Administração Financeira e Orçamentária Prof. Evandro França

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1 Administração Financeira e Orçamentária Prof. Evandro França

2 Receita Pública : Conceito: é todo recebimento ou ingresso de recursos arrecadados pela entidade com o fim de ser aplicado em gastos operacionais e de administração, ou seja, todo recurso obtido pelo Estado para atender as despesas públicas. - Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extra-orçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. - Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias. Classificação da Receita Pública Segundo o Tipo de Ingresso: 1) Receita Orçamentária: São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual LOA. Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita ARO, emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

3 Art. 57, Lei 4.320/64: Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. 2) Receita Extra-orçamentária: Ingressos extra-orçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extra-orçamentários em geral não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extra-orçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), inscrição em restos a pagar, emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. Classificação da Receita Pública segundo a Categoria Econômica: 1) Receita corrente (Código 1): Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas. De acordo com o 1º do art. 11 da Lei nº 4.320/1964, classificam-se como Correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).

4 2) Receita de Capital (Código 2): Receitas Orçamentárias de Capital também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o 2º do art. 11 da Lei nº 4.320/1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939/1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. 3) Receitas de Operações Intraorçamentárias (Códigos 7 e 8): Operações intra-orçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas movimentação de receitas entre seus órgãos. As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas na Modalidade de Aplicação 91 Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais. Dessa forma, a fim de se evitar a dupla contagem dos valores financeiros objeto de operações Intra-orçamentárias na consolidação das contas públicas, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 338/2006, incluiu as Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intra-orçamentárias, representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas. Essas classificações, segundo disposto pela Portaria que as criou, não constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das Categorias Econômicas Receita Corrente e Receita de Capital.

5 Classificação da Receita Pública Quanto à Afetação Patrimonial (Impacto na Situação Líquida Patrimonial): 1) Receitas Efetivas: Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. É o caso das receitas correntes, exceto a Dívida Ativa, que estudaremos a diante. 2) Receita Não Efetiva (Por Mutação Patrimonial) : Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito, por exemplo. É é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes. É o caso das receitas de capital, exceto a receita de transferências de capital. Observação: 1) Toda receita corrente é efetiva, exceto a receita da dívida ativa, que embora seja receita corrente, é receita por mutação patrimonial; 2) Toda receita de capital é receita não efetiva (por mutação patrimonial), exceto a receita de transferências de capital, que, embora seja de capital, é uma receita efetiva. Classificação da Receita Pública Quanto à Coercitividade: 1) Receitas Originárias: são receitas de economia ou de direito privado, ou seja, são obtidas quando o estado explora atividades privadas, tais como: prestação de serviços comerciais, locações de imóvel público, dentre outras. 2) Receitas Derivadas: são receitas de direito público, ou seja, são obtidas através do Poder de Império do estado ( supremacia do interesse público sobre o interesse privado). São aqueles em que o estado utiliza o poder de tributar os rendimentos e o patrimônio da coletividade.

6 Classificação da Receita Por Fonte ou Destinação de Recursos (Portaria SOF nº 1/2001) : É uma classificação tanto da receita como da despesa. As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias. É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e da despesa. Por meio da classificação por fontes, possibilita-se o atendimento dos seguintes dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal: Art. 8º, parágrafo único: Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Art. 50,I: I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; A classificação por fontes de recursos consiste em um código de três dígitos, sendo que o primeiro indica o Grupo de Fontes de Recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes de recursos. O grupo de fontes de recursos identifica se o recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao exercício corrente ou a exercícios anteriores. No caso do segundo e terceiro dígitos, a relação de códigos é muito extensa, logo apresentaremos alguns exemplos. Vejamos o quadro a seguir:

7 1º Digito Grupo de Fontes de Recursos. 2º e 3º dígitos Especificação das Fontes de Recursos. 1 Recursos do Tesouro - Exercício Corrente. Vide anexo da Portaria SOF nº 1/ Recursos de Outras fontes Exercício Corrente. 3 - Recursos do Tesouro Exercícios Anteriores. 6 - Recursos de Outras fontes Exercícios anteriores. 9 - Recursos Condicionados. Exemplos: Fonte 100: Rec. Do Tesouro Exercício Corrente (1); Recursos ordinários (00). Fonte 250: Recursos de Outras Fontes Exercício Corrente (2); Recursos Próprios Não-Financeiros (50). Classificação da Receita Por Natureza A natureza de receita é a menor célula de informação no contexto orçamentário para as receitas públicas; por isso, contém todas as informações necessárias para as devidas alocações orçamentárias. Importante destacar que essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos. A estrutura da codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. A associação é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos, cujas posições ordinais passam a ter o seguinte significado:

8 Quando, por exemplo, o imposto de renda pessoa física é recolhido, aloca-se a receita pública correspondente na natureza de receita código , segundo o esquema a seguir: Como se depreende do nível de detalhamento apresentado, a classificação por natureza é a de nível mais analítico da receita; por isso, auxilia na elaboração de análises econômico-financeiras sobre a atuação estatal.

9 Analisando a Codificação da Receita Quanto à Natureza: Categoria Econômica: Receita Corrente (1), Receita de Capital(2) e Receita Intra-orçamentária (Corrente (7) e De Capital (8)). Origem: A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a natureza da procedência das receitas no momento em que ingressam no Orçamento Público. Segue quadro com as origens de receitas correntes e de capital:

10 Espécie: É o nível de classificação vinculado à Origem que permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas. Por exemplo, dentro da Origem Receita Tributária, identifica-se as espécies Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. Desdobramento Para Identificação de Peculiaridades da Receita (4º ao 7º dígito) : Foram reservados 4 dígitos para desdobramentos com a finalidade de identificar peculiaridades de cada receita, caso seja necessário. Desse modo, esses dígitos podem ou não ser utilizados conforme a necessidade de especificação do recurso. No caso de receitas exclusivas de Estados e Municípios, o quarto dígito utilizará o número 8 (Ex.: xx.x.x Outras Receitas Correntes exclusivas de Estados e Municípios). Tipo (8º dígito): Correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo: - 1, quando se tratar da arrecadação Principal da receita; - 2, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita; - 3, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e - 4, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita. Assim, todo código de natureza de receita será finalizado com um dos dígitos mencionados, e as arrecadações de cada recurso sejam elas da receita propriamente dita ou de seus acréscimos legais ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas apenas no último dígito.

11 Classificação da Receita Segundo o Identificador de Resultado Primário Conforme esta classificação, as receitas do Governo Federal podem ser divididas em: a) primárias (P), quando seus valores são incluídos no cálculo do resultado primário; e b) financeiras (F), quando não são incluídas no citado cálculo. Receitas Primárias: referem-se, predominantemente, às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. Receitas Financeiras: são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações e outras. Classificação da Receita Por Esfera Orçamentária: Na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto no 5o do art. 165 da CF. Na LOA, o classificador de esfera é identificado com as letras F, S ou I. Na base de dados do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de dois dígitos e será associado à ação orçamentária:

12 Orçamento Fiscal - F (código 10): referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; Orçamento da Seguridade Social - S (código 20): abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público; e Orçamento de Investimento - I (código 30): orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Classificação da Receita Quanto à Regularidade: Ordinárias: são os ingressos permanentes e estáveis do Estado, arrecadados regularmente em cada período financeiro; possuem caráter de continuidade, sendo fonte perene de recursos para o Estado. Exemplos: IPTU, ICMS, IR, CSLL, COFINS etc. Extraordinárias: são os ingressos com caráter de não continuidade, a sua arrecadação acontece de maneira excepcional, não sendo sempre constantes na previsão de receita da LOA; decorrentes de fatos atípicos relacionados a crises econômicas, doações, indenizações em favor do Estado, privatizações, incorporações de depósitos judiciais etc.

13 Questões de Concursos: 1) (CESPE/UnB/INPI) A receita pública deve ser classificada nas categorias econômicas receitas correntes e receitas de capital. 2) (CESPE/UnB/PF ADM) A classificação da receita quanto à natureza visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, servindo para análise do impacto dos investimentos governamentais na economia. 3) (Téc. Orçamento MPU) É um exemplo de receita extra-orçamentária: a) Aluguéis recebidos pelo ente; b) Foros e laudêmios; c) Recebimento de depósitos judiciais; d) Receita de alienação de imóveis; e) Juros e multas sobre Dívida ativa. 4) (Tecnologista/MS/Funcab) São categorias econômicas de receita: A) Receitas públicas e Receitas privadas. B) Receitas correntes e Receitas de capital. C) Receitas presentes e Receitas passadas. D) Receitas do Tesouro e Receitas da União. E) Receitas recebidas e Receitas a receber. 5) (Contador/Pref. São Gonçalo/Funcab) Uma das alternativas abaixo apresenta uma classificação de receita que NÃO se caracteriza como uma receita corrente. Identifique-a. A) Tributária B) Patrimonial C) Agropecuária D) Alienação de Bens E) Industrial 6) (Agente/PF/Cespe) A alienação de bens da Administração Pública não é classificada como receita efetiva. 7) (Assistente Legislativo/Câmara-RIO) Das possíveis fontes de arrecadação de receitas orçamentárias, aquela que, quanto à repercussão patrimonial, é considerada uma receita não efetiva é: (A) arrecadação de impostos (B) alienação de bens móveis (C) dividendo de empresas controladas (D) cobrança de tarifa de pedágios 8) (Téc. Controle Externo/TCU/Cespe) As receitas orçamentárias,na esfera econômica, serão classificadas em receitas correntes e receitas de capital. Receitas correntes são aquelas provenientes de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas, ao passo que as receitas de capital originam-se dos tributos arrecadas pelo Estado.

14 9) (Contador/Pref. Magé/Funcab) Observe a codificação de receita: Sobre esta codificação é correto afirmar que: A) o 2º nível representa a rubrica da receita. B) o 6º nível representa a fonte de recursos do Tesouro. C) o 4º nível representa a espécie da receita. D) quanto à Categoria Econômica a receita é classificada como Receita Corrente. E) o 5º nível representa a subalínea da receita. 10) (Gestor/Seplag-MG/Funcab) As receitas cujas origens dos ingressos provém da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria são chamadas: A) Industriais. B) Patrimoniais. C) Tributárias. D) Contribuições. Com base no quadro abaixo, responda as questões 11 e 12. Ingresso de Recursos Financeiros no Cofres Públicos (Receitas Públicas em sentido amplo) Ingresso Extra orçamentários Representam entradas compensatórias Receitas Orçamentárias (Receitas Públicas em Sentido estrito) Representam disponibilidade de recursos

15 11) (Téc. Contabilidade/Ebserh) Assinale a alternativa correta: a) Ingresso Extra orçamentários são recursos financeiros de caráter perene. b) O Estado não é o agente depositário dos ingressos Extra orçamentários. c) São exemplos de ingressos extra orçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moedas, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. d) Ingressos Extra orçamentários integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). e) Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extra orçamentários em geral têm reflexos no patrimônio Líquido da Entidade 12) (Téc. Contabilidade/Ebserh) Assinale a alternativa incorreta: a) Receita Orçamentária são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. b) As receitas Orçamentárias pertencem ao Estado, transitem pelo patrimônio do Poder Público aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do princípio orçamentário da anualidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual LOA. c) Receita Orçamentária é um instrumento por meio do qual se viabilizada a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender ás necessidades públicas e demandas da sociedade. d) Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. e) Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de credito.

16 1) Certa. 2) Certa. 3) Letra c. 4) Letra b. 5) Letra d. 6) Certa. 7) Letra b. 8) Errada. 9) Letra d. 10) Letra c. 11) Letra c. 12) Letra b. Gabarito:

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