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1 PROJECTO PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO JUVENIL: UMA PARCERIA ESTADO SOCIEDADE CIVIL (ONG-PVD/2010/ ) 1

2 Memória do Processo de Implementação 31 de Outubro de 2012 Mindelo, Outubro 2012 Esta publicação foi produzida com o apoio da União Europeia. O conteúdo desta publicação é da responsabilidade única do Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária (proponente do presente projecto) e do Atelier Mar (parceiro do projecto) e não pode, em qualquer circunstância, ser entendido como reflexo da posição da União Europeia. 2

3 Índice Introdução... 4 Capítulo I. Produção do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional Reuniões de preparação do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional... 8 Síntese da 1ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional Síntese da 2ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional Santo Antão Síntese da 3ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional Síntese da 4ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional Implementação do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional Progresso da execução do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional Capítulo II. Definição e operacionalização de um programa de capacitação das associações-alvo do Projecto Workshops de identificação de constrangimentos e potencialidades locais e de construção de propostas para a promoção do empreendedorismo e formação juvenil Seminário Internacional de Boas Práticas em Trabalho de Parceria entre Entidades Não Estatais e Autoridades Locais CONCLUSÃO ANEXOS O Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional

4 Introdução A elaboração de uma Memória que retratasse o processo de implementação do projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma Parceria Estado Sociedade Civil, tinha como objectivo essencial reunir num único documento as principais variáveis inscritas na metodologia dinâmica e inovadora criada e sistematizar os principais resultados alcançados no projecto. Este documento constitui-se assim como uma proposta de base testemunhal e de síntese de um quadro de definição e aplicação de um modelo de concertação e de participação para a definição de estratégias entre vários actores (da sociedade civil, do Estado e dos privados), para a promoção do diálogo, da complementaridade e do desenvolvimento de novas dinâmicas de trabalho conjunto de promoção do emprego e do empreendedorismo. A reflexão estratégica sobre o desemprego, levada a cabo entre os actores, e a posterior construção de um Plano de Acção, resultante de discussão conjunta e de negociação, resultaram na formação de lógicas de trabalho que se acredita que poderão ser reproduzidas noutros contextos a partir da partilha desta Memória. Considera-se ainda importante referir: (i) o potencial de mudança que poderá provocar nos diferentes actores de desenvolvimento, obtendo-se assim uma multiplicação dos efeitos das acções desenvolvidas; (ii) a partilha de informações entre as entidades alvo do projecto promovendo a criação de sinergias e de uma rede de trabalho que possa perdurar para além do projecto; e (ii) a divulgação e visibilidade do projecto tanto nas regiões-alvo como a nível nacional, o que permitirá uma crescente sensibilização e mobilização da sociedade civil e das autoridades estatais para a premência de definir estratégias, estabelecer metas e desenvolver acções que visem combater de forma efectiva o desemprego, dando assim resposta a um dos factores principais da pobreza em Cabo Verde. Este documento foi sendo preparado ao longo do período de implementação do projecto, mas foi unicamente finalizado no último mês, na medida em que se procurou incluir informações sobre os resultados alcançados. Esta Memória será distribuída gratuitamente a todas as entidades envolvidas na Acção e a outras que se considere pertinente. O presente documento está organizado em dois capítulos que procuram retratar as duas actividades do projecto que mais directamente contribuíram para a criação de uma nova dinâmica de trabalho interinstitucional. Nos capítulos apresentam-se sínteses memoriais dos vários momentos de participação e concertação entre actores e dos principais produtos resultantes das decisões tomadas. A conclusão desta Memória é orientada para uma reflexão em torno dos principais resultados alcançados pelo projecto, mas também para as principais dificuldades encontradas e constrangimentos não ultrapassados no decurso da Acção. Contextualização do Projecto O Projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma Parceria Estado Sociedade Civil foi promovido em parceria pelas ONGs, Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária (ISU), de Portugal, e Atelier Mar, de Cabo Verde, e contou com o co-financiamento da União Europeia e com o apoio financeiro do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD). Decorreu nas ilhas de São Vicente e Santo Antão (Paúl) entre 1 de Setembro de 2010 e 31 de Outubro de Pertinência da Acção Este projecto visava contribuir para a criação de estratégias de combate ao desemprego, à pobreza e às suas causas, através do reforço institucional de actores não estatais e a potenciação de sinergias entre estes e as autoridades locais em Cabo Verde. Visava igualmente reforçar as capacidades das associações locais e potenciar a concertação entre estas e as autoridades locais, através da criação e implementação de um programa de formação adaptado a medidas de apoio institucional, bem como de actividades promotoras do diálogo e transparência entre os actores não estatais, autoridades locais e as comunidades. Esta Acção 4

5 propunha-se ainda contribuir para o desenvolvimento local a partir da promoção de acções profissionalizantes fortemente vocacionadas para a empregabilidade e para o empreendedorismo das populações mais jovens, atendendo a um levantamento diagnóstico das áreas com maiores níveis de procura em termos de mercado de trabalho. Os grupos-alvo - as Autoridades Locais, através dos representantes dos municípios de São Vicente e do Paul (para a construção de um Plano de Acção); - parceiros de desenvolvimento, nomeadamente associações internacionais de desenvolvimento local; - 17 associações seleccionadas (p/ programa de capacitação das associações locais); - 60 jovens desempregados participantes nos 3 cursos-piloto de formação profissionalizante. Objectivo Global Promover a criação de estratégias para o aumento da empregabilidade e empreendedorismo juvenil através da concertação entre actores não estatais e autoridades locais para o desenvolvimento local e redução da pobreza. Objectivos Específicos i) potenciar a criação de parcerias entre autoridades locais e organizações não estatais para a definição de Linhas Estratégicas de intervenção local para a promoção do empreendedorismo; ii) reforçar a capacidade institucional de associações locais com vista a melhorar a sustentabilidade das suas intervenções através de um trabalho concertado com outros actores; iii) contribuir para a empregabilidade dos jovens pela promoção de iniciativas locais empreendedoras e da formação profissionalizante. Actividades A 1. Produção de um Plano de Acção a partir das Linhas Estratégicas definidas pelos actores-chave locais. 1.1 Organização e realização de reuniões de trabalho para discussão e validação do Plano de Acção; 1.2 Acompanhamento da execução do Plano de Acção pelos actores-chave; A 2. Definição e operacionalização de um programa de capacitação das associações-alvo do Projecto Organização e realização de acções de formação para os dirigentes das associações; 2.2 Workshops de identificação de constrangimentos e potencialidades locais e de construção de propostas para a promoção do empreendedorismo e formação juvenil; 2.3. Seminário Internacional de boas práticas em trabalho de parceria entre entidades não estatais e autoridades locais; A 3. Definição e operacionalização de cursos-piloto de formação profissional em empreendedorismo e cidadania para jovens 3.1 Selecção do público-alvo da acção; 3.2 Estruturação dos cursos e respectivos programas de formação profissional; 3.3 Realização dos cursos-piloto de formação profissional; 3.4. Realização de estágios profissionalizantes. Resultados esperados R1. Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional delineado e executado; R2. Acções de capacitação institucional de associações locais realizadas; R3. Cursos-piloto de formação profissional para o empreendedorismo juvenil realizados; R4. Estágios profissionalizantes efectuados. 5

6 Capítulo I. Produção do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional A produção de um Plano de Acção Interinstitucional pretendia servir de contributo para a reflexão e definição de propostas de eventuais reajustamentos das políticas sociais públicas relativas à empregabilidade, ao empreendedorismo e à formação profissional, com particular enfoque na camada jovem da população. Assim, procurou-se incentivar o envolvimento de diferentes actores-chave de São Vicente e Santo Antão para a discussão e definição de orientações para combater o desemprego, numa análise integrada de estratégias. Num primeiro momento, incentivou-se à reflexão conjunta sobre as políticas activas de emprego propostas pelo Governo cabo-verdiano e sobre as potencialidades e constrangimentos na implementação das mesmas nas ilhas de São Vicente e Santo Antão. Seguidamente, através da preparação e organização de reuniões de reflexão entre os actores mobilizados sobre políticas activas de emprego, pretendeu-se criar um Plano de Acção que reunisse as principais recomendações dos intervenientes envolvidos que, num momento posterior, servissem de orientação para o acompanhamento da execução do próprio Plano de Acção e posterior avaliação do seu grau de implementação e sucesso. A médio-longo prazo era expectável que os contributos resultantes deste Plano pudessem ser capitalizados na revisão das políticas de emprego propostas pelo Governo. O objectivo da construção deste Plano era igualmente que as recomendações daqui resultantes tivessem reflexo na prossecução das restantes actividades do projecto. Organização e realização de reuniões de trabalho para discussão e validação do Plano de Acção A realização de 5 reuniões de trabalho entre os actores-chave para discussão e validação do Plano de Acção correspondeu à 1ª fase de produção do Plano de Acção Interinstitucional. Esta etapa foi essencial para pensar os problemas e causas das políticas que visam melhorar a empregabilidade juvenil, nomeadamente como atingir e integrar de forma efectiva os grupos mais desfavorecidos, bem como na reflexão conjunta de estratégias para ultrapassar ou mitigar essas dificuldades. A organização e a realização das reuniões de trabalho foram constituídas por quadro momentos fundamentais: i) identificação e contacto com actores-chave locais (designadamente câmaras municipais, centros de emprego e centros da juventude), e associações de desenvolvimento local de referência nas ilhas de São Vicente e Santo Antão e subsequente apresentação e convite à participação na Acção. Para a mobilização e permanência destes actores no projecto foi essencial a capacidade e experiência institucional do Atelier Mar, parceiro local na Acção. Sem a sua persistência e acompanhamento constante dos actores envolvidos a definição do Plano de Acção não teria sido tão participada e apropriada; ii) a preparação da condução e dinamização das reuniões de trabalho foi fundamental para sistematizar as propostas resultantes de sessões anteriores e incorporar eventuais reajustamentos nas reuniões decorrentes da avaliação conjunta das mesmas; iii) realização das Reuniões de Trabalho (construção e validação do Plano de Acção) as 5 reuniões previstas de definição do Plano de Acção aconteceram durante todo o 1º ano de projecto, entre Novembro de 2010 e Julho de 2011, e possibilitaram a concertação de estratégias de combate ao desemprego, promoção da empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional, conducentes a um começo ou recomeço profissional de jovens ou adultos desempregados nas regiões-alvo da Acção. Simultaneamente permitiram colmatar, através da metodologia aplicada, a falta de cooperação eficaz entre os diferentes actores que estão ou devem estar incluídos nestes processos; iv) a elaboração do Plano de Acção ocorreu em simultâneo com os momentos de preparação das reuniões de trabalho, a partir da sistematização e identificação das propostas e resultados de cada uma das reuniões 6

7 realizadas, com base nos contributos de todos os participantes. Destaca-se neste processo, todo o envolvimento e apropriação do plano por parte dos participantes assim como a melhoria das relações estabelecidas entre si e consciencialização dos agentes envolvidos para a necessidade de uma intervenção articulada e sustentável. Por vezes, alguns participantes demonstraram dificuldade de adaptação à metodologia participativa e na definição de acções a realizar no âmbito do Plano de Acção, dificuldade avaliada como natural pela equipa de projecto. Acompanhamento da execução do Plano de Acção pelos actores-chave O acompanhamento da execução do Plano de Acção correspondeu à 2ª fase da sua produção e decorreu no 2º ano de implementação do projecto. Este acompanhamento visava aferir o grau de apropriação por parte de todos os actores-chave envolvidos na construção e validação do mesmo e, por outro, o grau de exequibilidade e de implementação das recomendações propostas. Esta etapa foi essencial para a legitimação Interinstitucional do Plano e foi composta por momentos de preparação e realização das reuniões (no total de 3) para levantamento das práticas dos actores relativas à execução do Plano de Acção, cuja finalidade era consolidar e concretizar o trabalho iniciado com a elaboração e validação do Plano. Os diferentes actores chave partilhavam nestas reuniões o trabalho que estavam a desenvolver no âmbito do Plano. Realizaram-se 3 reuniões de acompanhamento trimestralmente e foram intercaladas com momentos de preparação das mesmas por parte da equipa técnica do projecto. 7

8 1.1 Reuniões de preparação do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional Nos quadros abaixo sintetiza-se alguma informação sobre as reuniões realizadas em São Vicente e Santo Antão de elaboração do Plano de Acção (PA): Nº de Participantes Reunião Data Local 1ª Reunião (Apresentação do Projecto) foi conjunta SV+SA Sala de Conferências da Biblioteca Municipal (SV) Sociedade Civil 8 Assoc. Comunitária Novos Amigos São Vicente; Assoc. de Desenvolvimento Comunitário de Fajã de Janela Santo Antão; Assoc. Espaço Jovem São Vicente; Assoc. Jovens Criadores de Janela - Santo Antão Assoc. Jovens Unidos de Cova São Vicente; Assoc. Jovens Unidos de Ribeirinha São Vicente; Assoc. Power Jovem São Vicente Associação Comercial Industrial e Agrícola do Barlavento; Atelier Mar Câmara do Comércio Indústria Agricultura e Serviços do Barlavento; Liga das Associações Juvenis de São Vicente (LAJUV). Poder Local 9 Centro de Emprego SA; Centro Juventude Paul; Centro Emprego do Mindelo; Câmara Municipal do Paúl; Câmara Municipal de SV; Comissão Regional de Parceiros SA; Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI). 8

9 2ª Reunião SV Sala de Conferências da Biblioteca Municipal (SV) 5 Associação Comercial Industrial e Agrícola do Barlavento; Atelier Mar; Câmara do Comércio Indústria Agricultura e Serviços do Barlavento; ADEI; 6 Centro Emprego do Mindelo, Câmara Municipal de SV; Plataforma ONG. 2ª Reunião SA Centro de Juventude do Paúl Liga das Associações Juvenis de São Vicente (LAJUV). OADISA 2 5 Centro de Emprego SA; 3ª Reunião SV Sala de Conferências da Biblioteca Municipal (SV) 4 Plataforma ONGs; Centro Juventude Paúl; Câmara Municipal do Paul; CRP SA. ADEI; 6 3ª Reunião SA Centro de Juventude do Paúl Câmara do Comércio Indústria Agricultura e Serviços do Barlavento; Atelier Mar. OADISA 2 Centro Emprego do Mindelo; Câmara Municipal de SV; Centro de Juventude de SV. 5 Centro de Emprego SA; Centro Juventude Paúl; Câmara Municipal do Paul; CRP SA. 9

10 4ª Reunião SV Sala de Conferências da Biblioteca Municipal (SV) 5 Liga das Associações Juvenis de São Vicente (LAJUV); Câmara do Comércio Indústria Agricultura e Serviços do Barlavento; 4 Centro de Juventude de SV; ADEI; Câmara Municipal de SV 4ª Reunião SA Centro de Juventude do Paúl 5ª Reunião SV Sala de Conferências da Biblioteca Municipal (SV) OADISA. 5 2 Liga das Associações Juvenis de São Vicente (LAJUV) Câmara do Comércio, Indústria Agricultura e Serviços do Barlavento 3 CRP SA; Instituto Emprego SA. 4 ADEI; Câmara Municipal de SV; Centro Emprego do Mindelo. 5ª Reunião SA Centro de Juventude do Paúl Atelier Mar Atelier Mar 2 5 Centro de Emprego SA; Centro Juventude Paul; Câmara Municipal do Paul; CRP SA. Realizou-se uma 1ª reunião, de apresentação do projecto, com as associações de São Vicente e de Santo Antão, que decorreu em São Vicente. Todas as restantes reuniões decorreram em São Vicente e Santo Antão (separadamente), tendo as datas sido agendadas de acordo com a disponibilidade dos participantes. No caso de São Vicente, assinala-se o facto de ter existido uma certa irregularidade na presença das autoridades locais, bem como alguma alternância nos representantes das mesmas. Considera-se que esta circunstância pode fragilizar os compromissos assumidos no PA. Seguidamente apresentam-se as sínteses das 5 reuniões realizadas e, em anexo a esta Memória, o documento final do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional. 10

11 Síntese da 1ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional (Acção realizada em 23/11/10) Notas Introdutórias O projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma parceria Estado Sociedade Civil realizou a sua apresentação no dia 23 de Novembro de 2010 na Biblioteca Municipal do Mindelo. Nesta reunião participaram vários agentes de organizações da sociedade civil (ONG e associações de base local) e de organismos/instituições representantes do poder estatal, nomeadamente Centros de Emprego, Centros de Juventude e Câmaras Municipais. Dado o alargado leque de agentes representados, este momento de apresentação foi utilizado também para diagnóstico de necessidades, tendo sido por isso considerado como a 1ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional. Nesta fase de diagnóstico foi aplicado um questionário e realizada uma actividade de grupo para debate e concertação sobre as causas do desemprego nas áreas abrangidas pelo projecto (São Vicente e Paul), bem como as áreas de formação consideradas mais pertinentes/necessárias e que possam oferecer empregabilidade mais imediata. Neste relatório é efectuada a síntese do tratamento dos dados resultantes do questionário aplicado e da actividade de grupo, culminando com uma reflexão final onde é mencionada a percepção da equipa do projecto. 1. Questionário: Síntese de Resultados Com vista à definição e operacionalização de um programa de capacitação para um grupo de associações de base local, este questionário inquiriu os participantes sobre as áreas consideradas mais pertinentes para o aumento da capacidade de diálogo das associações com as autoridades locais e com as suas comunidades. Neste sentido, sugeriram-se algumas áreas, solicitando-se aos inquiridos que assinalassem as que consideravam mais pertinentes. TIC; Marketing Social; Publicidade; Metodologia de Projecto; Trabalho em Parceria; Técnicas de Acompanhamento e Avaliação de Projecto; Comunicação Organizacional; Dinâmicas de Grupo; Intervenção Social foram as áreas sugeridas. Para melhor se aferir sensibilidades e necessidades dos diferentes agentes que participaram nesta primeira reunião, no tratamento dos dados fez-se uma distinção entre os representantes das associações de base local e todos os outros representantes (Câmaras Municipais, Centro de Juventude, Centro de Emprego, ONG, etc.). 11

12 No que respeita à questão do aumento da capacidade de diálogo das associações com as autoridades locais e com as suas comunidades, foram obtidos os seguintes resultados: Associações de Base Local Restantes participantes Intervenção Social Dinâmicas de Grupo Comunicação Organizacional Téc. de Acomp. e Avaliação de Projecto Trabalho em Parceria Metodologia de Projecto Publicidade Marketing Social TIC Gráfico 1: Áreas consideradas mais pertinentes para o aumento da capacidade de diálogo das associações com as autoridades locais e com as suas comunidades. Analisando só as duas principais áreas assinaladas por cada um dos grupos, podemos constatar que as Associações de Base Local (ABL) consideram que o aumento da capacidade de diálogo das associações com as autoridades locais e com as suas comunidades passa, em primeiro lugar, por uma capacitação no "trabalho em parceria" e em segundo por "técnicas de acompanhamento e avaliação de projecto", "metodologia de projecto" e em "TIC". Os restantes consideram que o aumento da capacidade de diálogo das associações passa por uma maior capacitação nas "técnicas de acompanhamento e avaliação de projecto", seguindo -se as áreas como a "intervenção social", o "trabalho em parceria" e a "metodologia de projecto". A segunda questão do questionário foi aberta e solicitava aos participantes que, para além das áreas sugeridas, os inquiridos apontassem outras áreas. Do grupo das associações foi apontada a necessidade de capacitação no diálogo em vários sentidos, nomeadamente com as autoridades, com os jovens das comunidades e até internamente (dentro das próprias associações) e no estabelecimento de redes de encontros/reuniões entre os vários agentes. Também neste ponto foi reforçada a necessidade de capacitação na elaboração de projectos. Do grupo dos restantes participantes sugiram sugestões de áreas como marketing das organizações, cooperativismo, liderança de grupos, associativismo, relações interpessoais, cidadania e igualdade de género e liderança de associações. 2. Actividade de Grupo: Síntese de Resultados Metodologia: Os participantes foram divididos, aleatoriamente, em três grupos, tendo sido distribuídas a cada grupo 2 cartolinas onde deveriam, após debate e concertação, apontar quais as causas do desemprego nas áreas abrangidas pelo projecto (São Vicente e Paul), bem como as áreas de formação consideradas mais pertinentes/necessárias e que pudessem oferecer empregabilidade mais imediata. Para diferenciar, foram distribuídas cartolinas de cores diferentes a cada um dos grupos, um grupo com cartolinas azuis, outro com verdes e outro com amarelas. Resultado do diagnóstico sobre causas do desemprego juvenil: No total foram apontadas pelos participantes 24 causas de desemprego sendo que, de entre estas, as duas causas mais votadas foram a falta de pro-actividade dos jovens e o desajuste entre formação e mercado de emprego. Dada a falta de tempo para agrupar por afinidade de problemáticas as diferentes causas apontadas, 12

13 a equipa de projecto ensaiou nuvens de problemas para apresentar a debate e validação na segunda reunião do Plano de Acção. Na nuvem ensaiada identificaram-se 3 grandes grupos de problemas, tendo sido estes ligados à formação ao emprego/trabalho e à passividade dos jovens. Foram apontadas ainda outras causas, as quais sem agrupamento (sem afinidades) nomeadamente: Espírito de associativismo; Migração das outras ilhas (no caso de São Vicente); Legislação / critérios de selecção; Desvalorização de determinados sectores de actividade; Fraca parceria de instituições do mercado laboral; Acumulação de cargos Desintegração familiar. Após agrupamento por problemáticas (o qual necessita ainda de validação) constata-se que os participantes na 1ª reunião do Plano de Acção atribuem aos próprios indivíduos a maior responsabilidade pela sua situação de desemprego (33% dos votos) e à formação (falta dela e/ou inadequabilidade às reais necessidades) a segunda grande causa (30%). As causas correlacionadas com a estrutura do mercado de emprego/trabalho surgem em 3ºlugar, com 17% dos votos, e a desvalorização de determinados sectores de actividade, como a agricultura e pescas, em 4º lugar (10%). Resultado do diagnóstico das áreas de formação mais pertinentes: Foram apontadas por dois grupos de trabalho 14 áreas de formação como necessárias ou potenciadoras de grande empregabilidade nas áreas abrangidas pelo projecto (S. Vicente e Paul). Um outro grupo de trabalho distinguiu diferentes necessidades de formação, identificando 6 áreas para o Paul e 3 para São Vicente. A área de formação mais votada foi "produção e gestão cultural" (com 8 votos), seguindo-se turismo e restauração (com 5 votos). Os restantes votos foram distribuídos por várias áreas. Tal como aconteceu no tratamento das causas do desemprego, também sobre as áreas de formação, a equipa de projecto ensaiou nuvens de problemas para apresentar a debate e validação na segunda reunião do Plano de Acção. Nas nuvens ensaiadas identificaram-se 4 grandes áreas de formação, nomeadamente "turismo"; "agropecuária / pescas (produção e transformação) "; "empreendedorismo" e "cidadania". Foram também apontadas ainda outras áreas, mas sem agrupamento (sem afinidades) nomeadamente: Formação área industrial; Construção civil; Formação profissional adequada; Áreas do saber fazer. Após agrupamento por afinidade de áreas de formação verificou-se, em termos percentuais, que a maioria dos votos recaia sobre o sector do "turismo" (35% dos votos). Em segundo lugar surgiu a "agropecuária / pescas (produção e transformação)" (25% dos votos), a "cidadania" em terceiro lugar (15% dos votos) e em quarto o "empreendedorismo" (13% dos votos) seguindo-se outras com menos representatividade. 13

14 2.1. Diagnóstico: Causas do Desemprego Grupo cartolina Azul Grupo cartolina Verde Grupo cartolina Amarela 1. Poucas empresas; 2. Desajuste entre formação e mercado de emprego; 3. Acesso ao crédito (avalista); 4. Espírito de associativismo; 5. Falta de iniciativa; 6. Falta orgulho (ambição) / sentido de responsabilidade; 7. Mais incentivos para as empresas. 1. Pouca oferta de emprego; 2. Baixo nível de escolaridade; 3. Fraco espírito empreendedor; 4. Sector pouco atractivo; 5. Dependência formação no exterior; 6. Dependência emprego público; 7. Migração das outras ilhas (no caso de São Vicente). Quadro 1: Causas de desemprego apontadas pelos participantes Causas mais votadas 1. Fraca formação profissional (oferta); 2. Fraco desenvolvimento do sector privado; 3. Legislação / critérios de selecção; 4. Pro-actividade dos jovens; 5. Desvalorização de determinados sectores de actividade; 6. Fraca diversidade de formações académicas); 7. Fraca parceria de instituições do mercado laboral; 8. Fraca valorização de formação profissional; 9. Acumulação de cargos; 10. Desintegração familiar. Após concertação e apresentação das causas de desemprego e também do diagnóstico de formação foi atribuído a cada elemento o direito de votar 3 vezes, podendo estes concentrar os votos num só item ou distribuir por três. A causa mais votada como causa de desemprego foi pro-actividade dos jovens, ou melhor, a falta dela (sentido explicado na apresentação) com 8 votos. Em seguida foi o desajuste entre formação e mercado de emprego seguindo-se outras 3 causas com 3 votos, outras três com 2 e outras quatro com 1, conforme visível no gráfico que se segue. Gráfico 2: Votação das causas de desemprego. 14

15 Nuvens de problemas Por questões de limitação de tempo, a equipa de projecto optou por ensaiar nuvens de problemas para apresentar a debate e validação na segunda reunião do Plano de Acção. Na nuvem ensaiada identificaram-se 3 grandes grupos de problemas sendo estes ligados à formação ao emprego / trabalho e à passividade dos jovens. Foram apontadas ainda outras causas, mas sem agrupamento (sem afinidades), nomeadamente: Espírito de associativismo; Migração das outras ilhas (no caso de São Vicente); Legislação / critérios de selecção; Desvalorização de determinados sectores de actividade; Fraca parceria de instituições do mercado laboral; Acumulação de cargos; Desintegração familiar. Formação Emprego / Trabalho Desajuste entre formação e mercado de emprego Baixo nível de escolaridade Fraca formação profissional (oferta) Fraca diversidade de formações académicas Fraca valorização de formação profissional Dependência de formação no exterior Mais incentivos para as empresas Sector pouco atractivo Fraco desenvolvimento do sector privado Dependência emprego público Poucas empresas Pouca oferta de emprego Passividade Falta de iniciativa Falta orgulho (ambição) / sentido de responsabilidade; Fraco espírito empreendedor Pro-actividade dos jovens 15

16 Outras causas Espírito de associativismo; Migração das outras ilhas (no caso de São Vicente); Legislação / critérios de selecção; Desvalorização de determinados sectores de actividade; Fraca parceria de instituições do mercado laboral; Acumulação de cargos; Desintegração familiar Percentagem de votos após agrupamento de problemas Gráfico 3: Percentagem de votos após agrupamento de problemas Após o agrupamento por problemáticas, podemos verificar que os participantes na 1ª reunião do Plano de Acção atribuem aos próprios indivíduos a maior responsabilidade pela sua situação de desemprego (33% dos votos) e à formação (falta dela e/ou inadequabilidade às reais necessidades) a segunda grande causa (30%). As causas correlacionadas com a estrutura do mercado de emprego/trabalho surgem em 3º com 17% dos votos e a desvalorização de determinados sectores de actividade, como a agricultura e pescas, em 4º lugar (10%) Diagnóstico: Áreas de formação mais necessárias Grupo cartolina Azul Grupo cartolina Verde Grupo cartolina Amarela 1. Criação de novas empresas 2. Formação sobre associativismo e liderança juvenil 3. Agricultura e transformação 4. Turismo e restauração 5. Construção civil 6. Pesca/transformação No Paul: 1. Formação profissional adequada 2. Formação de guias turísticas/cultural 3. Formação de mesa de bar 4. Formação agropecuária /pescas 5. Formação na área de artesanato 6. Formação transformação agroalimentar São Vicente: 1. Empreendedorismo 2. Cultura de trabalho 3. Produção e gestão cultural 4. TIC 5. Pesca; agricultura e pecuária (aliados à sustentabilidade ambiental) 6. Associativismo e voluntariado/cidadania 7. Áreas do saber fazer 8. Turismo (formação profissional) 16

17 1. Formação área cultural 2. Formação área industrial 3. Formação área restauração Quadro 2: Este quadro regista 14 áreas de formação apontadas como necessárias ou com grande potencial de empregabilidade nas áreas abrangidas (S. Vicente e Paul) pelo "grupo azul" e pelo "grupo amarelo". O grupo verde acrescente mais 9 áreas dividindo 6 para o Paul e 3 para S. Vicente Áreas de formação mais votadas Após concertação e apresentação, conforme já explicado no ponto 1.1., foi solicitado a cada elemento que votasse três vezes podendo estes concentrar os votos num só item ou distribuir por três. A área de formação mais votada foi "produção e gestão cultural" (com 8 votos), seguindo-se turismo e restauração (com 5 votos). Depois seguiram-se 4 áreas com 4 votos; 4 com 3 votos; 4 com 2 e, por último, 4 com 1 voto, conforme demonstra o gráfico que se segue. Gráfico 4: Votação das áreas e formação mais pertinentes Nuvem de áreas de formação Conforme aconteceu no ponto 1.2, sobre as causas do desemprego, também sobre as áreas de formação a equipa de projecto ensaiou nuvens de problemas para apresentar a debate e validação na segunda reunião do Plano de Acção. Nas nuvens ensaiadas identificaram-se 4 grandes áreas de formação, nomeadamente "turismo"; "agropecuária / pescas (produção e transformação) "; "empreendedorismo" e "cidadania". São também apontadas ainda outras áreas mas sem agrupamento (sem afinidades), nomeadamente "formação área industrial"; "construção civil"; "formação profissional adequada"; "áreas do saber fazer"; conforme se pode ver na representação que se segue. 17

18 Turismo Turismo e restauração Formação de guias turísticos/cultural (Paul) Formação de mesa de bar (Paul) Formação na área de artesanato (Paul) Formação área cultural (S. Vicente) Formação área restauração (S. Vicente) Produção e gestão cultural Turismo (formação profissional) Agropecuária / pescas (produção e transformação) Agricultura e transformação Pesca/transformação Formação agropecuária /pescas Pesca; agricultura e pecuária (aliados à sustentabilidade ambiental) Formação transformação agro-alimentar Empreendedorismo Criação de novas empresas Empreendedorismo Cultura de trabalho Cidadania Formação sobre associativismo e liderança juvenil Associativismo e voluntariado/cidadania Outras áreas Formação área industrial; Construção Civil; Formação profissional adequada; Áreas do saber fazer. 18

19 Percentagem de votos após agrupamento de áreas de formação Gráfico 5: Percentagem de votos após agrupamento de áreas de formação Após agrupamento por afinidade de áreas de formação verificou-se (em termos percentuais) que a maioria dos votos recaiu sobre o sector do "turismo" (35% dos votos). Em segundo lugar surge a "agropecuária / pescas (produção e transformação) " (25% dos votos), a "cidadania" em terceiro lugar (15% dos votos) e em quarto lugar, o "empreendedorismo" (13% dos votos). 3. Lista de organizações convidadas: presentes e ausentes Nº Presentes Ausentes 1 Câmara Municipal São Vicente Centro Juventude São Vicente 2 Câmara Municipal Paúl Plataforma das ONG S 3 Centro Emprego do Mindelo Instituto Marítimo Portuário 4 Centro Emprego Santo Antão Dep. Engenharia e Ciências do Mar (UNICV) 5 Centro Juventude Paúl CRP/São Vicente 6 ADEI SESP (Serviço de Ensino Superior Profissionalizante) 7 Centro Cultural do Mindelo Casa do Cidadão 8 Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços de Barlavento Escola industrial e Comercial do Mindelo 19

20 9 Associação Comercial, Industrial e Agrícola do Barlavento OADISA (Santo Antão) 10 CRP/Santo Antão INPS Tabela 1: Lista de organizações convidadas Nº Presentes (Associações) Ausentes 1 Associação Jovens Unidos de Ribeirinha (SV) Associação Comunitária de Desenvolvimento de São Pedro (SV) 2 Associação Jovens Unidos de Cova (SV) Associação Nova Geração Pescadores São Pedro (SV) 3 LAJUV - Liga das Associações Juvenis (SV) Associação Amigos do Calhau (SV) 4 Associação Espaço Jovem (SV) Associação Pá-Piknin do Calhau (SV) 5 Associação de Desenvolvimento de Fajã de Janela (SA) Associação Juvenil de Salamansa (SV) 6 Associação Jovens Criadores de Janela (SA) Associação Pescadores de Salamansa (SV) 7 Associação Juvenil Power Jovem (SV) Associação Juvenil de Ribeirinha (SV) 8 Associação Comunitária Novos Amigos (SV) Associação Juvenil para o Desenvolvimento (SV) 9 AMI Figueiral (SA) 10 Associação Paúl à Vista 11 Associação Fundo de Paço Tabela 2: Lista de associações convidadas 20

21 4. Reflexão Final A análise de resultados do questionário aplicado e da actividade de grupo desenvolvida na 1ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional oferecenos algumas tendências. No que respeita ao questionário, depreendemos que o programa de capacitação das ABL, para o diálogo das associações com as autoridades locais e com as suas comunidades deverá contemplar áreas como "trabalho em parceria"; "técnicas de acompanhamento e avaliação de projecto", "metodologia de projecto", "TIC", e/ou "intervenção social". Na questão aberta foi sugerido que o programa trabalhe também as competências de diálogo em vários sentidos, nomeadamente com as autoridades, com os jovens das comunidades e até internamente (dentro das próprias associações) e no estabelecimento de redes de encontros/reuniões entre os vários agentes. Marketing das organizações, cooperativismo, liderança de grupos, associativismo, relações interpessoais, cidadania e igualdade de género e liderança de associações foram áreas também mencionadas. Relativamente à actividade de grupo e ao resultado do diagnóstico sobre causas do desemprego juvenil foram apontados défices ou problemas estruturais incidentes sobretudo na área da formação e do emprego / trabalho. A passividade dos jovens para resolverem a seus próprios problemas também foi uma causa bastante salientada. No que respeita ao diagnóstico sobre áreas de formação mais necessárias verificou-se que estas incidem essencialmente sobre o turismo, a agropecuária / pescas (produção e transformação), o empreendedorismo e cidadania. 21

22 Síntese da 2ª Reunião do Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional do Paul (Acção realizada em 24/01/2011) Notas Introdutórias Realizou-se no dia 24 de Janeiro de 2011, no Centro de Juventude do Paul, a 2ª reunião do "Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional" em Santo Antão. A reunião teve três objectivos: a validação do documento de síntese da primeira reunião; o aprofundamento do diagnóstico (realizando-se desta feita o dimensionamento dos efeitos da problemática do desemprego juvenil bem como a identificação das potencialidades/recursos para resolução da mesma) e a identificação dos grupos de jovens mais afectados pelo desemprego. Estiveram presentes vários agentes de organizações da sociedade civil (ONG; ABL e representantes do sector privado) e organismos/instituições representantes do poder estatal, nomeadamente a Câmara Municipal, o Centro de Emprego e o Centro de Juventude. Validação do documento de síntese da 1ª Reunião 1. Para validação do documento os dois grupos sugeriram alterações: a inclusão das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como área de formação pertinente e a criação de uma nova nuvem designada "Cultura" que englobe a formação na área cultural e produção e gestão cultural no diagnóstico sobre áreas de formação. No debate de validação da síntese da 1ª reunião registaram-se muitos outros comentários e algumas solicitações para se ter em conta nos documentos futuros. Por exemplo, no diagnóstico sobre as causas do desemprego, na nuvem de problemas Emprego/Formação, solicitou-se que os documentos futuros clarifiquem a causa sector pouco atractivo incluída naquela nuvem, isto é, que expliquem a que sector se refere (sector privado, pesca, agricultura ou a outro). De acordo com alguns participantes existe oferta nas áreas da agricultura e pescas, mas os jovens não querem trabalhar nestes sectores por estarem socialmente desvalorizados. Por esse motivo, os participantes defendem que existe uma necessidade de se desenvolverem estratégias/acções que desconstruam a desvalorização destes sectores pois neles os jovens poderão encontrar emprego e extrair rendimentos tão ou mais vantajosos que noutras actividades. Também no diagnóstico das causas de desemprego, na causa mais incentivos para as empresas da nuvem Emprego/Formação foi acrescentado que, por falta de trabalho em rede, as próprias empresas não têm conhecimento dos incentivos e benefícios existentes, faltando a este nível divulgação e informação. De acordo com os participantes é necessário criar uma rede entre todas as instituições privadas e públicas. Ou seja, é necessário que sejam criadas parcerias para melhorar a comunicação/informação. Ainda a respeito de estratégias, registou-se a opinião de alguns agentes que o desenvolvimento de São Vicente passa, em linhas gerais, por três áreas: turismo, pesca e indústria. Segundo o representante da Plataforma das ONGs, as estratégias futuras de formação dos jovens deverão apostar nas áreas desportivas dando como exemplo as potencialidades turísticas dos desportos náuticos em São Vicente bem como (essencialmente no caso de Santo Antão) o montanhismo, as caminhadas e os desportos aventura/natureza. Na corroboração e confirmação da tese da necessidade de apostar no desporto 1 Conforme proposto pela equipa de projecto e aceite pelos participantes dos dois Planos de Acção (de São Vicente e do Paul), a validação das sínteses das reuniões é realizada na reunião posterior. Contudo, dado que a primeira reunião foi realizada aquando da apresentação do projecto, estando presente os agentes dos dois planos de acção a validação teve que ser sujeita ao aval das segundas reuniões, realizadas já em separado conforme previsto. 22

23 como oferta turística o Delegado da Plataforma das ONGs apresentou os resultados de um "Inquérito aos Gastos e Satisfação dos Turistas, 2009" (INE de Cabo Verde, 2010, pp ) que demonstra que os turistas que visitam Cabo Verde gastam mais em actividades desportivas ( $56) que em eventos culturais (56.782$16), artesanato/souvenirs (99.878$06) ou produtos alimentares ( $31). Contudo, apesar do desporto ser dos sectores que absorve uma das maiores fatias das receitas turísticas, o mesmo estudo demonstra que é também nas actividades desportivas que os turistas manifestam um menor grau de satisfação. Assim sendo, o Delegado da Plataforma de ONG conclui e defende que a oferta turística deve aumentar em quantidade e qualidade sendo que, para tal, é necessário uma aposta em formar/capacitar recursos humanos. O grupo referiu ainda que é necessário que sejam efectuados mais estudos junto dos turistas para se s aber as suas reais necessidades, do que sentem falta e que é necessário haver mais formação nas áreas relacionadas com o lazer. b) Agentes do Plano de Acção de Santo Antão: Acrescentada/enfatizar "formações que conduzam à modernização da agricultura", na síntese da 1ª reunião. Nomeadamente no diagnóstico sobre áreas de formação, nuvem "agropecuária / pescas (produção e transformação)". No debate de validação da síntese da 1ª reunião registaram-se também as seguintes notas que podem conduzir a linhas estratégicas no Plano de Acção a construir: O empreendedorismo constitui uma das principais soluções para a problemática da elevada taxa de desemprego existente em Cabo Verde contribuindo consequentemente para a redução da pobreza (Representante da OADISA); É necessário haver instrumentos para que os jovens possam exercitar o empreendedorismo (Director do Centro de Juventude); Na problemática do desemprego em Cabo Verde, os jovens são os mais afectados (Directora do Centro de Emprego); Os jovens em Santo Antão não querem trabalhar na agricultura sendo necessário incentivá-los no sentido de lhes mostrar que a agricultura é uma actividade económica rentável. Existe dificuldade de obter financiamentos para formações. Registou-se ainda o trabalho em parceria já desenvolvido por alguns agentes. A Directora Centro de Emprego destacou o trabalho feito pelo Centro de Emprego com vários parceiros públicos e privados na tentativa de diminuição das altas taxas de desemprego existentes dando, como exemplo, a parceria desenvolvida com a Associação Comercial Indústria e Agrícola do Barlavento. A Comissão Regional de Parceiros (CRP), organismo do Programa de Luta Contra a Pobreza, destacou o trabalho de parceria que desenvolve directamente com as associações de base local. 23

24 Causas do Desemprego Identificação de problemas e potencialidades/recursos (continuação da 1ª reunião) e caracterização do grupoalvo. Numa actividade de "chuva de ideias" (brainstorming) o grupo do Plano de Acção do Paul dimensionou os efeitos da problemática do desemprego juvenil e identificou as potencialidades/recursos para resolução do problema. No que respeita ao dimensionamento dos efeitos da problemática do desemprego juvenil o grupo identificou várias consequências originadas pela situação de desemprego, como por exemplo "comportamentos desviantes", "dependências" e/ou afectações pessoais que atingem os indivíduos afectados, etc. Já no que respeita à identificação das potencialidades/recursos para resolução do problema o grupo destacou o poder das "instituições" e das "políticas". Para o diagnóstico do público-alvo foi utilizada uma metodologia de concertação, em pirâmide progressiva, tendo-se identificado como grupos mais afectados pelo desemprego os "jovens com baixa escolaridade ou sem formação"; a "faixa etária dos anos"; os "jovens que já completaram o 12º ano" e os " jovens que residem nas zonas distantes". Após estes exercícios deram-se por concluídos os principais momentos/actividades de diagnóstico. A equipa de projecto compilou os resultados dos diferentes momentos e instrumentos de diagnóstico realizados até ao momento, a saber: Reuniões de pré-implementação do projecto (c/ agentes considerados chave para o projecto); 1ª e 2º reunião do Plano de Acção. Para tratamento dos dados foram identificadas dimensões individuais; socioculturais; territoriais; económicas; e políticas / institucionais. Assim sendo foram construídos os quadros que se seguem que deverão ser validados, corrigidos ou completados na 3ª Reunião do Plano de Acção que se realizará no dia 25 de Fevereiro de Desemprego juvenil no Paul: Causas, efeitos e potencialidade para a resolução da problemática Individuais Socioculturais Territoriais Económicas Politicas / Institucionais 1. Falta de iniciativa, de pro-actividade, de empreendedorismo; 2. Baixo nível de escolaridade/formaçã o/profissionalismo; 3. Alcoolismo, toxicodependência, gravidez precoce. 4. Falta de orgulho (ambição) / sentido de responsabilidade. 1. Desvalorização de determinados sectores de actividade; 2. Fraca valorização de formação profissional 3. Desintegração familiar. 4. Pouco espírito de associativismo. 1. Poucas empresas; 2. Reduzida dimensão do mercado. 3. Falta de autonomia (excessiva centralização de serviços, emprego e poder de decisão na Cidade da Praia); 4.Acumulação de cargos. 1.Pouca oferta de emprego; 2. Dependência emprego público / fraco desenvolvimento do sector privado; 3. Falta de empreendimentos turísticos. 1. Dificuldade no acesso ao crédito; 2. Poucos incentivos para as empresas; 3. Pouca oferta de formação (profissional e académica) em quantidade e diversidade e significativa parte da existente é desajustada das necessidades do mercado de trabalho. 4. Fraca parceria e troca de experiências entre as instituições do mercado laboral; 5. Falta de investimento nos últimos 10 anos; 6. Legislação / critérios de selecção. Quadro 3 - Causas do desemprego 24

25 Consequências do Desemprego Importa sublinhar que muitas das causas que motivam o desemprego são multidimensionais, multifactoriais e multidisciplinares e que por isso o enquadramento aqui realizado em dimensões "Individuais", "Socioculturais", "Territoriais", "Económicas" e "Politicas / Institucionais" não é linear, na medida em que as causas apontadas podem não corresponder a uma única dimensão. Por este motivo, trata-se de um exercício em aberto para as necessárias recolocações que os agentes participantes na construção do Plano de Acção sugiram. O mesmo sucede nos quadros que se seguem. Individuais Socioculturais Territoriais Económicas Politicas / Institucionais 1. Desmotivação e baixa de iniciativa; de auto-estima; de interesse; de capacidade critica; de participação / cidadania; 2. Comportamentos desviantes/risco: criminalidade; delinquência; droga; alcoolismo; prostituição; gravidez na adolescência (precoce) aumento das DST; 3. Perda de valores morais; 4. Dependência económica da família/estado (assistencialismo) empobrecimento familiar; 5. Instabilidade no meio familiar e no grupo de pares. 6. Baixo investimento em formação pessoal. Quadro 4 - Consequências do desemprego 1. Aumento de problemas sociais: delinquência/criminalida de juvenil; alcoolismo; gravidez precoce; toxicodependências; 2. Aumento da taxa de pessoas portadoras de dependência psicológica / intelectual. 1. Êxodo rural; 2. Emigração. (Consequênci as das consequência s individuais, socioculturais e territoriais identificadas) (Consequências das consequências individuais, socioculturais e territoriais e económicas identificadas) Verifica-se que algumas das consequências como o alcoolismo ou a toxicodependência foram também apontadas como causas, contudo devem ter leituras distintas. A situação de desemprego pode contribuir para despoletar ou agravar destas dependências transformando-se depois na causa, na medida em que os jovens não conseguem entrar no mercado de trabalho. É um "efeito de círculo" que se fecha, que pode acontecer também noutras causas/consequências identificadas. 25

26 Potencialidades / Recursos para combater o Desemprego Individuais Socioculturais Territoriais Económicas Políticas / Institucionais 1. Auto responsabilizar os jovens para um maior envolvimento na vida activa do país. 1.Crescimento do sector da construção civil; 2. Turismo 3. Criação de mais micro empresas; 1. Financiamento a fundo perdido através projectos das Associações Comunitárias de Base; 2. Projectos para o empreendedorismo; 3. Formação em empreendedorismo / Incutir nos jovens o espírito empreendedor; 4. Prémios para jovens empreendedores (regalias); 5. Feiras 3 E (Empresas, Emprego e Empreendedorismo); 6. Gabinete de orientação profissional; 7. Efectuar um estudo para averiguar áreas potenciais de empregabilidade; 8. Disponibilizar meios através dos quais os jovens passam a criar um micro-negócio; 9. Financiamento que incentivam o auto-emprego (microcrédito); 10. Financiamento de projectos juvenis; 11.Taxas de juros especiais; 12. Desbloquear entrada na função pública; 13. Diminuir a burocracia; 14. Escolas técnicas; 15. Centros de formação profissional / Formações técnico-profissionais; 16. Formação para cidadania; 17. Apostar mais na formação técnico cientifica dos jovens; 18. Centros de juventude; 19. ADEI; 20.GOIP / Mulheres; 21. Associação comercial do Barlavento; 22.Câmara do comércio; Quadro 5 - Potencialidades / Recursos para combater o Desemprego 26

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