Acessibilidade: eliminação comparativa das barreiras arquitetônicas em prédios públicos nas cidades de Viçosa-MG e Anchieta-ES

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1 Acessibilidade: eliminação comparativa das barreiras arquitetônicas em prédios públicos nas cidades de Viçosa-MG e Anchieta-ES Leilane Rigoni Bossatto Estudante do curso de Economia Doméstica - (UFV) - leilanerigoni@yahoo.com.br Vanessa Aparecida Moreira de Barrros Estudante do curso de Economia Domestica - (UFV) - vanessabarrosecd@gmail.com Elza Maria Vidigal Guimarães M. S. Housing, Professora Associada do Departamento de Economia Doméstica - (UFV) evidigal@ufv.br Resumo: O presente estudo trata da acessibilidade nos ambientes públicos construídos, que surge como atributo importante a uma sociedade que se quer inclusiva, pois ao longo da nossa história os deficientes foram excluídos de diversas formas, por suas heterogeneidades das limitações físicas, que constituíram as principais dificuldades quanto às barreiras arquitetônicas. Hoje se pensa em planejar e/ou adaptar os ambientes onde todos possam desfrutar das mesmas oportunidades. E que as ações de inclusão sejam realmente relevantes, promovendo não só a equiparação de oportunidades, mas a acessibilidade a todos, sem esquecer-se dos idosos, a população com baixa escolaridade, com impedimentos mentais, físicas, sensoriais, motoras ou aquelas que apresentam mobilidade reduzida, sejam estas temporárias ou permanentes. A sociedade acessível garante qualidade de vida para todos; portanto, é um compromisso que deve ser assumido por todos nós, em nossas respectivas esferas de ação e influência. Palavras-chave: Deficientes; Barreiras Arquitetônicas; Mobilidade. 1. Introdução Tanto no Brasil, como no mundo cresce a preocupação com os espaços públicos, na tentativa de torná-los acessíveis e proporcionar o livre acesso das diferentes pessoas, principalmente, para aquelas com limitações. A princípio houve uma focalização para o desenho acessível, privilegiando os deficientes físicos e no desenvolvimento de novas propostas, passou-se para a idéia de desenho universal na defesa da acessibilidade para qualquer pessoa com mobilidade reduzida, independente da sua deficiência. Segundo Ribas (1994), no Brasil não existem pesquisas que mostrem ao certo quantos deficientes existem e quais são suas deficiências. No mundo, a Organização Mundial da Saúde, afirma que uma entre dez pessoas é deficiente físico, sensorial ou mental, congênita ou adquirida. Isto equivale a dizer que por volta de 10% dos habitantes da Terra são pessoas deficientes. No Brasil, segundo a ONU, a porcentagem é maior. Primeiro, porque a OMS diz que nos países de terceiro mundo, esta porcentagem pode chegar a 15% ou até 20%. 1

2 Nesse contexto, torna-se necessário realizar mais pesquisas que possam aprofundar este conteúdo, conscientizar os indivíduos e mostrar a dificuldade que as pessoas encontram ao depararem com diversas barreiras arquitetônicas, as quais são por muitas vezes invisíveis aos olhos de pessoas sem limitações. Assim, pretende-se ampliar, para o público geral, a importância dessa questão. 2. Objetivos 2.1 Objetivo Geral Identificar nos bancos, nas igrejas, nas rodoviárias, adaptações feitas para eliminar as barreiras arquitetônicas, facilitando o acesso às pessoas com mobilidade reduzida, seja temporária ou permanente. 2.2 Objetivos Específicos - Observar e analisar nestes espaços públicos, nas cidades em estudo, as soluções dadas para amenizar as barreiras arquitetônicas encontradas; - Ilustrar a acessibilidade nos espaços públicos de Viçosa-MG e Anchieta-ES, através de fotografias. 3. Revisão de literatura De acordo com a Lei /00, acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance, para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, pela pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (art. 2, inc. I). Já do ponto de vista social, a acessibilidade, é um dos instrumentos essenciais para que as pessoas com deficiência possam exercer seus mais variados direitos na convivência com os demais cidadãos. É também a condição para utilização com segurança e autonomia, total ou assistida dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transportes e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Deficiência é redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de edificações, espaços, mobiliário e equipamento urbano, em caráter temporário ou permanente (NERI, 2003). Mobilidade é a habilidade física para se mover determinadamente, eficientemente, seguramente, pelo meio ambiente e, tão independentemente quanto possível de um lugar para outro. Ela envolve: orientação, movimento do corpo, uma razão para se mover e comunicação (NOVI, 1996). Barreiras arquitetônicas e urbanísticas: qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamentos urbanos. 2

3 Então, segundo Ribas, nossa sociedade valoriza apenas as pessoas que considera capazes de trabalhar, de preferência de maneira rápida, ágil e eficiente. Para isso, tem que terem os corpos físico e mentalmente ajustados. Acreditando-se que aqueles que não correspondem a essas exigências não poderão ter uma vida social normal. Assim, quase toda a sociedade se organiza apenas para as pessoas que não tem deficiência. Já que ela foi criada para os que são considerados capazes de trabalhar e produzir, não considerava importante planejar o espaço social para a circulação e convívio das pessoas portadoras de deficiência. É perceptível que o modo da sociedade encarar a deficiência relaciona-se com o processo histórico de cada período, onde as nossas civilizações ancestrais consideravam o deficiente como diferente de todo o resto dos grupos humanos, ele era visto como o outro, o diferente, um animal, algo sobrenatural, uma aversão a tudo que é conhecido. Era esse o ponto de vista nos primórdios da humanidade. Assim, de acordo com Cambiaghi (2007), na Grécia e em Roma antigas, no seu momento histórico de conquista territorial, só recrutavam para seus exércitos homens com o seguinte perfil: fisicamente perfeitos. Essas sociedades não acolhiam as pessoas com deficiência, praticavam a exposição (eliminação dessas pessoas). E quando as crianças nasciam com algum tipo de deficiência aparente eram mortas ou abandonadas. E na Idade Média, era comum a prática do isolamento e o asilamento. As pessoas com deficiências eram excluídas do convívio social ou eram reunidas em institutos de caráter de tratamento ou acolhimento. Ainda existia a prática da exposição, mas estava aos poucos sendo substituída. Já Idade Moderna e no Renascimento, com o desenvolvimento tecnológico, houve uma mudança na perspectiva da pessoa deficiente, onde passou a ser compreendida e recebia tratamento conforme sua necessidade. Aconteceram alguns avanços para a melhoria das condições de vida dessas pessoas. Surgiram os primeiros institutos especializados, um dos exemplos foi a escola somente para cegos. Então, no final da Idade Moderna, iniciou-se a fase do assistencialismo, organizada com o cunho da caridade religiosa. Os deficientes eram retirados da convivência social e confinados em instituições. Ainda era muito comum a prática do asilamento, mas foi neste momento que emergiu um processo de integração que iria se confirmar mais tarde no século XX. Segundo Neri (2003), a ONU afirma que o mundo abriga cerca de 500 milhões de pessoas com deficiências das quais 80% vivem em países em desenvolvimento. Os dados do Censo de 2000 informam que 24,5 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que corresponde a 14,5% da população. Isto não decorre do aumento de incidência de deficiências, mas da mudança dos instrumentos de coleta de informações, em obediência às últimas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse expressivo contingente populacional vem aumentar a necessidade de promover um amplo diagnóstico 3

4 deste segmento da população brasileira, a fim de contribuir para o desenho e implementação de ações de inclusão social. A principal diferença ocorrida no Censo de 2000 para os levantamentos anteriores é o conceito, pois atribuiu o título de pessoas deficientes não somente àquelas que se consideram incapazes, mas também àquelas que possuem alguma ou grande dificuldade de enxergar, ouvir e caminhar, fato que foi observado nas visitas domiciliares passadas. Outro ponto analisado é a auto-avaliação que os próprios indivíduos fazem de suas capacidades, considerando o uso de aparelhos auditivos, óculos, lentes de contato, próteses e bengalas. Assim, possibilita a distinção das pessoas que detém recursos para gastos com aparelhos corretivos das deficiências, daquelas que possuem deficiência não só física ou mental, como econômica. Na verdade, a realidade natural é diversa: somos fisicamente todos iguais. É claro fazemos parte da mesma espécie, mas cada um com suas características distintas. Temos estrutura corporal, altura, cor dos olhos, cor da pele, cor do cabelo, habilidades e limitações diferentes. Porém todos nós somos seres humanos. Conforme Cambiaghi (2007), a expectativa de avançar na inclusão das pessoas deficientes na sociedade, ocorreu na década de 1970 a promulgação da Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em dezembro de E o termo deficiente foi definido para qualquer pessoa que em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais, estiver impossibilitado de fazer sem ajuda (total ou parcial), as exigências da vida individual e social. E com o pensamento nessa mesma linha de inclusão, em três de dezembro de 2004, foi publicado o decreto nº 5.296, que regulamentou as leis nº , de 8 de novembro de 2000, e , de 19 de dezembro de Essas leis tratam de aspectos como prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Para livrar todos os tipos de barreiras, o conceito de desenho acessível evoluiu para o desenho universal, que foi adotado primeiramente nos Estados Unidos. O nome universal é sugerido por se destinar a qualquer pessoa e por ser fundamental para tornar possível a realização das ações essenciais praticadas no cotidiano, o que na verdade vem consolidar os pressupostos dos direitos humanos. Pois, na elaboração de cada projeto se não for considerada a diversidade de usuários quanto a sexo, dimensões, idade, cultura e demais características, é possível que apenas uma pequena porcentagem da população possa utilizar os espaços confortavelmente. O designer universal projeta os espaços de modo a atender toda a população, considerando as variações de tamanho, sexo, peso e as diferentes habilidades ou limitações que as pessoas possam ter, de acordo com o conceito que preconiza a cidade acessível a qualquer pessoa, desde o seu nascimento até sua velhice, ou seja, as cidades devem ser 4

5 acessíveis a todos. Os produtos, equipamentos, ambientes e meios de comunicação devem ser concebidos do ponto de vista do Desenho Universal, que recomenda que tudo deve poder ser utilizado por todos, o maior tempo possível, sem necessidade de adaptação, beneficiando pessoas de todas as idades e capacidades. É o Desenho Universal que estabelece os requisitos de acessibilidade. Quando o ambiente se torna acessível, pois adotam os critérios e a filosofia do Desenho Universal, ele possibilita a Inclusão e, conseqüentemente, as pessoas com deficiência podem desfrutar de uma Vida Independente. Então, conforme Gil (2008), o Desenho Universal rege os seguintes pressupostos: 1- Equiparação nas possibilidades de uso: o design é útil e comercializável às pessoas com habilidades diferenciadas; 2 - Flexibilidade no uso: o design atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades; 3 - Uso Simples e intuitivo: o uso do design é de fácil compreensão, independentemente de experiência, nível de formação, conhecimento do idioma ou da capacidade de concentração do usuário; 4 - Captação da informação: o design comunica eficazmente ao usuário as informações necessárias, independentemente de sua capacidade sensorial ou de condições ambientais; 5 - Tolerância ao erro: o design minimiza o risco e as conseqüências adversas de ações involuntárias ou imprevistas; 6 - Mínimo esforço físico: design pode ser utilizado com um mínimo de esforço, de forma eficiente e confortável; 7 - Dimensão e espaço para uso e interação: o design oferece espaços e dimensões apropriados para interação, alcance, manipulação e uso, independentemente de tamanho, postura ou mobilidade do usuário. Ao projetar os espaços, devem-se observar as condições de acessibilidade para os usuários, e a utilização de equipamentos no caso dos usuários com mobilidade reduzida. Ao se executar ou adaptar um projeto, deve-se também levar em conta as condições antropométricas de cada usuário. Segundo a NBR 9050, as edificações devem ter previsto um mínimo de acesso às pessoas portadoras de deficiências. Esta área deve ser vinculada à entrada principal e às saídas de emergência, quando estas existirem. Assim, as portas devem ter um mínimo de 0,80 m de vão livre, sendo que em caso de portas com mais de uma folha, ao menos uma delas deve atender a este vão livre mínimo, devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipo alavanca. Deve existir uma área resistente ao impacto eventualmente provocado por bengalas e cadeiras de roda. Esta área deve ter uma altura mínima de 0,40 m na base da folha da porta. 5

6 Para rotação sem deslocamento, a área de acesso e circulação deve prever o seguinte: 1,20 X 1,20, para rotações de 90º; 1,20 X 1,50, para rotações de 180º; 1,50 X 1,50, para rotações de 360 º. A área de transferência é aquela que torna possível a transposição da cadeira de roda para a peça a ser utilizada. A área de aproximação oferece o espaço livre para o uso da peça, sem que exista a transposição. Tais áreas devem ter um mínimo de 1,10 X 0,80 m e permitir a utilização das peças, podendo estar dispostas frontal ou lateralmente à peça dependendo de a qual delas deve servir. Rampas inclinação máxima - 08º grau Balcão - 80 cm de altura vãos, trilhas e juntas - 1,5cm de altura (devem ter no máximo), corredor para 02 usuários de cadeira de rodas cm espaço de circulação, com área de rotação com deslocamento de 150x180cm, rampa da calçada muito próxima da escada, não permite passagem: espaço inferior a 80 cm. Para a circulação de pessoas a pé com mobilidade reduzida, há algumas dimensões a serem respeitadas, para haver uma movimentação mais livre de quaisquer barreiras. FIGURA 1 - Dimensões referencias para deslocamento de uma pessoa a pé. Fonte: NBR 9050/ Procedimentos Metodológicos 4.1 Local de estudo Este estudo foi conduzido nos centros das cidades de Viçosa no estado de Minas Gerais e Anchieta no estado do Espírito Santo. Viçosa está situada na região da Zona da Mata, entre as Serras da Mantiqueira, do Caparaó e da Piedade. Limita-se ao norte com os municípios de Teixeiras e Guaraciaba, ao sul com Paula Cândido. O município atualmente é formado por quatro distritos: o da sede, Cachoeira de Santa Cruz, São José do Triunfo e Silvestre, Coimbra, a leste com Cajuri e São 6

7 Miguel do Anta e a oeste com Porto Firme. Conta com uma população de (IBGE, 2007). Anchieta, a cidade está localizada no sul do Espírito Santo a 71 quilômetros da capital Vitória. Com uma área territorial de aproximadamente 420 km² o município faz divisa com Guarapari e com Alfredo Chaves ao norte, Piúma e Oceano Atlântico ao sul, Oceano Atlântico ao leste, Iconha e Alfredo Chaves ao oeste. Conta com uma população de e 405 km2 (IBGE, 2007). 4.2 População e amostra O universo pesquisado corresponde aos lugares públicos que os deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida freqüentam como: bancos, igrejas, rodoviária, tanto no centro da cidade de Viçosa-MG e quanto no centro da cidade de Anchieta-ES. 4.3 Formas de coleta de dados Este estudo exploratório foi subsidiado pelas informações gerais encontradas na literatura, bem como pelas observações e fotos dos diferentes espaços que são freqüentados por pessoas com mobilidade reduzida ou deficientes. 5. Resultados e Discussões Inicialmente fundamentou-se na literatura sobre o conceito de acessibilidade e as normas que regem o modelo universal para os espaços urbanos das cidades em estudo. A partir dessa primeira etapa, foram feitas observações e fotos dos centros das referidas cidades, assim, foi possível visualizar a atual situação dos espaços pesquisados. No primeiro momento, foram feitas observações e registros por meio de fotografias na cidade de Anchieta-ES, e posteriormente na cidade de Viçosa-MG. Considerando as observações realizadas nos locais de estudo, segue-se então, alguns registros para visualizar as barreiras arquitetônicas encontradas. FIGURA 2 - Igreja matriz de Anchieta ES. 7

8 FIGURA 3 Igreja matriz de Viçosa MG. FIGURA 4 Rampa da igreja matriz de Viçosa MG> As igrejas são locais de grande circulação, verificou-se.que na Igreja de Anchieta, ainda não foi feita nenhuma adaptação, sendo as escadas o único meio de acesso. Já na Igreja de Viçosa, além das escadas, há uma rampa, com presença de corrimão de ambos os lados. Assim, facilita o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. 8

9 FIGURA 5 Agência bancária em Viçosa MG. FIGURA 6 Agência bancária em Anchieta ES. FIGURA 7 Agência bancária em Anchieta ES. FIGURA 8 Agência Bancária em Viçosa MG. Os Bancos também são outros locais de circulação intensa e com freqüência maior de idosos e deficientes em vista do pagamento dos benefícios. Nestas edificações foram feitas adaptações, pois já se vê a construção de rampas nos bancos analisados destas cidades. Também há presença de piso tátil de alerta e direcional, facilitando o trânsito não só de pessoas com mobilidade reduzida, mas também para aquelas pessoas com alto grau de deficiência visual. 9

10 FIGURA 9 Terminal rodoviário de Viçosa MG. FIGURA 10 Terminal rodoviário de Anchieta ES. As rodoviárias recebem sempre grande fluxo de pessoas, o que preocupa então, como estas pessoas devem ter liberdade de movimentar-se por estes espaços. Vê-se que na rodoviaria de Anchieta não há qualquer tipo de processo para adaptação, pois não há rampa de acesso da rua para a calçada e nem da calçada para o estabelecimento. Já em Viçosa, a rodoviaria está no início da adaptação, porque só havia as escadas como acesso, agora com a construção da rampa melhora a mobilidade. Ao longo das observações foi possível concluir que os espaços públicos, principalmente na cidade de Viçosa estão sendo modificadas para torná-los mais acessíveis de acordo com o decreto nº 5.296, que regulamentou as leis nº , de 8 de novembro de 2000, e , de 19 de dezembro de Onde tratam de aspectos como prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Na cidade de Anchieta, ainda não há tantas mobilizações para adaptar os espaços públicos urbanos, como se vê na cidade de Viçosa. 5. Considerações Finais Em linhas gerais, a inclusão social da pessoa com deficiência se esbarra nas barreiras funcionais decorrentes dos problemas orgânicos e nas barreiras de origem sociais (preconceito, discriminação e o mito da ineficiência). Romper essas barreiras, por nós classificadas, requer esforços políticos consideráveis. Sendo assim, a acessibilidade aos ambientes construídos e à área urbana surge como atributo importante a uma sociedade que se quer inclusiva, que planeja que todos possam desfrutar das mesmas oportunidades. E que as ações de inclusão sejam realmente relevantes, promovendo não só a equiparação de oportunidades, mas a acessibilidade a todos, sem esquecer-se dos idosos, a população com baixa escolaridade, com impedimentos mentais, físicas, sensoriais, motoras ou aquelas que apresentam mobilidade reduzida, sejam estas temporárias ou permanentes. A sociedade acessível garante qualidade de vida para todos. Portanto, é um compromisso que deve ser assumido por todos nós, em nossas respectivas esferas de ação e influência. 10

11 Então é preciso, que a cidade e o espaço público sejam planejados para a circulação também das pessoas portadoras de deficiência; que políticas públicas sejam criadas e desenvolvidas, com o objetivo de se prevenir todas as formas de exclusão social; que os portadores de deficiências conheçam suas próprias necessidades e colaborem, de forma técnica e profissional, com a elaboração de políticas públicas; que a sociedade, por sua vez, reconheça as diferenças e, juntamente com as pessoas portadoras de deficiência, procure a plena inclusão de todos. O espaço social não pode estar organizado só para alguns. Assim, pensar numa sociedade em que as pessoas portadoras de deficiência vivam melhor é pensar não só na situação em que elas se encontram, mas também nos problemas e na vida cotidiana de todas as pessoas. Enfim, pensar numa sociedade melhor para os deficientes é pensar também numa sociedade melhor para todos. Referências ACESSIBILIDADE urbana. Disponível em: < Acesso em: 10 dez ACESSO Brasil. Disponível em: < Acesso em: 09 dez ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, GIL, Marta. Acessibilidade, inclusão social e desenho Universal: tudo a ver. Disponível em: < Acesso em: 10 dez CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo-SP: Senac São Paulo, GRANDES projetos e pouca acessibilidade. Disponível em: < Acesso em: 05 fev IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < >. Acesso em: 15 fev NERI, M. et al. Retratos da deficiência no Brasil. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS NOVI, R. M. Orientação e mobilidade para deficientes visuais. Londrina: Cotação as construção RIBAS, J. B. C. As pessoas portadoras de deficiências na sociedade brasileira. Brasília: Corde

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