4.4 Aspectos socioeconômicos

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1 4.4 Aspectos socioeconômicos Os aspectos socioeconômicos são também relevantes na breve caracterização espacial da área de estudo. Para melhor conhecê-los, os mesmos foram estudados e serão apresentados da seguinte maneira: a) urbanização e população; b) domicílio; c) economia; d) uso e ocupação do solo Urbanização e População Conhecer a maneira segunda a qual está organizada a porção urbana e rural dos municípios da área de estudo é importante. Sposito (1988) defende que, para existirem cidades processo pelo qual se iniciou a partir do Neolítico foram necessárias algumas précondições indispensáveis. Um delas é que se deve haver nas cidades uma diferenciação social somente possível pela divisão do trabalho. Isso remonta a uma organização social mais complexa pautada em uma economia urbana altamente sistematizada, por meio, por exemplo, da cobrança de impostos. Lembra-se que as cidades, como as conhecemos hoje, tomaram seus contornos essenciais a partir de uma série de eventos ocorridos a partir do final da Idade Média e início da Idade Moderna. As Grandes Navegações foram salientes para a configuração complexa urbana porque abrigou o acúmulo de capital a partir da reativação comercial a qual praticamente renegada no período medieval. Os monopólios comerciais promovidos pelo mercantilismo fizeram com que se ampliasse o modo de produção capitalista. Nos séculos XV, XVI e XVII tal modo de produção, em sua fase comercial, potencializou mudanças significativas nas cidades européias. Nessas se concentravam o capital, onde se promovia as trocas comerciais, era o locus do aparelho político-administrativo e onde se desenvolvia a incipiente produção manufatureira e, posteriormente, a maquinofatureira (LEFEBVRE, 1970; 1999; SPOSITO, 1988). A cidade nesse período histórico era o lugar da produção e da dominação 1. 1 Dominação no sentido político-administrativo burguês a partir das revoluções políticas e também do conhecimento elaborado pela ciência moderna cartesiana e newtoniana. Vale dizer que os saberes desta ciência eram aplicados na organização e na administração da sociedade capitalista moderna e a cidade representava no imaginário cultural dos cidadãos tudo aquilo que era de mais moderno, avançado e novo, enquanto que o rural passa a representar o rústico e atrasado (arcaico).

2 A Primeira Revolução Industrial, iniciada a partir do século XVIII, representa a urbanização aos moldes como atualmente a conhecemos (LEFEBVRE, 1970). A intensa migração campo-cidade, o aumento da população citadina (RONCAYOLO, 1997), ampliação dos mercados consumidores, a obtenção cada vez maior de matérias-primas abundantes e baratas fizeram com que as cidades se tornassem grandes e complexas. Vários autores dizem que foi a industrialização com a sua produção em larga escala é que erigiu a divisão territorial do trabalho e a especialização funcional do sistema no espaço geográfico. A industrialização maquinofatureira e tudo aquilo que é necessário para o seu bom desenvolvimento no espaço 2 proporciona articulação cada vez maior entre cidades, nascendo uma incipiente rede e hierarquia urbana, devido a divisão territorial do trabalho na qual cidades cumprem funções diferentes em um dado contexto regional. No final do século XIX e início do século XX, o modo de produção capitalista atinge a sua fase monopolista caracterizada pela grande concentração de capital no espaço, número reduzido de grandes e poderosas empresas formadoras de preços no mercado. A Segunda Revolução Industrial é a maior expressão desse período e, como já mencionado no corpo deste trabalho, tem por traços marcantes a expansão da atividade industrial; larga utilização do petróleo e da eletricidade como fontes de energias; assim como o surgimento de modelos de racionalização da produção taylorismo e fordismo que intensificaram a especialização e elevaram, consideravelmente, a produção e a produtividade industrial. As cidades são produtos, ou melhor, expressam em sua morfologia (forma) as marcas de uma época histórica. A fase monopolista impõe maior mobilidade ao capital se tornando transnacional por causa da internacionalização da produção. São criadas na transição da primeira para a segunda metade do século XX filiais das grandes multinacionais em países que concedem facilidades para a instalação da mesma e que apresentam razoáveis mercados consumidores. A produção global intensificou a divisão territorial do trabalho, fez com que a rede urbana internacional se tornasse mais complexa e diversificada, como também alterou e ainda altera diferentes funções, formas, estruturas e processos citadinos. Gradativamente os princípios, valores e ações globais sobressaem aos princípios, valores e ações locais em uma velocidade nunca antes vista na história da humanidade. Na leitura de Warf (2006) as áreas e as comunidades urbanas se diferem das áreas rurais sobretudo por conta da: 2 Tal como a evolução técnico-científica dos sistemas de transportes e dos meios de comunicação; a disponibilidade de fontes energéticas; disponibilidade de força de trabalho abundante e barata; ampliação de mercado consumidor; dentre outros.

3 a) concentração populacional; b) densidade habitacional; c) extensão territorial; d) status administrativo; e) complexidade funcional; f) diversidade morfológica. Ressalta-se que o Brasil passou por um rápido e intenso processo de industrialização e urbanização, em poucas décadas, em meados do século XX. Diferentemente do gradual processo de industrialização e urbanização ocorrido nos atuais países desenvolvidos, os países subdesenvolvidos como o Brasil viu sua realidade citadina mudar de forma rápida e em pouco tempo, sem que houvesse infra-estrutura urbana e organização espacial para abarcar tais transformações. Recorda-se que os países subdesenvolvidos se industrializaram e urbanizaram quando o modo de produção capitalista já estava em sua fase monopolista. Nesse sentido, tem-se a hierarquia urbana que, conforme Sposito (1988), é determinada pelo grau de desenvolvimento das forças produtivas da cidade. O Gráfico 1 mostra a evolução da população rural e urbana brasileira a partir da década de Gráfico 1: Transição Rural/Urbano no Brasil 1960 a 2010 Fontes: IBGE (2000; 2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro. O Gráfico 1 apresenta o primeiro censo brasileiro o de 1970 no qual a população urbana superou a população que residia no campo. Em outras palavras, os dados expressam o fenômeno que ocorreu no Brasil na década de 1960 referente a transição de uma população

4 predominantemente rural para uma população predominantemente urbana. Tal crescimento urbano carrega consigo a urbanização na sua faceta referente a mudanças de comportamento no Brasil pautados em novos hábitos e valores, nova configuração espacial e regional, novas necessidades diárias, dentre outros. Na década de 1970, a relação em percentual entre rural e urbano era de 44,1% e 55,9% respectivamente, já no último censo realizado temos esses números muito alterados, 15,6% rural e 84,4% urbano (IBGE, 2010b). A força motriz que possibilitou essa mudança pode ser atribuída principalmente à região Sudeste do país que agrega a maior população urbana, detém 42% da população brasileira, bem como realizou a transição rural-urbana de modo mais intenso e rápido que as outras regiões, já que a realizou uma década anterior do que o país ver Gráfico 2. Gráfico 2: Transição Rural/Urbano na Região Sudeste do Brasil 1960 a 2010 Fontes: IBGE (2000; 2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro. Conforme IBGE (2010b) existe aproximadamente 490 mil pessoas nos 16 municípios ano 2010 na área de estudo. O município que se destaca com maior contingente populacional é Uberaba pessoas residentes destas apenas 2,23% (6.612 pessoas) se encontram no campo. Tal município merece um destaque se comparado aos demais, pois é o único que se eleva em termos populacionais, nenhum outro detém população acima de 40 mil habitantes, o que o proporciona uma posição hierarquicamente muito distinta, não se restringindo apenas a população, pois um município com praticamente 296 mil pessoas (consultar Tabela 1) necessita de uma estrutura diferenciada em termos de equipamentos e funcionalidades.

5 N Municípios UF População Total Residente Área km 2 Densidade Demográfica (hab/km 2 ) 1 Água Comprida MG ,21 4,12 2 Aramina SP ,87 25,39 3 Buritizal SP ,42 15,21 4 Conceição das Alagoas MG ,22 17,09 5 Conquista MG ,36 10,55 6 Cristais Paulista SP ,23 19,70 7 Delta MG ,84 78,66 8 Igarapava SP ,24 59,70 9 Ituverava SP ,23 54,87 10 Jeriquara SP ,97 22,26 11 Miguelópolis SP ,96 24,88 12 Pedregulho SP ,60 22,03 13 Ribeirão Corrente SP ,33 28,81 14 Rifaina SP ,50 21,14 15 Sacramento MG ,26 7,78 16 Uberaba MG ,95 65,43 TOTAL MG (73,37%) ,84 (71,64%) 30,60 TOTAL SP (26,63%) 4.015,35 (28,36%) 29,40 TOTAL GERAL ,19 29,85 Tabela 1: População Total Residente, Área e Densidade Demográfica dos Municípios da Área de Estudo 2010 Fonte: IBGE (2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro. O Gráfico 3 apresenta a relação entre rural e urbano para cada um dos municípios integrantes da área de estudo, bem como o Mapa 1 mostra o perímetro rural e urbano de cada município. Os dados contidos no Gráfico 3 nos indicam que todos os municípios da área de estudo têm, atualmente, suas populações vivendo em áreas urbanas. Também deve ser destacado que a transição entre rural/urbano se deu, em sua maioria, entre 1970 e 2000, exceto nos municípios de Igarapava, Ituverava e Uberaba que já tinham neste período maior população residindo em áreas urbanas. Já o município de Delta foi criado na década de 1990, data em que se emancipou de Uberaba, o que pode ser indicativo do seu alto grau de urbanização.

6 Gráfico 3: Evolução Rural/Urbano dos Municípios da Área de Estudo 1970 a 2010 Fonte: IBGE (2010b) Elaboração: Camini (2012).

7 Mapa 1: Perímetros Rural e Urbano dos Municípios da Área de Estudo 2013 Fontes: IBGE (2010a; 2010b), MINAS GERAIS (2011) e Camini (2012). Elaboração: Wallace Ribeiro e Mattheus Oliveira.

8 Ao relacionarmos o quantitativo populacional com a extensão territorial dos municípios densidade demográfica distinguindo a área ocupada pela cidade, e a ocupada pelo campo, verifica-se a existência de uma diferença considerável, como mostra a Tabela 1 e o Mapa 1. A densidade demográfica média no campo é de 2 (dois) pessoas por km 2, já na cidade esse valor se eleva para 923 habitantes por km 2. Reitera-se que esses valores representam uma média para toda a área de estudo, havendo assim distorções. A população de Uberaba, por exemplo, eleva consideravelmente o valor médio, entretanto, o nosso intuito é de apenas mostrar de modo geral, a proporção entre a população urbana e a rural. A análise dos dados relacionados à densidade demográfica, alicerçado na Tabela 1 e no Mapa 2, requer observações no tocante a algumas particularidades que os municípios possuem. Delta (78,66 hab/km 2 ) e Uberaba (65,43 hab/km 2 ) se destacam com as maiores densidades, respectivamente. Isso se dá pelo fato de o primeiro deles possuir o menor território e o segundo a maior população. Por mais que a área de Uberaba seja a maior, sua população não pode ser comparada com a dos demais, o contingente populacional é extremamente elevado. Ituverava, por exemplo, que possui a segunda maior população com habitantes representa apenas 13% da população de Uberaba, os demais municípios, analisados individualmente, não alcançam 10% da população uberabense. Sacramento (7,78 hab/km 2 ) e Água Comprida (4,12 hab/km 2 ) também se destacam, porém por possuírem os menores índices de densidade demográfica entre os municípios da área de estudo. Sacramento possui extensa área territorial a segunda maior da área com 3.073,26 km 2 e como não possui um contingente populacional elevado, semelhante ao de Uberaba, apresenta então uma pequena quantidade de pessoas por km 2. Já o município de Água Comprida tem habitantes e uma área de 492,21 km 2, o que justifica sua baixa dendidade demográfica. O Mapa 2 possibilita uma leitura mais clara concernente a este assunto, associado à Tabela 1.

9 Mapa 2: Densidade Demográfica nos Municípios da Área de Estudo 2010 Fontes: IBGE (2010a; 2010b) e Camini (2012). Elaboração: Wallace Ribeiro e Mattheus Oliveira.

10 Mapa 3: População Total dos Municípios da Área de Estudo 1991, 2000 e 2010 Fontes: IBGE (2000; 2010a; 2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro e Mattheus Oliveira.

11 O quantitativo populacional dos municípios pertencentes a área de estudo foi dividido no Mapa 3, elaborado com base na Tabela 2, em cinco grupos. O primeiro abarca os municípios ano 2010 com menos de quatro mil residentes como Água Comprida, Jeriquara e Rifaina. O segundo compreende a variação entre quatro a sete mil na qual tem-se Aramina, Buritizal, Conquista, Ribeirão Corrente. Enquadra-se na faixa entre sete a quinze mil habitantes os municípios de Cristais Paulista e Delta. Entre quinze a vinte e cinco mil Conceição das Alagoas, Miguelópolis, Pedregulho e Sacramento. Entre vinte e cinco a quarenta mil tem-se Ituverava e Igarapava. E Uberaba, na condição de ser uma classe a parte, aparece separado dos demais por conta do seu elevado número populacional de habitantes, identificado no ano de 2010 (IBGE, 2010b). N Municípios UF Água Comprida MG Aramina SP Buritizal SP Conceição das Alagoas MG Conquista MG Cristais Paulista SP Delta MG * Igarapava SP Ituverava SP Jeriquara SP Miguelópolis SP Pedregulho SP Ribeirão Corrente SP Rifaina SP Sacramento MG Uberaba MG TOTAL Tabela 2: População Total Residente nos Municípios da Área de Estudo 1991, 2000 e 2010 Fontes: IBGE (2000; 2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro. *inexistência de dado: o município de Delta foi criado na década de A cidade que mais se destaca nas três décadas em crescimento demográfico e tamanho populacional em dados absolutos é Uberaba, seguida de Ituverava, Igarapava, Sacramento e Conceição das Alagoas. Conforme os censos demográficos do IBGE (IBGE, 2000; 2010b) expressos na Tabela 2 e no Mapa 3, a população de Uberaba que era de mil habitantes em 1991 aumentou para em Tal aumento é considerável, tendo em vista o contexto em que estamos analisando. Ituverava, por exemplo, é o segundo município em crescimento demográfico, passando de mil habitantes em 1991, para

12 mil habitantes em 2010; seguido de Igarapava, que em 1991 contava com uma População Total de mil habitantes e em 2010 passou a ter mil habitantes. Afirma-se que os municípios mineiros concentram 73,37% da população ( habitantes) e os paulistas 26,63% ( habitantes), de acordo com a Tabela 1 e 2, com base nos dados de É evidente que o município de Uberaba proporciona a Minas Gerais um destaque, pois 60% da população total da área de estudo encontra-se neste. Desta forma, é interessante verificar esses valores sem a presença de Uberaba. Os números alteram consideravelmente, 67% da população em São Paulo e 33% em Minas Gerais, os Gráficos 4 e 5 permitem essa leitura: Gráfico 4: Percentagem de População por Estado (com Uberaba) Fonte: IBGE (2010b). Elaboração: Camini (2012). Gráfico 5: Percentagem de População por Estado (sem Uberaba) Fonte: IBGE (2010b). Elaboração: Camini (2012). Então, a população mineira é maior que a paulista, se pensarmos somente na área de estudo. Proporcionalmente Minas Gerais se destaca, pois são seis municípios, enquanto São Paulo possui dez. Porém, se isolarmos Uberaba as proporções se equiparam como mostra o Gráfico 5, sendo 67% paulista e 33% mineiro, ou seja, a metade, sendo que esta metade se repete na quantidade de municípios, são dez paulistas e cinco mineiros. A análise das taxas médias anuais de crescimento populacional dos municípios da área de estudo mostra-se também interessante ver Gráfico 6. Dos cinco municípios acima que se

13 destacaram nos números absolutos de sua população, três viram decrescer suas taxas médias de crescimento populacional e dois aumentaram suas taxas. Uberaba passou de 18,99% (média dos anos de ) para 17,43% ( ), sofrendo ligeira queda; Ituverava passou de 9,89% ( ) para 6,69% ( ) e Igarapava passou de 16,13% ( ) para 7,82% ( ). Isso quer dizer que a População Total desses três municípios se elevou, porém em um ritmo menor de uma década para outra. Por outro lado, Sacramento passou de 4,55% ( ) para 12,01% ( ) e Conceição das Alagoas que passou de 22,07% ( ) para 34,31% ( ), sendo este o maior aumento constatado na região estudada. Gráfico 6: Taxas médias anuais de crescimento populacional dos municípios da Área de Estudo e Fontes: IBGE (2000; 2010b). Elaboração:Wallace Ribeiro. Municípios como Conquista e Buritizal, por sua vez, apresentam decréscimo populacional tanto em dados absolutos (como mostra a Tabela 2 e o Mapa 3), quanto nas suas taxas médias anuais em relação a e depois esses municípios viram aumentar tais índices na década posterior ver Gráfico 6. A população de Conquista que era de mil habitantes em 1991 diminuiu para mil habitantes em 2000, indicando decréscimo na sua taxa média anual de (-13,44%) em Na década seguinte a taxa se elevou consideravelmente para 6,97%, por meio do aumento populacional para habitantes. Já Buritizal contava com uma População Total de mil habitantes em 1991 e em 2000 passou a ter mil pessoas decréscimo da taxa média anual de crescimento populacional

14 (-3,24%), porém na década seguinte viu sua população aumentar para habitantes, apresentando uma taxa média anual de 10,32% em Dois outros municípios tiveram o fenômeno inverso, isto é, inicialmente obtiveram índices de aumento da população e na sequência diminuição de seus dados abolutos e relativos. Conforme a Tabela 2, o Mapa 3 e o Gráfico 6, em 1991, Água Comprida apresentou aumento populacional de mil habitantes para mil habitantes em 2000 e viu sua População Total decrescer em 2010 para mil pessoas, indicando taxas médias anuais de crescimento populacional positivas entre de 15,71% e negativas entre de -3,20%. Jeriquara que em 1991 apresentou população de mil habitantes, em 2000 contava com mil habitantes, o que representa taxas médias anuais de crescimento populacional positivas entre de apenas 0,95%, que representa certa estagnação. Já em 2010, a população deste município decresceu para mil pessoas sob uma taxa de crescimento anual de -3,66% entre Vale dizer que o acréscimo ou decréscimo da população em alguns municípios pode ser explicado em parte pelo saldo migratório, ou seja, pela diferença entre imigrantes e emigrantes. Ressalta-se que infelizmente foge do alcance desta caracterização a coleta e análise de dados acerca dos saldos migratórios por causa, inclusive, da dificuldade de obtenção de dados desta variável no IBGE por estar a área de estudo localizada na área limítrofe entre duas Unidades da Federação. Elaborou-se os Mapas 4 e 5, os quais nos permitem visualizar o crescimento populacional na área de estudo em duas décadas diferentes. Os municípios foram organizados no Mapa 4 referente ao período de 1991 a 2000 (IBGE, 2000; 2010b) e em síntese pode-se estabelecer a seguinte estrutura: a) grupo que obteve crescimento populacional negativo: Buritizal e Conquista; b) grupo que obteve crescimento inferior a mil pessoas: Água Comprida, Aramina, Cristais Paulistas, Jeriquara, Riberião Corrente, Rifaina e Sacramento; c) grupo que obteve crescimento que variou entre mil a seis mil habitantes: Conceição das Alagoas, Igarapava, Ituverava, Miguelópolis e Pedregulho; d) grupo que obteve crescimento acima de seis mil habitantes: Uberaba que apresentou crescimento demográfico diferenciado de pessoas; e) Delta vale uma ressalva (está de azul) porque o mesmo foi emancipado do município de Uberaba em 1995, por isso não apresenta dado de População Total em 1991, tampouco de crescimento populacional entre

15 Mapa 4: Crescimento Populacional nos Municípios da Área de Estudo entre 1991 e 2000 Fontes: IBGE (2000; 2010a; 2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro e Mattheus Oliveira.

16 Mapa 5: Crescimento Populacional nos Municípios da Área de Estudo entre 2000 e 2010 Fontes: IBGE (2010a; 2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro e Mattheus Oliveira.

17 Para a década de 2000 a 2010, os municípios foram organizados no Mapa 5, em linhas gerais, desse modo: a) grupo que obteve crescimento populacional negativo: Água Comprida e Jeriquara; b) grupo que obteve crescimento inferior a mil pessoas: Aramina, Buritizal, Conquista, Pedregulho, Ribeirão Corrente e Rifaina; c) grupo que obteve crescimento que variou entre mil a seis mil habitantes: Conceição das Alagoas, Cristais Paulistas, Delta, Igarapava, Ituverava, Miguelópolis e Sacramento; d) grupo que obteve crescimento acima de seis mil habitantes: Uberaba que apresentou crescimento demográfico diferenciado de habitantes (IBGE, 2000; 2010b). Com base nos dados urbanos e populacionais salienta-se que Uberaba destoa da realidade estabelecida na área de estudo. Em todos os fatores onde a quantidade de pessoas é levada em consideração na análise ocorre um distanciamento muito elevado das informações de Uberaba em relação aos outros municípios Domicílio Acerca da densidade domiciliar 3 ressalta-se que existe uma relação direta entre a quantidade populacional e a quantidade de domicílios. Isso nos faz crer na máxima de que quanto maior a população, maior será a demanda por residências e, na área de estudo, tal situação não se mostra diferente, já que os municípios mais densos do ponto de vista populacional, também o são, no que concerne a domicílios. Como exposto na Tabela 3, a média de moradores por domicílio é considerada equilibrada. O valor médio (soma das médias) é de 3,12, não havendo distanciamento em relação ao valor de nenhum dos municípios. A menor quantidade de moradores por domicílio particular de uso permenente é registrada em Água Comprida com 2,82. E os municípios que se destacam com as médias mais elevadas são Delta e Ribeirão Corrente, ambos com 3,29. 3 Relação expressa entre a População Total e o número de domicílios.

18 N Municípios UF Domicílios particulares permanentes Média - morador por domicílio Domicílios particulares de uso ocasional (abs.) Domicílios particulares de uso ocasional (%) 1 Água Comprida MG 709 2, ,6 2 Aramina SP , ,2 3 Buritizal SP , ,2 4 Conceição das Alagoas MG , ,9 5 Conquista MG , ,8 6 Cristais Paulista SP , ,2 7 Delta MG , ,2 8 Igarapava SP , ,3 9 Ituverava SP , ,4 10 Jeriquara SP 970 3, ,8 11 Miguelópolis SP , ,3 12 Pedregulho SP , ,4 13 Ribeirão Corrente SP , ,0 14 Rifaina SP , ,6 15 Sacramento MG , ,7 16 Uberaba MG , ,0 TOTAL , Tabela 3: Características Básicas Domiciliares da Área de Estudo 2010 Fontes: IBGE (2010b; 2013b). Elaboração: Wallace Ribeiro adaptado de Camini (2012). Vale dizer que a densidade domiciliar nacional, segundo o IBGE, apresentou um declínio de 13,2% entre 2000 e 2010, números mais acentuados que os 9,6% observados entre os censos de 1991 e 2000, passando de 3,8 pessoas por domicílio em 2000 para 3,3 em 2010 (IBGE, 2000; 2010b; CAMINI, 2012). Este comportamento está muito semelhante ao que tem ocorrido na área de estudo. A Tabela 3 mostra um conjunto de informações relacionadas às características básicas dos domicílios. As informações expressas na referida Tabela são interessantes, mas um dado em especial nos chama atenção: a percentagem de domicílios particulares não ocupados de uso ocasional, segundo o qual é definido pelo IBGE como: [...] domicílio particular permanente que servia ocasionalmente de moradia na data de referência, ou seja, era o domicílio usado para descanso de fins de semana, férias ou outro fim, mesmo que, na data de referência, seus ocupantes ocasionais estivessem presentes (IBGE, 2013b, p. 11). O percentual de domicílios particulares de uso ocasional no país manteve a tendência de crescimento. Na década de 2000 o percentual era de 5%, mas já no censo de 2010 identificou-se um incremento de 0,8%, o que elevou a média nacional para 5,8% (IBGE, 2000; 2010b; 2013b). No raciocínio de Camini (2012) esse crescimento já era esperado, tendo em vista o crescimento econômico que vem ocorrendo no Brasil nos últimos anos. Os

19 investimentos gerados com base nessas altas econômicas crescimento econômico faz com que algumas pessoas adquiram residências, inclui-se a estas aquisições à sua segunda residência. Ao observar as áreas compreendidas pelas Sub-Bacias estudadas, principalmente nas partes mais próximas ao rio Grande, encontram-se casas, chácaras, sítios, condomínios e outros, destinadas ao lazer, fato que pode ser comprovado através dos dados do IBGE (2010b) e IBGE (2013b), como também pelas imagens de satélite a seguir: 20º08 50 e 20º09 35 sul 48º01 41 e 48º02 25 oeste Figura 1: Domicílios particulares com características de Uso Ocasional entre Miguelópolis e Água Comprida 2012 Fonte: Google Earth (2013a). 20º04 24 e 20º04 48 sul 47º24 49 e 47º25 12 oeste Figura 2: Domicílios particulares com características de Uso Ocasional entre Rifaina e Sacramento 2011 Fonte: Google Earth (2013a).

20 20º03 57 e 20º04 23 sul 47º25 18 e 47º25 53 oeste Figura 3: Domicílios particulares com características de Uso Ocasional entre Sacramento e Rifaina 2011 Fonte: Google Earth (2013a). 20º09 06 e 20º09 11 sul 48º01 51 e 48º01 55 oeste Figura 4: Domicílios particulares com características de Uso Ocasional entre Água Comprida e Miguelópolis 2012 Fonte: Google Earth (2013a). Salienta-se que as imagens apresentadas têm o perfil com base em seu padrão e forma de segunda residência. Essas estão localizadas distantes das áreas urbanas, possuem acesso ao rio, piscinas, áreas de lazer, lotes extensos, apresentando, assim, perfil diferente do que se comumente se constata porções urbanas. Estas imagens da área de estudo colhidas no Google Earth são do ano de 2011 (Figura 2 e 3) e 2012 (Figura 1 e 4), sendo tais informações

21 corroboradas pelas observações sistemáticas através do trabalho de campo realizado no período de 17/11/2013 e 27/11/2013 na área de estudo. A relação dos dados domiciliares de uso ocasional com a posição do represamento das águas, consequente da construção das usinas, possibilitou inferir que tem havido investimentos por parte da população em construir casas de veraneio próximas às represas. Essas áreas ganham um perfil diferenciado, pois o acúmulo de águas favorece, possibilita e incentiva investimentos relacionados a domicílios de uso ocasional. Diante disto verifica-se que alguns municípios possuem vocação às atividades turísticas, bem como, potencial para segunda residência. O Mapa 6 e a Tabela 3 indicam que os municípios de Ituverava (3,4%), Uberaba (4,0%) e Igarapava (4,3%) apresentam baixos índices de domicílios de uso ocasional. Esses se enquadram na primeira classe do mapa, que vai de 3,0 a 5,0% e estão próximos da realidade nacional. Em contrapartida, os demais possuem percentuais elevados. Como é o caso de Cristais Paulistas que aparece com 24,2% deste tipo de domicílio. E, principalmente, Rifaina e Água Comprida que apresentam respectivamente 43,6% e 52,6%. Tais índices considerados elevadíssimos se comparado aos dos outros municípios da área de estudo, assim como com a realidade nacional, na qual muitos habitantes nem se quer têm uma casa para residir, quanto mais duas ou mais. Em Água Comprida, de acordo com a Tabela 3, há mais domicílios de uso ocasional que domicílios particulares permanentes ditos convencionais. Esses municípios desfrutam da presença das represas em seus territórios: Volta Grande em Água Comprida e Jaguára em Rifaina. LARRABURE (2011) refletiu na sua dissertação de mestrado sobre o assunto, tendo foco de análise a região de estudo: essa ocupação pode ser considerada como subúrbios de veraneio, já que os proprietários são famílias provenientes de centros urbanos próximos, como Franca, Ribeirão Preto e Uberaba [...]. Na região em questão, a produção do espaço teve como marco histórico a implantação das hidrelétricas. A região, já dotada de atrativos e particularidades (cachoeiras, vegetação exuberante, topografia acidentada e a presença do próprio rio), começou a despontar como local de descanso. Alguns empreendedores, percebendo essa valorização, aproveitaram e adquiriram terrenos beira-rio, onde aos poucos implantaram hotéis e pousadas. Concomitantemente, loteamentos foram sendo realizados e seus lotes vendidos às empresas e famílias da classe alta e, sobretudo, a famílias de classe média das cidades vizinha (LARRABURE, 2011, p.102).

22 Mapa 6: Domicílios particulares de Uso Ocasional nos Municípios da Área de Estudo 2010 Fontes: IBGE (2010a; 2010b; 2013b) e MINAS GERAIS (2011). Elaboração: Wallace Ribeiro e Mattheus Oliveira.

23 A informação acima justifica, em parte, o motivo pelo qual o espaço está organizado deste modo no entorno das represas. É curioso ainda ressaltar que o município de Igarapava que abriga em seu território a represa de Igarapava apresentou percentual baixo (4,3%), porém os índices apresentados pelos municípios de Delta (8,2%) e Conquista (12,8%) que se situam nas proximidades da referida represa nos faz crer na hipótese de que o estabelecimento de domicílios particulares de uso ocasional tenha se pulverizado nesses três municípios, não se concentrando apenas em Igarapava Economia Neste tópico abordaremos o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios, entendendo que esta seja uma variável importante no arranjo espacial da área estudada. A análise se alicerçará sobremaneira no trabalho feito por Camini (2012) que utilizou informações disponíveis em IBGE (2010b), bem como trabalhou com a verificação do valor adicionado de três setores agropecuário, industrial e de serviços e na atividade predominante em que se enquadra a população de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Conforme IBGE (1997) a expressão valor adicionado [...] é o valor que a atividade acrescenta aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao PIB pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades (IBGE, 1997, p.302). O valor adicionado promove uma divisão do PIB, o que nos possibilita uma compreensão mais detalhada do mesmo. E, ao fazer o somatório dos valores agregados, retoma-se o montante do PIB, como explica Camini (2012). O exposto Mapa 7 nos indica que os municípios de Água Comprida, Buritizal e Delta se destacaram apresentando os maiores PIB s per capita. Vale lembrar que o PIB per capita é uma média entre os valores reais (absolutos) econômicos produzidos pelo município e sua População Total. Chama-se a atenção para o fato de que os dados econômicos de Uberaba em valores absolutos são expressivos frente aos outros municípios, mas a sua divisão pelo seu grande contingente populacional (no contexto da área de estudo) faz com que o mesmo se dilua mais que os dos demais.

24 Mapa 7: PIB e Valor Adicionado dos Municípios da Área de Estudo 2010 Fonte: Camini (2012).

25 A co-relação entre PIB e a População Total é muito importante. Para identificarmos maiores detalhes, segue adiante a Tabela 4 que estabele um paralelo entre essas duas variáveis, apresentando um ranking dos municípios. Municípios PIB a preços correntes (mil reais) Ranking PIB Municípios População Total Residente Ranking População Uberaba Uberaba Sacramento Ituverava Igarapava Igarapava Ituverava Sacramento Conceição das Alagoas Conceição das Alagoas Pedregulho Miguelópolis Miguelópolis Pedregulho Delta Delta Cristais Paulista Cristais Paulista Buritizal Conquista Conquista Aramina Ribeirão Corrente Ribeirão Corrente Aramina Buritizal Jeriquara Rifaina Água Comprida Jeriquara Rifaina Água Comprida Tabela 4: Hierarquização do PIB e da População Municipal 2010 Fonte: IBGE (2010b). Elaboração: Wallace Ribeiro adaptado de Camini (2012). Pode-se indicar, com base na Tabela 4, que na área de estudo existe a seguinte tendência: os municípios com os PIB s mais elevados são os que igualmente possuem as maiores populações. Isso não é regra, mas apenas uma tendência. Tanto que, dos 16 municípios, 38% se classificam na mesma posição nas duas variáveis, 31% tem variação de apenas uma posição e os demais 31% variam em até duas posições caso de Sacramento que é o quarto em População Total e segundo em PIB. E ainda, o valor absoluto do PIB de Uberaba se distancia tanto dos demais municípios que o segundo classificado que é Sacramento, por exemplo, apresenta um PIB que não atinge a 10% do seu. Camini (2012) agrupou os municípios através do seu respectivo valor adicionado, o qual apresentado no Mapa 7, para que assim ocorra uma aproximação de como o espaço está configurado. a) Agropecuária: Água Comprida possui suas atividades voltadas prioritariamente para agricultura e pecuária com índice de 65,1% do valor adicionado;

26 Sacramento também se configura desta forma, 52% de sua arrecadação vem destas atividades; Conquista aparece em terceito com o percentual de 49,2% do valor adicionado voltado à agropecuária. b) Indústria: Delta é o município que possui suas atividades em termos percentuais mais industrializadas com 52,3%; Buritizal é o segundo que se enquadra neste perfil com 50,3%. c) Serviços (devido a elevada concentração de municípios neste setor, estes serão apresentados em três blocos): Municípios com mais de 70% no setor terciário: Igarapava, Aramina, Rifaina e Ituverava; Municípios com porcentual entre 50% e 70%: Miguelópolis, Cristais Paulistas, Pedregulho, Ribeirão Corrente, Jeriquara e Uberaba; Conceição das Alagoas compõe isoladamente um terceiro grupo. Este município chama a nossa atenção por conta da sua homogeneidade, mesmo predominando no setor terciário com 39%, possui uma proximidade grande com o setor primário, 36%; e os demais 25% no setor secundário (CAMINI, 2012). Outra variável interessante é a CNAE. Esta é uma classificação que nos possibilita conhecer a maneira segunda a qual as pessoas estão desempenhando suas atividades. É possível, por seu intermédio, identificar a quantidade de pessoas ocupadas em cada uma das atividades presentes na CNAE, assim como qual(is) setor(es) da economia no território municipal é(são) predominante(s). O Quadro 1 explicita como é estruturada a CNAE.

27 1 Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 2 Indústrias extrativas 3 Indústrias de transformação 4 Eletricidade e gás 5 Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 6 Construção 7 Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 8 Transporte, armazenagem e correio 9 Alojamento e alimentação 10 Informação e comunicação 11 Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 12 Atividades imobiliárias 13 Atividades profissionais, científicas e técnicas 14 Atividades administrativas e serviços complementares 15 Administração pública, defesa e seguridade social 16 Educação 17 Saúde humana e serviços sociais 18 Artes, cultura, esporte e recreação 19 Outras atividades de serviços Quadro 1: Classificação Nacional de Atividades Econômicas 2013 Fonte: IBGE (2013c) Elaboração: Wallace Ribeiro. Camini (2012) usou o CNAE em seu trabalho. Este autor comenta que a mesma pode auxiliar o pesquisador na complementação dos dados referentes ao PIB e ao valor adicionado, como também abre possibilidade para um nível de detalhamento maior. Todavia, deve-se ter cuidado, pois algumas informações são agrupadas de modo que mesclam dados que seriam interessantes se fossem apresentadas isoladamente 4. De todo modo, recorreu-se ao Mapa 8, o qual é resultado das análises efetivadas tendo por referência a classificação disponibilizada pelo IBGE. Neste representou-se, dentre as 19 categorias da CNAE, as cinco de maior expressão. Esta decisão foi tomada por Camini (2012) tendo em vista, por um lado, as múltiplas atividades nos municípios da área de estudo e, por outro, a confecção de um mapa legível para os não iniciados em Geografia. 4 Como é o caso do sétimo item: comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas.

28 Mapa 8: Atividades Predominantes do pessoal ocupado (CNAE) dos Municípios da Área de Estudo 2010 Fonte: Camini (2012).

29 A partir dessas informações foi possível fazer um novo agrupamento dos municípios. a) agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: Ribeirão Corrente, Jeriquara, Água Comprida, Cristais Paulista, Pedregulho, Sacramento, Buritizal, Conquista e Rifaina; b) indústrias de transformação: Delta, Aramina, Igarapava, Conceição das Alagoas e Miguelópolis; c) comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas: Uberaba e Ituverava. Percebe-se que, a partir desta nova organização dos municípios, que o setor primário ainda detém força considerável na área de estudo. Isto é, nove dos dezesseis municípios têm a maioria de sua População Economicamente Ativa inserida neste setor da atividade econômica. Ressalta-se, porém, que uma possível explicação para o baixo número de pessoas empregadas no setor primário nos municípios da área de estudo, apesar de ainda ser elevado, é a modernização e mecanização que, a cada dia, retiram mais postos de trabalho (CAMINI, 2012). Este agrupamento se difere do agrupamento realizado a partir do valor adicionado. Assim, podemos pensar que o quantitativo populacional elevado em uma dada atividade não necessariamente representa a certeza de um valor adicionado também elevado, já que algumas atividades requerem pouca força de trabalho e geram elevado lucro, sendo que o inverso também ocorre. Contudo, mesmo que o agrupamento com base no valor adicionado seja mais específico em três classes e a classificação CNAE seja mais ampla sob a mescla de algumas variáveis, podemos compará-los e estabelecer alguns pontos de convergência. Sendo assim, Água Comprida, Conquista e Sacramento são localidades que possuem características rurais, pois tanto o valor adicionado quanto a classificação CNAE predominam em atividades agrárias. O município de Delta é o único que possui um perfil mais voltado para indústria. E Ituverava e Uberaba possuem características predominantes do setor terciário. De qualquer modo, independente do perfil econômico de cada município, identificouse por meio de pesquisa bibliográfica e observações de campo algumas das atividades e suas respectivas empresas ou órgãos, os quais desenvolvem seus trabalhos nessas localidades e que nos chamaram a atenção. Segue na sequência alguns exemplos, uma vez que a área de estudo é muito extensa. Conceição das Alagoas possui a Usina Caeté de álcool e açúcar gestada pelo grupo Carlos Lyra (Figura 5) e abriga a Usina Hidrelétrica de Volta Grande administrada pela

30 Copanhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). E, embora apresente baixo índice de domicílios de uso ocasional (6,9%) se comparado aos outros municípios de seu entorno, de acordo com a Tabela 3 e o Mapa 6, Conceição das Alagoas possui intensa atuação no turismo de lazer por possuir um grande lago (reservatório), cercado por inúmeros ranchos, onde a prática de pesca e esportes náuticos são comuns. A cidade faz parte do circuito das águas. O Ubatã Thermas Parque Hotel (Figuras 6 e 7) é um hotel e parque temático de águas quentes situado às margens da represa de Volta Grande e recebe turistas oriundos de outras localidades. Figura 5: Vista panorâmica da Usina Caeté localizada em Conceição das Alagoas 2013 Fonte: ALAGOASWEB (2013). Figuras 6 e 7: Vista panorâmica do Ubatã Thermas Parque Hotel localizado às margens da represa de Volta Grande em Conceição das Alagoas 2013 Fontes: GROUPON (2013) e MACAMP (2013). Igarapava abriga a Usina Hidrelétrica de Igarapava, com capacidade instalada de 210 megawatts, formada por cinco unidades geradoras tipo bulbo que é considerado um grande marco para a geração de energia no Brasil, devido ao seu pioneirismo. Conforme CEMIG

31 (2008) este modelo tipo bulbo demanda menor represamento d'água e menor queda d'água (desnível), causando menor impacto ambiental, com maior viabilidade técnica e econômica. Ituverava possui algumas indústrias, uma agropecuária de base canavieira, mas se destaca mesmo é no setor de serviços com o comércio e sobretudo com o turismo e Educação. No âmbito turístico, a cidade conta com uma série de atrativos históricos-culturais 5. Na Educação, Ituverava abriga a Universidade Paulista, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava (FFCL Ituverava) e a Faculdade Doutor Francisco Maeda. E, por conta disso, oferta vários cursos de Graduação e Pós-Graduação em diversas áreas do conhecimento, recebe grande contigente de alunos e tem sido nomeada recentemente por políticos locais e pela própria população como uma cidade universitária. Miguelópolis têm as usinas de cana-de-açúcar Colorado e Caeté, bem como concede ênfase especial ao turismo de lazer por conta do rio Grande, abrigando assim várias residências de uso ocasional como observado nas Figuras 1 e 4 já expostas. Figura 8: Vista panorâmica da matriz da Usina Delta Sucroenergia localizada em Delta 2013 Fonte: DELTASUCROENERGIA (2013). Delta detém de algumas agroindústrias de álcool e açúcar. A Figura 8 ilustra a Usina Delta Sucroenergia que produz açúcar, etanol e bioeletricidade. Esta é uma típica usina da região, uma vez que esta, em particular tem a sua matriz em Delta e duas filiais: a Unidade Volta Grande em Conceição das Alagoas próxima a represa e a Unidade Conquista de Minas (DELTASUCROENERGIA, 2013). Na Figura 8, ao fundo, aparece a Usina Hidrelétrica de Igarapava. 5 O Museu Histórico, o Centro Cultural, as Igrejas Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, a Praça 10 de Março, o Parque Recreio (onde está situada a Cachoeira Salto Brilhante que denomina a cidade) e a Represa Paulo Borges, que faz parte do circuito turístico Projeto Portinari.

32 Em Rifaina tem-se instalada a Usina Hidrelétrica Jaguára gestada pela CEMIG. E, por conta disso, o número de casas de uso ocasional é, como já mencionado no corpo deste trabalho mostrados na Tabela 3, Mapa 6 e Figuras 2 e 3, absurdamente elevado (43,6%) se comparado a média nacional que é de 5% (IBGE, 2010b). Este também é o caso de Água Comprida que usufrui da sua proximidade com a represa de Volta Grande, o que lhe confere o maior índice deste tipo de residêndia (52,6%) na área de estudo, como ilustrado nas Figuras 1 e 4. Rifaina e Água Comprida possuem, dentre outras atividades, perfil para o turismo voltado ao lazer. Sacramento, embora tenha perfil mais direcionado a agropecuária, possui atrativos naturais como o Parque Nacional da Serra da Canastra e a Gruta dos Palhares, o que lhe também proporciona bons rendimentos com o ecoturismo. O Parque está situado, além de Sacramento, nos municípios de Delfinópolis e São Roque de Minas. O mesmo abriga a nascente do rio São Francisco, no Vale dos Cândidos, foi criado através de decreto federal Nº70.355, em 1972, possui aproximadamente ha e tem seu nome devido à semelhança apresentada pelo imenso chapadão que, ao ser avistado de longe, parece ter a forma de uma canastra ou baú (SERRADACANASTRA, 2013). No Canastra há, ainda, ocorrência dos campos de altitude, uma variação do cerrado, com capões de mata nas grotas e vales. Este tipo de vegetação é habitat natural de espécies como o cachorro-do-mato, veado-campeiro, ema, siriema, codorna, perdiz, gavião, curiango e coruja (SERRADACANASTRA, 2013). Nas partes mais altas é possível visualizar o lobo-guará e o tamanduá-bandeira, espécies raras e ameaçadas de extinção. Além desses, o parque possui outros atrativos turísticos uma linda vista panorâmica (Figura 9), a cachoeira dos Rolinhos, o cânion do rio São Francisco e a Cachoeira Casca D Anta (Figura 10).

33 Figura 9: Vista panorâmica do Parque Nacional da Serra da Canastra 2011 Fonte: SERRADACANASTRA (2013). Figura 10: Cachoeira Casca D Anta 2011 Fonte: SERRADACANASTRA (2013). Já a Gruta dos Palhares é considerada a maior gruta de arenito das Américas, ver Figura 11. Ramificando-se em outros compartimentos, tem uma profundidade explorada de aproximadamente 450 m que, por questão de segurança, só pode ser visitada ou estudada com autorização especial (MINAS GERAIS, 2013). O arenito de Formação Botucatu é a rocha predominante cuja descoberta deu-se na metade do século XIX. A área de visitação é rica de belezas naturais, com sua altura de 22 m, abrigando em cada dobra da rocha centenas de

34 ninhos de maritacas, papagaios, andorinhas e outras aves que ali encontram tranquilidade para reprodução (MINAS GERAIS, 2013). Figura 11: Gruta dos Palhares 2013 Fonte: ALESSANDROABDALA (2013). Uberaba é um caso tão a parte no contexto da área de estudo, devido a sua polarização e seu porte de capital regional, que elaborou-se o subcapítulo para tratarmos do assunto. Segue, antes disso, o uso e ocupação do solo de modo geral da área estudada em seus aspectos de agricultura, pecuária e processos minerários Uso e Ocupação do Solo As informações estatísticas que serão apresentadas neste subcapítulo se referem à agricultura, pecuária e aos processos minerários. Estas são atividades que têm presença notável na maioria dos municípios da área de estudo e, assim, merecem destaque. A agricultura possuiu dois níveis de análise, uma composta por culturas temporárias e a outra por culturas permanentes. Identificaram-se vinte e sete itens de culturas agricultáveis na área de estudo. Alguns não possuem elevada importância do ponto de vista econômico, nem mesmo, em termos de área ocupada. Isso se comprovou ao observar que os dados de lavoura temporária registram o cultivo de algodão somente em Miguelópolis e amendoim em apenas dois municípios, Aramina e Uberaba. A lavoura permanente também se caracterizou assim, com pequena área cultivada em Conquista e em Uberaba acerca do cultivo de uvas, em Sacramento no que tange o figo e o cultivo de maracujá somente em Uberaba (CAMINI, 2012).

35 Em contrapartida, a cultura temporária de maior destaque na área de estudo é a canade-açúcar ver Mapa 9. Esta é presente em todos os 16 municípios e ocupa grandes extensões territoriais. O milho e a soja também merecem destaque nesse nível de análise. A cana-de-açúcar nos chama muita atenção na região. Tal cultura ocupa uma área importante e somente não é predominante como a maior extensão territorial apenas em três municípios: Cristais Paulistas, Sacramento e Uberaba. Cristais Paulistas possui como cultura predominante o milho, porém a cana-de-açúcar se aproxima muito em termos de área plantada. Sacramento apresenta equilíbrio entre dois tipos de lavoura: soja e milho. Já o município de Uberaba pode ser caracterizado como o grande produtor de soja, se comparado com os demais membros da área de estudo; o somatório da produção de soja dos outros quinze municípios (98 mil) excede pouco a produção de Uberaba somente 89 mil (CAMINI, 2012). Nem mesmo somando a área ocupada com cana e milho em Uberaba se equipara ao cultivo de soja. O Mapa 9 demonstra que nos municípios paulistas, com exceção de Cristais Paulistas, há o predomínio do cultivo de cana-de-açúcar, não existindo comparação/aproximação de nenhuma outra cultura. Já em Minas Gerais o perfil é caracterizado pela heterogeneidade, predominando cana-de-açúcar somente onde o relevo é mais plano, principalmente em Água Comprida e Conceição das Alagoas (próximo a represa de Volta Grande), bem como Delta e na porção oeste de Conquista (próximo a represa de Igarapava) como podemos visualizar no Mapa 10.

36 Mapa 9: Lavoura Temporária Principais Culturas dos Municípios da Área de Estudo 2010 Fonte: Camini (2012).

37 Mapa 10: Evolução dos plantios de cana-de-açúcar nos Municípios da Área de Estudo 2003, 2005 e 2012 Fonte: Bedê e Vasconcelos (2013).

38 O Mapa 10 nos mostra a rápida evolução do plantio de cana-de-açúcar, entre os anos de 2003 e 2012, em direção a porção central e norte na área de estudo. Camargo et al. (2008) comenta que, no Estado de São Paulo, entre os anos de 2001 a 2006, 70% ( ha) das novas áreas destinadas a cana-de-açúcar substituíram pastagens cultivadas, seguido de 13% ( ha) provenientes de áreas de milho. O mesmo estudo mostra que, na Microrregião de Franca representada na área de estudo pelos municípios de Rifaina, Pedregulho, Jeriquara, Cristais Paulistas e Ribeirão Corrente a expansão da cana-de-açúcar ocorreu predominantemente sobre área de pastagem (69,43%) e secundariamente sobre áreas de cultivo de milho. Nesta Microrregião, a produção desse grão teve uma perda de 844 mil sacas anuais. Já nos municípios de Miguelópolis, Aramina, Igarapava, Buritizal e Ituverava, a cana avançou sobretudo sobre as lavouras de milho e soja, que cederam aproximadamente 41 mil hectares (CAMARGOS et al., 2008). Reis (2010) mostra que a tendência de conversão do solo para cana-de-açúcar no Triângulo Mineiro é similar à de São Paulo, com 70% do avanço se dando sobre áreas de pastagem. No restante das novas áreas de cana, 28% viriam sobre áreas agrícolas, 1% sobre silvicultura e 1% sobre vegetação nativa. Reis (2010) e Bedê e Vasconcelos (2013) são uníssonos em afirmar que o avanço da cana-de-açúcar no Brasil, inclusive na área de estudo, se deve pela alta demanda deste produto no mercado, seja para produção de etanol combustível e/ou seja para produção de açúcar cristalizado por agroindústrias, associado ao relevo plano necessário para o seu cultivo. Figura 12: Cultivo de cana-de-açúcar na Área de Estudo 2012 Fonte: Noronha (2012).

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