11. H i s t ó r i a e M o r f o l o g i a U r b a n a

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1 11. História e Morfologia Urbana

2 11. história e Morfologia urbana 3.ª Fase plano director municipal de monção A. Introdução Na intervenção urbanística e arquitectónica num meio urbano consolidado, é importante definir todo um processo de análise e reconhecimento da cidade. Estabelecida uma estratégia global, apoiada no respeito pelas linhas orientadoras, registam-se análises físicas e morfológicas; quantifica-se e caracteriza-se o edificado, as acessibilidades, as infra-estruturas e o património; a interpretação da malha urbana, dos eixos principais e espaços públicos, é fundamental para a aferição dos objectivos e definição do programa base da intervenção. As formas de povoamento estão inevitavelmente relacionadas com os factores que condicionaram o desenvolvimento urbano. O sistematizar das formas de crescimento, através da detecção das várias fases de formação e evolução da ocupação, é importante para um correcto equacionamento das actuais tendências de transformação. Além disso, possibilita o reconhecimento das características de cada tipo de ocupação, através da identificação das invariáveis e permanências do processo de transformação a que estiveram sujeitas. Há que procurar compreender a dinâmica de cada um dos aglomerados, avançando com propostas que o clarifiquem enquanto estrutura urbana, mas também como elementos de um quadro mais complexo onde, ao nível do ordenamento físico, terão de se compatibilizar com o suporte natural, razão primeira da sua identidade. A análise que se segue, procura informar neste sentido, com o objectivo de solidificar opções para o Planeamento Municipal. Resumindo, este relatório, em termos de método, vai funcionar como o resultado de todo o processo de desenvolvimento da análise das formas de utilização do território, do relacionamento inter-lugares e inter-freguesias, definindo-se como um suporte de planeamento quanto à estratégia a seguir ao nível da organização, da função e hierarquia dos aglomerados. Verificadas tendências, estas serão apreciadas, e, uma vez entendidas como prejudiciais ao correcto desenvolvimento do concelho, deverão ser postas em causa, e far-se-ão propostas no sentido de as inverter ou controlar. ventura da cruz, planeamento / lugar do plano / leituras do território 11.2

3 11. história e Morfologia urbana 3.ª Fase plano director municipal de monção B. Estrutura Viária O grau diverso de desenvolvimento social, económico e cultural das populações está, em grande parte, associado à qualidade e eficiência do seu sistema de acessibilidade como consequência directa da forma como se efectua a circulação de pessoas, bens e serviços. Com efeito são as infraestruturas viárias que suportam a circulação dos diversos modos de transporte. A definição concreta da estrutura viária tem, muito para além da função regularizadora dos fluxos existentes e previsíveis, um carácter estruturante relativamente ao desenvolvimento, apresentando-se antes de tudo como um elemento fundamental de organização do espaço. Neste sentido pode-se dizer que, de um modo geral, o Concelho de Monção encontra-se satisfatoriamente servido de vias de comunicação, pois as partes do Concelho que apresentam uma maior ocupação e onde se encontram implantadas a maior parte das actividades produtivas, ou seja as áreas que maior tráfego geram, encontram-se bem servidas em termos de acessibilidade. As condições de acessibilidade tornam-se mais difíceis na parte Sul do Concelho, nomeadamente nas ligações entre Lugares e Freguesias mais interiores, contudo também aqui a situação não se apresenta problemática, pois por um lado dado a pouca expressão ao nível da implantação de aglomerados e actividades é geradora de um reduzido volume de tráfego. Após uma análise da rede viária que serve o Concelho de Monção, estabeleceu-se a seguinte hierarquia viária: Via Distribuidora Principal ( Vias Inter-Municipais ) : EN 101 e EN 202. Vias Distribuidoras Secundárias : Há a distinguir, ao nível da respectiva importância na hierarquia viária, duas categorias de vias distribuidoras secundárias : Nível 1 - Estabelecem as ligações da rede principal municipal às sedes de Freguesia assim como a ligação entre estas ; Nível 2 - Estabelecem acessibilidade aos diferentes lugares a partir das sedes de freguesia e da rede municipal secundária; promovem a articulação entre lugares. Caminhos de Servidão e Acessos Locais : Trata-se de uma extensa rede de caminhos e acessos a propriedades e explorações agrícolas e florestais. Integram-se ainda nesta categoria a rede de arruamentos locais dos aglomerados populacionais. O papel da Estrada Nacional contribui para a organização urbana de forma diferente. Se tomarmos como exemplo os aglomerados de Monção, Cortes, Mazedo e Troviscoso, vemos que, nalguns casos, os seus centros se encontram no cruzamento desta via com outra, e noutros casos, a via segue tangente ao limite da povoação. ventura da cruz, planeamento / lugar do plano / leituras do território 11.3

4 11. história e Morfologia urbana 3.ª Fase plano director municipal de monção Este eixo viário ajuda a conformar os aglomerados que serve, estipulando claramente o núcleo e os arredores. Contudo, esta situação, em que a estrada nacional interrompe ou intersecta o crescimento do aglomerado, reflecte em termos urbanísticos uma certa desordem, resultado talvez do desequilíbrio provocado pela aglomeração de funções sobre um canal de atravessamento e não sobre um centro. Estes casos clarificam-se como uma forma de ocupação do solo com duas características bem diversas. Por um lado com uma dinâmica de desenvolvimento que a aproxime do espaço urbano, por outro lado, pode também ser entendido como uma perda de identidade rural, provocada por um crescimento aleatório e anárquico. Em ambos os casos coincide com quantitativos populacionais já consideráveis, com densidades de índole superior e com um papel funcional já não exclusivamente ruralizado. Assentam o seu crescimento na proximidade com a sede do concelho, e em consequência, este crescimento do parque habitacional da envolvente tem agravado as formas de ordenamento deste concelho. A morfologia destas estruturas edificadas vem-se perdendo e os crescimentos são atipológicos. Em Mazedo e em Troviscoso é à margem das vias e à custa de pequenos loteamentos desgarrados que o crescimento prepondera. Noutros casos, assiste-se a uma mais lenta sedimentação da estrutura inicial, procedendo-se de forma gradual, ao preenchimento das frentes construídas ao longo das ligações entre os pequenos pólos identificadores de lugares. ventura da cruz, planeamento / lugar do plano / leituras do território 11.4

5 11. história e Morfologia urbana 3.ª Fase plano director municipal de monção C. Tipos de Povoamento Em termos genéricos podemos encontrar dois tipos básicos de povoamento: o povoamento linear ( a ocupação urbana estrutura-se ao longo das vias ) e o povoamento nucleado ( nucleações e malhas urbanas relativamente densificadas e contidas no território ). Na categoria linear podemos ter duas situações distintas: o linear contínuo ( a ocupação desenvolvese de forma sistemática ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais ) e o linear descontínuo ( a ocupação das vias restringe-se a extensões relativamente contidas e delimitadas no território ). Na categoria do povoamento nucleado, podemos ter o caso da nucleação primária ( deriva da importância que determinados cruzamentos assumem na estrutura, onde se materializam largos ou praças, que concentram algumas funções de apoio à colectividade), e a nucleação urbana ( que se caracteriza por um lado, pela presença de uma estrutura claramente urbana, composta por quarteirões, ruas, praças, avenidas, tipologias multifuncionais e, por outro, com a existência de funções ligadas ao sector terciário e equipamentos de caracter social e lúdico ). O povoamento pode ainda ser disperso ( a ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão pelo território, um disperso ordenado ) ou concentrado ( as estruturas lineares nem sempre são contidas espacialmente, embora o crescimento recente evidencie um certo reforço de fenómenos de nucleação ). A metodologia da análise dos tipos de povoamento baseou-se na sistematização de uma série de invariáveis que permitissem uma correcta formulação de cada tipo. Foram seleccionados vários níveis de factores, que permitissem a caracterização da forma urbana e se adequassem às especificidades das formas de povoamento existentes no concelho. O 1.º nível de factores refere-se à estruturação básica do território em termos de povoamento, ou seja, as grandes unidades de ocupação urbana aglomerados ou estruturas lineares. Para o seu estudo foram considerados: as características físicas do território como factores condicionantes do uso do solo e da sua organização espacial; os níveis de acessibilidade; as dinâmicas de crescimento; os processos de crescimento. O 2.º nível constitui uma abordagem mais circunscrita à forma urbana, e corresponde à avaliação do modo como a rede viária local gera malha urbana; à identificação dos tipos de malha presentes em cada tipo de povoamento; e a forma como a malha é organizada e se processa a associação dos lotes. O 3.º nível incide sobre as formas de nucleação, que se referem simultaneamente à estrutura das grandes unidades de ocupação urbana e a forma de organização desses espaços nucleados. ventura da cruz, planeamento / lugar do plano / leituras do território 11.5

6 11. história e Morfologia urbana 3.ª Fase plano director municipal de monção D. Conclusão O estudo do povoamento que se elaborou, demonstrou a adequação das formas de povoamento ao território de suporte, e às condições de desenvolvimento urbano, essencialmente definidas pelos níveis de acessibilidade. As condicionantes podem ser de ordem local ( morfologia física do território ) e de ordem extra-local ( as próprias dinâmicas de crescimento urbano ). As implicações destes dois tipos de condicionantes sobre o povoamento são bastante diferenciadas. As condicionantes morfológicas, determinam as formas de ocupação, sobretudo na fase de formação e fixação dos tipos; mas tendem a ser ultrapassadas em situações de forte pressão construtiva numa fase mais recente do crescimento, em que as dinâmicas tendem a sobrepor-se sobre as condicionantes do território. A distribuição dos tipos de povoamento no território concelhio, evidencia uma certa convergência entre formas de ocupação, condicionantes morfológicas do território e a espacialização das dinâmicas de desenvolvimento urbano. Estas áreas não são homogéneas, representam maior incidência de determinado tipo de povoamento em relação a outros que também aí podem ser encontrados. A forma de organização do território no Concelho, reflecte em termos de tipologia a forma tradicional de ocupação no Minho em geral. Á sede do concelho cabe a dominância física e funcional. As restantes freguesias assumem-se estáticas, dependentes, com características tanto mais rurais quanto mais periféricas forem. O uso e ocupação do solo assentam na dispersão controlada em volta de uma qualquer situação marcante à escala das aldeias e assume características mais elevadas e mais eruditas nos aglomerados de maior dimensão. A rede viária, quase sempre apoiada em traçados medievais e muitas vezes romanos, define-se de acordo com a hierarquização dos aglomerados que acompanha. As tipologias de ocupação ( urbano ou rural ) relacionam-se ainda com a distribuição da população e a sua densidade por freguesia, com a rede viária principal, com a prestação de serviços das freguesias, ainda com as formas e as cargas de ocupação do solo. Uma das conclusões a retirar parece-nos ser a necessidade de recuperação dos tipos de povoamento existentes, não contrariando a sua tendência natural, resolvendo os seus principais problemas e as insuficiências de estruturação. ventura da cruz, planeamento / lugar do plano / leituras do território 11.6

7 11. história e Morfologia urbana 3.ª Fase plano director municipal de monção Para tal, torna-se importante que as autarquias criem as condições necessárias para o desenvolvimento dos aglomerados com menos capacidade de atracção da população. Sendo a acessibilidade um importante factor de desenvolvimento, a melhoria da rede viária municipal poderá potenciar a fixação da população em zonas até agora menos favorecidas. Também a promoção e venda, a preços controlados, de áreas urbanizadas poderá concorrer para atingir o mesmo objectivo. Outra acção a desenvolver, para a generalidade do Concelho, deverá ser a recuperação e a acentuação das formas de nucleação primária existentes, que permitem criar uma imagem mais urbana e consolidada do povoamento linear. A resolução do problema dos núcleos clandestinos, parece-nos fundamental para alcançar uma qualidade urbana desejável para o concelho. Nota-se o baixo nível funcional do concelho, onde predomina manifestamente a ruralidade. Apercebese também uma tendência recente de perda de identidade tipológica das estruturas urbanas, avançando-se para uma ocupação marginal a algumas vias principais. Perde-se assim a coesão dos aglomerados, favorece-se a dispersão e inviabiliza-se ou dificulta-se um correcto acesso a redes de equipamentos, e ainda se incentiva o enfraquecimento das relações de vizinhança e de vida em aglomerado. É importante conservarem-se as características volumétricas e estruturais das edificações. Ao nível sócio económico, o concelho depende integralmente da sua sede, o concelho não funciona em rede, não existe uma relação de prestação de serviços intermédios. Esta dependência funcional provoca uma clara perda da população mais periférica, para as freguesias marginais ao rio ou para outros concelhos. Este relatório teve como principal objectivo, ao definir e caracterizar os vários aglomerados que fazem parte deste concelho, estabelecer uma base de suporte através da detecção das várias fases de formação e evolução da ocupação, para um futuro correcto equacionamento das actuais tendências de transformação, no sentido de sustentar certas propostas de forma a tornar menos conflituosa a relação entre certos núcleos. ventura da cruz, planeamento / lugar do plano / leituras do território 11.7

8 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. F i c h a s d e C a r a c t e r i z a ç ã o ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.8

9 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 1. A b e d i m Localização Localiza-se a sul de Monção, no limite sudoeste do concelho, e é servida pela EN 101, que a delimita do lado nascente e separa-a da freguesia de Portela. É ainda limitada a norte por Barroças e Taias. Caracterização Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. Segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado. Não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.9

10 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção A B E D I M Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

11 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 2. A n h õ e s Localização Localiza-se a sul de Monção, e é limitada, a norte pela freguesia de Lordelo, a poente por Trute e Luzio, e a nascente pela freguesia de Merufe. A Sul confina com o concelho de Paredes de Coura. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação, reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. Contudo, hoje, não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.11

12 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção A N H Õ E S Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

13 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 3. B a d i m Localização Localiza-se a nascente de Monção, onde confina com o concelho de Melgaço. A EN 102 passa a Norte, relativamente próxima desta freguesia. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. Contudo, hoje, não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. Tratando-se de um conjunto aparentemente pouco consolidado do ponto de vista da malha urbana, o seu crescimento pode caminhar em dois sentidos diferentes, por um lado o preenchimento dos espaços vazios ao longo das vias, por outro o consolidar de um pequeno centro. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

14 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção B A D I M Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

15 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 4. B a r b e i t a Localização Localiza-se a nascente de Monção, e é limitada a Norte pelo Rio Minho que a separa de Espanha. É ainda assegurada pela EN 202 que a atravessa. Caracterização Faz parte do grupo de freguesias que apesar da sua pequena dimensão, contam ainda com uma densidade acima da média concelhia. Em termos físicos, vêm negando a manutenção de uma estrutura de aglomerado e assim perdendo a sua morfologia estrutural e adoptando, uma ocupação linear à margem das vias de comunicação. Funcionalmente, apresentam uma situação muito semelhante ás características rurais, se bem que contem com alguns pequenos serviços e com algumas actividades de satisfação de necessidades diárias e ocasionais em menor escala. Sendo essencialmente suportadas por actividades do sector primário, contam com a sua vivência própria. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear contínuo, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação de forma constante, com raras interrupções. Assim a ocupação desenvolve-se de forma sistemática ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. A forma urbana é relativamente contida e densa, embora o crescimento recente evidencie um certo reforço de fenómenos de nucleação. É possível encontrar pequenos nódulos urbanos, onde a forma urbana é mais contida, e a malha mais densamente construída, possivelmente definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Estes casos correspondem certamente às zonas mais antigas do aglomerado. Definem-se como pequenos largos ou praças, onde possivelmente estará implantado um elemento religioso, o pequeno comércio ou mesmo um equipamento com um carácter mais lúdico. Estes acontecimentos favorecem o aparecimento de construções, apoiadas na lógica da proximidade, o que significa uma procura de maior acessibilidade sobre a sua área de influência. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. A tendência será a ocupação contínua de toda a frente das vias de maior acessibilidade, consolidando a estrutura, tornando-a mais forte e equilibrada. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

16 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção B A R B E I T A Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

17 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 5. B a r r o ç a s e T a i a s Localização Localiza-se a sul de Monção, e é limitada a poente pelo concelho de Valença. A EN 101 delimita-a no sentido nascente, assim como as freguesias de Pias e Abedim a delimitam no sentido norte e sul respectivamente. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação, reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. Contudo, hoje, não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

18 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção B A R R O Ç A S E T A I A S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

19 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 6. B e l a Localização Localiza-se a Nascente de Monção, e é limitada a Norte pelo Rio Minho, a Sul pela freguesia de Longos Vales, a Poente por Troviscoso, e a Nascente por Barbeita. É ainda assegurada pela EN 102 que a atravessa. Caracterização Faz parte do grupo de freguesias que apesar da sua pequena dimensão, contam ainda com uma densidade acima da média concelhia. Em termos físicos, vêm negando a manutenção de uma estrutura de aglomerado e assim perdendo a sua morfologia estrutural, e adoptando uma ocupação linear à margem das vias de comunicação. Funcionalmente, apresentam uma situação muito semelhante ás características rurais, se bem que contem com alguns pequenos serviços e com algumas actividades de satisfação de necessidades diárias e ocasionais em menor escala. Sendo essencialmente suportadas por actividades do sector primário, contam com a sua vivência própria. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. O facto de estas pequenas formas de nucleação, se encontrarem normalmente associadas a zonas de povoamento linear, como é o caso, faz com que comece a evidenciar um pequeno núcleo, que pode vir a tornar-se significativo, favorecendo uma densidade de ocupação mais elevada apresentando características mais urbanas. Assim, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos correspondendo a lugares mais centrais, e outros menos claros e concisos, apresentando uma rede de cheios e vazios que não é homogénea. Na zona mais consolidada do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Neste tipo de estrutura, é quase sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de mais dinâmica e qualidade urbana. Á semelhança de outros casos, este aglomerado concentra dois tipos de povoamento, ou seja observase a existência de um núcleo com uma presença mais forte, a partir do qual se estende um conjunto rural com ocupação basicamente linear continua, o que se traduz numa diversidade de tipologias de ocupação urbanística. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o

20 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção B E L A Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.20

21 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 7. C a m b e z e s Localização Localiza-se a Sul de Monção, e é limitada por esta freguesia a Norte. É ainda assegurada pela EN 101, que a atravessa. Caracterização Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. O facto de estas pequenas formas de nucleação, se encontrarem normalmente associadas a zonas de povoamento linear, como é o caso, faz com que comece a evidenciar um pequeno núcleo, que pode vir a tornar-se significativo, favorecendo uma densidade de ocupação mais elevada apresentando características mais urbanas. Assim, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos correspondendo a lugares mais centrais, e outros menos claros e concisos, apresentando uma rede de cheios e vazios que não é homogénea. Na zona mais consolidada do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Neste tipo de estrutura, é quase sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de mais dinâmica e qualidade urbana. Estas formas de nucleação derivam exactamente da importância que determinados cruzamentos assumem na estrutura, onde se materializam largos e praças, que concentram as funções de apoio à colectividade, caracterizando a malha de forma mais clara e equilibrada. Á semelhança de outros casos, este aglomerado concentra dois tipos de povoamento, ou seja observa-se a existência de um núcleo com uma presença mais forte, a partir do qual se estende um conjunto rural com ocupação basicamente linear continua, o que se traduz numa diversidade de tipologias de ocupação urbanística. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A forma urbana é permeável e dispersa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.21

22 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção C A M B E Z E S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.22

23 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.23

24 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 8. C e i v ã e s Localização Localiza-se a Nascente de Monção, onde confina com o Concelho de Melgaço. A EN 102 passa a Norte, relativamente próxima desta freguesia. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. Contudo, hoje, não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. Tratando-se de um conjunto aparentemente pouco consolidado do ponto de vista da malha urbana, o seu crescimento pode caminhar em dois sentidos diferentes, por um lado o preenchimento dos espaços vazios ao longo das vias, por outro o consolidar de um pequeno centro. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.24

25 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção C E I V Ã E S Plant a Geral Red e Vi ári a Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.24

26 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E. 9. C o r t e s Localização Localiza-se a Poente de Monção, no limite do concelho. As freguesias de Troporiz e Mazedo delimitam-na a Sul, e o Rio Minho a Norte. É ainda assegurada pelo traçado da EN 101 que segue a Sul. Caracterização É uma forma de ocupação do solo com duas características bem diversas. Por um lado com uma dinâmica de desenvolvimento que a aproxima do espaço urbano, por outro lado, pode também ser entendida como uma perda de identidade rural, provocada por um crescimento aleatório e anárquico. Em ambos os casos coincide com quantitativos populacionais já consideráveis, com densidades de índole superior e com um papel funcional já não exclusivamente ruralizado. Assenta o seu crescimento na proximidade com a sede do concelho, e em consequência, este crescimento do parque habitacional da envolvente tem agravado as formas de ordenamento deste concelho. A morfologia destas estruturas edificadas vem-se perdendo e os crescimentos são atipológicos. A ocupação do solo não obedece a quaisquer regras ou orientações e as construções surgem aleatoriamente, sem que estradas e caminhos lhes dêem acesso e sem que exista qualquer relação de vizinhança ou de vivência em aglomerado. Esta freguesia define-se no tipo de povoamento da nucleação primária concentrada, apresentando uma malha urbana relativamente densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. Ainda é clara a percepção, em várias zonas, deste tipo de povoamento linear contínuo. Hoje assume-se como uma estrutura mais nucleada, contudo ainda com algumas características rurais. A malha urbana é definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. Na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Assiste-se à evolução de uma malha rural, com vias onde a ocupação se estabelece, formando grandes quarteirões e pequenos largos mais densos nos cruzamentos mais significativos. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.25

27 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção C O R T E S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.26

28 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E L a p e l a Localização Localiza-se a Sul de Monção, e é limitada a Poente pelo Rio Minho e pela EN 101, a Norte pela freguesia de Troporiz. A Sul é delimitada pela freguesia de Lara, e a Nascente por Pinheiros. Caracterização Faz parte do grupo de freguesias que apesar da sua pequena dimensão, contam ainda com uma densidade acima da média concelhia. Em termos físicos, vêm negando a manutenção de uma estrutura de aglomerado e assim perdendo a sua morfologia estrutural e adoptando, uma ocupação linear à margem das vias de comunicação. reforço de fenómenos de nucleação. É possível encontrar pequenos nódulos urbanos, onde a forma urbana é mais contida, e a malha mais densamente construída, possivelmente definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Funcionalmente, apresentam uma situação muito semelhante ás características rurais, se bem que contem com alguns pequenos serviços e com algumas actividades de satisfação de necessidades diárias e ocasionais em menor escala. Sendo essencialmente suportadas por actividades do sector primário, contam com a sua vivência própria. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear contínuo, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação de forma constante, com raras interrupções. Assim a ocupação desenvolve-se de forma sistemática ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. A forma urbana é relativamente contida e densa, embora o crescimento recente evidencie um certo Estes casos correspondem certamente às zonas mais antigas do aglomerado. Definem-se como pequenos largos ou praças, onde possivelmente estará implantado um elemento religioso, o pequeno comércio ou mesmo um equipamento com um carácter mais lúdico. Estes acontecimentos, favorecem o aparecimento de construções, apoiadas na lógica da proximidade, o que significa uma procura de maior acessibilidade sobre a sua área de influência. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. Tratando-se de um conjunto aparentemente pouco consolidado do ponto de vista da malha urbana, o seu crescimento pode caminhar em dois sentidos diferentes, por um lado o preenchimento dos espaços vazios ao longo das vias, por outro o consolidar de um pequeno centro. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.27

29 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção L A P E L A Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.28

30 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E L a r a Localização Localiza-se a Sul de Monção, no limite do concelho com Valença. A Norte é limitada pela freguesia de Lapela, a Nascente por Pinheiros, e a Sul por Pias. Caracterização Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. O facto de estas pequenas formas de nucleação, se encontrarem normalmente associadas a zonas de povoamento linear, como é o caso, faz com que comece a evidenciar um pequeno núcleo, que pode vir a tornar-se significativo, favorecendo uma densidade de ocupação mais elevada apresentando características mais urbanas. Assim, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos correspondendo a lugares mais centrais, e outros menos claros e concisos, apresentando uma rede de cheios e vazios que não é homogénea. Na zona mais consolidada do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Neste tipo de estrutura, é quase sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de mais dinâmica e qualidade urbana. Estas formas de nucleação derivam exactamente da importância que determinados cruzamentos assumem na estrutura, onde se materializam largos e praças, que concentram as funções de apoio à colectividade, caracterizando a malha de forma mais clara e equilibrada. Á semelhança de outros casos, este aglomerado concentra dois tipos de povoamento, ou seja observa-se a existência de um núcleo com uma presença mais forte, a partir do qual se estende um conjunto rural com ocupação basicamente linear continua, o que se traduz numa diversidade de tipologias de ocupação urbanística. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A forma urbana é permeável e dispersa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.29

31 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção L A R A Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.30

32 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E L o n g o s V a l e s Localização Localiza-se no coração do concelho, um pouco abaixo de Monção. Está enquadrada pelas estradas nacionais no sentido Norte e Poente. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. Contudo, hoje, não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.31

33 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção L O N G O S V A L E S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.32

34 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E L o r d e l o Localização Localiza-se na zona centro do concelho, a Sul de Monção. É limitado a Norte pela freguesia de Anhões, a Poente por Parada, a Sul confina com Sago e a Nascente com Merufe. Caracterização É clara a percepção de dois pequenos núcleos, que se ligam pela mais importante via de acesso que aqui se desenha. Na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. A forma urbana é contida e densa. As tipologias de ocupação aproximam-se do povoamento rural, integrando terrenos agrícolas. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. Assiste-se a uma mais lenta sedimentação da estrutura inicial, procedendo-se de forma gradual ao preenchimento das frentes constituídas ao longo das ligações entre os pequenos pólos identificadores dos lugares. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas O crescimento urbano processa-se de duas formas distintas: se por um lado as construções se estendem ao longo dos caminhos rurais, segundo a ocupação linear, por outro lado não podemos deixar de realçar a importância dos pequenos núcleos. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.33

35 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção L O R D E L O Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.34

36 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E L ú z i o Localização Localiza-se a Sul de Monção, no limite do concelho. É limitada a Norte pela freguesia de Trute, a Poente por Portela, e a Nascente confina com Anhões. Beneficia ainda da proximidade com a EN 101. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear contínuo, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação de forma mais ou menos constante. pequeno comércio ou mesmo um equipamento com um carácter mais lúdico. Estes acontecimentos, favorecem o aparecimento de construções, apoiadas na lógica da proximidade, o que significa uma procura de maior acessibilidade sobre a sua área de influência. Assim a ocupação desenvolve-se ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. A forma urbana é relativamente contida e densa, e o crescimento recente, ao contrário da maior parte das situações de povoamento linear, não evidencie um certo reforço de fenómenos de nucleação. Contudo é possível encontrar pequenos nódulos urbanos, onde a forma urbana é mais contida, e a malha mais densamente construída, possivelmente definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Estes casos correspondem certamente às zonas mais antigas do aglomerado. Definem-se como pequenos largos ou praças, onde possivelmente estará implantado um elemento religioso, o Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. Tratando-se de um conjunto aparentemente pouco consolidado do ponto de vista da malha urbana, o seu crescimento pode caminhar em dois sentidos diferentes, por um lado o preenchimento dos espaços vazios ao longo das vias, por outro o consolidar de um pequeno centro. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.35

37 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção L Ú Z I O Plant a Geral Red e Vi ári a Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.36

38 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E M a z e d o Localização Localiza-se do lado Poente de Monção, bastante próximo do Rio Minho. É servida por uma boa rede de acessibilidades, já que é atravessada pelas duas estradas nacionais. Caracterização É uma forma de ocupação do solo com duas características bem diversas. Por um lado com uma dinâmica de desenvolvimento que a aproxima do espaço urbano, por outro lado, pode também ser entendida como uma perda de identidade rural, provocada por um crescimento aleatório e anárquico. Em ambos os casos coincide com quantitativos populacionais já consideráveis, com densidades de índole superior e com um papel funcional já não exclusivamente ruralizado. Assenta o seu crescimento na proximidade com a sede do concelho, e em consequência, este crescimento do parque habitacional da envolvente tem agravado as formas de ordenamento deste concelho. A morfologia destas estruturas edificadas vem-se perdendo e os crescimentos são atipológicos. Em Mazedo é à margem das vias e à custa de pequenos loteamentos desgarrados que o crescimento prepondera. Ao nível dos edifícios tudo se passa em termos de habitação unifamiliar de r/c e 1.ºandar. Esta freguesia insere-se no tipo de povoamento da nucleação primária concentrada, apresentando uma malha urbana relativamente densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. Ainda é clara a percepção, em várias zonas, deste tipo de povoamento linear contínuo. Hoje assume-se como uma estrutura mais nucleada, contudo ainda com algumas características rurais. A malha urbana é definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. Na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Assiste-se à evolução de uma malha rural, com vias onde a ocupação se estabelece, formando grandes quarteirões e pequenos largos mais densos nos cruzamentos mais significativos. A tendência será a ocupação contínua de toda a frente das vias de maior acessibilidade, consolidando a estrutura, tornando-a mais forte e equilibrada. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.37

39 11. história e m or fol ogia urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção M A Z E D O Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.38

40 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E M e r u f e Localização Localiza-se a Sudeste de Monção. A Sul confina com o concelho de Paredes de Coura, a Nascente é delimitada pelas freguesias de Tangil, Podame e Segude, a Norte por Longos Vales e a Poente por Sago, Lordelo e Anhões. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma bastante descontínua e dispersa. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestandose mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A sua estrutura física define uma ocupação pouco coesa e concentrada, constituída por inúmeros lugares. Dentro desta pode ainda perceber-se uma malha definida por artérias de nível rudimentar, mas que estruturam um tecido cuja organização espacial se complementa com alguns largos bem demarcados. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita às actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. Assiste-se a uma mais lenta sedimentação da estrutura inicial, procedendo-se de forma gradual ao preenchimento das frentes constituídas ao longo das ligações entre os pequenos pólos identificadores dos lugares. O crescimento urbano processa-se de duas formas distintas: se por um lado as construções se estendem ao longo dos caminhos rurais, segundo a ocupação linear, por outro lado não podemos deixar de realçar a importância dos pequenos núcleos, dispersos um pouco por todo o território, e que vão funcionando como elementos polarizadores de um numero de funções relacionadas com a vivência urbana. Começam-se a desenhar novos arruamentos, para garantir o acesso ás parcelas existentes ou que vão sendo entretanto construídas. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.39

41 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção M E R U F E Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.40

42 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E M e s s e g ã e s Localização Localiza-se a Este de Monção. A Norte é definida pelo Rio Minho. Do lado Poente é limitada pela freguesia de Ceivães, e a Nascente por Valadares. É ainda assegurada pela EN 202, que a atravessa. Caracterização Faz parte do grupo de freguesias que apesar da sua pequena dimensão, contam ainda com uma densidade acima da média concelhia. Em termos físicos, vêm negando a manutenção de uma estrutura de aglomerado e assim perdendo a sua morfologia estrutural e adoptando, uma ocupação linear à margem das vias de comunicação. Funcionalmente, apresentam uma situação muito semelhante ás características rurais, se bem que contem com alguns pequenos serviços e com algumas actividades de satisfação de necessidades diárias e ocasionais em menor escala. Sendo essencialmente suportadas por actividades do sector primário, contam com a sua vivência própria. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear contínuo, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação de forma constante, com raras interrupções. Assim a ocupação desenvolve-se de forma sistemática ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. A forma urbana é relativamente contida e densa, embora o crescimento recente evidencie um certo reforço de fenómenos de nucleação. É possível encontrar pequenos nódulos urbanos, onde a forma urbana é mais contida, e a malha mais densamente construída, possivelmente definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Estes casos correspondem certamente ás zonas mais antigas do aglomerado. Definem-se como pequenos largos ou praças, onde possivelmente estará implantado um elemento religioso, o pequeno comércio ou mesmo um equipamento com um carácter mais lúdico. Estes acontecimentos, favorecem o aparecimento de construções, apoiadas na lógica da proximidade, o que significa uma procura de maior acessibilidade sobre a sua área de influência. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter ainda mais contínuo. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.41

43 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção M E S S E G Ã E S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.42

44 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.43

45 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E M o n ç ã o Localização Localiza-se na parte superior do concelho, e faz parte da frente que define o rio. É assegurada pelas duas estradas nacionais que se intersectam. É delimitada a Nascente pela freguesia de Troviscoso, a Sul por Cambezes, e a Poente por Mazedo. Caracterização Esta freguesia segue o tipo de povoamento da nucleação urbana, que se caracteriza por um lado, pela presença de uma estrutura claramente urbana, composta por quarteirões, ruas, praças, avenidas, e, por outro, com a existência de funções ligadas ao sector terciário e equipamentos de carácter social e lúdico. Percebe-se uma estrutura física, onde as artérias de características diversas, os largos e praças de interligam, se hierarquizam, e em conjunto, definem uma malha de cariz urbano. A sede de concelho assenta assim num núcleo coeso e concêntrico em volta da praça, delimitado pela Muralha, desenvolvendo-se depois radialmente com sustentação nas estradas nacionais que as penetram. O crescimento físico é também visível na sua estrutura, identificando-se as diversas épocas de ocupação - o casco medieval, a zona intra-muros seiscentistas, as áreas de expansão dos Séc. XIX e XX. Apresenta uma malha urbana densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. A malha urbana é definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que ela é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. A malha é qualitativamente semelhante, apresentando uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído, definindo-se equilibrada e homogénea. Nesta estrutura, é perceptível a leitura de alguns largos residuais, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo os pontos de maior dinâmica e qualidade urbana. Estes são os espaços públicos por excelência deste aglomerado, onde se ergue um elemento religioso, e se instala o comércio. É também em Monção que se percebe um uso preferencial em termos das componentes e sectores dos aglomerados. É aqui que se encontram os espaços verdes tratados de lazer e recreio. Esta é a tipologia de ocupação do território de características terciárias por excelência e onde se torna possível encontrar a grande parte de equipamentos de utilidade pública, bem como as estruturas comerciais de pequena dimensão. É claramente o único centro de serviços do concelho. Em termos de cérceas, somente em Monção é possível encontrar edifícios que ultrapassem o r/c+1. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.44

46 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção M O N Ç Ã O Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.44

47 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E M o r e i r a Localização Localiza-se a Sul de Monção, e é atravessada pela EN 101. É delimitada a Norte pela freguesia de Cambezes, Nascente por Parada, Pinheiros define os seus limites a Poente, e a Sul confina com Pias e Trute. Caracterização Esta freguesia segue o tipo de povoamento da nucleação primária concentrada, apresentando uma malha urbana relativamente densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. Ainda é clara a percepção, em várias zonas, deste tipo de povoamento linear contínuo. Hoje assume-se como uma estrutura mais nucleada, contudo ainda com algumas características rurais. A malha urbana é definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. A malha é qualitativamente semelhante, apresentando uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído, definindo-se equilibrada e homogénea. Contudo, na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. As tipologias de ocupação aproximam-se do povoamento rural, integrando terrenos agrícolas. A forma urbana é relativamente contida e densa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, consolidando a estrutura, tornando-a mais forte e equilibrada. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.45

48 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção M O R E I R A Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.46

49 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E P a r a d a Localização Localiza-se no coração do concelho, a Sul de Monção. É limitada a Norte pela freguesia de Sago, a Sul por Trute, a Nascente confina com Lordelo, e a Poente com Moreira. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear contínuo, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação de forma mais ou menos constante. Assim a ocupação desenvolve-se ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. A forma urbana é relativamente contida e densa, e o crescimento recente, ao contrário da maior parte das situações de povoamento linear, não evidencie um certo reforço de fenómenos de nucleação. Contudo é possível encontrar pequenos nódulos urbanos, onde a forma urbana é mais contida, e a malha mais densamente construída, possivelmente definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Estes casos correspondem certamente ás zonas mais antigas do aglomerado. Definem-se como pequenos largos ou praças, onde possivelmente estará implantado um elemento religioso, o pequeno comércio ou mesmo um equipamento com um carácter mais lúdico. Estes acontecimentos favorecem o aparecimento de construções, apoiadas na lógica da proximidade, o que significa uma procura de maior acessibilidade sobre a sua área de influência. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. A tendência será a ocupação contínua de toda a frente das vias de maior acessibilidade, consolidando a estrutura, tornando-a mais forte e equilibrada. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.47

50 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção P A R A D A Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.48

51 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E P i a s Localização Localiza-se a Sul de Monção e é limitada a Norte pelas freguesias de Lara, Pinheiros e Moreira. A Sul confina com Barroças e Taias, e a Nascente com Trute. É atravessada ainda pela EN 101. Caracterização A sua localização primordial dentro do território concelhio e em relação aos eixos viários importantes tem vindo, de algum modo, a favorecer a transformação provocada pela aposta na cobertura ao nível das redes de equipamentos básicos saúde e ensino. a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. A sua estrutura física define uma ocupação coesa e concentrada, apesar de constituída por inúmeros lugares. Dentro desta pode ainda perceber-se uma malha definida por artérias de nível rudimentar, mas que estruturam um tecido cuja organização espacial se complementa com alguns largos bem demarcados. Esta freguesia segue o tipo de povoamento da nucleação primária concentrada, apresentando uma malha urbana relativamente densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. Ainda é clara a percepção, em várias zonas, deste tipo de povoamento linear contínuo. Hoje assume-se como uma estrutura mais nucleada, contudo ainda com algumas características rurais. A malha é qualitativamente semelhante, apresentando uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído, definindo-se equilibrada e homogénea. Contudo, na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. A forma urbana é relativamente contida e densa. Funcionalmente, apesar da predominância das actividades rurais, notam-se já alguns equipamentos de ensino. A malha urbana é definida pelo cruzamento da EN com alguns caminhos. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir Os recursos existentes não permitem a definição de uma rede muito polarizada e favorecem mesmo uma clara potenciação de centros complementares, estrategicamente mais abrangentes. No que respeita à característica das construções, esta assenta na tipologia rural, da habitação unifamiliar de r/c+1, envolta por parcela em terreno próprio. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.49

52 11. história e mo rf ologi a urb ana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção P I A S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.50

53 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E P i n h e i r o s Localização Localiza-se um pouco a Sul de Monção, e inscreve-se entre as duas estradas nacionais. É limitada a Norte pela freguesia de Mazedo, a Sul por Pias, a Nascente confina com Moreira e Cambezes e a Poente com Lara. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear contínuo, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação de forma mais ou menos constante. Assim a ocupação desenvolve-se ao longo das principais estradas e tende a ocupar a rede de caminhos rurais. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. A forma urbana é relativamente contida e densa, e o crescimento recente, ao contrário da maior parte das situações de povoamento linear, não evidencie um certo reforço de fenómenos de nucleação. Contudo é possível encontrar pequenos nódulos urbanos, onde a forma urbana é mais contida, e a malha mais densamente construída, possivelmente definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. religioso, o pequeno comércio ou mesmo um equipamento com um carácter mais lúdico. Estes acontecimentos, favorecem o aparecimento de construções, apoiadas na lógica da proximidade, o que significa uma procura de maior acessibilidade sobre a sua área de influência. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. Estes casos correspondem certamente ás zonas mais antigas do aglomerado. Definem-se como pequenos largos ou praças, onde possivelmente estará implantado um elemento A tendência será a ocupação contínua de toda a frente das vias de maior acessibilidade, consolidando a estrutura, tornando-a mais forte e equilibrada. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.51

54 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção P I N H E I R O S Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.52

55 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E P o d a m e Localização Localiza-se a Nascente de Monção e é definida a Sul pelo limite da freguesia de Tangil, a Norte confina com Segude, a Nascente é limitada por Badim e a Poente por Merufe. Caracterização Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. O facto de estas pequenas formas de nucleação, se encontrarem normalmente associadas a zonas de povoamento linear, como é o caso, faz com que comece a evidenciar um pequeno núcleo, que pode vir a tornar-se significativo, favorecendo uma densidade de ocupação mais elevada apresentando características mais urbanas. Assim, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos correspondendo a lugares mais centrais, e outros menos claros e concisos, apresentando uma rede de cheios e vazios que não é homogénea. Na zona mais consolidada do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de mais dinâmica e qualidade urbana. Estas formas de nucleação derivam exactamente da importância que determinados cruzamentos assumem na estrutura, onde se materializam largos e praças, que concentram as funções de apoio à colectividade, caracterizando a malha de forma mais clara e equilibrada. Á semelhança de outros casos, este aglomerado concentra dois tipos de povoamento, ou seja observa-se a existência de um núcleo com uma presença mais forte, a partir do qual se estende um conjunto rural com ocupação basicamente linear continua, o que se traduz numa diversidade de tipologias de ocupação urbanística. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A forma urbana é permeável e dispersa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas. Neste tipo de estrutura, é quase sempre perceptível a leitura de um largo residual, com ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.53

56 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção P O D A M E Plant a Geral Red e Vi ári a Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.54

57 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E P o r t e l a Localização Localiza-se a Sul de Monção, no limite do concelho. A EN 101 define o seu limite a Poente e separa-a da freguesia de Abedim. A Nascente confina com Luzio e a Norte com Barroças e Taias. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma bastante descontínua e dispersa. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A sua estrutura física define uma ocupação pouco coesa e concentrada, constituída por inúmeros lugares. Dentro desta pode ainda perceber-se uma malha definida por artérias de nível rudimentar, mas que estruturam um tecido cuja organização espacial se complementa com alguns largos bem demarcados. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. Assiste-se a uma mais lenta sedimentação da estrutura inicial, procedendo-se de forma gradual ao preenchimento das frentes constituídas ao longo das ligações entre os pequenos pólos identificadores dos lugares. O crescimento urbano processa-se de duas formas distintas: se por um lado as construções se estendem ao longo dos caminhos rurais, segundo a ocupação linear, por outro lado não podemos deixar de realçar a importância dos pequenos núcleos, dispersos um pouco por todo o território, e que vão funcionando como elementos polarizadores de um numero de funções relacionadas com a vivência urbana. Começam-se a desenhar novos arruamentos, para garantir o acesso ás parcelas existentes ou que vão sendo entretanto construídas. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.55

58 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção P O R T E L A Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.56

59 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E R i b a d e M o u r a Localização Localiza-se a Nascente de Monção no limite do concelho. É limitada a Sul pela freguesia de Badim, a Poente por Podame, a Sul confina com Tangil e a Nascente com o Concelho de Melgaço. Caracterização Esta freguesia segue o tipo de povoamento da nucleação primária concentrada, apresentando uma malha urbana relativamente densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. Ainda é clara a percepção, em várias zonas, deste tipo de povoamento linear contínuo. Hoje assume-se como uma estrutura mais nucleada, contudo ainda com algumas características rurais. A malha urbana é definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. A malha é qualitativamente semelhante, apresentando uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído, definindo-se equilibrada e homogénea. Contudo, na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. As tipologias de ocupação aproximam-se do povoamento rural, integrando terrenos agrícolas. A forma urbana é relativamente contida e densa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas. R I B A D E M O U R A ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.57

60 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.59

61 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E S á Localização Localiza-se a Nascente de Monção, definindo o limite do concelho. É limitada a Sul pela EN 202 e a freguesia de Valadares. A Norte confina com Badim, a Poente com ceivães e Nascente com o Concelho de Melgaço. Caracterização Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. O facto de estas pequenas formas de nucleação, se encontrarem normalmente associadas a zonas de povoamento linear, como é o caso, faz com que comece a evidenciar um pequeno núcleo, que pode vir a tornar-se significativo, favorecendo uma densidade de ocupação mais elevada apresentando características mais urbanas. Assim, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos correspondendo a lugares mais centrais, e outros menos claros e concisos, apresentando uma rede de cheios e vazios que não é homogénea. Na zona mais consolidada do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Neste tipo de estrutura, é quase sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de mais dinâmica e qualidade urbana. Estas formas de nucleação derivam exactamente da importância que determinados cruzamentos assumem na estrutura, onde se materializam largos e praças, que concentram as funções de apoio à colectividade, caracterizando a malha de forma mais clara e equilibrada. Á semelhança de outros casos, este aglomerado concentra dois tipos de povoamento, ou seja observa-se a existência de um núcleo com uma presença mais forte, a partir do qual se estende um conjunto rural com ocupação basicamente linear continua, o que se traduz numa diversidade de tipologias de ocupação urbanística. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A forma urbana é permeável e dispersa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.60

62 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção S Á Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.60

63 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção E S a g o Localização Define o coração do concelho juntamente com as freguesias de Parada e Lordelo que a define a Sul. A Norte é limitada por Longos Vales, a Poente por Cambezes e a Nascente por Merufe. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma bastante descontínua e dispersa. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. A sua estrutura física define uma ocupação pouco coesa e concentrada, constituída por inúmeros lugares. Dentro desta pode ainda perceber-se uma malha definida por artérias de nível rudimentar, mas que estruturam um tecido cuja organização espacial se complementa com alguns largos bem demarcados. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que Assiste-se, de forma gradual ao preenchimento das frentes constituídas ao longo das ligações entre os pequenos pólos identificadores dos lugares. O crescimento urbano processa-se de duas formas distintas: se por um lado as construções se estendem ao longo dos caminhos rurais, segundo a ocupação linear, por outro lado não podemos deixar de realçar a importância dos pequenos núcleos, dispersos um pouco por todo o território, e que vão funcionando como elementos polarizadores de um numero de funções relacionadas com a vivência urbana. Começam-se a desenhar novos arruamentos, para garantir o acesso ás parcelas existentes ou que vão sendo entretanto construídas. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.61

64 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção S A G O Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.62

65 11. história e mo rf ologi a urbana 3.ª Fas e plano dire ctor municipal d e m onção ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.63

66 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção E S e g u d e Localização Localiza-se a Nascente de Monção, e é limitada a Norte pelas freguesias de Barbeita e Ceivães, a Sul por Podame, a Nascente por Badim e a Poente por Merufe e Longos Vales. Caracterização Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de uma forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. Este tipo de freguesias e lugares assenta também estruturalmente na forma tradicional, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial - a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira - mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflectese nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado, e que correspondem a parte mais antiga, onde as construções se erguem bastante próximas umas das outras, separadas por percursos estreitos, caminhos desenhados de forma espontânea pela mente humana. Contudo, hoje, não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo quase inexistentes os equipamentos e o comércio. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas, continuando a seguir o modelo linear, mas com um carácter mais contínuo e não tão disperso. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.63

67 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção S E G U D E Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.64

68 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção E T a n g i l Localização Localiza-se no extremo Sudeste do concelho, sendo limitada a Sul pelo Concelho de Paredes de Coura, a Norte pela freguesia de Podame, Nascente por Riba de Mouros e a Poente por Merufe. Caracterização A sua localização primordial dentro do território concelhio e em relação aos eixos viários importantes tem vindo, de algum modo, a favorecer a transformação provocada pela aposta na cobertura ao nível das redes de equipamentos básicos saúde e ensino. A sua estrutura física define uma ocupação coesa e concentrada, apesar de constituída por inúmeros lugares. Dentro desta pode ainda perceber-se uma malha definida por artérias de nível rudimentar, mas que estruturam um tecido cuja organização espacial se complementa com alguns largos bem demarcados. Funcionalmente, apesar da predominância das actividades rurais, notam-se já alguns equipamentos de ensino. Os recursos existentes não permitem a definição de uma rede muito polarizada e favorecem mesmo uma clara potenciação de centros complementares, estrategicamente mais abrangentes. No que respeita à característica das construções, esta assenta na tipologia rural, da habitação unifamiliar de r/c+1, envolta por parcela em terreno próprio. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado. Não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.65

69 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção T A N G I L Plant a Geral Red e Vi ári a Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.66

70 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.67

71 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção E T r o p o r i z Localização Localiza-se a Poente de Monção, no limite do concelho. A freguesia de Cortes limita-a a Norte, Lapela a Sul, Mazedo a Nascente, e o Rio Minho a Poente. É ainda assegurada pelo traçado da EN 101 que se lhe atravessa. Caracterização Faz parte do grupo de freguesias que apesar da sua pequena dimensão, contam ainda com uma densidade acima da média concelhia. Em termos físicos, vêm negando a manutenção de uma estrutura de aglomerado e assim perdendo a sua morfologia estrutural e adoptando, uma ocupação linear à margem das vias de comunicação. Funcionalmente, apresentam uma situação muito semelhante ás características rurais, se bem que contem com alguns pequenos serviços e com algumas actividades de satisfação de necessidades diárias e ocasionais em menor escala. Sendo essencialmente suportadas por actividades do sector primário, contam com a sua vivência própria. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação, reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado. Não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. O crescimento continua a processar-se pela ocupação sistemática de toda a rede de caminhos rurais, definindo outros quarteirões. Tratando-se de um conjunto aparentemente pouco consolidado do ponto de vista da malha urbana, o seu crescimento pode caminhar em dois sentidos diferentes, por um lado o preenchimento dos espaços vazios ao longo das vias, por outro o consolidar de um pequeno centro. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.68

72 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção T R O P O R I Z Red e Vi ári a Plant a Geral Cons trução Mor folo gi a ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.68

73 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção E T r o v i s c o s o Localização Define o limite do concelho a Norte, sendo limitada pelo Rio Minho. A Poente confina com as freguesias de Monção e Cambezes e a Nascente com Bela e Longos Vales. É ainda atravessada pela EN 202. Caracterização É uma forma de ocupação do solo com duas características bem diversas. Por um lado com uma dinâmica de desenvolvimento que a aproxima do espaço urbano, por outro lado, pode também ser entendida como uma perda de identidade rural, provocada por um crescimento aleatório e anárquico. Em ambos os casos coincide com quantitativos populacionais já consideráveis, com densidades de índole superior e com um papel funcional já não exclusivamente ruralizado. Assenta o seu crescimento na proximidade com a sede do concelho, e em consequência, este crescimento do parque habitacional da envolvente tem agravado as formas de ordenamento deste concelho. A morfologia destas estruturas edificadas vem-se perdendo e os crescimentos são atipológicos. Em Troviscoso, é à margem das vias e à custa de pequenos loteamentos desgarrados que o crescimento prepondera. Ao nível dos edifícios tudo se passa em termos de habitação unifamiliar de r/c e 1.ºandar. Esta freguesia insere-se no tipo de povoamento da nucleação primária concentrada, apresentando uma malha urbana relativamente densa que evoluiu do tipo linear, no qual as construções vão surgindo, apoiando-se ao longo dos principais caminhos que estruturam o aglomerado. Ainda é clara a percepção, em várias zonas, deste tipo de povoamento linear contínuo. Hoje assume-se como uma estrutura mais nucleada, contudo ainda com algumas características rurais. A malha urbana é definida pelo cruzamento dos dois eixos mais importantes. É aqui que a malha é mais densa formando um núcleo mais marcado, onde o espaço urbano se define mais equilibrado e consolidado, contrastando com a irregularidade de algumas zonas bastante descaracterizadas. Nesta estrutura, é sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de maior dinâmica e qualidade urbana. Este é o espaço público por excelência deste aglomerado. Nele se ergue um elemento religioso, e agora também começa a aparecer um outro tipo de comércio. Na zona mais consolidada e antiga do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Assiste-se à evolução de uma malha rural, com vias onde a ocupação se estabelece, formando grandes quarteirões e pequenos largos mais densos nos cruzamentos mais significativos. A tendência será a ocupação contínua de toda a frente das vias de maior acessibilidade, consolidando a estrutura, tornando-a mais forte e equilibrada. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.69

74 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção T R O V I S C O S O Plant a Geral Red e Vi ári a Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.70

75 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção E T r u t e Localização Localiza-se a Sul de Monção, sendo limitada a Norte pelas freguesias de Parada e Moreira, e a Sul por Luzio. A Nascente confina com Anhões, e a Poente com a EN 101, que a separa de Pias e Barroças e Taias. Caracterização Este tipo de freguesias e lugares assenta estruturalmente na forma tradicional da aldeia minhota, que dispõe as suas edificações em volta de um dado sinal construído ou espacial- a Igreja, o Cruzeiro, o Largo, a Eira- mas com alguma dispersão provocada pelas parcelas privadas que envolvem as construções e permitem realizar alguma agricultura de subsistência. O facto de estas pequenas formas de nucleação, se encontrarem normalmente associadas a zonas de povoamento linear, como é o caso, faz com que comece a evidenciar um pequeno núcleo, que pode vir a tornar-se significativo, favorecendo uma densidade de ocupação mais elevada apresentando características mais urbanas. Assim, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos correspondendo a lugares mais centrais, e outros menos claros e concisos, apresentando uma rede de cheios e vazios que não é homogénea. Na zona mais consolidada do aglomerado, a malha é formada por alguns quarteirões de pequena dimensão, contudo mais densos. Noutras zonas é composto sobretudo por quarteirões rurais que vão ocupando os caminhos envolventes, formando quarteirões de maior perímetro com um interior agrícola e escassamente ocupados. Neste tipo de estrutura, é quase sempre perceptível a leitura de um largo residual, com fortes características para adquirir a devida importância na organização da malha, constituindo o ponto de mais dinâmica e qualidade urbana. Estas formas de nucleação derivam exactamente da importância que determinados cruzamentos assumem na estrutura, onde se materializam largos e praças, que concentram as funções de apoio à colectividade, caracterizando a malha de forma mais clara e equilibrada. Á semelhança de outros casos, este aglomerado concentra dois tipos de povoamento, ou seja observa-se a existência de um núcleo com uma presença mais forte, a partir do qual se estende um conjunto rural com ocupação basicamente linear continua, o que se traduz numa diversidade de tipologias de ocupação urbanística. No que respeita ás actividades, tudo se desenvolve em volta do sector primário e da actividade agrícola, sendo inexistentes os equipamentos e o comércio. As edificações são claramente rústicas e assentes nas estruturas tradicionais. A forma urbana é permeável e dispersa. O crescimento urbano processar-se-á pela ocupação de terrenos vagos quer nas zonas mais centrais, quer nas zonas mais periféricas. ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.71

76 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção T R U T E Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.72

77 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção E V a l a d a r e s Localização Localiza-se no extremo Nordeste do concelho, sendo aqui definida pelo Rio Minho. As freguesias de Messegães, Ceivães e Sá limitam-na a Poente e Sul respectivamente. É ainda atravessada pela EN 202. Caracterização Faz parte do grupo de freguesias que apesar da sua pequena dimensão, contam ainda com uma densidade acima da média concelhia. Em termos físicos, vêm negando a manutenção de uma estrutura de aglomerado e assim perdendo a sua morfologia estrutural e adoptando, uma ocupação linear à margem das vias de comunicação. Funcionalmente, apresentam uma situação muito semelhante ás características rurais, se bem que contem com alguns pequenos serviços e com algumas actividades de satisfação de necessidades diárias e ocasionais em menor escala. Sendo essencialmente suportadas por actividades do sector primário, contam com a sua vivência própria. Este aglomerado segue o tipo de povoamento linear, no qual as construções se vão apoiando nas principais vias de comunicação, contudo de forma pouco constante. A ocupação urbana não é submetida a uma implantação mais disciplinada e ordenada, há uma dispersão, apesar de se restringir a extensões relativamente contidas e delimitadas no território. As vias de acesso são portanto o principal elemento que motivou uma maior densidade de malha na sua proximidade. Contudo, a ocupação linear nem sempre é contínua, como já se referiu, manifestando-se mais inconstante em algumas zonas dos caminhos estruturais. A malha urbana não forma uma rede coerente de cheios e vazios, do construído e do não construído. Na verdade, a malha é qualitativamente diferente em alguns pontos, correspondendo a locais mais centrais e qualificados em termos urbanos, e outros menos claros e concisos. Esta diferenciação, reflecte-se nas praças e largos que organizam estes locais centrais do aglomerado. Não é claramente legível nem apropriável a ideia de largo, de ponto de encontro, de espaço urbano com qualidades suficientemente fortes para se definir como tal. A aglomeração de funções também não é suficiente para gerar um centro no qual seja favorecida a vivência humana. A forma urbana é permeável e dispersa. A ocupação urbana integra os terrenos agrícolas, e as tipologias são de carácter rural. Tratando-se de um conjunto aparentemente pouco consolidado do ponto de vista da malha urbana, o seu crescimento pode caminhar em dois sentidos diferentes, por um lado o preenchimento dos ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.73

78 11. historia e mo rf ologi a urbana 3.ª F a se plan o direc to r municipal de m onção espaços vazios ao longo das vias, por outro o consolidar de um pequeno centro. V A L A D A R E S Red e Vi ári a Plant a Geral Mor folo gi a Cons trução ventu ra da cru z, plan ea me nto / lugar d o plan o / l e ituras do te rri tó ri o 11.9

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