O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais SEBRAE/MG institui o PRÊMIO SEBRAE MINAS DESIGN VERSÃO 2014.

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1 BRIEFING O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais SEBRAE/MG institui o PRÊMIO SEBRAE MINAS DESIGN VERSÃO RESÍDUOS Ter resíduos é falha de design, é uma sobra que não deveria existir. A frase acima é do alemão Michael Braungart, autor do livro Cradle to Cradle - Criar e Recriar Ilimitadamente. Junto com o arquiteto William McDonough, coautor do livro, ele defende a teoria de que devemos imitar a natureza, transformando resíduos em nutrientes, ou seja, matéria-prima para novas criações. E esse é o objetivo da categoria Resíduos, no 4º PRÊMIO SEBRAE MINAS DESIGN. Com ela, o SEBRAE MINAS busca estimular projetos que utilizem resíduos não aproveitados na atividade industrial de Minas Gerais. Além de resultados relacionados ao benefício ambiental, os projetos deverão apresentar soluções inovadoras para a geração de novos resultados econômicos aos setores envolvidos. As propostas devem estar coerentes com os esforços do SEBRAE MINAS em estimular o empreendedorismo sustentável, contribuindo com iniciativas que gerem resultados positivos para o empreendimento e para a sociedade. PARA MAIS INFORMAÇÕES, FAÇA O DOWNLOAD DO ÚLTIMO INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS - ANO BASE 2010:

2 ANEXOS

3 ANEXOS

4 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Realização do Estudo e Elaboração do Documento Gustavo Henrique Tetzl Rocha Luiz Fontes Murilo Rezende Zaparoli

5 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG INDICE 1 - APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Objetivo Justificativa Aspectos legais e normativos principais Resolução CONAMA 307/ Resolução CONAMA 348/ Resolução CONAMA 431/ Resolução CONAMA 448/ Normas técnicas O Município de Uberaba Localização Geográfica Aspectos Econômicos Índice de Desenvolvimento Humano - IDH Abastecimento de água e esgoto Limpeza Urbana - Lei Municipal nº METODOLOGIA DIAGNÓSTICO Universo da Pesquisa Resultados Licenciamento/Autorização Ambiental Certificação ISO Meio Ambiente Gerenciamento Destinação dos Resíduos Geração de Resíduos Aspectos Econômicos Registro Fotográfico CONCLUSÕES PRÓXIMOS PASSOS ANEXOS... 31

6 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG QUADROS QUADRO Universo da pesquisa QUADRO Licenciamento/autorização ambiental QUADRO Certificação ISO Meio Ambiente QUADRO Gerenciamento dos resíduos QUADRO Destinação dos resíduos QUADRO Valores cobrados pela SOMA AMBIENTAL QUADRO Exigências para contratação de empresas QUADRO Estimativa de resíduos gerados pelas construtoras QUADRO Aspectos econômicos QUADRO Registro Fotográfico FIGURAS FIGURA Localização geográfica de Uberaba/MG.... 7

7 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG 1 - APRESENTAÇÃO Esse relatório, elaborado pela Ambiente Brasil Centro de Estudos (ABCDE), apresenta o Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD s) de Construtoras do Município de Uberaba/MG. A partir da definição pelo SEBRAE/MG, juntamente com o SINDUSCONVALE, da necessidade de se promover a adequação ambiental do setor de construção de Uberaba - MG optou-se, primeiramente, pela realização de um diagnóstico da situação ambiental atual do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos, para que, em uma próxima etapa, possam ser propostas soluções de adequação e melhorias. Desta forma, inicialmente, foram previstas visitas técnicas a 21 empreendimentos (construtoras de pequeno e médio porte) para a caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos gerados e o levantamento de informações relativas ao gerenciamento no canteiro de obras e as formas de destinação final dos RCD s. Ao final dos trabalhos, das 21 empresas convocadas, 13 participaram efetivamente e 8, por motivos diversos, tais como inatividade, desinteresse e dificuldade de agendamento não participaram. 2 - INTRODUÇÃO O primeiro passo para possibilitar a adequação ambiental do gerenciamento de seus resíduos está relacionado com o conhecimento da situação em que as construtoras se encontram e seus principais problemas e dificuldades. Neste sentido, foi realizado o presente trabalho que consta do Diagnóstico de Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD s) de Construtoras do Município de Uberaba/MG. Entende-se que o presente diagnóstico servirá de base para os próximos passos visando a adequação ambiental e a melhoria do atual sistema de gerenciamento dos resíduos, principalmente, nos canteiros de obras. página 1

8 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Objetivo Inicialmente, o objetivo do trabalho, como o próprio título dado menciona, foi o de caracterizar qualitativa e quantitativamente os resíduos de construção e demolição (RCD s) gerados por 21 construtoras. De maneira complementar, buscou-se também utilizar esta oportunidade para identificar as formas de gerenciamento realizadas pelas construtoras nos canteiros de obras, promovendo uma análise da situação encontrada com as alternativas técnicas disponíveis e as legislações vigentes a nível municipal, estadual e federal Justificativa A realização do diagnóstico em 21 construtoras localizadas e com atividade no município de Uberaba/MG se justifica pela necessidade de se conhecer a realidade vivenciada pelas empresas, para que seja possível buscar soluções condizentes com as necessidades e possibilidades das construtoras, mediante o entendimento de dificuldades e potencialidades com relação ao gerenciamento dos RCD s. Conforme destacado na Política Estadual de Resíduos Sólidos, Lei Nº , de 12 de Janeiro de 2009, e na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Nº , de 02 de Agosto de 2010, todo gerador de quaisquer tipos de resíduos é responsável por sua correta destinação. Da mesma forma, o artigo quarto da Resolução CONAMA 307/202, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, alterado pela Resolução CONAMA 448/2012 define que: Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos Aspectos legais e normativos principais Além da legislação municipal acima apresentada, o setor de construção civil conta com legislações específicas para orientação e direcionamento para correta gestão dos resíduos, conforme apresentado abaixo em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). página 2

9 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Resolução CONAMA 307/2002 A Resolução CONAMA 307, de 5 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Nela são definidos quais são os agentes, suas responsabilidades e atribuições. O Artigo 3º desta Resolução classifica os resíduos da construção civil da seguinte forma: Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.),argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras, gesso e outros; Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação; Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, amianto, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. De acordo com esta Resolução, os geradores são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que geram resíduos de construção civil. Os geradores devem ser responsáveis pelos resíduos das atividades de construção, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos. Também se destacam as definições do Artigo 4º, desta Resolução, alterado pela Resolução CONAMA 448/2012, em que é estabelecido que os geradores devam ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Este mesmo artigo estabelece que os resíduos da construção civil não podem ser dispostos em página 3

10 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d'água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. O Artigo 6º desta Resolução, também alterado pela Resolução CONAMA 448/2012, estabelece a necessidade de elaboração de um Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil. Este artigo cita que: Deverão constar do Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil: I - as diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, em conformidade com os critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local e para os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores; Resolução CONAMA 348/2004 A Resolução CONAMA 348/2004 altera a Resolução CONAMA 307/02, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos (classe D). Na classe D estão os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde Resolução CONAMA 431/2011 A Resolução CONAMA 431/2011 estabelece nova classificação para o gesso, ou seja, como classe B (resíduos recicláveis para outras destinações), juntamente com os plásticos, papel, papelão, metais e madeiras Resolução CONAMA 448/2012 Altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 e revoga os artigos 7º, 12 e 13 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA. página 4

11 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Normas técnicas A reciclagem dos RCD s tem o potencial de apresentar algumas vantagens econômicas, sociais e ambientais, tais como: Economia na aquisição de matéria prima, devido à substituição de materiais convencionais, principalmente, pelos RCD s classe A (reutilizáveis ou recicláveis como agregados); Diminuição da poluição gerada por estes resíduos e de suas consequências negativas para o meio ambiente; Preservação das reservas naturais de matérias primas. Os RCD s classe A podem ser beneficiados por meio da britagem/trituração e classificação granulométrica, podendo ser utilizado como agregado reciclado em substituição parcial ou total de matérias primas convencionais, tais como areia e brita, material para uso em base e sub-base, dentre outros. Geralmente, estes agregados podem ser aplicados em um novo processo produtivo ou utilizado como: Pavimentação de calçadas e calçamentos; Blocos e tijolos; Bancos e mesas de concreto; Tubos, mourões; Base de enchimento para valas de tubulações e pisos térreos de edifícios; Sub-base na construção de estradas e estacionamentos; Base de enchimento para sistemas de drenagem, entre outros. Dentro deste contexto ressalta-se que já existem algumas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que precisam ser consideradas, com destaque para: ABNT NBR nº resíduos da construção civil volumosos: área de transbordo e triagem. ABNT NBR nº resíduos da construção civil volumosos: área de reciclagem: diretrizes para projeto, implantação e operação. ABNT NBR nº agregados reciclados de resíduos da construção civil: Pavimentação: execução de camadas de pavimentação e procedimentos. ABNT NBR nº agregados de resíduos sólidos da construção civil: Pavimentação: utilização, preparo do concreto sem função estrutural e requisitos. página 5

12 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG As normas acima definem agregado reciclado como material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção ou demolição de obras civis, que apresenta características técnicas para a aplicação em obras de edificação e infraestrutura. Estas normas também preconizam que apenas os resíduos de construção civil classe A (tijolos, blocos, telhas, reparos de pavimentação, argamassa, concreto e etc.), definidos na Resolução CONAMA 307/2002, podem ser utilizados como agregado, enquanto que as classes B, C ou D devem ser destinadas de forma ambientalmente adequada. Estas normas também definem regulamentações para cada tipo de uso que se pretende dar ao resíduo. Em termos gerais, elas definem a granulometria do agregado reciclado, percentagem do uso do agregado na pavimentação, classes passíveis de reciclagem, critérios de projeto, operação e controle ambiental de áreas de transbordo e reciclagem, e etc O Município de Uberaba Localização Geográfica O município de Uberaba está localizado na região do Triângulo Mineiro. Sua população, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de habitantes, sendo a oitava mais populosa do estado e a 82ª mais populosa do Brasil. A localização do município é mostrada na FIGURA 4.1, a seguir. página 6

13 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG FIGURA Localização geográfica de Uberaba/MG Aspectos Econômicos Setor Primário Fonte: Site Prefeitura Municipal de Uberaba Em 2012, o IBGE divulgou o ranking dos maiores PIB s agrícolas do Brasil. Uberaba ficou em quarto lugar do Brasil, subindo quatro posições e assumindo o maior PIB agrícola de Minas Gerais Setor Secundário O setor industrial conta com três distritos industriais, além de um polo moveleiro, indústrias do setor de alimentação, calçados e química. Destacam-se entre as várias multinacionais instaladas nestes distritos a Black & Decker, Bunge, Vale Fertilizantes, Duratex, Atlântica, etc. Além de ser uma das 100 cidades do Brasil com melhores polos industriais, Uberaba oferece posição estratégica no país, situando-se a cerca de 500 km dos principais centros econômicos do Brasil (São Paulo, Belo Horizonte e Brasília) e conta com grandes riquezas naturais como minérios e o Rio Grande. página 7

14 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Índice de Desenvolvimento Humano - IDH O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDH, medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, indica que Uberaba saltou da 9ª para a 4ª colocação em Minas Gerais, num período de 10 anos. O PIB per capita anual é de R$ , Abastecimento de água e esgoto O sistema de abastecimento de água e saneamento básico no município é realizado pela CODAU - Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba. De acordo com informações disponibilizadas pela Prefeitura Municipal, 99% das residências são abastecidas pela rede pública de água e 98% das residências são atendidas pela rede de esgoto. É de competência exclusiva do CODAU, exercer todas as atividades relacionadas com os serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município de Uberaba, bem como a execução de serviços nas redes públicas de distribuição de água e coleta de esgoto, na derivação e ramal domiciliar, no cavalete e suas conexões, no registro de paragem e no hidrômetro. (Codau, 2013) Limpeza Urbana - Lei Municipal nº Uberaba é um município com crescimento estimado pelo IBGE em, aproximadamente, habitantes por ano, o que resulta também em necessidade de obras como de infraestrutura urbana, moradia e postos de trabalho, obras estas que por sua vez acarretam em geração de resíduos. Como formas de promover e incentivar a correta gestão de RCD s, o município de Uberaba possui legislação que determina a estruturação de um sistema de gerenciamento de resíduos e que viabilize alternativas corretas para o tratamento e destinação final dos RCD s, baseado no estabelecimento de parcerias com o setor privado e instituições públicas e privadas. Dentro deste contexto, destaca-se a Lei Municipal nº , de 15/12/2008, que dispõe sobre a organização do Sistema de Limpeza Urbana do Município de Uberaba e contém outras providências, apresenta um capítulo dedicado à gestão e ao gerenciamento de RCD s, no município, CAPÍTULO X - DO ENTULHO. página 8

15 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Neste capítulo, o artigo nº 142 define que fica proibido a deposição de entulhos em áreas não autorizadas pelo município, sendo que para efeito desta Lei entende-se por entulho todo tipo de resíduo de construção civil. O artigo nº 143 define que a Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande, ficará responsável pelo reaproveitamento de entulho de materiais de construção, periodicamente recolhidos na cidade, para fabricação de tijolos e outros, seu repasse às famílias carentes, em processo de construção da casa própria. Este mesmo também estabelece que serão criadas áreas apropriadas para o despejo do referido material, próxima a cada bairro ou conjunto da cidade, obedecendo às normas legais exigidas e que o Poder Executivo criará e implementará o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes. Conforme artigo nº 144 os proprietários, possuidores, incorporadores e construtores de imóveis, geradores de resíduos de construção civil responderão com as empresas ou prestadoras de serviços de remoção, transporte e destinação final desses materiais inertes. Este mesmo capítulo apresenta seção específica para utilização de caçambas estáticas coletoras de entulho, onde no artigo nº 145 define que As empresas autorizadas que efetuam a coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos inertes,... que excedam a 50 (cinquenta) quilogramas diários estão sujeitas às normas e procedimentos de serviços prestados em regime privado, previsto no Capítulo III, do Título II desta Lei. Portanto, conforme apresentado na legislação municipal, foram previstos pelo Poder Público local, além de responsabilidades para os geradores e destinadores de RCD s, instrumentos para correta gestão destes resíduos, incluindo pontos de recebimento de pequenos volumes e responsáveis pelo reaproveitamento dos mesmos. Conforme ressaltou a assessora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Angelina Martins Botta, em entrevista a um jornal local, ao referir-se à Resolução 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), A norma divide de forma clara o papel da cada um. O município é responsável pelo pequeno gerador, que inclusive está inserido na limpeza urbana. Aqui em Uberaba isso quer dizer os ecopontos, que recebem entulhos de até um metro cúbico. Já os grandes geradores têm por obrigação cumprir o Plano de Gerenciamento de Resíduos e dar a destinação adequada a este resíduo. Além disso, Angelina ressalta que o papel da Prefeitura é o de fiscalizar este trabalho e os funcionários da Secretaria de Meio Ambiente e também os página 9

16 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG fiscais do Departamento de Posturas irão realizar este serviço, no intuito de inibir o descarte irregular (Jornal da Manhã, 2013). 3 - METODOLOGIA Em termos metodológicos, o diagnóstico foi desenvolvido da seguinte maneira: - Definição das construtoras do município de Uberaba/MG como alvo do estudo; - Definição pela realização de um Diagnóstico de Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD s), levando-se em consideração informações de 21 construtoras localizadas e com atividades no município de Uberaba/MG. Esta definição foi feita em conjunto pelo SEBRAE e SINDUSCONVALE; - Estruturação do questionário com o objetivo de realizar o levantamento da geração e caracterização quantitativa e qualitativa dos RCD s e gerenciamento atualmente realizado por estas construtoras (ver o modelo do questionário aplicado no Anexo 1); - Agendamento das visitas com as construtoras selecionadas; - Visitas técnicas às construtoras para aplicação dos questionários, caracterização e quantificação dos resíduos gerados, identificação das formas de acondicionamento, armazenamento temporário e destinação final; - Visitas técnicas aos locais de destinação dos resíduos pelas construtoras, com destaque para a SOMA AMBIENTAL e COOPERU (Cooperativa dos Recolhedores Autônomos de Resíduos Sólidos e Materiais Recicláveis de Uberaba); - Processamento das informações coletadas durante as visitas às construtoras e empresas, análise dos dados e avaliação dos resultados; - Consolidação do Diagnóstico. O questionário desenvolvido foi a principal ferramenta utilizada para a obtenção de informações junto às construtoras. Juntamente com estes levantamentos, foram buscadas informações sobre características de geração e gerenciamento de RCD s no município junto à SOMA AMBIENTAL e COOPERU. O questionário foi estruturado buscando, inicialmente, a caracterização das obras, os respectivos resíduos gerados e as formas de gerenciamento aplicadas pelas construtoras, levando-se em consideração as dimensões ambiental e econômica, conforme resumido a seguir. página 10

17 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG - Dimensão ambiental: necessidade e situação de regularização ambiental; certificação ISO meio ambiente, ou outras; práticas de gerenciamento dos RCD s gerados durante as obras; controle de quantitativo de resíduos gerados durante as obras e etapas envolvidas; destinação dos resíduos gerados e critérios para seleção de contratados para realizar destinação; levantamento de ações de minimização de geração de resíduos; - Dimensão econômica: Entendimento se para os empresários as práticas de gerenciamento de resíduos agregam valor às obras e a possibilidade de demonstração contábil da economia realizada. Desta forma, o questionário buscou entender a situação de geração e gerenciamento atual, buscando relacionar a dimensão ambiental com a econômica em cada construtora, levantando além de dados de geração e gerenciamento dos resíduos atualmente realizados, a visão do empresário quanto aos custos e potenciais ganhos envolvidos. O questionário também buscou relatar as opiniões dos empresários sobre as vantagens e desvantagens da correta gestão dos resíduos, alternativas por eles identificadas para minimizar a geração e a visão econômica da realização da gestão e destinação adequada dos resíduos. Para aplicação e preenchimento dos questionários foram realizadas visitas às construtoras, na maioria das vezes com acompanhamentos dos próprios proprietários, ou profissionais por eles designados. Sempre que possível, foram realizadas visitas aos canteiros de obras, visando a verificação in loco das formas de acondicionamento e armazenamento dos resíduos gerados, conforme pode ser visualizado no registro fotográfico feito. página 11

18 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG 4 - DIAGNÓSTICO Universo da Pesquisa Inicialmente, conforme já mencionado, para a realização do diagnóstico, foram contatadas 21 construtoras. Deste total, foi possível realizar a visita e aplicar o questionário em apenas 13. Nas demais contrutoras, não foi possível agendamento da visita por motivos diversos, tais como como inatividade, desinteresse e dificuldade de agendamento. A aplicação do questionário teve como finalidade, além de outros levantamentos, caracterizar quantitativa e qualitativamente a geração de RCD s nas obras das construtoras envolvidas, se possível por fase de desenvolvimento de obra. Porém, durante a aplicação do questionário, foi observado, em sua grande maioria, que as construtoras não possuem controle efetivo da geração dos resíduos, por meio de registros. Na totalidade das empresas visitadas não há um controle de geração por etapa de obra que seja capaz de permitir uma caracterização quantitativa e qualitativa satisfatória dos RCD s. Em vista dos resultados e da falta de dados/registros de controle das geração de RCD s e que pudesse subsidiar um levantamento quantitativo e/ou qualitativo também foram feitas visitas a empresas e instituições envolvidas com a destinação de RCD s em Uberaba, com destaque para SOMA AMBIENTAL e COOPERU (Cooperativa dos Recicladores Autônomos de Resíduos Solídos em Materiais Recicláveis de Uberaba). O QUADRO 4.1, a seguir apresenta a relação das construtoras que foram inicialmente selecionadas e aquelas que se dispuseram a serem visitadas e responderam ao questionário. página 12

19 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG QUADRO Universo da pesquisa EMPRESA APLICADO O QUESTIONÁRIO? OBSERVAÇÕES FENIX CONSTRUÇÕES E INCORP. LTDA Sim - M. ALMEIDA ENGENHARIA LTDA Não Informou que não tinha interesse. CISOL CONSTR. E INCORP. SOUTO LTDA Não Inativa. JAYAMU EMPREENDIMENTOS CONSTR. LTDA CONSTRUTORA PEREIRA GUIMARÃES LTDA CONSTRUTORA RIO GRANDE LTDA Sim - Sim - Não Tentativas de agendamento sem sucesso. CANASSA PROJETOS E OBRAS Sim - PORTAL CONSTRUTORA Sim - LATERZA CONSTRUÇÕES LTDA Sim - MONTTAGE ENG. LTDA Sim Questionário preenchido pela própria construtora. HABITAT INCORPORAÇÕES LTDA Sim - PROCALCO Sim - CONSTR. PREM. FERREIRA COSTA Sim - CONSTR. J. MARTINS LTDA Sim - CONSTR. SANTA PAULA LTDA Não Inativa. CONSTR. SANTA AMÉLIA LTDA Sim - BURITI CONSTRUTORA EVE CONSTR. E EMPREENDIMENTO Não Não Tentativas de agendamento sem sucesso. Mesmo confirmado o agendamento, não recebeu. TRIDEL CONSTRUTORA LTDA Não Informou que não tem interesse. GCE S/A Não Informou que não tem interesse. RIBEIRO E RIBEIRO Sim - Total RESUMO 21 empresas % Sim 13 62% % Não (falta de interesse/inativa) 8 38% Total % página 13

20 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Resultados A seguir são apresentados os resultados de acordo com os seguintes tópicos integrantes do questionário aplicado: Licenciamento/autorização ambiental; Certificação ISO meio ambiente; Gerenciamento dos resíduos; Destinação dos resíduos; Geração de resíduos; Aspectos econômicos (valor agregado e demonstração dos ganhos mediante o gerenciamento dos resíduos) Licenciamento/Autorização Ambiental Praticamente, todas as construtoras visitadas declararam ter conhecimento e informaram que suas obras estão licenciadas / autorizadas ambientalmente, seja por parte da Prefeitura Municipal ou até mesmo dos órgãos ambientais de controle e fiscalização. Apenas 3 construtoras declararam não saber desta necessidade. Na realidade, este desconhecimento pode ter relação com o nível de conhecimento do assunto por parte do profissional que foi entrevistado. QUADRO Licenciamento/autorização ambiental Tem conhecimento se sua(s) obra(s) demanda(m) licenciamento/ autorização de órgãos ambientais? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Sua(s) obra(s) está (ão) licenciada(s)/ autorizada(s) ambientalmente? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Certificação ISO Meio Ambiente Nenhuma das construtoras visitadas possui certificação ISO Meio Ambiente, porém a maioria participa do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Torna-se importante mencionar que algumas das construtoras visitadas mencionaram o fato de que o próprio PBQP- H já tem trabalhado aspectos relacionados com a melhoria do gerenciamento de resíduos sólidos nos canteiros de obras. página 14

21 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG QUADRO Certificação ISO Meio Ambiente Sua construtora possui certificação ISO Meio Ambiente? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) O PBQP-H é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta do PBQPH é o de organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. Segundo o próprio Programa, a busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação e requalificação de mão-de-obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social Gerenciamento Em relação ao gerenciamento dos resíduos gerados durante as obras, 62% das empresas declararam realizá-lo em algum nível, enquanto 38% informaram não realizar nenhum tipo gerenciamento. Daquelas que praticam o gerenciamento dos resíduos, a minoria informou que realiza esta atividade em todas as etapas da obra. Apenas 2 empresas informaram que possuem os quantitativos de resíduos gerados durante as obras. Dessas, apenas uma declarou ter estes quantitativos controlados de maneira sistemática e por meio de registros. Considerando a execução de cada etapa da obra, apenas 4 construtoras declararam ter como estimar valores de referência, ou seja, uma determinada quantidade de um tipo de resíduo por m 2 de atividade executada, como por exemplo, t de resíduo/m 2 de piso assentado. Este tipo informação poderia ser página 15

22 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG útil para o estabelecimento de avaliações de desempenho por parte das construtoras, porém nenhuma delas utiliza este tipo de informação para acompanhamento das obras. Para identificação dos resíduos nos canteiros de obras, 8 construtoras declararam ter nomenclatura para diferenciação e identificação dos diferentes tipos de resíduos gerados, sendo em geral adotado as seguintes: madeiras, papel/papelão, plástico, sucata e isopor. Em relação ao desenvolvimento de ações de minimização na geração de resíduos, 7 construtoras declaram desenvolvê-las, podendo citar a compatibilização dos projetos e a utilização de métodos construtivos compatíveis ao tipo de obra como importantes neste processo. QUADRO Gerenciamento dos resíduos Sua construtora pratica o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados durante as obras? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Sua construtora possui os quantitativos (t, m3) de resíduos gerados durante as obras? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Estes quantitativos são controlados de maneira sistemática e por meio de meio de registros? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) O gerenciamento dos resíduos é feito em todas as etapas da obra? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Considerando a execução de cada etapa da obra, você teria como estimar valores de referência, ou seja, uma determinada quantidade de um tipo de resíduo por m2 executado? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Sua construtora utiliza alguma nomenclatura para diferenciação e identificação dos diferentes tipos de resíduos gerados? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) página 16

23 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Sua construtora desenvolve alguma ação para a minimização da geração de resíduos durante as obras? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Destinação dos Resíduos Durante a realização dos trabalhos, foi informado que, até pouco tempo atrás, o local utilizado para descarte de RCD s em Uberaba era a Pedreira de Léa. O descarte neste local, era realizado sem custos de disposição e de forma irregular. Este local foi desativado, ficando os geradores de RCD s obrigados a destinar os resíduos para aterro privado. A maioria das construtoras visitadas informou saber quais os destinos dos resíduos gerados em suas obras, sendo destacadas a SOMA AMBIENTAL e a COOPERU (Cooperativa dos Recicladores Autônomos de Resíduos Sólidos em Materiais Recicláveis de Uberaba), muitas delas por meio dos serviços prestados por empresas locadoras de caçambas. Ressalta-se que a maior parte das construtoras não conhece ou nunca visitou estes locais, ou seja, a SOMA AMBIENTAL e a COOPERU. QUADRO Destinação dos resíduos Saberia informar qual(is) o(s) destino(s) dos resíduos gerados na sua(s) obra(s). Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Tem conhecimento do local para o qual o resíduo gerado na sua obra é destinado? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) A SOMA AMBIENTAL é uma Central de Tratamento de Resíduos criada em 2010 e com operações desde novembro de Ocupa uma área de 77 hectares e está localizada na Av. Filomena Cartafina, km 12, no município de Uberaba. Suas atividades estão voltadas para o recebimento e disposição final de resíduos de construção civil e demolição (RCD s) e resíduos sólidos inertes e não inertes (classes IIB e IIA, respectivamente, conforme ABNT NBR 10004). A SOMA AMBIENTAL possui Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF), emitida pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental (SUPRAM) do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, para a(s) atividade(s) de aterro e/ou área página 17

24 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG de resíduos classe A da construção civil, e/ou áreas de triagem, transbordo e armazenamento transitório de resíduos da construção civil volumosos. A AAF para estas atividades tem validade até 25/08/2015. A empresa também possui Licença Ambiental AD REFERENDUM, emitida pela Secretaria de Meio Ambiente (SEMAT) de Uberaba, para a atividade de tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos classe II, com validade até 28/12/2013. Em linhas gerais, a SOMA AMBIENTAL, atualmente, é o único local de descarte que está licenciado para receber e manusear os resíduos de construção civil e demolição (RCD s) no município de Uberaba. Baseada na segregação dos RCD s, a empresa cobra (R$) valores diferenciados pelo volume de resíduo recebido. Como parte do presente diagnóstico, em visita realizada às instalações da SOMA AMBIENTAL, no dia 21/06, com acompanhamento do Sr. Adriano Renato Abreu, do Departamento Comercial, foi informado que estes valores cobrados variam de acordo com as seguintes denominações mostradas no QUADRO 4.2: caçamba ok; recicláveis; resíduos fora do padrão e resíduos perigosos. Ressalta-se que caso os resíduos estejam misturados no interior da caçamba, estes são destinados e cobrados pelo mais perigoso. QUADRO Valores cobrados pela SOMA AMBIENTAL IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO VALOR Caçamba OK Resíduos de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação, inclusive solos de terraplanagem; Componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento e etc.), argamassa e concreto; Peças pré-moldadas (blocos, tubos, meio-fios, etc.) fabricadas nos canteiros de obras. R$ 13,00/m 3 Recicláveis Plásticos, papel/papelão/metais, vidros e madeira. R$ 13,00/m 3 Resíduos fora do padrão Resíduos perigosos Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologia ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem ou recuperação tais como: gesso, isopor, carpetes e móveis velhos. Resíduos perigosos, oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos, amianto, lã de vidro, paviflex, EPI e outros contaminados, prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas e instalações industriais. R$ 0,18/kg R$ 0,80/kg página 18

25 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Dentro da cadeia de destinação de RCD s, também se destaca no município de Uberaba empresas locadoras de caçambas, as quais disponibilizam as caçambas e promovem o recolhimento e a destinação dos resíduos para a SOMA AMBIENTAL. Dentre estas empresas, destacam-se a Disk Gigantão Entulho, a Papa Entulho, a Transentulho, a Azulão Entulho, a ICG Tira Entulho, a Transforte, a Disk Entulho e a Disk Entulho JCP. Segundo declarado por algumas construtoras, parte dos recicláveis gerados nas obras são destinados para a COOPERU, onde são triados, prensados e encaminhados para o mercado da reciclagem. Foi realizada uma visita à COOPERU, onde foi possível perceber problemas na segregação dos RCD s nas fontes geradoras (construtoras), sendo destinados para a COOPERU, além de materiais potencialmente recicláveis (papel, papelão e plástico), resíduos com outras características e/ou contaminados, com destaque para a grande quantidade de cimento. Durante visita à COOPERU, o Sr. José Eustáquio, profissional responsável pela sua operação, não soube informar, por meio de documentos/registros, os quantitativos de resíduos recebidos de construtoras do município de Uberaba. Quando questionados sobre o que é exigido pela construtora para seleção de empresa para destinar os resíduos gerados, as construtoras destacaram o preço (R$) cobrado, seguido pela exigência de regularização ambiental e certificação. QUADRO Exigências para contratação de empresas O que é exigido pela construtora da empresa que promove a destinação final dos resíduos gerados na sua obra? Nenhuma exigência Preço ($) Regularização ambiental Certificação (ISO e etc.) Outros Geração de Resíduos Levando-se em consideração as construtoras visitadas e a partir das informações por elas disponibilizadas, foi estimada uma geração de, aproximadamente, 300 m 3 /mês de RCD s, ou seja, 60 caçambas de 5 m 3. Este quantitativo refere-se à geração informada por 11 das 13 empresas visitadas. Duas empresas estão sem obras. página 19

26 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Há que se ressaltar que este número precisa ser visto com cautela, na medida em que representa o quantitativo gerado no momento da realização da visita, podendo, no presente momento, ser outro completamente diferente. Outro ponto importante é que, para a maioria das empresas, o quantitativo estimado tem como base uma idéia e não registros e controles propriamente ditos. QUADRO Estimativa de resíduos gerados pelas construtoras EMPRESA Quantidade (caçambas/mês) FENIX CONSTRUÇÕES E INCORP. LTDA 10 JAYAMU EMPREENDIMENTOS CONSTR. LTDA 15 CONSTRUTORA PEREIRA GUIMARÃES LTDA 3 CANASSA PROJETOS E OBRAS 10 PORTAL CONSTRUTORA 1 LATERZA CONSTRUÇÕES LTDA Sem obras MONTTAGE ENG. LTDA Sem obras HABITAT INCORPORAÇÕES LTDA 2 PROCALCO 2 CONSTR. PREM. FERREIRA COSTA 3 CONSTR. J. MARTINS LTDA 3 CONSTR. SANTA AMÉLIA LTDA 5 RIBEIRO E RIBEIRO 4 Total 58 ~ 60 caçambas ~300 m 3 /mês Além do exposto acima, a geração de resíduos tem relação direta com a fase da obra, podendo ser desde excedentes de movimentação de terra até materiais cerâmicos da etapa de acabamentos e sucatas metálicas de instalações elétricas, cada um com suas características, o que acaba por refletir na caracterização qualitativa dos resíduos gerados. A partir de informações secundárias, segundo matéria publicada no Jornal da Manhã, em Junho/2013, a SOMA AMBIENTAL recebeu cerca de 80 caçambas por dia de resíduos. Nesta mesma reportagem, segundo o Gerente da SOMA AMBIENTAL, Sr. Fernando Gonçalves de Oliveira, desde a chegada da empresa, o número de caçambas para descartar RCD s aumentou muito. De acordo com Oliveira, no início houve impacto por conta de gastos, assim como alguns desvios, isto é, descartes irregulares que a Prefeitura vem combatendo com a fiscalização (Jornal da Manhã, 2013). página 20

27 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG A partir do exposto acima e dos quantitativos estimados, como parte do presente estudo foi realizada uma visita às instalações da SOMA AMBIENTAL, no dia 21/06, com acompanhamento do Sr. Adriano Renato Abreu. De acordo com o Sr. Adriano, a informação repassada foi a de que são recebidas, aproximadamente, 60 caçambas de 5m 3 /dia de RCD s, totalizando cerca de 300 m 3 /dia, logicamente, sem especificar a origem destes resíduos, ou seja, construtoras ou pessoas físicas envolvidas com pequenas reformas em suas residências. Um aspecto interessante é que se feito um cálculo com base na população de Uberaba ( habitantes) e considerando os 300 m 3 /dia (~ 450 t/dia) o quantitativo per capita de Uberaba é de, aproximadamente, 1,5 kg/habitante/dia Aspectos Econômicos No entendimento da totalidade das construtoras visitadas, 100% dos responsáveis pelo atendimento e repasse das informações declararam acreditar que as práticas de gerenciamento de resíduos são capazes de agregar valor às obras. Ressalta-se, porém que apenas uma empresa foi capaz de demonstrar contabilmente esta economia, ainda que superficialmente. Esta economia está relacionada com a reutilização de entulho britado no próprio canteiro de obras como parte de massa de assentamento, de contra piso ou até mesmo como enchimento. Esta construtora informou ter economizado cerca de 30 m 3 de areia, em função do reaproveitamento e de ter reduzido a necessidade de contratação de serviços de locação de caçambas. O investimento feito para aquisição do equipamento de britagem e peneiramento foi de R$ ,00, porém ainda não foi possível avaliar efetivamente em quanto tempo o investimento será pago. As demais construtoras, apesar de acreditarem que as práticas de gerenciamento de resíduos geram economias e agregam valor às obras, declararam não ter dados suficientes para demonstrar esta economia. QUADRO Aspectos econômicos No seu entendimento, as práticas de gerenciamento de resíduos agregam valor à(s) obra(s)? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) Você teria como demonstrar contabilmente esta economia ou até mesmo este ganho? Sim (%) Não (%) Não Sei (%) página 21

28 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Registro Fotográfico A seguir são apresentados registros fotográficos feitos durante a realização das visitas às construtoras, bem como à SOMA AMBIENTAL e à COOPERU. Todos os registros foram feitos mediante autorização das empresas, bem como da Cooperativa. As fotos da SOMA AMBIENTAL foram fornecidas pela própria empresa. Optou-se por não identificar os canteiros de obras e nem as empresas. Partiu-se do princípio que o presente trabalho tem como objetivo conhecer a realidade vivenciada pelas empresas, para que seja possível buscar soluções, mediante o entendimento de dificuldades e potencialidades das etapas de gerenciamento atualmente realizadas. QUADRO Registro Fotográfico Segregação de resíduos no canteiro de obras. Ao fundo resíduos queimados. Mistura de RCD s dentro da caçamba (terra com restos de concreto). Segregação de latas. Segregação de madeira. Mistura de resíduos em área externa ao canteiro de obras. página 22 Mistura de RCD s dentro da caçamba.

29 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Caçambas com excesso de material. Segregação de papelão. Disposição de resíduos fora da área de obra e sem segregação. Disposição de resíduos fora da área de obra e sem segregação, tornando-se ponto de disposição de resíduos pela comunidade. Ações de segregação de resíduos em baias no canteiro de obras. Queima de resíduos. Reaproveitamento de resíduos, a partir de britagem e peneiramento no canteiro de obras. Baias de segregação de resíduos no canteiro de obras. página 23

30 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Segregação de sucatas metálicas em baias no canteiro de obras Resíduos em big bags aguardando coleta pela COOPERU. Placa de identificação da COOPERU. Visão geral do pátio interno da COOPERU, com grande quantidade de material exposto. Visão ao fundo da área utilizada pela COOPERU para prensagem e enfardamento dos resíduos potencialmente recicláveis recebidos das construtoras. Residuos recebidos/coletados das construtoras pela COOPERU. Segregação inadequada de resíduos recebidos das construtoras com grande quantidade de entulho e cimento, gerando dificuldades operacionais e de comercialização pela COOPERU. Entulho retirado pela COOPERU enviado pelas construtoras junto com aqueles potencialmente recicláveis. página 24

31 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG Fardos de embalagens de cimento prensados na COOPERU Piso da área da prensa e enfardamento da COOPERU com destaque para grande quantidade de entulho e cimento. SOMA AMBIENTAL Aterro de RCD s da SOMA AMBIENTAL página 25

32 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG 5 - CONCLUSÕES Em linhas gerais, foram identificadas irregularidades e dificuldades em relação ao gerenciamento dos resíduos pelas construtoras visitadas, principalmente, nos canteiros de obras. Por outro lado, foi possível perceber algumas iniciativas interessantes e também o entendimento da importância da implementação de ações estruturantes e de organização dos canteiros e das informações relativas ao gerenciamento (controles e registros). Ainda que as iniciativas sejam pontuais, pode-se perceber que resultados interessantes podem vir a ser alcançados. Visando o prosseguimento do presente trabalho e também de atender a expectativa das construtoras, sugere-se, como um próximo passo a elaboração de um Plano de Ação, tendo como foco a geração de valor a partir do gerenciamento de resíduos nos canteiros de obras. Em linhas gerais, para obtenção de melhores resultados, sugere-se o envolvimento dos setores empresarial, público, terceiro setor, comunidade acadêmica e sociedade civil, na tentativa de aperfeiçoar os benefícios para todos, além de consolidar o SINDUSCONVALE como figura importante no contexto do gerenciamento de RCD s no município de Uberaba. Torna-se importante salientar o papel de destaque do trabalho junto à COOPERU, que certamente poderá contribuir, significativamente, para a coleta e destinação de grande parte dos resíduos potencialmente recicláveis, porém ações estruturantes precisam ser desenvolvidas. Durante a visita às instalações da COOPERU, pode-se perceber que há um grande volume de resíduos potencialmente recicláveis que está sendo recebido, porém a Cooperativa não tem instalações adequadas para o recebimento destes resíduos. Encaminhar para a COOPERU é uma solução mais simples e imediata, porém é fundamental uma melhor segregação dos resíduos nos canteiros de obras. Além disto, ações estruturantes junto à COOPERU precisam ser desenvolvidas, potencializando o ganho de todos e não simplesmente a transferência dos resíduos para lá. Para isto, sugere-se que o Plano de Ação considere a realização de trabalhos envolvendo desde o controle da geração, segregação, acondicionamento adequado e armazenamento dos resíduos nas obras, ou seja, pelas próprias construtoras, passando pelo transporte destes resíduos para as destinações viáveis, assim como a realização de ações compartilhadas via SINDUSCONVALE. Sugere-se também que sejam desenvolvidos trabalhos de capacitação e educação ambiental dos empresários e funcionários, ponto bastante destacado pelas próprias construtoras, segundo elas, em função das dificuldades de página 26

33 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG envolverem e capacitarem os profissionais diretamente envolvidos com as obras. Dentro deste contexto e visando adequações, alguns importantes manuais orientativos já foram desenvolvidos tanto pelo SEBRAE quanto pelo SINDUSCON, podendo destacar os seguintes: Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil - 3 a Edição - SINDUSCON/MG Manual Técnico - Gestão de Resíduos Sólidos em Canteiros de Obras - SEBRAE/DF ; Construção Sustentável - Potencialidades e Desafios para o Desenvolvimento Sustentável na Construção Civil - SINDUSCON/PE ; Idéias de Negócios Sustentáveis. Coleta e Reciclagem de Resíduos da Construção Civil. SEBRAE. Especificamente com relação ao gerenciamento dos resíduos nos canteiros de obras destacam-se os Manuais do SEBRAE/DF e do SINDUSCON/MG com orientações acerca de: Importância da conscientização da mais alta hierarquia da empresa; Conhecimento da legislação sobre o tema; Definição de um grupo de coordenação, planejamento e de preparação/organização do canteiro de obras; Definição do fluxo de gerenciamento dos resíduos no canteiro; Definição de áreas de armazenamento temporário; Sensibilização e conscientização dos profissionais envolvidos diretamente com as obras; Elaboração e implementação de procedimentos operacionais e de gerenciamento; Elaboração de listas de verificação; Definição de indicadores e avaliação do desempenho (benefícios e dificuldades), dentre outros. página 27

34 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG 6 - PRÓXIMOS PASSOS Torna-se importante mencionar que, dentro do contexto do presente diagnóstico, o SEBRAE em parceria com o SINDUSCONVALE, preparou ações de treinamento e consultoria, totalizando 20 horas de treinamento e 16 horas de consultoria em temas tais como: Meio Ambiente e Resíduos; Construções e Meio Ambiente; Resíduos da Construção Civil; Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - Passo a Passo; Planejamento do Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. As ementas destes treinamentos e consultorias são detalhadas a seguir. Meio Ambiente e Resíduos: Meio Ambiente e Capacidade de Suporte: O Planeta e seus recursos Crescimento e concentração da população Materiais Recicláveis Gestão de Resíduos - Conceitos Classificação segundo estado, origem, periculosidade Gestão Integrada de Resíduos Destinos Finais Prioridades de Gestão de Resíduos Legislação sobre Resíduos Sólidos Construções e Meio Ambiente Impactos da construção: sociais, ambientais e econômicos Legislações e normas específicas: - Resolução CONAMA 307/ Resolução CONAMA 348/ Resolução CONAMA 431/ Resolução CONAMA 448/ NBR ABNT 15112: NBR ABNT 15113: NBR ABNT 15114: NBR ABNT 15115:2004 página 28

35 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG - NBR ABNT 15116: Deliberação Normativa COPAM 74/ Deliberação Normativa COPAM 155/ Legislações Municipais para Gerenciamento de RCC Resíduos da Construção Civil: Classificação de Resíduos da Construção Civil (Classes A, B, C, D e outros resíduos) Fases das Obras que aparecem RCC Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção - Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção - Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - Passo a Passo : Caracterização da obra; Materiais e componentes básicos utilizados em cada etapa; Estimativa de geração de resíduos (tipos, quantidade e cronograma); Iniciativas para redução/reutilização da geração de resíduos; Acondicionamento identificado, transporte interno e estocagem; Descrição do destino a ser dado aos resíduos não absorvidos; Caracterização do transportador e do destinatário; Destino a ser dado e outros tipos de resíduos; Identificação dos responsáveis; Apontamento de indicadores de desempenho da gestão de RCD s. Planejamento do Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Planejamento do projeto executivo de obra contendo cronograma, previsão de materiais e de perdas. página 29

36 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG 7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CODAU - Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba. Disponível em: Acesso em 04 jul FEAM - Fundação Estadual de Meio Ambiente. Disponível em: Acesso em 04 jul IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Uberaba. Disponível em: Acesso em 03 jul Jornal da Manhã. Disponível em: Acesso em 03 jul MMA - Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: Acesso em 03 jul Prefeitura Municipal de Uberaba. Disponível em: Acesso em 04 jul página 30

37 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG ANEXOS ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO APLICADO página 31

38 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG página 32

39 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG página 33

40 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG página 34

41 Diagnóstico da Caracterização Quantitativa e Qualitativa de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de Construtoras do Município de Uberaba/MG página 35

42 ANEXOS GESTÃO DE RESÍDUOS SOLÍDOS DA CONSTRUÇÃO CÍVIL ETAPA PRELIMINAR: DIAGNÓSTICO e PLANO DE AÇÃO Belo Horizonte MG Dezembro/2012 Diagnóstico e Plano de Ação Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

43 2 Entidade Apioadora: Técnico responsável SEBRAE: Julia Padovezi Miranda Entidade Executora: CNPJ: / Av. Uruguai, 537 cj. 04, Bairro Sion Belo Horizonte, MG CEP: Tel.: (31) Fax: (31) Website: Contatos: Luiz Carlos Diniz Consultora responsável: Kátia Bastani - katiabastani@gmail.com Tel.: (31) Colaboradoras: Viviane Gomes Marçal, Designer - gomesvivi@gmail.com Tel.: (31) Rayane Cristina Souza, estudante de Design UEMG - Estagiária Empresa receptora da consultoria: Nome da Empresa: Mestra Engenharia Ltda. CNPJ: / Av.Liberdade, Igrejinha- Aimorés -MG Tel.: (33) (33) mestraengenharialtda@hotmail.com Ramo de atividades: construção civil (construtora, vinculada a fábrica de elementos cimentícios) Nome do responsável pelo projeto na Empresa : Fernando Calvão (33) Outros contatos: Eliane - Estagiária meio Ambiente- (27) Designada como Coordenadora da implantação da gestão Sidney - Consultor de Qualidade Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

44 3 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 4 2- CONTEXTUALIZAÇÃO DA AÇÃO Contexto geral do setor 2.2. Contexto local DIAGNÓSTICO Descrição da ação Empresa 3.3. Caracterização dos resíduos PLANO DE AÇÃO Síntese do Plano das ações - Planilhas e cronograma Possibilidades já identificadas para implantação do plano de ação Pontos críticos a serem observados Vantagens identificadas, segundo estudo SINDUSCON-SP, CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

45 4 1. INTRODUÇÃO As questões ambientais vêm sendo amplamente discutidas nacionalmente e internacionalmente, nos últimos anos, tendo mobilizado a opinião pública e assumindo um papel preponderante nas comunidades. Tendo em vista as demandas atuais o conceito de sustentabilidade pode ser compreendido também como sendo o melhor aproveitamento das matérias-primas, o reaproveitamento de resíduos e a disposição adequada dos resíduos impróprios para o uso, passou a ser entendido como uma alternativa plausível à degradação ambiental. A proteção do solo e água, a limitação de geração de resíduos e a sua reutilização são os itens chave no conceito do chamado "Desenvolvimento Sustentável". Este conceito foi criado, em março de 1991, pela European Commission Directive 91/156/EEC (PERA, 1996). Segundo, SINDUSCON-SP, 2005, a Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos. O setor tem um grande desafio: conciliar uma importante atividade para o crescimento com as condições que conduzam a um desenvolvimento sustentável. É uma questão complexa que requer grandes mudanças culturais e ampla conscientização e solicita o envolvimento de todos os setores da sociedade. E neste sentido, como relata John (2000), em sua tese que é uma referência brasileira no que diz respeito à reciclagem de resíduos da Construção Civil podemos ainda salientar que a atividade de reciclagem é essencial para o Desenvolvimento Sustentável e para garantir o porvir das gerações futuras, assim é necessário: reduzir a poluição de uma forma geral, nos grandes centros consumidores de matéria-prima para construção civil, além de apresentar balanço ambiental satisfatório; reduzir o consumo de recursos naturais; reduzir volume de aterros de rejeitos; apresentar vantagens econômicas significativas; proporcionar a produção de novos materiais de base tecnológica, implicando em redução do custo de habitações, obras de infraestrutura, rodovias, estradas de ferro, barragens, dentre outras. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

46 Este documento apresenta o inicio de uma importante iniciativa de uma empresa do setor da construção civil que, com o apoio do SEBRAE-MG, busca efetuar sua parcela nesta cadeia colaborando para o processo de sustentabilidade global e ainda para seu crescimento sustentável CONTEXTUALIZAÇÃO DA AÇÃO 2.1. Contexto geral do setor A atividade da construção civil gera a maior parte dos resíduos sólidos urbanos produzidos nas cidades. De acordo com SINDUSCON-SP, 2005, estudos realizados em diversas cidades, mostram que de 50 a 70 % do total dos resíduos gerados, se originam desta atividade. O poder público municipal deve exercer um papel fundamental para disciplinar o fluxo dos resíduos, utilizando instrumentos para regular e possibilitar sua destinação. Se isto não acontece de forma efetiva e ainda associando-se ao descompromisso dos geradores acontecem fortes impactos como degradação dos recursos naturais, proliferação de agentes transmissores de doenças, assoreamento de rios e córregos e obstrução dos sistemas de drenagem, ocupação de vias e logradouros públicos por resíduos, com prejuízo à circulação de pessoas e veículos e degradação da paisagem urbana. O poder público municipal atua, frequentemente, com medidas paliativas, realizando serviços de coleta e arcando com os custos do transporte e disposição muitas vezes inadequada. Tendo em vista que a região do Vale do Rio Doce local em que situa a cidade de Aimorés, justificamse ações relacionadas à reciclagem e sustentabilidade na atividade da construção civil, onde ações e processos especializados para a atividade de produção de elementos construtivos, execução de obras públicas e particulares podem ser responsáveis por ganhos capitais relacionados ao aumento da produtividade industrial diretamente relacionado a redução de custos com aterros de rejeitos; ganhos sociais, onde o saldo de capital impulsiona oferta de novas vagas de emprego; produtos tecnológicos de qualidade produzidos a partir de ações de reciclagem podem suprir demanda da própria Mestra Engenharia, e ainda adicionalmente, significativos ganhos ambientais gerados pela redução dos depósitos e redução da exploração dos recursos naturais. Em todas as etapas do processo a cadeia produtiva da construção civil apresenta impactos ambientais significativos, desde a extração de matérias-primas, produção de produtos que alimentam o setor, execução da obra, uso e, futuramente, no processo de demolição. O esgotamento dos recursos naturais e a poluição, através da geração de resíduos, podem ser considerados como os Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

47 impactos ambientais mais significativos e com consequências mais nocivas ao meio ambiente (FURTADO, 2000; CONSTRUBUSINESS, 2006). 6 Conforme ressalta Furtado (2000), a construção civil contribui com grande parcela da deterioração ambiental nos países desenvolvidos, pois o setor consome, no ponto de vista global, aproximadamente: 30% das matérias-primas 42% do consumo de energia 25% do uso de água 16% do uso de terra A Resolução Conama Nº 307, de 5 de Julho de 2002 estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil regulando e fiscalizando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. A norma estabelece ainda que os geradores como empresas privadas do ramo da construção, deverão elaborar projetos próprios contribuindo para o gerenciamento dos resíduos (das atividades de construção, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos) e os municípios deveram criar procedimentos para a execução das responsabilidades dos pequenos geradores, na forma de um Programa Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil. Considerando a viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil e gestão integrada de resíduos da construção civil deverá proporcionar benefícios de ordem social, econômica e ambiental. Ainda segundo a Resolução Conama Nº 307 no Art. 2 o são adotadas as seguintes definições: I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha; II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução; III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação; IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

48 obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia; V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. Assim, a indústria da construção civil que ocupa um patamar de destaque na economia nacional por sua parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do país, assume um papel de responsabilidade no sentido de ser promotora de soluções ambientais eficientes tanto no que se refere a promoção da economia, assim como no campo, do ambiental e social (CONSTRUBUSINESS, 2006). Conforme o Ministério do Meio Ambiente (MMA), no âmbito nacional brasileiro, a Lei nº /10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada, incorpora conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos e se dispõe a trazer novas ferramentas à legislação ambiental brasileira no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Assim, os instrumentos da PNRS fortalecerá o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em Contexto local A empresa objeto desta ação se situa na cidade de Aimorés, em Minas Gerais na divisa com o Espirito Santo. Está localizada a 440 km de Belo Horizonte e a 180 km de Vitória (Figura 1). 7 Figura 1: Localização de Aimorés. Fonte: IBGE Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

49 Localiza-se na Mesorregião do Vale do Rio Doce e é a principal cidade da Microrregião de Aimorés, possuindo uma população de habitantes, de acordo com o censo realizado pelo IBGE em Sua área é de 1.349,987 km², dos quais km² estão no perímetro urbano da sede do município. 8 Denominada "a terra do sol eterno" a ocupação da região onde fica o município de Aimorés teve início em 1856, quando os primeiros posseiros, desceram até a confluência com o rio Doce. Como o lugar oferecia vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Somente por volta de 1870 vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso por meio da agricultura e da pecuária. Denominaram a nova terra de Natividade. Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local que até então era dominado pela tribo dos tapuias ou aimures. Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade. Em 1915 foi denominada Aimorés, em homenagem índios botocudos do grupo "aimure/guimaré" (aimoré) e à categoria de município e cidade em 18 de setembro de 1925, sendo importante considerar que hoje esta tribo está totalmente extinta. O município foi o mais importante de todo o leste mineiro, atraindo migrantes de várias regiões. Contou com um grande número de serrarias e cerâmicas e um importante porto às margens do rio Doce. Na década de 1960 a cidade tinha perto de 50 mil habitantes e já declinava sua população. A economia do município está baseada em sete setores: agricultura, pecuária, exploração florestal; construção civil; comércio; e reparação de veículos automotores. Além destes, por ser uma cidade de pequeno porte, o setor público é um importante empregador. É uma cidade com características para atrair investimentos industriais, comerciais e agropecuários, devido ao fato de ser servida pela EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas (Figura 2). Segundo o instituto terra, a região do Vale do Rio Doce onde está localizado, era originariamente coberta por exuberantes florestas do bioma da Mata Atlântica. Hoje, porém, encontra-se num acelerado estágio de degradação. Entre suas causas estão: o processo de colonização, com a exploração comercial de madeira e o desmatamento generalizado e as atividades agrícolas e pecuárias inconsequentes. Por isto este instituto foi criado na região, objetivando estimular o desenvolvimento social eco sustentável na região, visando a recuperação, conservação e uso equilibrado do meio ambiente, através da educação ambiental, desenvolvimento sustentável e mobilização social. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

50 9 Figura 2- Estação ferroviária de Aimorés. Fonte: Kátia Bastani, Com a construção da Hidrelétrica de Aimorés, finalizada em 2005, se tinha a expectativa da cidade ter um maior destaque no cenário econômico, político e social do Estado de Minas Gerais. Mas até o momento só trouxe prejuízos econômicos, sociais e principalmente ambientais. Na visita efetuada em novembro de 2012, pode-se perceber estes impactos ao encontrar o leito do rio completamente seco (Figura 3). Os moradores falam em acréscimo de temperatura de até 5 graus e a dificuldade de acesso aos peixes antes fartos, meio de consumo e comercialização de inúmeros pescadores. Figura 3: Leito do rio doce em Aimorés. Fonte: Kátia Bastani, Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

51 Especificamente em Aimorés pode-se perceber através de entrevistas realizadas com os secretários de obras e de desenvolvimento que não existe uma politica de ajuste com a legislação vigente referente a resíduos sólidos e como pode ser visto nas imagens abaixo, faz parte da cultura local lançar resíduos nos espaços urbanos e entender sua retirada como um problema do setor público (Figura 4). A retirada e o transporte dos resíduos sólidos são efetuados pela prefeitura e as soluções de destinação final são provisórias. Segundo informação da prefeitura o volume diário aproximado é de 100 m³ por dia além dos resíduo da coleta domiciliar regular. A municipalidade não se mostrou ciente da resolução 307 CONAMA. Figura 4: Resíduos em área pública. 10 Fonte: Kátia Bastani, Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

52 11 3. DIAGNÓSTICO 3.1. Descrição da ação Esta demanda se iniciou a partir de iniciativa do próprio empresário que em contato com o SEBRAE de Aimorés, solicitou apoio em um projeto para reaproveitamento de resíduos sólidos gerados pelas atividades de construção civil de sua empresa para a produção de pré-moldados de concreto. A demanda foi viabilizada pelo setor de acesso a inovação e sustentabilidade/sebraetec em Belo Horizonte através da contratação do Instituto Bioterra, reconhecido pelos trabalhos na área de sustentabilidade. A ação teve como objetivo inicial a Inovação para Sustentabilidade a partir dos princípios da produção mais limpa, visando o aproveitamento de resíduos da construção civil e do próprio processo de execução para fabricação de produtos pré-moldados cimentícios. E os objetivos específicos foram entender o contexto geral e local da ação; coleta preliminar de dados fornecidos pelo empresário para qualificar e quantificar os resíduos produzidos e as possibilidades iniciais de seu reaproveitamento; conhecer fluxos de processo, materiais, resíduos e pessoas envolvidas no processo; busca por normas e legislação relacionadas à ação. Os itens acima resultaram neste diagnóstico que apresenta o panorama atual e um plano de ação para um projeto posterior que contemple não só o reaproveitamento dos resíduos gerados - RCC (Resíduos da Construção Civil), mas considere a importância da gestão destes resíduos, incluindo especialmente a redução de geração e a eficiência dos processos que envolvam as duas empresas- Construtora e Produção de Pré-moldados e sua inter-relação, de acordo com as normas inerentes as atividades. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

53 Empresa Sobre o histórico da empresa e a evolução do negócio, constatou-se através de questionário realizado com os responsáveis pela empresa que a construtora foi criada há quinze anos como Calvão e Ambrosio Engª por Fernando Calvão e um sócio para atuar em concorrências, obras próprias e obras para CEF (Caixa Econômica Federal), e assim atuou para até De 2005 a 2012, já com adiministração única do Fernando, em Aimóres, passou por crescimento considerável, apresentando um acréscimo aproximado de faturamento de 15 a 20 % ao ano. Junto à construtora, o cliente possue outra empresa, de produção de pré-moldados, chamada AIF, produz matéria-prima (pré-moldados) principalmente para consumo próprio da construtora e dar suporte como reguladora de MDO, mantendo a atuação de 10 a 20 trabalhadores em média. Verifica-se na figura abaixo sua atual estrutura organizacional e a caracterização de suas obras atuais (nov/2012). Sendo que as obras variam de acordo com as demandas, hoje ambas as empresas contam com um média de 80 funcionários e ainda algumas parcerias em empreitada conforme demostra o organograma apresentado. Figura 5 Organograma das empresas envolvidas na ação. Fonte: Kátia Bastani (Validação Fernando Calvão), Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

54 A empresa já esteve envolvida na construção de diversas edificações de Itueta e na Usina de Aimorés. Hoje já conta com clientes maiores como consórcio VALE/CEMIG, EDP (Energias de Portugal). Atualmente tem atuado com obras para setor público e clientes particulares especialmente em Aimorés (MG) e Colatina (ES). Com a crescente carga de trabalhos verifica-se a demanda de estruturar os aspectos de gestão, assim como a proposição de inovação para sustentabilidade visando o aproveitamento de resíduos da construção civil e do próprio processo de fabricação dos elementos pré-moldados, como estratégias para atender as grandes empresas com elevados níveis de exigência, como a Petrobrás e a Vale, além de implementar certificações como PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) e ISO 9001, esta última, a empresa contratou uma consultoria especializada, a fim de desenvolver um planejamento estratégico da qualidade. Com o objetivo de analisar o tipo e a realidade das obras desta construtora apresenta-se neste diagnóstico a caracterização de suas obras no mês de novembro de 2012, na figura 6. Figura 6: Caracterização das obras e IAF - Novembro de Caracterização das obras e Pátio de produção de Pré-moldados Obras Local Concreto (média) Resíduos Gerados - Classe A (Média mensal estimada) Nº func. Quantidade Cliente Pontes pré-moldadas rurais 1-30x3,1m 1-24x3,1m 1-12x3,1m Colatina-ES 5 a 50 (picos) Pontes Total 204,6 m² Pref. Mun.Colatina Casa Fábio (edificação convencional) Colatina-ES m² Cliente particular Ampliação Frigorífico Aimorés m²(Etapa 1) Cliente particular Drenagem (EMPA) 500mm / meio fio/ trevo da BR 259/ Ponte sobre Rio Manhuaçu Aimorés ou - 3 km EMPA variável Emissário 400mm Aimorés m Consórcio Vale/Cemig Calçamento Barra do Manhuaçu Aimorés 3 Terceirizado Prefeitura Galpão pré-moldado para estoque de produtos Colatina-ES 2 a 30m² m² Cliente particular - Iniciará em 2013 Totalização obras 25 m³ 51 AIF (área produtiva) de prémoldados Aimorés 25 m³ 29 Base nov/2012 Fonte: Kátia Bastani (Validação Fernando Calvão), Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

55 A empresa ainda não posui um planejamento estratégico formal, ação que está acontecendo com a nova consultoria. Mas sobre a missão, valores e visão da empresa, conforme sinalizou o cliente, o desejo é ter como base a construção sustentável que minimize o impacto ambiental e aproveite os resíduos produzidos, assim torna-se possível inclusive para a empresa ser uma referência para outras do mesmo setor, reduzindo consideravelmente o impacto gerado pela atividade na região. Em relação ao empresário, contratante desta consultoria, nota-se a necessidadede de sua atuação sobressair ao nível estratégico da empresa e criar um sistema de gestão eficiente para que não seja o principal coordenador operacional do negócio. Contudo ele demonstra grande domínio técnico e conhecimento dos processos das atividades, o que só se alcança com longa experiência e alto índice de interesse, neste sentido sua atuação também se torna importante na determinação, implantação e controle dos processos. Por meio do questionário realizado com o empresário constatou-se que o diferencial da empresa é o bom corpo técnico e sua experiência no setor. Identificou-se a visão e estratégias do proprietário sobre seu diferencial e competitividade no mercado, sendo elas o cumprimento de prazos e o custo apropriado para obras acima de médio porte e que traz retorno econômico mais adequado ao perfil e experiência da empresa que tem prestado serviços principalmente para a Prefeitura de Aimorés (MG) de Colatina (ES). Pretende estar apto a atender a Petrobrás e o setor de geração de energia Cemig/Vale, este último já em processo de parceria. As motivações para solicitação do Diagnóstico e do Plano de Ação são as adequações para estruturação dos processos produtivos de forma a alcançar um modelo de redução de impactos ambientais, para no futuro obter a implementação de selos de sustentabilidade (ISO 14000) e PBQP- H. Desta forma, a empresa se adianta ao setor público e se alinha às legislações vigentes, se movendo por consciência e estratégia e não só por força de fiscalizações e possíveis penalidades. Quanto a abordagem do ambiente de Produção almeja-se atingir um arranjo produtivo eficiente para na fabricação de pré-moldados, das obras e ainda da administração compartilhada, pois percebe-se que ocorre falhas no fluxo de produção e organização do espaço físico e no acondicionamento dos resíduos ocasionando perdas, baixa produtividade e acréscimo dos riscos de acidentes como pode ser visto nas figuras abaixo (Figuras 7, 8 e 9). 14 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

56 15 Figura 7: Pátio de trabalho da área de produção de pré-moldados. Fonte: Kátia Bastani, Figura 8: Obra do frigorífico. Fonte: Kátia Bastani, Figura 9: Acondicionamento incorreto dos resíduos de RCC no pátio da IAF. Fonte: Kátia Bastani, Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

57 A empresa não possui planta arquitetônica impressa e/ou arquivo digital da área de produção dos pré-moldados, que possiblite o planejamento do layout e nem diretrizes com padronizações para implantação dos canteiros de obras, necessidades que serão consideradas no plano de ação. 3.3 Caracterização dos resíduos gerados Os resíduos sólidos gerados não são triados e tratados. Os entulhos são destinados conforme a orientação da prefeitura, utilizados geralmente como base ou para cascalhar estradas vicinais ou nas obras da própria construtora. Como já relatado constatou-se que não existe recurso ou orientação do poder público que favoreça o gerenciamento de resíduos e nem área específica para a destinação final, sendo assim, a possibilidade de destinar e reciclar os resíduos de entulho a partir da própria empresa assume uma importância ainda maior. Percebe-se que as intervenções devem estar relacionadas à criação de um plano de gestão dos resíduos sólidos gerados nas obras e na área de produção de pré-moldados, que envolva sensibilização e treinamento dos trabalhadores envolvidos, planejamento de layout do ambiente produtivo, critérios para implantação dos canteiros de obras e manuais de procedimento. Quanto aos resíduos, levantaram-se, a partir da equipe da empresa, os seguintes dados médios iniciais, ainda não conclusivos, mas já embasando a análise para um plano em conjunto com as futuras medições que conforme orientações serão efetuadas todos os meses. Alguns números apresentados nas figuras 10 e 11, não refletem a media dos resíduos produzidos por apresentar uma situação momentânea, serão brevemente confirmados com as futuras medições. Pode-se perceber que as quantidades mais relevantes levantadas são os resíduos classe A da produção, que já justifica uma produção experimental de um pré-moldado especifico, viabilizando no futuro uma produção maior. Aa quantidade de sacaria de cimento gerada também já justifica um estudo para o apoio a um trabalho artesanal. 16 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

58 17 Figura 10: Caracterização inicial dos resíduos, AIF. Descrição CARACTERIZAÇÃO DO RCC AIF - produção de pré-moldados mês: nov/2012 Classe Fabrica Escritório TOTAL UNID Obs. Solo A Entulho A m³ Metálicos B kg Sacaria B unid Copo Plástico B Garrafa pet 2L B Plástico B Madeira B Papelão/papel B Vidros B Gesso C Tintas D Óleos D Amianto D Contaminantes D Orgânicos Reaproveitáveis Luvas de Couro Alumínio (marmitex) Outros- Latas TOTAL Responsável medição: Eliane Fonte: Kátia Bastani Preenchido por Eliane Mestra Engenharia, Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

59 18 Figura 11: Caracterização inicial dos resíduos - Mestra engenharia. Solo Obra: Descrição CARACTERIZAÇÃO DO RCC Obras geradoras mês: nov/2012 Classe OBRA 1 OBRA 2 OBRA 3 TOTAL UNID Casa do Obs. Emissário Fábio A Entulho A m³ Metálicos B Kg Sacaria B Unid Copo Plástico B Unid Garrafa pet 2L B Unid Plástico B Madeira B m³ Papelão/papel B Vidros B Gesso C Tintas D Óleos D Amianto D Contaminantes D Orgânicos Reaproveitáveis (louças e outros) Luvas de Couro Unid Alumínio (marmitex) Unid Outros- Latas Unid TOTAL Responsável: Eliane Obras com baixa geração este mês Fonte: Kátia Bastani Preenchido por Eliane Mestra Engenharia, Percebe-se que para a elaboração de um plano de ação melhor embasado, efetuou-se nova medição quantitativa no pátio e a medição do peso de uma amostra, para qualificar, quanto a densidade, o resíduo, classe A, gerado pela produção de pré-moldados. Estes resultados podem ser vistos na figura 11 e evidencia o volume e densidade que viabiliza, a principio, o transporte próximo e possibilita a execução de um projeto que o utilize como agregado em pré-moldados específicos. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

60 19 Figura 12: Caracterização inicial dos resíduos - AIF Dez/2012 Quantificação e Qualificação DO RCC - Classe mês: A Local: IAF: Produção de pré-moldados Dez/2012 Período 19/11/ /01/2013 Total 45 dias Medidas L C H Volume Unidades m m m m³ M1 2,70 6,50 1,20 21,06 M2 2,50 6,00 0,50 7,50 Res. Bloquets 1,40 1,10 0,40 0,62 Volume total no período 29,18 Media Mensal 20,00 Padiola 0,28 0,37 0,35 0,04 Peso Kg 53,00 Densidade 1.461,67 Densidade média brita ,00 Sacos de cimento média sacos/mês OBS.: A densidade absoluta (ρ) de uma substância é definida como a relação entre a sua massa e o seu volume: ρ = m/v - Km/m³ - neste estudo preliminar percebe-se uma densidade compatível com a densidade encontrada para as britas do mercado. Fonte: Kátia Bastani com o apoio de Eliane - Mestra Engenharia, Os resultados esperados com esta ação, as principais necessidades e as perspectivas, levantadas junto a empresa, alinham-se os seguintes pontos como base para um plano de ação: Espaço físico de produção e obras mais organizado resultando eficiência e produtividade; Redução de riscos de acidentes e aumento do bem-estar dos funcionários; Melhoria imediata da imagem da empresa e futuras certificações; Ganho ambiental para comunidade e empresa; Melhor planejamento dos fluxos e processos e redução de materiais utilizados; Redução e aproveitamento de aproximadamente 80% dos resíduos, classe A; Desenvolvimento de produtos pré-moldados com o uso de resíduos, classe A; Apoio à produção artesanal com uso de resíduos como sacaria de cimento e luvas de couro; Destinação correta dos outros resíduos. Adequação às normas vigentes. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

61 20 4. PLANO DE AÇÃO O Plano de Ação está voltado para o planejamento das ações necessárias de forma a atingir os objetivos e resultados desejados, avaliados segundo o diagnóstico. Neste sentido, ressalta-se a missão da empresa no que se refere ao crescimento sustentável para atender a obras de maior exigência e ainda ampliar o papel estratégico da gerência o que hoje se confunde com o operacional, tornando-a eficiente. Partindo-se do entendimento do contexto geral com relação a resíduos sólidos da Construção civil, do contexto local em que a empresa está inserida e abrangendo o diagnóstico que apresenta a atual situação da empresa, se constrói um plano de ações futuras. As estratégias são os caminhos que indicam como se pretende concretizar as ações e os objetivos propostos conforme a missão da Mestra Engenharia em conexão com a AIF,, assim como, constituem respostas às ameaças e às oportunidades identificadas, bem como, responde a análise dos pontos fracos e pontos fortes encontrados. As estratégias são apresentadas em módulos, que constituem partes da consultoria proposta para as duas empresas, sendo que estes módulos se conectam e inter-relacionam, buscando um resultado abrangente. Para um entendimento mais objetivo este plano é apresentado a partir de planilhas e cronograma. A equipe que atuará neste projeto é apresentada no organograma abaixo: Fonte: Kátia Bastani- com validação Fernando Calvão. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

62 Síntese do plano de ação: Planilhas e cronograma Plano de Ação Geral - Gestão de RCC Projeto: Mestra engenharia e AIF Local: Aimorés-MG Data:Fev/2013 Ação Objetivos Recursos necessários Local Plano de Treinamento para funcionários que envolva sensibilização e educação ambiental. Criação de uma cultura de Educação para o Meio Ambiente no interior da Fábrica e Canteiro de obras, no sentido de minimizar geração e colaborar com as implantações de segregação, acondicionamento e destinação correta dos resíduos. Consultor: - Suporte e acompanhamento para Educação Ambiental Empresas: Implementação de ações com acompanhamento do ou tecnólogo em meio ambiente ou saneamento ambiental (empresa); Área de produção de prémoldados e Canteiros de obras Análise Ergonômica do Trabalho (AET) Conferir conforto, segurança e organização, conferindo eficiência e economia para o sistema produtivo e nos canteiros de obras, além de adequá-los às normas especificas. Consultor: Designer de Ambientes ou especialista em ergonomia. Área de produção de prémoldados e Canteiros de obras Projeto para área produtiva Planejamento e organização do e desenvolvimento de manual ambiente - visando eficiência com diretrizes para produtiva- Adequar os sistemas implantação de Canteiros de de trabalho às características das Obras e Plano de pessoas que nele operam e aos gerenciamento dos resíduos processos de gestão gerados recomendados. Consultor: Designer de Ambientes com foco em sustentabilidade Canteiros de Obras Caracterização do RCC a partir de testes laboratoriais Quantificação e qualificação dos RCC visando reuso e reciclagem. Consultor: - Suporte e acompanhamento Empresa: Convenio com uma instituição de pesquisa Laboratório em BH(CEFET - MG, UFMG) Desenvolver produtos prémoldados de infraestrutura verde, elementos construtivos ou mobiliários Urbanos com o uso de resíduos classe A. Economia de impactos ambientais, gerando ganhos financeiros e fortalecimento imagem empresarial. Consultor: Design, desenvolvimento de produtos Empresa: Execução dos produtos-testes e efetivação de Convenio Laboratórios para testes. Área de produção de prémoldados. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

63 22 Plano de Ação Geral - Gestão de RCC Projeto: Mestra engenharia e AIF Local: Aimorés-MG Data:Fev/2013 Ação Objetivos Recursos necessários Local Apoio ao desenvolvimento de produtos artesanais e destinação de outros resíduos para associações Promover um destino que fortaleça a dimensão social e a percepção ambiental da comunidade. Consultor: Apoio ao desenvolvimento dos produtos artesanais e destinação correta dos resíduos restantes. Empresa: Consolidação apoio do 1º e 3º setor - Parceria Instituto Terra Área a ser definida em futura parceria. Buscar ações que possibilitem o acesso a linhas de crédito para a viabilização das implantações. Gerar viabilidade financeira da ação e possibilitar a inserção em planos do governo. Promoção e geração de emprego e renda. Consultor: identificar possibilidades. Empresa: Buscar parcerias Administração/G com instituições civis e estão financeiras ou programas de apoio. Implantação Tornar as propostas em ações consolidadas- Viabilizando inovações Equipe da Empresa com acompanhamento do consultor. Área de produção de prémoldados e Canteiros de obras. Gerenciamento de resultados (controle e medições) verificação de resultados e possíveis ajustes Equipe da Empresa com acompanhamento do consultor. Área de produção de prémoldados e Canteiros de obras. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

64 As planilhas abaixo apresentam o plano de ação consolidado em modulos para as duas empresas inter-relacionadas, proporcionando apoio do programa SEBRAETEC. 23 Módulos e Etapas de consultoria - Implantação de Gestão RCC Projeto: Mestra engenharia Local: Aimorés-MG Data: Janeiro/2010 Modulo Ação Horas previstas Documentos entregues Período de execução Modulo 1: Consultoria para a implantação do gestão RCC (Para a Construtora Mestra Eng.ª. Engloba ações - AIF) Plano de Treinamento para funcionários que envolva sensibilização e educação ambiental. Apoio a identificação de parcerias e linhas de crédito para a viabilização das implantações Plano de ação da EA e relatórios de treinamentos Relatório de Possibilidades de credito e parcerias. Fevereiro/2013 a Dezembro/ Fortemente no inicio do projeto, acontece ao longo de todo o processo e haverá um treinamento especifico pósimplantação. A partir de março/2013 a agosto de 2012 Apoio a Implantação das ações 40 Relatório das visitas efetuadas. (7 Previstas mais um consolidado) Agosto/2013 a Dez/2013 Desenvolvimento de controle e medições para verificação de resultados 30 Planilhas para medições e verificação dos resultados. outubro/2013 a Dez/2013 Total deste modulo 110 Valor consultoria R$ ,00 Modulo 2: Manual com diretrizes para implantação de Canteiros de Obras e Plano de gestão RCC gerados. (Para a Construtora Mestra Eng.ª) Análise Ergonômica do Trabalho (AET - OBRAS) Desenvolvimento de manual de diretrizes para implantação de Canteiros de Obras e Plano de gestão RCC. 45 Relatório AET - Obras 85 -Manual de diretrizes para implantação de Canteiros de Obras -Plano de gestão RCC. Fevereiro/2013 a Maio/2012 Março/2013 a Agosto/2012 Total deste modulo 130 Valor consultoria R$ ,00 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

65 24 Módulos e Etapas de consultoria - Implantação de Gestão RCC Projeto: AIF pré-moldados Local: Aimorés-MG Data: Jan/2010 Modulo Ação Horas previstas Documentos entregues Período de execução Modulo 3: Layout para eficiência da área de produção de pre-moldados (Para a AIF) Análise Ergonômica do Trabalho (AET) Projeto para área produtiva e Plano de Gestão dos resíduos gerados e recebidos Relatório EAT de área produtiva - Layout- Área produtiva -Plano de Gestão RCC Fevereiro/2013 a Maio/2012 Março/2013 a Agosto/2013 Total deste modulo 130 Valor da consultoria R$ ,00 Modulo 4: Desenvolvimento de produtos pré-moldados com o RCC classe A e destinação dos resíduos restantes (Para a AIF - engloba os resíduos das duas empresas) Suporte a Caracterização do RCC a partir de testes laboratoriais Desenvolver novos produtos prémoldados Apoio ao desenvolvimento de produtos artesanais com participação da comunidade local e destinação correta de resíduos restantes para associações ou empresas Diretrizes e indicações para caracterização RCC Projeto e descritivo dos produtos -Diretrizes para produção Artesanal - Plano de destinação dos resíduos Março/2013 a Agosto/2014 Maio/2013 a out/2013 Março/2013 a Novembro/2013 Total deste modulo 130 Valor da consultoria R$ ,00 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

66 25 Projeto: Prazo do projeto : 11 meses Data início: Fev/ Data Termino: Dez/2013 mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 Continuidade Módulos Descrição da atividade fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez Plano de Treinamento funcionários Modulo 1: Consultoria para a Apoio a identificação de parcerias e linhas de implantação da crédito gestão do RCC - Apoio a Implantação das ações Mestra Eng.ª Desenvolvimento de controle e medições para verificação de resultados CRONOGRAMA FÍSICO DAS AÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS SOLÍDOS DA CONSTRUÇÃO CÍVIL - Mestra engenharia e AIF- Aimorés-MG EMPRESAS Modulo 2: Manual de diretrizes para implantação de Canteiros de Obras e Plano de gestão RCC gerados. Mestra Eng.ª Análise Ergonômica do Trabalho (AET) (Obras) Desenvolvimento de manual de diretrizes para implantação de Canteiros de Obras e plano de gestão RCC. Modulo 3: Layout para eficiência produtiva da área de produção de premoldados - AIF Análise Ergonômica do Trabalho (AET) (Área de produção) Projeto para área produtiva e plano de gestão do RCC gerados e recebidos. Modulo 4: desenvolvimento de produtos prémoldados com o RCC classe A e destinação dos resíduos restantes- AIF Suporte a Caracterização do RCC a partir de testes laboratoriais Desenvolvimento de produtos pré-moldados com o RCC classe A Apoio ao desenvolvimento de produtos artesanais para associações e destinação correta dos resíduos restantes Visitas ( 7 visitas propostas) v Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

67 Possibilidades já identificadas para implantação do plano de ação Programa Design para Competitividade - Data de publicação: 31/05/2012 Foi lançado o Programa de Fomento ao Design pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG. Ele já está aberto a receber propostas e é só acessarem a página e enviarem uma consulta preliminar. Financiamentos para empresas de qualquer setor de atividade que adotem projetos de design para seus produtos e serviços, e também para escritórios de design, empresas especializadas em outros serviços na área de design. Podem ser financiados investimentos em consultorias e projetos, equipamentos, softwares, treinamentos, participação em eventos, registro de marcas e patentes, e também certificações e registros legais. O link de acesso ao Programa Design para a competitividade: Apoio ao desenvolvimento de produtos artesanais A professora Anna Katharina Aleixo Schmal, vem desenvolvendo, desde 2004, um projeto pesquisa Construa Limpo com utilização de um compósito extraído da reutilização de sacaria de cimento. Possui licenciamento de marca AK.S7 COMPÓSITO FIBROCIMENTO. O compósito AKS7 tem registro de patente e a partir de 2005 foram desenvolvidos dentro da Escola de Design/UEMG, os primeiros produtos com agregação de valor em design de forma artesanal tais como: fruteiras, assentos de banco e chaisse-longue, figura 13. Figura 13: chaisse-longue efetuada com compósito AKS7. Fonte: Rafael Tello. Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

68 Durante esse período, foram observadas muitas atribuições tais como facilidade na confecção, leveza do produto e outras vantagens que facilitam a confecção de artefatos. Este compósito foi experimentado com sucesso no mobiliário, no design de joias no Projeto Construa Limpo BH+Limpa. 27 Outras possibilidades de produção artesanal da sacaria de cimento. Já existem várias iniciativas de produção artesanal com o uso de sacos de cimento, apresentam-se abaixo algumas destas iniciativas, destacando-se que para esta ação deve-se ser propostos produtos, considerando-se o contexto e as possibilidades locais e o interesse e habilidades do própria comunidade produtora, que inclusive deve participar de todo o processo do projeto, ou seja, indicase um projeto de design participativo. A Cooperativa de Artesanato FUTURARTE foi criada em 2004 pela Instituição Social Ramacrisna, com o patrocínio da Petrobrás e outras instituições nacionais e internacionais, também desenvolve bolsas e outros produtos com uso de sacarias de cimento. É importante mostrar a iniciativa de sucesso do estilista mineiro Rogério Lima, que lançou uma coleção, que vai de bolsas à carteiras, todas feitas de sacos de cimento, mas existemcomo pode ser visto na figura abaixo. Figura 14 : Bolsa Rogerio lima : Figura 15 : Bolsas Futurart: Fonte : Fonte: Mariana Bastani Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

69 28 Figura 16: Artesanato com sacos de cimento na SOASE Fonte: Artesãs da Cooperativa de Trabalho e Produção das Pessoas Unidas de São Sebastião (Cooperunião) usam o papel kraft dos sacos de cimento usados na construção civil para fazer flores artificiais, caixas, capas de agenda, blocos de recados e outros produtos. Figura 15: Caixa Livro com Saco de Cimento Reciclado Fonte: Cooperunião. Sobre fundição do alumínio e reciclagem de marmitex Segundo Resposta Técnica disponível no portal eletrônico do SBRT (Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas), elaborada Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro, o derretimento do alumínio oriundo das marmitex para reciclagem não é viável uma vez que este é muito impuro além de possuir uma pequena camada de polietileno que reveste a folha de alumínio por isso seu reaproveitamento só é válido para a fabricação de fogos de artifício. Os fornos utilizados para o derretimento deste alumínio Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

70 são os rotativos, no entanto devido ao seu custo extremante elevado uma opção ao empreendedor é vender seu material (marmitex usados) para empresas que trabalham no ramo da reciclagem, como as citadas abaixo: Comércio de Metais Areca Rua Miragem, Curicica - Rio de Janeiro - RJ - Tel: (21) / Fax: correio@areca.com.br / areca@uol.com.br Verificou-se que próximo a Aimorés existe a possibilidade de doar as embalagens de marmitex e neste sentido ressaltamos a lavagem desse material antes de encaminhá-lo, ocasionando a necessidade de instalação de um tanque para sua higienização (isto constará no projeto do ambiente). 29 Parceria com o Instituto Terra O Instituto Terra é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 1999 por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Ribeiro Salgado Junior. Localizada na Fazenda Bulcão, Aimorés MG, com uma área de 676 ha, reconhecida como Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) pela Portaria IEF/MG Nº 081, promulgada em 07 de outubro de É a primeira RPPN criada em uma área degradada. A região do Vale do Rio Doce onde está localizado era originariamente coberta por exuberantes florestas do bioma da Mata Atlântica. Hoje, porém, encontra-se num acelerado estágio de degradação devido o processo de colonização, com a exploração comercial de madeira e o desmatamento generalizado; as atividades agrícolas e pecuárias inconsequentes. A visão do Instituto Terra é retornar a Mata Atlântica ao Vale do Rio Doce com toda a sua rica diversidade, estimular o desenvolvimento social eco-sustentável na região, visando tornar possível a vida no meio rural, através da recuperação, conservação e uso equilibrado do meio ambiente, evitando o êxodo e trazendo de volta os que foram obrigados a imigrar. Estabelecer o Instituto como um centro de excelência nas áreas de recuperação e educação ambiental, desenvolvimento sustentável e mobilização social. Devido aos objetivos comuns, a proximidade, infraestrutura, e os interesses em contribuir nas questões socioambientais locais deste Instituto e da Mestra engenharia, verifica-se a possibilidade de atuarem em parcerias pois em uma apresentação inicial, ainda em caráter informal, percebe-se que este projeto traz características inovadoras, que pode melhorar processos e reduzir resíduos, mas principalmente pode atuar como exemplo para a comunidade local, envolvendo-a e assim alterar a percepção ambiental das pessoas, trazendo um real ganho do ponto de vista da empresa e desta instituição potencial parceira. Contato: Gerente de Educação e Cultura - Gladdys Nunes Pinto -( 33) gladdys@institutoterra.org Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

71 Pontos críticos a serem observados (de acordo com o programa SIDUSCON-SP) -Treinamento da mão de obra. -Correta aquisição de dispositivos de coleta. -Comprometimento da direção da empresa e da gerência da obra. 4.4 Vantagens identificadas, segundo estudo SINDUSCON-SP, 2008 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG

72 Diagnóstico e Plano de Ação de Resíduos da Construção Civil Mestra Engenharia AIMORÉS-MG 31

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