicia-se com o levantamento de dados pertinentes às operações industriais, negócios mercantis e prestações de serviços, realizados pela empresa, que estejam relacionados, direta e indiretamente, com as questões fiscais abrangidas pelo planejamento. A amplitude deste levantamento de dados factuais da empresa deve variar, por um lado, conforme a natureza, característica, tipo e extensão das questões envolvidas no planejamento tributário e, por outro lado, em face das peculiaridades operacionais da organização empresarial atinente. Isso e o desejo de qualquer empresa ao se utilizar de um planejamento tributário, pois visam à redução da carga tributaria, com estratégia e controle de seus custos, gastos e despesas com finalidade de tornar a empresa mais enxuta e assim mais competitiva no mercado.

18 GASTOS, CUSTOS E DESPESAS. Ao se realizar qualquer estudo tributário devemos ter em mente o que são despesas, custos e gastos, pois bem esses conhecimentos são de determinar a divisão do estudo e seu caminho a seguir. Como vimos no tópico anterior essa ferramenta e utilizadas para redução da carga tributaria e nas maiorias das vezes ao se depara com benefícios fiscais gerados pelas leis em que devemos comprovar as despesas para se beneficiamos, veremos as definições do que se trata cada uma: Gastos englobam tanto as despesas como custos antes delas serem classificadas. Porém, permanecerá como gasto tudo aquilo que a empresa comprar para suprir um evento inesperado ou financiar algo fora do normal. Como gastos não podem ser repassados ou repostos, eles significarão prejuízo, e a empresa terá que se sacrificar para cobri-los. Despesas são produtos destinados a outras áreas da empresa em atividades não direta com os produtos ou serviços da empresa. São investimentos que não tem relação com a produção da empresa, mas que ainda assim, são essenciais para o cotidiano da mesma, como salários de funcionários da área administrativa, investimento em marketing, manutenção da estrutura física, entre outros. Custo é todo produto aplicado a produção do bem ou serviço da empresa. São os investimentos aplicados na atividade central da mesma, naquilo em que ela faz para ganhar dinheiro, seja de forma direta (compra de matéria-prima, por exemplo) ou indireta (energia elétrica que faz uma máquina funcionar).

19 19 Para o planejamento Tributário essas definições são de fundamental importância para elaboração do estudo para diminuição da carga tributaria por meios de legislação que define redução da carga tributaria com a utilização dos insumos é o caso do PIS e COFINS que sofre redução da base de apuração por utilização de insumos na fabricação ou prestação de serviços. Gerando uma redução de disponibilidade por estar gerando créditos para abater esses impostos com os insumos utilizados pela empresa na fabricação ou prestação de serviços. A seguir no próximo capítulo veremos conceitos de elisão e evasão fiscal, o que pode ser feito no planejamento tributário (elisão) para não entrar em uma evasão Fiscal e suas sanções para esse crime aos olhos do direito tributário. CAPÍTULO III CONCEITO DE ELISÃO E EVASÃO FISCAL Os conceitos para um bom planejamento tributário se deparamos com os dois aspectos principais da pesquisa a diferença entre elisão fiscal e evasão fiscal, vez que há uma sensível distinção entre ambos, que, as vezes, confunde o planejamento tributário lícito com a sonegação criminosa. A Elisão é uma forma de não incidência tributária legalmente admitida, significando uma tributação reduzida, por sua vez a Evasão e uma forma enganosa de fugir da tributação por meios ilegais e sua diferenciação destes dois temas é o que será estudado neste capítulo com diversos pontos de vistas e definições de autores sobre o tema.

20 CONCEITO DE ELISÃO FISCAL A elisão fiscal é uma conduta lícita do contribuinte antes do fato gerador da obrigação. Que ele pratique desde que não haja nenhuma simulação em que obtenha vantagem tributária. Para o contribuinte, a elisão fiscal torna-se arma essencial na economia fiscal. O planejamento tributário está relacionado com a elisão. Elidir é evitar, reduzir o montante ou retardar o pagamento do tributo por atos ou omissões lícitos do sujeito passivo, anteriores à ocorrência do fato gerador. Portanto, elisão fiscal é definida como a economia tributária lícita. Conforme Carrazza (2011, p. 349): a Elisão Fiscal pode ser definida como a conduta lícita, omissiva ou comissiva, do contribuinte, que visa impedir o nascimento da obrigação tributária, reduzindo seu montante ou adiando o seu cumprimento. Feita de acordo com o ordenamento jurídico, adotando-se a alternativa legal menos onerosa ou utilizando-se de lacunas da lei. Em relação às lacunas da lei, completa Carrazza; A elisão fiscal e Alcançada pela não realização do fato imponível (pressuposto fato) do tributo ou pela pratica de negocio jurídico, Tributariamente menos onerosa, como por exemplo, a importação de um produto via Zona Franca de Manaus, Tal manobra embora seja benéfica ao contribuinte, não se caracteriza em nada fora da lei. O que diz respeito Carrazza, esclarece que embora parte significativa da doutrina não admita que possam existir lacunas na lei, não se pode esquecer que a legislação tributária brasileira é casuística, haja vista a torrencial edição e reedição de medidas provisórias, a boa técnica legislativa recomenda que a lei seja genérica, cabendo à interpretação aplicá-las aos casos concretos. Por mais que a norma procure discriminar e abranger todos os casos possíveis, sempre surgirão novos casos além dos previstos.

21 21 Elisão é o ato de aproveitar as chamadas brechas da lei, que por desconhecimento ou outro motivo ali foram colocadas pelos legisladores, de forma que os contribuintes possam se aproveitar da situação e com isso reduzirem os valores a serem recolhidos aos cofres públicos. A elisão fiscal se caracteriza por ser uma obra da criatividade dos planejadores tributários, sempre se utilizando de meios legais permitidos ou não proibidos na norma, visando à efetivação do negócio com o menor ônus possível. O autor afirma que, a conduta do contribuinte e que pode ser um fazer ou um deixar de fazer, desde que ambas sejam condutas lícitas, sendo assim, estarão amparadas pelo direito e serão consideradas sempre válidas para o fisco. Podendo ser ter varias situações para tomar condutas e determinando qual espécie de elisão será utilizada CONCEITUAÇÃO DE TIPOS DE ELISÃO FISCAL Há espécies de elisão fiscal, em decorrência da própria lei, onde, o próprio dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos (no caso da tabela do IRRF). Existe uma vontade clara e consciente do legislador de dar ao contribuinte determinados benefícios fiscais. Para Sacha Calmon, existem três formas de elisão: a) induzida pela lei (investimento na SUDAN e na SUDENE ou REPETRO, v.g); b) garantida pela lei (opção pelo leasing ao invés da compra-e-venda); c) não proibida pela lei, quando negócios jurídicos alternativos alcançam o mesmo resultado, e somente um deles é tipificado como fato gerador de dado imposto, inexistindo proibição à liberdade contratual dos particulares. Os incentivos fiscais são benefícios em leis que os legisladores dão aos contribuintes em troca de ações proposta ex. instalação de indústrias em determinados municípios pela redução de impostos. Exemplos típicos de elisão

22 22 induzida por lei, uma vez que o próprio texto legal dá aos seus destinatários determinado benefícios. E a outra espécie é aquela que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei, onde, o contribuinte opta por configurar seus negócios de tal forma que se harmonize com um menor ônus tributário, utilizando-se de elementos que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei. Não configurando assim uma evasão fiscal e não sendo contra lei. 3.2 CONCEITOS DE EVASÃO FISCAL A evasão fiscal, ao contrário de elisão, consiste em prática que infringe as normas vigentes. Corresponde à sonegação ou fraude por parte do contribuinte, é um ato que busca economia de maneira ilícita na carga tributária. Na evasão fiscal a ilegitimidade se dá no ato do fato gerador e também após sua ocorrência, objetivando reduzir ou até mesmo ocultar a obrigação tributária. Assim, a evasão consiste em utilizar procedimentos que violem diretamente a lei ou o regulamento fiscal, tudo com o objetivo final de minorar o peso da tributação. Desde o momento em que foi criado o imposto palavra que já traz, implicitamente, o particípio passado do verbo impor, significando admitido à força, mandado e obrigado, restringindo dessa forma, o movimento de liberdade do cidadão deve ter surgido, possivelmente, a conduta de resistência ao pagamento do tributo, por ser ele considerado, pela grande maioria, fruto de desigualdade, privilégio e injustiça. A palavra em si, pela própria natureza, é um desestímulo ao seu cumprimento, tornando motivo de antipatia por parte do contribuinte que não se conforma, de imediato, em dar uma parte de seu patrimônio financeiro para o

23 23 Estado, ainda mais quando, em geral, desconhece onde e como será o recurso aplicado. Surgiu, destarte, a evasão, fenômeno que remonta a longos anos, e que sempre existiu em todos os países do mundo e que, certamente, continuará a existir. Caracteriza-se a evasão, quando o contribuinte deixa de transferir ou pagar integralmente ao Fisco uma parcela do tributo devida, através de atitudes que sabe não serem lícitas. Na evasão, o contribuinte procura maximizar seu ganho ou vantagem, contrapondo-os numa relação custo / benefício com o risco que corre. Nesse processo, o indivíduo analisa o nível de ganhos que obterá com o não pagamento ou pagamento a menor do imposto, jogando-o contra o maior ou menor risco de essa operação vir a ser detectada pelo Fisco. O risco, no caso, é representado pelo custo que poderá incorrer com penalidades e multas decorrentes de uma eventual autuação fiscal. Não seria exagero acrescentar-se a esse custo a insegurança psicológica inerente aos que em sã consciência violam a lei. Assim, é correto afirmar que a evasão será sempre um comportamento ilegal do contribuinte, utilizando-se de fraude, simulação ou de qualquer outro artifício com a finalidade única de supressão ou redução da carga tributária. Sua conduta se dá de forma desonesta, geralmente forjando algo irreal para se livrar dos encargos tributários, que em nenhum momento é amparado pela legislação vigente, nem representa lacunas da lei, caracterizando assim a evasão fiscal. Um dos meios mais utilizados que caracteriza a evasão é a questão da não emissão do documento fiscal (NF) na venda de uma mercadoria, ou seja, existe a ocultação do fato gerador por não emitir a NF. O fato gerador é a venda ocorrida e, assim, o contribuinte é obrigado a produzir a emissão da NF, o que cria para ele a obrigação do pagamento do tributo. A evasão fiscal pode ser culposa, que ocorre da ausência do conhecimento em pagar o tributo, ou dolosa, que é sempre ilícita e configura-se

24 24 crime (fraude, sonegação, conluio). Nas infrações culposas, o contribuinte não tem a intenção de praticar o ato, mas o faz em decorrência de negligência, imprudência ou imperícia. Exemplo é o contribuinte que vende mercadorias e utiliza-se do modelo errado de nota fiscal para dar saída das mercadorias. As infrações dolosas envolvem a vontade do agente em praticar o ato. Ao emitir a nota errada o contribuinte não quis enganar ou ocultar a venda só não emitiu a nota correta sendo assim não houve dolo e sim imperícia não gerando sonegação então não pode se tratar de evasão fiscal AS FORMAS DE EVASÃO FISCAL As formas de evasão que constituem crimes fiscais estão definidas nos artigos 71, 72 e 73 da Lei 4.502/64, e serão apresentados e conceituados a seguir COMO SE DÁ A SONEGAÇÃO FISCAL Conforme falamos a pouco o ocultamento do fato gerador por parte do contribuinte com a intenção de não pagar o tributo devido constitui sonegação fiscal, portanto, um crime contra a ordem tributária. Toda e qualquer forma dolosa de impedir, por parte ou no todo, ocorrência do fato gerador se constitui sonegação. Os casos mais comuns em sonegação se da na venda e compra de mercadorias sem nota ou meia nota é um exemplo de sonegação fiscal, pois existe o fato gerador, mas que não é conhecido pela autoridade fiscal em virtude da emissão parcial ou não emissão da nota fiscal documento comprobatório da venda.

25 25 Além do risco da interceptação das mercadorias em trânsito, surge o problema do produto não esteja conforme as normas por se tratar de uma venda nestas condições as escuras. Ocorre que no caso da não emissão da nota fiscal existiu a ocorrência do fato gerador (venda), mas que não é documentada pela empresa para evitar o pagamento do imposto, fora ser uma pratica fora da lei e muito comum nos dias atuais pelo empresário para não pagar o tributo DEFINIÇÃO DE FRAUDE Num sentido amplo, fraude é qualquer crime ou ato ilegal para o lucro daquele que se utiliza de alguma ilusão praticada na vítima como seu método principal. Segundo art.72 da Lei 4.502/64: Fraude é toda ação ou omissão dolosa que tenda a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar suas características essenciais de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou a evitar ou diferir seu pagamento. Na fraude, o contribuinte falsifica dado ou insere elementos incorretos nos livros ou documentos fiscais visando não pagar o tributo ou pagar valor inferior ao devido. Um exemplo muito simples e costumeiro de fraude é a inclusão, na declaração do IRPF - imposto de renda da pessoa física, de valores de gastos dedutíveis que nunca aconteceram. Gastos com despesas médicas, com instrução e com dependentes que nunca ocorreram e que foram colocadas na declaração objetivando redução no valor a pagar do IR. Na sua grande maioria as pessoas cometem esse tipo de fraude sem saber exatamente do que se trata. Pois eles vão de encontro com um ganho que não e bem assim, pois caso esse contribuinte caia em malha fiscal, devera comprovar todas as despesas dedutíveis alocadas em sua declaração correndo o risco de pagar multas que variam de 75% á 225% por parte do fisco. Outro exemplo de não pagamento do tributo agora por parte de dois agentes é o conluio que veremos a seguir.

26 CONCEITO DE CONLUIO Conforme o art. 73 da Lei 4.502/64, é o ajuste doloso, ou seja, com intenção, que duas ou mais pessoas aturais ou jurídicas realizam visando a sonegação ou a fraude. Para o conluio, exista deverá ter a vontade de mais de uma pessoa em sonegar informações inerentes à negociação e o caso da venda de imóveis em Posse ou com contrato de gaveta que não querem informar, por exemplo, renda desse negócio jurídico, para não haver a respectiva tributação. As pessoas envolvidas em tal situação estão praticando um crime, pois conjuntamente estão enganando o fisco omitindo informações relevantes para a constituição do crédito tributário, com intenção de não pagar ou diminuir o valor do tributo. Muito se vê isso e na declaração do imposto de renda da pessoa física que ao comprar um imóvel diminuem ou não informam, os valores e para quem foi pago estes valores. Logicamente, na declaração da pessoa que recebe este dinheiro da compra deve constar o rendimento. Se os dois envolvidos omitirem esta informação, estão praticando o Conluio, portanto, sujeitos às penalidades cabíveis. São situações muito mais visto que imaginávamos no dia a dia, muitas das vezes as pessoas fazem sem ter plenas condições ou entendimento de estar praticando um crime e que tal posicionamento poder trazer consequências não muito satisfatória pois os indivíduos pode pegar pena de até dois anos de reclusão. Veremos a seguir o principais ou principal tributo sonegado no brasil afim de determinar e esclarecer como nós se enquadramos nisso.

27 OS PRINCIPAIS TIPOS DE SONEGAÇÃO Conforme vimos acima, a vários tipos de sonegação a serem demonstrados, os principais tributos sonegados estão o INSS, seguido do ICMS e do IR, Segundo estudo realizado pelo SIMPROFAZ (2017), a sonegação das empresas brasileiras corresponde R$ 127 Bilhões só no 1º trimestre de A maior parte dessa sonegação pelas empresas é com a Previdência. O INSS é o tributo mais sonegado, seguido do ICMS e do IR. As multas por sonegação, em qualquer tipo de tributo, são elevadíssimas, podendo chegar até a 225% por intermédio do fisco em virtude de má fé de acordo com a (Lei 9.532/97 art. 70). Além da responsabilidade tributária, a sonegação foi caracterizada como crime contra a ordem tributária, em virtude da constatação do crime de sonegação fiscal, cabendo o pedido de instauração do Processo Criminal. É verdade que quando vemos a televisão e as noticias é o quanto a previdência esta em déficit, a pergunta seria por quê? A resposta e o grande índice de sonegação fora a alta carga tributaria previdenciária por parte das empresas 20% da folha, fora contribuição para outras entidades ( SESI, SESC, etc.) por terem essa grande carga muitas empresas contrata mão de obra sem registro aumentando assim a sonegação, falamos também do ICMS nas vendas com meia nota ou não emissão da mesma e do IRPF com informações não corretas lançadas na declaração para redução dos impostos isso se chama de crismes contra ordem tributaria. Esse três são os impostos mais sonegados no Brasil conforme o estudo.

28 OS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA A Lei 8.137/90, em seus artigos 1º e 2º procurou não apenas definir os crimes de sonegação fiscal, mas também as penas aplicáveis quando do seu não cumprimento. Desta forma, os legisladores procuraram alcançar as mais diversas formas conhecidas de se efetuar a sonegação fiscal, objetivando, assim, impedir o comportamento, através do desestímulo e da repressão, daqueles que buscam o descumprimento das obrigações tributárias. De acordo com seu art. 1º, constitui crime contra a ordem tributária, suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: Omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; Falsificar ou alterar nota fiscal, ou fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável. Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; Negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. A pena prevista para esses tipos de crime é de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão, e multa. Já o seu art. 2º, trata sobre crimes da mesma natureza, cuja pena prevista é de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos de reclusão e multa. Fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

29 29 Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal; Deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. Os crimes contra a ordem tributária são crimes materiais que requerem produção de um resultado. Portanto a lei não pune a simples falta de recolhimento de tributo, mas a falta que decorre meios fraudulentos para supressão ou redução do tributo devido. Como percebemos os crimes contra ordem tributária são na sua maioria informações passadas divergentes ao fisco com o intuito de diminuição ou extinção do crédito tributário, tais informações geram sonegações da mais simples (informar uma despesa medica na declaração de IRPF) até a mais complexas sistemas de processamentos de dados, vimos que tais vantagens que seja fora do contexto da lei e prejudicial a empresa, a ferramenta de planejamento que fica vista como uma coisa fora da lei. Os crimes contra a ordem tributária na maioria das vezes e cometidos pelo aspecto de redução tributariam correndo o risco de multas elevadíssimas para empresas em questão e risco de prisão para seus responsáveis.

30 30 CONCLUSÃO: Esse estudo teve como principal foco, aumentar e expandir o conhecimento sobre os conceitos de planejamento tributário, mostrando a diferença entre um planejamento licita (dentro da lei) e uma ilusão que muitas das vezes seduz os empresários para redução de impostos evasão tributária (Forma ilícita) fora da lei. Tal assunto tem se tornado muito rotineiro com os desvios de dinheiro e as fraudes encontradas na Lava Jato, mais trata se de um assunto muito importante tantos para os Profissionais que trabalham no ramo contábil e de direito como para o empresário que precisa cada vez mais de informações para melhor entendimento e tomada de decisões em suas empresas e vida pessoal, pois não se trata apenas de impostos de empresa, vimos que também á imposto referente à renda das pessoas Físicas, sem, contudo, esgotar o tema, que possui ainda diversos questionamentos referentes à possibilidade da utilização da elisão fiscal como forma de planejamento tributário. Considera-se, que a princípio, a forma que o contribuinte utilizará para reduzir sua carga tributária pode assumir diversas posições quanto à licitude. Se for realizada com meios permitidos, será considerado planejamento tributário lícito, também conhecido como elisão fiscal. Se, porém, forem utilizadas formas legalmente proibidas, será denominada de evasão fiscal. Ao analisar o estudo dos conceitos teóricos referentes ao assunto, tornou-se evidente não se tratar de algo simples, Pois foi constatado que há discussão referente a legalidade dos planejamentos na ótica do Fisco, e como certo que a ilegalidade da evasão fiscal é muito prejudicial a economia de uma país. Quando as empresas tentam fugir do tributo através da fraude, simulação ou conluio, estão afetando em cheio a economia de um país, atingindo os Estados como órgão responsável pela segurança e bem estar social, e também as outras empresas, que se veem obrigadas a concorrer com as que agem fora da lei sonegando, fraudando, corrompendo essa clandestinidade, provoca uma concorrência desleal tendente a prejudicar um

31 31 ramo da economia exemplo claro e o ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Que por motivos de vários casos de sonegação, fraudes e ate mesmo de corrupção de nossos lideres, vivemos em um estado falido e sem perspectivas de melhoras por um bom período, sendo assim: Quando se busca os conceitos de elisão fiscal, essa unanimidade deixa de existir. Embora a legislação abra espaço para que o contribuinte organize sua vida econômica da forma que lhe cause o menor ônus, a linha que delimita a legalidade nestas ações é tênue, pois a elisão gira em torno das formas com que o contribuinte usa para não entrar na relação tributária. Apesar da dificuldade de analisar a validade de todas as formas empregadas como elisão, os conceitos ficaram claros do ponto de vista da legalidade, quando se constata que a elisão fiscal é a forma legal de se fazer economia de tributos, através de procedimentos adotados para que se reduza ou até elimine o fato que dará origem à obrigação tributária. Portanto a correta afirmação e que através do planejamento tributário, ou da elisão fiscal, corresponde para muitos como a maneira mais correta de redução de carga tributaria dentro dos limites da lei. Sendo assim o Planejamento Tributário e Elisão ou Evasão? Como vimos no estudo o planejamento tributário é uma excelente ferramenta de redução da carga tributaria desde utilizada de forma correta dentro dos moldes determinados por leis. É fato que um bom planejamento tributário as rotinas da empresa serão mais controladas e todo processo será analisado Com o intuito de ter um controle para redução da carga tributaria com bases em incentivos fiscais, compra de mercadorias que possam ser utilizadas para abater os impostos, localização mediante algum incentivo, onde a reformulação das rotinas da empresa esse sim é o maior ganho, pois uma empresa organizada e enxuta é com certeza mais competitiva no mercado, hoje as empresas que tem o maior controle sobre seus processos tem tendências de pagar menos impostos e sendo menos onerosa por parte tributária e com a organização sobra dinheiro par investir ou até mesmos reduzir os preços dos

32 32 seus produtos tornando assim mais competitiva com seus produtos e serviços no mercado totalmente globalizado. Sendo assim vimos que o planejamento tributário e sim uma forma licita de redução de impostos e conforme essa ferramenta e utilizada dentro dos parâmetros estabelecidos em lei torna uma aplicação necessária a todos os segmentos do mercado globalizado.

33 33 BIBLIOGRAFIA BORGES, H. B. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR: economia de impostos, racionalização de procedimentos fiscais, relevantes questões tributárias, controvertidas questões tributárias, complexas questões tributárias, questões avançadas no universo da governança tributária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006 BRASIL, Leis n , de 30 out, Dispõe sobre Crimes Contra a Ordem Tributária. Disponível em: Acesso em 18/06/2018. BRASIL, Lei n , de 25 out Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: Acesso em 15 jul CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. 26ª ed. Malheiros Editores. São Paulo, 2011, p. 349 OLIVEIRA, Gustavo Pedro. Contabilidade Tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008 OLIVEIRA, Luís Martins, Manual de Contabilidade Tributária. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.

34 34 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA TRIBUTOS CÓDIGO TRIBUTARIO NACIONAL CONCEITO TRIBUTÁRIO ESPÉCIE DE TRIBUTOS IMPOSTOS TAXAS EMPRÉTIMO COMPULSÓRIO CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL OBRICAÇÃO TRIBUTÁRIA FATO GERADOR SUJEITO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 15 CAPÍTULO II PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO OBJETIVO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO GASTOS, CUSTOS, DESPESAS 18 CAPÍTULO III CONCEITO DE ELISAO E EVASÃO TRIBUTÁRIA CONCEITO DE ELISÃO CONCEITUAÇÃO E TIPOS DE ELISÃO FISCAL CONCEITO DE EVASÃO FISCAL AS FORMAS DE EVASÃO FISCAL COMO SE DA A SONEGAÇÃO FISCAL DEFINIÇÃO DE FAUDE CONCEITO DE COLUNIO OS PRINCIPAIS TIPOS DE SONEGAÇÃO CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA 28 CONCLUSÃO 30 BIBLIOGRAFIA 33

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