O atendimento às Pessoas com Deficiência no SUAS Wagner Saltorato
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- Vagner Andrade Franca
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1 O atendimento às Pessoas com Deficiência no SUAS Wagner Saltorato
2 Sistema Único da Assistência Social - SUAS Histórico Estruturação A PcD no SUAS
3 A Assistência Social é uma Política Pública, garantida desde 1988 pela Constituição Federal, nos artigos 203 e 204. Ela foi organizada a partir de 2004, por meio da Política Nacional de Assistência Social em um sistema chamado de Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Este sistema foi inserido na atualização da Lei Orgânica da Assistência Social LOAS, Lei Federal nº /2011, e sua organização é orientada pela Norma Operacional Básica (NOB/SUAS-2012), No art. 203, a Política Pública de Assistência Social integrada à Seguridade Social brasileira, para além da proteção social à família, prevê, especificamente, a proteção à pessoa idosa e à pessoa com deficiência. A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742/1993, ao estabelecer as bases normativas dos direitos socioassistenciais, induz, por meio da diretriz da descentralização político-administrativa, a construção e a implementação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS)
4 Política de Assistência Social ( PNAS ) e LOAS 2012 Seguranças Afiançadas Renda Acolhida Convívio Familiar e Comunitário Desenvolvimento da Autonomia Sobrevivência a Riscos Circunstanciais Sistema Único de Assistência Social (2004) SUAS Compõe um conjunto articulado e integrado, entre: serviços, programas, projetos e benefícios; Pacto federativo; Rede pública e privada; É um sistema nacionalizado, com mesma organização em todo o país.
5 Com base na CIF, a Assembléia da ONU aprovou a Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com deficiência - CDPD, ratificada pelo Brasil como emenda a Constituição Federal em Art. 2º - Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. IMPORTANTE: PARA ESTA LEI, A AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA, QUANDO NECESSÁRIA, DEVERÁ SER BIOPSICOSSOCIAL, REALIZADA POR EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINAR.
6 Deficiência não é doença e nem pode ser confundida com dependência. Conceitos como deficiência, dependência e restrição da participação social se relacionam, mas não constituem consequência natural, sendo a participação social e a autonomia das pessoas com deficiência fortemente ampliadas pela capacidade de enfrentamento das barreiras e pelo acesso a serviços essenciais no território, em igualdade de oportunidade, como direito de cidadania. A situação de dependência das pessoas com deficiência é um conceito relacional que varia em função da interação da pessoa com o meio onde vive e suas barreiras de ordem física, atitudinal, de comunicação, dentre outras.
7 Ações no território e intersetorialidade Rede de Conselhos de Direitos da Pessoa com Deficiência (Conselho Nacional, Conselhos Estaduais e Municipais) apoio à criação de conselhos Capacitações em Direitos das Pessoas com Deficiência e acessibilidade estados, municípios e OSC Novo modelo de avaliação unificada da deficiência: intersetorialidade e transversalidade Articulação das políticas públicas para pessoas com deficiência - Órgãos gestores da política dos direitos das pessoas com deficiência nos estados e municípios
8 Proteção Social Báscia Proteção Social Especial de Média Complexidade Atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares não foram rompidos. Requerem maior estruturação técnicooperacional e atenção especializada e individualizada com um acompanhamento sistemático e monitorado. Proteção Social Especial de Alta Complexidade Garantem proteção integral - moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário.
9 Ofertas Específicas
10 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas Tem a finalidade de prevenir os agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão, a equiparação de oportunidades e a participação e o desenvolvimento das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais e sociais.
11 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas Recorrer à Norma Operacional de Recursos Humanos (NOBRH SUAS, 2006) e às resoluções do CNAS. A Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011, reconhece as categorias profissionais de nível superior obrigatórias para a proteção social básica e especial (de média e alta complexidade) e aquelas para atender as especificidades dos serviços socioassistenciais; já a Resolução nº 9, de 15 de abril de 2014, reconhece as ocupações e as áreas de ocupações dos profissionais de nível médio do SUAS, podendo assim a composição da equipe de referência do serviço também incluir profissionais de nível médio, observado as suas atribuições definidas na Resolução nº 9, de 15 de abril de Em relação aos profissionais de nível superior, os Assistentes Sociais, Psicólogos e Terapeutas Ocupacionais têm perfis de formação recomendados para o trabalho com esse público.
12 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias Tem como objetivo diminuir a exclusão social, tanto do dependente, quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e superação das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de dependência da pessoas com deficiência ou pessoa idosa.
13 Residência Inclusiva É uma unidade que oferta o serviço de acolhimento institucional para jovens e adultos com deficiência, com algum grau de dependência. Capacidade: até 10 pessoas; Funcionamento 24 horas; Equipe técnica: NOB/RH-SUAS Obrigatório: Coordenador, Psicóloga, Assistente Social, Cuidadores (6/1), trabalhador doméstico. Específico: Terapeuta Ocupacional
14 Desafios para entidades na sua relação com SUAS Articulação política Serviços específicos de acolhimento a PcD, modalidade infantil e idosos. Capacitação de dirigentes; Educação permanente para os trabalhadores da Rede Socioassistencial Privada. Produção e difusão de conhecimentos.
15 O que muito lhe agradeço é a fineza de sua atenção. Guimarães Rosa Wagner Gonçalves Saltorato wgsaltorato@gmail.com Não tenho Whats App
RESOLUÇÃO Nº 34, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Esplanada dos Ministérios, bloco F, anexo, ala A, 1º andar, Brasília/DF CEP: 70059-900 RESOLUÇÃO Nº 34, DE
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