PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Centros de Saúde Assistencial
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- Nicholas Barbosa Fidalgo
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1 Nº: 45/2014 Data de emissão: Julho/2014 Setor Tipo TAREFA Executante Resultados esperados Recursos necessários PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Centros de Saúde Assistencial Curativo de ferida crônica Revisão: 01 Data revisão: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem sob supervisão do Enfermeiro. Realizar curativo com técnica segura, facilitar a cicatrização, reduzir possibilidade de infecções, absorver exsudatos, promover hemostasia em curativos compressivos, manter contato de medicamentos junto à ferida, promover conforto ao paciente. Pacote de curativo Tesoura estéril (Se necessário) Lâmina de bisturi n o 20 (se necessário) Cabo de bisturi n o 4 (se necessário) Agulha 25x8mm 03 pacotes de gazes estéreis 01 pacote de gaze aberta (se necessário) 01 par de luvas estéreis (se necessário) 03 pares de luvas de procedimentos Cobertura ou produto tópico prescrito Esparadrapo comum ou fita cirúrgica microporosa Atadura de crepom (se necessário) Soro fisiológico (0,9%) 250 ml Sabonete líquido hospitalar Álcool a 70% Bacia desinfectada Saco de lixo infectante branco leitoso Máscara facial cirúrgica
2 Periodicidade Monitoramento Avental impermeável descartável Óculos protetores Gorro Em atendimento à prescrição médica; Em atendimento à prescrição de enfermagem; Conforme trocas eletivas Enfermeiro Descrição da Ação 1- Higienizar as mãos, conforme POP nº 16/14; 2- Preparar o material para a realização do curativo, observando validade e integridade; 3- Organizar o ambiente de atendimento; 4- Fazer a desinfecção das mesas de apoio e colchonete; 5- Confirmar o nome do usuário. 6- Identificar-se para o usuário e/ou acompanhante. 7- Conferir prescrição (privativa do enfermeiro ou médico) 8- Orientar o usuário e/ou acompanhante quanto ao procedimento. 9- Acomodar o usuário em local com boa luminosidade e que preserve sua intimidade; 10-Posicionar o usuário de forma que a área lesada seja bem exposta e com o mínimo de desconforto para o paciente; 11-Verificar as observações do usuário quanto ao seu estado e ao tratamento instituído; 12-Realizar a desinfecção da borda superior do frasco de soro fisiológico com álcool a 70%; 13-Fazer um orifício único no frasco de soro fisiológico no local desinfetado utilizando agulha 25x8mm; 14-Envolver a bacia com saco de lixo infectante se o procedimento demandar; 15-Paramentar-se (luvas de procedimento, gorro, máscara,
3 óculos e avental). Calça comprida e calçado fechado são indispensáveis; 16-Manter a postura correta durante o curativo; 17- Observar as reações do paciente durante todo o procedimento; 18- Remover o esparadrapo, atadura e coberturas (secundária e/ou primária) da ferida, de forma não traumática, irrigando abundantemente com soro fisiológico, quando houver aderência da atadura, faixa ou a cobertura primária for de gaze; 19- Observar o nível de saturação da cobertura e a manutenção de suas características específicas; 20- Observar o aspecto, volume e odor do exsudato; 21- Desprezar o curativo retirado juntamente com as luvas no lixo; 22-Abrir e manipular o pacote de curativo de forma asséptica; 23- Calçar luvas de procedimentos; 24- Irrigar o leito da ferida com soro fisiológico em jato, mantendo uma distância de 20 cm, retirando todos os debris e exsudato presentes; 25- Limpar a pele adjacente à ferida com gaze umedecida com soro fisiológico, em caso de sujidade associar sabonete líquido desde que a pele esteja íntegra; 26-Examinar a área da ferida cuidadosamente observando: pele e adjacências (coloração, hematomas, saliências) aparência dos bordos, características do exsudato, presença de tecido necrosado, de granulação, sinais de infecção (hiperemia, edema, calor, dor); 27-Presença de corpo estranho, as características do tecido do leito da ferida e o aspecto da borda, da margem e da pele adjacente;
4 28-Comunicar ao enfermeiro e registrar qualquer alteração observada; 29-Calçar luvas estéreis; 30-Na ferida com debris mais aderidos aplicar o surfactante pelo tempo recomendado pelo fabricante. Em seguida retirar com a pinça anatômica aqueles tecidos frouxamente aderidos; 31-Desbridar, com instrumental cortante, o tecido hiperceratótico das bordas ou necrótico no leito da ferida, exceto na úlcera arterial com necrose seca (procedimento privativo do enfermeiro ou médico); 32-Secar somente a área periferida com gaze estéril, enquanto o leito da ferida deverá ser mantido úmido; 33-Aplicar a cobertura primária prescrita, de forma asséptica; 34-Se necessário, fixar a cobertura com fita cirúrgica microporosa; 35-Aplicar a cobertura secundária, se necessário. 36-Hidratar ou aplicar um produto protetor na pele íntegra adjacente à ferida, se necessário; 37-Enfaixar a área se necessário; 38-Apenas nas úlceras venosas o enfaixamento deverá ser compressivo e de todo o membro, enquanto nas demais deve-se evitar a compressão; 39-Aplicar o esparadrapo comum sobre a faixa e jamais diretamente na pele; 40-Orientar ao usuário ou seu acompanhante/cuidador quanto aos cuidados com o curativo; 41-Orientar ao usuário para procurar a unidade quando ocorrer alguma intercorrência na ferida (sangramento, exsudação serosa excessiva ou purulenta, dor e odor acentuado) ou em área próxima (edema, calor, rubor, palidez, cianose, esfriamento e dor);
5 Elaboração: POP 45/14 CURATIVO DE FERIDA CRÔNICA Tatiane Felicia dos Santos Luciano Enfermeira Referência Técnica GEAS/SMSA Colaboração: Adriana Cristina Camargos de Rezende Enfermeira Referência Técnica GEAS/SMSA 42-Solicitar ao paciente que aguarde na recepção o agendamento da troca do curativo; 43-Levar para o expurgo o instrumental, colocando-o aberto e submerso na bacia com água e detergente enzimático; 44-Se houver contaminação da bandeja providenciar sua limpeza e desinfecção, antes de utilizá-la em outro procedimento; 45-Retirar uma luva, com a mão desenluvada pegar o frasco de álcool a 70% e derramar um pouco sobre o colchonete e com a mão enluvada fazer a desinfecção do colchonete utilizando papel toalha; 46-Retirar a outra luva; 47-Lavar as mãos, conforme POP nº 16/14; 48-Agendar o retorno do paciente e registrar o procedimento, o material utilizado e a evolução da ferida no prontuário e no módulo procedimentos de enfermagem, assim como as queixas do paciente. Observação: Utilizar sempre calçado fechado. Revisão: Neilian Abreu Rocha Enfermeira Referência Técnica da Coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e Idoso/ Coordenação da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas; Renata Almeida Silva Enfermeira membro da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas Elizabeth Rosa Enfermeira membro da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas Aprovação: Maria Luisa Fernandes Tostes Gerente de Assistência à Saúde (GEAS) REFERÊNCIAS:
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