UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA FUNCIONARIOS DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E SUAS PERSPECTIVAS Por: Walter Henrique Sapucaia Guimarães Francisco José de Jesus Carrera Orientador RIO DE JANEIRO 2010

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA FUNCIONARIOS DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E SUAS PERSPECTIVAS Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Educação Ambiental. Por: Walter Henrique Sapucaia Guimarães. RIO DE JANEIRO 2010

3 Apressa-te, ó Deus, em me livrar; Senhor, apressa-te em socorrerme. Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram tirar-me a vida; tornem atrás e confundam-se os que me desejam o mal. Sejam cobertos de vergonha os que dizem: Ah! Ah! Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: engrandecido seja Deus. Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te em me valer, ó Deus. Tu és o meu amparo e o meu libertador; Senhor, não te detenhas. Salmo 70.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por eu existir, caminhar, enxergar, e ter o que comer, ter um teto para morar. Agradeço de coração e me perdoe por meus pecados e ajude todos que necessitem de vossa ajuda. A minha mãe Letícia (in memoriam) por ter feito de mim um homem completo, com caráter e a seguir todos os passos que a vida me proporciona de uma forma digna. Obrigado.

5 RESUMO Para haver um Sistema de Gestão Ambiental completo e funcional, a Educação Ambiental deve ser uma ferramenta a ser propagada interna e externamente, pois somente com a participação de todos os níveis da sociedade a sustentabilidade será alcançada por meio da compreensão do papel interventor e critico que cada um pode e deve ter frente aos problemas ambientais, devido a sua conscientização propiciada pelo trabalho feito por meio da educação voltada para o aprender e aplicar, de forma a construir novos conhecimentos experiências e fomentar suas aplicações.

6 METODOLOGIA Foram utilizadas pesquisas bibliográficas como livros, apostilas, manuais, monografias, artigos e sites com materiais vinculados na internet, para a construção do texto apresentado neste trabalho monográfico.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I DA CRIAÇÃO A IMPORTANCIA ATUAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 09 CAPÍTULO II PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS E A LEGISLAÇÃO 20 CAPÍTULO III EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS: CONVERGENCIAS E DIVERGENCIAS 29 CONCLUSÃO 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46 ÍNDICE 50

8 8 INTRODUÇÃO A educação seja ela qual for a modalidade sempre teve dificuldades em incutir naqueles que estão buscando conhecimento entender que este é um processo de construção continuo e não um amontoado de informações desconexas e sem utilidade aparente. A educação ambiental não foge desse quadro, porém o seu nascimento deriva de uma necessidade especifica que esta envolvida com o meio ambiente e seus elementos. Seus pressupostos são originários de problemas envoltos com o desequilíbrio ecológico, com o consumo exagerado de matérias-primas finitas, o desperdício, a má administração e a falta de programas voltados para seu objetivo fim, que é o de fomentar o conhecimento, promover a interação de idéias e a integração de pessoas com um objetivo claro de desenvolver soluções, vislumbrar idéias para novos projetos e transpor a idéia de que não se devem envolver com essa temática, já que ainda é vista como custo e pode interferir nas boas intenções de muitos, mas que temem por seus futuros por estarem participando de algo considerado inadequado. Essa visão arcaica deve ser substituída pelos ideais e leis que desejam criar algo melhor. A adesão na criação de um Plano de Educação Ambiental que englobe e projete aquilo que seja necessário para começar a transformar a empresa, a comunidade e impactar toda uma região deve ser almejado por todos, sejam eles clientes externos ou internos, pois o consumo de seus produtos dependerá de seu desempenho diante das questões ligadas a sustentabilidade das quais participa diretamente, por parcerias com Instituições Públicas e Organizações Não governamentais. Isso não muda para a empresa, seja ela pública ou privada, mas se faz a diferença no entendimento da visão, objetivos e metas da empresa e seu plano estratégico global em função de ser um agente transformador ou simplesmente um espectador estático e apático diante do que acontece a sua volta.

9 9 CAPÍTULO I DA CRIAÇÃO A IMPORTANCIA ATUAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Cronologia histórica da Educação Ambiental é importante e necessária para o entendimento de seu impacto na sociedade como um todo. Sua inserção no cotidiano das pessoas e das empresas e as atitudes tomadas por estas são um reflexo de sua capacidade de influenciar comportamentos, atitudes e a interação destes perante o meio ambiente. Segundo texto do Ministério da Educação (MEC/2009), de domínio público, o primeiro registro bibliográfico que se tem conhecimento, onde se nota a preocupação na interação homem e natureza data de 1962, com o livro intitulado Primavera Silenciosa de Rachel Carson. O Tema do livro chamava a atenção do público para os efeitos danosos de inúmeras ações humanas sobre o ambiente, como por exemplo, a utilização de diversos pesticidas. Na Inglaterra, em 1968, surge à primeira iniciativa consistente em prol das questões ligadas ao meio ambiente, o Conselho para Educação Ambiental. Neste mesmo período é criado o Clube de Roma que em 1972 apresenta relatório intitulado Os Limites do Crescimento Econômico que estudou ações para se obter no mundo um equilíbrio global como a redução do consumo tendo em vista determinadas prioridades sociais. No ano de 1970, entidade não identificada, mas relacionada à revista britânica The Ecologist elabora o Manifesto para Sobrevivência onde defendiam a idéia de que um aumento indefinido e sem controle de demanda não pode ser sustentado por recursos finitos. Segundo Souza (2003, p. 1): a preocupação oficial com a necessidade de um trabalho educativo que procurasse sensibilizar as pessoas para as questões ambientais, surge em 1972, na Conferência sobre Meio Ambiente Humano, realizado pela ONU, em Estocolmo.

10 10 A Conferência teve resultados positivos, conseguindo produzir a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano que tinha por objetivo sensibilizar os governos para mudança de postura diante de suas atitudes perante as questões de ordem ambiental, lançado a estes propostas ligadas a novas políticas ambientais, entre elas um Programa de Educação Ambiental, visando a educar o cidadão e fazê-lo entender seu papel no combate à crise ambiental no mundo. Segundo o MEC (2009) foi alcançado na Conferência de Estocolmo, intermediado pela ONU, a criação de um organismo denominado Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, sediado em Nairobi, no Quênia. Em 1975, na cidade de Belgrado (ex-iugoslávia), a UNESCO (United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization - Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas) promoveu encontro internacional sobre Educação Ambiental o que levou a formulação de princípios e orientações para um programa internacional de Educação Ambiental (EA), onde determina que esta deve ser: contínua, interdisciplinar, integrada às diferenças regionais e voltada para os interesses nacionais. (SOUZA, 2003, p. 1). Em 1977, ocorreu a Primeira Conferência sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, Geórgia, considerada o mais importante evento para a evolução da EA no mundo. A Conferência de Tbilisi, como ficou conhecida, contribuiu para precisar a natureza da EA, definindo seus objetivos, características, recomendações e estratégias pertinentes ao plano nacional e internacional. Foi recomendado que a prática da EA deva considerar todos os aspectos que compõem a questão ambiental, ou seja, aspectos políticos, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos, éticos, culturais e ecológicos, dentro de uma visão inter e multidisciplinar. (SOUZA, 2003, p. 1). Em resposta às recomendações da Conferência de Estocolmo, observa o MEC (2009) a UNESCO promoveu em Belgrado (Iugoslávia) um Encontro Internacional em Educação Ambiental onde criou o Programa

11 Internacional de Educação Ambiental - PIEA que formulou os seguintes princípios orientadores: a Educação Ambiental deve ser continuada, multidisciplinar, integrada às diferenças regionais e voltada para os interesses nacionais. A Carta de Belgrado constituiu um dos documentos mais coerentes e importantes gerados naquele período. Transcreve sobre a observação das necessidades e desejos de todos os cidadãos do planeta. Temas propostos como a erradicação das causas básicas da pobreza como a fome, o analfabetismo, a poluição, a exploração e dominação, devam ser tratados e resolvidos em conjunto. Expõe também que nenhuma nação tem o direito de se desenvolver à custa de outra nação, havendo necessidade de uma ética global (o que ainda não é visto na África). (MEC, 2009, p. 1-2). Medidas são necessárias em relação ao sistema educacional e seus processo e métodos, para servir de pilar central nesta nova visão de ética de desenvolvimento. Em especial, os jovens devem receber um novo tipo de educação que requer cumplicidade no relacionamento entre estudantes e professores, entre escolas e comunidade, entre o sistema educacional e sociedade, em um esforço de caráter mundial. (MEC, 2009, p. 2). Na Conferência de Tbilisi, em 1977, a Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para resolução de problemas concretos do meio ambiente através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade, como podemos ver no conceito ratificado na conferência: Segundo a UNESCO (1971), Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permitam trabalhar individualmente para resolver problemas atuais e impedir que se repitam (UNESCO apud SOUZA, 2003, p.1-2). 11

12 Destaca-se, segundo o MEC (2009), que a primeira fase do Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), iniciado em 1975, foi finalizada, pois consolidou os objetivos, as características da EA, assim como as estratégias pertinentes no plano nacional e internacional. Segundo o MEC (2009), em 1977, sem nenhuma novidade de destaque, mas de manutenção dos compromissos até então acertados ocorre o Seminário de Educação Ambiental para América Latina realizado pela UNESCO e PNUMA na Costa Rica. No ano de 1987, em Moscou, Rússia, o Congresso Internacional sobre Educação e Formação Relativas ao Meio-ambiente realizado chegou ao consenso que haveria a necessidade na demanda de formação de pessoal para suprir a carência de mão-de-obra especializada e a inclusão das questões ambientais nos currículos escolares em todos os níveis, na modalidade formal e não-formal de educação. Em 1989 é realizado a 3º Conferência Internacional sobre Educação Ambiental para as Escolas de 2º Grau com o tema Tecnologia e Meio Ambiente, em Illinois, nos Estados Unidos da América (EUA). (MEC, 2009, p. 2). Segundo Gottardo (2003) em 1992 no Rio de Janeiro, vinte anos após a Conferência de Estocolmo a ONU organizou o encontro para elaboração de um plano de ação para o século XXI, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que ficou conhecida como Conferência do Rio ou Rio 92, que entre outros, reiterou as recomendações de Tbilisi por meio do Grupo de Trabalho das Organizações Não-Governamentais que, reunido no Fórum Internacional das ONG s, na jornada de Educação Ambiental, elaborou o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. (GOTTARDO, 2003, p. 09). Como resultado da Rio 92, por intermédio dos diferentes fóruns e grupos de trabalhos,representados por 170 países,tal como a participação da sociedade civil, foram elaborados vários documentos: 1. Convenção do Clima ou das Mudanças Climáticas (que resulta em 1997, a assinatura do Protocolo de Kyoto); 12

13 2. Convenção da Biodiversidade (ecossistemas e a importância das espécies); 3. Declaração de Princípios da Floresta (não são compromissos e sim princípios sobre importância das florestas em preservar o clima); 4. Agenda 21 (poderoso instrumento de gestão). 5. Carta da Terra (declaração assinada por todos os países para defender o meio ambiente, promover o desenvolvimento sustentável). (GOTTARDO, 2003, p. 10). Cascino (2000, p.45) chama a atenção para o feito do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, [...] representou certo avanço para a leitura da Educação Ambiental, na medida em que relacionou os processos de aprendizagem permanentes à busca de uma sustentabilidade global eqüitativa. (CASCINO apud GOTTARDO, 2003, p. 10). A Rio 92 conseguiu alcançar os países de tal forma que todos firmaram seus compromissos principalmente quanto a sustentabilidade focando justiça social; assuntos relacionados as questões ambientais; e as questões econômicas, resultando a Agenda 21, que no Capítulo 4,Seção IV,corroborou as recomendações de Tbilisi. Em suma, a Agenda 21 é um documento onde cada país se compromete a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade podem cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Segundo Dias (2000, p.172), A Rio-92 também endossou as recomendações da Conferência sobre Educação para todos, realizada na Tailândia (1990), que inclui o tratamento da questão ambiental como analfabetismo ambiental. (DIAS apud GOTTARDO, 2003, p. 10). A Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade promovida pela UNESCO, em dezembro de 1997 na Grécia, em Thessaloniki, resultou o documento intitulado Declaração de Tessalônica, onde podem ser observados a seguir, alguns de seus artigos. 13

14 1. Dar ênfase aos programas de capacitação de professores e apoio a pesquisas em metodologias de ensino interdisciplinar; 2. As escolas devem ajustar seus currículos para um futuro sustentável; 3. Dentro de dez anos, em 2007, seja realizada uma Conferência Internacional para avaliar a implementação e o progresso do processo educativo; 4. Seja estabelecido o Prêmio Internacional Thessaloniki, com o apoio da UNESCO, a ser oferecido a cada dois anos, a exemplo de projetos educacionais para o ambiente e a sustentabilidade. (GOTTARDO, 2003, p. 12). A Quarta Conferência Internacional sobre a Educação Ambiental é um encontro para preencher as lacunas entre a educação ambiental (EA) e da educação para o desenvolvimento sustentável (ESD) O Tibilisi+30 ou a Quarta Conferência Internacional sobre a Educação Ambiental foi realizado no Centro de Educação Ambiental, Ahmedabad, Índia em novembro de A conferência foi o quarto da série de conferências sobre educação ambiental realizadas desde a primeira conferência internacional de Tbilisi. As Nações Unidas declararam a década de 2005 a 2014 como a "Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS). Esta conferência sublinhou o papel fundamental da educação no desenvolvimento sustentável. Os participantes e delegados de diversos países todo o mundo reuniram-se para a ponte entre a educação ambiental e a Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Eles examinaram o desenvolvimento da educação ambiental desde a primeira conferência, trinta anos atrás, e definir uma agenda global para a DEDS. Esta será uma plataforma para a partilha de práticas e idéias sobre as iniciativas em educação ambiental em todo o mundo. Havia uma quantidade significativa de participação em workshops sobre temas como Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Formação de Professores, a pesquisa de DEDS, DEDS Monitoramento e Avaliação, ESD e Mídia, Homem e as Reservas da Biosfera e Mundo Patrimônio, como locais 14

15 de aprendizagem para o desenvolvimento ambiental, Inundações e Redução de Desastres e Educação para o Consumo Sustentável Educação Ambiental no Brasil De forma sucinta o histórico da Educação Ambiental no Brasil com suas características mais relevantes. Em 1972, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou o primeiro curso de pós-graduação em Ecologia do país. No ano de 1976 foram criados os primeiros cursos de pós-graduação em Ecologia nas Universidades do Amazonas, Brasília, Campinas, São Carlos e o Instituto Nacional de Pesquisas Aéreas - INPA em São José dos Campos. O departamento do Ensino Médio/MEC e a CETESB publicam o documento Ecologia - Uma proposta para o Ensino de 1º e 2º graus em O Parecer 819/85 do MEC reforça a necessidade da inclusão de conteúdos ecológicos ao longo do processo de formação do ensino de 1º e 2º graus, integrados a todas as áreas do conhecimento de forma sistematizada e progressiva, possibilitando a formação da consciência ecológica do futuro cidadão. Em 1987, o Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou por unanimidade, a conclusão da Câmara de Ensino a respeito do parecer 226/87 que considerava necessária a inclusão da Educação Ambiental dentre os conteúdos a serem explorados nas propostas curriculares das escolas de 1º e 2º graus, bem como sugeria a criação de Centros de Educação Ambiental. A recém promulgada Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dedicou o Capítulo VI ao Meio Ambiente e no Art. 225, Inciso VI, determina ao (...) Poder Público, promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino(...). Neste mesmo ano é realizado o Primeiro Congresso Brasileiro de Educação Ambiental no Rio Grande do Sul e simultaneamente a realização do

16 16 Primeiro Fórum de Educação Ambiental promovido pela CECAE/USP, que posteriormente seria realizado em edições futuras pela Rede Brasileira de Educação Ambiental. A Portaria 678/91 do MEC, determinou que a educação escolar deveria contemplar a Educação Ambiental permeando todo o currículo dos diferentes níveis e modalidades de ensino. Foi enfatizada a necessidade de investir na capacitação de professores. Isto posto, o debate levou a Portaria 2421/91 do MEC, que institui em caráter permanente um Grupo de Trabalho de EA com o objetivo de definir com as Secretarias Estaduais de Educação, as metas e estratégias para a implantação da EA no país e elaborar proposta de atuação do MEC na área da educação formal e não-formal para a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Ainda sobre Leis, em 1993, a Portaria 773/93 do MEC, institui em caráter permanente um Grupo de Trabalho para EA com objetivo de coordenar, apoiar, acompanhar, avaliar e orientar as ações, metas e estratégias para a implementação da EA nos sistemas de ensino em todos os níveis e modalidades - concretizando as recomendações aprovadas na Rio-92. Em 1994 a proposta do Programa Nacional de Educação Ambiental - PRONEA, elaborada pelo MEC/MMA/MINC/MCT com o objetivo de capacitar o sistema de educação formal e não-formal, supletivo e profissionalizante, em seus diversos níveis e modalidades. Em 1996 a Lei nº 9.276/96 que estabelece o Plano Plurianual do Governo 1996/1999, define como principais objetivos da área de Meio Ambiente a promoção da Educação Ambiental, através da divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentável dos recursos naturais, procurando garantir a implementação do PRONEA. No ano de 1995, foi criada a Câmara Técnica temporária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, determinante para o fortalecimento da Educação Ambiental.

17 17 Em 1996, a Coordenação de Educação Ambiental promoveu três cursos de Capacitação de Multiplicadores em Educação Ambiental - apoio do Acordo BRASIL/UNESCO, a fim de preparar técnicos das Secretarias Estaduais de Educação, Delegacias Regionais de Educação do MEC e algumas Universidades Federais, para atuarem no processo de inserção da Educação Ambiental no currículo escolar. O Brasil, em 1997, apresentou o documento Declaração de Brasília para a Educação Ambiental, consolidado após a I Conferência Nacional de Educação Ambiental CNIA. Reconhece que a visão de educação e consciência pública foi enriquecida e reforçada pelas conferências internacionais e que os planos de ação dessas conferencias devem ser implementados pelos governos nacionais, sociedade civil (incluindo ONGs, empresas e a comunidade educacional), a ONU e outras organizações internacionais. Na área educacional, a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs com o tema Convívio Social, Ética e Meio Ambiente, onde a dimensão ambiental é inserida como um tema transversal nos currículos do Ensino Fundamental. A Coordenação de Educação Ambiental do MEC promoveu sete cursos de Capacitação de Multiplicadores e cinco Teleconferências. A Lei nº de 27 de abril de 1999 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), que deverá ser regulamentada após as discussões na Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no CONAMA. Ainda em 1999, a Portaria 1648/99 do MEC cria o Grupo de Trabalho com representantes de todas as suas Secretarias para discutir a regulamentação da Lei nº 9795/99 MEC propondo o Programa PCNs em Ação atendendo às solicitações dos Estados. 1.2 A Importância da Educação Ambiental no Cotidiano Segundo Carlos Abreu (2008) em seu artigo intitulado A Importância

18 da Educação Ambiental: Sustentabilidade, acredita que o homem vive atualmente uma época de acontecimentos estranhos e fatos inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta. Tais problemas se devem ao modo de vida que a humanidade escolheu para seguir, promovendo um consumo compulsivo e desenfreado dos recursos naturais, algo que o planeta não tem como sustentar devido a seus recursos finitos e mesmo aqueles que podem ser infinitos como as agriculturas correm riscos devido ao tratamento que a terra de cultivo recebe. A solução por ele apontada é: ou mudamos a forma como exploramos os recursos naturais, e passamos a viver a sustentabilidade ou pereceremos de forma brutal e emersa em nossos próprios resíduos. Essa mudança de rumos; deverá ser traçada através da planificação de programas capazes de promover a importância da educação ambiental e a importância da adoção de práticas que visem a sustentabilidade e a diminuição de qualquer impacto que nossas atividades venham a ter no ecossistema que nos circunda e mantém. Através de um debate amplo e profundo de nossas necessidades e um correto entendimento de que a forma como atuamos hoje, só nos levará para um caminho sem volta. Segundo Carlos Abreu (2008) Compreender que aplicando uma política que promova a importância da educação ambiental voltada principalmente para a sustentabilidade já nas escolas primárias, criaremos nas novas gerações a devida mentalidade conservacionista e será muito mais fácil implementar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos planetários no futuro. No entanto, é necessário que além da educação ambiental ou sustentabilidade ambiental, às práticas contrárias sejam combatidas e punidas rigorosamente já nos dias de hoje. Unir o empresariado e convencer as grandes corporações e os produtores rurais de que essas práticas não representarão diminuição de lucro para os seus empreendimentos e sim, em muitos casos, a criação de um importante diferencial que poderá alavancar seus negócios e abrir novas oportunidades de obter uma lucratividade ainda maior do que a atual. 18

19 19 Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental deve ser focada para a sustentabilidade e analisar todos os fatores inerentes ao processo, como indivíduos que serão afetados pelas atividades e práticas danosas e predatórias. Assim deve-se também ter em mente que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas, finaliza Carlos Abreu.

20 20 CAPÍTULO II PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS E A LEGISLAÇÃO 2.1 Conceituação e Pressupostos Segundo Encarnação (2003), antes mesmo de qualquer conceituação formal sobre educação ambiental, está é, antes de tudo, educação, portanto, sofre todas as influências das diversas vertentes que permeiam a área pedagógica. Refletir sobre os desafios e necessidades da educação ambiental, continua a autora, é falar em seu papel para uma mudança social profunda, que se faz necessária tanto em nível global, como em nível local, sendo, por exemplo, um desses instrumentos a Agenda 21 de espectro global e local. Segundo Encarnação (2003), A educação vem sendo concebida como um processo histórico de criação e elaboração do homem para a sociedade e, da conseqüente modificação desta sociedade pelo homem para seu próprio benefício. Vista sob este prisma temos um processo educativo que gira em torno do próprio ser humano, ou seja, uma visão antropocêntrica de educação e de sociedade. Parte-se, portanto, do pressuposto que a educação constitui-se em um instrumento valioso através do qual o homem poderá potencializar suas capacidades, estabelecer valores e princípios existenciais e, por meio destes, questionar o mundo em que vive e conscientizar-se (...). (...) o somatório do aprendizado das vivências e das experiências oferecidas através do ensino-aprendizagem, quando sedimentados através de processos problematizadores, reflexivas e compartilhados é que virão a constituir o que realmente poderemos denominar educação, porque resulta sempre em uma expectativa de transformação, de mudança e de renovação para o melhor. Segundo Vasconcellos (1997, p. 17), complementando o que foi dito pela autora, entende que o homem só se transforma e procura intervir socialmente quando preparado para tanto, através de uma educação realmente

21 crítica e problematizadora. (VASCONCELLOS apud ENCARNAÇÃO, 2003, p. 1). Segundo Adams (2005) o conceito de Educação Ambiental varia de acordo com o contexto e o espaço tempo, conforme a influência e vivência de cada época. A Educação Ambiental, segundo alguns autores tradicionalistas se mantêm apenas correlacionados a assuntos relacionados à natureza, como: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Dentro deste enfoque, a Educação Ambiental assume um caráter basicamente naturalista. Atualmente, explica Adams (2005), a educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável (apesar de polêmico o conceito de desenvolvimento sustentável, tendo em vista ser o próprio "desenvolvimento" o causador de tantos danos sócioambientais). Ampliando a maneira de perceber a Educação Ambiental podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade. Para muitos especialistas, uma Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável é severamente criticada pela dicotomia existente entre "desenvolvimento e sustentabilidade". Quanto as definições ou conceituações inerentes a Educação Ambiental, Adams (2005) expõe algumas delas. A Conferência de Tbilisi definiu a Educação Ambiental como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da Educação, orientada para a solução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. O Ministério do Meio Ambiente brasileiro define como: Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os 21

22 22 tornam aptos a agir individual e coletivamente e resolver problemas ambientais presentes e futuros. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) define a Educação Ambiental como um processo de formação e informação orientada para o desenvolvimento da consciência critica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental. Para a UNESCO (1987): A educação ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os tornam capazes de agir, individual ou coletivamente, na busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros. Na conferência de Estocolmo em 1972, se definiu como: "a finalidade da educação ambiental é formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e problemas com ele relacionados, e que possua os conhecimentos, as capacidades, as atitudes, a motivação e o compromisso para colaborar individual e coletivamente na resolução de problemas atuais e na prevenção de problemas futuros. Para Mellowes (1972), define que Educação Ambiental seria um processo no qual deveria ocorrer o desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação com o meio ambiente, baseado em um completo e sensível entendimento de relação do homem com o meio. 2.2 A Legislação e seus Programas Vinculados PRONEA Segundo a Secretaria de Meio ambiente do Estado do Rio de Janeiro (SME/RJ), em comentário ao PRONEA, no de 1994, este Programa era aprovado com o compromisso de atuar junto as diretrizes previstas na Constituição Brasileira e Acordos Internacionais, elaborado em parceria com Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e o

23 Ministério da Educação e do Desporto - MEC, com a colaboração do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT e o Ministério da Cultura - MINC. O Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) foi desenvolvido em duas frentes: a educação não formal ficou a cargo do IBAMA (do setor de educação ambiental) e a educação formal ficou a cargo do MEC (coordenação de Educação Ambiental) e constituído por sete linhas de ação: PNEA Educação Ambiental através do ensino formal; Educação no processo de gestão ambiental; Realização de campanhas específicas de Educação Ambiental para usuários de recursos naturais; Cooperação com os que atuam nos meios de comunicação e com os comunicadores sociais; Articulação e integração das comunidades em favor da Educação Ambiental; Articulação intra e interinstitucional; Criação de uma rede de centros especializados em Educação Ambiental, integrando universidades, escolas profissionalizantes, centros de documentação, em todos os Estados da Federação. (GOTTARDO, 2003, p. 11). A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e dá outras providências. Podem ser destacadas em seus artigos as seguintes proposições: Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art. 3º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: 23 I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

24 24 III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente; Art. 4.º São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Art. 5.º São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; Art. 8.o As atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar, por meio das seguintes linhas de atuação inter-relacionadas: I - capacitação de recursos humanos; II - desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações; III - produção e divulgação de material educativo; 2.o A capacitação de recursos humanos voltar-se-á para:

25 25 I - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e modalidades de ensino; Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal. Com destaque a Educação Ambiental Não-Formal Críticas ao PNEA Art. 13. Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará: III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-governamentais; Em abril de 2009, o PNEA completou dez anos, e foram feitas críticas a algumas de suas atuações, mediante seu conteúdo. Senise (2009) condensa a idéia e transmite seu parecer de forma direta e sucinta, onde a seu ver a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA (Lei 9.975/99) completa 10 anos, porém não merece festa. A mensagem ambientalista tem sido transmitida, nas escolas, meios de comunicação diversos e é tema de conversas em família, mas os resultados de tanta comunicação ainda são pequenos e muito frágeis. A PNEA não mostrou ainda sua eficácia, pois sua concepção foi atrasada e abalroada por tantas outras normas ambientais, que sempre deixava a questão educacional como quesito secundário ou terciário. Por essa razão, a legislação acabou sofrendo má formação e aplicações, acarretando em metas conquistadas tardiamente. Vejamos alguns exemplos. Segundo consta para Senise (2009), Pela PNEA incumbe ao Poder Público o engajamento da sociedade na conservação do meio ambiente. Mas não foram implementados, nesses dez anos, instrumentos concretos de

26 incentivos. Raros são os incentivos fiscais e praticamente inexistentes as parcerias com a iniciativa privada para gestão de parques e outras áreas protegidas, estando a maioria delas ainda pendentes de desapropriação justa e célere para sua consolidação. O Poder Público peca nessa sua incumbência. A Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) é exemplo disso e vale notar que veio antes da PNEA Será razoável uma lei de tal rigor e poder ("primeiro bate, depois educa"), sem infra-estrutura, preparo, limites e educação necessários à sua assimilação e efetividade? Será a Lei de Crimes um bom instrumento para o "engajamento" da sociedade? Ou será ela algo que assusta a população e afasta ainda mais a questão ambiental de seu diaa-dia da? Fora a questão criminal - as normas de licenciamento ambiental são minimamente criteriosas a passar segurança jurídica aos seus sujeitos? Basta acompanhar as discussões sobre Área de Preservação Permanente, Reserva Legal e competência para o licenciamento, que logo se vê a falta de critérios. (SENISE, 2009, p. 1-2). Para encerrar sua crítica, a autora pondera sobre os valores repassados aos programas de EA s, pois que ainda são baixos, mas a especulação de que os processos de Licenciamento Ambiental repassem parte destes valores para financiar os programas. Duas críticas pontuais apontadas por Schmitt (2008), onde o artigo 13 (v.d p. 26) da citada lei define o que se deve entender por educação ambiental não-formal. Esta modalidade é obtida fora dos bancos escolares e universitários. Com a família, amigos, num cinema, teatro, restaurante, museus, em todo e qualquer lugar, público ou privado, existe a possibilidade de aquisição de conhecimentos ligados ao meio ambiente, ou seja, não há nenhum esclarecimento sobre o que de fato é educação não-formal em termos jurídicos. Antunes (2006) alerta que, A lei da Política Nacional de Educação Ambiental é uma norma jurídica extremamente confusa e de difícil compreensão. Os seus termos são pouco claros e pecam pela absoluta ausência de técnica jurídica. As suas gritantes falhas, certamente, serão um entrave para a implantação de uma necessidade ambiental das mais sentidas, que é uma política clara e estável de educação ambiental. Lamentavelmente, a lei não logrou atender às enormes expectativas da sociedade. (ANTUNES apud SCHMITT, 2008, p. 6). 26

27 IBAMA Segundo o IBAMA (2005), o processo de Educação Ambiental se torna eficaz na medida em que possibilita ao indivíduo se entender como sujeito social capaz de compreender a complexidade da relação sociedadenatureza, e ser um agente modificador nesse contexto. O IBAMA (2005) baseia suas ações em EA, de acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99) e o Decreto 4.281/02 que a regulamenta. Quando propõe seu programa a empresa, no quesito relacionado a gestão de pessoas, este compreende a organização de processos de ensino-aprendizagem visando à formação continuada dos trabalhadores envolvidos direta e indiretamente na atividade objeto de licenciamento. Segundo consta para o IBAMA (2005), estes processos deverão desenvolver capacidades para que os trabalhadores avaliem as implicações dos danos e riscos ambientais e tecnológicos na esfera da saúde e segurança do trabalho e as conseqüências para a população afetada, decorrentes da implantação e do empreendimento. Segue ainda em relação as situações e problemas estudados: As ações deste componente devem sempre trabalhar situações concretas da realidade do mundo do trabalho do empreendimento e do seu entorno, incluindo no conteúdo programático dos processos de ensino-aprendizagem, a descrição do meio ambiente físico, biótico e antrópico local, a apresentação dos impactos decorrentes da atividade e forma de minimizá-los, o gerenciamento de resíduos, noções de conservação de energia, noções sobre legislação ambiental, incluindo a Lei nº 9.605/98 e procedimentos de contenção de vazamentos e combates a derrames de óleo e outros. (IBAMA, 2005, p. 15). Além destes aspectos cognitivos, as ações de capacitação deverão abordar, também, os aspectos éticos na relação entre os atores que compõem a sociedade e destes com a natureza, com o objetivo de fortalecer e criar laços de solidariedade, respeito a diferença e assim, criando uma convivência social positiva.

28 As propostas para esse Projeto poderão variar de acordo com o Sistema de Gestão e a Política Ambiental de cada Empresa, desde que cumpram as diretrizes gerais aqui recomendadas: I. O Projeto deverá ser elaborado de acordo com os objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental levando em conta os pressupostos de: interdisciplinaridade, participação e respeito à diversidade social e biológica. II. A metodologia utilizada deve enfatizar recursos didáticos que incentivem a reflexão e a participação dos trabalhadores, como por exemplo, estudos de caso, trabalhos em grupo e dinâmicas, gerando posturas próativas em relação ao ambiente de trabalho, aos ecossistemas e às comunidades locais. III. A carga horária prevista deverá ser compatível com o desenvolvimento dos temas propostos para cada etapa ou módulo do Projeto. O componente deverá prever ações específicas de capacitação, para as fases de instalação, operação e desativação do empreendimento. Neste sentido, todo o efetivo de profissionais envolvidos deverá receber para cada uma destas fases, as informações necessárias ao bom entendimento das interfaces existentes, entre as atividades desempenhadas e seus impactos efetivos e potenciais. 28

29 29 CAPÍTULO III EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS: CONVERGENCIAS E DIVERGENCIAS Todas as empresas que se atenham a questões relacionadas a educação Ambiental em suas empresas devem ter a ciência de que a educação pretendida em sua estrutura está voltada para adultos, ou seja, a abordagem deve ser feita de forma a trilhar os princípios da Andragogia. 3.1 Andragogia Segundo Canabrava e Vieira (2006, p. 33), a Andragogia significa ensino para adultos, onde procura compreender os adultos em todos os seus componentes, o enxerga como um ser psicológico, biológico e social. Também respeita as características da realidade onde está inserido e seu constante desenvolvimento e aquisição do conhecimento. O aprendizado do adulto leva também em consideração sua experiência, fazendo com que estimule e facilite a assimilação dos conteúdos trabalhados. A partir do momento que o adulto aprender e entender o que aprendeu, passa naturalmente para uma próxima fase onde exerce a prática, aplicando em seu meio. Isso comprova a máxima da Andragogia que defende o aprender fazendo. As metodologias orientadas por esse segmento de ensino é indicado à gestão de pessoas, área de Educação Corporativa, comunicação, planos estratégicos, reuniões, dentre outros. (CANABRAVA; VIEIRA, 2006, p. 33). De forma didática, e aproveitando o jargão escolar pode ser observada a idéia de Lipman (2008) para esse contexto, de forma comparativa onde: o processo educativo na sala de aula deveria tomar como modelo o processo de investigação científica, ou seja, ao invés de ensinar soluções, a escola deveria ensinar a investigar os

30 problemas e propiciar o envolvimento dos alunos nos questionamentos, estimulando-os a pensar de forma crítica, criativa e cuidadosa. (LIPMAN, 2008, p. 334). 3.2 O Papel dos Facilitadores em promover Projetos 30 O melhor facilitador é aquele que as pessoas mal percebem que ele ou ela existe ( ) Sophie Clarke (2005). Segundo a facilitação é: o processo de se conduzir um grupo na aprendizagem ou na mudança, de uma forma que incentive todos os membros a participarem. Esta abordagem parte do pressuposto que cada pessoa possui algo único e valioso para compartilhar. Sem a contribuição e o conhecimento de cada pessoa, a capacidade do grupo de compreender ou responder a uma situação pode diminuir. O papel do facilitador é extrair o conhecimento e as idéias dos diferentes membros de um grupo e procurar incentivá-los a aprenderem uns com os outros, a pensarem e a agirem juntos. O papel do facilitador e sua personalidade devem atender alguns quesitos primordiais para atender aos participantes a desenvolverem seus projetos: Reconhecer: os pontos fortes e as habilidades dos membros individuais do grupo e ajuda-os a se sentirem à vontade para compartilharem as suas esperanças, preocupações e idéias Apoiar: o grupo, dando aos participantes confiança para compartilharem e experimentarem novas idéias Valorizar: a diversidade e leva em consideração as diferentes necessidades e interesses dos membros do grupo. Estas diferenças podem ser por causa do sexo, da idade, da profissão, da instrução e do status econômico e social. Liderar: dando o exemplo através de atitudes, da abordagem e de ações. (CLARKE, 2005, p. 1). Diferente do ensino tradicional, onde as informações compartilhadas provem de uma única direção, ou seja, do educador para o aprendente, a facilitação propõe a partilha de informações vindas de todos e para todos.

31 Segundo Paulo Freire (apud Clarke, 2005, p. 1), o ensino devia ser libertador, pois não deveria se ater somente em dar as respostas aos alunos, mas capacitá-los para identificar os problemas e suas causas e buscar soluções para os mesmos. Complementa quanto ao papel do facilitador que este deve ajudar o grupo ao longo deste processo, fazendo perguntas que incentivem novas formas de pensar sobre a situação e de analisá-la. Deve haver um equilíbrio entre oferecer idéias para guiar o grupo e escutar e questionar pacientemente. Segundo Clarke (2005), A relação entre o facilitador e um grupo de adultos é diferente da relação entre o professor e uma classe. Por exemplo, o professor normalmente apresenta idéias na frente da classe, enquanto que o facilitador senta-se com o grupo e incentiva a discussão em grupo. O facilitador envolve o grupo em atividades que ajudem os adultos com pouca instrução, alfabetização ou confiança a participarem de forma total. O professor possui uma relação formal com seus alunos, na qual ele está numa posição de autoridade. O facilitador está numa posição de igualdade e, muitas vezes, é alguém de dentro da comunidade, sem um papel de liderança formal, que deseja trabalhar com os outros, para fazer mudanças positivas em sua comunidade. A relação do facilitador com os membros do grupo baseia-se na confiança, no respeito e no desejo de servir. Consta que para ser um bom facilitador, este deve possuir algumas características para conseguir não só prender a atenção de seu público, mas para fazê-los respeitá-lo e propiciar um trabalho em grupo integrativo incluindo, também várias habilidades (Quadro 1) e terá de usar uma variedade de técnicas para incentivar os membros do grupo a participarem de discussões ou atividades e ajudá-los a aplicar o que aprenderam nas suas vidas. Entre estas técnicas, estão: pedir ao grupo para apresentar e compartilhar informações, usando desenhos, diagramas ou materiais visuais, especialmente quando alguns membros do grupo possuem pouca instrução ou alfabetização dividir o grupo em grupos menores, para incentivar os membros tímidos a participarem 31

32 usar discussões e atividades em grupo, que permitam aos alunos envolverem-se ativamente no processo de aprendizagem pedir ao grupo que entre em acordo quanto a algumas regras para a participação, para que cada pessoa se sinta livre para compartilhar as suas idéias. Estas regras poderiam ser: não interromper, respeitar os pontos de vista diferentes e decidir um número máximo de argumentos que uma pessoa pode tentar provar numa discussão. Se o grupo entrar em acordo quanto a estas regras, eles terão compartilhado a propriedade e a responsabilidade, a fim de assegurarem que sejam seguidas dar tarefas específicas para as pessoas dominantes, a fim de proporcionar espaço para que os outros participem, mantendo, ao mesmo tempo, todos ativamente envolvidos lidar com o conflito de forma sensível e apropriada, de maneira que as diferenças sejam valorizadas e respeitadas. Quadro 1:Habilidades necessárias para um bom facilitador. 32 Fonte: (CLARKE, 2005, p. 1). Diversas são as dificuldades que os facilitadores podem ter a sua frente, com isso as principais identificadas em processo anteriores e de maior repetição podem ser observadas a seguir: Assumir o controle Uma das maiores dificuldades que os facilitadores podem enfrentar é a tentação de assumir o controle de uma discussão ou do processo de mudança. Isto freqüentemente resulta de um desejo genuíno de ajudar o grupo a ir adiante. Se estivermos acostumados com um estilo de ensino formal e se não tivermos tido a oportunidade de observar bons facilitadores trabalhando, pode ser muito difícil mudarmos nossa abordagem quanto à troca de idéias.

33 Perguntas difíceis: Pode ser difícil lidar com as perguntas das pessoas. Os facilitadores podem achar que deveriam ter todas as respostas. Eles podem não ter confiança na sua própria capacidade de lidar com as perguntas relativas a um assunto em particular. Os facilitadores podem simplesmente dizer que não sabem o suficiente sobre uma pergunta em particular para dar uma resposta, mas que vão procurar saber mais para o próximo encontro. É muito útil para eles saberem onde encontrar mais informações. Os facilitadores também podem usar a sabedoria e o conhecimento de outros membros da comunidade, fora do grupo imediato. Lidar com o conflito: Às vezes, as pessoas possuem idéias fortes e conflitantes sobre um assunto. As más relações dentro do grupo também afetam a maneira como o grupo trabalha junto, como um todo. O facilitador precisa levar em consideração as diferenças e os conflitos e incentivar as pessoas a superá-los, tendo em mente as metas e os interesses que possuem em comum. Quem precisa de habilidades em facilitação?: As habilidades em facilitação são essenciais para qualquer pessoa que esteja procurando liderar os outros num processo participativo de discussão, aprendizagem e mudança. Para que um processo como este pertença à comunidade, ele precisa ser relevante e acessível para a sua cultura e língua. Qualquer troca de informações que houver não deve vir apenas de fora da comunidade. Há muito conhecimento, dentro das comunidades, que pode ser compartilhado. O facilitador pode ajudar os membros da comunidade a compartilharem seus conhecimentos uns com os outros. O facilitador pode ser tanto de dentro quanto de fora da comunidade. Complementando a idéia do que o facilitador pode fazer pela equipe que orienta, Jung (1934) comenta que: o maior desafio para um facilitador é que uma técnica definida pode não funcionar com todos os grupos, portanto eles devem ser capazes de adaptá-la às histórias, valores, e significados que o grupo traz ao processo. (JUNG apud ROBERTS, 2010, p. 1). O facilitador eficiente é aquele que aplica métodos específicos, que oferece relações fortes, e que produz sob medida os métodos discretos como posturas de relação tanto ao grupo como ao problema. Apoios verbais e não verbais devem ser administrados para encorajar comportamentos positivos no grupo. A relação de trabalho entre o facilitador e o grupo é a chave para a qualidade do resultado e isso está comprovado através de amplas abordagens de relacionamentos. 33

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