VINICIUS MATEUS BEZERRA DE ALMEIDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCEDIMENTO DE CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

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1 VINICIUS MATEUS BEZERRA DE ALMEIDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCEDIMENTO DE CATETERISMO VESICAL DE DEMORA GUARULHOS - SP 2017

2 VINICIUS MATEUS BEZERRA DE ALMEIDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCEDIMENTO DE CATETERISMO VESICAL DE DEMORA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera De Guarulhos, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. Orientador: Fátima Oliveira Guarulhos - SP 2017

3 VINICIUS MATEUS BEZERRA DE ALMEIDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCEDIMENTO DE CATETERISMO VESICAL DE DEMORA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera De Guarulhos, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. BANCA EXAMINADORA Prof. (ª). Titulação Nome do Professor (a) Prof. (ª). Titulação Nome do Professor (a) Prof. (ª). Titulação Nome do Professor (a) Guarulhos, 09 de dezembro de 2017.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por me acompanhar nesta jornada de cinco anos de estudos e descobertas sendo minha fortaleza em todos os momentos e me orientando ao conhecimento. Aos meus pais José Antônio e Giselia por me apoiarem e me incentivarem aos estudos e não medirem esforços para que eu pudesse concluir minha formação. E agradeço a minha namorada Dayse Daian por me apoiar, aconselhar e contribuir com ideias e revisões dos textos para que fosse possível a realização deste trabalho. Agradeço a todos os meus professores por todo o conhecimento compartilhado e pelo incentivo a minha formação, a coordenadora do curso professora Cláudia Oliveira por sua paciência, sabedoria e compreensão. Aos meus colegas de classe que estiveram lado a lado comigo durante toda a nossa jornada acadêmica. Enfim posso afirmar que valeu a pena todas as renúncias nos fins de semanas, todas as madrugadas em claro, leituras, redações e seminários. Com a graça de Deus o objetivo foi concluído e sigo em frente para o próximo o próximo passo.

5 ALMEIDA, Vinicius Mateus Bezerra. Atuação do Enfermeiro no Procedimento de Cateterismo Vesical de Demora folhas Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) Faculdades Anhanguera De Guarulhos, Guarulhos, RESUMO O procedimento de cateterismo vesical de demora é uma técnica estéril por sua natureza invasiva deve ser realizado de maneira hábil, não pode ser delegada a outros profissionais da enfermagem, cabe ao enfermeiro atuar tanto na orientação do paciente quanto na realização do procedimento e na avaliação da cateterização, através de pesquisas bibliográficas e revisão de artigos foram reunidas informações relevantes sobre a importância da atuação do enfermeiro no cateterismo vesical de longa permanência promovendo e garantindo a qualidade da assistência ao paciente. Palavras-chave: Cateterismo; Vesical; Demora; Atuação; Enfermagem

6 ALMEIDA, Vinicius Mateus Bezerra. Atuação do Enfermeiro no Procedimento de Cateterismo Vesical de Demora folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) Anhanguera Educacional, Guarulhos, ABSTRACT The vesical catheterization procedure of long permanence is a sterile technique for your invasive nature must be carried out in a manner skillful, cannot be delegated to other professionals in nursing, the nurse Act both in patient orientation on achievement of procedure and the evaluation of the cath lab, through bibliographical research and review articles were gathered relevant information about the importance of the role of the nurse in the vesical catheterization of long permanence promoting and ensuring the quality of patient care. Key-Words: catheterization; Bladder; Delay; Performance; Nursing

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Sonda Foley estéril 3 vias número Figura 2 Coletor de urina sistema fechado Figura 3 Balonete cuff insuflado na bexiga Figura 4 Bolsa coletora de sistema fechado fixada em leito... 21

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS COFEN COREN CVD ITU IRAS Conselho Federal de Enfermagem Conselho Regional de Enfermagem Cateter Vesical de Demora Infecção de Trato Urinário Infecções relacionadas a assistência à Saúde

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITOS BASICOS SOBRE O CATETERISMO VESICAL Dificuldades Relacionadas a Cateterização Vesical MATERIAL UTILIZADO NO CATETERISMO VESICAL DE DEMORA Abordagem Ao Cliente e Técnica De Passagem MANUSEIO DE CATETER VESICAL E COLETA DE URINA Avaliações e Retirada De Cateter Vesical De Demora...22 REFERÊNCIAS...24

10 9 INTRODUÇÃO O cateterismo vesical é a introdução de um cateter na bexiga através do canal uretral para que ocorra a drenagem da urina, é um procedimento invasivo que envolve riscos a quem se submete, portanto se faz necessário ter habilidades técnicas e teóricas avançadas a fim de reduzir possíveis riscos à saúde. A escolha do tema está relacionada com a real necessidade de buscar conhecimento teórico e técnico deste procedimento, que é frequentemente realizado no âmbito hospitalar. O trabalho busca responder de que forma o enfermeiro deve atuar diante do procedimento de cateterismo vesical de demora e quais as orientações devem ser dadas ao paciente que será submetido ao procedimento. Tem como objetivo apontar uma reflexão da importância da atuação do enfermeiro diante do procedimento de cateterismo vesical de demora, considerando os aspectos científicos práticos e metodológicos da prática do enfermeiro na inserção do cateter vesical de demora e o conhecimento teórico de sua real indicação. A metodologia utilizada foi a revisão de artigos em bibliotecas on-line e base de dados (Lilacs, Scielo, Bvs) no período dos últimos dez anos (entre 2007 e 2017) cuja a estrutura em base teórica fosse fundamentada em evidências e pesquisas recentes sobre a atuação da enfermagem no procedimento de cateterismo vesical.

11 10 CAPITULO 1 CONCEITOS BASICOS SOBRE O CATETERISMO VESICAL No trecho abaixo a resolução do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) esclarece diante de toda equipe de enfermagem como privativo ao Enfermeiro a inserção de cateter vesical, sua justificativa é que além de o grau invasivo do procedimento, é enfatizado o conhecimento cientifico necessário para realizar a técnica, afirmando a importância do desenvolvimento teórico e da habilidade pratica para executá-la com minimização de risco ao paciente. De acordo com a resolução n 450/2013 publicada em dezembro pelo Cofen - Conselho Federal de Enfermagem, a Inserção de cateter vesical é função privativa do enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolver riscos ao paciente como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical como citado acima. Sendo que compete ao técnico de enfermagem a realização das atividades prescritas pelo enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitorização e registro das queixas do paciente e condições do sistema de drenagem, do débito urinário; Manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem e coleta de urina para exames; monitorização do balanço hídrico ingestão e eliminação de líquidos sempre sob supervisão e orientação do Enfermeiro. (RESOLUÇÃO COFEN N 0450/2013). Este conhecimento e habilidade remete a propedêuticas fundamentais ao enfermeiro quanto ao exame físico de avaliação realizada previamente ao procedimento, e as orientações fornecidas ao paciente que será submetido ao procedimento. A cateterização urinária é utilizada em situações específicas e consiste na introdução de um tubo flexível na bexiga para permitir a drenagem de urina. Pode consistir de um sistema intermitente (cateterismo vesical de alívio) ou residente (cateterismo vesical de demora). É prescrito com o propósito de esvaziar a bexiga para finalidade cirúrgica ou diagnóstica, para clientes com incontinência ou retenção urinária, quando se faz necessária a avaliação exata do débito urinário, para coleta de amostras de urinas e para irrigar a bexiga ou instilar medicamentos nas cirurgias urológicas (WHITE et al., 2012; POTTER; PERRY, 2009).

12 11 O procedimento deve ser realizado apenas se houver uma real indicação de uso como pacientes que vão realizar uma cirurgia de bexiga e ou com obstrução urinária, em pacientes que se encontram em rigoroso controle do débito urinário, lesões medulares, manifestações crônicas de déficits cognitivos, incontinência urinária ou deficiência física. A abordagem deve ser realizada de maneira adequada, explicando o intuito do procedimento de forma clara e retirando qualquer dúvida do mesmo ou de familiares, e orienta-lo para que o mesmo possa cooperar com o posicionamento (se possível), em caso de pacientes agitados o enfermeiro deve estar atento quanto ao risco de o mesmo sacar o cateter após a passagem o que pode ocasionar em uma lesão na uretra. O procedimento expõe a privacidade do paciente o ambiente reservado reduz o constrangimento e ajuda o mesmo a relaxar durante o procedimento. O enfermeiro deve atentar-se ao realizar a inspeção da pele para as condições associadas a integridade e hidratação, a observação de uma possível distensão de pele abaixo da linha umbilical ou sensibilidade a palpação que possa revelar uma distensão vesical. Além do posicionamento adequado do paciente o enfermeiro deve se posicionar de uma forma confortável e que tenha acesso ao material com facilidade promovendo a segurança do paciente e do procedimento estéril. Após o procedimento deve-se manter o controle da ingesta de líquidos e débito urinário, o aspecto da urina como mudanças de coloração e odor são indicadores importantes de uma possível infecção, o acompanhamento de exames laboratoriais é importante para se manter informado sobre o atual quadro do cliente. Deve-se definir uma estratégia para retirada do cateter assim que não houver mais benefícios no uso, pois o CVD (cateter vesical de demora) em uso prolongado aumenta o risco de infecção urinária. Está conduta se faz necessária para adotar medidas preventivas com o objetivo de reduzir complicações e custos a instituição sem que se perca a qualidade na assistência dos serviços de enfermagem.

13 DIFICULDADES RELACIONADAS A CATETERIZAÇÃO VESICAL É evidenciado no âmbito hospitalar a dificuldade que profissionais enfermeiros encontram ao realizarem a passagem do cateter vesical de demora pois existem algumas vertentes a serem analisadas. São elas a dificuldade encontrada na padronização do material utilizados no procedimento em diferentes literaturas, e a indisponibilidade do material necessário na instituição. A primeira problemática levantada refere-se a literaturas apresentarem diferenças como no uso de gel lubrificante estéril onde na cateterização masculina há literaturas que indicam injetar o gel na uretra, e outras sugerem que o cateter deve ser revestido com o gel lubrificante, entretanto o gel lubrificante pode acabar obstruindo o lúmen do cateter se estiver em quantidade demasiada, ocorre que é inegável que o gel lubrificante facilita a passagem do cateter e diminui o risco de traumas na uretra. Outra questão é o uso de campo fenestrado durante o procedimento, pois conforme a disponibilidade de recursos da instituição, em determinadas situações utiliza-se o involucro interior da embalagem da bolsa coletora de sistema fechado como campo estéril improvisado desta forma não se pode assegurar a assepsia da técnica. O campo fenestrado segue recomendado como melhor indicação para o procedimento, facilitando o manuseio do material sem permitir que o sistema de drenagem toque em superfície contaminada até sua retirada após a instalação do sistema fechado. A antissepsia realizada na genitália que antecede a passagem do cateter é descrita de forma diferente conforme a literatura encontrando citações do uso de iodóforos degermante ou aquoso com bons resultados. Sobre a técnica segue estéril, entretanto pode-se utilizar de algodão e pinça ou algodão e a própria mão calçada com luva estéril, fazendo movimentos circulares iniciando do meato uretral a base do pênis em homens, em mulheres da direção do clitóris em direção ao ânus e toda região perineal, não especificando a técnica deixando ao profissional utilizar os recursos da instituição na qual se encontra, dificultando uma padronização da técnica.

14 13 Consequentemente aumentando o risco de contaminar a técnica estéril ao não se utilizar todo o material e não houver destreza com a mão não dominante, o que pode comprometer e dificultar o procedimento. Embora muitas instituições de saúde apresentem o procedimento de cateterismo urinário padronizado, não existe a garantia de sua implementação na prática assistencial, o que expõe uma grande parcela de pacientes ao risco de infecção quando este é necessário (MAZZO et al., 2011). A infecção do trato urinário (ITU) é responsável por mais de 30% de todas as infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS), estando em sua totalidade relacionadas a instrumentação do trato urinário, fator de risco isolado mais importante e que predispõe os pacientes a infecção. (GOULD C.V, Prevention of catheter associated urinary tract infections 2009 ATLANTA). A infecção no trato urinário é um dos principais riscos que um paciente que faz uso do cateter vesical por um longo período poderá apresentar. Este tipo de infecção é relacionado a técnicas utilizadas na inserção e manipulação do cateter e os cuidados com o sistema de drenagem e a suscetibilidade do hospedeiro. Pacientes com risco de infecções do trato urinário devem ser observados quanto aos sinais e sintomas, destacam-se entre as medidas profiláticas as técnicas assépticas durante a inserção do cateter, a manutenção do sistema de drenagem fechado e evitar o uso desnecessário de cateterismo vesical de demora. É imprescindível que assim quanto a passagem do cateter, sua manutenção e manipulação exijam alguns cuidados como, manter boa higiene intima, fixar a extensão do coletor de forma adequada para que não haja uma tração do cateter, em caso de clientes masculinos respeitar a posição anatômica do prepúcio evitando edema de glande, nunca elevar a bolsa coletora acima do nível da bexiga ou deixar a mesma encostar no chão, após mensurar a urina é importante esvaziar o coletor e mantê-lo bem higienizado.

15 14 O uso de luvas esterilizadas e a adoção de rigorosa técnica asséptica devem ser observadas sempre na realização de cateterismo vesical. Mesmo com a constatação consistente do valor da higienização das mãos na prevenção da transmissão de doenças, profissionais de saúde continuam ignorando o valor de um gesto tão simples e não compreendendo os mecanismos básicos da dinâmica de transmissão das doenças infecciosas. (SOUZA A.C.S, cateterismo urinário: conhecimento e adesão ao controle de infecção pelos profissionais de enfermagem 2007). A higienização das mãos realizada corretamente é uma das senão a principal forma para se evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar, o enfermeiro tem um desafio diário em conscientizar sua equipe a se atentar a realizala, o que afeta a qualidade da assistência e a redução do índice de infecção na instituição.

16 15 CAPITULO 2 MATERIAL UTILIZADO NO CATETERISMO VESICAL DE DEMORA Através das literaturas utilizadas como referência foram observados e listados os materiais fundamentais para a realização do procedimento de cateterização vesical de demora de forma segura e minimizando os riscos para com o cliente. É necessário ressaltar que antes de iniciar o procedimento é importante checar a quantidade, qualidade e data de validade de todo o material que será utilizado. O profissional deve separa todo o equipamento de proteção individual fornecido pela instituição. O material citado inicialmente é voltado para realização da antissepsia que antecede o procedimento, sequencialmente o material estéril para a cateterização vesical e subsequente o material optativo que pode auxiliar de forma positiva para a execução do procedimento. Para o procedimento primário de antissepsia da genital utilizar o seguinte material, kit de bandeja de cateterismo vesical composta por campo estéril, cuba rim, cuba redonda e pinça, pacotes de gaze estéril, solução Pvpi ou clorexidine 2% aquosa ou degermante. O material para passagem do cateter vesical são os seguintes, luva estéril (tamanho adequado as mãos do profissional), duas seringas de 20 ml, agulha 40x12, gel anestésico estéril, ampola de água destilada, campo fenestrado, fita microporosa, cateter (sonda Foley) e coletor de urina de sistema fechado. Outro material que pode ser utilizado para uma melhor assistência durante o procedimento é o biombo (caso haja leitos conjuntos ou acompanhante), foco de luz (caso houver dificuldade de se observar a uretra), mesa auxiliar com rodas (para facilitar o acesso ao material), saco de lixo para descarte de material.

17 16 A sonda Folley é a indicada para o cateterismo vesical de longa permanência o seu calibre é escolhido conforme a avaliação do meato uretral externo do cliente. Figura 1 - Sonda Foley estéril 3 vias número 18 Fonte: Site Ballke produtos hospitalares. Ltda As sondas podem ter duas ou três vias, em sua extremidade é provida de um balonete (cuff) são produzidas em látex revestida em silicone. Figura 2 - Coletor de urina sistema fechado Fonte: Site cuidado em enfermagem. 2012

18 17 O coletor é uma bolsa plástica fechada, com um adaptador que se conecta à extremidade externa da sonda. Esta bolsa tem marcas de graduação para facilitar mensurar o volume de urina coletado. O sistema fechado é uma forma de manter o circuito do interior da bexiga para o interior da bolsa vedado, impedindo a contaminação externa da urina, e consequentemente evita o vazamento da urina e torna mais cômodo a deambulação do paciente. 2.1 ABORDAGEM AO CLIENTE E TÉCNICA DE PASSAGEM Verificar o conhecimento dos profissionais de saúde que manuseiam e realizam a instrumentação do trato urinário constitui-se etapa diagnostica, fundamental para a instituição de programas operacionais que contribuam para a adesão as medidas recomendadas para o controle de infecção. (SOUZA A.C.S, cateterismo urinário: conhecimento e adesão ao controle de infecção pelos profissionais de enfermagem 2007). Além de conhecer os conceitos fisiológicos do sistema urinário para fornecer os cuidados apropriados, é preciso aplicar medidas de higiene e auxiliar no desenvolvimento de estratégias que melhorem a assistência do cliente e contribuam com o controle de infecção. Após a confirmação na prescrição médica e de providenciar e checar todo o material necessário, é o momento de se realizar a abordagem do cliente a mesma deve ser realizada de forma clara e objetiva afim de que o cliente e acompanhante possam esclarecer quaisquer dúvidas sobre o procedimento no qual se submeterá. O enfermeiro de forma simples deve explicar a indicação do procedimento e o seu objetivo, é interessante levantar dados atualizados quanto ao quadro do paciente, questionando sobre qual o padrão de micção do mesmo incluindo frequência horário, volume, e avaliar possíveis limitações físicas do cliente. Todas essas informações serviram como base para possíveis comparações futuras. Orientar quanto ao posicionamento do cliente durante o procedimento, e como ocorrerá os cuidados com o cateter durante o período que o cliente fará uso.

19 18 Logo após preparar o ambiente fechando portas e cortinas e se houver necessidade utilizar o biombo, deve-se fazer a higienização das mãos e colocar o material a ser utilizado em uma mesa ou superfície de fácil acesso. Orientar ou auxiliar o cliente a se posicionar em decúbito dorsal com joelhos semi flexionados com os membros inferiores afastados. Inspecionar a genital para avaliação prévia da espessura do cateter a ser utilizado, observar toda região perineal em busca de qualquer condição patológica que possa impedir ou dificultar a cateterização. Antes de iniciar o procedimento é fundamental realizar novamente a higienização das mãos. Iniciar o procedimento expondo o kit com a bandeja de cateterismo e abrindo dentro do campo esterilizado as seringas de 20 ml, a agulha 40x12, gaze estéril, sonda Foley e coletor de urina, despejar a solução asséptica em cuba redonda. Calçar a luva estéril utilizando a técnica correta, com o auxílio de um técnico ou auxiliar aspire a ampola de água destilada, e realize o teste do balonete (cuff) conforme o padrão do fabricante. Retirar o embolo da seringa e solicitar que auxiliar deposite o gel anestésico estéril dentro da seringa, readaptar o embolo ao corpo da seringa (somente em cateterização masculina) em mulheres apenas depositar gel anestésico em gaze estéril e reservar. Logo após conectar sonda Foley à extremidade do coletor de urina e manter clampeado o circuito. Realizar a antissepsia utilizando a pinça para segurar a gaze umedecida em solução antisséptica, o movimento único deve partir na direção do meio menos contaminado para o meio mais contaminado desprezando as gazes utilizadas. Em homens inicia-se da glande a base do pênis e saco escrotal, em mulheres do meato uretral para região pubiana dos pequenos lábios. Ao término da antissepsia, abrir o campo fenestrado sobre o local e utilizar a mão não dominante para afastar o prepúcio (Homem) ou pregas lábios (Mulher). Injetar o gel anestésico lentamente na uretra de maneira com que não ocorra o retorno do gel (somente em cateterização masculina).

20 19 Em mulheres depositar gel anestésico em gaze e lubrificar a sonda Foley atentando para não ocluir o lúmen na ponta da sonda. Introduzir a sonda cuidadosamente até a sua bifurcação em Y. Figura 3 Balonete (cuff) insuflado na bexiga Fonte: Site a enfermagem Confirmar a saída de urina e injetar a água destilada para insuflar o balonete (cuff) o volume conforme a indicação do fabricante. Tracionar delicadamente até apresentar resistência, retirar o campo fenestrado. Fixar a sonda com Micropore em região supra púbica respeitando a anatomia do cliente (Homem). Em mulheres a fixação deve ser realizada na face lateral interna da coxa. Posicionar a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, sem traciona-la fixar a bolsa em armação inferior do leito, desclampear o circuito e observar a característica da urina, volume e aspecto. Posicionar o cliente confortavelmente, recolher e descartar o material utilizado, remover as luvas e realizar a higiene das mãos.

21 20 Registrar o tamanho do cateter utilizado, a quantidade de liquido de urina, se houve coleta de amostra para exames laboratoriais, qual a resposta do cliente a intervenção realizada. Prescrever os cuidados a serem prestados pela equipe de enfermagem e atentar quanto a qualquer alteração fisiológica após o procedimento. CAPITULO 3 - MANUSEIO DE CATETER VESICAL E COLETA DE URINA O manuseio do cateter vesical assim como o procedimento de passagem requer alguns cuidados, o enfermeiro é responsável por instruir a equipe e supervisionar os cuidados prescritos para que sejam realizados de forma segura e com qualidade. Devido à alta incidência das ITUs em ambiente hospitalar, medidas preventivas devem ser adotadas para reduzir complicações e custos de tratamento. Nessa perspectiva é necessário que ações de enfermagem, baseadas em evidências clínicas, sejam utilizadas e atualizadas de forma a acompanhar os avanços tecnológicos nas práticas em saúde, atender a demanda cada vez mais participativa e crítica dos usuários do sistema de saúde e garantir qualidade e segurança na assistência. (Ercole FE, Macieira TGR, Wenceslau LCC, Martins AR, Campos CC, Chianca TCM. Revisão integrativa: evidências na prática do cateterismo urinário. 2013). Enquanto o cliente permanecer utilizando o cateter vesical os profissionais ao manusear devem tomar os seguintes cuidados. Realizar a higiene das mãos sempre antes e após qualquer contato com os componentes do cateter. É oportuno chamar atenção para os benefícios decorrentes do hábito correto de higienização das mãos pelos profissionais de enfermagem antes e depois de manipular o cateter ou realizar qualquer procedimento, além da

22 21 assepsia e manutenção adequada do sistema de drenagem urinário fechado, como fatores fundamentais para evitar uma possível bacteremia. (Saint S, Meddings JA, Calfee D, Kowalski CP, Krein SL. Catheter Associated urinary tract infection and the Medicare rule changes. Annals of Internal Medicine 2009) Nunca elevar a bolsa coletora acima do nível da bexiga do cliente, afim de que a urina contida na bolsa não reflua para a bexiga, manter fechado o sistema de drenagem para que não haja contato externo com o interior da bolsa. Caso seja necessário elevar a bolsa durante uma transferência do leito para maca ou cadeira é necessário certifica-se de clampear a sonda ou realizar o esvaziamento prévio. Realizar o esvaziamento da bolsa coletora a cada oito horas, ou em casos de grande débito urinário realizar o esvaziamento com intervalos menores para que não haja acumulo na bolsa coletora, cada cliente deve ter seu próprio frasco mensurador para evitar uma infecção cruzada. Ao mudar o decúbito do cliente atentar-se para que a mesma não seja pinçada ou tracionada por acidente, sempre verificar a tubulação a procura de dobras ou fissuras. A bolsa coletora não deve tocar o chão, é necessário observar a presença de coágulos ou sedimentos na tubulação que possam ocluir a passagem da urina. Outros cuidados a ser realizado visando a diminuição o risco de ITU é a higiene perineal com água e sabão conforme a necessidade de cada cliente e a limpeza da bolsa coletora ao realizar o esvaziamento e a mensuração do débito urinário. Figura 4 Bolsa coletora de sistema fechado fixada em leito

23 22 Fonte: site anvisa.gov.br 2017 Inicialmente realizar a higiene das mãos e calçar as luvas de procedimento esvaziar a bolsa coletora depositando e mensurando o débito em um frasco, descartar a urina de forma apropriada, lavar o frasco mensurador, realizar a limpeza externa da bolsa coletora com álcool 70%, sacar as luvas e fazer higienização das mãos. A coleta de amostra estéril de urina para realização de exames laboratoriais é de grande importância para o acompanhamento do quadro do cliente e deve ser realizada de maneira adequada. Primeiramente confirmar em prescrição médica o pedido para a coleta do exame, separar o material necessário em bandeja, abordar o cliente e explicar sobre a coleta de amostra para realizar exames laboratoriais. Logo após deve ser realizada a lavagem das mãos, calçar luvas de procedimento utilizar agulha 40x12 e seringa de volume especificado pelo laboratório (geralmente 3 a 5 ml), realizar antissepsia do bocal de sonda Foley, clampear a tubulação, aspirar urina pelo bocal, depositar a urina em frasco estéril, identificar o frasco e encaminhar para o laboratório, soltar o clamp da bolsa coletora, descartar o material utilizado de maneira adequada e registrar dados da coleta especificando a data e o horário da coleta. CAPITULO 3.1 AVALIAÇÃO E RETIRADA DE CATETER VESICAL DE DEMORA A avaliação do enfermeiro após o procedimento de cateterismo vesical é fundamental para que se possa registrar achados importantes quanto ao quadro situacional do cliente, ao realizar o exame físico em pacientes submetidos a este tipo de procedimento é preciso observar características especificas quanto a genitália e aspecto do débito urinário. Cerca de 15% a 25% dos pacientes hospitalizados são expostos ao cateterismo urinário (CDC, 2009). Apesar do procedimento de inserção do cateter ser estéril há risco de infecção, agravado após 72 horas de

24 23 permanência com o cateter ou, por traumas do tecido uretral no momento da inserção (MAZZO et al, 2011). O exame físico da genitália é preciso ser realizado com respeito e privacidade sendo importante o paciente se sentir confortável para que o mesmo seja realizado, devendo evitar a mínimo de constrangimento. O enfermeiro deve informar o procedimento que será realizado, solicitando a permissão do cliente, utilizando as propedêuticas do exame físico. Iniciar com a inspeção do meato urinário em busca de qualquer tipo de lesão ou edema, realizando a retração do prepúcio no caso de cliente masculino observando a presença de secreção, ao examinar a bolsa escrotal observar se há presença de edemas, despigmentação, cistos ou lesões. Em clientes do sexo feminino iniciar o exame pelo monte de vênus e os grandes lábios, separar as pregas lábias e observar o tamanho e a forma do clitóris, notar se há alguma laceração ou secreção no meato uretral, analisar os pequenos lábios e intróito vaginal em busca de lesões. Atentar a alterações no volume do débito urinário que é um indicador de uma possível doença renal, e as características da urina a coloração e odor que podem estar relacionadas a alimentação, medicamentos e a fisiopatologias especificas. As literaturas recomendam o uso do cateter vesical de demora pelo menor tempo possível, pois estudos comprovam que quanto maior a permanência maior se torna o risco de o cliente adquirir infecção do trato urinário, a decisão da retirada compete ao médico, entretanto o enfermeiro atua em conjunto ao executar o procedimento de retirada do cateter vesical, avaliar possíveis alterações e auxiliar na reabilitação do cliente. É importante que previamente ao saque do cateter vesical, haja uma reabilitação vesical, que deve ser planeja pelo enfermeiro a tubulação da sonda deve ser pinçada para que a drenagem da urina cesse por um período predeterminado e desta forma promovendo o estimulo da bexiga do cliente. O saque do cateter vesical é realizado utilizando uma par luva de procedimento agulha 40x12, seringa 20 ml, gaze estéril, biombo e saco de lixo. Após preparar o material e informar ao cliente a retirada do cateter vesical, realizar a lavagem das mãos e posicionar o cliente e o biombo.

25 24 Calçar as luvas e conectar a agulha em seringa, aspirar a água destilada desinsuflando o cuff, informar ao cliente que possa sentir um leve desconforto, retirar a sonda lentamente, utilizar a gaze para realizar limpeza do meato uretral, descartar o material no lixo, avaliar o estado geral do cliente, realizar lavagem das mãos, registrar todas as informações referentes a sonda e o seu tempo de permanência. Após o saque da sonda e a avaliação da uretra, o padrão de micção do cliente deve ser observado e anotado, as alterações fisiológicas ou queixas devem ser informadas pela equipe.

26 25 REFERÊNCIAS COFEN - Conselho Federal de Enfermagem Normatização de procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do sistema Cofen/ Coren Disponível em _23266.html CAROLYN V. GOULD, CRAING A. UMSCHEID, RAJENDER K. AGARWAL GRETCHEN KUNTZ, DAVID A. PEGUES, And HealthCare Infection Control Practices Advisory Comittee (HICPAC) Guideline Prevention Of Catheter Associated Urinary Tract Infections 2009 ATLANTA Disponível - Ercole FE, Macieira TGR, Wenceslau LCC, Martins AR, Campos CC, Chianca TCM. Revisão integrativa: evidências na prática do cateterismo urinário intermitente/demora. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. jan.-fev [acesso em: ;21(1):[10 telas]. Disponível em: MAZZO, Alessandra et al. Cateterismo urinário: facilidades e dificuldades relacionadas à sua padronização. Texto contexto - enferm. [online]. 2011, vol.20, n.2, pp ISSN Disponível - Saint S, Meddings JA, Calfee D, Kowalski CP, Krein SL. Catheter Associated urinary tract infection and the Medicare rule changes. Annals of Internal Medicine [Internet] [citada 2012 Jan 10]; 150(12): Disponivel em: Souza ACS, Tipple AFV, Barbosa JM, Pereira MS, Barreto RASS. Cateterismo urinário: conhecimento e adesão ao controle de infecção pelos profissionais de enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2007;9(3): Available from: WHITE et al., 2012; POTTER Patrícia; PERRY Anne, Fundamentos de Enfermagem 8.ed Elsevier.

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