Os gráficos a seguir ilustram o comportamento recente e projeções para algumas variáveis econômicas.
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- André Cesário
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1 Apresentamos a nova parceira que atuará na Consultoria de Invetimentos A PPS Portfolio Performance é uma empresa de consultoria de investimentos focada no atendimento a fundos de pensão. O seu conceito começou a ser desenvolvido em 1988 e se materializou em 1996, com o desenvolvimento do primeiro software brasileiro de avaliação de desempenho de fundos e carteiras de investimento. O pioneirismo do grupo de profissionais da PPS levou a outro projeto inovador, o desenvolvimento do primeiro modelo brasileiro de ALM (Asset-Liability Management) dinâmico utilizando otimização estocástica, a partir de árvores de cenários econômicos construídas de forma estruturada, não parametrizada. Nestas duas décadas de atuação no mercado brasileiro, e com participações frequentes em eventos internacionais de fundos soberanos e fundos de pensão governamentais, a PPS recebeu diversos prêmios, nacionais e internacionais, como a melhor consultoria de investimentos para fundos de pensão no Brasil. O foco da empresa é atender seus clientes de maneira customizada, mantendo a proximidade que uma prestação de serviços sofisticados exige. Os sistemas automatizados são apenas ferramentas de apoio às decisões de investimento e avaliações dos gestores de carteiras, distinguindo a PPS dos modelos de acompanhamento baseados primordialmente em processamento de dados. O objetivo inicial do trabalho que a PPS agora inicia para a PREVCUMMINS é reposicionar suas carteiras de investimentos, tornando-as adequadas, na medida do possível, às condições econômicas presentes no Brasil, além de rever, com base em sua metodologia quantitativa, a carteira de gestores das carteiras de investimentos. Imediatamente será iniciado um processo de acompanhamento do desempenho dos fundos onde estão alocados os recursos da entidade, que dará suporte a decisões de manutenção ou troca de gestores. O cenário econômico brasileiro atual é bastante desafiador, tanto em função da situação fiscal do Governo como pelas incertezas quanto às políticas futuras, em virtude do quadro eleitoral indefinido. Neste momento há uma grande dificuldade em projetar as variáveis econômicas para o próximo ano, já que as propostas dos candidatos com maior destaque nas pesquisas de intenção de voto divergem substancialmente quanto à gestão das políticas fiscal, monetária e cambial. Tanta incerteza exige cautela, mas a proximidade das eleições sinaliza que em breve muitas dúvidas estarão dissipadas. Sendo assim, a maior clareza acerca dessas políticas permitirá à PPS, em conjunto com a PREVICUMMINS, definir uma estratégia de investimentos num ambiente menos nominado pela incerteza, embora saibamos que esta sempre estará presente. Os gráficos a seguir ilustram o comportamento recente e projeções para algumas variáveis econômicas.
2 1 IPCA 1 8,00 6,00 Desde o ano de 2015, cuja inflação foi de 10,67%, o país vem conseguindo controlar a inflação, tanto em virtude da Política Monetária como devido à forte recessão. As projeções realizadas pela pesquisa FOCUS, realizada pelo Banco Central junto ao mercado (parte pontilhada do gráfico), sugerem manutenção da inflação ao redor de 4% ao ano, apesar da grande incerteza sobre a política econômica a ser adotada pelo próximo governo.
3 16,00 SELIC (Tx. Média Anual) ,00 6,00 Consistentemente com uma inflação controlada e dentro da meta do Banco Central, o Comitê de Política Monetária (COPOM) promoveu, em quase todas as reuniões do ano, cortes na sua taxa básica de juros, a SELIC. Recentemente, em 2016, registramos uma média desta taxa de aproximadamente 14% a.a., ao passo que agora as projeções apontam para uma estabilização, ao menos no médio prazo, em torno de 8% a.a.
4 4,50 Câmbio (USD/BRL) 3,50 3,00 2,50 1,50 1,00 0,50 A cotação do dólar já havia registrado um valor elevado no final do ano de 2015, nos níveis observados hoje. A projeção realizada pela FOCUS mostra uma leve oscilação em torno de 3,70 para os próximos anos, mas devemos lembrar que projeções sobre a taxa de câmbio tendem a não se realizar, pela elevada imprevisibilidade desta variável econômica.
5 10% Ibovespa (Retornos Anuais) 8% 6% 4% 2% % -2% % -6% O retorno do mercado de ações brasileiro é tipicamente bastante volátil, apresentando, desde 2006, tanto um ano com queda superior a 40% como um ano com crescimento ao redor de 83%, como se pode ver no gráfico. A tendência nos próximos meses dependerá, em grande magnitude, do resultado da eleição presidencial, em outubro, e seus desdobramentos. (O retorno de 2018 é o observado até o dia 21 de setembro).
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