Receita Pública é o ingresso de dinheiro aos cofres públicos para atendimento de suas finalidades.

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1 1. RECEITA PÚBLICA: Receita Pública é o ingresso de dinheiro aos cofres públicos para atendimento de suas finalidades. Doutrinariamente, é importante deixar claro que o conceito de receita pública não se confunde com o conceito de entrada. Todo ingresso de dinheiro aos cofres públicos caracteriza uma entrada. Contudo, nem todo ingresso corresponde a uma receita pública. Existem ingressos que representam mera entrada de caixa, como por exemplo as cauções. Estas não irão integrar definitivamente o patrimônio público, sendo entradas provisórias a serem devolvidas oportunamente. A estas entradas provisórias que não se integram ao patrimônio dá-se o nome de ingresso extra-orçamentários. São aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados para fazer frente às exigências contratuais para posterior devolução. Os ingressos orçamentários são aqueles pertencentes ao ente público, arrecadados exclusivamente para a aplicação em programas e ações governamentais. São denominados receita pública Classificação da Receita Pública Lei 4320/64 Baseada em critérios econômicos. Conforme art. 11 da Lei 4320/64 a receita pública é classificada em: - receita corrente - receita de capital Art A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Receitas Correntes: As receitas correntes abarcam as decorrentes do poder impositivo do Estado, bem como aquelas decorrentes da exploração de seu patrimônio e as resultantes de exploração de atividade econômica. São receitas de natureza contínua. Os tributos em geral são classificados como receita corrente. Art. 11, 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. O art. 11, em seu parágrafo 4 apresenta o detalhamento das receitas correntes: 1 Lafayete Josué Petter 1

2 RECEITAS CORRENTES Receita Tributária Impostos Taxas Contribuições de Melhoria Receita de Contribuições Receita Patrimonial Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes Receita Tributária é oriunda da cobrança de tributos pagos pela população. Receita de Contribuições são as contribuições compulsórias que o Estado exige. Salário- Educação, Adicional sobre Tarifas de Passagens Aéreas. Receita Patrimonial refere-se ao resultado financeiro da fruição do patrimônio. Aluguéis de Máquinas, arrendamento, taxa de ocupação de imóveis, qualquer renda advinda da propriedade imobiliária. Receita Agropecuária refere-se à receita decorrente da exploração de atividades agropecuárias. Agricultura, pecuária, etc. Receita Industrial proveniente das atividades industriais. Receita de Serviços abrange as receitas das atividades características da prestação de serviços. Transporte, comunicação, etc. Transferências Correntes são recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta em bens e serviços. Ex.: Fundos de Participação dos Estados e Municípios. Parcela das receitas federais arrecadadas pela União é repassada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O rateio da receita proveniente da arrecadação de impostos entre os entes federados representa um mecanismo fundamental para amenizar as desigualdades regionais, na busca incessante de promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e Municípios. 2

3 Cabe ao Tesouro Nacional, em cumprimento aos dispositivos constitucionais, efetuar as transferências desses recursos aos entes federados, nos prazos legalmente estabelecidos. Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os Municípios, previstas na Constituição, destacam-se: o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); o Fundo de Participação dos Municípios (FPM); o Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados - FPEX; o Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF; e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Receitas de Capital: São todas as outras receitas que compreendem as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas, as oriundas das conversões em espécie de bens e direitos, os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado para atender as despesas de capital e o superávit do orçamento corrente. Art.11, 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. O art. 11, em seu parágrafo 4 apresenta o detalhamento das receitas de capital: RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito Alienação de Bens Móveis e Imóveis Amortização de Empréstimos Concedidos Transferências de Capital Outras Receitas de Capital 2.2. Classificação Doutrinária A doutrina classifica as receitas em originárias e derivadas. Receitas Originárias: Receitas Originárias são aquelas que resultam da atuação do Estado, sob regime de direito privado, na exploração de atividade econômica. 3

4 O que fundamentalmente caracteriza a receita originária é sua percepção pelo Estado, absolutamente despido do caráter coercitivo próprio, porque atua sob regime de direito privado, como uma empresa privada na busca do lucro. A receita originária é auferida pelo Estado em decorrência da exploração de seu próprio patrimônio e sem o exercício de seu poder soberano. A exigência de tributo é ato de soberania estatal, exercício do poder soberano. Ex: preços públicos, aluguéis de prédios públicos, aplicações financeiras, etc. Receitas Públicas Derivadas: As receitas públicas derivadas são as derivadas são as provenientes de patrimônio de particulares, impostas coercitivamente aos cidadãos, em decorrência do poder soberano do Estado. Receita Tributária é Receita Derivada. Ainda, Tributo é Recente Corrente, é Receita Derivada. O Estado, em virtude de seu poder de autoridade, pode retirar de seus súditos parcelas de suas riquezas para a consecução de seus fins, visando o bem-estar geral. Esse poder de imposição tributária do Estado acha-se normatizado em nível constitucional, mediante a outorga de competência tributária que, ao lado de inúmeros outros princípios tributários, constitui as chamadas limitações constitucionais ao poder de tributar, as quais funcionam como escudos de proteção dos contribuintes. Receita Derivada - Espécies Tributárias O Sistema Tributário Nacional apresenta as seguintes espécies tributárias: imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e as chamadas contribuições especiais Receita Pública e a LRF LC 101/2000 As principais matérias tratadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal no que tange à Receita Pública são as seguintes: Obrigatoriedade de instituição pelos entes públicos de todos os tributos outorgados constitucionalmente. Todos os tributos de sua competênica. Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 4

5 Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. Uma vez não cumprida a arrecadação de todos os impostos, fica vedade a realização de transferências voluntárias. 2 Previsão de receitas elaboradas com critérios técnicos Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. Renúncias de receitas acompanhadas de mecanismos de compensação Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentáriofinanceiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Renúncia de Receita II, IE, IPI e IOF Art. 14, 1 o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 3 o O disposto neste artigo não se aplica: I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu 1 o ; 2 Transferências voluntárias são os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares cuja finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse comum e coincidente às três esferas do Governo. Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se por transferência voluntária "a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde." 5

6 Questões selecionadas: 01 - ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Determinado município da Federação criou contribuição de melhoria, em virtude da construção do Parque Central, cobrada dos moradores das proximidades do referido parque, em face da valorização imobiliária decorrente de sua construção. Entretanto, apesar de legalmente constituído, o aludido município não regulamentou a cobrança do tributo em comento, prejudicando a sua efetiva arrecadação. Nessa situação, ficará vedada a realização de transferências voluntárias ao município da Federação em epígrafe. 02. Em matéria orçamentária, o princípio da exclusividade, consagrado na Constituição Federal de 1988, estabelece a vedação de conteúdos estranhos à fixação da despesa e à previsão da receita, excetuando (A) a autorização para criação de estruturas administrativas. (B) a propositura de emendas parlamentares sem indicação de fontes de recursos. (C) o remanejamento de dotações entre diferentes categorias de programação. (D) a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (E) a autorização para abertura de créditos extraordinários para atender a despesas previstas de forma insuficiente no orçamento. 03. As normas gerais de direito financeiro definem uma cronologia para o planejamento e execução dos orçamentos públicos, envolvendo as suas receitas e despesas, apresentando a seguinte lógica e seqüência temporal: (A) Fase do planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) e fase da execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação; e com relação às despesas a sua fixação, liquidação, empenhamento e pagamento. (B) Fase da execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação, com relação às despesas a sua fixação, pagamento, liquidação e empenhamento e a fase de planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA). (C) Fase de planejamento orçamentário com a elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e da Lei Orçamentária Anual (LOA), e a fase de execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação; e com relação às despesas a fixação, empenhamento, liquidação e pagamento. (D) Fase de execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação, e com relação às despesas a fixação, empenhamento, pagamento e liquidação, e a fase de planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). (E) Fase de planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) e a fase de execução 6

7 orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação, e com relação às despesas a fixação, empenhamento, pagamento e liquidação. 04. Distingue-se a despesa corrente da despesa de capital porque a primeira (A) visa o engrandecimento do patrimônio público, enquanto a segunda busca operar e manter os serviços já instalados na Administração Pública ou em entidades que desta recebam subvenções ou auxílios. (B) visa à operação e manutenção dos serviços instalados somente na Administração Pública e a segunda busca a aquisição de produtos oferecidos no mercado de capital. (C) objetiva custear atividades e projetos desenvolvidos pelas entidades governamentais; enquanto que a segunda tem em mira o incremento do patrimônio governamental. (D) visa os rendimentos financeiros de curto prazo e a segunda almeja os rendimentos financeiros de longo prazo. (E) financia gastos de custeio das entidades que cooperam com a Administração; a segunda suporta os investimentos dessas mesmas pessoas jurídicas. 05. Preço público constitui receita do estado: a) dotado de força compulsória se a sua cobrança advém de prévia autorização orçamentária. b) e encerra a relação de direito público. c) e tem natureza contratual. d) dotado de natureza mista: de direito público em razão do poder intervencionista do Estado na atividade e de direito privado em decorrência da efetiva utilização do serviço público por particular. 06. A fiscalização da execução orçamentária é realizada mediante: a) o controle interno de cada Poder, circunscrito à avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual. b) controle externo do Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, cujo parecer vincula a deliberação daquele. c) estrita e exclusiva observância do princípio da legalidade. d) nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira. 07. O Controle Interno de Execução Orçamentária da União: a) impõe o dever dos responsáveis, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darem ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária; b) cinge-se a examinar a compatibilidade entre as normas, ou seja, se o ato em termos de despesa, que a determina, está assentado em contrato firmado com a Administração Pública, observando, por seu turno, se foi este calcado em lei e esta encontra fundamento na Constituição Federal; 7

8 c) não pode ser de mérito, mas de legalidade estrita, sob pena de romper o sistema, que deve ser mantido de forma integrada; d) é exercido pelo Tribunal de Contas mediante provocação do ordenador de despesas. 08. A vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa a) depende de previsão na lei de diretrizes orçamentárias b) é absolutamente vedada, sem qualquer ressalva c) é permitida, nos casos expressamente previstos em lei complementar d) pode ser excepcionalmente autorizada na lei orçamentária anual e) é vedada, salvo as hipóteses incluídas na Constituição Federal 09. Quando, no decorrer da execução orçamentária, uma dotação se revela insuficiente, o Poder Executivo lança mão da abertura de a) Créditos especiais ou suplementares, por meio de decreto-lei. b) Crédito especial, após aprovação legal. c) Crédito extraordinário, por lei. d) Crédito suplementar, após autorização legislativa. e) Crédito extraordinário, por decreto. Com relação à despesa pública, tendo como base a Lei n /1964 e as lições doutrinárias, julgue os seguintes itens: 10. ( ) É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 11. ( ) A liquidação de despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 12. ( ) A despesa pública apenas será empenhada se estiver incluída na lei orçamentária anual, estando o seu pagamento dependente da regular liquidação. 13. ( ) O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa de capital. 14. ( ) A certificação do recebimento do fornecimento e da prestação do serviço é exigida no momento do pagamento da despesa. Acerca dos princípios que têm por fim permitir a execução do orçamento público, julgue os itens a seguir: 15. ( ) Em cumprimento ao princípio da exclusividade, todas as receitas e todas as despesas dos poderes, fundos, órgãos e das entidades da administração pública direta e indireta devem estar incluídos no orçamento anual geral. 16. ( ) Em observância ao princípio da especificação, que comporta exceções, o orçamento não contém dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação das despesas. 8

9 Os orçamentos públicos, em razão de sua importância financeira e política para o Estado, mereceram tratamento jurídico em sede constitucional. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir: 17. ( ) No sistema da Constituição de 1988, reserva-se o Poder Legislativo, em algumas hipóteses, a iniciativa da lei orçamentária anual. 9

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