Taxa de formação de empresas e regeneração econômica: O caso do Rio Grande do Sul

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1 TAXA DE FORMAÇÃO DE EMPRESAS E REGENERAÇÃO ECONÔMICA: O CASO DO RIO GRANDE DO SUL canever@ufpel.edu.br Apresentação Oral-Desenvolvimento Rural, Territorial e regional MARIO DUARTE CANEVER; ANDRÉ CARRARO; MARCELO LAGEMANN; FRANCIS RADAEL TATTO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, PELOTAS - RS - BRASIL. Taxa de formação de empresas e regeneração econômica: O caso do Rio Grande do Sul Resumo Neste artigo analisa-se a dinâmica da formação de novas empresas no Rio Grande do Sul através da taxa de formação de empresas relativa ao estoque de empresas já existentes e da taxa relativa à força de trabalho. A análise mostra que as taxas de formação de empresas não são homogêneas regionalmente e nem setorialmente. Além disso, identificou-se a existência de certa associação entre dinamicidade econômica regional e a taxa de formação de empresas. Tal associação dependente do nível de rejuvenescimento da base empresarial, mas fundamentalmente do ímpeto empreendedorial dos trabalhadores locais, fato que influencia na convergência da taxa de formação entre as regiões. Adicionalmente, os resultados mostram que um aumento na taxa de formação de empresas leva ao um aumento na performance regional após certo período de tempo. Esta relação é tanto importante para melhorar o nível de renda da população, quanto de sua qualidade de vida. Palavras Chaves: Taxa de formação de empresas, empreendedorismo, economia gaúcha. Abstract This article analyses the new firm formation rate dynamics in the Rio Grande do Sul through an ecological and labor market approaches. The results show that the new firm formation rates are not homogeneous at both, regional and at sector levels. It was also identified a certain association between regional economic dynamicity and the new firm formation rate. This association is dependent from the rejuvenation of the business basis, but fundamentally from the entrepreneurial impetus of the regional labor force. As people from the poorer regions are generally more entrepreneurial, there is a convergence process going on in the State. Additionally, the results shown that an increases in the entrepreneurial activity leads to increases of regional performance only after a certain period of time and that this relation is predominantly for improving the socio-human standard of the locals. Key Words: New firm formation rate, entrepreneurship, Rio Grande do Sul s economy. 1. Introdução Por mais de vinte anos a taxa de formação de novas empresas tem sido considerada um elemento importante no estabelecimento de políticas de desenvolvimento regional. O nascimento de um novo negócio é uma expressão importante da atividade empreendedora, uma atividade que é, em torno, um elemento chave no crescimento econômico (Johnson, 2004). Entretanto, os formuladores de políticas são constantemente desafiados pelas variações espaciais na taxa de formação de empresas dentro de um país e entre países. As variações entre países são constantemente demonstradas nos estudos do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Por exemplo, o estudo do GEM de 2002 no qual cobriu trinta e sete países, mostrou que a Atividade Empreendedora Total (AET) definida como a percentagem da força de trabalho envolvida na abertura ou nos primeiros passos de uma nova empresa variou de 18,7 na Tailândia para somente 1,8 no Japão (Reynolds et al., 2004, p.4). O mesmo estudo mostrou uma ampla variação entre as regiões do globo, com as maiores taxas na América Latina e nos países em desenvolvimento da Ásia. 1

2 Dentro de cada país a variação espacial também é considerável. Por exemplo, nos Estados Unidos, Reynolds et al. (1994), encontrou que a razão da maior para a menor taxa de formação entre as regiões foi de 4,1. Já Johnson (2004), calculando a taxa de formação de novas empresas de 1994 a 2001 nas diversas regiões da Grã-Bretanha encontrou a maior taxa na região de Londres e a menor na Irlanda do Norte. Ashcroft et al. (2007) usando dados municipais do Reino Unido encontraram que a taxa de formação de novas empresas varia com o tempo e no espaço. Segundo eles, o padrão cíclico na taxa de formação de novas empresas reflete as variações macroeconômicas do país. A taxa de formação também tende a variar entre os municípios através dos anos e sugerem que as variações são pró-cíclicas. Isto é, municípios com alta taxa de formação de novas empresas tendem a ter um desempenho relativo melhor do que o resto do país, quando a economia do país melhora como um todo. Não é surpresa, portanto, a importância de estudos que evidenciam empiricamente as variações nas taxas de formação de empresas no desempenho econômico regional. De outro lado, muitos estudos também evidenciam a associação entre a formação de empresas e a geração de empregos (Hart e Oulton, 2001), inovação (Audretsch, 1999), crescimento econômico (Schmitz, 1989), e redução do desemprego (Thurik, 1999). Se existir interesse por parte de qualquer formulador de política pública em melhorar o desempenho econômico de uma região, uma tarefa óbvia é examinar a existência de alguma forma efetiva de encorajar as taxas de formação de novas empresas. No Brasil, contudo, não existem estudos que avaliam as taxas relativas de formação de empresas no tempo e no espaço. Diversos estudos examinaram a sobrevivência de empresas (por exemplo, Najberg, Puga e Oliveira, 2000; SEBRAE-SP, 2005; Mizumoto et al., 2008); outros, como os estudos do GEM mostram as semelhanças e diferenças entre os empreendedores brasileiros e estrangeiros (Ver por exemplo, o relatório do GEM 2005). Além disso, alguns estudos credenciam o empreendedorismo como uma alavanca para o desenvolvimento local, mas não evidenciam empiricamente esta relação nas diferentes regiões brasileiras (Casarotto e Pires, 2001; Paludo, 2008). Face à importância da formação de novas empresas para o desenvolvimento regional e motivados pela escassez de estudos que evidenciam esta relação no contexto brasileiro objetiva-se: (1) identificar se as taxas de formação de empresas no Rio Grande do Sul são homogêneas; (2) Identificar se regiões sabidamente menos dinâmicas (como a Mesorregião Sudeste Rio-Grandense), apresentam taxas de formação de empresas no setor agropecuário, industrial e de serviços diferenciado daquele do Estado como um todo; 3) Demonstrar como a taxa de formação de empresas influencia no desenvolvimento das regiões. Na seqüência deste artigo, apresenta-se a importância do empreendedorismo bem como da formação de novas empresas para o desenvolvimento local. Na seção 3, apresentam-se os dados e os procedimentos metodológicos. Na seção 4 os resultados são descritos e discutidos, enquanto na seção 5 são apresentadas as considerações finais. 2. Desenvolvimento, empreendedorismo e taxa de formação de novas empresas. Existe, na atualidade, um grande interesse nas inter-relações entre empreendedorismo e desenvolvimento econômico e, entre empreendedorismo e desenvolvimento sócio-humano, tanto em nível acadêmico quanto entre os gestores das diversas instâncias corporativas da iniciativa privada, além dos formuladores de políticas públicas. Entretanto, ainda são escassas pesquisas que investigam as relações entre essas variáveis, devido a limitações de caráter conceitual e metodológico (para exceções ver Wennekers e Thurik, 1999; Van Stel et al., 2005). Ambos, empreendedorismo e desenvolvimento, são fenômenos complexos, de difícil mensuração, e cujos conceitos podem assumir diferentes significados 1, conforme as vertentes teóricas que os sustentam, o que por sua vez torna a construção de teorias e testes também uma tarefa complexa e difícil. 1 Para uma análise do debate sobre o conceito de empreendedorismo ver Herbert e Link (1989), Thorton e Flynne (2003) e OECD (1998). 2

3 A relação do empreendedorismo com o desenvolvimento emergiu há bastante tempo, quando o economista austríaco Joseph A. Schumpeter ( ) criou a teoria dos fluxos circulares e explicou os condicionantes do processo de desenvolvimento econômico. O desenvolvimento, no sentido proposto pelo autor, é resultado da criação inovadora gerada por empreendedores. Após a abordagem pioneira de Schumpeter (ver Schumpeter, 1982) os modelos de crescimento econômico evoluíram a partir da função de produção neoclássica, na qual a variável fator de produção era a chave para decifrar o enigma do problema envolvendo crescimento econômico. Nesta linha de modelos, Solow (1956) foi pioneiro com seu modelo de crescimento econômico baseado nos fatores de produção capital e trabalho. Apesar dos avanços propostos por Solow (1956), a abordagem crítica de Romer (1986) chamou a atenção dos pesquisadores da área para o que ele percebeu estar omitido no modelo de Solow: o conhecimento. A partir da contribuição de Romer (1986) uma vasta gama de pesquisas foi desenvolvida destacando o papel do investimento em capital humano, em educação e em P&D, em torno do que se chamou teoria do crescimento endógeno 2. Apesar da evolução teórica e empírica dos novos modelos de crescimento endógenos, mais recentemente tem surgido um novo conjunto de trabalhos, entre eles Garther e Carter (2003) e Audretsch (2007), que sugerem uma nova variável omitida no modelo pioneiro de Solow: o próprio empreendedor schumpeteriano. Para estes autores, o empreendedorismo, entendido como sendo a capacidade dos agentes econômicos em gerarem novas empresas deveria ser incluída nos modelos de crescimento econômico por meio da explicitação de uma nova forma de capital: o capital empresarial. Diferente da visão típica de empreendedorismo como sendo uma ação, processo ou atividade profissional, a proposta desta linha de pesquisa é considerar o empreendedorismo como um estoque de capital (Hofstede et al., 2002). Desta forma, a proposta não é negar os avanços do modelo de Solow, mas ajudar na sua evolução com a distinção da variável capital do seu modelo entre capital físico, capital humano e capital empresarial. Ao mesmo tempo, está-se abrindo a possibilidade de conciliação entre duas importantes linhas de pesquisa do crescimento econômico ao dizer-se que é o capital empresarial que faz a aproximação entre o romântico e ingênuo empreendedor do modelo schumpeteriano e o científico e rígido modelo de R&D de Romer (1990) e Grossman e Helpmann (1991). Usando uma típica função Cobb-Douglas tem-se que a função de produção seria agora explicitada na forma: Y i = α K β i L δ i φ γ ε Ri Ei ei Onde K representa o capital físico, L a força de trabalho, R representa o capital conhecimento e E representa o capital empresarial e o subscrito i representa diferentes regiões. A abertura de novas empresas (capital empresarial) passa a estar formalmente relacionada com o crescimento econômico por, pelo menos, três vias distintas (Audrestsch, 2007). A primeira via se dá pelo papel do capital empresarial em funcionar como um mecanismo de difusão do conhecido gerado pelos modelos de P&D. Romer (1990), Lucas (1992) e Grossman e Helpman (1991) ressaltam a importância do efeito transbordamento (spillovers) do conhecimento como variável chave nos modelos de crescimento endógeno. No entanto, pouco é dito sobre o mecanismo pelo qual o conhecimento é difundido na sociedade. Se é verdade que um sistema de inovação (P&D) é composto pela pesquisa (P) e pelo desenvolvimento (D), também parece ser verdade que a difusão do conhecimento gerado pelo investimento em pesquisa precisa do capital empresarial para ser o elo entre a invenção e a inovação. Em outras palavras, se no modelo de Schumpeter (XXX) é 2 Sobre modelos de crescimento endógeno, ver Romer (1990), Grossman e Helpman (1991); Aghion e Howitt (1998). 3

4 o empresário inovador o responsável pela quebra no fluxo circular da renda, no modelo de crescimento endógeno é o capital empresarial o responsável pela difusão da inovação 3. Uma segunda via de ligação do capital empresarial com o crescimento econômico ocorre pelo efeito competição. Ao criar-se um número maior de empresas está-se ampliando o capital empresarial de uma região e, ao mesmo tempo, ampliando a competição. Tanto nos modelos microeconômicos (Varian, 1992), como no modelo de Porter (1990), o conhecimento é mais difundido em estruturas de mercados competitivas do que no monopólio. Esta evidência teórica tem também encontrado evidência empírica em trabalhos de Feldman e Audretch (1999) e Glaeser, Kallal, Sheinkman e Schleifer (1992) que encontraram como resultado uma relação positiva entre o crescimento econômico e o aumento da competição, medida pelo número de empresas em uma cidade. Finalmente, a terceira via ocorre pelo efeito diversificação. A presença de um maior capital empresarial não apenas afeta o crescimento econômico pelo aumento do número de empresas, mas também por aumentar a diversificação de empresas em uma região. O trabalho pioneiro de Jacobs (1969) ao analisar a economia das cidades propõe que a complementaridade de conhecimento e informação possuída pelas diferentes firmas existentes dentro de uma região geográfica gera uma externalidade positiva que aumenta o retorno dos investimentos, a atividade inovadora e o crescimento econômico. No Brasil, os estudos que relacionam desenvolvimento e empreendedorismo concentram-se em análises descritivas dos clusters e ou pólos tecnológicos existentes em distintas regiões 4. Estes estudos traçam o perfil econômico e social de diversas regiões onde existem clusters industriais específicos com potencial de desenvolvimento local. Entretanto, tais estudos não objetivam a análise do capital empresarial per se, mas as ações inovadoras necessárias para que a região se desenvolva. Em relação ao estado do Rio Grande do Sul, o debate sobre a dinâmica espacial da distribuição de renda no estado do Rio Grande do Sul 5 gera uma oportunidade para uma análise mais detalhada da distribuição da taxa de formação de empresas (capital empresarial) e sua relação com o crescimento econômico. 3. Dados e Procedimentos Metodológicos Os Dados Ao longo deste artigo o número de unidades locais (empresas) segundo as seções de classificação de atividades propostas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE por cidade, microrregiões e mesorregiões do estado do Rio Grande do Sul são utilizadas na estimação das taxas de formação de empresas. Idealmente, a taxa de formação de empresas deveria expressar a relação entre novos registros (isto é, o número de nascimento de novas empresas) e o estoque de empresas e/ou o estoque de pessoas ocupadas em um determinado lugar/setor por um período de tempo. Contudo, no Rio Grande do Sul, não dispomos de dados anuais de nascimento de empresas, nem da sua mortalidade desagregados por setores da economia e municípios. Apesar desta limitação, o IBGE disponibiliza dados anuais e desagregados por setor e municípios no País do número total de unidades, o que permite estimar a taxa natural de formação de empresas como veremos a seguir. Assim, os dados utilizados reportam o número absoluto de empresas e nenhuma informação sobre outros fatores de interesse, como o tamanho das empresas, anos de sobrevivência e o número de fechamentos são fornecidos. Portanto, em função disto, nesta análise nós focamos em uma medida líquida da formação de novas empresas, pois nela já estão descontadas as empresas que fecham das que nascem anualmente. 3 Para esta abordagem, uma importante pesquisa na área da biotecnologia, com grande potencial de mercado, será apenas um relatório de pesquisa até que apareça uma empresa disposta a difundir o novo conhecimento. 4 Ver, por exemplo, os estudos liderados por Haddad (1999), Castilhos (2002), Lastres et al. (2003), Cassiolato e Szapiro (2000), Cassiolato et al. (2000), entre outros. 5 Ver Porsse (2008) 4

5 Os dados utilizados no estudo refletem o número total de empresas e por setor econômico em cada município no período de 1996 a 2005 no Rio Grande do Sul. Para facilitar a análise agregamos os dados dos 17 setores econômicos apresentados pelo IBGE em três tradicionais setores econômicos, quais sejam: (1) Agricultura Resultante da soma das empresas na agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal. (2) Indústria Resulta da consolidação das empresas na indústria extrativa, na indústria de transformação e na construção civil. (3) Comércio e Serviços Consolidação a partir das empresas no comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos, das empresas dedicadas ao alojamento e alimentação, das empresas de transporte, armazenagem e comunicações, das empresas dedicadas as atividades imobiliárias, de aluguéis e prestação de serviços, das empresas que prestam serviços em educação, das empresas atuantes em saúde e serviço social, das empresas que prestam outros serviços coletivos, sociais e pessoais e das empresas que prestam serviços domésticos. As empresas existentes nos setores de pesca, produção e distribuição de eletricidade, gás e água, de intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados, de administração pública, defesa e seguridade social e de organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais não foram incluídos nas análises. Tal opção foi tomada face o baixo número de municípios que apresentaram empresas nestes setores (mais 90% dos municípios não apresentaram nenhuma empresa ao longo do período). Além disso, quando os dados existiam, eles apresentavam-se em muitos casos com valores extremamente altos, o que poderia provocar viés nos resultados. Portanto, decidiu-se pela eliminação destes setores nas análises que serão apresentados subsequentemente. Procedimentos Metodológicos A taxa de formação pode ser medida de diversas formas. Considere o setor da economia i na região r, a taxa natural de formação de empresas para este setor pode ser definida como segue: NEtir NEtir 1 Fir = Onde: NEtir 1 NE = Número de empresas existente no setor i na região r. t = Ano A taxa de formação expressa acima utiliza como denominador o estoque de empresas existente no ano anterior àquele da taxa estimada. Tal procedimento é particularmente importante para analisar a extensão com que a base empresarial está se rejuvenescendo, visto que a taxa de formação resultante mede a proporção do estoque que é sangue novo. Tal indicador é normalmente expresso em relação a 100 empresas já existentes. Conforme Johnson (2004) esta forma de medir a taxa de formação de empresas é referida como taxa de formação ecológica (em Inglês; ecological approach). Uma medida alternativa designada de taxa de formação relativa à força de trabalho (ou Labor Market Approach em Inglês) proposta por Armington e Acs (2002) utiliza a população (ou força de trabalho) como denominador. A taxa de formação relativa à força de trabalho é mais relevante para examinar o quão empreendedora é uma população local, ou seja, qual a proporção da população engajada na formação de um novo negócio. Então, por exemplo, a especificação alternativa para a taxa de formação na região r agregada para todos os setores, denotado aqui como Fr*, pode ser definida como n i= 1 NEtir i= 1 n i= 1 n Pr NEtir 1 onde Pr é alguma medida da população ou da força de trabalho na região r. Obviamente, a estimação da taxa de formação de empresas de um determinado setor implica em utilizar apenas a força de trabalho ocupada dentro daquele setor. Além disso, se expressa este indicador em relação a

6 empregados na região, assim um Fr* = 10, significa que foram formadas dez novas empresas para cada mil trabalhadores na região. 4. Resultados e Discussão As duas taxas de formação de empresas para cada uma das microrregiões no Rio Grande do Sul são apresentadas na Tabela 1. As duas medidas geram algumas diferenças no ranqueamento regional. Elas são, no entanto, moderadamente correlacionadas (r = 0,51), um resultado consistente aos encontrados para os Estados Unidos (Armington e Acs, 2002) e Inglaterra (Johnson, 2004). Surpreendentemente algumas microrregiões que não estão entre as mais desenvolvidas apresentaram altas taxas de formação de empresas para ambas as medidas. Entre elas, cita-se as microrregiões Serras do Sudeste, Osório, Camaquã, Não-me-Toque, Santiago, Soledade, Sananduva e Frederico Westphalen. Outras microrregiões, como Pelotas, Campanha Central e Santa Rosa, ao contrário, apresentaram baixas taxas de formação para as duas medidas. Obviamente, as duas medidas podem gerar diferentes implicações políticas. Por exemplo, se a meta para a microrregião Pelotas em 2005 fosse de atingir a mesma taxa de formação de novas empresas daquela do resto do Estado, isto requeriria 699 novas empresas pelo método ecológico; enquanto pelo método alternativo, Fr*, o número requerido seria de apenas 427 novas empresas. Tabela 1: Taxa de formação de empresas no Rio Grande do Sul: Especificações alternativas, , todos os setores. Microrregiões Fr Fr* Cachoeira do Sul 5,96 17,42 Lajeado-Estrela 6,46 14,33 Santa Cruz do Sul 5,77 14,77 Camaquã 6,34 22,96 Gramado-Canela 5,85 10,24 Montenegro 5,82 12,36 Osório 6,22 22,89 Porto Alegre 5,79 11,82 São Gerônimo 5,88 16,43 Caxias do Sul 5,36 10,18 Guaporé 6,10 18,80 Vacaria 5,47 13,46 Carazinho 5,13 15,28 Cerro Largo 5,11 21,91 Cruz Alta 5,53 20,93 Erechim 5,72 15,11 Frederico Westphalen 6,38 26,43 Ijuí 5,29 15,81 Não-me-Toque 7,06 23,75 Passo Fundo 6,51 16,67 Sananduva 6,20 26,26 Santa Rosa 4,45 13,79 Santo Ângelo 5,70 21,41 Soledade 7,07 26,03 Três Passos 5,64 20,20 Restinga Seca 5,50 19,00 Santa Maria 4,88 15,04 Santiago 6,25 25,83 Jaguarão 3,92 18,26 Litoral Lagunar 5,70 15,81 6

7 Pelotas 4,10 11,19 Serras do Sudeste 6,11 20,69 Campanha Central 4,40 13,74 Campanha Meridional 5,30 15,70 Campanha Ocidental 4,22 15,09 Média RS 5,65 13,86 Graficamente, pode-se ver como o Estado está concentrado em Porto alegre e Caxias do Sul. Contudo esta concentração tende a decrescer, especialmente porque estas microrregiões apresentam menores taxas de formação de empresas em relação a sua força de trabalho do que as demais regiões. De outro lado, regiões outrora menos dinâmicas começam a ganhar espaço no cenário estadual, pois estão crescendo mais rapidamente, casos das microrregiões Camaquã, Osório, Frederico Wesphalen, Sananduva, Soledade, Não-me Toque, Santiago e Serras do Sudeste. Fr Fr* Estoque anual médio 30, , , , , , ,00 Cachoeira do Sul Lajeado-Estrela Santa Cruz do Sul Camaquã Gramado-Canela Montenegro Osório Porto Alegre São Gerônimo Caxias do Sul Guaporé Vacaria Carazinho Cerro Largo Cruz Alta Erechim Frederico Westphalen Ijuí Não-me-Toque Passo Fundo Sananduva Santa Rosa Santo Ângelo Soledade Três Passos Restinga Seca Santa Maria Santiago Jaguarão Litoral Lagunar Pelotas Serras do Sudeste Campanha Central Campanha Meridional Campanha Ocidental 0 Gráfico 1 Taxas de formação de empresas e número de empresas (estoque anual médio) por microrregião: Um importante ponto a ser observado nos dados é a considerável variação na taxa de formação entre os setores. A tabela 2 mostra as taxas Fr e Fr* para os doze setores em análise. Novamente os valores variam conforme as medidas utilizadas, porém a maior taxa de formação para ambos os índices foi encontrada para o setor Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais seguidos pelo setor Outros serviços coletivos, sociais e pessoais, Saúde e serviços sociais e Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas. No entanto, tais setores representam em média menos de 20% do total das empresas existentes ao longo do período. De outro lado, as taxas mais baixas foram encontradas em setores tradicionais, como Indústria de transformação, Construção, Agricultura, pecuária, sivicultura e exploração florestal e o setor de Indústria extrativas. Como visto, as taxas de formação não são homogêneas a nível microrregional e nem a nível setorial. As taxas de formação são potencialmente maiores/menores em áreas com maior/menor proporção de setores com alta taxa de formação. A variação regional na localização dos setores com diferentes taxas de formação pode muito bem refletir diferenças nas vantagens competitivas regionais, mas pode também como aponta Johnson (2005), ser resultado das dependências de trajetórias (path dependency), disponibilidade de oportunidades, do modo que as oportunidades são percebidas e da oferta de empreendedores em potencial. 7

8 Tabela 2 Taxa de formação por setor: Setor Fr Fr* Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 4,45 6,25 Indústrias extrativas 2,53 7,24 Indústrias de transformação 4,47 4,51 Construção 3,45 5,87 Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos 4,62 19,08 Alojamento e alimentação 5,48 19,98 Transporte, armazenagem e comunicações 8,55 16,13 Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 8,91 23,64 Educação 8,95 6,18 Saúde e serviços sociais 9,82 7,81 Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 7,95 31,71 Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 27,78 78,13 Todos os setores 5,65 13,86 Quando compara-se as taxas de formação de regiões tidas como menos dinâmicas com as taxas obtidas pelo estado como um todo, observa-se que existe uma variabilidade grande nos resultados (Tabela 3). Ainda assim, é possível observar uma pequena associação entre dinamicidade econômica e taxa de formação de empresas. Por exemplo, para as microrregiões localizadas no que é convencionalmente chamado de Metade Sul, ou seja, as microrregiões que compõem as mesorregiões Sudeste Rio-Grandense e Sudoeste Rio-Grandense, a taxa de formação de empresas relativa ao estoque de empresas (Fr) atinge apenas 85% daquela obtida pelo estado como um todo. Já a taxa de formação relativa a força de trabalho (Fr*) é 8% maior que a média estadual, apontando que os trabalhadores da Metade Sul empreendem mais que os seus similares da metade norte. 8

9 Tabela 3 - Taxa formação empresarial por meso e microrregiões por setor e total em relação a média estadual, Mesorregiões Centro Oriental Rio-Grandense Metropolitana de Porto Alegre Nordeste Rio- Grandense Noroeste Rio- Grandense Centro Ocidental Rio- Grandense Sudeste Rio- Grandense Sudoeste Rio- Grandense Microrregiões Fr Agricultura Indústria Comércio Total Agricultura Indústria Comércio Total Cachoeira do Sul -0,04 0,77 1,04 1,06-0,06 1,27 0,98 1,26 Lajeado-Estrela 0,43 1,30 1,13 1,14 0,35 0,83 1,33 1,03 Santa Cruz do Sul 0,36 0,89 1,03 1,02 0,29 0,74 1,14 1,07 Camaquã 0,57 0,90 1,16 1,12 0,76 1,51 1,64 1,66 Gramado-Canela 1,13 1,18 1,06 1,04 1,60 0,90 1,14 0,74 Montenegro 0,97 1,14 1,03 1,03 0,84 0,78 1,30 0,89 Osório 1,51 1,02 1,10 1,10 2,52 1,74 1,46 1,65 Porto Alegre 1,33 0,99 1,04 1,03 2,16 0,95 0,82 0,85 São Gerônimo -0,36 1,15 1,05 1,04-0,23 0,92 1,50 1,19 Caxias do Sul 1,24 0,95 0,98 0,95 1,05 0,82 0,90 0,73 Guaporé 0,36 1,12 1,06 1,08 0,33 1,11 1,32 1,36 Vacaria 1,47 0,78 1,02 0,97 0,52 1,04 1,26 0,97 Carazinho -0,21 0,81 0,98 0,91-0,54 1,03 1,35 1,10 Cerro Largo 0,64 0,72 0,91 0,91 1,51 1,75 1,32 1,58 Cruz Alta 0,77 0,78 0,99 0,98 1,05 1,90 1,26 1,51 Erechim 1,30 0,86 1,03 1,01 2,45 0,83 1,20 1,09 Frederico Westphalen 0,36 1,12 1,13 1,13 1,82 2,61 1,61 1,91 Ijuí 0,74 0,80 0,95 0,94 0,90 1,11 1,08 1,14 Não-me-Toque 1,05 1,58 1,21 1,25 1,08 1,83 1,71 1,71 Passo Fundo 1,40 1,27 1,13 1,15 2,32 1,28 1,15 1,20 Sananduva 2,13 0,88 1,12 1,10 7,04 1,91 1,72 1,89 Santa Rosa 1,64 0,96 0,76 0,79 2,38 1,25 1,12 1,00 Santo Ângelo 1,42 0,95 0,99 1,01 3,04 1,78 1,29 1,54 Soledade 0,27 1,75 1,19 1,25 0,34 3,50 1,54 1,88 Três Passos 0,06 1,10 0,98 1,00 0,18 1,38 1,43 1,46 Restinga Seca 1,49 0,94 0,96 0,97 7,33 1,66 1,13 1,37 Santa Maria 1,71 0,80 0,93 0,86 3,16 1,15 1,66 1,09 Santiago 0,41 0,98 1,11 1,11 1,55 2,04 1,58 1,86 Jaguarão 1,97 0,98 0,64 0,69 1,50 3,13 1,03 1,32 Litoral Lagunar 0,17 1,07 0,98 1,01 0,05 1,10 0,96 1,14 Pelotas 0,99 0,75 0,71 0,73 0,95 0,87 0,72 0,81 Serras do Sudeste 1,79 0,66 1,09 1,08 0,57 0,85 1,69 1,49 Campanha Central 0,49 1,14 0,74 0,78 1,02 2,18 0,74 0,99 Campanha Meridional 1,11 1,34 0,89 0,94 1,52 1,54 0,97 1,13 Campanha Ocidental 0,90 0,95 0,72 0,75 1,42 1,71 0,86 1,09 O Gráfico 2 mostra as duas taxas de formação para o Rio Grande do Sul e para a mesorregião Sudeste Rio-Grandense de 1997 a As taxas Fr e Fr* apresentam comportamentos similares nas duas unidades geográficas, com um pequeno declínio ao longo do período se o pico observado em 2001 fosse desconsiderado. Destes resultados, depreende-se que o menor nível de desenvolvimento econômico do Sudeste e Sudoeste do estado (Mesorregião que obteve no período um PIB per capita de 27% menor que a média do estado), não está relacionada ao ímpeto empreendedorial dos trabalhadores locais, mas ainda reflete uma defasagem histórica da base empresarial. Ou seja, em relação ao estoque de empresas está-se empreendendo menos no Sudeste que a média do estado. Porém, dado que a taxa relativa à força de trabalho é alta, há a possibilidade do nível do empreendedorismo local convergir com àquele do estado. Como visto na Tabela 3, a população ocupada do Sudeste Rio-Grandense é mais empreendedora do que a estadual, exceto para a microrregião Pelotas, onde para os três setores considerados empreendeu-se menos que a média estadual. Fr* 9

10 Fr - RS Fr - Sudeste Fr* - RS Fr* - Sudeste Taxas Anos Gráfico 2 Taxa de Formação Média de Empresas no Rio Grande do Sul e na mesorregião Sudeste Rio-Grandense; O impacto da formação de empresas no crescimento da atividade econômica tem sido uma das principais justificativas para projetos na área do empreendedorismo. O Gráfico 3 mostra que o alegado impacto ocorre de fato. O impacto existe, porém, ele não é simples e constante. Como pode ser observado, a correlação da taxa de formação de empresas com a taxa de crescimento da renda per capita (medido através do Produto Interno Bruto (PIB) per capita) e com o crescimento do índice de desenvolvimento humano (medido através do IDESE 6 ) é negativa inicialmente. Isto significa que altas taxas de formação de empresas são ineficazes para impulsionar o desenvolvimento no curto prazo. Entretanto, um aumento na taxa de formação de empresas em um ano qualquer, n, por exemplo, passa a ser positivamente associado com a expansão de ambos, o PIB per capita e o IDESE no ano n+1. A correlação atinge o ponto máximo dois anos após efetuada a expansão da taxa de formação e, então, torna-se negativa novamente nos anos subsequentes. 6 O IDESE (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico) é estimado pela Fundação de Economia e Estatística FEE, para cada município considerando uma composição de variáveis educacionais, moradia e higiene, saúde e renda. 10

11 PIB capta x Fr PIB capta x Fr* IDESE x Fr IDESE x Fr* Correlação 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00-0,20-0,40-0,60-0,80-1, Defasagens Gráfico 3 - Correlação entre crescimento da renda e do Idese e da taxa de formação de empresas no RS, O efeito da taxa de formação de empresas no desempenho econômico pode, então, não ser constante no tempo. Um resultado similar foi encontrado por Audretsch e Fritsch (2002), e o resultado encontrado neste estudo também relembra os estágios de reação do mercado propostos por Carree e Thurik (2006), os quais reconhecem que nos anos diretamente após a entrada de novas empresas ocorre certa redução de ganhos. Isto é conseqüência da alta taxa de mortalidade das novas empresas e dos efeitos de substituição das empresas já existentes. Depois do primeiro ano de funcionamento a economia torna-se mais competitiva tanto pelas melhorias dos processos de produção quanto de produtos, o que ocasiona um aumento no desempenho econômico. Neste período, as empresas sobreviventes começam a contribuir realmente para o crescimento econômico e social. Após este período, no entanto, a associação torna-se negativa demonstrando que a taxa de formação de empresas por si só não é suficiente para garantir desenvolvimento econômico indeterminadamente. Recomenda-se, portanto, a manutenção de um fluxo constante de formação para sustentar altas taxas de crescimento da renda e da qualidade de vida da população. 5. Considerações Finais Este trabalho investigou a dinâmica da formação de novas empresas no Rio Grande do Sul utilizando a taxa de formação relativa ao estoque de empresas e a taxa relativa à força de trabalho de cada setor econômico. A decomposição da taxa de formação de novas empresas da maneira apresentada neste artigo pode, por exemplo, ajudar a identificar as fontes de diferenças entre uma região específica com o resto do estado. Por exemplo, para a mesorregião Sudeste do Estado, nossas análises mostraram que se existem diferenças quanto ao nível de desenvolvimento, estas diferenças estão relacionadas a uma defasagem na capacidade de rejuvenescer a base empresarial em relação ao estado como um todo. Por outro lado, no Sudeste do Estado está-se empreendendo mais por 1000 pessoas ocupadas do que na média do Rio Grande do Sul, o que potencialmente levará a convergência entre as regiões. Obviamente, uma implicação direta deste resultado é que a análise da dinâmica da renda nos municípios, principalmente em relação ao processo de convergência, terá 11

12 maior robustez se levar em conta o fenômeno de formação de empresas entre as diferentes regiões do estado. Se as taxas de formação de novas empresas não são homogêneas regionalmente, elas também não o são setorialmente. Isto nos leva a acreditar que as diferenças regionais podem não serem unicamente dependentes de diferenças na formação entre as regiões dentro de um mesmo setor, mas em diferenças na estrutura setorial entre as regiões. Ou seja, uma região pode ter uma estrutura setorial mais e/ou menos favorável à formação de novas empresas. No entanto, neste artigo não se decompôs o efeito da estrutura setorial na taxa de formação e, portanto, não podemos afirmar se as diferenças entre uma região e outra é mais dependente da taxa de formação em um mesmo setor ou nas diferenças da estrutura setorial entre as regiões. Certamente, este é um aspecto que deve ser investigado em futuras pesquisas. Embora muito ainda necessite ser estudado sobre a importância do empreendedorismo e particularmente da formação de novas empresas no progresso regional, este estudo é um marco inicial dada à escassez de estudos que tratam do tema no Brasil. Obviamente, o aprofundamento nesta área pode ajudar muito na compreensão das diferenças regionais e ajudar na formulação de políticas. Neste sentido, o fato da taxa de formação de novas empresas estar associada com a formação de riqueza e com a qualidade de vida da população local (como demonstrado no Gráfico 3) revela que políticas destinadas a promoverem melhorias no ímpeto empreendedorial e da qualidade do empreendedorismo podem ter impactos significativos no bem-estar da população. Embora esta associação necessite em futuros estudos ser controlada por outras variáveis para dirimir correlações espúrias, de acordo com o melhor de nosso conhecimento, esta pesquisa é a primeira a demonstrar empiricamente no Brasil a relação entre taxa de formação de novas empresas e variáveis de desempenho como o PIB per capita e o IDESE. Deve-se também reconhecer limitações de dados, bem como do nível de agregação dos setores. Não obstante as deficiências, o estudo se beneficiará de futuras pesquisas para a melhor compreensão das diferenças regionais em setores específicos. Ademais, precisa-se também analisar as variações regionais no que se refere à qualidade da formação de novas empresas, principalmente em termos da sobrevivência e crescimento dos empreendimentos. 6. Referências Bibliográficas ACS, Z.; AUDRETSCH, D. The International Handbook of Entrepreneurship. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, AGHION, P.; HOWITT, P. Endogenous Growth Theory. Cambriedge; MIT Pres, ARMINGTON, C., ACS, Z. J. The determinants of regional variation in new firm formation. Regional Studies, 36, p , AUDRETSCH, D. B., Linking Entrepreneurship to Economic Growth, in G. D. LIBECAP (ed.), The Sources of Entrepreneurial Activity. Advances in the Study of Entrepreneurship and Economic Growth. Vol. 11, Stamford, CT: JAI Press, 1999, pp AUDRETSCH, D. B., FRITSCH, M. Growth regimes over time and space. Regional Studies, 36, p , AUDRETSCH, D.; KEILBACH, M. Entrepreneurship Capital and Economic Growth. Oxford Review of Economic Policy, Vol. 23, p ,2007. CARREE, M., THURIK, R. The lag structure of the impact of business ownership on economic performance in OECD countries. Social Science Research Network. ERIM Report Series Reference No. ERS ORG, CASAROTTO FILHO, N., PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo: Atlas, COHEN, W. LEVINTAHL, D. Innovation and Learning: The Two Faces of R&D. Economic Journal, p ,

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14 THORTON, P.; FLYNNE, K. Entrepreneurship, Networks and Geographies. In: ACS, Zoltan; AUDRETSCH, David (eds.) The International Handbook of Entrepreneurship. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, THURIK, A. R. Entrepreneurship, Industrial Transformation and Growth. In G. D. LIBECAP (ed), The Sources of Entrepreneurial Activity. Advances in the Study of Entrepreneurship and Economic Growth. Vol. 11, Stamford, CT: JAI Press, 1999, pp VAN STEL, A.; CARREE, M.; THURIK, R. The Effect of Entrepreneurial Activity on National Economic Growth. Small Business Economics, p , VARIAN, H. Microeconomic Analysis. W.W. Norton, WENNEKERS, S.; THURIK, R. Linking Entrepreneurship and Economic Growth. Small Business Economics, p ,

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