26/05/2019 A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS NA CT. O INÍCIO DE TUDO anos atrás
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- Luciana César
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1 A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS NA CT O INÍCIO DE TUDO anos atrás 1
2 ATIVIDADES PRÁTICAS INCLUSIVAS Art. 12- O programa de acolhimento da entidade poderá incluir a realização, dentre outras, das seguintes atividades terapêuticas: I- recreativas; II- de desenvolvimento da espiritualidade; III- de promoção do autocuidado e da sociabilidade; IV-de capacitação, de promoção da aprendizagem, formação e as atividades práticas inclusivas. ATIVIDADES PRÁTICAS INCLUSIVAS Divisão da Laborterapia 1º - Promoção do autocuidado e da sociabilidade; 2º -[...] formação e as atividades práticas inclusivas. OBS: Dividiu-se a antiga laborterapia, cujo termo deixou de ser usado, sendo esta uma atividade do Terapeuta Ocupacional TO. 2
3 Auto cuidado e sociabilidade Art. 15. Atividades de promoção do autocuidado e da sociabilidade são aquelas que têm por objetivo, exclusivamente, a prática de atos da vida cotidiana. Despertando no acolhido o interesse pela sua sobriedade e dando autonomia para tomada de decisões: Higiene pessoal; Arrumação e limpeza dos pertences e das acomodações de repouso e banheiro; Participação na elaboração das refeições e limpeza da cozinha e do refeitório de uso coletivo; Auto cuidado e sociabilidade Participação na limpeza e organização de espaços coletivos, como salas de recreação, jardins e hortas de consumo interno; Participação na organização e realizações de eventos e programas da entidade. O principal instrumento terapêutico a ser utilizado para o acolhimento das pessoas com transtornos decorrentes de uso. Abuso ou dependência de substâncias psicoativas deverá ser a. RDC 029-Art I Parágrafoúnico- CONVIVÊNCIAENTREPARES. 3
4 Auto cuidado e sociabilidade As atividades de auto cuidado e sociabilidade não poderão ter caráter punitivoe deverão ser supervisionadaspor membros da equipe da entidade, a quem caberá motivaros acolhidos, dando o caráter terapêutico a tais atividades. te ra pêu ti co 1. Que tem propriedades de cura Definição Atividades Práticas são ações oferecidas no cotidiano da comunidade terapêutica, para a manutenção, e para a sustentabilidade da CT, e que mobilizam recursos biológicos, psicológicos e sociais do acolhido, para fazer frente ao transtorno de dependência química. 4
5 Atividades Práticas inclusiva Atividades Práticas 5
6 Atividades Práticas São aquelas que buscam a inserção e a reinserção social, o resgate ou a formação de novas habilidades profissionais, práticas ou para a vida, e o aprendizado de novos conhecimento, de modo a promover o empoderamento e o desenvolvimento das habilidades sociais do acolhido. Atividades Práticas RDC 029 -Art. 20, parágrafo (IV), proibição castigos físicos [...] Resolução 01/2015 Art. 16, parágrafo 1º As atividades práticas, deverão ser desenvolvidas em ambiente ético e protegido, não podendo ser realizadas em locais que exponham o acolhido à situação de constrangimento ou de vulnerabilidades. 6
7 Art 16 Atividades Práticas ambiente ético e protegido? Atividades Práticas Inclusivas ARTIGO 06 MARCO REGULATÓRIO DAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS CTs Resolução de Regulamentação das CTs pelo CONAD OBRIGAÇÕES DA CT. 25 Obrigações. XI nortear suas ações e a qualidade de seus serviços com base nos princípios de direitos humanos e de humanização do cuidado; XIV não praticar ou permitir castigos físicos, psicológicos ou morais, nem utilizar expressões estigmazantes com os acolhidos ou familiares; XV não submeter os acolhidos a atividades forçadas ou exaustivas, sujeitando-os a condições degradantes; 7
8 Atividades Práticas Escalas de Setores Atividades Práticas Monitor - Mediar Momento de Crise; Aprendizagem; Reflexão; Dúvidas; Incertezas; Certezas; Inserção e Reinserção. 8
9 ATIVIDADES PRÁTICAS Atividade prática inclusiva é um dos pilares, além da disciplina e espiritualidade que fundamenta a proposta da Comunidade Terapêutica. ATIVIDADES PRÁTICAS Nas primeiras CTs residências, residentes em recuperação assumiam completa responsabilidade pela administração da vida diária e da operação das instalações que ocupavam. Surgiu naturalmente uma divisão do trabalho para realizar todas as atividades necessárias a continuidade de uma comunidade social. (A comunidade Terapêutica, De Leon, p. 145). 9
10 ATIVIDADES PRÁTICAS O Trabalho (atividade prática), é um dos componentes mais distintivos do modelo terapêutico, da comunidade terapêutica (CT), na verdade a marca expressiva do ambiente social da CT. (A comunidade Terapêutica, De Leon, p. 145) COMUNIDADE TERAPÊUTICA As comunidades terapêuticas adotam um sistema de participação do acolhido, na realização de tarefas cotidianas, geralmente doméstica, ou ligadas à produção de horta fruticultura, criação de animais de pequeno porte, jardinagem, oficinas, artesanatos, cozinhas entre outros. 10
11 Atividades práticas inclusivas O QUE É ATIVIDADES PRÁTICAS? Uma ferramenta terapêutica, aplicada nas comunidades terapêuticas, no acolhimento ao usuário de substâncias psicoativas SPA, e constituída pela atividade produtiva, voltada para satisfação da necessidade do coletivo, com tarefas diárias focadas no desenvolvimento de novas habilidades individuais e sociais, proporcionando ao acolhido/residente. (ordem, regularidade e disciplina) 11
12 ATIVIDADES PRÁTICAS OBJETIVO Atividade Prática Inclusiva traz ao ser humano um ritmo diário; os fatores ordem, regularidade e disciplina podem trazer um equilíbrio à saúde física e psíquica. Atividade possibilita o desenvolvimento de habilidades e perícias. Atividade dá um sentimento de satisfação, seja através de movimentos motores, seja pelo resultado almejado, ou através de ambos, mediando um sentimento de realização e autovalorização. Também da ao acolhido um sentimento de pertença, o sentimento de ser um membro da comunidade, possibilitando oportunidades de contato com pessoas e coisas. ATIVIDADES PRÁTICAS Propósito de resgatar a responsabilidade, boa vontade e dignidade do indivíduo, através de atividades de manutenção e melhorias na comunidade. 12
13 CT`s A comunidade terapêutica, através das pessoas que a constituem, entre colaboradores, acolhidos e familiares, é uma oportunidade de retorno a um convívio humano digno. Nela o acolhido pode estabelecer uma nova rede social, e experimentar talvez pela primeira vez, a interação humana, a revalorização de sua personalidade, recuperando o controle de suavidaedandoumsentidoàsuaexistência. CT`s O ambiente da CT, demonstrado especialmente pela articulação da palavra, quebrantará o acolhido, mas também lhe oferecerá apoio para reconstituir-se. Vai despí-los o acolhido de incoerências, irresponsabilidades e fachadas, mas ao mesmo tempo, o vestirá com expressões de acolhimento, afeto e encorajamento. Onovoconjuntoderelaçõessociais,doqualoacolhidose tornou o ponto central, se tornará uma fonte de nutrientes para uma vida sem drogas. 13
14 TERAPÊUTICO ou NÃO??? PARA ALGUNS RESIDENTES A ATIVIDADE TORNA - SE UM FARDO MUITO PESADO. TERAPÊUTICO ou NÃO??? Estou pagando para trabalhar. Estão me usando. Estão tirando meu sangue. Isto aqui é tratamento? Alguns residentes utilizam da atividade prática, para fugirem de outras responsabilidades. 14
15 TERAPÊUTICO Persistência na execução da tarefa; Pontualidade para início e termino da tarefa; Concentração no fazer a tarefa; Ritmo de execução da tarefa; Cuidados básicos para prevenção de acidentes; Flexibilidade diante da necessidade de mudança; Junção da teoria a prática; Formar vínculo com o atividade prática; Aprender ouvir; Aceitar críticas. Terapêutico 15
16 Atividades práticas inclusivas Atividades práticas inclusivas 16
17 Atividades práticas inclusivas Atividades práticas inclusivas 17
18 PESQUISA COM RESIDENTES PESQUISA COM RESIDENTES 18
19 PESQUISA COM RESIDENTES PESQUISA COM RESIDENTES 19
20 PESQUISA COM RESIDENTES PESQUISA COM RESIDENTES 20
21 Fazer a diferença REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A Comunidade Terapêutica, George De Leon. Marco Regulatório Resolução Conad 01/2015 Laborterapia na Terapia ocupacional, Aernout R. Jacqueline Alemanha; BelzVerlagWeinheime Basel; 8ª ed.; Tradutor Osvaldo Christian; Pesquisa: Realizada na Comunidade Terapêutica Cerene Blumenau, SC. http//bibliotecadigital.unicamp.br. Acesso em 20 de outubro de 2011; Palestra Grupo Operativo Joel José de Campos. 21
22 Fábio Morastico Ramos Assistente Social Especializando em Dependência Química CT e Prevenção Assistente Grupos de Apoio Santa Catarina Ex-Coordenador de Atividades Práticas CERENE Blumenau-SC fabio@cruzazul.org.br cursos@cruzazul.org.br Skype: fabio.cruzazul Fone:
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