PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO

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1 ISBN PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Professora Me. Maria Rosânia Mattiolli Ribeiro Professora Me. Maria Estela Gozzi GRADUAÇÃO PEDAGOGIA MARINGÁ-PR 2012

2 Reitor: Wilson de Matos Silva Vice-Reitor: Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração: Wilson de Matos Silva Filho Presidente da Mantenedora: Cláudio Ferdinandi NEAD - Núcleo de Educação a Distância Diretoria do NEAD: Willian Victor Kendrick de Matos Silva Coordenação Pedagógica: Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenação de Marketing: Bruno Jorge Coordenação Comercial: Helder Machado Coordenação de Tecnologia: Fabrício Ricardo Lazilha Coordenação de Curso: Márcia Maria Previato de Souza Supervisora do Núcleo de Produção de Materiais: Nalva Aparecida da Rosa Moura Capa e Editoração: Daniel Fuverki Hey, Fernando Henrique Mendes, Luiz Fernando Rokubuiti, Renata Sguissardi e Thayla Daiany Guimarães Cripaldi Supervisão de Materiais: Nádila de Almeida Toledo Revisão Textual e Normas: Cristiane de Oliveira Alves, Gabriela Fonseca Tofanelo, Janaína Bicudo Kikuchi, Jaquelina Kutsunugi e Maria Fernanda Canova Vasconcelos Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - CESUMAR CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a distância: C397 Prática de ensino das matérias pedagógicas no ensino médio/ Maria Rosânia Mattiolli Ribeiro, Maria Estela Gozzi. Maringá - PR, p. Graduação Pedagogia- EaD. Título. 1. Enisno médio. 2. Pedagogia. 3. Práticas de ensino. 4.EaD. I. ISBN CDD - 22 ed CIP - NBR AACR/2 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir dos sites PHOTOS.COM e SHUTTERSTOCK.COM. Av. Guedner, Jd. Aclimação - (44) CEP Maringá - Paraná - NEAD - Núcleo de Educação a Distância - bl. 4 sl. 1 e 2 - (44) ead@cesumar.br -

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5 APRESENTAÇÃO DO REITOR Viver e trabalhar em uma sociedade global é um grande desafio para todos os cidadãos. A busca por tecnologia, informação, conhecimento de qualidade, novas habilidades para liderança e solução de problemas com eficiência tornou-se uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade: as escolhas que fizermos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro. Com essa visão, o Cesumar Centro Universitário de Maringá assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasileiros. No cumprimento de sua missão promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, o Cesumar busca a integração do ensino-pesquisa-extensão com as demandas institucionais e sociais; a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política e, por fim, a democratização do conhecimento acadêmico com a articulação e a integração com a sociedade. Diante disso, o Cesumar almeja ser reconhecido como uma instituição universitária de referência regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente; aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; consolidação da extensão universitária; qualidade da oferta dos ensinos presencial e a distância; bem-estar e satisfação da comunidade interna; qualidade da gestão acadêmica e administrativa; compromisso social de inclusão; processos de cooperação e parceria com o mundo do trabalho, como também pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos, incentivando a educação continuada. Professor Wilson de Matos Silva Reitor PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 5

6 Caro aluno, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 25). Tenho a certeza de que no Núcleo de Educação a Distância do Cesumar, você terá à sua disposição todas as condições para se fazer um competente profissional e, assim, colaborar efetivamente para o desenvolvimento da realidade social em que está inserido. Todas as atividades de estudo presentes neste material foram desenvolvidas para atender o seu processo de formação e contemplam as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, determinadas pelo Ministério da Educação (MEC). Desta forma, buscando atender essas necessidades, dispomos de uma equipe de profissionais multidisciplinares para que, independente da distância geográfica que você esteja, possamos interagir e, assim, fazer-se presentes no seu processo de ensino-aprendizagem-conhecimento. Neste sentido, por meio de um modelo pedagógico interativo, possibilitamos que, efetivamente, você construa e amplie a sua rede de conhecimentos. Essa interatividade será vivenciada especialmente no ambiente virtual de aprendizagem AVA no qual disponibilizamos, além do material produzido em linguagem dialógica, aulas sobre os conteúdos abordados, atividades de estudo, enfim, um mundo de linguagens diferenciadas e ricas de possibilidades efetivas para a sua aprendizagem. Assim sendo, todas as atividades de ensino, disponibilizadas para o seu processo de formação, têm por intuito possibilitar o desenvolvimento de novas competências necessárias para que você se aproprie do conhecimento de forma colaborativa. Portanto, recomendo que durante a realização de seu curso, você procure interagir com os textos, fazer anotações, responder às atividades de autoestudo, participar ativamente dos fóruns, ver as indicações de leitura e realizar novas pesquisas sobre os assuntos tratados, pois tais atividades lhe possibilitarão organizar o seu processo educativo e, assim, superar os desafios na construção de conhecimentos. Para finalizar essa mensagem de boas-vindas, lhe estendo o convite para que caminhe conosco na Comunidade do Conhecimento e vivencie a oportunidade de constituir-se sujeito do seu processo de aprendizagem e membro de uma comunidade mais universal e igualitária. Um grande abraço e ótimos momentos de construção de aprendizagem! Professora Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenadora Pedagógica do NEAD- CESUMAR 6 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

7 APRESENTAÇÃO Livro: PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Professora Me. Maria Rosânia Mattiolli Ribeiro Professora Me. Maria Estela Gozzi Caro(a) graduando(a)! A formação do pedagogo, seja no curso presencial ou na modalidade a distância, compreende a responsabilidade e compromisso de estudo concentrado, refletido e com uma intencionalidade pedagógica específica, a da formação do e para o humano. O material que propomos a você, portanto, foi desenvolvido com a finalidade de subsidiar a Disciplina de Prática de Ensino das Matérias Pedagógicas do Curso de Formação de Docentes em nível médio para o Curso de Pedagogia, na modalidade a distância. É necessário que compreenda a partir dos conteúdos expostos, os processos legais e pedagógicos que envolvem a formação docente para, no momento futuro, já na profissionalização, poder intervir sobre a realidade, possibilitando um novo olhar acerca da educação e, principalmente, sobre a formação dos sujeitos históricos. Irá observar no decorrer das leituras que os planos de estudos foram organizados de maneira clara e objetiva, conduzindo-o na orientação sobre os assuntos, assim, poderá estabelecer relações entre teoria e prática, percebendo a importância da articulação entre esses elementos construtores da ação pedagógica somadas à reflexão sobre a ação, constituindo assim a práxis, a qual deverá acompanhar os níveis de sua futura atuação profissional docente. As unidades de trabalho contemplam conteúdos que dizem respeito à sua formação como pedagogo, considerando os tempos e espaços pedagógicos, uma forma de traduzir os momentos históricos para que possa acompanhar a trajetória da Pedagogia nos aspectos políticos e pedagógicos. Na unidade I, apresentaremos a você o Documento do FORUMDIR Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, em que iremos propor uma leitura e reflexão acerca dos estudos e discussões realizados sobre essa temática. Na mesma unidade, apresentar-se-á as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura Resolução PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 7

8 CNE/CP nº 1/2006. Os documentos sugerem estudo sobre as questões que envolvem a docência a partir da graduação em nível superior. A ideia quanto ao estudo desses documentos é oportunizar o conhecimento sobre as diretrizes que regem os cursos de pedagogia. Procurou-se trazer uma reflexão sobre o sentido da busca pela identidade do Curso de Pedagogia, afinal, como futuro pedagogo, é preciso reconhecer sua função na educação escolar, bem como os reflexos da formação do pedagogo na sua dimensão teórico-práticopedagógica, propiciada pelas instituições de ensino. Nessa perspectiva, propõe-se atentar para não se deixar envolver pelos modismos da modernidade, que deixam de lado a essência, ou seja, os conhecimentos que configuram os saberes e fazeres pedagógicos universais. O sentido está em analisar a que e a quem se destina essa formação, qual o papel dos cursos de Pedagogia na preparação dos profissionais docentes que irão atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas específicas na formação de professores em nível médio, e, ainda, na gestão escolar, quando esta é ofertada na graduação. Nesse aspecto, torna-se relevante apresentarmos a ética como um princípio imprescindível no encaminhamento da ação pedagógica do pedagogo, pois, esta se funda dentre as mais clássicas das virtudes, o ser ético. Assim, tendo em vista a pluralidade de saberes que foram produzidos e que constituem o repertório de conhecimentos do pedagogo, a ética se apresenta nos saberes que possibilitam a leitura do mundo a partir da produção da história e na evolução da ciência enquanto forma de percepção humana. Como poderá perceber nas diretrizes propostas neste estudo, estes saberes são os situados na confluência da teoria da educação e da pedagogia e das demais ciências. Ao mencionarmos a ética como parte dos saberes da pedagogia, podemos trazê-la como essencial na formação do pedagogo. Reportamo-nos a Aristóteles (2010), quando em sua obra, Ética a Nicômaco, destaca duas espécies de virtude, a intelectual e a moral. Esse clássico da Literatura Universal nos orienta sabiamente quanto a esses conhecimentos. Ao pensarmos na formação do pedagogo, devemos não nos esquecer dos nomes que perpetuaram na história, na literatura clássica universal, a fim de aprendermos lições importantes acerca da educação, como esta foi acontecendo e como, por meio dela, o homem 8 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

9 foi se humanizando a fim de continuar esse processo para as novas gerações. O clássico ao qual referenciamos explicita que: [...] a primeira deve, em grande parte, sua geração e crescimento ao ensino, e por isso requer experiência e tempo; ao passo que a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, de onde o seu nome se derivou, por uma pequena modificação dessa palavra (ARISTÓTELES, 2010, p. 40, livro II). Para Aristóteles, nenhuma das virtudes morais se dá em nós por natureza, explica que o que se tem por natureza, não pode ser modificado pelo hábito. Estou chamando a atenção para esta questão, haja vista que ser ético implica na conduta, na postura, na tomada de posicionamentos visando à formação do homem em todos os seus aspectos. Esses conhecimentos, caro(a) estudante, devem constituir sua práxis. Além destes, outros saberes constituem o campo específico da pedagogia, a formação caracterizada e fundamentada nos processos de ensino-aprendizagem, nas teorias e concepções pedagógicas, nas determinações legais necessárias ao exercício da docência, bem como também, ao estudo de políticas públicas na área da educação. São as disciplinas que compõem as matrizes curriculares dos cursos de pedagogia que orientam os conteúdos a serem trabalhados na formação. A dimensão do conhecimento que permeia a formação do pedagogo não se esgota ainda, existem os saberes das áreas específicas do trabalho docente, a estas se acrescentam o saber experiencial, conhecimentos apreendidos no decorrer de toda a formação e que, transpostos à reflexão a partir da pesquisa, podem favorecer o aprofundamento teórico-metodológico da prática docente. A unidade II indicará a você graduando(a), como se processa a formação para a humanização da consciência social, procure observar as questões que permeiam as situações de reabertura política e democratização da escola, bem como as conquistas educacionais, a formação docente e a busca incessante pela identidade da pedagogia e do pedagogo. Nessa unidade, busca-se destacar que a grande preocupação está em compreender os condicionantes sociais que interferiram e interferem na educação. A história da pedagogia no Brasil identifica-se com a história da escola pública que, desde sua origem, passou a responder a interesses econômicos e políticos do sistema financeiro internacional. Desta forma, a escola a princípio tenta recuperar uma concepção crítica da educação, PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 9

10 apropriando-se dos sujeitos que a constituem, bem como da possibilidade de crítica das relações sociais por meio do controle da organização e gestão de seu trabalho e de suas decisões. Esse processo acontece de maneira dinâmica e conflituosa em um campo de forças que reflete a própria sociedade na qual sujeitos e escola estão inseridos. Para analisar a profissionalização dos educadores, devem-se considerar as condições históricas, culturais, políticas e sociais, no sentido de que o compromisso do pedagogo está em conhecer para ensinar. Faz-se necessário refletir sobre a identidade profissional do pedagogo para, então, compreender o ato educativo, bem como também as relações que se estabelecem nos espaços institucionalizados do conhecimento formal. Ao tratar das dimensões socioinstitucionais da profissionalização, Veiga et al. (2005) explicita duas dimensões do exercício profissional. Estas se referem ao, [...] aprofundamento da consciência da significação da educação escolar na sociedade contemporânea associado ao exercício profissional. Aqui se teria por desafio a significação social da profissão docente: sua valorização, sua importância na constituição, seu reconhecimento e na construção das novas gerações de uma dada sociedade [...]. Além da dimensão societária da profissão docente pois esta se insere numa dada sociedade, compartilhando do atendimento às suas necessidades, há a dimensão especificamente profissional. Nesse processo, trata-se de buscar a qualificação da identidade do próprio profissional e de sua profissão em termos ético-políticos [...] (VEIGA, ARAÚJO e KAPUZINIAK, 2005, p. 50). Os autores, nesta perspectiva de análise, propõem uma reflexão sobre as condições em que se dão a formação e a construção da identidade profissional em termos ético-políticos do pedagogo. Enfatizam que muitos professores, em todos os níveis, não passaram pelas disciplinas pedagógicas, ou específicas, que propiciam a formação teórico-prática. Baseandose neste pensamento, no decorrer de seus estudos, possivelmente terá a oportunidade de responder às seguintes indagações como propõem os autores: Diante de tal realidade educacional, o que significa ser professor? O que constitui sua identidade profissional? O que promoveria a construção da identidade profissional docente? O que significa ter uma profissão reconhecida? Ou não seria a regulamentação da profissão docente um instrumento a direcionar o curso da profissionalização numa perspectiva intraprofissional? As perspectivas estatal e sindical em vista do processo da profissionalização seriam suficientes? (VEIGA, ARAÚJO e KAPUZINIAK, 2005, p. 50). Torna-se fundamental reconhecermos nos cursos que formam docentes para atuarem na 10 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

11 Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e nas disciplinas pedagógicas em Nível Médio qual o sentido do ser docente. Outra questão importante que se deve considerar é que não é qualquer pessoa que pode ser um docente. A banalização da profissão se dá, na maioria das vezes, pela prática sem o compromisso ético-político, tão necessário às posturas docentes. Na próxima unidade, dando continuidade às questões pertinentes à formação docente, poderá conhecer e estudar as especificidades que envolvem a formação de professores em nível médio, a partir das disciplinas chamadas pedagógicas, ou, ainda específicas de formação. Portanto, para sua compreensão acerca desta temática, a unidade III enfatizará os princípios que orientam a formação, demonstrando um pouco os processos formativos em um contexto histórico mais amplo, mas, também, situa o curso no Estado do Paraná. Na sequência, atente para os Pressupostos Teórico-Metodológicos que fundamentam o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, em Nível Médio área de atuação da pedagogia. Quanto aos princípios que embasam a proposta do Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal, tem-se o trabalho como princípio educativo. Esta ideia traz o significado de que o trabalho faz parte da concepção ontológica do ser humano. Sendo uma produção histórica, confunde-se com a própria origem do homem, pois, este foi criando os mecanismos, os instrumentos para as condições específicas de sua existência. Parafraseando Saviani, a educação é o próprio processo de trabalho situando-se na ideia de trabalho não material. Nesse aspecto, traduzem-se, no plano das ideias, concepções, conceitos, valores, símbolos, atitudes e habilidades, mas, para terem sentido esses elementos, é preciso que sejam assimilados pelo homem como elementos de segunda natureza. Isso quer dizer que o que não é garantido pela natureza tem que ser produzido historicamente pelos homens, e aí se incluem os próprios homens (SAVIANI, 2008, p. 13). Portanto, ainda conforme o autor, a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica (2008, p. 13). Neste pensamento, o homem procura por meio dos elementos culturais constituir-se como humano, bem como, de forma concomitante, busca as formas e os meios mais adequados para atingir essa intencionalidade. PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 11

12 E a práxis como princípio curricular? Este princípio representa o processo de transformação da realidade concreta. É o pensar a prática para transformá-la. Contudo, não só pensar a prática, mas todos os elementos que a constituem, todos os condicionantes que interferem para a ação. Por meio do tripé prática-teoria-prática tem-se a práxis. Não se pode entender que toda prática é práxis. Para se constituir a práxis, é preciso haver intencionalidade na ação pedagógica do professor pedagogo, levando-o à reflexão, ao estudo, à mudança, ao aprimoramento para a transformação de hábitos, atitudes, enfim, de postura frente a uma dada realidade. Outro princípio está no direito da criança à escolarização. Sendo um direito social, constitucionalmente, é dever do Estado e da família assegurá-lo, embora a LDB 9.394/96, inverta esse preceito para dever da família e do Estado. Alguns princípios relacionados aos direitos das crianças são destacados na proposta da SEED/PR (2006) para a formação de professores, quais sejam: respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.; direito das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade (pp ). Os princípios elencados, que envolvem os direitos dos pequenos, estão intrinsecamente relacionados à condição de desenvolvimento da autonomia e da emancipação dos mesmos. Neste caso, o futuro pedagogo necessita compreender historicamente os objetivos que nortearam o trabalho com as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental até chegar ao momento atual, quando os currículos enfatizam o cuidar e o educar em uma perspectiva de ensino e aprendizagem, na primeira etapa da Educação Básica, e em uma dinâmica de organização e reorganização curricular nos anos iniciais do Ensino Fundamental integrando as diversas áreas do conhecimento. Conforme a proposta do curso de formação de professores do Estado do Paraná, 12 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

13 é preciso considerar além dos conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócioantropológicos, os conhecimentos psicolinguísticos, pois, este saber é condição sine qua non para que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos (SEED, DEF, 2006, p. 28). Além das questões expostas até aqui, também se apresenta nessa unidade elementos da prática de ensino e da prática de estágio, momentos que constituem o campo de conhecimento para a docência. Na unidade IV, conhecerá o contexto legal e institucional de atendimento à criança pequena, as questões legais atuais, os pressupostos teórico-metodológicos da organização curricular da Educação Infantil e a avaliação nesta primeira etapa da educação básica. Quanto à aquisição de conhecimentos, no que se refere à aprendizagem e ao desenvolvimento de acordo com as Orientações para (Re)elaboração, Implementação e Avaliação da Proposta Pedagógica na Educação Infantil (2006) constata-se que: [...] são processos que se articulam intimamente na constituição do ser humano. No cotidiano da criança, desde o início, tudo é fonte de curiosidade e exploração. A partir das trocas, do brincar, das inter-relações que elas estabelecem com o meio, das interações com outras pessoas, sejam adultos ou outras crianças, elas aprendem, se desenvolvem (SEED/DEF/PR, 2006, p. 28). Nesse contexto, as diferentes linguagens precisam ser valorizadas e respeitadas, sendo as mesmas de natureza social. Pelas suas manifestações, a criança estabelece relação com o mundo. A brincadeira, o faz de conta, as representações (desenhos, pinturas, dramatizações) são formas ricas para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos, porém, não podemos perder de vista a importância da mediação no percurso das atividades propostas, bem como nas que surgem fora da sala de aula, em espaços onde o lúdico acontece por vias da própria criança. O professor, portanto, a todo instante, precisa estar atento, observando, instigando, investigando, propondo, a fim de aguçar a curiosidade das crianças nesta fase. As brincadeiras constituemse em forma privilegiada de descobertas e de expressividade da infância. Conforme as orientações da SEED: [...] as brincadeiras também revelam contextos nos quais as crianças podem aprender práticas sexistas, hierárquicas e de oposição entre os gêneros (masculino e feminino). É importante considerar que pesquisas recentes neste campo indicam que as diferenças de gênero não são um fato natural, mas, se constituem culturalmente [...] (SEED/DEF/ PR, 2006, p. 31). PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 13

14 É nesta perspectiva que a concepção em torno do cuidar e do educar assume um caráter relevante do ponto de vista pedagógico. É preciso intervir para desmistificar alguns estigmas produzidos socialmente, os quais envolvem principalmente o preconceito. Assim, não há brinquedos certos ou errados para meninos ou meninas; as parcerias nas brincadeiras independem do sexo; os papéis podem ser revezados entre os gêneros, sem constrangimentos e discriminações (p. 31). Sendo uma das áreas de atuação do pedagogo, a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, requer profissionais que tenham compromisso profissional. Educar para a vida implica em dispor-se inteiramente. As formas de organização do trabalho docente nesta fase da escolaridade têm como pressuposto a apropriação de conhecimentos significativos que visem à inserção cada vez maior dessa criança no seu espaço físico e social. Na continuidade desse estudo, não se pode deixar de elencar o Ensino Fundamental. Foi destacado neste material pedagógico, pela sua importância como campo de estágio do pedagogo em formação. Aqui, podemos lembrar também dos aspectos legais, organizacionais (idade de ingresso, organização por séries/anos/ciclos), administrativos e pedagógicos (currículo/avaliação) que envolvem os anos iniciais, como parte da segunda etapa da Educação Básica. O Ensino Fundamental é a segunda etapa da Educação Básica, portanto, deve requerer rigor científico no trabalho pedagógico. Não que na Educação Infantil e nos demais momentos da escolarização não devam existir esse rigor, porém, é nessa etapa que a leitura e escrita juntamente com a apropriação social desses dois elementos, vão se constituir como necessidade básica na apreensão de conceitos mais complexos. É a etapa da escolarização obrigatória por lei, responsabilidade primeira dos sistemas municipais de ensino. Mesmo antes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), o Ensino Fundamental era considerado a parte do ensino de maior importância, já que a maioria dos alunos não chegava até o ensino antes chamado de Segundo Grau, ou ainda de Educação Geral, agora Ensino Médio. Conforme a Lei da Educação (9.394/96), tem-se a Educação Básica como o nível de escolaridade que atende aos princípios de formação dos indivíduos como um todo. Entretanto, em todos os momentos desse processo, a qualidade do ensino é debatida pelos educadores e está presente nas pesquisas e produções científicas, bem como, e principalmente, nos 14 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

15 documentos oficiais que trazem orientações quanto à organização do ensino, pois: Em todas as reformas educativas, a partir da década de 80, a questão da qualidade aparece como tema central. [...] a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola, promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção no mundo e a constituição da cidadania também como poder de participação, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária (LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI, 2007, pp ). Com a ampliação do Ensino Fundamental, acontecem novas exigências em relação à qualidade do ensino. Para que essa outra realidade se efetive concretamente, os tempos e espaços se alteram no processo de ensino e aprendizagem. A criança de seis anos agora passa a compor a segunda etapa da Educação Básica e não mais a primeira (Educação Infantil). Não somente a estrutura física das escolas muda, mas, principalmente, a organização pedagógica e um novo olhar dos professores diante do ensinar os pequenos da primeira série, ou, primeiro ano do Ensino Fundamental. Torna-se relevante seu conhecimento sobre o currículo do Ensino Fundamental. Esse documento deve ensejar de acordo com a lei da educação (art. 32, incisos I, II, III e IV): o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Além dos itens elencados na Lei, referindo-se à organização curricular, as crianças na faixa etária correspondente a essa etapa obrigatória da educação deverão frequentar 200 dias letivos com 800 horas de atividades anuais efetivas de trabalho escolar. A unidade V contemplará as práticas curriculares e diferentes exigências educacionais. O estágio supervisionado visto como o momento da experiência docente demonstra as diferentes concepções de prática docente, que são apresentadas para propiciar uma leitura a respeito da relação entre teoria e prática em uma perspectiva de superação da dicotomia existente. Outra questão é a pesquisa como forma de apropriação de conhecimentos acerca da realidade, favorecendo na formação do professor. Subsídios relevantes para o entendimento quanto ao PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 15

16 estágio supervisionado, encontramos em Pimenta e Lima (2004). Conforme as autoras, esta atividade, [...] como campo do conhecimento e eixo curricular central nos cursos de formação de professores possibilita que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas ao exercício profissional docente (p. 61). É nessa perspectiva que pensamos a importância da prática de formação docente, no curso de formação em nível médio. As disciplinas específicas contidas na matriz curricular do referido curso propiciam os fundamentos necessários à construção da identidade docente. Passar pelo exercício da prática docente significa perceber como acontece a dinâmica da sala de aula, quanto à organização da turma, os encaminhamentos e direcionamentos do professor em relação ao conteúdo, as manifestações dos alunos, o referencial teórico-metodológico utilizado, enfim, é o momento em que o estagiário tem contato com o saber e fazer pedagógico. As práticas de formação normalmente acontecem em três etapas: observação, participação e docência. Esses momentos que envolvem a experiência docente devem estar articulados, não perdendo de vista a unidade entre teoria e prática. A observação é o momento investigativo do trabalho docente, favorece a análise e apreensão da realidade de sala de aula, compreendendo uma das etapas mais importantes do percurso para a docência. No decorrer de cada unidade, você, futuro pedagogo, terá a oportunidade de desenvolver atividades de autoestudo com reflexões e análises sobre os temas e subtemas possibilitando o enriquecimento de seus conhecimentos a partir desses e de outros estudos. Bons estudos! Prof.ª Maria Rosânia Prof.ª Maria Estela Fonte: PHOTOS.COM 16 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

17 SUMÁRIO UNIDADE I DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA DOCUMENTO DO FORUMDIR/ DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA/ CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CONSELHO PLENO/ RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA PROPOSTA DO FORUMDIR 25 ATIVIDADE 36 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CONSELHO PLENO/RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE (*) 37 UNIDADE II A PEDAGOGIA E A IDENTIDADE DO PEDAGOGO A REABERTURA POLÍTICA E A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA NO BRASIL: O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA SOCIAL 53 FORMAÇÃO DOCENTE E A DESCENTRALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: CONQUISTAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO SISTEMATIZADA 57 O CURSO DE PEDAGOGIA E A SOCIALIZAÇÃO DO SABER 62

18 UNIDADE III HISTÓRICO, PERSPECTIVAS, PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA A ABORDAGEM DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM NÍVEL MÉDIO 77 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS QUE FUNDAMENTAM O CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO ÁREA DE ATUAÇÃO DA PEDAGOGIA 85 A PRÁTICA DE ESTÁGIO E A PRÁTICA DE ENSINO: INDISSOCIABILIDADE ENTRE TEORIA E PRÁTICA 96 UNIDADE IV A ATUAÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONHECENDO A REALIDADE EDUCACIONAL DESSAS DUAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA O CONTEXTO LEGAL E INSTITUCIONAL DE ATENDIMENTO À CRIANÇA PEQUENA: O QUE DIZ A LDB 9.394/96 SOBRE ESSA ETAPA DA EDUCAÇÃO BÁSICA? A EDUCAÇÃO INFANTIL COMO DIREITO DA CRIANÇA 133 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 137 O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 145 O CURRÍCULO E AS IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS 149

19 UNIDADE V O ESTÁGIO SUPERVISIONADO PRÁTICAS CURRICULARES E DIFERENTES EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS: DIFERENTES CONCEPÇÕES DE PRÁTICA DOCENTE 163 A RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA 170 A PERSPECTIVA DE SUPERAÇÃO DA DICOTOMIA POSTA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR 173 CONCLUSÃO 182 REFERÊNCIAS 184

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21 UNIDADE I DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA DOCUMENTO DO FORUMDIR/ DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CONSELHO PLENO/RESOLUÇÃO CNE/CP Nº1, DE 15 DE MAIO DE 2006 Professora Me. Maria Rosânia Mattiolli Ribeiro Objetivos de Aprendizagem Refletir sobre a proposta das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, elaborado pelo FORUMDIR/Fórum de Diretores de Faculdades/Centros de Educação das Universidades Públicas Brasileiras como necessidade básica de apreensão do processo de organização e formação dos futuros docentes. Conhecer as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia para compreender os princípios e as concepções que estão presentes no processo de sua construção, bem como pensar sobre sua evolução histórica, política (aspectos legais), no sentido de perceber a realidade atual, haja vista, a dinâmica decorrente dos fundamentos teórico-metodológicos discutidos e analisados no meio educacional. Compreender o contexto que fundamenta as disciplinas de atuação do futuro educador/pedagogo na formação de professores em nível médio. Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia Documento do FORUMDIR Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia/Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno/Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006

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23 INTRODUÇÃO Nesta unidade, pretendemos despertar em você, acadêmico(a) do curso superior de Pedagogia, o conhecimento e a consciência quanto aos conhecimentos pertinentes a esse nível de ensino, bem como propor entendimento em relação às discussões e embates que permeiam a realidade educacional no que se refere aos processos de formação dos educadores. Trazemos o documento de proposta do Fórum de Diretores de Faculdades e Centros de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR), a fim de propor uma leitura amiúde sobre o contexto histórico, no qual se insere o curso de Pedagogia, considerando que este documento retrata aspectos pertinentes e relevantes no tocante à formação do pedagogo na contemporaneidade. Discutir a identidade do Curso de Pedagogia é pensar na especificidade dessa formação no âmbito educacional e profissional. Compreender o dualismo existente entre bacharelado e licenciatura significa reportar-se às reformulações decorrentes dos diversos contextos sociais e políticos da prática educativa para então analisar as contradições existentes nesse processo de formação. Propõe-se analisar as condições dos processos formativos, tendo em vista, a proposta dos Institutos Superiores de Educação (ISEs), que propicia a separação de atividades de formação e atividades de produção de conhecimentos essenciais à docência, deixando transparecer um caráter eminentemente prático e técnico da formação. Outra questão a ser pensada diz respeito à desestabilização dos cursos de Pedagogia ofertados pelas universidades com a separação entre docentes e especialistas, a exemplo disso, o Curso Normal Superior (CNS). No sentido de buscar a identidade dos cursos de pedagogia, faz sentido analisar a que se destina essa formação, qual o papel dos cursos de Pedagogia na formação dos profissionais docentes que irão atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas específicas de formação de professores em nível médio, e, ainda, na gestão escolar. PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 23

24 A ética é um elemento imprescindível no encaminhamento da ação pedagógica do pedagogo. Sua normatividade conforme o Documento a ser estudado, funda-se na emancipação humana. Os saberes produzidos, portanto, devem estar representados nos conteúdos das disciplinas, as quais têm o objetivo de propiciar a articulação teórico-prática aos futuros docentes. No Documento do FORUMDIR, o(a) acadêmico(a) do curso de Pedagogia a distância terá uma leitura do sentido da ética no trabalho pedagógico e que esta tem suas raízes no compromisso coletivo elaborado na construção do Projeto Político-Pedagógico da instituição, da escola ou do curso [...]. Assim emerge a função de compromisso do pedagogo com a escrita da história de cada sujeito no mundo onde vive como cidadão situado numa nação (FORUMDIR, 2003). As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia não deixa clara a formação em gestão escolar, propõe a formação de docentes para trabalhar na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as disciplinas pedagógicas do Curso de Formação de Docentes em nível médio, em cursos de Educação profissional na área de serviços e apoio escolar, ainda, em outras áreas, as quais exigem conhecimentos pedagógicos. A finalidade desta primeira unidade é situar o campo da Pedagogia como espaço de formação para a atuação profissional docente tendo em vista as reformas e as discussões com base no Documento do FORUMDIR, e, na sequência, as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006, a fim de compreender, como se dá hoje essa formação, para atender a que necessidades políticas, sociais e econômicas, haja vista, que as reformas decorrem das exigências que vão se produzindo no âmbito social influenciando o âmbito da escola e, consequentemente, da formação de professores. 24 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

25 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA PROPOSTA DO FORUMDIR Documento de Proposta decorrente de estudos e debates desenvolvidos pelo FORUMDIR Fórum de Diretores de Faculdades/Centros de Educação das Universidades Públicas Brasileiras, aprovada no XVII Encontro Nacional realizado em Porto Alegre/RS dezembro de O CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA NO CONTEXTO ATUAL Evolução do Curso: dos anos oitenta à atualidade do século XXI Os cursos de graduação em Pedagogia em desenvolvimento no país confi guram-se, a partir de meados da década de 1980, em duas grandes tendências: 1) obediência ao modelo tradicional, fi xado no Parecer CFE 252/69, formando profi ssionais licenciados habilitados para o exercício da docência das disciplinas pedagógicas nos cursos de Magistério em nível médio e os profi ssionais licenciados conhecidos como especialistas, para atuarem junto às escolas e sistemas de ensino: administradores escolares, supervisores e orientadores educacionais e inspetores do ensino; 2) implementação de novo modelo, voltado à formação de licenciados habilitados para o exercício do magistério nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e, em alguns casos, na Educação Infantil e para o magistério das disciplinas pedagógicas do nível médio. A implantação desse novo modelo por diferentes instituições de ensino superior foi acolhida pelo CFE, que autorizou as primeiras experiências e, posteriormente, pelo CNE, através de Pareceres específi cos. Ocorre que todas as perspectivas inovadoras que marcam a trajetória dos Cursos de Pedagogia nos últimos quinze anos foram ignoradas pelos reformadores ofi ciais que instauraram uma nova ordem para a educação do país, a partir da promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases, a LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de Diante das sucessivas determinações legais que se seguiram à Lei, instituições, entidades de classe e educadores responsáveis pelos cursos de Pedagogia, durante os últimos seis anos, agora foram insistentes na busca de diálogo com o Conselho Nacional de Educação e com o Ministério de Educação, procurando não apenas tornar claros os dados da realidade dos Cursos como explicitar as razões de seu desacordo com os rumos traçados pelas novas políticas governamentais em relação aos mesmos. Os resultados insatisfatórios dessa busca revelam-se, hoje, na confusa e quase insustentável situação PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 25

26 legal em que se encontram os Cursos de Pedagogia, dada a inexistência de Diretrizes Curriculares Nacionais que os orientem. No sentido de contribuir para encontrar uma saída institucional que responda às expectativas dos educadores e aos interesses da educação básica do país, o Fórum de Diretores de Faculdades/ Centros de Educação das Universidades Públicas Brasileiras FORUMDIR vem, mais uma vez, apresentar o resultado concreto das discussões realizadas ao longo dos últimos cinco anos, consubstanciado no presente documento. Acreditamos que este representa o máximo de consenso possível ao sistematizar idéias e proposições debatidas nacionalmente nas instituições de ensino superior e nas diferentes entidades que reúnem os profissionais da formação de professores e os pesquisadores da área da educação, bem como incorpora as propostas de diretrizes encaminhadas ao MEC e ao CNE pelas Comissões de Especialistas da Pedagogia, chamadas a manifestar-se formalmente em 1998 e em Modificações no contexto legal e a situação do Curso de Pedagogia O estabelecimento da Lei nº de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN/96) ao criar os Institutos Superiores de Educação (ISEs) e o Curso Normal Superior (CNS), tornou a questão da identidade legal do Curso de Pedagogia em um dos temas mais polêmicos e de complexa regulamentação na área da graduação. Mas gerou, igualmente, situações inadequadas em relação aos demais cursos de formação de professores, as quais merecem ser aqui, destacadas. A caracterização legal dos ISEs, aos quais se atribui a responsabilidade da formação de todos os professores para a Educação Básica, sob a justificativa de integração espacial e pedagógica no processo formador, mostrou sua precariedade em termos de constituição e titulação acadêmica de seu corpo docente, tornando-os inaptos para o desenvolvimento da pesquisa. Assim, ao separar atividades de formação e atividades de produção de conhecimentos essenciais à docência de cada área, desenvolvida fundamentalmente no ambiente universitário e responsável pelos significativos avanços teóricos na área da Educação nos últimos trinta anos, o novo achado oficial acabou exacerbando o dualismo que caracteriza o modelo de licenciatura ainda vigente. Mesmo admitindo as possibilidades de um currículo melhor definido, mais integrado, abertas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, aprovadas em 2002, é difícil sustentar a hipótese de que os ISEs ultrapassem os limites de uma formação profissional eminentemente prática ou técnica, por não contarem com o indispensável aporte da produção de novo conhecimento. Isto porque os Institutos, na verdade vieram, tão somente substituir, por mera mudança de nome e razão social de mantenedoras, a legião de Faculdades isoladas que formam professores em todas as regiões do país, com uma qualidade menor, senão suspeita. Já em relação ao Curso de Pedagogia, os sucessivos ordenamentos legais que instituíram o Curso Normal Superior como espaço preferencial da formação de professores para os Anos Iniciais e para a 26 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

27 Educação Infantil, além de desestabilizar o cumprimento de uma função desempenhada com sucesso nos Cursos desenvolvidos pelas universidades, pretendem consagrar uma indesejável separação entre docentes e especialistas que se ocupariam da gestão educacional. Esta separação é indicadora de uma visão ultrapassada entre o fazer e o pensar a docência e a escola, contraditada na própria LDB/96, como evidenciado no seu Título VI que trata dos Profissionais da Educação. Curso basilar da formação acadêmico-científica, teórico-investigativa do campo educacional e do trabalho pedagógico, o Curso de Pedagogia passou a ter sua existência ameaçada; quando, através de Decretos e Pareceres do CNE 1, foi proposto transferir ao Curso Normal Superior sua competência de formar professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e/ou para a Educação Infantil. Mais ainda, as vozes oficiais insistiram em fundamentar sua proposta excludente no disposto no Art. 64 da LDB/96 pretendendo atribuir ao Curso apenas a responsabilidade em formar os profissionais especializados nas áreas de coordenação, administração, planejamento, orientação, etc.. O entendimento do referido artigo decorre de leitura enviesada, pois atribuir ao Curso de Pedagogia a responsabilidade dessa formação de nenhum modo implicaria impedi-lo de formar os profissionais do ensino, como vinha e segue fazendo. De qualquer modo, a insistência em descaracterizar o Curso, sem considerar o caminho por este percorrido em mais de quinze anos de trabalho inovador, aliada à resistência por parte do MEC e do CNE em definir as Diretrizes nacionais para a Pedagogia, a partir da contribuição apresentada em 1998 e reapresentada em 2001 pelas Comissões de Especialistas da área que atenderam ao chamado da SESu/MEC, em Edital de A proposta das Comissões orientou-se pelos pontos de vista dos educadores de todo o país, congregados em diferentes associações e entidades e nos dados recolhidos em estudos e pesquisas desenvolvidos desde a década de oitenta. Constatamos que o largo período de tempo decorrido entre o Parecer 252/69 e o momento atual, possibilitou não apenas uma ampla e aberta discussão entre os educadores, nas instituições e em seus movimentos organizados, como também a implementação de inúmeras experiências praticadas nas diversas instituições de Ensino Superior Universitárias que formam o pedagogo, além da produção de novos conhecimentos através da pesquisa realizada em contextos escolares e não-escolares. Esse movimento de experimentações e de pesquisas possibilitou a que se chegasse a uma clara explicitação da identidade dos cursos de pedagogia e do pedagogo: Assim, o curso de graduação em Pedagogia oferece ao pedagogo uma formação integrada para exercer a docência nas Séries Iniciais no Ensino Fundamental, na Educação Infantil e nas disciplinas pedagógicas dos cursos de formação de professores e para atuar na gestão dos processos educativos escolares e não-escolares bem como na produção e difusão do conhecimento do campo educacional. PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância 27

28 PRESSUPOSTOS E FUNDAMENTOS DA PROPOSTA DE DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA Fundamentar a proposta de Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia pressupõe identificar os pilares sobre os quais se efetua o cotidiano do processo educacional. Dois elementos básicos condicionam sua direção: os conteúdos que caracterizam esse campo científico e os profissionais que lhe dão efetividade, ou seja, a dimensão teórica que lhe dá sustentação e a dimensão prática do seu acontecer. Concebendo a pedagogia na base do que move o processo educacional no cotidiano, ou seja, o seu saber-fazer situado em contexto de interação de humanos com humanos, essas duas vertentes são essencialmente integradas e inseparáveis. Essa compreensão aponta, portanto, para uma práxis transformadora repleta de intencionalidade que se expressa na conceituação de trabalho voltado para a emancipação profissional e humana de sujeitos. O trabalho pedagógico Privilegiar o ângulo do trabalho, da ação como vetor epistemológico e sociológico de análise do fazer cotidiano do pedagogo significa focalizar o profissional na sua práxis, destacando sua relação essencial com o saber situado em contexto pedagógico-didático. Significa igualmente compreender os processos de aprendizagem como interações de sujeitos em contexto de cognição situada. A noção de práxis destaca o trabalho do profissional de pedagogia focalizando os seus fins, ou seja, sua função mediadora de construção de saberes junto a outros sujeitos em processos de formação que, de modo reflexivo, têm acesso ao conhecimento tornando-se igualmente sujeitos transformadores. Trata- -se de uma função eminentemente profissional fundada numa concepção de educação como ciência objetivando os processos de aprendizagem para a emancipação social e profissional do ser humano. A natureza pedagógica das atividades desse profissional é vinculada a objetivos educativos de formação humana e a processos metodológicos e organizacionais de apropriação, re-elaboração e produção de saberes e modos de ação. O trabalho do pedagogo é impregnado de intencionalidade, pois que visa a formação humana através de conteúdos e habilidades de pensamento e ação, implicando escolhas, valores e compromissos éticos, ao mesmo tempo em que procede a transformação pedagógico-didática dos conteúdos da ciência ou técnica que ensina. O profissional de Pedagogia e seus saberes A noção de trabalho como práxis é incompreensível sem o sujeito dessa ação intencional. Ao conceber que a formação do pedagogo deve prepará-lo para o trabalho pedagógico na docência e na gestão educacional, faz-se necessário focalizar os conteúdos dessa formação. Seu currículo de formação, compreendido como conjunto de atividades, disciplinas e posturas, graças às quais ele pode incorporar, desenvolver e se apropriar de conteúdos formativos, induz à concepção de um profissional com uma tríplice relação do seu trabalho ao saber: o pedagogo é um profissional 28 PRÁTICA DE ENSINO DAS MATÉRIAS PEDAGÓGICAS DO ENSINO MÉDIO Educação a Distância

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