MIGRAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE DAS MICRORREGIÕES A PARTIR DE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 1

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1 MIGRAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE DAS MICRORREGIÕES A PARTIR DE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 1 Vieira, Carine de Almeida 2 ; MARIN, Solange Regina 2 1 Trabalho de Iniciação Científica Pesquisa _UFSM 2 Curso de Ciências Econômicas (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil carine.a.vieira@gmail.com; solremar@yahoo.com.br; RESUMO A migração é um dos principais vetores da transformação da sociedade. Dessa forma, pretende-se identificar a direção dos fluxos migratórios das microrregiões e investigar se os indicadores de desenvolvimento humano exercem influências na decisão de migrar. Para tanto, tomase como base o trabalho de Amartya Sen sobre uma visão de desenvolvimento humano que valoriza as liberdades das pessoas e a vida que elas almejam e não apenas a renda monetária auferida. O objetivo do trabalho é identificar os fluxos migratórios entre as microrregiões e tentar inferir se os indicadores de desenvolvimento humano têm influência sobre estes movimentos. A hipótese inicial foi corrobada pelos resultados encontrados, ou seja, as áreas com piores indicadores de desenvolvimento são expulsoras de indivíduos e as áreas com melhores indicadores são receptoras. Palavras-chave: Migração; Indicadores de desenvolvimento humano; Microrregião, RS. 1. INTRODUÇÃO Muniz (2011) ressalta que a análise da migração gira em torno de duas principais perspectivas, uma delas baseada nos modelos neoclássicos de escolha individual e a segunda chamada de histórico-estrutural. A fusão destas forma uma terceira abordagem que agrega as teorias neoclássica (micro) e histórico-estrutural (macro) sob a perspectiva domiciliar. A primeira é uma abordagem que leva em consideração o ponto de vista microeconômico, ou seja, a decisão de migrar ou não é efetuada por meio da análise e da ponderação dos custos e dos benefícios esperados nos locais de origem e destino. Sempre que os benefícios forem maiores no lugar de destino do que no atual o indivíduo optará pela migração. A abordagem histórico-estrutural interpreta os movimentos migratórios como um resultado da conjuntura social e econômica vigorante. Para essa perspectiva é necessário considerar o contexto econômico e social em que os migrantes estão inseridos, dado que as 1

2 áreas mais prósperas tenderiam a atrair indivíduos e as áreas que estão em recessão a expulsar indivíduos. A terceira abordagem, uma fusão das primeiras duas teorias, tenta explicar os movimentos migratórios por uma perspectiva domiciliar. Tal abordagem afirma que a decisão de migrar não depende de apenas um indivíduo, mas sim de um grupo de pessoas, mais frequentemente de uma família ou domicílio. Assim a família age coletivamente para maximizar a renda esperada, minimizar os riscos e superar as dificuldades quanto às imperfeições do mercado (MUNIZ, 2011). As teorias mencionadas não consideram fatores de qualidade de vida que podem ser mensurados com indicadores de desenvolvimento humano. Apesar de fatores econômicos terem influência nos movimentos migratórios, variáveis não econômicas também podem exercer influência na decisão de migrar. FAO (2009) argumenta os ganhos com a migração são enormes; há um estímulo da produtividade econômica, bem como o aumento do emprego junto as comunidade de acolhimento, uma melhora nas taxas de investimentos em novos negócios e que não há uma expulsão dos nativos do mercado de trabalho. Além disso, pode se argumentar que a migração poderia ser entendida também como resultado da restrição das liberdades básicas. Para tanto, toma-se como base o trabalho de Amartya Sen sobre uma visão de desenvolvimento humano que valoriza as liberdades das pessoas e a vida que elas almejam e não apenas a renda monetária auferida. Partindo dessa abordagem leva-se em consideração a busca por um maior rendimento bem como a procura por maiores liberdades e qualidade de vida para explicar os movimentos migratórios no Rio Grande do Sul. Dessa forma, serão utilizados indicadores de desenvolvimento como taxa de alfabetização, domicílios com água não canalizada, existência de banheiro ou sanitário, taxa de alfabetização, taxa de analfabetismo, índice de Gini e número de pessoas que concluíram o ensino superior. A hipótese defendida é que as áreas com piores indicadores de desenvolvimento serão expulsoras de indivíduos e as áreas com melhores indicadores serão receptoras. Isso se justifica pelo fato de os indivíduos que moram em lugares com indicadores de desenvolvimento mais baixos teriam privação de suas liberdades básicas tais como educação, saúde, emprego e serviços básicos atendidos. O objetivo do trabalho é identificar os fluxos migratórios entre as microrregiões e tentar inferir se os indicadores de desenvolvimento humano têm influência sobre estes movimentos. O artigo está dividido em mais três seções além da introdução: relata o cálculo metodológico utilizado para obter o saldo migratório (seção 2); seguida dos resultados e discussões (seção 3) e por fim são destacadas algumas considerações. 2

3 2. ASPECTOS METODOLÓGICOS O Estado do Rio Grande do Sul é composto por 35 microrregiões. A Microrregião é um agrupamento de municípios que possuem especificidades quanto à estrutura de produção, agropecuária, industrial, extrativismo mineral ou pesca. A partir dos dados populacionais dos censos 2000 e 2010 calcula-se o saldo migratório de todas as microrregiões. Segundo a metodologia de Golgher (2004), quando não houvesse nem entrada nem saída de pessoas de um município, ou seja, população fechada, a variação da populacional do município seria dada pela diferença de nascimentos e óbitos como demostra a Eq(1): Pe= P1 + N O Onde: Pe= população esperada para depois do período analisado; P1= população antes deste período; N= nascimentos; O= óbitos Quando se considera uma população fechada ou sem migração, Pe deve ser igual a P2, que é a população contabilizada pelo censo. Todavia, ao incluir a migração P2 pode ser diferente de Pe, e essa diferença é o saldo migratório exemplificado pela Eq (2): Saldo Migratório= P2 Pe O saldo migratório é o aumento/diminuição da população descontados os nascimentos e os óbitos. Quando Pe = P2 a região de análise ou não teve migração (ninguém entrou ou saiu) ou as quantidades de saídas e entradas se equivaleram. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir do método exposto acima, foram calculados os saldos migratórios para os anos de 2000 e 2010 de todas as microrregiões gaúchas, ver Quadro 1: 3

4 Microrregiões Saldo migratório Microrregiões Saldo migratório Santa Cruz do Sul Montenegro Cachoeira do Sul Osório Camaquã Passo Fundo 6201 Campanha Central Ijui Campanha Pelotas Meridional Campanha Porto Alegre Ocidental Carazinho Restinga Seca Caxias do Sul Sananduva Cerro Largo Santa Maria Cruz Alta Santa Rosa Erechim Santiago Gramado- Canela Santo Ângelo Guaporé 5882 São Jerônimo 3162 Jaguarão Serras de Sudeste Frederico Soledade Westphalen Lajeado-Estrela Três Passos Litoral Lagunar Vacaria Não-me-toque 1004 Quadro 1. Saldo Migratório para microrregiões do RS Fonte: Elaborado pelo autora com dados do Censo. Apenas 10 microrregiões tiveram saldos migratórios positivos, as que mais atrairam foram Caxias do Sul seguido por Osório. O restante das microrregiões tiveram saldos migratórios negativos; Porto Alegre foi a microrregião onde teve maior evasão de pessoas. Na Figura 1 pode-se observar uma concentração das áreas de atração em parte da região nordeste, parte da região metropolitana da microrregião Porto Alegre e parte da região Centro Leste. As Microrregiões que são focos de atração de pessoas são Passo Fundo, Não Me Toque, Guaporé, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeada-Estrela, Montenegro, Gramado-Canela, São Jerônimo e Osório. Figura 1. Mapa com Saldo Migratório Fonte:Elaborado pela autora com dados do Censo. 4

5 As outras 25 microrregiões apresentaram saldos negativos de migração. Para exemplificar os saldos migratórios analisam-se as microrregiões que tiveram maiores variações. Para a análise da migração, especialmente das microrregião com maior variação no saldo migratório, foram incorporados indicadores de renda (domicílios com rendimento até 1 salário mínimo dos anos de 2010 e 2000) e alguns indicadores de desenvolvimento tais como educação (taxa de alfabetização de 2000 e taxa de analfabetismos de 2010), condições dos domicílios (existência de banheiro ou sanitário e água encanada dos anos de 2000 e 2010) e a desigualdade de renda (índice de gini de 2000). O Quadro 2 mostra os valores (em %) dos indicadores: Água não canalizada (%) Inexistência de banheiro (%) Microrregiões Saldo Migratório Caxias do Sul ,33 0,16 2,39 0,5 Osório ,77 1,53 7,13 1,58 Lajeado-Estrela ,83 0,46 7,28 1,47 Gramado- Canela ,1 0,74 4,78 1,12 Montenegro ,29 1,25 5,05 1,15 Campanha Central ,71 2,27 12,86 4,02 Frederico Westphalen ,41 1,99 24,73 5,85 Santo Ângelo ,73 0,69 13,48 2,68 Campanha Ocidental ,16 1,29 10,61 2,69 Porto Alegre ,13 0,7 4,29 1,19 Quadro 2. Indicadores de Desenvolvimento (continua) Fonte: Elaborado pela autora a partir de dados do IBGE, FEEDADOS e Atlas do Desenvolvimento Econômico do Brasil. Tx de Alfabetização (%) Renda até 1 SM (%) Índice de Gini ,06 97,56 7,72 22,22 0,46 89,7 94,54 20,37 45,18 0,53 92,35 96,29 16,22 32,48 0,46 95,22 96,71 12,05 34,71 0,44 95,94 96,9 14,79 36,81 0,44 90,88 94,1 29,14 56,33 0,59 87,04 91,5 27,8 51,88 0,55 89,29 94,08 30,6 51,86 0,57 90,01 94,72 27,96 56,93 0,59 93,98 97,18 9,82 33,78 0,5 Quadro 2. Indicadores de Desenvolvimento (continuação) Fonte: Elaborado pela autora a partir de dados do IBGE, FEEDADOS e Atlas do Desenvolvimento Econômico do Brasil. A Microrregião de Caxias do Sul é a que recebe maior contingente de pessoas com um saldo migratório de , e é formada por 16 municípios; a cidade de Caxias do Sul teve um saldo migratório de O dinamismo econômico desta região se intensifica a partir de 1970 e assim tornando esta a segunda em importância industrial do Estado. Essa 5

6 atração de pessoas que vem desde as últimas três décadas está ligada ao dinamismo industrial que atrai pessoas até mesmo de fora do estado (BREITBACH, 2004). A microrregião não se destaca somente por sua dinâmica industrial, apenas 0,33% da população não tinha acesso à água canalizada em 2000 e essa porcentagem cai para 0,16% em 2010, contrapondo a falta de água encanada no Estado que em 2010 era de 0,32%. Em 2000, apenas 2,39% dos domicílios não tinham banheiro e esse percentual em 2010 caio para 0,5%, o menor dentre as microrregiões elencadas no Quadro 2. Quanto a renda, apenas 7,52% em 2000 recebiam até um salário mínimo contra 17,21% como média estadual. Em 2010 esse percentual subiu tanto para a microrregião como para o estado, todavia o estado teve uma alta em 6,78 pontos percentuais enquanto a microrregião de apenas 5,94. Em 2000, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, a taxa de alfabetização na Microrregião de Caxias era de 95,06% e a do Estado de 93,35%. A melhora na educação não é apenas no ensino básico: em 2000 havia pessoas com ensino superior completo e em 2010 essa quantidade mais que dobrou passando para O índice de Gini é o segundo menor, 0,46, ficando atrás apenas das microrregiões de Gramado-Canela e Montenegro. A microrregião de Osório, formada por 22 cidades, também exerceu atração; seu saldo foi de pessoas. A falta de água encanada afeta 1,77% das pessoas nesta microrregião sendo que no estado 2,55% das pessoas tinham esta carência em 2000, em 2010 teve uma melhora para 1,53% e 0,96% respectivamente. De 2000 para 2010, houve uma melhora bem significativa quanto à inexistência de banheiro, pois passou de 7,13% para 1,58%. A taxa de alfabetização em 2000 é de 89,7% para Osório contra 93,35% para o Estado. No entanto mais que dobrou a quantidade de pessoas com ensino superior concluído foi de em 2000 para em Quanto à renda, 26,58% da população sobrevive apenas com um salário mínimo ou menos, com um índice de Gini de 0,53. Koucher (2006) caracterizou essa região como inusitada, pois no período da década de 70 a 80 ela tinha uma taxa anual de crescimento negativa e de 1980 a 1991 a sua taxa anual de crescimento foi positiva sendo mais alta até que a taxa estadual. Segundo o autor, a partir de 70 a expansão populacional se desloca do núcleo metropolitano para alcançar as regiões de Caxias de Sul, Novo Hamburgo, Osório, Santa Cruz e Passo Fundo. Também destaca que essa atração exercida pode ser justificada pelo aumento de atividades industriais que em 11 anos ( ) cresceu 36,6%, passando de 37,4% em 1980 para 51,1% em 1991 e para 57,6% em Koucher (2006) enfatiza o fato de que nesse mesmo período ela passa de região agrícola para região urbana e de região de repulsão 6

7 para região de atração, concluindo que os fluxos migratórios regionais tende a acompanhar a distribuição espacial das atividades econômicas. As microrregiões de Lajeado-estrela, Gramado-Canela e Montenegro apresentaram um saldo migratório de , e respectivamente. Observa-se na Figura 1 a localização destes, todos fazem divisa com Caxias do Sul e estão lado a lado. As microrregiões tiveram um avanço significativo em indicadores de desenvolvimento, pois em 2000 a falta de agua encanada era representada por 1,83%, 1,1%, 2,29% em 2010 passou para 0,46%, 0,74% e 1,25%, respectivamente. Quanto à inexistência de banheiro, Lajeado- Estrela, Gramado-Canela e Montegro havia em ,28%, 4,78% e 5,05 domicílios passando para em ,47%, 1,12% e 1,15%. Na dimensão educação as melhorias das microrregiões são bem representativas, pois segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano em 2000, Gramado Canela tinha uma taxa de alfabetização de 98,41% sendo seguido por Montenegro com 95,94% e Lajeado Estrela com 92,35%. Quanto ao ensino superior as três tiveram um aumento de mais de 100% de 2000 para 2010 de pessoas com ensino superior completo. Em 2000 Lajeado, Estrela, Gramado Canela e Montenegro, havia 6.748, 4.692, pessoas com ensino superior completo e passou em 2010 para , e pessoas, respectivamente. O indicador de renda de 2000 para 2010, ao contrário do restante dos dados, teve uma piora: em 2000 o percentual de pessoas que ganhavam até um salário mínimo era de 15,86%, 14,51% e 11,81% mas em 2010 seguindo o exemplo do próprio estado, houve um aumento de 8,2, 8,61 e 10,01 ponto percentuais, para Lajeado Estrela, Montenegro e Gramado Canela, respectivamente. Da mesma forma, os índices de Gini em 2000 são os menores dentre as microrregiões elencadas no Quadro 2, Lajeado-Estrela com 0,46, Montenegro e Gramado e Canela com 0,44. A microrregião que teve o maior saldo negativo foi a de Porto Alegre composta por 21 municípios. As cidades que expulsaram com maior significância foram Novo Hamburgo e Porto Alegre com e saldos negativos, respectivamente. Em ,13% dos domicílios não tinham água encanada passando para 0,7% em Em 2000, 4,29% dos domicilios não tinham banheiro passando para 1,19% em O percentual de pessoas que têm um rendimento até um salário mínimo em 2000 era de 9,58% e passou para 17,44 em 2010, sendo que neste ano a porcentagem estadual de pessoas que ganham até um salário mínimo é de 23,99. Quanto a desigualdade, a microrregião apresenta um índice de Gini de 0,5, o terceiro menor dentre as microrregiões apresentadas no Quadro 2. A taxa de alfabetização da microrregião, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é de 93,98 em 2000 em contrapondo com 92,5% estadual. Quanto ao 7

8 ensino superior, houve uma melhora significativa. Em 2000 havia pessoas com ensino superior completo e em 2010 passou para Mais que quadriplicou a quantidade de pessoas com ensino superior completo em 10 anos. Note que quase toda a costa apresenta saldos positivos e que os núcleos metropolitanos de Curitiba e de Porto Alegre têm saldo negativo (GOLGHER, 2006, p. 19). Isso é explicado pela periferização da população onde o município de Porto Alegre apresenta saldo negativo e os municípios em torno deste apresenta saldo positivos (GOLGHER, 2006). Nas últimas décadas as taxas de crescimento populacional dos municípios da periferia das regiões metropolitanas brasileiras eram muito mais elevadas do que da região metropolitana em si (GOLGHER, 2000)¹. Golgher chega à conclusão de que esses fluxos ocorrem muitas vezes da região metropolitana para regiões de periferia. Estes são explicados pela busca de preços de alugueis mais baratos, maiores proporções de indivíduos trabalhando na indústria e taxas de criminalidade em menores proporções (GOLGHER, 2000) 1. A Microrregião Campanha Ocidental é formada por dez municípios que tiveram saldo negativo. Todavia, os municípios que mais expulsaram indivíduos foram Uruguaiana e Alegrete com e negativos, respectivamente. Em 2000, 4,16% da população não tinha água canalizada e esse percentual deu um salto em 2010 passando para 1,29%, entretanto ficando ainda abaixo do percentual estadual de 0,96%. Em ,53% da população ganhava até um salário mínimo, em 2010 esse valor como a porcentagem estadual também se elevou para 30,62%. Quanto à desigualdade, a microrregião apresenta o maior índice de Gini (0,59) dentre as micrroregiões elencadas no Quadro 2, juntamente com a Campanha Central. A taxa de alfabetização é de 90,01% em 2000 segundo o Atlas do Desenvolvimento do Brasil. Quanto ao ensino superior, em 2000 havia pessoas com ensino superior completo e em 2010 houve um aumento de pessoas com ensino superior completo. As Microrregiões Santo Ângelo, Frederico Westphalen e Campanha Central que são compostos por 15, 26 e 3 municípios com saldo migratório de , e negativos, respectivamente. Segundo dados do IBGE, a falta de água canalizada e inexistência de banheiro em 2000 eram de 3,73%, 9,41%, 4,71% e 13,48%, 24,73%, 12,86%, respectivamente. Tais resultados tiveram uma significativa melhora, pois em 2010 passaram para 0,69%, 1,99% e 2,27% e 2,68%, 5,85%, 4,82%. Quanto ao rendimento, 30,12%, 27,13% e 28,58% da população auferiam renda até um salário mínimo, em 2010 teve uma elevação para 33,45%, 38,13% e 30,82%, respectivamente. Quanto a desigualdade, as microrregiões apresentam os maiores índices de Gini apresentadas no Quadro 2 sendo liderado pela Campanha Central com 0,59 seguido por Santo Ângelo com 1 Estudo realizado para Belo Horizonte. 8

9 0,57 e Frederico Westphalen com 0,55. Em relação à dimensão educação, segundo o Atlas de Desenvolvimento do Brasil, em 2000 a taxa de alfabetização das microrregiões era de 89,29%, 87,04% e 90,88. Já quanto ao nível superior, havia em , e pessoas com ensino superior completo, em 2010 foi para , e pessoas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. As microrregiões que obtiveram saldo migratório positivo foram Caxias do Sul que tem os melhores indicadores de desenvolvimento analisados com exceção apenas na água canalizada em 2010, taxa de alfabetização e índice de gini. Os quatro menores índices de gini aparecem nos municípios com saldos positivos. O mesmo acontece com quase todos os indicadores de desenvolvimento, apenas a Microrregião de Porto Alegre exerce repulsão e tem indicadores mais elevados. Assim pode-se observar que em geral quanto maior é a atração de indivíduos melhores são os indicadores de desenvolvimento. Dado que as microrregiões que aparecem com indicadores piores exercem repulsão e as que aparecem com indicadores melhores atraem pessoas. Nesse contexto, a hipótese é corroborada com os resultados apresentados. As pessoas parecem migrar das regiões onde sofrem privações para as outras regiões procurando ampliar suas liberdades básicas. Assim, áreas que disponibilizam melhor infraestrutura em saúde, educação e emprego são atrativas e recebem migrantes. Estas, mostram também que há uma parcela menor da população recebendo até 1 salário mínimo e índices de Gini menores. Dessa forma, maiores oportunidades aumentam a capacidade para as pessoas auferirem maior renda com uma sociedade menos desigual. Como exceção a essa regra tem a Microrregião de Porto Alegre que apresenta indicadores de desenvolvimento altos e indicam uma evasão de pessoas. Isso pode ser explicado, segundo Golgher (2000), pela periferização da população. A segunda exceção foi a Microrregião de Osório que obteve saldos migratórios positivos mesmo tendo indicadores de bem desenvolvimento abaixo da média estadual. Koucher (2006) ressaltou que essa região passou nas últimas décadas por fortes modificações na sua estrutura econômica, pois de 1980 para 1991 deixou de ser uma região predominante agrícola para obter uma relevante dinâmica industrial. Assim essa atração é referente ainda aos crescimentos das décadas anteriores. Dessa forma, é necessária uma pesquisa futura para explorar mais a fundo os diversos fatores que podem influenciar a migração, ou seja, a profundar essa análise inicial e explorátoria realizada nesse primeiro trabalho. 9

10 REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BREITBACH, A. O desenvolvimento da região de Caxias do Sul. Porto Alegre, Ensaios FEE: v.23, n. especial, p , FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos. Disponível em: < acesso em: 10 de março de FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA. FEEDADOS. Disponível em < acesso em 15/08/2012. GOLGHER, A. B. Alguns Aspectos da Dinâmica Migratória na Região Metropolitana de Belo Horizonte. IX Seminário sobre a Economia Mineira. (2000) Disponível em < acesso em 15 de maio de GOLGHER, A. B. Fundamentos da migração (Texto para discussão nº231), GOLGHER, A. B. Diagnóstico do Processo Migratório no Brasil 4: Migração entre Municípios. (Texto para discussão nº285), INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico Disponível em:< Acesso em: 14 de fev KOUCHER, A. B. Migrações Internas no Rio Grande do Sul: Os Novos Cenários de Desconcentração Espacial Urbano Regional. Dissertação (Mestrado em Sociologia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegra, PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Disponível: Acesso em: 30/06/2012. SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Editora Companhia das Letras, MUNIZ, J. O. Um ensaio sobre as causas e características da migração. Disponível em: < Acesso em: 20 de jan. de

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