A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: Análise da produção acadêmica (dissertações e teses) - 1ª FASE

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1 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: Análise da produção acadêmica (dissertações e teses) - 1ª FASE APOIO: CNPq INSTITUIÇÃO SOLICITANTE FACULDADE DE EDUCAÇÃO/Unicamp Grupo de Pesquisa Formar Ciências Centro de Documentação (CEDOC) COORDENAÇÃO DO PROJETO Prof. Dr. HILÁRIO FRACALANZA - FE/Unicamp Prof. Dr. IVAN AMOROSINO DO AMARAL - FE/Unicamp PARTICIPANTES Pesquisadores da Unicamp Prof. Dr. JORGE MEDIG NETO (FE/Unicamp) Prof. Dr. CARLOS ALBERTO LOBÃO DA SILVEIRA CUNHA (IG/Unicamp) Bibliotecário MS. GILDENIR CAROLINO SANTOS (FE/Unicamp) Profª MS. ANDREA CARLA FISSORE (FE/Unicamp) Profª MS. ENEIDA FERRO ROCHA (FE/Unicamp) Profª MS. ENEIDA MOLFI GOYA (FE/Unicamp) Profª JULIANA RINK (FE/Unicamp) PARTICIPANTES Pesquisadores de outras IES Profª Dra. DANIELA FRANCO CARVALHO JACOBUCCI (UFU) Prof. Dr. GIULIANO B. JACOBUCCI (UFU) Prof. MS. EDILSON DUARTE DOS SANTOS (UNICSUL) CAMPINAS, Fevereiro de 2006

2 RESUMO DO PROJETO Elaborado pelo Grupo FORMAR Ciências, através do Centro de Documentação da Faculdade de Educação da Unicamp, com a participação de pesquisadores de outras Instituições de ensino Superior do Estado de São Paulo, o Projeto de Pesquisa A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: análise da produção acadêmica (dissertações e teses) visa: (A) Recuperar os documentos que constituem a produção acadêmica e científica sobre Educação Ambiental no Brasil e organizar acervo dos documentos referenciados (dissertações e teses); (B) Elaborar descritores apropriados à classificação inicial dos documentos referenciados e produzir catálogos analíticos da produção (impresso e virtual); (C) Divulgar as informações obtidas mediante o emprego de diferentes mídia; (D) Descrever e analisar os documentos obtidos produzindo estudos do tipo estado da arte ; Nesta Primeira Fase, através da constituição do acervo e divulgação inicial dos trabalhos referenciados e classificados, os resultados do projeto permitirão: (1) Dimensionar os diferentes recortes da produção realizada nas diversas regiões do país; (2) Colaborar com a definição de políticas públicas sobre Educação Ambiental; (3) Identificar as principais lacunas existentes na produção acadêmica e científica permitindo o incentivo à produção de novos estudos; (4) Identificar os principais focos de estudos do tipo estado da arte mediante a produção e a discussão de textos de base.

3 SUMÁRIO ITEM PÁGINA INTRODUÇÃO 4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: As Instituições 5 Produtores de Pesquisa A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O PÚBLICO ESCOLAR 7 A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 9 AS PESQUISAS DO TIPO ESTADO DA ARTE 10 EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 12 QUESTÕES MOTIVADORAS DO PROJETO 14 OBJETIVOS DO PROJETO 16 PRINCIPAIS AÇÕES DO PROJETO 17 OS DESCRITORES DOS DOCUMENTOS 19 CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS 25 ORGANIZAÇÃO DE TABELAS, PLANILHAS E GRÁFICOS 25 ELABORAÇÃO/EDIÇÃO DO CATÁLOGO ANALÍTICO 25 PRODUÇÃO DE PESQUISAS DO TIPO ESTADO DA ARTE 26 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 27 RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS NECESSÁRIOS 28 CRONOGRAMA 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30 ANEXO Dissertações e teses referenciadas 34

4 INTRODUÇÃO Hoje em dia ninguém mais duvida de que vivemos uma crise sem precedentes na história da humanidade. Sem levar em conta as publicações em livros e revistas especializadas, assuntos relacionados com a "crise energética", "crise ambiental", "poluição", "agravos ao meio ambiente, tornaram-se matéria permanente nos jornais, revistas e noticiários televisivos. Até mesmo alguns, chegam a afirmar que, se nada for feito, se cada um de nós e todos juntos nada fizermos, possivelmente haverá, até mesmo, a perspectiva de extinção da própria vida humana no planeta. Como decorrência, devemos, em conjunto, lutar por mudanças radicais em nossos hábitos e, também com isso, por alterações significativas no modelo de sociedade. Assim sendo, todos, sem exceção, devemos nos engajar nos esforços para alterar, reduzir, minimizar os mais diversos aspectos dessa crise. Ademais, por se tratar de aquisição de novos conhecimentos, de mudanças de atitudes, de hábitos e de comportamento certamente, no campo educacional, temos que nos propor a repensar a educação que praticamos. De fato, a prática educativa voltada à questão ambiental no Brasil enfrenta graves desafios. Por um lado, tem a responsabilidade de formar quadros aptos a enfrentar a gestão dos sistemas naturais, visando uma sociedade sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações; de outro lado, defronta-se com a necessidade de formar cidadãos capazes de compreender e enfrentar a atual crise ambiental. Atualmente, com a crescente urbanização, procedimentos de globalização e com os limites de suporte do meio físico, a capacidade dos países considerados em desenvolvimento, inclusive o Brasil, de oferecer serviços básicos (habitação, saneamento, saúde e transportes, dentre outros) não acompanha as demandas da população excluída desses serviços. Assim, não somente temos a necessidade de adequadas políticas de inclusão social, mas também se torna urgente a busca de alternativas educacionais que propiciem o desenvolvimento de uma percepção abrangente da questão ambiental, proporcionando a compreensão das inter-relações dos diferentes aspectos que envolvem a realidade, sejam eles físicos, humanos, econômicos, sociais, políticos e culturais. Assim, uma nova forma de ação educacional deve proporcionar um movimento que busque integrar a questão ambiental com o sistema educacional, procurando transformar práticas tradicionais de ensino em práticas que possam: contemplar a busca de solução para os problemas ambientais mais urgentes vividos pelas populações; mostrar os limites e

5 as possibilidades de mudanças para a melhoria da qualidade de vida. Como nos mostra a própria legislação relacionada à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9795/99 e Decreto nº 4281/02), a temática ambiental deve permear todo o processo de escolarização, incluindo também o Ensino Superior desde a graduação até a pós-graduação. Mais do que tudo, cabe à universidade a responsabilidade social de participar desse processo preparando quadros que possam conduzir o estudo adequado da problemática ambiental, com o objetivo de suprir tanto a comunidade interna quanto a externa de conhecimentos que despertem nelas o desejo e o incentivo para participarem da defesa do ambiente e da promoção de uma adequada Educação Ambiental. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: As Instituições Produtores de Pesquisa No Brasil, diversas e variadas instituições se dedicam ao desenvolvimento de ações e pesquisas na área Ambiental. Estas, usualmente, se concentram em Instituições de Ensino Superior (IES), Centros de Pesquisa ou Organizações Não Governamentais (ONG s). Desde o início deve ser esclarecido que a pesquisa em Educação Ambiental é diferente de pesquisa realizada na área Ambiental. São diferentes seus objetos de investigação, seus objetivos e procedimentos de pesquisa. Não obstante, é possível a existência de vínculos entre um e outro tipo de pesquisa. De fato, algumas das investigações, que têm como objeto aspectos do ambiente, apresentam ou analisam propostas de Educação Ambiental que usualmente foram conduzidas pelos próprios pesquisadores. Além disso, as diversas pesquisas em Educação Ambiental têm como ponto de partida problemas ambientais que foram estudados e sistematizados por investigações ambientais. Diversas IES, através de seus Programas de Pós-Graduação, oferecem cursos que se relacionam diretamente com a área Ambiental e, com isso, possibilitam o desenvolvimento de pesquisas em Educação Ambiental. Todavia, a maior parte das pesquisas tem como objeto de investigação aspectos do ambiente. Nesse caso, as pesquisas analisam a Educação Ambiental apenas em parte de seus trabalhos. Algumas, entretanto, têm como objeto de investigação aspectos da própria Educação e de sua relação com o Ambiente. No Brasil, as pesquisas em Educação Ambiental, realizadas em Cursos de Pós-Graduação de diferentes IES, têm sido produzidas em diferentes programas vinculados a diversas áreas de conhecimento, tais como: Agronomia; Arquitetura e Urbanismo; Biologia (especialmente Ecologia); Ciências Sociais; Direito; Economia e Administração;

6 Educação; Engenharias; Geologia ou Geociências; Geografia; História; Medicina e Saúde Pública; Veterinária. Dentre esses Programas, face à uma produção mais sistemática em Educação Ambiental, merecem destaque os seguintes (ANPEd/GT 22, 2005): Linhas de Pesquisa em Programas de Pós-Graduação Vinculadas à Educação Ambiental no Brasil CONHECIMENTO, AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO - PPG Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. CONTEÚDOS ESCOLARES - PPG Mestrado e Doutorado em Educação Escolar da Faculdade de Filosofia e Letras - UNESP- Araraquara FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Tendências e dilemas - PPG Mestrado e Doutorado em Educação Brasileira - Departamento de Educação da PUC-RJ - Rio de Janeiro FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (FEA), EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CURRÍCULO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES (EACFP), EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL E INFORMAL (EANFI), EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MANEJO COSTEIRO INTEGRADO (EAMCI) - PPG Mestrado em Educação Ambiental - MEA- Fundação Universidade do Rio Grande -FURG - Rio Grande - RS EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE PPG em Educação Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Cuiabá MT FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, EPISTEMOLÓGICOS E SÓCIO-CULTURAIS DO ENSINO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS AFINIDADES PPG em Educação Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP - Piracicaba SP ENSINO DE CIÊNCIAS, MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PPG em Educação - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS Campo Grande - MS ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA PPG em Educação Universidade Federal de São Carlos UFSCar São Carlos ESTADO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO PPG em Educação- Faculdade de Educação da USP São Paulo SP EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS, SÓCIO-ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE, MODOS DE APROPRIAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO COMUNITÁRIA DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS e EDUCAÇÃO PARA O ECODESENVOLVIMENTO PPG em Sociologia Política: Núcleo de Meio ambiente e desenvolvimento - Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Florianópolis GÊNERO E MEIO AMBIENTE, RISCO, AMBIENTALISMO, SOCIOLOGIA AMBIENTAL, RELAÇÕES SOCIEDADE X MEIO AMBIENTE e HOMEM X NATUREZA PPG Interdisciplinar em Ciências Humanas - Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Florianópolis DESENVOLVIMENTO HUMANO E PROCESSOS EDUCACIONAIS, PROCESSOS PSICO- SOCIOLÓGICOS DA APRENDIZAGEM E CONSCIENTIZAÇÃO, PROCESSOS PSICO- Federal do Espírito Santo UFES Vitória ES. SOCIAIS DA APRENDIZAGEM - EDUCAÇÃO AMBIENTAL, FORMAÇÃO E PRÁXIS - PPG em Educação _ Universidade EDUCAÇÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE - PPG em Saúde Pública - Faculdade de Saúde Pública - Universidade de São Paulo - USP

7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS - PPG Universidade Estadual Paulista - UNESP - Rio Claro MEIO AMBIENTE, TRABALHO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS - PPG Mestrado em Educação da Universidade Estácio de Sá ECOLOGIA E RECURSOS NATURAIS - PPG Ecologia e Recursos Naturais UFMT- Cuiabá A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O PÚBLICO ESCOLAR Deve ser considerado que há diversas e variadas formas de conceber e praticar, tanto a pesquisa quanto ações em Educação Ambiental. De fato, as concepções de Educação Ambiental são diversas e variadas pois dependem das concepções que seus praticantes têm de Educação, de Ambiente e de Sociedade. De outra forma, podemos dizer que as concepções de Educação Ambiental sofrem as mais variadas interferências (e, portanto, assumem diferentes matizes) das diversas condições de sua produção, em especial, das propostas produzidas e veiculadas pelas seguintes principais instâncias: OG s, ONG s, mídia, empresas, legislação e normas etc. (GARCIA MUÑOZ, 2002; SATO & PASSOS, 2002; LEVY, 2004) Porém, de modo mais significativo, grande parte das ações e das pesquisas em Educação Ambiental se relacionam com as escolas, seus professores e os escolares, em especial do Ensino Fundamental. De fato, o Relatório de Levantamento Nacional de Projetos de Educação Ambiental, apresentado na I Conferência Nacional de Educação Ambiental, em Brasília no ano de 1997, identificou que 70,6% dos projetos, desenvolvidos por OG s e ONG s, tinham como público alvo os estudantes de Ensino Fundamental e 64,3% desses projetos eram direcionados aos professores desse nível de ensino (BRASIL/MMA, 1997). Ademais, o Censo Escolar da Educação Básica de 2001 nos mostra que 71,2% dos alunos do Ensino Fundamental de escolas pesquisadas trabalhavam com a temática de Educação Ambiental, quer mediante disciplina específica, quer através de projetos ou, então, da inserção dessa temática no currículo escolar (MENDONÇA, 2004). Todavia, no ambiente escolar as práticas de Educação Ambiental (e, conseqüentemente, as pesquisas dela decorrentes) têm sido realizadas privilegiando: sua articulação com o currículo do Ensino de Ciências e/ou Biologia e Geografia; uma temática que apresenta nítidos vínculos com temas relacionados à Ecologia; a discussão de problemas ambientais, em sua maioria com forte conotação técnica, relacionada a concepções biológicas (SORRENTINO, 1997; LIMA, 1999; AMARAL, 2001; MEYER, 2001; FRACALANZA, 2004).

8 Entretanto, é bem diversa a proposta de práticas e ações de Educação Ambiental que tem sido apresentada pelos principais movimentos ambientalistas, por diversos pesquisadores da área ou, então, pelos educadores participantes da Jornada de Educação Ambiental, por ocasião da realização do 1º Fórum Internacional de Organizações não Governamentais (Porto Alegre-RS). Nestes casos, apesar das enormes divergências de concepções que cercam as propostas e as práticas de Educação Ambiental, é possível assinalar alguns dos aspectos sobre os quais todos estão de acordo. Dentre esses aspectos, merecem destaque e, na forma como foram originalmente denominados (RIO 92), se constituem em princípios da educação para sociedades sustentáveis e responsabilidade global: A Educação Ambiental, em seus modos formais, não formais e informais, deve ter como base o pensamento crítico e visar a transformação e a construção da sociedade. A Educação Ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações. A Educação Ambiental deve abordar os aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente (tais como, por exemplo, população, saúde, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e fauna) em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. A Educação Ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refletir e utilizar a história das culturais locais, bem como promover o respeito à diversidade cultural, lingüística e ecológica. A Educação Ambiental deve valorizar as diferentes formas do conhecimento, compreendendo-o como diversificado e produzido socialmente. A Educação Ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades sustentáveis. A Educação Ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos. Todavia, a efetiva realização dos princípios acima, no âmbito da educação escolarizada, entre outros aspectos, depende de uma adequada formação de profissionais para o magistério. E, deve-se convir, face à diversidade de propostas de Educação Ambiental, a formação adequada do professor necessita de acesso às informações disponíveis e sistematizadas pela produção acadêmica e científica.

9 A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Deve-se considerar que a institucionalização da Pós-Graduação, no Brasil, se inicia apenas no final dos anos de 1960 e se constitui, portanto, em processo recente. Simultaneamente, a partir da chamada ecologização da sociedade (VIOLA & LEIS, 1992), novos movimentos vão se inserindo nas discussões sobre as questões ambientais. Nesse contexto, gradativamente, as IES vão incorporando a temática ambiental nas suas preocupações de pesquisa. Assim, esta proposta de trabalho decorre da compreensão de que, embora a pesquisa sobre Educação Ambiental seja recente, a produção acadêmica e científica sobre a essa temática, no Brasil, é grande e significativa. De fato, pode-se estimar a existência, atualmente, de pelo menos 800 trabalhos de investigação (dissertações e teses) produzidos no Brasil, a maioria dos quais publicados a partir de Todavia, a par das usuais dificuldades de acesso à produção acadêmica, devido à pequena circulação dos trabalhos, inclusive na própria academia (ALVES, 1992; ALVES-MAZZOTTI e GEWANDSZNAJDER, 2002; GATTI, 2003), no caso da temática ambiental, outros fatores colaboram para o desconhecimento do que se tem produzido no país. Devido à abrangência da temática e ao fato de a produção acadêmica ser realizada em distintos programas de Pós-Graduação, torna-se difícil a recuperação, tanto das variadas informações sobre Educação Ambiental assentadas pelas pesquisas, quanto das controvérsias existentes nesse campo, bem como das reais configurações dos recortes teóricos, dos objetos, objetivos e procedimentos de investigação que constituem o âmago dos trabalhos. Assim, uma pesquisa de levantamento bibliográfico, abrangendo todas as produções acadêmicas e cientificas realizadas no Brasil que estão vinculadas à Educação Ambiental, acompanhada da catalogação, descrição, classificação e o resumo de cada documento, bem como estudos do tipo estado da arte, se constituirá em uma ferramenta fundamental de divulgação e acesso a estas produções. Mais ainda, auxiliará na análise da trajetória, tendências, lacunas e controvérsias da pesquisa brasileira na área e concederá apoio a outras pesquisas neste campo a partir da constituição de um acervo bibliográfico, que simplificará o trabalho de outros pesquisadores, professores e demais interessados no estudo da Educação Ambiental. Até o momento, apenas com base no acervo disponível na Unicamp e informações obtidas no banco de dissertações e teses da ANPEd e CAPES, foram referenciados 555 trabalhos acadêmicos.

10 PRODUÇÃO ACADÊMICA E CIENTÍFICA SOBRE EDUCAÇÃO AMBI ENTAL NO BRASIL Levantamento Prelimina r (Setembro 2005) ANO Nº DE TRABALHOS ANO Nº DE TRABALHOS * * Sem especificação de ano de produção 3 NÚMERO TOTAL DE TRABALHOS 555 (*) Dados parciais. Fontes: Megid Neto, Jorge. O Ensino de Ciências no Brasil: catálogo analítico de teses e dissertações ( ). Campinas, SP: UNICAMP/FE/CEDOC, 1998; CEDOC/FE/UNICAMP Acervo de teses e dissertações (Período: 1996 a 2001); Figueiredo, L. A.V.; Mônico Jr, R.. A produção do conhecimento e a temática ambiental na universidade: análise preliminar das contribuições da pesquisa acadêmica para a Educação Ambiental (Listagem de teses e monografias acadêmicas). Santo André, SP: Fundação Santo André, setembro de 1997; Banco de Dissertações e teses. ANPEd e da CAPES. AS PESQUISAS DO TIPO ESTADO DA ARTE Como se verifica pela tabela acima identifica-se significativo crescimento da produção acadêmica sobre Educação Ambiental no Brasil, especialmente nos últimos dez anos. Não obstante, pouco se sabe sobre os diversos aspectos dessa produção, sobre o alcance dos estudos realizados, sobre os principais recortes das investigações, as linhas de pesquisa, os caminhos percorridos, as lacunas existentes, os centros de produção etc. Em um dos raros estudos que se auto denomina do tipo estado da arte, realizado sobre a temática ambiental embora não especificamente sobre Educação Ambiental -, Drummond (2003) comenta sobre 14 trabalhos, selecionados a partir de sua participação

11 em bancas examinadoras de dissertações e teses, envolvendo temas sócio-ambientais. Apesar do reduzido número de investigações consideradas, deve-se reforçar dois aspectos positivos desse trabalho: a escolha dos aspectos utilizados para sistematizar os comentários; o convite para que outros pesquisadores produzam trabalhos semelhantes. No campo da pesquisa educacional, no Brasil, nos últimos 15 anos, diversos trabalhos buscaram recuperar, sistematizar e descrever as informações disponíveis na produção acadêmica, em período especificado e em uma área determinada, como é o caso, por exemplo, de: livro didático no Brasil (FREITAG & MOTTA & COSTA, 1987); alfabetização (SOARES, 1989; SOARES & MACIEL, 2000); ensino de física (MEGID NETO, 1990); livro didático de ciências no Brasil (FRACALANZA, 1993); educação matemática (FIORENTINI, 1994); ensino de ciências no nível fundamental (MEGID NETO, 1999); ciências físicas e biológicas (LEMGRUBER, 1999); leitura (FERREIRA, 1999); educação de jovens e adultos (HADDAD, 2002); ensino de biologia (SLONGO, 2004). Todos os trabalhos, de uma ou de outra forma, se debruçam sobre a produção acadêmica, comparam entre si as diversas pesquisas (em sua quase totalidade constituída por dissertações e teses), e os descrevem criticamente procurando sinalizar o que se sabe sobre diversos aspectos da temática considerada, em especial, os objetos de investigação, os problemas focalizados, os procedimentos de investigação realizados, os principais resultados e lacunas ainda existentes. Também, usualmente, se autodenominam de pesquisa do estado da arte ou do estado do conhecimento. Tais estudos são reconhecidos por realizarem uma metodologia de caráter inventariante e descritivo da produção acadêmica e científica sobre o tema que busca investigar, à luz de categorias e facetas que se caracterizam enquanto tais em cada trabalho e no conjunto deles, sob os quais o fenômeno passa a ser analisado (FERREIRA, 2002a). Assim, é dentro dessa perspectiva que se situa o presente projeto A Educação Ambiental no Brasil: análise da produção acadêmica. Todavia, o desenvolvimento desta pesquisa, especialmente na parte correspondente à realização de estudos do tipo estado da arte, não pode prescindir da análise do texto integral das dissertações e teses. De fato, como bem nos lembra Ferreira (2002b), mesmo que possa ser identificado como um gênero do discurso relativamente neutro e estável, os resumos, a par de evidentes possíveis lacunas, possibilitam diversificadas leituras e, portanto, a construção de diferentes histórias. Portanto, se num primeiro momento, para a possível divulgação das principais informações, basta um trabalho meticuloso e persistente de identificar (referência bibliográfica e resumos) e mapear aspectos da

12 produção acadêmica sobre Educação Ambiental no Brasil (descrição de aspectos da produção), numa etapa posterior, a realização de estudos descritivos do tipo estado da arte sobre a produção necessita da análise do texto completo dos trabalhos referenciados. EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As experiências de integrantes do Grupo FORMAR-Ciências da FE/Unicamp (Grupo de Estudos e Pesquisas em Formação de Professores da Área de Ciências) com a recuperação de informações sobre a produção acadêmica e científica no âmbito educacional, organização de acervos da produção, elaboração de catálogos e de pesquisa do tipo estado da arte remontam ao final da década de Convém lembrar que, em 1987, com o apoio do INEP, integrantes do atual Grupo de Pesquisa iniciaram o Projeto Livro Didático com a participação de pesquisadores vinculados à Biblioteca Central, à Faculdade de Educação e ao Instituto de Estudos da Linguagem. As metas básicas desse Projeto foram as seguintes: (a) Constituição de um Setor Referencial e de acervo das pesquisas analíticas sobre o livro didático no Brasil (Atualmente, o acervo encontra-se na Biblioteca Setorial da FE/Unicamp); (b) Categorização e Análise das publicações sobre o livro didático brasileiro; (c) Divulgação, aos pesquisadores, professores e demais interessados, das informações disponíveis no Setor Referencial e das publicações catalogadas sobre o livro didático com a edição de Catálogo Analítico correspondente (UNICAMP, 1989). Além disso, e como decorrência direta desse trabalho, foram produzidas pelo menos duas pesquisas do tipo estado da arte (FREITAG, MOTTA & MOTA, 1987; FRACALANZA, 1993). Também em 1987, integrantes desse mesmo Grupo de Pesquisa da Faculdade de Educação da UNICAMP desenvolveram projetos com o int uito de estabelecer o estado do conhecimento da pesquisa acadêmica brasileira no campo da Educação em Ciências. Um primeiro projeto, desenvolvido em 1987 e 1988, buscou identificar, recuperar, classificar e descrever a pesquisa acadêmica brasileira sobre o Ensino na Área de Ciências, de forma especial os estudos produzidos sob a forma de dissertações de mestrado e teses de doutorado ou de livre-docência. Por Educação em Ciências estão compreendidas as diversas formas de concretização desse campo nos vários níveis escolares: ensino de Ciências Naturais, na educação infantil e no ensino fundamental; ensino de Biologia, Física e Química no ensino médio; ensino de disciplinas do campo da Biologia, da Física, da Geociências e da Química na educação superior. Também se incluem os processos educacionais associados ao campo da Educação Ambiental e da

13 Educação em Saúde, desde que apresentem relações diretas com a educação escolar na área de Ciências. Decorrente deste projeto, foi produzida uma dissertação de mestrado (MEGID NETO, 1990) que descreve e analisa o conjunto de teses e dissertações sobre ensino de Física no ensino médio, com atenção especial aos problemas de investigação concebidos e tratados nessas pesquisas e suas contribuições para a melhoria da educação brasileira. Um segundo trabalho de investigação, realizado no início dos anos 90 (FRACALANZA, 1993), que analisa a produção acadêmica nacional, em especial teses e dissertações, sobre manuais escolares voltados para o ensino de Ciências, também se valeu de informações permitidas por este projeto de Educação em Ciências. A partir desses trabalhos e de outros a eles correlacionados, aos poucos foi sendo organizado um Acervo de Teses e Dissertações sobre o Ensino de Ciências no Brasil, localizado na FE/Unicamp, constituindo-se em uma iniciativa pioneira no país, no que se refere a sua abrangência área de Ciências, quanto a sua amplitude programas de pósgraduação de todo o país. Em continuidade, em 1997 foi constituído o Centro de Documentação em Ensino de Ciências (CEDOC), aglutinando, ao acervo de teses e dissertações já existente, o conjunto de documentos impressos e materiais dos laboratórios didáticos da área de Ciências da FE/Unicamp: livros didáticos e paradidáticos, projetos de ensino, textos oficiais, kits de laboratório, vídeos, etc. Hoje o acervo do CEDOC conta com mais de documentos, dentre os quais cerca de 1250 teses e dissertações. Os potenciais usuários do acervo são alunos e professores da UNICAMP, professores da educação básica de escolas da região e pesquisadores/professores de outras instituições de ensino superior de todo o país. O CEDOC encontra-se vinculado ao Grupo FORMAR-Ciências, instituído em 1997, congregando docentes da Faculdade de Educação e do Instituto de Geociências da UNICAMP e alunos da pós-graduação e graduação da Faculdade de Educação. No plano inicial de ações estabelecidas para o CEDOC, três projetos já concluídos estão diretamente relacionados à presente proposta. O primeiro, consistiu na elaboração de um catálogo analítico de teses e dissertações brasileiras sobre o Ensino de Ciências, nas diversas modalidades e níveis escolares. Sob o título de O Ensino de Ciências no Brasil: Catálogo Analítico de Teses e Dissertações , esse material reúne referências bibliográficas, resumos e classificação analítica de 572 teses e dissertações, desde a primeira defendida no país no campo da Educação em Ciências até Amplamente distribuído a grupos de pesquisa e bibliotecas de

14 Instituições de Ensino Superior com interesse e produção na área, e também disponível na internet ( o catálogo tem se constituído em importante fonte de consulta bibliográfica a pesquisadores da área e também professores da educação básica. Outro projeto refere-se à tese de doutorado de Megid Neto (1999), em que se analisam as principais tendências das 572 teses e dissertações contidas no Catálogo do CEDOC, com ênfase especial à produção direcionada ao ensino de Ciências no nível fundamental. O terceiro projeto refere-se a uma pesquisa coletiva do Grupo FORMAR-Ciências com professores da rede pública estadual de São Paulo, desenvolvido entre os anos de 1999 e denominado Oficinas de Produção em Ensino de Ciências: Articulação da Formação Continuada com a Pesquisa Acadêmica. Consistiu de um programa de formação continuada voltado para professores de Ciências de 5 a a 8 a séries do ensino fundamental, associado a uma investigação sobre as concepções dos professores e condições de produção dessas concepções a respeito de aspectos essenciais ao processo de ensino-aprendizagem e ao processo de constituição profissional do professor. QUESTÕES MOTIVADORAS DO PROJETO Com base nas informações disponíveis e projeções possíveis, estima-se que, desde início dos anos de 1970, tenham sido produzidas cerca de teses e dissertações no campo da Educação em Ciências. Segundo ANGOTTI (1996), estas pesquisas têm apoiado uma grande quantidade de publicações no âmbito acadêmico e educacional, bem como a produção de materiais didáticos para o ensino, denotando um comprometimento dos grupos de pesquisa ou pesquisadores individuais com a melhoria da educação na área de Ciências, em todos os níveis escolares. Por outro lado, é inegável que não houve mudança sensível na prática educacional em Ciências, como também em alguns outros componentes curriculares, na maior parte de nossas escolas da educação básica e superior. Por sua vez, conforme já caracterizado anteriormente, no âmbito da Educação Ambiental, estima-se a existência de 800 trabalhos de pesquisa produzidos na forma de dissertações e teses em diferentes programas de Pós-Graduação no país. Também neste caso, à semelhança com o ensino de ciências, apesar da considerável produção acadêmica, poucas alterações significativas têm sido percebidas nas práticas de educação ambiental no âmbito escolar (BRASIL/MEC, 2001). Dessa forma, este quadro nos remete à uma primeira grande questão motivadora dos nossos estudos:

15 Qual tem sido a real contribuição da pesquisa acadêmica sobre Educação Ambiental para a educação brasileira e para as práticas dos professores e de seus alunos no ensino formal? Decorrente da questão acima, algumas outras, ainda, podem ser formuladas, as quais são de interesse mais específico do Grupo de Pesquisa FORMAR-Ciências. Quais têm sido os principais temas e questões abordados nas pesquisas sobre Educação Ambiental, particularmente aquelas direcionadas ao ensino formal? Quais as propostas metodológicas apresentadas ou tratadas nestas pesquisas? Que subsídios as pesquisas fornecem para a ação educacional na escola? Como as pesquisas acadêmicas vêm evoluindo ao longo dos anos, quantitativa e qualitativamente? Como se distribuem pelas instituições de produção e pelas diversas regiões do país? Quais as áreas de conhecimento privilegiadas por essa produção? Que grupos de pesquisa possuem larga tradição de pesquisa na área? Quais os grupos emergentes? Que concepções e representações de Educação Ambiental são explicitadas e/ou veiculadas pelas pesquisas? Em suma, o projeto agora proposto insere-se no conjunto de ações do CEDOC e do grupo FORMAR-Ciências da FE/UNICAMP com o objetivo de articular a produção acadêmica e demais conhecimentos no campo da Educação Ambiental com os propósitos da formação inicial e continuada de professores. Ao mesmo tempo, buscam-se formas mais adequadas para ampliar o processo de socialização dos conhecimentos oriundos da pesquisa acadêmica sobre a Educação Ambiental no Brasil, entendendo que a divulgação dos principais resultados dessa produção constitui-se em condição necessária à implementação de propostas de formação de professores e base para a organização de propostas conseqüentes de inovação na educação escolarizada. Claro está que, a partir da realização da 1ª FASE do projeto e da elaboração de catálogos da produção, bem como da divulgação sistemática das informações obtidas, outros e diversificados estudos poderão ser realizados conforme o interesse de pesquisadores ou grupos de pesquisa das diversas IES do país.

16 OBJETIVOS DO PROJETO Nesta Primeira Fase, o Projeto A Educação Ambiental no Brasil: análise da produção acadêmica tem como objetivos básicos: Recuperar as informações bibliográficas sobre a produção acadêmica dissertações e teses defendidas no Brasil, bem como o resumo dos trabalhos referenciados. Constituir acervo da produção acadêmica e científica dissertações e teses - produzidas no Brasil sobre Educação Ambiental. Realizar estudos descritivos da produção acadêmica sobre Educação Ambiental no Brasil, analisando os diferentes aspectos dessa produção, mediante: o Classificação dos documentos obtidos sobre Educação Ambiental, conforme descritores básicos, tais como: centros de produção, ou seja, a instituição e unidade acadêmica onde os trabalhos foram realizados; ano da defesa do trabalho; nível de escolaridade referenciada pelo documento; foco privilegiado de atenção do autor do documento; gêneros da produção acadêmica empregados nas investigações. Editar catálogo analítico da produção acadêmica sobre Educação Ambiental no Brasil. Divulgar as informações sistematizadas através de participação em eventos apropriados e mediante a utilização de diferentes mídias. Numa Segunda Fase, o Projeto A Educação Ambiental no Brasil: análise da produção acadêmica deverá ter como objetivos básicos: Criar mecanismos apropriados e auto-suficientes de atualização permanente do acervo, de classificação dos novos documentos obtidos e de atualização do catálogo. Realizar pesquisas do tipo estado da arte com o foco privilegiado na formação continuada de professores (GOUVEIA, 1992; MENEZES, 1996). Estimular a realização de pesquisas do tipo estado da arte por pesquisadores e grupos de pesquisa de outras IES focalizando, entre outros aspectos, por exemplo: a problemática, os objetos e os objetivos da investigação; as relações entre os gêneros dos trabalhos, os locais de produção, os períodos de produção, os temas e os focos privilegiados pelos autores dos documentos; as ações

17 desenvolvidas e apresentadas pelos relatos de investigação; os atores sociais e as instituições envolvidas nos trabalhos. Organizar e/ou participar de eventos científicos para a divulgação dos principais resultados propiciados pelos estudos do tipo estado da arte. Divulgar os resultados dos estudos do tipo estado da arte em revistas científicas e de divulgação para professores e gestores de sistemas da Educação Básica. PRINCIPAIS AÇÕES DO PROJETO OBTENÇÃO DOS DOCUMENTOS E CONSTITUIÇÃO DO ACERVO Os acervos do CEDOC (FE/Unicamp) dispõem atualmente de cerca de 70 documentos, constituídos por dissertações e teses, defendidas no Brasil, que direta ou indiretamente tratam da Educação Ambiental. Entretanto, estima-se a existência de pelo menos outros 800 documentos produzidos, especialmente, em programas de Pós- Graduação de IES tais como, entre outros: Agronomia, Antropologia, Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Ciências e Engenharia Ambiental, Educação, Geociências, Geografia, Medicina e Saúde, Sociologia. Assim, as primeiras ações do Projeto deverão incidir sobre o levantamento da produção sobre Educação Ambiental e a obtenção de cópia dos documentos (dissertações, teses e pesquisas), em papel ou formato digital, produzidos no país. O levantamento bibliográfico está sendo realizado mediante consulta aos sistemas de informação bibliográfica disponíveis na Internet, como O Banco de Teses da CAPES, sites de Instituições de Ensino Superior, CD-ROM da ANPEd (Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Educação), catálogos de teses, entre outros meios. Selecionadas as informações sobre os documentos (teses e dissertações) referentes à Educação Ambiental, inicia-se a coleta dos documentos completos não disponíveis no CEDOC. Em instituições de grande produção, pretende-se obter cópias dos documentos no próprio local, por meio do deslocamento de integrante da equipe do projeto até o local. Experiências anteriores mostraram que os custos são bastante reduzidos, principalmente em locais próximos a Campinas, como estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em locais mais distantes, ou cuja produção seja quantitativamente pequena, a obtenção das cópias será realizada por meio do COMUT (Comutação Entre Bibliotecas). Em médio prazo, pretende-se conseguir, também, que pesquisadores locais de outras IES se integrem ao projeto e colaborem

18 com a obtenção dos documentos, bem como participem das demais ações do Projeto. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS Numa ação subseqüente, concomitante com a obtenção dos documentos e constituição do acervo, necessita-se organizar, descrever e avaliar conjunto apropriado de descritores da produção acadêmica e científica, aplicáveis aos documentos que tratam da Educação Ambiental. Como explicitado anteriormente, experiências relacionadas à descrição de documentos e elaboração de catálogos analíticos foram realizadas pelos pesquisadores nas últimas décadas. Dentre elas, merecem destaque: Que sabemos sobre livro didático: catálogo analítico e O ensino de Ciências no Brasil Catálogo analítico de teses e dissertações Certamente, grande parte dos descritores utilizados para a elaboração desses catálogos está sendo ser aproveitada na classificação e na descrição dos documentos já disponíveis e que tratam da Educação Ambiental. Todavia, pela peculiaridade da área e, principalmente, pelo fato de envolver ações que não estão diretamente relacionadas às escolas, houve a necessidade de se elaborar um novo conjunto de descritores, bem como reordenar e redimensionar os descritores anteriormente utilizados em outros catálogos analíticos. Nesta etapa, os dados bibliográficos e os resumos dos trabalhos serão organizados em catálogo provisório e em fichas individuais de classificação, com adaptação dos resumos originais constantes das teses e dissertações (Ver: Anexo). Esta etapa é prevista para facilitar o trabalho de classificação das teses e dissertações e conferir homogeneidade aos resumos que serão incorporados ao catálogo. ESTABELECIMENTO DOS DESCRITORES E CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO A partir de estudos anteriores do tipo estado da arte e em reuniões periódicas da equipe deste projeto foi configurado o conjunto de descritores e descritores específicos para classificação dos documentos. A partir da leitura dos resumos de boa parte dos documentos e de parte das pesquisas disponíveis, a equipe configurou os descritores inicialmente estabelecidos nas experiências anteriores, até chegar-se a um conjunto que abrange as principais tendências dos documentos e os aspectos mais relevantes para os propósitos desta pesquisa. Os procedimentos adotados permitiram, preliminarmente, estabelecer o seguinte conjunto de descritores.

19 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) NO BRASIL OS DESCRITORES DOS DOCUMENTOS 1 O conjunto de descritores foi estabelecido a partir das características das próprias teses e dissertações sobre Educação Ambiental e de estudos sobre a pesquisa educacional brasileira presentes na literatura. De modo especial, tomou-se por base os trabalhos de MEGID NETO (1990), FRACALANZA (1993), UNICAMP (1989) e KAWAMURA & SALÉM (1992). 2 Os descritores e critérios de classificação foram avaliados e reformulados durante o processo inicial, tendo em vista torná-los mais adequados ao conjunto de documentos analisados. Após esse período, as teses e dissertações serão distribuídas entre os pesquisadores, sendo que cada documento será classificado por dois membros do grupo e, em caso de dúvidas, por um terceiro. Assim, foram constituídos os seguintes grupos de descritores: a) Autor e Orientador do trabalho b) Grau Acadêmico: mestrado, doutorado ou livre docência c) Instituição e Unidade Acadêmica onde o trabalho foi defendido d) Ano de Defesa da tese ou dissertação e) Nível Escolar f) Área de Conteúdo do currículo escolar g) Foco Temático O Nível Escolar abrangido pelo documento deverá ser identificado por meio de elementos, constantes da tese ou dissertação, que configurem um direcionamento do trabalho ou, então, uma preocupação do autor em discutir aspectos relacionados a determinado nível de escolaridade. Assim, o ambiente educacional investigado, os sujeitos participantes da pesquisa (professores, alunos, etc.), o público-alvo de programas de formação inicial ou continuada, a faixa escolar envolvida em processos de formação inicial de professores, os materiais didáticos avaliados, os programas de ensino propostos, a discussão ou avaliação do currículo escolar, a legislação educacional referenciada, as experiências educacionais retratadas na pesquisa, enfim, um ou mais desses 1 Trabalho elaborado com base no Catálogo Analítico O Ensino de Ciências no Brasil. 2 MEGID NETO, Jorge, Pesquisa em ensino de Física do 2 o grau no Brasil - concepção e tratamento de problemas em teses e dissertações, Faculdade de Educação da UNICAMP, 1990, Dissertação de Mestrado. FRACALANZA, Hilário, O que sabemos sobre os livros didáticos para o ensino de ciências no Brasil, Faculdade de Educação da UNICAMP, 1993, Tese de Doutorado. UNICAMP/Biblioteca Central/Serviço de Informação sobre Livro Didático, O que sabemos sobre livro didático: catálogo analítico, Editora da Unicamp, KAWAMURA, Regina & SALÉM, Sônia, Ensino de Física no Brasil: catálogo analítico de dissertações e teses ( ), Instituto de Física da USP, 1992.

20 elementos comumente presentes nos estudos possibilitam identificar qual ou quais níveis escolares estão relacionados ao trabalho. Em vista disso, os documentos poderão ser classificados em mais de um nível escolar. Para a nomenclatura dos vários segmentos escolares, tomou-se por base a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) e não as denominações referenciadas nos trabalhos acadêmicos defendidos até 1995 (pré-escola, 1 o grau, 2 o grau, 3 o grau). Foram estabelecidos, assim, os seguintes descritores para o NÍVEL ESCOLAR: Educação Infantil (EI): trabalhos relacionados ao ensino de 0 a 6 anos, equivalente à educação pré-escolar. Ensino Fundamental (EF de 1ª a 4ª ou de 5ª a 8ª séries): trabalhos direcionados ao Ensino Fundamental, correspondente ao antigo 1 o Grau, seja de forma genérica (EF), sem lidar especificamente com um ciclo ou série, seja de modo mais localizado em alguma série ou conjunto de séries do 1º ciclo (1 a a 4 a séries) ou do 2º ciclo (5 a a 8 a séries); incluem-se os estudos relacionados com o ensino supletivo equivalente ao nível fundamental. Ensino Médio (EM): estudos que tratam do Ensino Médio, correspondente ao antigo 2 o Grau; incluem-se os estudos sobre a modalidade Magistério (antigo Normal), os estudos sobre o ensino técnico de nível médio, ou os estudos sobre o ensino supletivo equivalente ao ensino médio. Educação Superior (ES): correspondente ao antigo ensino de 3 o Grau, envolvendo trabalhos voltados para processos educacionais no âmbito das universidades ou demais instituições de ensino superior e relativos às várias modalidades curriculares ou ramos de ensino superior. Geral: pesquisas que discutem a Educação Ambiental no âmbito escolar de forma genérica quanto ao nível escolar ou, ainda, que tratam dos vários níveis de ensino formal sem haver uma abordagem mais específica para algum deles. Outro: pesquisas que tratam da Educação Ambiental em processos nãoescolarizados ou não-formais de ensino como, por exemplo, os que são desenvolvidos por ONG s, por Museus, pela Mídia etc.; os trabalhos aqui incluídos podem ou não manter alguma relação também com o ensino escolarizado; caso isto ocorra serão classificados simultaneamente em outro nível dentre os anteriormente mencionados. As Áreas de Conteúdo foram estabelecidas a partir dos conteúdos usualmente abordados nas teses e dissertações que tratam de Educação Ambiental e pertencente aos diversos campos de conhecimento a que os documentos se referem ou com os quais trabalham. Ao conjunto, foram acrescidas áreas nitidamente interdisciplinares e bastante comuns em trabalhos de EA, tais como: Ambiente (Recursos Hídricos ou Resíduos Sólidos).

21 Além destas, configurou-se o descritor Geral, para os casos em que a abordagem de conteúdos foi genérica, sem detalhar ou privilegiar aspectos de uma ou outra área, ou nas situações em que o trabalho acadêmico tratou genericamente do Ambiente. Também se constituiu o descritor Outra (área) para indicar os trabalhos que abrangeram conteúdos associados às demais áreas, tais como, por exemplo: Matemática, Educação Física, Medicina, Saúde etc. Os documentos podem abranger conteúdos relacionados a duas ou mais áreas de conhecimento. Nesses casos, os trabalhos devem ser classificados em todas as áreas envolvidas. Desse modo, as áreas de conteúdo do currículo escolar estabelecidas foram as seguintes: Ciências Físicas e Químicas Biologia Geral/Ecologia Ambiente/Recursos Hídricos Ambiente/Resíduos Sólidos Arquitetura/Urbanismo Agronomia Ciência Florestal Ciências Sociais Economia Geografia Geologia História Jornalismo/Mídia Filosofia Geral Outra O conjunto de descritores do Foco Temático das teses e dissertações foi configurado com base na bibliografia indicada anteriormente, tendo em vista a descrição dos documentos da forma mais completa possível para a posterior elaboração do catálogo. Os descritores constituídos não contemplam todas as possibilidades de investigação em Educação Ambiental, nem apresentam uma ordenação lógica ou hierárquica. Alguns indicam temáticas mais abrangentes com respeito ao sistema educacional (Currículos e Programas, Características do Professor ou do Agente de EA, Características dos alunos etc.); outros são mais específicos, voltados, por exemplo, para o processo de ensino-aprendizagem (Conteúdos e Métodos, Recursos Didáticos). Outros, ainda, dizem respeito às instituições envolvidas nas ações e práticas de EA (Organização da Instituição Escolar, OG s e ONG s) ou a questões relacionadas à política e/ou história (Políticas Públicas em EA, História da Ecologia ou dos movimentos sociais). Também são de natureza distinta, além de possuírem fronteiras que permitem sobreposições entre eles. A eleição dos descritores de foco temático foi realizada a partir de trabalhos anteriores (Catálogos Livro Didático e Ensino de Ciências), bem como dos temas mais comumente presentes na literatura em geral e nas pesquisas acadêmicas sobre Educação Ambiental no Brasil. Apesar dessas características, os focos temáticos estabelecidos podem ser organizados em três grandes conjuntos. O primeiro conjunto aglutina focos

22 associados a elementos mais internos do processo ensino-aprendizagem desenvolvido na Educação Ambiental, no âmbito das escolas ou de outros espaços educativos, envolvendo aspectos relacionados à organização e desenvolvimento desse processo (currículo e programas, conteúdos programáticos e formas de veiculação/apropriação dos mesmos nos espaços educativos, recursos didáticos), bem como a características dos principais sujeitos envolvidos (características de professores ou dos agentes de EA e de alunos, formação de conceitos e representações, formação inicial e continuada de professores ou de agentes de EA). O segundo conjunto envolve temas de investigação referentes aos elementos da organização do macro/micro sistema público e/ou educacional e o sistema privado envolvidos em políticas, ações e práticas de EA: políticas públicas, instituições governamentais que lidam com EA, o sistema educacional federal, estadual e/ou municipal, organização da instituição escolar ou de instituições nãoescolares, inclusive ONG s. O terceiro, se refere ao foco temático atinente aos elementos históricos e sociais relacionados à Educação Ambiental: história da Ecologia e dos movimentos sociais. Quanto à classificação dos trabalhos pelos focos temáticos, os documentos poderão ser classificados em dois ou mais focos, dada a abrangência ou a dispersão de assuntos tratados nesses estudos acadêmicos. Apresenta-se a seguir um detalhamento de cada um dos FOCOS TEMÁTICOS. Currículos e Programas: Estudos dos princípios, parâmetros, diretrizes e fundamentos teórico-metodológicos para o ensino, contemplando os diversos elementos convencionalmente atribuídos ao desenho curricular: objetivos educacionais, conteúdos, estratégias, avaliação, etc. Discussão do papel da escola, das relações entre Educação, EA e Sociedade e outros aspectos do sistema educacional. Avaliação de propostas ou projetos educacionais. Proposição e desenvolvimento de programas ou propostas alternativas de ensino para uma série escolar específica, disciplinas envolvidas, semestre letivo ou, até mesmo, ciclo escolar completo. Conteúdo e Métodos: Pesquisas que analisam a relação conteúdo-método no ensino-aprendizagem de EA, com foco de atenção no conhecimento veiculado ou no desenvolvimento de atitudes ou de ações, na forma como este conhecimento é difundido por meio de métodos e técnicas de ensinoaprendizagem, ou ainda na perspectiva de indissociação entre forma e conteúdo. Estudos a respeito da aplicação ou da avaliação de métodos e técnicas no ensino-aprendizagem de EA, quer de forma isolada ou comparativa com outros conteúdos, métodos e técnicas. Trabalhos que propõem métodos alternativos para a EA ou que descrevem e avaliam conteúdos, práticas pedagógicas e a metodologia de ensino nelas presente. Recursos Didáticos para/em EA: Estudos de avaliação de materiais ou recursos didáticos utilizados em EA, tais como textos de leitura, livros escolares ou paradidáticos, uso de mídia impressa ou virtual, documentários e filmes, computador, jogos, brinquedos, mapas conceituais,

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