Um estudo sobre o impacto do Projeto Educampo na arrecadação tributária da cadeia agroindustrial do leite

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1 Área temática: Economia das organizações Um estudo sobre o impacto do Projeto Educampo na arrecadação tributária da cadeia agroindustrial do leite ALEXANDRE LIMA BAIÃO Universidade Federal de Viçosa alex.lb22@gmail.com LUIZ ANTÔNIO ABRANTES Universidade Federal de Viçosa abrantes.ufv@gmail.com VAGNER ALVES ARANTES Universidade Federal de Viçosa vagnercco@yahoo.com.br RONAN PEREIRA CAPOBIANGO Universidade Federal de Viçosa a@b.com.br Resumo: A produção leiteira é considerada estratégica e importante na economia nacional, sendo grande geradora de emprego, renda e tributos. Diante deste contexto, revela-se a importância de programas de educação rural como o Educampo, que promove a capacitação gerencial e técnica de grupos de produtores rurais em toda a extensão de Minas Gerais. Contudo, vale indagar se além do resultado econômico e social do Projeto Educampo, existe algum impacto na arrecadação tributária do estado e dos municípios. Nesse sentido, este trabalho busca estudar quanto é arrecadado na produção de fazendas atendidas pelo Projeto Educampo e associados à Cooperativa de Patrocínio Coopa. Percebe-se o projeto elevou a produção total das fazendas, e, consequentemente, a arrecadação dos diversos tributos incidentes na cadeia do leite. Foi considerado na análise desde as aquisições de insumos nas fazendas até a saida no varejo do leite processado e industrializado. Dessa forma, observa-se que sobre cada 100 litros de leite são arrecadados R$ 2,30 de PIS/Cofins e ICMS nas atividades referentes à aquisição de insumos e serviços; R$ 2,00 de SAT, INSS e Senar, incidentes sobre a receita bruta do produtor; e R$ 2,20 de ICMS, considerando a saída na indústria e no varejo. Palavras-chave: Arrecadação, leite, tributos

2 Abstract: The milk production is considered strategic and important for the national economy, promoving employment, income and taxes. In this context, its revealead the importance of rural education programs like Educampo, that promotes the technical and managerial development of rural producers in whole extension of Minas Gerais. However, it s relevant enquires if beyond the social and economic Educampo Project s results, there is any impact in the taxes revenue for state and municiples. Therefore, this article aims at studying how many taxes are collected on farms assisted by Educampo project and associated to Patrocínios s Cooperative Coopa. It s perceived that the project increases the total production at the farms and, consequently, raises the taxes revenue of several tributes incidents on milk chain. It was considered all extension of milk chain, from the buys of materials and services to processed milk output at retail. Therefore, it s observed that on each 100 milk liters is collected R$ 2,30 of PIS/Cofins and ICMS on buys of materials and services at farm; R$ 2,00 of SAT, INSS and Senar, incidents on producer s gross revenue; and R$ 2,20 of ICMS, considering the outputs at industry and retail. Key-words: Tax revenue, milk, tributes 1

3 1. INTRODUÇÃO A Cadeia Agroindustrial do Leite no Brasil, conforme dados Embrapa Gado de Leite (2008), movimentou em 2007, aproximadamente R$ 15 bilhões, e produziu em torno de 26,1 bilhões de litros por ano, derivados de um dos maiores rebanhos do mundo, com amplo potencial para abastecer o mercado interno e exportar. Assim, o país tem se destacado na produção mundial de leite, ocupando o sexto lugar no ranking dos maiores produtores do mundo em 2007, com produção equivalente a 4,65% da produção mundial. Ressalta-se, porém, a heterogeneidade dos sistemas de produção, industrialização e comercialização leiteira no território nacional. Os níveis produtivos apresentam-se desde estruturas amplamente familiares, com a produção restrita a subsistência, utilização de técnicas rudimentares e produção diária inferior a dez litros; até produtores que utilizam alta tecnologia e produtividade, constituindo grandes fornecedores de matéria-prima às indústrias laticinistas. Diante deste contexto, revela-se a importância de programas de educação rural como o Educampo, que promove a capacitação gerencial e técnica de grupos de produtores rurais em toda a extensão de Minas Gerais. Desta forma, o aumento da produção rural de leite acarreta a elevação da renda bruta dos produtores, estimula a contratação de empregados segurados, e ainda, incentiva a produção, tanto dos agentes anteriores na cadeia, como as empresas de insumo, quanto dos agentes posteriores, como as empresas e cooperativas que industrializam o leite e vendem no varejo. Contudo, vale indagar se além do resultado econômico e social do Projeto Educampo, que beneficia agroindústria e produtores, existe algum impacto na arrecadação tributária do estado e dos municípios. A hipótese a ser testada é a de que à medida que este projeto incentiva a produtividade das fazendas atendidas, fomenta também a produção em toda a cadeia agroindustrial, estimulando a arrecadação de diversos impostos e contribuições. A legislação pode prever diferentes tratamentos tributários de acordo com a natureza do agente, do produto e do tipo de atividade, como isenções, reduções na base de cálculo e substituições. O trabalho tem caráter inédito, uma vez que não foi encontrado nenhum estudo que buscasse mensurar a arrecadação considerando toda a cadeia agroindustrial do leite, assim como nenhum trabalho cujo objetivo fosse estudar o impacto do projeto Educampo neste resultado. Os trabalhos geralmente se limitam a avaliar a produtividade e eficiência econômica da cadeia como um todo, a fim de identificar se ela é vantajosa para o país e para o estado (VIEIRA et. al, 2001), ou avaliar a participação dos tributos nos custos da fazenda ou da indústria (ABRANTES, 2006; CAPOBIANGO, 2009), ou seja, não existe análise da arrecadação propriamente dita. Desta forma, o presente trabalho busca investigar o impacto do Projeto Educampo na arrecadação tributária. Para alcançar este objetivo, mensurou-se o impacto do projeto nos indicadores de produtividade e o montante arrecadado nas operações de aquisição de insumos e serviços, comercializaçao da produção rural bruta, e ainda, na saida dos produtos lácteos na indústria e no varejo. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Cadeia agroindustrial do leite A produção leiteira é considerada estratégica e importante na economia nacional, sendo grande geradora de emprego, renda e tributos. As condições climáticas do país permitem que essa atividade seja desenvolvida em todo o território brasileiro, adaptada às peculiaridades regionais, e predominantemente constitui-se de pequenos e médios produtores. Segundo 2

4 dados do Censo Agropecuário do IBGE (2007), a pecuária de leite está presente em aproximadamente 40% das propriedades rurais do Brasil. Atualmente, o Brasil se apresenta como o sexto maior produtor mundial de leite, respondendo a 4,66% (26,13 mil t de leite) da produção mundial no período de 2007/2008. A partir da reestruturação da atividade leiteira na década de 1990, o mercado externo e interno se desenvolveu consideravelmente. Para verificar essa evolução, observa-se que entre os anos de 2005 a 2008, as exportações se elevaram em aproximadamente 261,47%, enquanto as importações cresceram notoriamente (75,66%), visto que, com as imposições governamentais, o mercado era restrito somente aos produtos internos. Além disso, o país possui o 3 maior rebanho do mundo, de acordo com United States Department of Agriculture - USDA (21 milhões de cabeças). Neste cenário, devido à importância da atividade produtiva do leite, o segmento envolve uma complexa cadeia, que vai desde a indústria de insumos produtivos até o consumidor final, representado pelo varejo nacional e internacional. Segundo o Censo Agropecuário do IBGE (2007) e Embrapa Gado de Leite (2008), o leite é produzido em 554 das 558 microrregiões nacionais (nos 27 estados da Federação), em aproximadamente 1,4 milhões de estabelecimentos de leite, com mais de 1,2 milhões de produtores. A indústria laticinista é concentrada, apesar de existir empresas, a maioria é de pequeno e médio porte, sendo apenas 16 firmas responsáveis por grande parte da captação e produção de produtos e derivados lácteos, as quais atingem o varejo interno e externo. Destas 10 são responsáveis pela concentração de receptação do leite, aproximadamente 30% do total produzido. Apesar de o Brasil ocupar a sexta posição entre os maiores produtores do leite no mundo (FAO, 2007), tendo à sua frente os Estados Unidos, Índia, China, Rússia e Alemanha, é o país que apresenta o maior potencial de crescimento. Sendo o décimo maior PIB nominal do mundo, há uma capacidade de aumento de consumo de produtos lácteos latente; é o quinto em extensão territorial, o que lhe dá condições de expansão de área para produção; e tem a quinta maior população, que lhe garante um grande mercado doméstico (ALVIM et al., 2009) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 155, inciso II, estabelece competência aos Estados e ao Distrito Federal a instituir Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. O ICMS é concebido como um imposto indireto, que incide sobre a compra e venda de produtos e determinados tipos de serviço. É um tributo calculado por dentro, ou seja, o valor do imposto é calculado na base de cálculo fazendo com que sua alíquota efetiva seja superior à alíquota nominal. A Constituição Federal determina, ainda, que o ICMS seja um imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestações de serviço, sendo o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal. De acordo a Fabretti (2007), a não-cumulatividade de que trata a Constituição Federal faz com que o ICMS seja um imposto sobre o valor agregado em cada operação. Portanto, ao tributar o preço da mercadoria de uma venda, deve ser abatido o valor do imposto pago na operação anterior, evitando a tributação em cascata. Rezende (2001) complementa que, tributando cada unidade contribuinte na proporção do valor que ela adiciona ao produto, a carga tributária não se concentra num só estágio da atividade econômica. 3

5 A edição da Lei Complementar nº 87/96 ocorreu para a definição da estrutura do ICMS. Nesta, estão definidos os fatos geradores, as bases de cálculo, o diferimento, os casos de não-incidência, a sujeição passiva, a localização da operação e da prestação, bem como a substituição tributária e a compensação de crédito do ICMS (ANCELES, 2002). Neste sentido, evidencia-se que a existência de alíquotas diferenciadas ou isenções, em uma ou mais etapas intermediárias do processo de produção e comercialização, são mecanismos criados pela lei que implicam em crédito tributário não recuperado na etapa seguinte, aumentando, desse modo, a carga tributária do imposto. Desta forma, a base efetiva de cálculo do tributo torna-se maior que o montante correspondente ao valor adicionado no mesmo período (G & S, ASSESSORIA E ANÁLISE ECONÔMICA, 2006). Contudo, verifica-se que essas políticas tributárias adotadas pelos Estados e Distrito Federal, referentes à diferenciação de alíquotas, isenção, diferimento e redução da base de cálculo, dificultam o entendimento e a operacionalização do imposto, devido as constantes divergências ocorridas na interpretação da legislação por parte dos agentes fiscais do ICMS e mesmo nas consultas emitidas pela secretaria de estado em seus pareceres ao contribuinte (ABRANTES, 2006) O regime de Substituição Tributária do ICMS A Constituição Federal de 1988, prevê a substituição tributária no artigo 150, 7º, redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, através da lei que atribui a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto com o devido fato gerador ocorrendo posteriormente, garantindo a restituição da quantia paga caso não realizado o fato gerador presumido. O regime de substituição tributária permitiu o aperfeiçoamento, a simplificação e a redução dos custos da arrecadação do imposto, facilitando a cobrança, ao concentrar na indústria ou importador à responsabilidade pelo seu recolhimento. Com a substituição facilita-se a cobrança, evitando o acompanhamento de atividades comerciais extremamente diluídas e ramificadas no varejo (COPETTI, 2004). Definida na Lei Complementar (LC) nº 87/96 e estadualmente pelos seus regulamentos, a substituição tributária dispõe que a responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre operações ou prestações sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, e a sua atribuição delega-se às mercadorias ou serviços previstos em lei de cada Estado, de acordo ao art. 6º, 1, 2. As operações realizadas interestadualmente ocorrerão por acordos celebrados pelos estados, como dispõe o art. 9º da Lei Complementar referida. A forma mais representativa de arrecadação do ICMS, a ST subseqüente ou para frente prevista na LC 87/96 e subsidiada ao Anexo XV, art. 1, incisos II e IV da legislação mineira, ocorre quando o recolhimento do imposto devido pelo adquirente fica sob a responsabilidade do alienante, especificamente em operações interestaduais de mercadorias para uso, consumo ou ativo permanente, e, entradas e recebimentos de lubrificante, combustível ou energia elétrica quando não destinados à comercialização ou industrialização, de acordo ao inciso III deste mesmo artigo. Segundo Ferreira & Paulino (2004), trata-se de um regime de tributação que tem por finalidade concentrar a arrecadação do imposto num só contribuinte, atribuindo-lhe a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto incidente em todas as operações ou prestações realizadas com a mercadoria e o serviço até sua chegada ao consumidor final. Para Alcoforado (2001), este modelo de substituição tributária ainda é objeto de debates e questionamentos judiciais. A maior parte dos contribuintes alega não existir ainda o fato gerador para pagamento do tributo referente ao contribuinte substituído. 4

6 Assim a LC 87/96 define que o valor da operação ou prestação de serviço realizada pelo substituto tributário, inclusive o montante de seguros, fretes e a margem de valor agregado servirão como a base de cálculo para fins de substituição tributária, conforme o artigo 8º da referida Lei Complementar. Entretanto, em referência às operações ou serviços, cujo preço final seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo será o mesmo. Os Estados têm regulamentado a base de cálculo por meio do decreto n o /2008, que altera o Regulamento do ICMS, e através de protocolos ICMS para as operações que ocorrem entre eles. Para o Estado de Minas Gerais, as regras gerais da substituição tributária estão previstas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, arts. 1º a 46 (Decreto nº /2002) Contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins) A Contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins) incide sobre o faturamento bruto mensal proveniente de serviços prestados ou produtos vendidos (exceto sobre a parcela do IPI) e destina-se, exclusivamente, às despesas com atividades-fins das áreas de saúde, previdência e assistência social. Essa contribuição, de competência da União, possui alíquota básica de 3% e, a partir de 1º de fevereiro de 2004, a Lei /2003 alterou o regime de apuração das contribuições para a não-cumulatividade, estipulando, em seu artigo 2º, a alíquota de 7,6%. Nessa nova modalidade, são definidas as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, tributadas com base no lucro real, como contribuinte. Os créditos a serem descontados são definidos no artigo 3º da referida Lei. A base de cálculo dessa contribuição, no regime de incidência cumulativa ou não cumulativa, é o faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas (NEVES e VICECONTI, 2005) Programa de Integração Social (PIS) O Programa de Integração Social (PIS) é um fundo formado por contribuições mensais que são cobradas sobre o faturamento bruto das empresas. De acordo com o artigo 2º, da Lei nº 9.715/98, a contribuição para o PIS será apurada mensalmente pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades da economia mista e suas subsidiárias. Essa contribuição, de competência da União, possui alíquota básica de 0,65% sobre a receita bruta das empresas, excluindo as parcelas referentes ao IPI, aos descontos incondicionais e às devoluções de mercadorias. O PIS possui natureza cumulativa, não podendo ser compensado nas etapas posteriores da cadeia produtiva. No entanto, a partir de 1º de fevereiro de 2002, a contribuição para o PIS passou a ser sobre o regime da não-cumulatividade, porém, teve alíquota alterada para 1,65%. Nessa nova modalidade, a Lei /02 considera contribuintes as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, tributadas com base no lucro real. O artigo 3º da referida Lei estabelece as operações em que poderão ser utilizados os créditos, mediante a aplicação da mesma alíquota. Tanto para o PIS quanto para a Cofins, o regime da não-cumulatividade não revogou o regime de apuração previsto na Lei nº 9.718/98, que continua em vigor para certas pessoas jurídicas e para certas espécies de receitas. Para Andrade Filho (2004) ao submeter apenas certas receitas ao regime da não-cumulatividade, algumas pessoas jurídicas ficaram sujeitas aos dois regimes de apuração e recolhimento das referidas contribuições. 5

7 Para o referido autor, o regime da não-cumulatividade é bastante complexo; pois nele estão compreendidas normas específicas aplicáveis a determinadas atividades econômicas ou a certos produtos, num quadro onde estão combinadas disposições relativas a alíquota zero; alíquotas diferenciadas; cobrança com base em valor fixo e possibilidade de adesão a regime especial de tributação Tributos sobre a comercialização e folha de pagamento na atividade rural A tabela 1 demonstra as contribuições incidentes sobre o valor bruto da comercialização segundo a legislação vigente. Vale ressaltar que as amostras utilizadas são constituídas de produtores rurais pessoa física, situação quase unânime para toda a extensão de produtores atendidos pelo Educampo. Tabela 1 Contribuição sobre a produção rural Contribuinte Base legal Previdência SAT Senar Total social Produtor rural Art. 25 Lei 8.870/94 com redação 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% pessoa jurídica Lei /01 Produtor rural Art. 25 Lei 8.812/91, art 6 2,0% 0,1% 0,20% 2,3% pessoa física 9.528/97 redação Lei /01 Agroindústria Art. 22 Lei /01 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% Fonte: Abrantes (2006). O produtor pessoa física, quando comercializa sua produção no varejo diretamente com pessoa física ou com produtor rural pessoa física, deve recolher através da Guia da Previdência Social as contribuições presentes na tabela 1, incidentes sobre o valor bruto da comercialização. Já quando este produtor comercializa com uma empresa ou cooperativa, esta fica responsável pelo recolhimento daqueles valores, na qualidade de sub-rogadas nas obrigações do produtor rural. Ao todo, são três tributos incidentes sobre a comercialização da produção rural: Previdência Social, Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) e Senar. O tributo da Previdência Social é a contribuição seguro social, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua capacidade laborativa. Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) é uma contribuição destinada a custear benefícios do INSS oriundos de acidente de trabalho ou doença ocupacional. Já a alíquota do Senar é uma contribuição destinada a financiar o ensino da formação profissional rural e a promoção social dos trabalhadores rurais, por meio do órgão Senar. Desta forma, independentemente do destino da mercadoria, incide sobre o montante da produção rural a alíquota de 2,85%, quando efetuada por pessoa jurídica, e 2,3%, no caso de pessoa física. Com relação à folha de pagamento do produtor pessoa física, incidem sobre o valor total pago os empregados segurados, as contribuições sociais do Salário Educação e do INCRA, conforme mostra a tabela 2. O salário educação é uma contribuição social cuja finalidade é financiar programas, projetos e ações voltados para a promoção da educação básica pública. Já a contribuição ao INCRA tem finalidade específica de atendimento dos projetos relacionados com a reforma agrária e a promoção do desenvolvimento rural, e é devida ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA. 6

8 Tabela 2 Contribuição sobre a folha de pagamento Contribuinte Salário Educação INCRA Total Produtor rural pessoa jurídica 2,5% 0,1% 2,6% Produtor rural pessoa física 2,0% 0,1% 2,1% Agroindústria 2,5% 0,1% 2,6% Fonte: Abrantes (2006). 3. METODOLOGIA 3.1. Caracterização do estudo Esta pesquisa pode ser classificada quanto aos fins e quantos aos meios, segundo Vergara (1997). Este estudo pode ser classificado quanto aos fins como exploratório e descritivo. Exploratório, porque não foi encontrado nenhum trabalho com buscasse mensurar a tributação considerando toda a cadeia agroindustrial do leite, e ao mesmo tempo, nenhum cujo objetivo fosse a estudar a arrecadação gerada pelo Educampo. Os trabalhos geralmente se limitam a avaliar a produtividade e eficiência econômica da cadeia como um todo, a fim de identificar se ela é vantajosa para o país e para o estado (VIEIRA et. al, 2001), ou avaliar a participação dos tributos nos custos da fazenda ou da indústria (ABRANTES, 2006; CAPOBIANGO, 2009), ou seja, não é feita a análise da arrecadação. Dessa forma, este trabalho contribui em uma área com pouco conhecimento acumulado. Este estudo também pode ser considerado descritivo, pois busca levantar as características de um fenômeno a arrecadação tributária em fazendas atendidas pelo Educampo e na cadeia agroindustrial do leite. Quanto aos meios, o presente estudo se classifica como documental, pois se vale de materiais que não receberam ainda um tratamento análitico relacionado à tributação e arrecadação. Nesse sentido, foram utilizados dados secundários de custos, produção e receitas, coletados nas fazendas atendidas pelo Educampo, e dados da agroindustria, cedidos gentilmente pela Coopa Cooperativa de Patrocínio. Além destes, foram também utilizados dados secundários, levantados no IBGE, na Embrapa gado de leite, e no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (ESALQ/USP) Coleta e operacionalização dos dados O produtor que participa do projeto Educampo recebe a capacitação técnica e gerencial de um dos técnicos do programa, e passa a registrar, com auxílio do técnico, todas as movimentações financeiras da atividade. Estas informações alimentam um sistema de informação utilizado na Central de Processamento de Dados da Educampo, onde uma equipe trabalha realizando o controle e coordenação de todos os técnicos e produtores, para garantir o alcance dos objetivos técnicos e econômicos das fazendas. Desta forma, o CPDEducampo possui os dados mensais de custos e receitas das fazendas atendidades nos anos em que participaram do projeto, bem como os dados do ano anterior à sua entrada no projeto. Os produtores associados à Cooperativa de Patrocínio Coopa foram selecionados devido ao fato de que Patrocínio figura entre os municípios com maior produção no Brasil. No ano de 2009 este município ocupou a sexta posição no ranking de maiores produtores de leite do Brasil, alcançando uma produção anual de 99,22 milhões de litros, segundo a pesquisa municipal do leite realizada pelo IBGE. Os primeiros produtores associados à Coopa ingressaram no projeto Educampo a partir de 2007, compondo um total de 47 fazendas atendidas atualmente. Para obter um maior 7

9 horizonte temporal com amostras fixas de produtores, selecionou-se aqueles que entraram no projeto em 2007 e continuaram até RESULTADOS 4.1. Tributos sobre a agroindústria do leite A cadeia agroindustrial do leite envolve um conjunto complexo de operações e agentes. A figura 1 apresenta os tributos que incidem sobre esta cadeia e que estão relacionados diretamente ou indiretamente com o aumento na produção nas fazendas. Figura 1 Tributos associados à produção de leite ao longo da cadeia agroindustrial do leite Fornecedor de insumos ICMS sobre a saída do insumo Produtor rural ICMS sobre a saída de produto industrializado conforme produto lácteo Consumidor final Cooperativa Indústria Varejo Contribuições sobre a produção rural e sobre a folha de pagamento Geração do crédito presumido Repasse do crédito presumido ICMS sobre a saída da indústria conforme produto lácteo produzido ICMS da substituição tributária sobre a saída do produto no varejo para consumidor final Consumidor final Fonte: dados da pesquisa Desta forma, a cadeia do leite apresenta várias operações sobre as quais incidem diferentes tributos. Em primeiro lugar, o produtor adquire insumos sobre os quais incidem o ICMS e PIS/Cofins. De acordo com a teoria microeconômica, esta carga tributária é compartilhada entre os produtores e os fornecedores de insumos, de acordo com características do mercado. Quando este produtor comercializa sua produção, recolhe ainda as contribuições para o Senar, SAT e INSS. A indústria que adquire esta produção aproveita um crédito presumido de ICMS e recolhe este tributo sobre a saída do produto industrializado. Quando este produtor é vendido para o varejo, a indústria recolhe ainda o ICMS referente a saída do varejista por meio da substituição tributária Arrecadação nos agentes anteriores na cadeia O aumento na produção de leite cru implica na elevação da demanda pelos diversos insumos necessários à atividade. Esse aumento, por sua vez, acarreta no acréscimo da 8

10 produção de insumos, e da respectiva arrecadação referente a essas operações. A tabela 3 mostra a incidência tributária nas aquisições dos produtores, utilizada neste trabalho para estimar a arrecadação associada à produção de leite. Com relação ao ICMS, todos os itens sofrem algum tipo de benefício, como isenções, diferimentos ou reduções na base de cálculo. Tabela 3 Incidência tributária no insumo, depreciação e outros custos presentes na cadeia agroindustrial do leite ICMS Cofins PIS Insumos -Silagem Diferido 3% 0,65% -Concentrados Diferido 3% 0,65% -Minerais Diferido 3% 0,65% -Medicamentos Isento 3% 0,65% -Hormônios Isento 3% 0,65% Depreciação Depreciação máquinas 5,60% 3% 0,65% Depreciação animais de serviço Diferido Outros custos -Energia elétrica 12,00% 3% 0,65% -Materiais para ordenha 5,60% 3% 0,65% -Combustíveis 12,00% 3% 0,65% -Transporte do leite Diferido 3% 0,65% -Inseminação artificial Isento 3% 0,65% -Reparos de máquinas e benfeitorias 5,60% 0,65% Fonte: Anexo I, II e III do Regulamento do ICMS Decreto / Arrecadação nos agentes posteriores na cadeia Após o leite cru ser recebido na indústria ou na cooperativa, estes agentes se sujeitam à incidência do ICMS de acordo com os derivados produzidos. A maior parte destes produtos tem reduções na base de cálculo, e em alguns casos, o agente que industrializa o leite é responsável pelo imposto devido na próxima etapa da cadeia, por meio do regime de substituição tributária. Na substituição tributária da cadeia do leite, a indústria ou cooperativa que produz iogurte, por exemplo, além do ICMS da própria operação, recolherá o ICMS do varejista, de acordo com a margem de valor agregado (MVA) prevista na legislação. As alíquotas, reduções e MVAs se encontram expressas na tabela 4. Tabela 4 Alíquotas incidentes na saída da indústria e varejo para os produtos lácteos utilizados no presente estudo Leite Queijo Alíquota Leite UHT Mussarela Leite em pó Pasteurizado Prato Alíquota 18% 18% 18% 18% 18% Redução na BC 38,89% 38,89% 38,89% 38,89% 33,33% Carga tributária 7% 7% 7% 7% 12% MVA 14% Fonte: dados da pesquisa Além do mais, nas aquisições de produtos agropecuários a cooperativa ou indústria pode aproveitar um crédito presumido sobre o valor da operação, conforme as alíquotas previstas no inciso XXXIII do art. 75 do anexo IX do Regulamento do ICMS (RICMS). 9

11 Os produtores podem ainda optar pelo sistema normal de tributação, a partir do qual são tributados conforme a faixa de produção anual de leite, conforme a resolução n o 4077 de 12/02/09, que dispõe sobre a opção do Produtor Rural pelo novo tratamento tributário relativo às operações com leite previsto nos arts. 207-A e 461 da Parte 1 do Anexo IX do Regulamento do ICMS (RICMS). No presente trabalho, utilizou-se o tratamento para o crédito presumido utilizado pela cooperativa que adquire o leite das amostras selecionadas. Neste caso, o leite cru gera um crédito de 12% para a cooperativa, quando o produtor repassa menos de litros por ano, e de 3,4%, para níveis de produção superiores aquele limite Produtividade A análise dos indicadores de produtividade é importante, pois é necessário verificar se o aumento na produção não se deve apenas à elevação dos investimentos, como por exemplo, o aumento da área da fazenda ou do número de cabeças de gado. Nesse sentido, percebe-se que o Programa Educampo não tem um impacto apenas no volume da produção, mas também eleva a produtividade nas fazendas, conforme é percebido na evolução dos indicadores apresentados na figura 2. Figura 2 - Evolução dos indicadores na amostra 180% 160% 140% 120% 100% 80% Antes do Educampo Produção média de leite ao dia (L/dia) Produção / vaca em lactação (L/dia) Produção/ mão-de-obra permanente (L/dh) Produção/ área para pecuária (L/ha/ano) 4.5. Tributos embutidos na aquisição de insumos e serviços, e incidentes sobre a comercialização da produção rural À medida que os produtores aumentam sua produção, a demanda por insumos e serviços também aumenta e estimula a arrecadação dos tributos de ICMS e PIS/Cofins incidentes sobre aquelas operações. Além do mais, incidem sobre a comercialização da sua produção as alíquotas de Senar, SAT (Seguro de acidente de trabalho) e INSS. Vale ressaltar também, que o aumento na produção altera os preços de equilíbrio, tanto nas aquisições, como nas saídas das fazendas, da indústria e do varejo. No âmbito dos produtores, por exemplo, espera-se que haja uma redução no preço motivada pelo aumento na produção, e, como as contribuições do Funrural incidem sobre a receita, pode-se concluir que o aumento na produção também tem um efeito negativo na arrecadação destes tributos. Ao mesmo tempo, pode-se prever que o aumento da demanda de insumos e outros serviços estimulam a elevação do preço destes itens no mercado. Contudo, devido à escassez de dados para este tipo de análise, o trabalho utilizou os preços praticados no mercado ao longo do horizonte temporal da amostra, fornecidos pela CEPEA Esalq/USP, não considerando o efeito citado. Na tabela 5 é apresentada a evolução destas arrecadações corrigidas pelo IGP-DI de 02/2011. Percebe-se que, mesmo considerando apenas as fazendas, ou seja, não analisando o destino do leite na indústria e varejo, o aumento na produção estimulou a arrecadação dos 10

12 tributos citados, inclusive os de ICMS, apesar das reduções, diferimentos e isenções que o Estado oferece à produção agropecuária de pequeno porte. Tabela 5 - Tributos arrecadados a partir da aquisição de insumos e serviços, e comercialização da produção na amostra 1 Antes do Educampo ICMS R$ ,16 R$ ,31 R$ ,19 R$ ,71 PIS/Cofins R$ ,39 R$ ,05 R$ ,01 R$ ,59 Senar R$ 3.005,53 R$ 4.680,65 R$ 4.724,70 R$ 5.749,34 Outros tributos( SAT, INSS, Sal. R$ ,42 R$ ,16 R$ ,06 R$ ,49 Educ. e Incra) Total R$ ,50 R$ ,17 R$ ,96 R$ ,13 Fonte: dados da pesquisa 4.6. Arrecadação nas operações da indústria e do varejo O aumento na produtividade do leite não incentiva a arrecadação apenas por meio do acréscimo nas demandas de insumos e serviços pelos produtores, e do aumento na comercialização da produção rural bruta. Incide, ainda, sobre o leite adicional, tributos relacionados à sua industrialização e comercialização no varejo. Este trabalho desconsiderou o PIS/Cofins na saída da indústria e varejo devido a dificuldade em encontrar dados suficientes sobre a estrutura de custos destes agentes. Este estudo tornaria necessário conhecer não só os custos médios, mas sua relação com a produção e comercialização nestas organizações para o cálculo da base de crédito no regime nãocumulativo. Por outro lado, o ICMS incide sobre a comercialização pelo regime débito e crédito, tornando viável sua análise ao longo de toda cadeia. Para calcular os tributos associados à saída do leite na indústria e no varejo, primeiramente, levantou-se a destinação do leite dentro da própria cooperativa. Percebe-se, pela tabela 6, que a maior parte do leite é repassada para a industrialização em Minas Gerais, enquanto em média, apenas 2% são utilizados pela cooperativa para a fabricação do leite tipo C. Após ser repassado para a indústria, o leite sofre diversas destinações, as quais foram estimadas usando a proporção da média nacional de industrialização de produtos lácteos, conforme a tabela 7. Tabela 6 - Destinação do leite dos produtores atendidos pela Educampo na Coopa Ano Produção de leite tipo "C" 2,03% 2,57% 2,18% 2,03% Repasse do leite para indústrias em MG 97,97% 97,43% 97,82% 97,97% Fonte: Cooperativa de Patrocínio Coopa 11

13 Tabela 7 Participação, em litros de leite, dos produtos lácteos na indústria Mix de produtos utilizados no modelo Volume (L) Participação Queijo mussarela 3,15 16,94% Queijo prato 3,15 16,94% Leite UHT 4,90 26,34% Leite pasteurizado 1,30 6,99% Leite em pó 3,30 17,74% Outros 2,80 15,05% Total 18,60 100,00% Fonte: Embrapa Gado de leite Com os dados relacionados à destinação do leite, pode-se prever o destino do leite nas amostras utilizadas no presente estudo. Porém, uma vez que o imposto incide sobre o valor da comercialização, torna-se necessário utilizar os preços dos produtos lácteos no mercado atacadista. A tabela 8 apresenta estes preços corrigidos pelo IGP fev-2011, obtidos na Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada ESALQ/USP. Tabela 8 Preços atacadistas dos produtos lácteos em Minas Gerais (em reais) Leite cru (L) Leite pasteurizado (L) Leite UHT (L) Queijo mussarela (Kg) Queijo prato (Kg) Leite em pó (kg) ,71 1,18 1,58 8,87 10,18 16, ,96 1,45 1,94 10,84 12,05 12, ,80 1,41 1,66 10,39 11,55 11, ,82 1,41 1,74 10,37 11,25 12,81 Fonte: CEPEA Esalq/USP Para calcular os preços por litro de leite, foram utilizados os índices de conversão expressos na tabela 9. Tabela 9 - Índices para a conversão de produtos lácteos em equivalente leite de origem Produto 02 Leite UHT integral 1,0 05 Leite em pó Integral 8,2 13 Queijo umidade inferior a 36% 13,0 14 Queijo umidade entre 36% e 46%. 10,0 15 Queijo umidade entre 46% e 55%. 9,0 18 Queijo Mussarela 10,0 Fonte: Adaptado de Embrapa Gado de Leite Fator de multiplicação A partir destes dados, estimou-se o volume arrecadado em cada ano pela fórmula: ç Em que, i = produto lácteo Prod = produção de leite cru Part i = participação do produto lácteo no total da indústria I i = índice de conversão Preço i = Preço no comércio atacadista Aliq i = Alíquota de ICMS prevista na legislação E para o cálculo da arrecadação no varejo, com base na operação de substituição tributária, utilizou-se o seguinte modelo: 12

14 ç Em que, MVA i = Margem de valor agregado prevista pela legislação A partir da figura 3, pode-se visualizar o montante de ICMS arrecadado sobre as saídas da indústria e do varejo, considerando os 14 produtores atendidos pela Educampo após Na saída da indústria, esta arrecadação é resultante das alíquotas incidentes sobre a saída da indústria dos produtos lácteos descontado do crédito referente às aquisições de leite cru. O leite produzido também gera ICMS no varejo, pelo processo de substituição tributária. Neste caso, o responsável pelo recolhimento torna-se a indústria, e o imposto incide sobre uma estimativa do valor a ser agregado pelo varejo, na qual são utilizadas diferentes MVAs (margem de valor agregado) conforme o produto lácteo comercializado. Figura 3 Evolução da arrecadação na saída da indústria e do varejo R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.000,00 R$ - R$ ,79 Antes do Educampo R$ ,40 R$ ,13 R$ ,01 R$ ,96 R$ ,30 R$ , R$ ,88 Indústria Varejo É importante também analisar a arrecadação conforme o produto lácteo, conforme é apresentado na figura 4. Discriminando a arrecadação por produto com todos os 47 produtores no ano de 2010, percebe-se que o leite em pó desponta como o maior gerador de ICMS enquanto o queijo mussarela aparece com um valor negativo na arrecadação. O produto leite em pó, conforme a tabela 4, apresenta a maior alíquota na saída da indústria (12%) e está associado à MVA de 14%, a partir da qual o estado recolhe o tributo referente à operação do varejo. O valor negativo do leite pasteurizado e do queijo mussarela é devido ao baixo valor agregado destes produtos ao longo da cadeia agroindustrial, à redução na base de cálculo na saída indústria, e ainda, à isenção na saída do varejo, tornando as operações com estes produtos, portanto, insuficientes para compensar o crédito presumido pelo estado na aquisição do leite cru. Figura 4 - ICMS gerado na saída de indústria e varejo para os produtos laticinistas da amostra 3 R$ ,000 R$ ,72240 R$ ,000 R$ ,000 R$ ,000 R$ 50000,000 R$ - R$ (50000,000) R$ 38260,78195 R$ 14552,15139 R$ (12786,61016) R$ (8038,44481) Queijo mussarela Queijo prato Leite UHT Leite pasteurizado Leite em pó 13

15 4.7. Arrecadação sobre cada litro de leite Para identificar quanto é arrecadado sobre cada litro de leite, foi utilizado todos os 47 produtores atendidos em O maior valor está associado às contribuições sociais incidentes na receita bruta, compostas pelo INSS, SAT e Senar, e o menor, ao ICMS embutidos nas aquisições, conforme é apresentado na tabela 10. Todos estes valores são parcialmente incorporados ao preço e pagos pelo consumidor, e parcialmente internalizados pelos diferentes agentes da cadeia. Como os produtores se encontram numa situação mais vulnerável, devido à estrutura de mercado afunilada da cadeia agroindustrial do leite, pode-se supor que eles internalizam uma porção maior dos tributos incidentes. Tabela 10 Arrecadação sobre cada litro de leite ICMS aquisições PIS/Cofins 2% de INSS + 0,1% SAT + 0,2% SENAR 2.5% Salário Educação + 0.2% INCRA ICMS indústria ICMS varejo Total R$ ,34 R$ ,60 R$ ,65 R$ ,11 R$ ,49 R$ ,11 Por litro R$ 0,006 R$ 0,017 R$ 0,020 R$ 0,002 R$ 0,010 R$ 0, CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da importância da cadeia agroindustrial do leite e da baixa capacitação de grande número de produtores envolvidos na atividade, revela-se a importância de programas de educação rural como o Projeto Educampo, que promove a capacitação gerencial e técnica de grupos de produtores rurais em toda a extensão de Minas Gerais. Contudo, os resultados alcançados pelo programa não compreendem apenas a melhoria na situação técnica, social e econômica dos produtores. Os resultados desta pesquisa indicam que o aumento na produção nestas fazendas promove ainda a arrecadação de impostos e contribuições, beneficiando a União, o governo estadual e os municípios. Pode-se considerar que existem quatro situações principais que geram tributos nesta cadeia. Primeiramente, para realizar suas atividades os produtores necessitam adquirir serviços e insumos, nos quais estão embutidos as contribuições de PIS e Cofins e o ICMS. Os resultados mostram que sobre cada 100 litro de leite são recolhidos R$ 2,30 de PIS/Cofins e ICMS. Ainda nas atividades das fazendas, são arrecadadas as contribuições sociais do SAT, INSS e Senar, à medida que o produtor comercializa sua produção rural. Em relação a estas contribuições, são arrecadados R$ 2,00 sobre cada 100 litros de leite. Em terceiro lugar, há o ICMS devido pelas indústrias, que aproveitam o crédito presumido na aquisição de leite cru e recolhem o ICMS em suas saídas, de acordo com o produto produzido. A quarta situação refere-se ao recolhimento realizado pela indústria do tributo devido pelo varejista, através do processo de substituição tributária. Os resultados mostram que foi arrecadado sobre cada 100 litros de leite cru R$ 2,20 de ICMS, considerando a saída na indústria e no varejo. Desta forma, percebe-se que à medida que o Projeto Educampo incentiva a produtividade das fazendas atendidas, fomenta também a produção em toda a cadeia agroindustrial. Nesse sentido, o programa estimula a arrecadação de impostos e contribuições em diversas operações, desde as aquisições de insumos e serviços pelos produtores até a comercialização dos varejistas ao consumidor final. Como limitação do estudo, destaca-se a utilização da premissa de que o maior nível de produção não afetou os preços. Portando, em virtude da escassez de dados, optou-se por considerar nesta análise os preços constantes. Contudo, fatores como o crescimento no 14

16 consumo interno e externo e baixa representatividade da produção no total do Brasil contribuem para tornar esta análise consistente apesar deste pressuposto. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRANTES, L. A. Tributos Indiretos Incidentes nos Segmentos Primários e de Processamento na Cadeia Agroindustrial do Café em Minas Gerais p. Tese (Doutorado em Administração) Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, ALCOFORADO, Antônio Machado Guedes. A Substituição Tributária no ICMS. Pernambuco: ALVIM, R. S.; LUCCHI, B. B.; MARTINS, M. C. Cenário para o agronegócio do leite no Brasil, a visão do setor primário. Anais do 7 Congresso Internacional do Leite: Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, v.1. ANCELES, P. Einstein dos Santos. Manual de tributos da atividade rural. 2.ed. São Paulo: Atlas, ANDRADE FILHO, E. O. Imposto de renda das empresas. Ed. atual. Até a Lei nº /04 e Medida Provisória nº 206/04. São Paulo: Atlas, p. BRASIL. Constituição Federal, 05 out Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília 05 out BRASIL. Lei Complementar n.º 87, 13 set Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e da comunicação, e da outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 16 set BRASIL. Lei n.º , 30 dez Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 31 dez BRASIL. Lei n.º de 29 de nov Altera a Legislação Tributária Federal de dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 29 de nov BRASIL. Lei n.º de 25 de nov Dispõe sobre as contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio da Servidor Público- PIS/PASEP, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 26 de nov CAPOBIANGO, Ronan Pereira. Incidência tributária no custo de produção e comercialização do leite em Minas Gerais Monografia (Graduação) - Curso de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa COPETTI, Auri. Substituição Tributária: Manual Prático do ICMS/ST, Volume I, atualizado até 28/07/2004. Belo Horizonte: DFASF-SEF/MG, EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Leite em números. Disponível em: < Acesso em 19 mar

17 FABRETTI, C. L. Contabilidade tributária. 10. ed. São Paulo: Atlas, FAO. Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Disponível em: < Acesso em: 20 jun FERREIRA, L., PAULINO, P. A. ICMS de A a Z: principais operações fiscais. São Paulo: Cenofisco, G & S Assessoria e Análise Econômica. Incidência tributária na agricultura e nos produtos alimentares: impactos da desoneração sobre preços ao consumidor e na sua renda. Disponível em: < Acesso em: 04 julho GOMES, S. T. Situação Atual das Relações Comerciais na Cadeia Produtiva do Leite. Jornal da Produção de Leite PDPL/RV, Viçosa, ano XIII, n. 148, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Banco de Dados Agregados Pecuária Leiteira. Disponível em: < Acesso em 05 dez MINAS GERAIS. Decreto n.º , de 13 de dez Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS). Belo Horizonte, 14 de dez MINAS GERAIS. Resolução n.º 4.077, de 12 de fev Dispõe sobre a opção do Produtor Rural pelo novo tratamento tributário relativo às operações com leite previsto nos arts. 207-A e 461 da Parte 1 do Anexo IX do Regulamento do ICMS (RICMS). Belo Horizonte, 13 de fev NEVES, S. das, VICECONTI, P. E. V. Curso prático de imposto de renda pessoa jurídica e tributos conexos: (CSLL, PIS e COFINS). 12.ed. atual. rev. e ampl. São Paulo: Frase, p. REZENDE, F. A. Finanças públicas. 2.ed. São Paulo: Atlas, p. USDA. United States Departament of Agriculture. Disponível em: < Acesso em: 08 fev USHIO, Y. Welfare effects of commodity taxation in cournot oligopoly. The Japanese Economic Review, v. 51, n. 2, p , VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 6 ed. São Paulo: Atlas VIEIRA, R.C.M.T; FILHO, A. R. T; OLIVEIRA, A. J.; LOPES, M. R. Cadeias produtivas no Brasil: análise de competitividade. Brasília; EMBRAPA,

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