Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Museu de Ciências Naturais. Jardim Botânico

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1 Secretaria Estadual do Meio Ambiente Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul Museu de Ciências Naturais Jardim Botânico Laudo de Cobertura Vegetal e Mapeamento das Principais Manchas de Vegetação do Centro de Atendimento Sócio Educativo Padre Cacique CASE, Fundação de Atendimento Sócio Educativo FASE Porto Alegre, 22 de Julho de 2009

2 Equipe Executora Coordenação Geral Biól. M. Sc. Rosana Moreno Senna Cobertura Vegetal Museu de Ciências Naturais: Biól. M. Sc. Rosana Moreno Senna Biól. Esp. Márcia Therezinha Menna Barreto das Neves Biól Dra. Suzana Maria de Azevedo Martins Biól. Dra. Maria de Lourdes Abruzzi A. de Oliveira Técnico Cleodir José Mansan Jardim Botânico: Biól Dra. Andréia Maranhão Carneiro Eng. Florestal M. Sc. Luís Carlos da Silva Técnico Ari Delmo Nilson Técnico Aldomilton Santos da Silva Geoprocessamento Museu de Ciências Naturais: Biól. Msc. Ricardo Aranha Ramos - Museu de Ciências Naturais Geóg. Esp. Arlete Ieda Pasqualetto - Museu de Ciências Naturais Apoio de Campo Brigada Militar: 1º Batalhão da Polícia Ambiental, 2ª Companhia Sargento Dinanci Soldado Paulo Ricardo Argiles Soldado Bortoloto Soldado Paulo Vieira Sargento Aurélio Soldado Brener Contato da FASE: Arquiteto Fernando Maltes, Eng. Geraldo Bons, Adriana Colaboradores: Olinda L. Bueno (Asteraceae, Malvaceae), João Stehmann (Calibrachoa), Verônica Thode (Glandularia, Verbena). 2

3 Sumário 1. Introdução Localização da área de estudo Metodologia e Resultados Geoprocessamento Vegetação Enquadramento Legislativo Espécies com status de conservação Espécies raras sem status de conservação Caracterização da vegetação Espécies invasoras Saibreira Ocupação urbana A micoflora liquênica Bibliografia 20 Anexo 1 - Lista de táxons Anexo 2 - Lista de táxons - Liquens Anexo 3 - Fotografias Anexo 4 - Mapas 3

4 1. Introdução Atendendo a solicitação da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social, conforme ofício nº833/200 GAB/SJDS à Secretaria Estadual do Meio Ambiente em 2008, realizou-se o Laudo de Cobertura Vegetal da área da Fundação de Atendimento Sócio Educativo Centro de Atendimento Sócio Educativo Padre Cacique /FASE CASE PADRE CACIQUE. Até o final de 2008 aguardou-se a planta de levantamento planialtimétrico para iniciarmos o trabalho de campo. O geólogo Nilo Barbosa (FEPAM, 2008) elaborou um relatório de georreferenciamento e reconhecimento dos limites da área, baseando-se em imagens do Google Earth, utilizado para o planejamento e execução do trabalho. Foram percorridas áreas com vegetação nativa sempre com escolta armada da Brigada Militar. Para a caracterização da vegetação identificou-se espécies no local e foram coletados espécimes para identificação em gabinete e para tombamento em acervo científico. Salienta-se que não se teve acesso às proximidades da vila Gaúcha, por aconselhamento do responsável da guarda da FASE por tratar-se a mesma de alto risco. No dia anterior à nossa vistoria a esta área, houve tiroteio e intervenção da Brigada Militar. Outra área de tensão que não adentramos, por motivos de segurança, foi o trecho de mata mais ao sul do terreno que fica entre as vilas Ecológica e Prisma tendo a vila Cruzeiro ao fundo. 4

5 2. Localização da área de estudo O terreno está situado na Avenida Padre Cacique nº 1372, na cidade de Porto Alegre, correspondendo à vertente oeste do Morro Santa Tereza, de frente para o lago Guaíba conforme figura a seguir. 5

6 3. Metodologia e Resultados: 3.1. Geoprocessamento O mapeamento do uso e cobertura da Terra foi realizado de maneira a atender às necessidades do laudo de cobertura vegetal, detalhando somente a área de propriedade da FASE. Para sua realização, foram utilizados os seguintes recursos: Imagem do sensor QUICKBIRD do Satélite QUICKBIRD 2; Cartas topográficas na escala 1: e 1:25.000; Programa ENVI 4.1 (Environment for Visualizing Images) da RSI; Programa ArcGis 9.2 da ESRI ; GPS Garmin 76s; GPS Trimble GeoExplorer II Como base de análise foi utilizada uma imagem do sensor QUICKBIRD presente no satélite QUICKBIRD 2, com resolução espacial de 0,67 m, que resultou em um mapa na escala 1: A técnica de classificação utilizada foi a de interpretação visual dos alvos (Pinheiro e Kux, 2005), onde aspectos como textura, forma, cor e brilho foram considerados. O trabalho de mapeamento do uso e cobertura da Terra deu-se nas seguintes etapas: 1. Definição das áreas de trabalho; 2. Definição das escalas e legendas; 3. Expedição para reconhecimento da área; 4. Expedição para obtenção de pontos com DGPS pra georreferenciamento da imagem; 5. Processamento da imagem; 6. Geração e editoração vetorial das classes; 7. Inserção das classes no banco de dados; 8. Reambulação; 9. Redefinição das classes e edição final. 6

7 A legenda do trabalho foi discutida e equalizada para atender à escala de trabalho, levando-se em conta as limitações de interpretação inerente ao sensor utilizado. Devido à área de estudo estar inserida na área urbana de Porto Alegre, o mapa de uso e cobertura apresenta maior número de classes com uso do que classes com cobertura natural, porém no total prevalecem as classes com cobertura vegetal, conforme tabela 1. Tabela 1 Legenda do mapa de uso e cobertura da terra Classe Área (ha) % Mata 23,10 32,21 Campo 14,26 19,88 Área de uso da FASE 11,13 15,51 Uso Antrópico áreas invadidas 10,44 14,56 Saibreira abandonada 5,99 8,35 Uso Antrópico áreas construídas 3,47 4,84 Campo com pinus 2,41 3,37 Uso Antrópico lavoura 0,91 1,28 Total 71,75 100,00 A maior classe é a de Mata, seguida pelo Campo, que juntas totalizam 52,09% da área total. Essas duas classes, que apresentam menor influência antrópica, demonstram que mais da metade da área da FASE se encontra em estágio de elevado nível de conservação. As demais áreas variam de baixos nível de uso, como é o caso da classe Campo com pinus, a altos níveis de ocupação como no caso das classes de uso da FASE e, principalmente, as áreas invadidas. Salienta-se a importância de promover um manejo para recuperação da área de Saibreira Abandonada, do controle de espécies invasoras como na classe Campo com pinus e da necessidade de evitar novas invasões nas áreas conservadas. O mapa com a imagem de satélite da área e o mapa de Uso e Cobertura da Terra estão representados no anexo 4 e nas figuras a seguir: 7

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9 3.2.Vegetação Enquadramento Legislativo Os morro e matas existentes no âmbito do Município de Porto Alegre são patrimônio da cidade, conforme Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, cap. VII, artigo 240. De acordo com a Lei Federal 4771/65 e Resolução CONAMA 303/02, no morro Santa Teresa há Áreas de Preservação Permanente vinculadas aos cursos d água e nascentes (30 metros a partir de curso d água e 50 metros a partir do raio da nascente) assim como as cotas de topo de morro a partir da curva de 89 m.. Na área em questão, nesta cota estão situadas as empresas de TV e suas antenas, as invasões de vilas e intensa urbanização, conforme avaliação do geólogo Nilo Barbosa (FEPAM, 2008). Quanto às espécies com status de conservação o enquadramento legislativo regional é demonstrado nos seguintes instrumentos: -Código Florestal Estadual - Lei 9.519, 21 de janeiro de 1992, Art 33 proíbe o corte das espécies nativas do gênero Ficus no Rio Grande do Sul -Decreto Estadual nº , de 31 de dezembro de 2002 oficializa a Lista de espécies da Flora do Rio Grande do Sul Ameaçadas de Extinção. Consideramos, também, os seguintes instrumentos de conservação: -Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção/2008 -Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) -Lista elaborada pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Plantas em Risco de Extinção (CITES) Espécies com status de conservação: Registrou-se na área da FASE um total de 17 espécies com status de conservação em ambiente natural. Destas 14 constam da Lista Oficial de espécies da Flora do Rio Grande do Sul Ameaçadas de Extinção (Decreto Estadual nº , de 31 de dezembro de 2002) 1 na categoria provavelmente extinta (PE), 3 na categoria em perigo (EN) e 10 na categoria vulnerável (VU). A canela Ocotea catharinensis além de fazer parte da referida lista, também figura nas listas oficiais de espécies ameaçadas mundial (IUCN) e brasileira. Duas espécies de figueira são imunes ao corte conforme o artigo 33 do Código Florestal Estadual (Lei 9.519). Uma espécie de 9

10 Cactaceae tem referência na lista elaborada pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Plantas em Risco de Extinção (CITES). Registramos, na área do estacionamento, um indivíduo de pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia) que também é uma espécie ameaçada de extinção, porém, neste local, encontra-se em situação de cultivo e não tem distribuição natural no âmbito de Porto Alegre e arredores. Espécies com status de conservação registradas na FASE/CASE-Padre Cacique. Instrumentos de proteção: RS - Lista de espécies da Flora do Rio Grande do Sul Ameaçadas de Extinção; imune ao corte no RS - Código Florestal Estadual; BR - Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção/2008; IUCN - Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza; CITES - Lista elaborada pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Plantas em Risco de Extinção. Categorias de ameaça: PE - provavelmente extinta; EN - em perigo; VU vulnerável. Família Nome científico Instrumentos Nome popular Hábito Hábitat de proteção 1 Apocynaceae Mandevilla coccinea RS (VU) jalapa-encarnada erva campo 2 Arecaceae Butia capitata RS (EN) butiá palmeira campo, jardim, remanescente em beira de estrada 3 Asteraceae Eupatorium angusticeps RS (PE) - subarbusto campo 4 Asteraceae Gochnatia cordata RS (VU) - erva campo 5 Asteraceae Schlechtendahlia luzulifolia RS (EN) bolão-de-ouro erva campo 6 Boraginaceae Moritzia ciliata RS (VU) borragem-miúda erva campo Bromeliaceae Bilbergia zebrina RS (VU) bromélia epífita mata, sobre árvore 7 nativa em canteiro 8 Bromeliaceae Dyckia choristaminea RS (EN) bromélia erva campo imune ao corte no RS figueira 14 Moraceae Ficus luschnathiana árvore imune ao 15 Moraceae Ficus organensis corte no RS figueira árvore mata 16 Orchidadeae Cattleya intermedia RS (VU) orquídea epífita mata mata, canteiro canal 17 Sterculiaceae Waltheria douradinha RS (VU) 9 Cactaceae Cereus hildmannianus CITES tuna cactoarborescente mata 10 Cactaceae Parodia ottonis RS (VU) cacto-bola cacto-bola campo 11 Caesalpinaceae Apuleia leiopcarpa RS (VU) grápia árvore mata 12 Lauraceae Nectandra grandiflora RS (VU) canela árvore mata 13 Lauraceae Ocotea catharinensis IUCN (VU) BR RS (VU) canela preta árvore mata douradinha-docampo erva campo As espécies citadas a seguir são de extrema relevância para a conservação ambiental, fazem parte do contingente endêmico da flora insular que habita os morros de Porto Alegre, conforme Rambo (1954), em nível de extrema raridade, estão oficialmente ameaçadas de 10

11 extinção no Rio Grande do Sul. Inicialmente, destacamos o registro do subarbusto de campo Eupatorium angusticeps/ Asteraceae (Figs 1 e 2 do anexo 3), espécie ameaçada de extinção na categoria PROVAVELMENTE EXTINTA (PE), conforme escassos registros de coleção as últimas coletas depositadas em herbários para Porto Alegre datam de 1949 (exatamente 60 anos atrás) feitas pelo Irmão Augusto, conforme Matzenbacher (1979). A borragem-miúda (Moritzia ciliata/ Boraginaceae) (Fig. 3) e a Dyckia choristaminea (Bromeliaceae) (Fig.4) são exclusivas dos morros de Porto Alegre, não ocorrem em nenhum outro lugar do planeta. A composta Gochnatia cordata (Asteraceae) (Fig.5) e o bolão-de-ouro (Schlechtendahlia luzulifolia/ Asteraceae) (Fig.6) são elementos restritos aos campos rupestres, no Brasil e só ocorrem no Rio Grande do Sul. Ainda nesta linha de conservação pode-se citar outras espécies ameaçadas de extinção registradas no campo da FASE: o cacto-bola (Parodia ottonis/ Cactaceae) (Fig. 7), a jalapa-encarnada (Mandevilla coccinea/ Apocynaceae) (Fig. 8) e a medicinal douradinha-docampo (Waltheria douradinha/ Sterculiaceae) (Fig. 9). Quanto às espécies florestais arbóreas, destacamos o registro de grápia (Apuleia leiocarpa/ Caesalpinaceae) (Figs. 10, 11, 12) em ambiente natural, na área da FASE. A grápia é um elemento característico das matas do Alto Uruguai e da Depressão Central (Reitz et al., 1988), apenas recentemente foi constatada a sua ocorrência para o município de Porto Alegre. Inicialmente no Morro do Coco em 1978 (comunicação pessoal, Ari D. Nilson, 2009) e publicado posteriormente (Backes, 1999), para o Morro Santa Teresa (Brack et al., 1998) e dois indivíduos no calçadão de Ipanema (comunicação pessoal, Paulo Brack, 2009). A grápia é remanescente de mata ciliar, provavelmente tenha iniciado seu povoamento através do transporte natural de seus frutos pelas águas do Guaíba. A coleta de amostras de grápia na área da FASE só foi possível através da escalada das árvores (Fig. 13). Os espécimes são altos e encontram-se num local íngreme o que torna muito difícil o acesso para coleta. O material coletado na FASE foi tombado no acervo do herbário do museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotãnica do RS sendo o primeiro registro em coleção para o Morro Santa Teresa. 11

12 Espécies raras sem status de conservação: O campo rupestre da FASE também abriga espécies consideravelmente raras, mas que ainda não possuem status oficial de conservação. A Scrophulariaceae Scoparia ericacea (Fig. 14) endêmica do Rio Grande do Sul tem poucos registros de ocorrência e o raro cravo-do-campo (Isostigma peucedanifolium/ Asteraceae) (Fig. 15). Também destaca-se o registro da tanchagem Plantago commersoniana (Plantaginaceae) (Fig. 16) é citada para o sul do Brasil e Argentina, tinha como único registro para os morros graníticos de Porto Alegre uma coleta do Padre Rambo para o Morro da Glória (Vila Manresa) feita em 1948, agora em 2009 (61 anos depois) registra-se uma pequena população no campo da FASE em área próxima as vilas Prisma e Ecológica, esta espécie se estivesse na lista das espécies ameaçadas da flora estaria na categoria provavelmente extinta. O mais impressionante é que neste pequeno trecho de campo, tão próximo às áreas invadidas (Vila Prisma e Vila Ecológica), abriga a rara tanchagem que tem como elementos acompanhantes cinco espécies ameaçadas de extinção: Mandevilla coccinea (Apocynaceae), Gochnatia cordata (Asteraceae), Dyckia choristaminea (Bromeliaceae), Parodia ottonis (Cactaceae) e Schlechtendahlia luzulifolia (Asteraceae) Caracterização da vegetação: A vegetação nativa é composta por matas, campos e vassourais. As áreas com maior grau de degradação da vegetação são as áreas invadidas pelas vilas, o entorno do prédio em ruínas (antigo ICM) e a saibreira. Próximo a sede da FASE e demais prédios há espécimes cultivados de porte arbóreo, arborescente e herbáceo. A vegetação florestal protege as nascentes e acompanha os cursos d água que fluem em direção ao lago Guaíba. Foram registrados 154 táxons nativos em vegetação florestal (Anexo 1). São cinco os remanescentes de mata observados: Mata A (Fig. 17): Localizada ao sudoeste do terreno próxima às vilas Prisma e Ecológica, e vila Cruzeiro ao fundo. Neste trecho o terreno tem caimento para o lado sudoeste sendo coberto por 12

13 campo; a mata, situada ao pé da encosta, tem estratificação arbórea descontínua em função da proximidade com as vilas no seu entorno, sendo crescente a ocupação antrópica da mesma. Estima-se que o dossel não ultrapasse 12 metros de altura. Em função de segurança só podemos visualizar esta formação a uma certa distância. Têm elementos arbóreos de ampla distribuição, todos observados nas outras manchas, como o aguaí (Chrysophyllum marginatum/ Sapotaceae), o chá-de-bugre (Casearia sylvestris/ Flacourtiaceae), o chal-chal (Allophylus edulis/ Sapindaceae), o pau-de-arco (Guarea macrophylla/ Meliaceae), a cangerana (Cabralea canjerana/ Meliaceae), o guamirim (Eugenia hyemalis/ Myrtaceae), a carne-de-vaca (Styrax leprosus/ Styracaceae), o camboatá-branco (Matayba elaeagnoides/ Sapindaceae), o camboatá-vermelho (Cupania vernalis/ Sapindaceae). Mata B (Fig. 18 e 19): Mancha localizada mais a oeste do terreno, faz divisa com à porção oeste da vila Ecológica e se estende numa faixa estreita e paralela à Av. Padre Cacique até quase a metade do lado noroeste do terreno. As moradias de ex-funcionários da FASE e da Associação Padre Cacique estão entremeadas nesta mancha de mata. È uma formação florestal bem alterada em função das invasões e do lixo depositado em seu interior, inclusive dejetos orgânicos e acentuado cheiro de esgoto, porém, cabe destacar o registro de três indivíduos adultos e outros dois menores de grápia (Apuleia leiocarpa/ Caesalpinaceae) espécie ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. O maior indivíduo tem quase 1 metro de DAP (diâmetro à altura do peito) e aproximadamente 15 metros de altura e pode ser visualizado do lado de fora do terreno, na Av. Padre Cacique, emergindo do dossel. Além das espécies referidas para a mata A, também podemos citar para esta mancha a timbaúva (Enterolobium contortisiliquum/ Mimosaceae) (Fig. 20), rabo-de-bugio (Lonchocarpus campestris/ Fabaceae), a cecrópia (Cecropia pachystachya/ Cecropiaceae), aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius/ Anacardiaceae), aroeira-piriquita (Schinus molle/ Anacardiaceae) e o pessegueiro-do-mato (Eugenia myrcianthes/ Myrtaceae) além de muitas trepadeiras na orla da mata. O estrato herbáceo é bem escasso apresentando algumas samambaias e orquídeas. Também registramos a mirtácea Eugenia florida, um guamirim nativo que está sendo estudado pelo Instituto Osvaldo Cruz, em função da presença de ácido betulínico uma substância anticancerígena e anti-aids. 13

14 Mata C (Fig 21): É o maior capão de mata do terreno ocupa a porção central da área, apresenta formato dendrítico na porção mais alta deste, acompanhando as nascentes de córregos que na metade da mata se unificam. Há vários trechos em bom estado de conservação. O terreno é bem acidentado, com a mata desenvolvendo-se em calha muito acentuada na parte mais alta do terreno, próximo ao prédio da TV Record, ficando mais suave na parte mais baixa em direção à Av. Padre Cacique. Na borda da mata, em contato com o campo, onde o solo é aparentemente raso, podemos observar indivíduos arbóreos a arborescentes de baixo porte e de aspecto subxerófílo, de até 6 metros de altura, como a caliandra ou topete-de-cardeal (Calliandra tweediei/ Mimosaceae) (Fig. 22), o guamirim (Myrcia palustris/ Myrtaceae) (Fig. 23), os camboins (Myrciaria cuspidata, M. delicatula/ Myrtaceae), o branquilho (Sebastiania commersoniana/ Euphorbiaceae), o cambará (Gochnatia polymorpha/ Asteraceae), a sete-sangrias (Symplocos uniflora/ Symplocaceae), as capororocas (Myrsine spp./ Myrsinaceae), a canelalageana (Ocotea pulchella/ Lauraceae), coração-de-negro (Maytenus cassineiformis/ Celastraceae), o tarumã (Vitex megapotamica/ Verbenaceae), o veludinho (Guettarda uruguensis/ Rubiaceae), acompanhadas das seguintes trepadeiras Janusia guaranitica (Fig. 24), e Heteropteris aenea (Malpighiaceae) (Fig. 25), o cipó-mil-homens (Aristolochia triangulares/ Aristolochiaceae) (Fig. 26), Forsteronia glabrescens (Apocynaceae), o cipó-flor-de-maria-mole (Calea pinnatifida/ Asteraceae), a salsaparrilha (Smilax campestris/ Smilacaceae), a purga-de-cabloco (Cayaponia martiniana/ Cucurbitaceae), a unha-de-gato (Macfadyena unguis-cati/ Bignoniaceae), os maracujás (Passiflora spp./ Passifloraceae) e Canavalia bonariensis (Fabaceae) (Fig. 27). No interior da mata são encontrados diversos cipós cuja as folhas só podem ser observadas no dossel como o estojo-de-luneta (Dioclea paraguariensis/ Fabaceae), o pente-de-macaco (Pithecoctenium echinatum/ Bignoniaceae), o cipó-cruz (Arrabidaea chica/ Bignoniaceae) e a unha-de-tigre (Pisonia aculeata/ Nyctaginaceae). Mais distante da borda da mata, sempre em terreno acidentado, podemos observar elementos de alto a médio porte, de até 15 metros de altura como as figueiras (Ficus organensis, F. luschnathiana/ Moraceae) cujo corte é proibido por lei, o tanheiro (Alchornea triplinervia /Euphorbiaceae), o carvalho-brasileiro (Roupala brasiliensis/ Proteaceae) (Fig. 28), a farinha seca (Banara parviflora/ Flacourtiaceae), o pessegueiro-bravo (Prunus myrtifolia/ Rosaceae), o pau-de-tamanco (Dendropanax cuneatus/ Araliaceae), a aroeirabrava (Lithraea brasiliensis/ Anacardiaceae), a caúna (Ilex dumosa/ Aquifoliaceae), e as caneleiras (Nectandra grandiflora, Ocotea catharinensis/ Lauraceae) estas duas, espécies 14

15 ameaçadas de extinção. Cabe destacar a presença de indivíduos bem antigos, com base lenhosa, de tuna (Cereus hildmannianus/ Cactaceae) (Fig. 29) com cerca de 8m de altura no interior da floresta, elementos remanescentes de vegetação mais seca. Na beira do córrego e na encosta registramos o bambu (Chusquea tenella/ Poaceae) (Fig. 30), o araticum (Rollinia sylvatica/ Annonaceae) (Fig. 31), o ingazeiro (Inga vera/ Mimosaceae), a figueira-mata-pau (Coussapoa microcarpa/ Cecropiaceae), a canela-ferrugem (Nectandra oppositifolia/ Lauraceae) e a samambaia (Blechnum brasiliense/ Blechnaceae) (Fig. 32). No estrato arbóreo arbustivo do interior da mata observou-se o cincho (Sorocea bonplandii/ Moraceae), os cafeeiros-do-mato (Psychotria brachyceras, P. leiocarpa/ Rubiaceae), a laranjeira-do-mato (Gymnanthes concolor/ Euphorbiaceae), o guamirim-uvá (Eugenia schuechiana/ Myrtaceae), o pau-de-ervilha (Trichilia elegans/ Meliaceae), o bacupari (Garcinia gardneriana/ Clusiaceae), uvá-vermelha (Myrcia glabra/ Myrtaceae), a canela-frade (Endlicheria paniculata/lauraceae), a guaçatunga (Casearia decandra/ Flacourtiaceae) (Fig. 33), a pariparoba (Piper anducum/ Piperaceae) e o raro arbusto escandente Securidaca lanceolata (Polygalaceae) (Fig. 34) muito parecido com uma leguminosa. O estrato herbáceo é bem esparso, ocorrendo mais próximo à borda da mata as ervas-de-vidro (Peperomia caulibarbis (Fig. 35), P. pereskiaefolia/piperaceae, o Coccocypselum lanceolatum (Rubiaceae) (Fig. 36) com frutos azuis bacáceos, a avenca-de-espiga (Anemia phyllitidis/ Schizaeaceae) (Fig. 37), a araruta (Maranta arundinaceae/ Marantaceae) (Fig. 38) e o capim (Pseudechinolaena polystachya/ Poaceae); nas encostas do interior da mata, registramos o falsoiris (Neomarica gracilis/iridaceae), a samambaia rosulada (Asplenium claussenii/ Aspleniaceae) (Fig. 39), os capins (Olyra humilis, Oplismenus hirtellus, Pharus lappulaceus/ Poaceae), a samambaia palmada (Doryopteris pedata var. multipartita/ Pteridaceae) (Fig. 40) e orquídeas terrestres como por exemplo Mesadenella cuspidata (Orchidaceae). As epífitas se concentram nos ramos acima dos fustes das árvores: cipós-cabeludos (Microgramma squamulosa,, Fig. 41, M. vacciniifolia /Polypodiaceae) e rípsalis ou conambaias (Lepismium houlletianum, Rhipsalis teres/ Cactaceae) com seus caules pendentes, a erva-de-vidro (Peperomia catharinae/ Piperaceae), a orquídea que parece uma samambaia escadinha-do-céu (Campylocentrum aromaticum/ Orchidaceae), os oncídiuns (Oncidium spp./orchidaceae), a catléia (Cattleya intermedia/ Orchidaceae) espécie ameaçada de extinção, os cravos-do-mato (Tillandsia spp./ Bromeliaceae) e as bromélias (Aechmea recurvata, Billbergia nutans/bromeliaceae) e a espécie Bilbergia zebrina (Fig. 42), também ameaçada de extinção. 15

16 Mata D (Fig. 43): Situada na porção nordeste do terreno é uma faixa não muito estreita. Na parte mais alta do terreno está invadida pela vila Gaúcha, nas laterais faz divisa com a saibreira e com um trecho de campo, e na parte mais baixa do terreno termina na área de concentração de prédios da sede da FASE. Não teve-se acesso direto para descrever a vegetação, porém pode-se observar algumas espécies no lado da saibreira. Visualizamos na borda da mata espécies arbóreas e arbustivas de caráter pioneiro como a embaúba (Cecropia pachystachya/ Cecropiaceae) (Fig. 44), a grandiúva (Trema micrantha/ Ulmaceae), o fumo-bravo (Solanum mauritianum/solanaceae), a canema (Solanum pseudoquina/ Solanaceae), a capororoquinha (Myrsine coriacea/ Myrsinaceae) e o esporão-de-galo (Vassobia brevifolia/ Solanaceae). O dossel da mata parece não ultrapassar 12 metros de altura, visualizando-se as seguintes espécies arbóreas: timbaúva (Enterolobium contortisiliquum/ Mimosaceae), açoita-cavalo (Luehea divaricata/ Tiliaceae), carne-de-vaca (Styrax leprosus/ Styracaceae) e camboatá-branco (Matayba elaeagnoides/ Sapindaceae). Mata E: Fica no limite nordeste do terreno e sofre influência antrópica direta da vila Gaúcha Não teve-se acesso direto para descrição da vegetação. Vegetação campestre: O campo é uma formação vegetal muito dinâmica, ao longo do ano podendo ser observadas diferentes fisionomias em função dos diferentes ciclos de vida e fenologias das espécies nativas. O campo da área da FASE desenvolve-se no entorno das manchas de mata, em ambiente rupestre de solos rasos, secos e bem drenados, com pequenos afloramentos rochosos e ausência de grandes matacões graníticos. Muitas espécies apresentam adaptações morfo-fisiológicas para sobreviver em ambientes secos e sujeitos a queimadas: os xilopódios são estruturas subterrâneas de reserva hídrica, as folhas e caules podem estar cobertos por indumento de proteção ao calor e intensa luminosidade como as escamas, pêlos e ceras, as folhas podem ser reduzidas a espinhos para diminuir a perda de água. São bem representativas as famílias Asteraceae, Poaceae, Verbenaceae, Fabaceae e Apiaceae nesta formação. Cabe destacar que a formação campestre da área da FASE é um remanescente de grande valor ecológico e beleza singular dos morros graníticos de Porto Alegre, possui considerável riqueza de espécies com representantes raros, endêmicos e muitos destes 16

17 oficialmente ameaçados de extinção. Foram registrados 124 táxons nativos em vegetação campestre da área (Anexo 1). Ao caracterizar o campo rupestre, pela sua fisionomia geral constatou-se a dominância de gramíneas (Fig. 45 e 46) com representantes dos gêneros Andropogon, Aristida, Eragrostis, Paspalum, Panicum, Schizachyrium, entre outros, porém no detalhe pode-se visualizar verdadeiros mosaicos com diferentes combinações de espécies o que denota a riqueza desta formação (Fig. 47) de apreciável beleza. Podemos citar alguns elementos herbáceos representativos desta formação: os gravatás ou caraguatás como o Eryngium pristis (Fig. 48) com suas folhas fimbriadas, o Eryngium eriophorum (Fig. 49) com belas inflorescências azuis, o Eryngium ciliatum (Apiaceae) com pequenas folhas complanadas ao solo (Fig. 50), a composta Eupatorium spathulatum de folhagem acizentada e flores lilazes (Fig. 51), a leguminosa subarbustiva Collaea stenophylla (Fig. 52), o Glechon ciliata (Lamiaceae) (Fig. 53) de flores brancas e filotaxia oposta-cruzada, o Holocheilus brasiliensis (Asteraceae) (Fig. 54), o caracoldo-campo (Angelonia integerrima/ Scrophulariaceae) (Fig. 55), a poaia-branca (Richardia grandiflora/ Rubiaceae) de flores brancas (Fig. 56), o Eupatorium tanacetifolium (Asteraceae) de flores rosadas (Fig. 57), o Evolvulus sericeus (Convolvulaceae) (Fig. 58), a favinha-rasteira (Rhynchosia corylifolia/ Fabaceae) (Fig. 59), o velame-do-campo (Macrosiphonia longiflora/ Apocynaceae) (Fig. 60), as Iridaceae Cypella spp. (Figs. 61 e 62) e Gelasine coerulea (Fig. 63), as Verbenaceae Glandularia marrubioides (Fig. 64) Lantana montevidensis (Fig. 65) e Verbena rigida (Fig. 66), a delicada Stevia cinerascens (Asteraceae) (Fig. 67), as petúnias (Calibrachoa ovalifolia e Petunia integrifolia/ Solanaceae) (Figs 68 e 69), a Centrosema virginianum (Fabaceae) de flores lilazes (Fig.70), as asteráceas Aspilia montevidensis (Fig. 71), Eupatorium macrocephalum (Fig. 72) e Vernonia nudiflora (Fig. 73), a erva-de-leite (Blepharodon lineare/ Asclepiadaceae) (Fig. 74) e a sete-sangrias (Cuphea confertiflora/ Lythraceae) (Fig. 75). Entremeadas no campo encontramos pequenas ilhas de vegetação arbóreoarbustiva formadas pelo topete-de-cardeal (Calliandra tweediei/ Mimosaceae), o camboim (Myrciaria delicatula/ Myrtaceae), o guamirim (Myrcia palustris/ Myrtaceae), a capororoca (Myrsine umbellata/ Myrtaceae), o coração-de-negro (Maytenus cassineiformis/celastraceae) (Fig. 76), o juquiri (Mimosa sanguinolenta/ Mimosaceae) (Fig. 77), a trepadeira salsaparrilha (Smilax campestris/ Smilacaceae) acompanha este tipo de vegetação muitas vezes formando 17

18 densos emaranhados. Também podemos observar árvores de porte médio solitárias no campo como a criuva (Agarista eucalyptoides/ Ericaceae) e o carvalho-brasileiro (Roupala brasiliensis/ Proteaceae) e ainda pequenos arbustos isolados como a aroeira-do-campo (Schinus weinmanifolius/ Anacardiaceae) (Fig. 78), o araçá-do-campo (Campomanesia aurea/ Myrtaceae) (Fig. 79), o araçá-das-pedras (Psidium luridum/ Myrtaceae), que pelo diminuto porte lembram as miniaturas arbóreas cultivadas pela técnica oriental de Bonsai. Registramos ainda um indivíduo antigo de butiá (Butia capitata/ Arecaceae) (Fig. 80) com mais de 2 metros de altura, provavelmente é remanescente da população que habitava os campos rupestres da área, também é espécie ameaçada de extinção no RS. Vassoural (Fig. 81): Na área da FASE há pequenos vassourais que no mapeamento foram considerados em conjunto com o campo. O vassoural é uma vegetação arbóreo-arbustiva que no local não ultrapassa 2 metros de altura e adaptada ao fogo, formação intermediária entre mata e campo (Fig. 82). O vassoural tem como elementos característicos a vassoura-vermelha (Dodonea viscosa/ Sapindaceae), o alecrim-brabo ou vassoura (Heterothalamus psiadioides/ Asteraceae) (Fig. 83) e a vassoura-branca (Baccharis dracunculifolia/ Asteraceae), além de outras espécies de vassouras, principalmente representantes dos gêneros Baccharis, Eupatorium e Vernonia Espécies invasoras: Observou-se invasão de pinus (Pinus elliottii/ Pinaceae) em todas as áreas de vegetação campestre e na saibreira. O maior número de indivíduos invasores, ainda em estado jovem, foram constatados na área de campo em frente à TV Record (Fig. 84) e na saibreira (Fig. 85). O Pinus elliottii é uma espécie exótica muito cultivada para uso da madeira, porém suas sementes são facilmente disseminadas através do vento o que muito dificulta o seu controle e manejo nas áreas invadidas Saibreira: Área muito alterada em função da retirada de saibro, com solo descoberto, sem vegetação e com invasão de pinus (Fig. 86). 18

19 3.4. Ocupação urbana: As áreas invadidas pelas vilas são extremamente antropizadas. Acima da saibreira há uma pequena roça com plantio de milho e outras hortaliças. Área construída da FASE: Na sede e demais prédios da FASE há cultivo de espécies ornamentais e para sombreamento (Anexo 1), registrou-se um indivíduo de pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia/ Araucariaceae) cultivado no estacionamento próximo à sede. É uma espécie ameaçada de extinção em âmbito regional e nacional, no entanto não há distribuição natural desta espécie para Porto Alegre. No entorno do prédio abandonado, antigo ICM (Fig.87), há espécies cultivadas como abacateiro (Persea americana/ Lauraceae) (Fig. 88), falso-boldo (Plectranthus barbatus/ Lamiaceae) (Fig. 89), espécies ruderais como a mamona (Ricinus communis/ Euphorbiaceae) (Fig 90) e pioneiras como fumo-bravo (Solanum mauritianum/ Solanaceae) além de diversas Asteraceae A micoflora liquênica Devido ao tipo de vegetação e ao clima da região encontramos uma riqueza de liquens adaptados a ambientes expostos a iluminação (liquens heliófitos) e em menor ocorrência algumas espécies de liquens ombrófitos, estes últimos se desenvolvendo em ambientes mais úmidos e sombreados. As famílias que mais se destacaram foram Parmeliaceae e Physciaceae ocorrendo nas áreas mais abertas e iluminadas. Nas áreas de mata que acompanham os cursos d água que fluem em direção ao Lago Guaíba encontramos espécies como o Coenogonium linkii, Criptothecia striata, e Herpothallon rubrocinctum que se tratam de espécies liquênicas características de matas pouco sombreadas e úmidas (Fig. 91). Nas bordas de mata onde a iluminação é mais intensa crescem os liquens foliosos com superfície grande bem como liquens crostosos adaptados a esse ambiente, tais como Arthonia gregaria (crostoso), Glyphis cicatricosa (crostoso), Myelochroa lindmanii (folioso), Heterodermia lepidota (folioso), Physcia sorediosa (folioso), Punctelia graminicola (folioso), entre outros (Fig. 92). 19

20 Espécies características de ambientes alterados foram observadas na área, sobretudo nos troncos das árvores próximo ao estacionamento: Canoparmelia texana, Parmotrema tinctorum, Physcia aipolia, Dirinaria picta e Dirinaria confluens (Fig. 93). A comunidade liquênica encontrada apresentou um total de 43 táxons, distribuídos em 12 famílias e 26 gêneros. A família Parmeliaceae foi a mais representativa com o maior número de gêneros (8) e de espécies (14), sendo Parmotrema o gênero melhor representado. Seguiram-se as famílias Physciaceae, Graphidaceae e Lecanoraceae, respectivamente com 10, 5, e 3 espécies. No Anexo 2 é apresentada, em ordem alfabética, a listagem das famílias e das espécies encontradas no levantamento com a relação das famílias, de gêneros e de espécies liquênicas e os respectivos pontos onde foram observados e/ou coletados. A organização dos gêneros e de famílias segue Tehler (1997). 4. Bibliografia: BACKES, A Ecologia da Floresta do Morro-do-Coco, Viamão, RS. I-Flora e Vegetação. Pesquisas - Botânica. S.Leopoldo, n.49, p BRACK, P.; RODRIGUES, R.S.; SOBRAL, M.; LEITE, S.L. de C Árvores e arbustos na vegetação natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia ser. Bot., Porto Alegre, n.51(ii), p FEPAM, BARBOSA, N. S. F. Relatório do levantamento e georreferenciamento dos limites do terreno da Fase- Case Padre Cacique. 53p. HEFLER, S. M O gênero Plantago L. (Plantaginaceae) na região sul do Brasil. 160p. Dissertação (Mestrado em Botânica) Universidade Federal do Paraná, Curitiba. MATZENBACHER, N. I Estudo taxonômico do gênero Eupatorium L. (Compositae) no Rio Grande do Sul. 310p. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. PINHEIRO, E. S; KUX, H.J.H. Análise e validação modelos digitais do terreno num setor de relevo escarpado da Mata Atlântica - RS, área teste: CPCN PRÓ-MATA. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 11., Belo Horizonte, Anais. São José dos Campos: INPE. CD ROM. RAMBO, B Análise histórica da flora de Porto Alegre. Sellowia, Itajaí, v.6, n.6, p REITZ, R.; KLEIN, R. M.; REIS A Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. CORAG. 525p. TEHLER, A Systematics, phylogeny and classification. In: NASH, T.H. (ed.) Lichen Biology. Cambridge University Press, Cambridge, p

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