6. Por meio da Carta nº 172/2012-DD, de 25/04/2012, a CEB-DIS apresentada esclarecimentos sobre os pontos abordados no ofício supracitado.
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1 Nota Técnica n 0068/2012-SRD/ANEEL Em 10 de maio de Processo nº: / Assunto: Apuração das perdas na distribuição referentes ao 3º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica da CEB Distribuidora S/A CEB-DIS. I. DO OBJETIVO Apresentar a avaliação e o resultado do cálculo das perdas na distribuição da CEB-DIS para o período base de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, com vista a submetê-lo à Audiência Pública. II. DOS FATOS 2. O prazo para envio dos dados necessários ao cálculo de perdas no sistema de distribuição está regulamentado no Módulo 10.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET, o qual define também a ordem, as condições de realização, os requisitos de informações e as obrigações periódicas concernentes aos processos de revisão tarifária das distribuidoras. 3. Em 21 de dezembro de 2011, com objetivo de instruir a distribuidora quanto ao envio dos dados para o cálculo das perdas na distribuição, foi encaminhado à CEB-DIS o Ofício nº 0323/2011- SRD/ANEEL. 4. Em atenção ao ofício supracitado a CEB-DIS enviou a Carta nº 102/2012-DD, protocolada nesta Agência em 09/03/2012, com os dados referentes ao cálculo de perdas, dentre outras informações. 5. O Ofício nº 0165/2012-SRD/ANEEL, de 17 de abril de 2012, solicita que a CEB-DIS apresente esclarecimentos sobre as informações encaminhadas com vistas à apuração das perdas técnicas na distribuição. 6. Por meio da Carta nº 172/2012-DD, de 25/04/2012, a CEB-DIS apresentada esclarecimentos sobre os pontos abordados no ofício supracitado.
2 Fl. 2 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. III. DA ANÁLISE III.1. Regulamentação das Perdas na Distribuição 7. Visando atender às disposições constantes dos contratos de concessão e da Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995, a ANEEL desenvolveu uma metodologia de cálculo das perdas para o sistema de distribuição a ser empregada na Revisão Tarifária Periódica das distribuidoras. Essa metodologia foi aplicada para algumas empresas extraordinariamente no Primeiro Ciclo de Revisão Tarifária Periódica 1CRTP, por determinação da Diretoria Colegiada da ANEEL, e passou a ser adotada periodicamente em todas as distribuidoras a partir do 2CRTP. 8. A metodologia e os procedimentos para a apuração das perdas no sistema de distribuição de energia elétrica encontram-se regulamentados no Módulo 7 Cálculo de Perdas na Distribuição do PRODIST, aprovado pela Resolução Normativa nº 345/ Com a Revisão 2 do Módulo 7 do PRODIST foram realizados aprimoramentos na metodologia de cálculo de perdas técnicas na distribuição a ser aplicada às concessionárias de serviço público de energia elétrica no 3CRTP. 10. A descrição das informações a serem utilizadas pela metodologia de cálculo regulamentada no Módulo 7 do PRODIST, bem como a periodicidade de envio desses dados, constam do Módulo 6 Informações Requeridas e Obrigações. III.2. Procedimentos de Cálculo 11. Para o cálculo de perdas na distribuição, divide-se o sistema elétrico da distribuidora basicamente em dois grupos: redes e transformações. Em cada um desses grupos há subdivisões fundamentadas nos níveis de tensão para os segmentos de rede (AT, MT e BT) e para as relações de transformação (AT/AT, AT/MT, MT/MT e MT/BT). 12. Com a segregação do sistema de distribuição, conforme apresentado, as perdas técnicas são obtidas pela adoção de modelos específicos segundo a classificação: redes do SDAT Sistema de Distribuição de Alta Tensão (A1, A2, A3), transformadores de potência (AT/AT e AT/MT), redes do SDMT Sistema de Distribuição de Média Tensão (A3a e A4), transformadores de distribuição (MT/MT e MT/BT), redes do SDBT Sistema de Distribuição de Baixa Tensão (BT e AS), ramais e medidores. 13. Com exceção das redes do SDAT, as perdas de energia nos segmentos do sistema de distribuição são obtidas a partir do cálculo de perda de potência para a demanda média multiplicando esse resultado pelo coeficiente de perdas (CP) e pelo período de apuração. 14. Quando os circuitos do SDMT (A4 e A3a) possuírem características de subtransmissão, por exemplo, conectando duas subestações, suas perdas deverão ser informadas pela distribuidora de acordo com procedimento de cálculo utilizado pela mesma, podendo ser preferencialmente por medição ou por estudos de fluxo de potência.
3 Fl. 3 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/ Os valores de perdas nas Demais Instalações de Transmissão - DIT de uso exclusivo são fornecidos pela distribuidora juntamente com as perdas apuradas em seu sistema de distribuição. 16. As perdas em DITs compartilhadas (DITC) são apuradas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE de acordo com as Regras de Comercialização de Energia Elétrica, atribuindo a cada distribuidora que acessa determinada DITC as perdas de energia de sua responsabilidade. Essas perdas são informadas pela CCEE à ANEEL de acordo com o estabelecido no Módulo 6 do PRODIST. 17. A seguir são apresentadas as principais observações pertinentes à apuração das perdas técnicas para os grupos: a) Redes SDAT As perdas de energia do SDAT são apuradas pela distribuidora a partir dos dados dos sistemas de medição, devendo ser discriminadas entre os níveis de tensão dos subgrupos do SDAT (A1, A2 e A3). Na impossibilidade do uso exclusivo da medição para o cálculo de perdas de energia das redes do SDAT, a distribuidora deverá segmentá-lo em subsistemas de forma a maximizar a apuração das perdas de energia por medição. b) Redes SDMT A perda de potência para a demanda média (ΔP) nas redes de distribuição do SDMT são estimadas através do modelo de regressão linear múltipla apresentado na Equação 1, com a utilização dos seguintes parâmetros: corrente média (I), comprimento do condutor tronco (CT), resistência do condutor tronco (RT) e comprimento do condutor ramal (CR). Para a obtenção da perda de energia, multiplica-se a perda de potência para a demanda média, calculada, conforme Equação 1, pelo coeficiente de perdas e pelo período de apuração das perdas. ( ( ) ( ) ( ) ( )) [ ] (1) São considerados estudos de perdas específicos para casos em que as características das redes diferem dos padrões de rede típicos considerados no desenvolvimento do referido modelo. A avaliação das perdas nas redes do SDMT não incorpora o efeito de desequilíbrio de correntes nas fases.
4 Fl. 4 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. c) Redes SDBT Para o cálculo das perdas de potência nos circuitos do SDBT é adotado um modelo científico, que utiliza informação teórica das leis físicas de condução da eletricidade. Esse modelo requer que as redes do SDBT sejam classificadas pela distribuidora em 5 tipologias de acordo com a topologia dos circuitos BT. Com a aplicação desse modelo, são obtidas as perdas de potência para a demanda média considerando uma distribuição uniforme de carga ao longo dos condutores. d) Transformadores Na avaliação das perdas nas redes do SDBT são consideradas perdas adicionais de 15% sobre o montante de perdas técnicas calculadas neste subnível, devido ao desequilíbrio da carga e o posicionamento assimétrico do transformador em relação às tipologias de rede. As perdas nos transformadores foram calculadas a partir dos valores estabelecidos de perdas em vazio e perdas no cobre. Para os transformadores de potência (AT/AT, AT/MT e MT/MT) esses valores são obtidos dos dados de placa dos equipamentos e para os transformadores de distribuição (MT/BT) são considerados os valores normatizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, por meio da NBR 5440, aprovada em 30 de julho de e) Ramais e Medidores Foi levada em consideração a diversidade da potência média de cada unidade consumidora com relação ao valor de potência a montante dos ramais de ligação. Foi adotada uma perda de 1 W por bobina de tensão dos equipamentos de medição eletromecânicos e 0,5 W por bobina de tensão dos equipamentos de medição eletrônicos das unidades consumidoras do grupo B. f) Coeficiente de Perdas Os coeficientes de perdas dos alimentadores do SDMT foram obtidos através da curva de carga anual medida na saída de cada circuito. Os demais coeficientes de perdas referentes aos transformadores, circuitos BT e ramais de ligação das unidades consumidoras foram obtidos das medições realizadas na Campanha de Medição regulamentada no Módulo 2 Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição do PRODIST. Com vista a evitar a utilização de dados inconsistentes de medição ou considerar evento ocorrido no alimentador (interrupções, faltas) que distorcem o cálculo do coeficiente de perdas, os dias que apresentarem registros com valores nulos são expurgados do cálculo do coeficiente.
5 Fl. 5 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. III.3. Considerações Adotadas 18. Os Coeficientes de Perdas dos alimentadores listados na Tabela I não foram obtidos das curvas de cargas enviadas pela CEB-DIS para as redes do SDMT, sendo utilizados os coeficientes do transformador de potência ao qual o alimentador está conectado. No caso dos alimentadores para os quais não foram identificados transformadores de potência associados, adotou-se o Coeficiente de Perdas calculado para o nível A4. Essa consideração se deve ao fato dos referidos coeficientes apresentarem valores discrepantes dos normalmente encontrados em alimentadores MT. Tabela I: Alimentadores do SDMT cujos Coeficientes de Perdas não foram obtidos das curvas de carga informadas pela CEB-DIS. Código do Alimentador Coeficiente de Perdas 908 1, , , , ,18767 AC01 1, , ,18767 SS02 1,08818 GM10 1,06513 MG31 1, ,18767 BZ01 1, ,18767 CS24 1,06642 BC35 1,20074 BC19 1, ,18767 BZ04 1, ,18767 BC21 1,20074 NB05 1,05132 NB06 1,05132 BC17 1,20074 PD03 1,04054 BC34 1,20074 SB04 1,06501 BC28 1, O circuito de código FX-9525, pertencente ao SDBT, não foi considerado no cálculo constante desta Nota Técnica por apresentar montante de perda calculado superior à energia que circula no mesmo.
6 Fl. 6 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. III.4. Do Resumo dos Dados da Distribuidora 20. A seguir é apresentado um resumo dos dados físicos apresentados pela CEB-DIS para o cálculo das perdas técnicas, assim como alguns indicadores obtidos a partir desses dados. Estes parâmetros mostram em linhas gerais características das redes de distribuição e podem auxiliar na compreensão de aspectos inerentes ao comportamento das perdas técnicas da distribuidora. Deve-se ressaltar que alguns dados apresentados aqui podem diferir dos encontrados em outras bases de dados utilizadas na revisão tarifária da CEB-DIS, em razão de existir redes e equipamentos de terceiros e do período de apuração das informações. Tabela II: Resumo dos dados referentes aos transformadores da CEB-DIS. Número de transformadores Potência Instalada Total (MVA) Potência Média Total (MW) A2/A ,98 A2/A3a ,88 A2/A3a/A ,46 A2/A ,39 A3/A ,75 55,67 A3a/A ,12 A4/B ,44 517,23 Tabela III: Resumo dos dados referentes aos reguladores da CEB-DIS. Número de Reguladores Potência Instalada Total (MVA) Potência Média Total (MW) A ,40 25,39 Tabela IV: Resumo dos dados referentes aos alimentadores do SDMT da CEB-DIS. Potência Comprimento Comprimento Resistência Média Média Total Médio do Médio do do Condutor (MW) Condutor Tronco Condutor Ramal Tronco (Ohms/km) Número de circuitos Comprimento Total Médio (km) (km) (km) A3a ,99 7,38 0,00 0,195 7,38 A ,03 4,39 24,58 0,305 28,97 Tabela V: Resumo dos dados referentes aos circuitos do SDBT da CEB-DIS. Número de circuitos Potência Média Total (MW) Resistência Média do Condutor Tronco (Ohms/km) Resistência Média do Condutor Ramal (Ohms/km) Comprimento Total Médio (km) B ,29 0,717 1,118 0,650
7 Fl. 7 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. III. V. Dos resultados 21. Apresentamos a seguir as Tabelas VI, VII e VIII com os dados da apuração das perdas na distribuição da CEB-DIS para o período base de fevereiro de 2011 a janeiro de Tabela VI - Montante de perdas no sistema de distribuição da CEB-DIS. Descrição Montantes Sobre Energia (MWh/ano) Injetada (%) Energia Total Injetada , ,000 Energia Total Fornecida ,378 88,176 Perdas na Distribuição ,471 11,824 Perdas Técnicas ,014 8,691 Perdas Não-Técnicas ,461 3,133 Tabela VII - Perdas técnicas da CEB-DIS por segmento de rede e transformação. Energia Circulante Montante Perdas Sobre a energia do segmento Composição do índice global MWh MWh % % Rede A , ,402 2,083 1,739 Rede A , ,539 0,810 0,060 Rede A3a , ,000 3,969 1,614 Rede A , ,410 1,164 0,984 Rede B , ,125 3,097 2,003 Medidores , ,088 0,268 0,163 Ramais , ,177 0,040 0,024 Trafos A2/A , ,058 0,345 0,025 Trafos A2/A3a , ,045 0,238 0,058 Trafos A2/A , ,495 0,558 0,231 Trafos A3/A , ,461 0,510 0,037 Trafos A3a/A , ,792 0,559 0,215 Trafos A4/B , ,421 2,277 1,538 TOTAL 8,691 Tabela VIII Perdas técnicas nos transformadores da CEB-DIS discriminadas entre ferro e cobre. Perdas Técnicas Energia Passante (EP) Montante % da Energia Passante % da Energia Total Injetada MWh Origem MWh % %
8 Trafos A2-A3 Trafos A2-A3a Trafos A2-A4 Trafos A3-A4 Trafos A3a-A4 Trafos A4-B Rede A2 Rede A3 Rede A3a Rede A4 Rede B Medidores Ramais 0,040% 0,345% 0,238% 0,268% 0,558% 0,510% 0,559% 0,810% 1,164% 2,083% 2,277% 3,097% 3,969% Fl. 8 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. Trafos A2/A ,676 Trafos A2/A3a ,270 Trafos A2/A ,480 Trafos A3/A ,079 Trafos A3a/A ,090 Trafos A4/B ,040 TOTAL Ferro 803,905 0,162 0,012 Cobre 905,153 0,182 0,013 Ferro 1.848,513 0,114 0,028 Cobre 2.017,532 0,124 0,030 Ferro 7.931,487 0,286 0,118 Cobre 7.555,008 0,272 0,113 Ferro 1.318,687 0,269 0,020 Cobre 1.183,774 0,241 0,018 Ferro 7.037,696 0,273 0,105 Cobre 7.367,096 0,286 0,110 Ferro ,232 1,546 1,044 Cobre ,189 0,731 0,494 Ferro ,520 1,327 Cobre ,752 0, As Figuras 1 e 2 a seguir mostram os percentuais de perdas, discriminados por segmento do sistema de distribuição da CEB-DIS, em relação à energia passante no próprio segmento e em relação à energia injetada na rede da distribuidora. 4,500% 4,000% 3,500% 3,000% 2,500% 2,000% 1,500% 1,000% 0,500% 0,000%
9 Fl. 9 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. Figura 1- Percentual de perdas técnicas por segmento de rede e transformação em relação à energia passante no segmento. 0,163% 0,024% 0,025% 0,058% 0,231% 0,037% 0,215% 2,003% 1,538% Trafos A2-A3 Trafos A2-A3a Trafos A2-A4 Trafos A3-A4 Trafos A3a-A4 Trafos A4-B Rede A2 Rede A3 0,984% 1,739% Rede A3a Rede A4 Rede B Medidores 1,614% 0,060% Ramais Figura 2 - Percentual de perdas técnicas por segmento de rede e transformação em relação à energia injetada na rede da distribuidora. 23. Na Figura 3 encontra-se o diagrama unifilar do sistema de distribuição da CEB-DIS ilustrando os valores de perdas de energia calculados e os percentuais por segmento de rede e de transformação.
10 Fl. 10 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO - CEB-DIS A2 2,08% A2 1,74% ,40 MWh ,58 MWh ,75 MWh SRA 0,00 MWh ,68 MWh ,48 MWh ,27 MWh A2/A3 0,34% 1.709,06 MWh 0,03% A2/A4 A2/A3a 0,81% A ,62 MWh 0,56% ,50 MWh 0,24% 3.866,04 MWh 0,06% Legenda: 0,23% 0,06% 4.005,54 MWh PNT: Perdas Não T écnicas A3 A3 SRA: Energia sem Rede Associada 0,00 MWh 0,00 MWh SRA 0,00 MWh ,08 MWh ,22 MWh A2 Percentuais de Perdas: Acima: Percentual de Perdas sobre a Energia Passante no Segmento Abaixo: Percentual de Perdas sobre o Total de Energia Injetada na Distribuidora A3a A3/A4 3,97% A3a 0,51% 2.502,46 MWh 1,61% 0,04% ,00 MWh ,27 MWh ,41 MWh SRA 0,00 MWh ,09 MWh A3a Perdas Técnicas Perdas Não Técnicas Perdas na Distribuição ,01 MWh 8,691% ,46 MWh 3,133% ,48 MWh 11,824% A4 A3a/A4 0,56% ,79 MWh ,62 MWh ,98 MWh 0,21% A4 1,16% PNT 0,19% ,30 MWh 0,98% A4 0,16% ,41 MWh ,18 MWh 0,00 MWh ,56 MWh SRA ,71 MWh ,04 MWh A4 B A4/B 2,28% ,42 MWh 1,54% 3,10% 0,04% 0,27% PNT 4,60% B Ram Med ,62 MWh 2,00% 0,02% 0,16% B 2,97% ,13 MWh 1.631,18 MWh ,09 MWh ,28 MWh 0,00 MWh ,25 MWh SRA ,70 MWh B Figura 3 Diagrama unifilar simplificado discriminando as perdas da CEB-DIS.
11 Fl. 11 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 24. A Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, estabelece em seu artigo 6 sobre o Serviço Adequado: Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 25. No art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, é disposto que a finalidade da ANEEL é regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. 26. Os contratos de concessão e de permissão de serviço público de energia elétrica dispõem sobre a obrigatoriedade das distribuidoras garantirem a eficiência na prestação do serviço público. Possuem ainda disposições específicas sobre a obrigatoriedade do acompanhamento, por parte das distribuidoras, das perdas elétricas nos sistemas de distribuição. 27. A Resolução Normativa nº 385, de 8 de dezembro de 2009, aprova as Regras de Comercialização de Energia Elétrica, versão 2010, de que trata a Convenção de Comercialização de Energia Elétrica. 28. A Resolução Normativa ANEEL nº 458, de 8 de novembro de 2011, aprova o Módulo 2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET, que define a metodologia e os procedimentos gerais para realização do Terceiro Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas das Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica - 3CRTP. 29. A Revisão 2 do Módulo 7 do PRODIST, aprovada pela Resolução Normativa nº 465, de 22 de novembro de 2011, estabelece a metodologia e os procedimentos para obtenção dos dados e para a apuração das perdas dos sistemas de distribuição de energia elétrica. V. DA CONCLUSÃO 30. O cálculo de perdas na distribuição apresentado nesta Nota Técnica considerou a metodologia regulamentada no Módulo 7 do PRODIST e os dados fornecidos pela CEB-DIS, possibilitando a apuração das perdas técnicas, discriminada por segmento do sistema elétrico da distribuidora, e das perdas não técnicas. Essas últimas foram obtidas pela diferença entre as perdas totais e as perdas técnicas. Tal resultado pode subsidiar a definição dos limites de perdas, considerando a eficiência energética por nível de tensão.
12 Fl. 12 da Nota Técnica nº 0068/2012 SRD/ANEEL, de 10/5/2012. VI. DA RECOMENDAÇÃO 31. Recomenda-se que a SRE, face às informações fornecidas pela distribuidora e de acordo com os valores obtidos pela aplicação da metodologia da ANEEL, os quais foram apresentados nesta Nota Técnica, adote o valor da perda técnica nos cálculos da revisão tarifária da CEB-DIS, constante da Tabela VI, que serão submetidos à Audiência Pública. LUIZ HENRIQUE CAPELI Especialista em Regulação SRD De acordo: CARLOS ALBERTO CALIXTO MATTAR Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição
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