Universidade, sociedade e território no Brasil: Um estudo de caso na Bahia

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1 Universidade, sociedade e território no Brasil: Um estudo de caso na Bahia Marialda da Silva Brito ADVERTIMENT. La consulta d aquesta tesi queda condicionada a l acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió d aquesta tesi per mitjà del servei TDX ( i a través del Dipòsit Digital de la UB (diposit.ub.edu) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat intel lectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d investigació i docència. No s autoritza la seva reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d un lloc aliè al servei TDX ni al Dipòsit Digital de la UB. No s autoritza la presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX o al Dipòsit Digital de la UB (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la persona autora. ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La difusión de esta tesis por medio del servicio TDR ( y a través del Repositorio Digital de la UB (diposit.ub.edu) ha sido autorizada por los titulares de los derechos de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio TDR o al Repositorio Digital de la UB. No se autoriza la presentación de su contenido en una ventana o marco ajeno a TDR o al Repositorio Digital de la UB (framing). Esta reserva de derechos afecta tanto al resumen de presentación de la tesis como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes de la tesis es obligado indicar el nombre de la persona autora. WARNING. On having consulted this thesis you re accepting the following use conditions: Spreading this thesis by the TDX ( service and by the UB Digital Repository (diposit.ub.edu) has been authorized by the titular of the intellectual property rights only for private uses placed in investigation and teaching activities. Reproduction with lucrative aims is not authorized nor its spreading and availability from a site foreign to the TDX service or to the UB Digital Repository. Introducing its content in a window or frame foreign to the TDX service or to the UB Digital Repository is not authorized (framing). Those rights affect to the presentation summary of the thesis as well as to its contents. In the using or citation of parts of the thesis it s obliged to indicate the name of the author.

2 Universidade de Barcelona Facultad de Geografía e História Departamento de Geografía Física y Análisis Geográfico Regional Programa de Doctorado en Geografía, Planificación Territorial y Gestión Ambiental UNIVERSIDADE, SOCIEDADE E TERRITÓRIO NO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO NA BAHIA Marialda da Silva Brito Tese apresentada ao Programa de Doctorado en Geografía, Planificación Territorial y Gestión Ambiental, Faculdadde de Geografía y História da Universidade de Barcelona, como requisito para obtenção do grau de Doutor. Diretora da Tese: M. Belén Gómez Martín Barcelona 2013

3 CAPÍTULO 11. Perspectivas de futuro da universidade brasileira ante a globalização: o caso da Bahia. Para falar do contexto do ensino superior brasileiro visto da ótica da universidade, é preciso procurar conhecer um pouco do contexto mundial do ensino superior, uma vez que se tratando de globalização, nenhum país se encontra isolado, sobretudo neste aspecto e para tanto este panorama é aqui traçado inicialmente. O ensino superior tem assumido diretrizes e mudanças importantes que o conduz as variadas e complexas perspectivas a âmbito mundial; todavia, de um modo geral o conhecimento mais do que nunca vai assumindo um lugar de importância fundamental no poderio das nações, uma vez que investir na educação e preparação das pessoas passa a ser um bem para o caminho do desenvolvimento. Deste modo pode-se primeiramente elencar alguns aspectos gerais que denotam a importância que o ensino superior vem trazendo para o contexto das nações, tais como: Formação de mão de obra qualificada para fazer face a um mercado econômico cada vez mais competitivo em constantes mudanças e diferentes exigências; Formar ou constituir o cidadão consciente dos seus deveres e direitos dentro da sociedade; Aumentar o poder competitivo entre as nações uma vez que possuir indivíduos preparados confere mais poderio aos países; Incremento do capital social uma vez que o conhecimento constitui um bem de investimento econômico importante para a sociedade; Reversão da pobreza o acesso a educação dar ao indivíduo a oportunidade de melhoria de vida; Reversão das desigualdades sociais o conhecimento não só qualifica mas confere mais inclusão social; Minimização dos quadros de analfabetismo cada vez mais perseguidos pelos países que anseiam por melhorias na qualificação pessoal; Democratização do acesso ao ensino uma vez que a tendência é possibilitar que cada vez mais pessoas haja um número crescente de pessoas envolvidas na educação; 700

4 Mais acesso das mulheres a educação fato mais evidente em países de regimes políticos que marginalizam ou causam exclusão do sexo feminino ao ensino institucional. Em Kraemer (sem data, p.8) há uma referência importante sobre a questão da educação e do papel das universidades enquanto instâncias de relevante papel social, segundo o que se observa na citação abaixo: Para ter acesso a uma melhor qualidade de vida, devemos melhorar os nossos conhecimentos. Maturana (1998) diz que o verdadeiro conhecimento não leva ao controle ou à tentativa de controle, mas leva ao entendimento, à compreensão, a uma harmônica e ajustada aos outros e ao meio. Para ele, conhecer é viver, viver é conhecer. Diz ainda que todo conhecer é uma ação efetiva que permite a um ser vivo continuar sua existência no mundo que ele mesmo traz à tona ao conhecê-lo. É preciso progredir no campo da ciência e da tecnologia, das ciências sociais e humanas. Para garantir a qualidade a nível humano, é preciso melhorar também o sistema de valores. A sabedoria consiste, exatamente, na íntima aliança entre conhecimentos e valores. É aí que entram em jogo as universidades, assim como todos os estabelecimentos de ensino superior, que assumem uma responsabilidade essencial na preparação das novas gerações para um futuro viável. Pela reflexão e por seus trabalhos de pesquisa básica, esses estabelecimentos devem não somente advertir, ou mesmo dar o alarme, mas também conceber soluções racionais. Devem tomar a iniciativa e indicar possíveis alternativas, elaborando esquemas coerentes para o futuro. Devem, enfim, fazer com que se tome consciência maior dos problemas e das soluções através de seus programas educativos e dar, eles mesmos, o exemplo. Nesta abordagem o conhecimento associado aos valores é visto como bem para a promoção do indivíduo e da própria sociedade, e as universidades e estabelecimentos de ensino superior tem um papel muito importante na concepção destes aspectos, para a formação de gerações futuras e agindo na formulação de soluções inteligentes para os problemas que afligem a sociedade, sendo para isto também um exemplo. Uma abordagem onde se pode vislumbrar um aspecto concreto da educação mundial que muito tem a haver com o seu desenvolvimento pode ser verificada nos dados estatísticos da UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organizations) sobre matrículas e nível educacional conforme se observa no quadro da Figura 11.1 posteriormente: Neste quadro existem três gráficos demonstrando uma mudança na taxa de inscrição da população por nível de escolaridade e sexo por grupos de países no ensino primário, secundário e de terceiro grau, entre os anos de 1999 a Se observa, que no ensino primário, os Países Árabes, Sul e Oeste Asiático e a África Subsaariana, mantém valores positivos ou acima de zero, significando que as taxas de inscritos neste perfil de ensino permaneceram elevadas em relação aos outros grupos de países, aliado principalmente ao fato de também possuírem uma população de 701

5 crianças e ou jovens mais elevada. Já os demais grupos Europa Central e Oriental, Ásia Central, O Pacífico e o Leste Asiático, América Latina e Caribe, América do Norte e Europa Ocidental, mantiveram valores abaixo de zero e também população jovem seguindo a mesma premissa. Figura Percentage change in enrolment and population by level of education and sex. Global Education Digest Pág 13 Com relação ao ensino secundário a situação já muda de forma significativa, onde os citados grupos de países que oram apresentaram valores positivos em relação as taxas de matriculados no ensino primário, agora mantém taxas mais elevadas em relação ao ensino secundário, demonstrando também uma proporção de população jovem mais concentrada nesta faixa em relação aos demais. Os países que oram apresentaram valores negativos em relação aos inscritos na educação primária, somente o grupo de 702

6 países que constituem a Europa Central e Oriental, permanece com valores negativos, e em contrapartida a Ásia Central, O Pacífico e o Leste Europeu, América Latina e Caribe e América do Norte e Europa Ocidental, demonstram crescimento nestes valores, embora este último grupo com valores bem pouco baixos e mais uma vez aqui a realidade está associada a pouca presença de população jovem, especialmente no grupo da Europa Central e Oriental. No ensino de terceiro grau, todos os grupos de países apresentam valores positivos, e aqui já se pode verificar inclusive um crescimento bastante considerável de alguns em relação aos outros: O Pacífico e o Leste Asiático junto com a África Subsaariana demonstram um alto crescimento da população envolvida neste nível de educação, com taxas até acima de 100%, e ainda se pode notar um envolvimento maior das mulheres em relação aos homens, assim como da presença considerável de população jovem e adulta naturalmente peculiar para esta faixa. Em um segundo momento, com taxas entre os 60% e 100% de envolvidos em educação de terceiro grau, tem-se os grupos de países representados pela América Latina e Caribe, Sul e Oeste Asiático e Ásia Central, com também presença significativas de quantidade de população total envolvida, e mais uma vez a superioridade da presença feminina em relação a masculina no ensino superior. Em último lugar vem com taxas abaixo de 60% vem os Países Árabes, a Europa Central e Oriental e a América do Norte e a Europa Ocidental e, neste caso, chama a atenção o fato de que no primeiro grupo apesar de haver uma população considerável para a faixa ao contrário dos dois últimos com baixas taxas populacionais para este nível. A população feminina continua sobressaindo no conjunto dos matriculados no ensino superior, e aqui cabe também uma atenção para os Países Árabes onde elas representam o dobro do total dos homens envolvidos no ensino superior. Este quadro descrito leva a algumas análises conclusivas tais como: A população mais envolvida no ensino primário e secundário está concentrada naqueles grupos de países que notadamente tem também mais crianças e ou jovens, que são o perfil de pessoas que estão envolvidas neste tipo de educação; Os grupos de países que envolvem mais pessoas no ensino superior também tem uma população considerável para esta faixa, onde pode-se ser também a soma de jovens e adultos; 703

7 Os mesmos grupos de países que mantém mais pessoas envolvidas no ensino primário são também aqueles que estão em constante crescimento de pessoas também envolvidas no ensino secundário e superior; O percentual de pessoas mais envolvidas no ensino primário e secundário são sempre mais baixos do que o ensino superior em todos os grupos de países, o que pode significar que este último tem assumido um papel relevante em todas as sociedades; Os baixos índices do ensino primário e secundário não significam que deixam de serem importantes em relação ao superior, mas foram os que menos evoluíram no período considerado, retratando assim que este último estava provavelmente mais retraído; Assim como os valores negativos de ensino primário e secundário, verificados em grupos de países ditos desenvolvidos como Europa Central e Oriental, Ásia Central, América do Norte e Europa Ocidental, por exemplo, também não significa uma baixa importância dos mesmos, mas provavelmente ligado a fatores do tipo: baixo valor de população com o perfil para este tipo de ensino, a maior da faixa etária já está envolvida historicamente e, portanto cresceu pouco o percentual e outros; O percentual de pessoas envolvidas no ensino superior tem crescido consideravelmente nos grupos de países da América Latina e Caribe, O pacífico e o Leste Asiático, África Subaariana e o Sul e Oeste Asiático; fato de pode estar ligado a fatores que vão desde a carência de pessoas neste nível de ensino a políticas de incentivo e acesso ao ensino superior; A população feminina em todos os níveis de ensino está quase sempre em maior presença do que a masculina, demonstrando assim uma grande e significativa participação da mulher na educação. Assim várias análises poderiam seguir adiante sobre os gráficos apresentados, de forma que se pudesse ter uma visão melhor da situação da educação mundial apenas vislumbrando estes tópicos e também é sabido que existem questões outras que podem também explicar mais profundamente a questão. De todo modo para vislumbrar, geograficamente, onde se situam estes grupos de países em escala mundial, segue o mapa da Figura 11.2 abaixo: 704

8 (ESTUDOS SOBRE EDUCAÇÃO) INDICAÇÃO DE GRUPOS DE PAÍSES NO MAPA MUNDI Arab States Central and Eastern Europe East Asia and The Pacific South and West Asia Central Asia Latin America and the Caribbean North America and Western Europe Sub-Saharan Africa Figura (Estudos sobre Educação) Indicação de grupos de países no mapa mundi. Disponível em: Em 20/06/2011. Adaptado por Marialda Brito. Lab. de Geoprocessamento,Uesb, 2011 Outro dado importante a ser considerado, tomando como base os últimos cinco anos, se refere a taxa de escolarização nos mesmos níveis considerados acima, ou seja: primário, secundário e superior e também para os mesmos grupos de países, conforme mostram os gráficos da Figura 11.3 na sequência. No gráfico 1 é possível verificar que os países, de um modo geral, mantém taxas de escolarização em ensino primário em torno dos 100% e dois grupos representados pela Ásia Oriental e o Pacífico e América Latina e o Caribe estão acima deste percentual, nos anos considerados, ou seja, de 2006 até Isto significa que o nível primário já vem sendo superado em todos os lugares, no sentido de que provavelmente as nações vem empregando mecanismos e ou esforços para que as crianças estejam de fato freqüentando as escolas nos seus primeiros anos de vida e consequentemente, isto significa que a questão do analfabetismo, por exemplo, pode estar sendo aos poucos dizimado de muitas nações pobres e ou com graves problemas econômicos 705

9 1 - REGIONAL GROSS ENROLMENT RATIO. PRIMARY. TOTAL 2 - REGIONAL GROSS ENROLMENT RATIO. SECONDARY. TOTAL 3 - REGIONAL GROSS ENROLMENT RATIO. TERTIARY. TOTAL Figura Regional Gross Enrolment Ratio, Primary, Secondary and Tertiary total. Unesco. Institute for Statistics. Disponível em: Acesso em jun

10 Com relação ao ensino secundário, no gráfico 3, a situação já vai se modificando consideravelmente, onde se percebe, por exemplo, que o grupo da Africa Subaariana, está abaixo dos 50%, ou seja, uma boa parte da população já não tem este nível de escolaridade, é o mais baixo de todos os grupos representados. Em seguida vem o grupo dos países do Sul e Oeste Asiático com um percentual de um pouco acima dos 50% da população com este nível de escolaridade, sendo seguida com percentual em torno dos 60% pelo grupo dos Estados Árabes. A partir do grupo da Ásia Oriental e Pacífico que ocupa um percentual de mais ou menos 80%, todos os outros grupos estão acima deste valor chegando ao fato de que a America do Norte e Europa Ocidental estarem com 100% da sua população com nível de escolarização em ensino secundário. Este retrato demonstra que ao contrário do ensino primário, o secundário já ocupa uma posição mais modesta entre os países, situação notadamente atrelada as condições sócio-econômicas, de um modo geral, mas os índices revelam também que esta queda demonstra estabilização deste tipo de ensino por alguns e ainda algo a ser alcançado por outros países. No ensino superior a situação se torna mais diferenciada ainda tanto entre os grupos de países quanto aos outros níveis educacionais. De um modo geral são bem menos expressivos que os dois anteriores e os índices mostram que os grupos do sul e Oeste Asiático e África Subaariana estão abaixo dos 20%, em seguida vem os Estados Árabes, Ásia Central, Ásia Oriental e Pacífico, América Latina e Caribe em torno dos 20% ou mais e finalmente um terceiro grupo composto pela Europa Central e Oriental e América do Norte e Europa Ocidental com índices acima de 60% de pessoal envolvido neste tipo de ensino. Este conteúdo demonstra que os países têm uma discrepância considerável quando se trata de aplicação em ensino superior, sobretudo aqueles grupos compostos por nações subdesenvolvidas, em desenvolvimento e desenvolvidas. É uma situação bastante preocupante, uma vez que o fruto deste nível de conhecimento está diretamente ligado ao investimento na formação da mão de obra especializada e que vai constituir o capital social, tão importante no desenvolvimento das regiões nos moldes da economia mundial na atualidade. Obviamente várias situações podem estar envolvidas neste caso, de modo que a nível mundial há uma média de um pouco mais de 20% das nações envolvidas ou que uma taxa de escolarização da sua gente em ensino superior. Este é ainda um índice pequeno, levando em consideração a importância que este nível educacional vem assumindo dentre todas as nações do globo e que vem a cada dia 707

11 mais a se constituir em um dos atores ou elementos dos desenvolvimentos territoriais e regionais em toda parte do mundo, a considerar que o conhecimento, em qualquer época da história, sempre representou poder e hoje mais do que nunca assume o papel de investimento pessoal e social para o futuro da população em geral. Também, vale frisar, que estes dados apresentados se comunicam entre si, tanto os que abordam as mudanças nas taxas de matrículas por escolaridade e gênero, quanto os das taxas de escolarização; em ambos se ver também que existem discrepâncias consideráveis entre os países envolvidos, que só podem ser explicadas, melhor dizendo, através da condição sócio-econômica da cada nação. Mas ligeiramente avaliando a partir do ensino secundário até o superior os índices tendem a revelar situações curiosas, onde com respeito a evolução das taxas de matrículas os grupos dos países da África Subaariana, Sul e Oeste Asiático, América Latina e Caribe e Ásia Oriental e Pacifico, mostram que houveram modificações positivas e quando se analisa a taxa de escolarização nestes mesmos níveis para estes grupos seus valores caem consideravelmente, ao contrário dos outros grupos. O que se pode possivelmente concluir é que, estes grupos tem experimentado um crescimento de pessoas envolvidas no ensino secundário e superior, ora por causa da concentração de população jovem e ora pelo déficit histórico que tem com este crescimento, mas ainda tem muito que alcançarem em termos de constituírem nações com pessoas ocupando, na sua maior parte, uma escolarização nestes níveis. As diferenças dos índices dentro das nações e entre elas podem significar deficiências, superações e ou evoluções que vêm sendo experimentadas de acordo as próprias tendências sócio-econômicas locais e mundiais que certamente estão ligadas ao processo de globalização Deste modo, também, é importante frisar que as duas instâncias da educação: ensino primário e secundário, se completam e são importantes de se avaliar já que precedem o caminho do indivíduo ao ensino superior, hoje considerado uma instância de desenvolvimento para o país e realização profissional e inclusão social do indivíduo.. Assim, aliado aos dados apresentados, que são muito importantes na avaliação da situação da educação como um todo, e aqui focando no ensino superior, existem várias linhas ou estudos que hoje apontam características peculiares a esta instância, como o caso de Watson (2008) que faz um estudo sobre o papel da universidade no mundo moderno, apontando para isto 10 lições que a mesma traz para a educação, cidadania e justiça social: 708

12 Know your history conheça sua história - ou seja, a formação e constituição de uma instância de ensino superior tem muita ligação com a história local e, portanto conhecê-la é importante para tecer melhor juízo do seu papel na sociedade; Think about civil society (more than about the state) pensar sobre a sociedade civil, mais do que o estado - a universidade deve cultivar e praticar sua independência dos aparatos do estado, criando sua própria identidade ; Do not rely on public funding não contar com financiamento público a universidade deve procurar criar mecanismos de geração de recursos e não somente depender dos externos; Identity your (genuíne) stakeholders (and share risk with them) identifique os seus interessados e compartilhe os riscos com eles a universidade deve procurar desenvolver o difícil e delicado papel de reconhecer aqueles que tenham interesse (pessoas e ou instituições) e que possam investir nela, criando laços e oportunidades de interação e riscos; Cultivate your allies (especially other public services, and other institutions) cultive seus aliados, principalmente outros serviços públicos e outras instituições aqui o fazer alianças, dando abertura aos contatos e permutas com outras instâncias de ensino, é uma tendência que muito tem a auxiliar o futuro da universidade; Use your intellectual capital (and establish the audit trail) use seu capital intelectual e estabeleça o caminho da auditoria, ou seja, o melhor e maior recurso de uma universidade é sem sombra de dúvidas o conhecimento e para tanto deve procurar tecer caminhos onde possa aplicá-lo da melhor maneira possível; Mobilize your members mobilize seus membros - neste caso a universidade é um importante meio de movimentar seu público, ou seja, seus estudantes, no sentido de inseri-los nas atividades de serviços que a sociedade oferece; Open your gates abra seus portões - a universidade deve estar sempre aberta ao contato e a boa relação com a comunidade de um modo geral; Nurture the neighbourhood alimente a vizinhança - a universidade, principalmente através dos seus estudantes, deve procurar se identificar mais com o seu meio, criando laços mais próximos; 709

13 Keep you nerve mantenha-se fortalecido a universidade tem uma série de obrigações mediante seus estudantes, professores, investidores, comunidade e outros e para tanto pode seguir um caminho exemplar ou não, portanto é preciso manter-se em constante ânimo para garantir tais obrigações. Tais concepções mostram de maneira bastante metódica possíveis comportamentos e ou atitudes que uma vez atribuídas a universidade, fazem dela um meio de interação e transformação da sociedade através do conhecimento promulgado pelos seus seguidores estudantes, cientistas, professores e outros. Estas lições são de fato uma série de requisições importantes que devem ser seguidas ou adotadas por estes centros de concepção do conhecimento no mundo moderno, mas que nem sempre são fáceis de serem cumpridas, uma vez que a realidade sócio-econômica das nações são diversas em todas parte, conforme foi visto pelos índices apresentados anteriormente. Todas elas podem parecer difíceis de serem seguidas, mas em algum momento, um ou outro aspecto é normalmente identificado ao se observar uma instituição de ensino em qualquer parte, sobretudo porque a premissa da sua existência começa pela busca da formação profissional, na relação com a comunidade, e ou mesmo na interação com outras instâncias ligadas ao mesmo objetivo. O fato é que, as lições mostram que a tendência é que as universidades sigam cada vez mais afinadas com o contexto social e suas diretrizes, de modo que a sua existência supõe adoção e adequação aos novos comportamentos e necessidades, em busca da identidade interna e externa com seus seguidores e investidores, a fim de tornar o seu papel cada vez mais marcante de transformação e desenvolvimento social. No caso brasileiro, as universidades nacionais não só estão dentro deste contexto mundial, como também se comportam dentro destas premissas até então abordadas que segundo Lemos (sem data) as tendências para o ensino superior no país podem ser assim relatadas: Massificação: é uma instância de acesso de todos, é cada vez maior o número estudantes que freqüentam o ensino superior, no Brasil, por exemplo, tanto na rede pública quanto na privada, considerando que este índice varia de uma região para outra, e a freqüência ao ensino particular ainda supera o público, porém independente disto é bastante considerável o acesso da população a educação de nível superior, e pode-se verificar isto no gráfico da Figura 11.4, que mostra claramente esta realidade pelas regiões do país: 710

14 Indices de Frequência ao Ensino Superior no Brasil Norte Sul Sudeste Nordeste Centro-Oeste Pública Privada Figura Índices de freqüência ao ensino superior no Brasil. Fonte IBGE, 2008, elaborado por Marialda Brito, Lab. de Geoprocessamento, Uesb, Inovação: é sempre o meio de promoção das mudanças, sobretudo, no que tange ao conhecimento, principal razão de ser da sua existência; Investigação: associada a vanguarda da inovação está atrelado ao papel da investigação, que tem por propósito levar o ensino superior a alcançar patamares inusitados de conhecimento; Competência: uma vez comprometido com a formação do indivíduo é papel elementar do ensino superior torná-lo especialista no conhecimento procurado e para tanto deve ter domínio sobre o saber requerido. Também a educação superior pode ser argumentada por Schwartzman (2007, p.1) da seguinte forma: Na medida em que a educação superior se expande, ela se diversifica, tanto em relação aos estudantes (antes as elites, hoje de todas as origens sociais)) quanto em relação aos provedores (governos federal, estaduais, municipais, ministérios, instituições privadas, filantrópicas, empresas, igreja,, organizações e instituições internacionais), formatos ( universidades, faculdades isoladas, cursos de longa e curta duração, presenciais, à distância) e áreas de formação (nas profissões clássicas, para a pesquisa de alto nível, em novas profissões, em formação geral, cursos de aperfeiçoamento,cursos tecnológicos, educação continuada). O ensino universitário mediante as suas principais linhas de ações focadas no ensino, na pesquisa e na extensão tem um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade não só quando especializa indivíduos em uma determinada área de conhecimento, mas também ao longo do tempo deve procurar desenvolver atividades científicas e extensionistas que permitem contribuir para o desenvolvimento da sociedade, segundo resume a Figura 11.5 abaixo: 711

15 SOCIEDADE PESQUISA ENSINO SUPERIOR EXTENSÃO ENSINO Figura Os elementos do Ensino Superior na Sociedade. Criada por Marialda Brito, Lab. De Geoprocessamento, Uesb, Este esquema mostra que a universidade está atrelada as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão como uma base de sustento ou de desenvolvimento para a sociedade; é por meio destas tarefas que a universidade pode alcançar seus objetivos junto a sua região de origem, e é por via possível dizer que somente através destas e com compromisso e responsabilidade que o ensino universitário pode ter de fato um lugar importante no entremeado contexto, social, econômico e político de uma determinada região. No ensino, é bem mais explícito para as pessoas o real papel da universidade, que através de uma cadeia de disciplinas distribuídas por áreas confere ao estudante um conjunto de informações bastante diversificadas e amplas, sendo, todavia, apenas uma porta de entrada para que o mesmo se enverede por assuntos e temas de seu interesse acadêmico e assim possa gerar novos conhecimentos a partir dos já existentes. Tais conhecimentos tem um feedback para a sociedade com a profissionalização do indivíduo que por conseqüência deve dar retorno a mesma se constituindo em uma mão de obra especializada e preparada para assumir serviços e tarefas essenciais para a sobrevivência do conjunto da sociedade. Na extensão, a universidade deve exercer uma tarefa mais comprometida com atividades que no miolo dos acontecimentos possam proporcionar uma maior inserção da mesma junto a comunidade local e vice-versa. A extensão universitária tem uma importância salutar quando desenvolve ou abriga projetos que trazem benefícios a comunidade como um todo seja na área da própria educação, na saúde, em treinamentos, na cultura, na assistência social e outros, mostrando assim um trabalho de 712

16 preocupação e compromisso com as instâncias diversas da sociedade, independente da posição de cada indivíduo dentro dela. A extensão universitária talvez seja um dos elos mais palpitantes do papel da universidade no desenvolvimento local, pois desenvolve a cidadania e aproxima a instância de ensino superior da cultura local e regional, passando a universidade a entender melhor as demandas regionais e assim cumprir o seu papel de agente social e por conseqüência favorece o seu crescimento. Assim segundo Silva (sem data, p.8): A extensão é defendida como uma expressão do compromisso social que deveria estar explícito no próprio conceito de universidade, uma concepção que se origina no instante em que é adotado o modelo de universidade, no momento em que ela é construída ou, ainda, quando se queira dar-lhe objetivos sociais, políticos e culturais. Na pesquisa, o principal foco é justamente nas inovações tecnologias das quais se ocupam a universidade e que tem muito a contribuir para a qualidade de vida da região e consequentemente dos seus habitantes. As instâncias de ensino superior têm uma importância crucial na busca de estudos e soluções de vários problemas que afligem a sociedade e é neste caminho que ela contribui de sobremaneira para a transformação e crescimento social. Muitas pesquisas são desenvolvidas com vistas a buscar soluções para problemas emergenciais, outras nem tanto, mas de todo modo é a busca de conhecimento para melhoria, e assim quanto mais a universidade exerce este papel melhor para o seu desempenho enquanto instrumento de desenvolvimento. Assim o ensino superior não é só para favorecer a criação e uso de um conhecimento, mas contribuir para garantir a sobrevivência social em meio as necessidades que são veementes nas mais variadas instâncias do viver humano. A pesquisa tem uma contribuição fundamental no desenvolvimento científico, é o cerne de avanço do conhecimento e do domínio do homem sob a natureza. Tal cenário dista então que a sociedade tem uma relação direta com a pesquisa científica e seus produtos e deles se favorece e desenvolve ao longo dos tempos. A pesquisa deve e tem que ser sempre uma força ativa desenvolvida pela universidade na propulsão do meio no qual ela se existe, de forma a fazer com que todas as facções sociais venham a receber benefícios e avançarem rumo a melhoria da qualidade devida da população. 713

17 O investimento em pesquisa pelas universidades acaba tendo então um compromisso direto com os interesses da sociedade e de forma recíproca dela se beneficia com as contribuições que a cultura local tem a dar no seu acontecimento. O ensino superior por sua vez mediante os modelos econômicos e as características sócio-culturais se desponta cada vez mais como um baluarte do desenvolvimento regional a partir da sua influência local. A universidade não existe mais somente como uma entidade de fomento ao conhecimento, mas de envolvimento e compromisso com as diretrizes da sociedade moderna e dela também herda elementos fundamentais que norteiam as suas ações no ensino, na extensão e na pesquisa. Ainda na Conferência Mundial de Ensino Superior 2009, que aconteceu na sede da UNESCO em Paris - França foi abordado que a pesquisa e o ensino superior colaboram para a erradicação da pobreza e naturalmente promovem o desenvolvimento sustentável de uma região; e mediante isto algumas metas são estabelecidas para e educação superior, das quais podem destacar: É de responsabilidade de investidores em especial dos governos; Deve preparar o indivíduo para as questões culturais, científicas, econômicas e sociais; Deve desenvolver um pensamento crítico e a cidadania; Promover cidadãos éticos; As instituições de ensino superior devem ter mais informações, franqueza, transparência e autonomia; Garantir a Igualdade e acesso de direitos; Manter e promover a diversidade; Preparar os docentes, planejadores e conduzir pesquisas pedagógicas; Ampliar o acesso à uma educação de qualidade; Ênfase nas ciências, tecnologia (EAD - Educação a Distância e TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação); Fazer treinamento com as faculdades e equipe de funcionários; Promover o acesso ao ensino superior de qualidade; Políticas e investimentos devem ser dirigidas a ampliar a diversidade da educação e pesquisa; Responsabilidade no desenvolvimento social; Parcerias e redes de universidades internacionais auxiliam no crescimento mútuo; 714

18 Devem refletir no ensino e na pesquisa as dimensões nacional, regional e internacional; Procurar novos meios de se expandir na pesquisa através de parcerias públicoprivadas, multi-stakeholders, pequenas e médias empresas; As pesquisas devem ser flexíveis com vistas a promover a ciência e a interdisciplinaridade; Oportunizar com bolsas de estudos os acadêmicos; As áreas de pesquisa e ensino devem oportunizar questões relativas ao bem estar da população; Deve criar parcerias que facilitem a transmissão e o compartilhamento do conhecimento adequado; Intensificar o uso de ferramentas eletrônicas para dar suporte a pesquisa no ensino e aprendizagem. Neste sentido, é de se pensar também algumas considerações futuras que são levantadas e nível mundial em relação ao ensino superior em Porto & Régnier (2003); onde são colocadas algumas análises bastante interessantes a mercê das questões econômicas, sociais e culturais e das conseqüências que elas vêm tendo nas relações entre os países que por sua vez acabam influenciando de maneira direta ou indireta o ensino superior, conforme pode se observar no diagrama da Figura 11.6 abaixo: Figura Quatro Cenários para o ensino superior no Mundo Em: O Ensino Superior no Mundo e no Brasil condicionantes e Cenários para o Horizonte Uma Abordagem Exploratória. De Claudio Porto & Karla Régnier, pág

19 Nele, há de se considerar quatro tendências do ensino superior mediante algumas perspectivas, tais como: Encontro entre os povos considerando o ensino superior como um bem público e amplo neste cenário os países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, por exemplo, percebem que não podem se isolar sob pena de conseqüências que possam ser prejudiciais a si próprios e em meio a globalização procuram traçar mais relações com os países subdesenvolvidos, a fim de ajudá-los a promover seu desenvolvimento; os reflexos disto para o ensino superior seriam sua valorização através dos aspectos econômicos e culturais, passando por incentivo as parcerias internacionais, aproximação com o setor produtivo, formação de grandes redes de pesquisa, criação de mecanismo de financiamento até aumento considerável da inserção das novas tecnologias marcado aqui pelo ensino a distância; Homogeneização das culturas considerando o ensino superior como mercadoria e de ampla internacionalização neste cenário as redes de comunicação, marcado pela internet, tornam o mundo cada vez um só, onde a facilidade dos contatos e intercâmbios marcam o fluxo das produções e do consumo. Então a educação superior cresce consideravelmente tornando-se fonte de competitividade entre os países e grandes investimentos são feitos. Assim a educação é mais do que nunca um produto fruto de um cenário econômico, direcionada a reproduzir sua forte concorrência, onde a mola mestre é formar mais volumes de pessoas em meio a um ensino cada vez mais padronizado, com o crescimento desenfreado das EADs (Ensino a Distância) e instituições cada vez mais moldadas na privatização e no corporativismo, aqui os aspectos culturais são subvalorizados. Manutenção das diferenças onde o ensino superior é tido como um bem público, mas restrito internacionalmente neste ambiente novos pólos de desenvolvimento regionais vão se formando em várias partes do mundo em enfrentamento aos impérios econômicos formados pelos EUA, países do Pacífico Asiático e Europa Ocidental e Central num total esquema de contradições. Assim o ensino superior segue uma tendência de promover a integração entre estes blocos regionais, onde se procura dar proteção as heranças e valores culturais, travando mais a internacionalização do ensino com criação de consórcios, parcerias e fundos regionais, currículos 716

20 individualizados, crescimento da iniciativa privada normatizada, uso de maciço de tecnologias de comunicação e outros; Aumento do fosso entre norte e sul tendo o ensino superior como mercadoria em uma restrita internacionalização - este é sem sombra de dúvidas o pior cenário, onde perdura a forte concorrência entre as nações, num comércio internacional bastante conflituoso e turbulento, mediante um fraco desenvolvimento econômico com ressalva apenas para os países da Ásia. O ensino superior vai refletir tais circunstâncias num processo de mercantilização onde os países desenvolvidos além de experimentarem uma queda qualitativa do ensino e exportam seus modelos para os demais, também os intercâmbios e fluxos entre estudantes e especialistas enfraquecem, há uma grande heterogeneidade entre as instituições e o ensino reforça ainda mais a estratificação social entre outros fatores. Neste sentido a abordagem acima procura prever situações distintas mais interligadas em alguns pontos, já que sinaliza algumas mudanças no cenário econômico mundial que vão ter diretamente uma influência sobre o ensino superior. Todos os cenários abordados são frutos da situação econômica atual e mundial vigente e acabam tendo influências muito importantes e determinantes para o ensino superior que apesar de possuir seus preceitos científicos e de funcionamento, acaba em algum momento se envolvendo ou se modelando mercado econômico vigente, e assim se mistura ao mesmo fazendo história. O fato marcante é que as questões econômicas são extremamente difíceis de serem administradas e qualquer que seja o momento mais favorável à todos, sempre haverá a manutenção das diferenças entre os países onde a educação apesar de exercer um importante papel de auxílio a superação das mesmas, ainda assim não conseguirá superar problemas graves oriundos da estratificação social. Também, percebe-se que a mercantilização do ensino superior parece ser uma tendência ou algo inevitável frente as agressivas investiduras do sistema capitalista e paralelamente o intensivo uso das tecnologias de comunicação passam a ter uma influência muito significativa no seu desenvolvimento e espalhamento por todo o mundo. Nessa sequência em Lopez Segrera (2007) onde o outro faz também uma análise do ensino superior a nível mundial traçando seis cenários importantes para o mesmo, onde se pode esquematizar através do desenho da Figura 11.7 abaixo: 717

21 SEIS ENCENÁRIOS PARA LAS UNIVERSIDADES Figura Seis Posibles Encenários para las Universidades. Em: Encenarios Mundiales Y Regionales de La Educacion Superior, Francisco Lopez Segrera, 2007 Ao se descrever os cenários, tem-se que: O Cenário 1 (Tradition) Tradição, diz respeito as universidades que mantém seu perfil atual de ação, trabalhando dentro das suas normas internas e sem se envolver muito com o setor privado; O Cenário 2 (Entrepreneurial) Universidades empreendedoras, são aquelas instituições envolvidas e ou preocupadas com a formação profissional do seu corpo discente; O Cenário 3 (Free Market) Mercado Livre, neste caso o mercado tem uma forte influência, através dos processos de financiamento que iram proporcionar segundo a concepção do mesmo, melhor qualidade e credibilidade as mesmas; O Cenário 4 (Open & Lifelong) Educação permanente e educação aberta, seria a educação voltada para qualquer idade, numa concepção mais universal de ser; O Cenário 5 (Network) Rede global de instituições, neste sentido a formação superior estará voltada a atender as demandas da indústria onde tanto o corpo discente quanto a própria instituição estará voltada para esta realidade; 718

22 O Cenário 6 (Diverty/Disappearance) Desaparecimento das universidades, aqui a educação formal através da universidade tende a desaparecer e então as pessoas tendem a adquirir conhecimentos ao longo das suas experiências de vida e certos conhecimentos assim como suas creditações serão atribuídas a sistemas específicos de aprendizagem para tal: Também é de se observar neste estudo que os cenários 1(tradição), 2(universidades empreendedoras) e 3(mercado livre) são aplicáveis ao ensino superior inicial, já os cenários 4(educação permanente e educação aberta), 5(rede global de instituições) e 6(desaparecimento das universidades)são cenários aplicáveis ao conhecimento adquirido ao longo da vida. Os cenários 1 e 4 são desenvolvidos por um número restrito de universidades e os outros 2,3, 5 e 6 são desenvolvidos por um grande número de universidades. Esta abordagem embora um pouco diferenciada da anterior também traz na sua essência uma íntima relação dos aspectos econômicos com as universidades. É uma tentativa de mostrar que as instituições de nível superior vão traçando o seu futuro de acordo as grandes mudanças sócio-econômicas e que de uma forma ou de outra tentam atender ao seu público e prepará-lo para o mercado de trabalho vigente. As universidades parecem não perder a sua identidade ou propósitos nesta previsão e seguem delineando seus caminhos segundo as circunstâncias momentâneas, de forma que a qualquer momento são a referência para a aquisição do conhecimento. Assim, além destes cenários propostos que apesar de serem previsões e ou tendências, existem também no ambiente do ensino superior mundial entidades formadas para tratar de aspectos relativos ao mesmo, desenvolvendo linhas de ações importantes para conceber novos formatos a serem aplicados a educação superior. Um destes organismos é o Projeto Tuning desenvolvido na Europa como implementação da Declaração de Bolonia 1 de 1999, que por sua vez se originou a partir de experiências dos projetos Erasmus e Socrates 2 de 1987 e tem como objetivo principal desenvolver novos rumos de competência e afinidades educacionais para a educação 1 O Tratado de Bolonia foi assinado em 1999, por 29 estados europeus cujo compromisso seria a criação de até o ano de 2010, de um Espaço Europeu de Ensino Superior, cujo objetivo principal seria favorecer a mobilidade e a empregabilidade de estudantes em toda a Europa e países signatários. Os países participantes deste tratado, até o momento, são: Albânia, Alemanha, Andorra, Arménia, Azerbaijão, Áustria, Bélgica (comunidades flamenga e francófona), Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Cazaquistão, Chipre, Croácia,Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Macedónia, Malta, Moldávia, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Santa Sé, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, República Checa e Ucrânia. 2 Programa fundado em 1987, baseado nos ensinamentos dos filósofos Sócrates e Erasmo de Roterdão, tendo como objetivo principal favorecer a mobilidade de estudantes universitários dentro da Europa. 719

23 superior, entre universidades européias, conforme se pode observar no gráfico da Figura 11.8 abaixo: Figura 11.8 Líneas de Acción Del Programa Tuning. Em: Competências Proyecto Tuning Europa, Tuning America-Latina. Nestor H. Bravo Salins, Segundo o esquema o Projeto Tuning tem 4 linhas separadas e bem definidas de ações que são: Linha I competências genéricas e específicas Linha II enfoques de ensino, aprendizagem e avaliação Linha III créditos acadêmicos Linha IV qualidade e transparência: comparabilidade internacional de titulações Tal metodologia permite perceber que o projeto tem uma ampla visão de conhecimento e discussão de caminhos a serem avaliados na projeção de um ensino de qualidade. No caso das competências genéricas, estas independem da linha de estudo e as específicas estão ligadas as áreas temáticas e ambas tem como propósito auxiliar na elaboração de currículos que possam proporcionar conhecimentos fundamentais a qualquer programa de ensino junto com aquelas próprias da área científica em questão, tendo como objetivo uma formação completa do indivíduo. 720

24 Já os enfoques de ensino, aprendizagem e avaliação são ações onde em meio a tantas metodologias de ensino se possam então pensar em quais as mais eficazes para proporcionar um ensino de qualidade, com vista obviamente a atender as já mencionadas competências genéricas e específicas. Com respeito aos créditos acadêmicos estes são medidas de como estas competências influenciam ao longo do tempo na profissionalização do indivíduo. E finalmente a questão da qualidade e transparência é a busca de um ensino superior de mais qualidade e visível onde se possa mensurar ou estabelecer comparações entre os vários estudos ou linhas de formação disponíveis, a partir das quais suas titulações possam ser validadas. Este projeto tem na sua essência criar e estudar mecanismos de criação de um ensino superior de qualidade e que possa ser de mais abrangência possível, detectando os problemas locais e tentando integrar os países ou nações em um rol de discussões acerca dos paradigmas de uma educação de melhor acesso e qualidade, com vistas a uma melhor formação profissional do indivíduo em meio a uma sociedade em constantes mudanças econômicas, culturais e outros. Este tipo de entidade ajuda muito a pensar e refletir sobre que tipo de ensino superior se está tendo no mundo atual e quais os seus propósitos na preparação de indivíduos que buscam profissionalização e conhecimento nas universidades. É um caminho para se discutirem, efetivamente, novos rumos a serem tomados e avaliar os atuais no ensino superior, mediante as constantes transformações sociais, e o destino que se quer para uma educação capaz de formar cidadãos capazes de se ajustarem as demandas e assim serem incluídos nas questões que não só movimentam mas são a própria razão da existência do seu viver social. O projeto Tuning, uma experiência acadêmica de sucesso na Europa também foi trazido para a América Latina, em 2004, após reunião de representantes da América Latina com a comunidade acadêmica européia durante a IV Reunión de Seguimiento Del Espacio Común de Enseñanza Superior de La Unión Europea, America Latina y Caribe (UEALC), onde aqueles expuseram os anseios dos seus países em trabalhar dentro das perspectivas do Tuning e assim ele foi apresentado para ser adaptado e discutido dentro dos moldes da realidade às universidades latinas. Na América Latina o projeto segue as mesmas linhas metodológicas do projeto europeu já explicado anteriormente, só que funcionando, segundo uma organização própria que está exposta no desenho da Figura 11.9 abaixo: 721

25 Figura 11.9 Estructura de funcionamiento del proyecto Tuning-América Latina. Revista Ibero-americana de Educação, nº 35, Tuning America Latina: Um Proyecto de Las Universidades. Pág.162 A partir do esquema exposto o projeto Tuning tem uma adaptação a realidade latino-americana, onde se ver que os países membros, ao todo 18 (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), cada um tem sua iniciativa própria através de um CNT (Centros Nacionais do Tuning), que funcionam como um elo entre as universidades e o projeto, facilitando o diálogo e a troca de informações, e um comitê de gestão que centraliza a discussão e estudo das competências das seguintes áreas do conhecimento científico: educação, ciências empresariais, história e matemática. Assim em meio a um cenário mundial onde o ensino superior ocupa cada vez mais uma posição de relevância nas economias dos países e vice-versa, ou seja, ambas se influenciam mutuamente, os países latinos não poderiam deixar de se inserirem neste contexto e acompanhar esta nova realidade que vai se formando no contexto global. Portanto o Tuning America Latina vem com o propósito de permitir ou proporcionar neste contexto regional um ambiente para se discutir, dialogar, trocar experiências e toda gama de abordagens acadêmicas entre seus agregados através das universidades, que obviamente são o foco de demanda de experiências e conhecimentos que alimentam o projeto a qualquer tempo. 722

26 O projeto vem realizando diversas reuniões em seus países membros e tem como resultado para o triênio , nove acordos, de acordo o site do Tuning America Latina ( a saber: 1. Elaboração dos perfis acadêmico profissionais com base nas competências das suas áreas temáticas; 2. Quadros disciplinares para as competências nas áreas de Saúde, Engenharia, Ciências Naturais e Exatas, Ciências Sociais e Humanidades; 3. Sistema de análise para antecipar as novas profissões emergentes; 4. Modelo de inovação social para as universidades para as dimensões e competências que o constituem além de indicadores para sua avaliação; 5. Avaliação, ensino e aprendizado das competências, através de estratégias específicas; 6. Sistema de créditos acadêmicos para a América Latina, através de políticaseducativas dedicadas; 7. Medição do volume de trabalho dos estudantes e sua relação com os resultados do aprendizado; 8. Quinze redes temáticas de universidades européias e latino-americanas trabalhando de forma ativa para a reforma e modernização das diplomações e do reconhecimento 9. Uma Rede de Responsáveis da Política Universitária (Centros Nacionais Tuning) para trabalharem ativamente e dar apoio as universidades. Ainda segundo informes do site em questão o projeto trabalha com a seguinte metodologia em área temáticas a saber: São dezesseis grupos de trabalho atuando em quinze temas e ou disciplinas: Administração de Empresas, Agronomia, Arquitetura, Direito, Educação, Enfermagem, Física, Geologia, História, Informática, Engenharia Civil, Matemática, Medicina, Psicologia e Química, onde o décimo sexto está ligado a questão da inovação. Cada grupo conta com a participação de cerca de 11 a 19 universidades, perfazendo um total de 230 participantes acadêmicos e cada grupo tem um coordenador que integra o comitê de gestão, conforme já visto no esquema da Figura 9; este é o relator e moderador do grupo no debate do comitê e também responsável pela elaboração das atas de reuniões que irão compor os documentos da mesma. Ele exerce também a função de centralizar as informações e distribuí-las para os membros de todo o grupo. O coordenador exerce então uma tarefa importantíssima no projeto e agrega funções que são fundamentais para um dos propósitos do projeto que é o de permitir o 723

27 diálogo e troca de informações e experiências entre os países latino-americanos no Tuning e assim fazer valer o seu verdadeiro papel de elaborar, discutir e compartilhar caminhos para o bom funcionamento do ensino superior na região em questão. Uma perspectiva, na mesma linha de iniciativa em prol do ensino superior, pode ser encontrada pelo grupo da OECD 3, 2007, outra organização criada para trabalhar questões na linha econômica dos seus países membros, mas conforme verificado como a educação não se desvincula deste, pode-se encontrar nesta organização também uma preocupação em relação a esta linha e para tal, segundo o encontrado na revista denominada Education Working Paper, do próprio grupo; há uma abordagem de quatro zonas estratégicas elaboradas pelas nações em prol das instituições de ensino superior, de acordo o esquema da Figura abaixo: Four zones of strategy making by nations and higher education institutions Figura Four zones of strategy making by nations and higher education institutions. Globalisation and Higher Education By Prof. Dr. Simon Marginson (University of Melbourne) and Prof. Dr. Marijk van der Wende (University of Twente) (Education Working Paper No. 8), Pág.17 3 OECD - Organisation for Economic Co-operation and Development, é uma organização internacional criada para estimular a economia e o livre comércio entre seus países membros e nasceu em 1948, a partir da OEEC - Organisation for European Economic Co-operation, como um organismo para reconstrução da Europa no pós Segunda Guerra Mundial. Hoje esta organização conta com a participação de 34 países desenvolvidos: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Suécia, Suíça,Turquia. Com exceção para o México, Chile e Turquia. 724

28 Este esquema é elaborado tomando em consideração o processo de globalização no qual o mundo está envolvido, onde a educação exerce um papel cada vez mais importante na preparação das pessoas, uma vez que confere às elas acesso ao conhecimento, às novas tecnologias, ao consumo e notadamente a um maior poder aquisitivo. Ele aborda as estratégias colocando no primeiro quadrante a negociação intergovernamental, no segundo quadrante as instituições individuais como atores globais, no terceiro quadrante o sistema de organização por parte do governo e no quarto quadrante a operação local por instituições, todas como ações que podem ser desenvolvidas pelas nações e instituições de ensino em prol do desenvolvimento do mesmo. Na prática tais estratégias estão intimamente ligadas ao fato de como as nações e instituições se relacionam e tratam o ensino superior, sob várias vertentes de modo que o conjunto implica na busca de meios para tornar esta relação ainda mais afinada com a promoção da educação enquanto um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento das suas regiões. Também há de se considerar que as nações possuem suas características individuais em relação aos aspectos sócio-econômicos, políticos e culturais, e assim tais estratégicas devem encontrar ambientes diferentes para se expandirem. Em outro sentido e também não menos conhecido a globalização acaba também por tornarem as universidades em verdadeiras empresas comerciais com pacotes de conhecimentos que são passados ou transmitidos entre elas a nível global, conforme coloca Rodrigues Dias (2007, p. 7) em Oliveira (2007): La globalización alcanza todos los sectores de la vida de la sociedad, incluso de la educación, que se convierte en uno de los grandes mercados modernos. Cada día, más universidades en todas partes se transforman, en la práctica, en empresas comerciales, y esto en todos los continentes, y no pasa un mes sin que más universidades de los países desarrollados transmitan a los países en desarrollo verdaderas cajas negras, con programas cerrados, que no son resultado de diálogo, que no tienen en cuenta el local, los intereses, la cultura de los países receptores y por los cuales se cobra en moneda fuerte. Sob o efeito da globalização, as universidades locadas nos países desenvolvidos enquanto feitos comerciais, transmitem seus conhecimentos as instituições dos países em desenvolvimento e estes acabam por receberem este conteúdo que lhes custa caro e que 725

29 nem sempre condiz com a realidade local, mas com os interesses do mercado mundial que envolve a educação superior. Por outro lado a globalização traz ao meio universitário um extraordinário acesso as novas tecnologias que permitem com que a educação superior usufrua de mais recursos para se propagar tanto dentro das instituições quanto fora delas, conforme coloca Varis ( 2007, p.14) em: Globalisation is consolidated by the extraordinary invasion of higher education by new technologies, especially the Internet. The development of communication and information technologies makes it possible for distance teaching institutions to strengthen their position in the educational landscape. They also pave the way for lifelong education for all and at the same time are spreading the traditional universities, more and more of which use distance teaching methods in their activities, thereby making the distinction between the two types of institutions virtually meaning less. There is an increasing number of university networks of this kind all over the world, and the use of computers in the learning process, access to the Internet by students as a vehicle for self-directed learning, educational broadcasting and video-conferencing are all being stepped by. Outra análise, e seria providencial dizer que, são mecanismos de ordem mundial que visam promover uma integração e comunicação maior entre as nações com respeito ao tratamento com o ensino superior, como se procurasse através disso uma linguagem mais universal da educação, promovendo mais interação e mobilidade das atitudes nos moldes do ensino superior. Obviamente a experiência e o conhecimento levaram a OECD a propor tais estratégias, não podendo se esquecer que se trata de uma organização envolvendo países de economias desenvolvidas e consequentemente com características bem afinadas com as regularizações de um mercado de consumo dinâmico e diversificado, onde o acesso ao conhecimento e as tecnologias determinam muitas das suas atitudes. São estratégias interessantes ao se considerar o tipo de grupo e também considerando o sistema econômico globalizado, com muitas tendências e realidades a serem enfrentadas pelos países de um modo geral, mas com uma direção voltada para a também globalização da educação superior, seguindo de perto os moldes do que se tem feito na economia. São também perspectivas a partir de como nações e instituições se projetam nacional e internacionalmente abrindo novos rumos para o desenvolvimento da educação seja a partir da iniciativa privada ou governamental. Várias análises podem ser traçadas a respeito do assunto, mas o certo é que em meio a globalização, a educação superior tende cada vez mais a quebrar as barreiras nacionais e se ingressar no conjunto de organizações de estudos, análises e modelos de 726

30 diretrizes que podem contribuir cada vez mais para a sua expansão; e assim tal como a economia não tem como se isolar em meio a uma realidade setorial, mas abrir as suas portas em busca de melhorias infra-estruturais e pedagógicas. A realidade que cabe hoje ao ensino superior, em uma visão global, é de comportamentos tais como: superações, vínculos, organizações, acessos, convênios e todo tipo de atitudes possíveis que possam levá-lo a compartilhar com outras instituições de ordem privada, estatal ou mundial seus anseios, necessidades e idéias em busca de mais engajamento com as tendências de uma economia que também segue os mesmos caminhos ou vice-versa. O efeito da globalização na educação superior é, portanto profunda e marcante e isto pode ser retratado também na seguinte passagem de Sobrinho (2009, p.169): A globalização provoca mudanças na educação superior. De modo mais significativo nos países de industrialização avançada, induz novos temas e práticas de pesquisa, difunde rápida e amplamente os resultados e aplicações das investigações. Isso tem reflexos nas atitudes dos pesquisadores e suas relações com a ciência e a sociedade. Três aspectos ao menos é importante destacar. O primeiro é quantitativo: nos últimos cinqüenta anos, e de modo crescente, a humanidade vem apresentando um acúmulo de conhecimentos incomparavelmente superior a qualquer outro período. Uma segunda observação diz respeito a uma mudança na esfera da produção dos conhecimentos, especialmente caracterizada por uma tendência de passagem da ciência básica, muitas vezes da pesquisa desinteressada, para os contextos de aplicação e de controle do conhecimento. O impacto disso, e esse é o terceiro aspecto, é muito grande tanto nas esferas mais alargadas quanto nas microdimensões da vida. Tal influência é, sobretudo vista nos países desenvolvidos em função da grande efervescência econômica que dar margem as práticas de pesquisa, tornando-as mais cada vez mais volumosas, complexas e específicas. Os pesquisadores sobre esta ótica da globalização são, portanto indivíduos mais comprometidos com investigações direcionadas, ou seja, dirigidas as aplicações das demandas sociais e deste modo é de se perceber que o conhecimento passa a ser também manipulado, uma vez que é produzido para fazer face a um determinado objetivo, que independente da escala, já tem uma destino. Se pode avaliar então que a produção científica cumpre um papel de servir a sociedade em micro e macro escala, sem limites fronteiriços, mas sob a esfera dos interesses e neste sentido o conhecimento direcionado e controlado se avoluma em todos os sentidos, dentro de um contexto global de sociedade. No Brasil a partir dos anos 90 quando o país vai deixando de ter no estado a sua força monopolizadora, e acaba passando por um processo comum aos países da América Latina que é o de modernização ou democratização econômica experimentando uma 727

31 abertura às influências e ou ajustes da economia mundial, assumindo um contexto denominado neoliberalismo. Seguem várias ações de abertura comercial, privatização de empresas e serviços, liberação financeira e outros, onde mesmo aquelas grandes empresas ditas estatais vão tendo alguma característica de gestão típica de empresa privada. Tais mudanças, de uma maneira geral, têm um impacto importante para o ensino superior sendo verificado o surgimento de um grande número de universidades privadas, chagando a ocupar o percentual de mais de 80% do total de instituições de ensino superior, as matrículas passam a ser consequentemente mais numerosas no ensino superior privado; surgimento de ações de controle e regulação com o surgimento do chamado provão e o estado ainda continua tendo um controle importante para as universidades públicas, principalmente as federais. A política neoliberalista no país acaba provocando uma privatização no setor de ensino superior no país, causando muitas restrições por parte do estado ao ensino público, onde se assiste uma intempestiva redução de orçamento, contratação de docentes e funcionários, pressão para a busca de recursos financeiros em outras fontes, criação de fundações privadas de apoio e tantos outros. Não que o ensino privado tivesse que inibir o ensino público, mas em meio as demandas de uma economia que se abre velozmente as demandas do capital internacional e vislumbra uma inserção marcante nos mecanismos do processo de globalização; o ensino superior nacional acaba sofrendo as desmazelas de uma administração pública imatura e inconseqüente que não leva em consideração um país que conserva grandes diferenças sociais, onde os 10% mais ricos ganham 13 vezes mais que os 20% mais pobres (Sguissardi, 2009), sendo portanto uma nação de grande concentração de renda e que portanto nem todos podem ter acesso ao ensino privado. Neste sentido Schwartzman (2007), coloca a educação superior brasileira sob dois ângulos diferentes, a saber: Diferenciação as instituições nacionais são bastante diferenciadas encontrandose aquelas dedicadas mais ao ensino tradicional, outras as práticas das pesquisas e aquelas mais preocupadas na formação ou preparação do indivíduo para o mercado de trabalho menos especializado; Equidade aqui devido a acentuada diferenciação de poder aquisitivo entre as camadas mais ricas e pobres da sociedade, a igualdade de acesso ao ensino superior, fica de mesmo modo comprometido, ou seja, ele acaba sendo mais a favor das classes mais abastecidas financeiramente. 728

32 Como se percebe nos dois últimos um ponto é comum: o acesso ao ensino superior é mesmo comprometido pela acentuada estratificação social gerada por uma das mais altas concentrações de renda do globo. Seguidamente o quadro abaixo de Colossi & et alii (2001) aborda a situação atual do ensino superior no Brasil sob a influência de duas forças divergentes que colocam em voga o seu desenvolvimento, segundo a Figura abaixo: FORÇA DE MUDANÇAS NO AMBIENTE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL Figura Forças de Mudanças no Ambiente da Educação Superior no Brasil. Em: Mudanças no Contexto do Ensino Superior no Brasil: uma tendência ao ensino corporativo. Revista da FAE, Vol. 4, Nº 1, 2001, pág.54 Segundo tal abordagem a força de resistência é caracterizada pelo próprio ambiente das IES e pelo contexto externo, tendo assim a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) e suas novas diretrizes de credenciamento, avaliação e qualificação de pessoal; o novo cenário econômico que vem mostrando uma crescente perda de poder aquisitivo da classe média, mudanças de valores relacionados ao ensino superior, a competitividade entre instituições nacionais e os altos custos do ensino superior; a globalização com influências internacionais sobre o ensino nacional, a competitividade entre instituições internacionais, o novo caráter empreendedorista das universidades, as muitas inovações tecnológicas no ensino e finalmente a concepção de 729

33 qualidade atrelada as questões culturais, ao ensino centrado no aluno, a uma maior ênfase a extensão e pesquisa e a universidade concebida como um instituição de cunho social. Paralelamente a chamada força de mudança está atrelada genuinamente a resistência natural a todo este cenário de movimentações e transformações, moldado, sobretudo pelo medo de acompanhar as novas posturas educacionais e este acaba sendo um agente impulsionador, uma vez que se reconhecendo o cenário de acontecimentos há de se criar condições para que mediante as necessidades as mudanças de fato venham a ocorrer. Um outro cenário extraído da IESALC (Instituto Internacional para la Educación Superior en América Latina y el Caribe) 4 sobre o ensino superior, pode ser visto em três instâncias básicas, segundo esquema da Figura 11.12, abaixo: RELAÇÕES SOCIAIS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRA Universidade e Sociedade (atividades extensionistas) Prestação de serviços Assistência técnica Ensino de Extensão Difusão Cultural Universidade e Economia (relação com a empresa) Centros de Inovação tecnológica Centros de Pesquisa Incubadoras de Empresas Empresas Júnior Escritórios de transferência de tecnologia Fundações para o desenvolvimento tecnológico Parques e Pólos Tecnológicos Tecnópole Grandes Programas Cooperativos Universidade e perspectivas Expansão das matrículas Atualização da legistação vigente Aprimoramento do processo de avaliação Diversificação institucional Consolidação do sistema de pósgraduação Estímulo a pesquisa através de órgãos de fomento Fortalecimento do complexo nacional de C & T Inserção internacional de pesquisadores brasileiros Ampliação do Portal do Periódico CAPES Expansão de insituições que oferecem o EAD Diversificação da Extensão Ampliação da Rede Nacional de Pesquisa Figura Relações Sociais e Perspectivas da Educação Superior Brasileira, elaborado por Marialda Brito, Lab. de Geoprocessamento/Uesb e baseado em: A Educação Superior no Brasil, IESALC Instituto Internacional para a Educação Superior na America Latina. Maria Susana Arossa Soares(org.), Trata-se de uma organização da UNESCO, dedicada ao desenvolvimento da educação superior na América Latina e Caribe. 730

34 Nesta perspectiva a universidade brasileira, segue os pressupostos de ações encontradas em muitas universidades do mundo inteiro, procurando cumprir o seu papel social enquanto entidade de promoção de atividades extensionistas, através das modalidades de prestação de serviço, educação através de diversos cursos temáticos, assistência técnica em várias áreas e incentivo e respeito a cultural local. Ao mesmo tempo, as instituições de ensino superior nacionais, estabelecem relações diretas com a empresa e, ou outras instituições ou entidades com fins econômicos, onde de posse dos conhecimentos, criam condições de subsídio ou apoio as atividades comerciais, industriais, de modo também a darem oportunidades aos discentes para obterem treinamento e ou primeira experiência com a dinâmica do mercado - exemplo das empresas juniores. Os centros de pesquisa e tecnológicos ligados as universidades também se constituem em verdadeiras matrizes de fomento ao conhecimento e inovação, através de apoio as empresas, conferindo-lhes mais competência técnica na produção. As fundações de apoio privado também são outras iniciativas que favorecem as ações empreendedoras da universidade brasileira, uma vez que conferem diretrizes orçamentárias que possam ser aplicadas a este novo e promissor papel da universidade enquanto tomada da iniciativa privada. As universidades também acabam formando verdadeiros centros tecnológicos em seu entorno, ao disponibilizar a mão de obra especializada e a pesquisa em busca da inovação e da qualificação da produção. Por fim a universidade nacional, em meio a este contexto, vai em busca de melhor acesso através da ampliação de matrículas e da reformulação da legislação vigente (promulgada pela LDB), qualificação do seu pessoal incentivando mais a pós-graduação e conseqüente inserção dos seus profissionais no mercado internacional, fomento a pesquisa através de apoio financeiro em órgãos estatais e privados, diversificação da extensão para atender melhor as necessidades locais, fortalecimento da sua inserção no ambiente tecnológico que vai se formando no contexto global, também e neste sentido ampliação do uso das EAD s ( Ensino a Distância) e outros. Então as perspectivas futuras do ensino superior no território brasileiro são das mais promissoras possíveis, embora nem sempre o contexto econômico acompanha ou mesmo favorece a realização plena destas atividades. Assim sendo a universidade no Brasil, em meio as controvérsias expostas, procura seguir passos da educação mundial, buscando uma inserção na dinâmica da globalização, que prevê através de entidades como o Projeto Tuning, por exemplo, feito 731

35 para discutir, criar e estabelecer diretrizes de competências curriculares para um ensino superior mais qualificado e obviamente ajustado as realidades locais. O ensino superior nacional sugue também as tendências do mercado capitalista global onde as universidades tendem cada vez mais a estabelecer relações com a sociedade através de suas atividades extensionistas, procurando atender aos anseios e necessidades de cunho sócio-cultural. As universidades vão atrás das pesquisas que no contexto mundial são fundamentais para a melhoria da produção e, consequentemente, de novas descobertas nas áreas da medicina, da engenharia alimentar, da engenharia agrícola, da biotecnologia, da geotecnologia e outros, favorecendo novas curas para as doenças, técnicas para o uso racional do meio ambiente, experimentos e testes de novos alimentos, técnicas de plantio e muitos outros benefícios que vão diretamente influenciar na qualidade de vida dos cidadãos. Também ao acompanhar as tendências globais no uso das tecnologias o ensino nacional não deixa de fora o uso cada vez mais acirrado das TIC s como, por exemplo, a internet, e as EAD s na difusão e intercâmbio do conhecimento. Neste sentido a educação superior no Brasil, embora mediante as dificuldades apontadas até aqui, segue de perto as grandes transformações e tendências que vem ocorrendo no ensino superior mundial, conforme já visto no item 2.1, isto notadamente em função da força da globalização mundial que não deixa de fora nenhuma estrutura, uma vez que seus mecanismos se alimentam de várias circunstâncias sócio-econômicas. As limitações e desconfortos que uma economia neoliberal mergulhada nas diferenças sociais traz para o ensino superior nacional faz com que o país avance a passos muito lentos na área da educação superior, inclusive também, diga-se de passagem, do ensino fundamental e médio que antecedem este grau. O momento atual do ensino superior é de intenso desafio, onde por um lado há a pressão de um modelo econômico capitalista neoliberal interno que tem no poder público o seu principal agente mediador e por outro lado o neoliberalismo do capitalismo globalizado que instaura uma nova ordem mundial aos países (Severino, 2002). Por outro lado em Bonal (2009), levanta-se um fato importante com respeito a educação superior em países como o Brasil: La redistribución del gasto educativo interno ha sido mucho más tímida de lo necesario. En países como Brasil, la capacidad de resistencia de los sectores de enseñanza superior ha impedido modificar situaciones de privilegio e injusticia en la distribución del gasto público educativo. El alcance de becas o ayudas compensatorias ha sido claramente insuficiente para permitir alterar la pirámide social de acceso a la enseñanza superior. El resultado es, en muchos países, un 732

36 aumento relativo de las tasas de escolarización a costa de un aumento de las desigualdades. Então, de acordo o dito pelo autor, no Brasil, por exemplo, os recursos aplicados a educação superior não tem atendido de fato as necessidades em voga, e quando positivo não modificam de fato o acesso a mesma de forma mais igualitária, e isto em nada modifica as marcantes desigualdades sociais vistas observadas. Então, apesar dos esforços, ainda restam desafios a serem enfrentados para que a educação superior contribua de forma mais direta na superação das diferenças sociais, sobretudo porque o grande empecilho está nos recursos financeiros que se poderiam direcionar mais a este importante setor da sociedade global. Neste sentido o quadro abaixo de Régnier & Porto (2003) coloca uma situação de incertezas quanto ao futuro do ensino superior no Brasil, conforme se observa na Figura 11.13, abaixo: INCERTEZA-SÍNTESE DO FUTURO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO Figura Incerteza-sintese do futuro do ensino superior brasileiro. O Ensino Superior no Mundo e no Brasil Condicionantes, tendências e cenários para o Horizonte Claudio Porto & Karla Régnier. Pág Então o que se poderia colocar como perspectivas podem se traduzir aqui como incertezas-críticas, por não se ter uma segurança veemente de que elas possam vir a ocorrer ou se ocorrem acabam sendo muito pontuais, não abrangendo toda a realidade do país, o que se configuraria como uma mudança ideal. 733

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