AULA 06: Receitas e Despesas Extraorçamentárias. Classificação e estágios da receita orçamentária.

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1 AULA 06: Receitas e Despesas Extraorçamentárias. Classificação e estágios da receita orçamentária. SUMÁRIO PÁGINA 1.Apresentação. 1 2.Principais classificações e um esquenta 2 3.Ingressos e dispêndios: conceitos e diferenças 5 4.Classificação da receita quanto à natureza (econômica) 5.Classificação por fonte de recursos 30 6.Classificação da receita para apuração do resultado primário 7. Classificação por esfera orçamentária Classificação contábil quanto aos efeitos no patrimônio líquido 9. Classificação quanto à coercitividade Classificação quanto à periodicidade (regularidade) Tabela-síntese da classificação das receitas Etapas da receita e da despesa orçamentária Etapas/ estágios da receita orçamentária Questões comentadas Lista das questões apresentadas APRESENTAÇÃO Pessoal aula de hoje veremos as classificações oficiais da receita. Durante a aula trataremos ainda das demais classificações: quanto aos efeitos sobre o patrimônio, quanto à coercitividade (classificação alemã) e quanto à regularidade. Por fim, trataremos das etapas e dos estágios da receita. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 1 de 181

2 2. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES E UM ESQUENTA O quadro a seguir evidencia as principais classificações da receita já cobradas em prova. Quadro 1: Visão Geral das Classificações da Receita Tipo de Classificação Critérios É uma classificação oficial na LOA? Tipo de ingressos Orçamentário e Extraorçamentário Não Natureza (Econômica) Corrente e Capital Sim Fonte Ordinária e Vinculada Sim Resultado Primário Primária e Financeira Sim, na Federal apenas. Esfera Orçamentária Fiscal, Seguridade e Investimento Sim Coercitividade (Acadêmica) Originária e Derivada Não Contábil Efetiva e Não Efetiva Não Periodicidade Ordinária e (Regularidade) Extraordinária Não Observa-se que existem atualmente 4 (quatro) classificações oficiais da receita: natureza, fonte, resultado primário e por esfera orçamentária. A título de ESQUENTA vou apresentar três questões discursivas que cobraram esse tema. Vejam como é importante saber sobre as receitas de forma completa. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 2 de 181

3 TCU/2009/AFCE/Cespe TRT 17ª Região/2009/Contador/Cespe Prof. Dr. Giovanni Pacelli 3 de 181

4 ANCINE/2013/Analista/Cespe Prof. Dr. Giovanni Pacelli 4 de 181

5 3. INGRESSOS E DISPÊNDIOS: CONCEITOS E DIFERENÇAS Antes de ingressarmos nas classificações das receitas propriamente ditas vou apresentar o conceito de ingressos e dispêndios. Na aula seguinte sobre despesas, retomarei mais uma vez a este tópico. Os ingressos são todas as entradas de bens ou direitos, em determinado período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio. Pode ser de natureza orçamentária, extra-orçamentária ou intra-orçamentária. Em sentido amplo, aos ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, catalogadas como orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário público, ou extraorçamentárias, quando não representam disponibilidades de recursos para o erário. O Quadro 2 que contém os conceitos relacionados aos ingressos que ocorrem nos cofres públicos. Ingressos Quadro 2: Conceitos dos ingressos no setor público Entradas financeiras que aumentam o saldo do patrimônio financeiro. São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a Receita Orçamentários Orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do Princípio Orçamentário da Universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual LOA 1. Exemplos: impostos, taxas, aluguéis. 1 Nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio da previsão. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 5 de 181

6 Extraorçamentários Entradas que provocam alterações do patrimônio financeiro, porém não modificam o seu saldo. Ela não integra o orçamento público, não constituindo renda da Administração, uma vez que a sua execução não se vincula à execução do orçamento. Não constitui renda do Estado, sendo o mesmo mero depositário dos valores assim recebidos. Possui caráter temporário. O Estado apenas é considerado seu depositário quando do seu ingresso e nesse momento é gerado um aumento de igual valor no ativo e no passivo, ambos financeiros, mantendo inalterado o saldo patrimonial financeiro. Exemplos: Depósitos em caução, Fianças, Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária ARO, Emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. A Figura 1 ilustra os ingressos orçamentários e extraorçamentários. Figura 1: Segregação dos ingressos no setor público Fonte: MTO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 6 de 181

7 A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade. Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários. Dispêndios Quadro 3: Conceitos de dispêndios no setor público Saídas ou despesas financeiras que diminuem o Orçamentários Extraorçamentários saldo do patrimônio financeiro. É o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial. Saídas financeiras ou despesas que provocam alterações no patrimônio financeiro, sem que, porém ocorram modificações no saldo patrimonial financeiro. Saída financeira que gera diminuição de igual valor no ativo financeiro e no passivo financeiro. É a aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo as diversas saídas de numerários, decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e saídas de recursos transitórios (pagamento de pensão alimentícia). A Figura 2 ilustra os dispêndios orçamentários e extraorçamentários. Figura 2: Segregação dos dispêndios no setor público Prof. Dr. Giovanni Pacelli 7 de 181

8 1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papelmoeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 8 de 181

9 1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papelmoeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento. ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias. Vimos até aqui o que existe no nível conceitual. Porém, queria apresentar a vocês uma dica prática para acertar qualquer questão que envolva a diferenciação entre receitas orçamentárias e extraorçamentárias, e entre despesas orçamentárias e extraorçamentárias. As receitas extraorçamentárias são entradas compensatórias no ativo financeiro e no passivo financeiro, enquanto as despesas extraorçamentárias são saídas compensatórias do Ativo Financeiro e do Passivo Financeiro. Observemos o Quadro 4 contendo o Balanço Patrimonial. Quadro 4: Estrutura do Balanço Patrimonial conforme Lei 4320/1964 ATIVO PASSIVO ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE Soma do Ativo Real Soma do Passivo Real SALDO PATRIMONIAL TOTAL GERAL TOTAL GERAL Fonte: Anexo 14 Lei 4320/1964 Assim, se ocorrer algum evento que aumente simultaneamente o ativo financeiro e o passivo financeiro é receita extra-orçamentária; e se ocorrer algum evento que diminua simultaneamente o ativo financeiro e o passivo financeiro é despesa extra-orçamentária. Na sequência vou pedir para vocês gravarem os componentes da dívida flutuante que está inserida no Passivo Financeiro: -Restos a pagar; -Serviço da dívida a pagar; -Cauções, depósitos (inclusive judiciais), consignações, retenções; -Débitos de Tesouraria (Antecipação de Receita Orçamentária); -Papel moeda. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 9 de 181

10 Observe que estes itens são itens estáticos, ou seja, são obrigações. Assim, a dica é (não vale para fins conceituais de concurso): quando um desses itens aumenta ocorre receita extraorçamentária, quando um desses itens diminui ocorre despesa extraorçamentária. O Quadro 5 mostra a Dica Prática. Quadro 5: Dica Prática de receitas e despesa extra-orçamentárias Item Estático da Dívida Flutuante Obrigação do Passivo Financeiro. Restos a pagar Serviço da Dívida a Pagar Cauções, depósitos, consignações, retenções Antecipação de Receita Orçamentária Papel moeda Fluxo de aumento do item Receita extraorçamentária. Inscrição de Restos a Pagar Inscrição de Serviço da Dívida a Pagar Recebimento de cauções e depósitos. Registro da consignação, retenção. Contratação de ARO. Emissão de Papel Moeda. Fluxo de diminuição do item Despesa extraorçamentária. Pagamento de Restos a Pagar Pagamento de Serviço da Dívida a Pagar Devolução de cauções e depósitos. Pagamento da consignação, retenção. Pagamento de ARO. Resgate/Baixa do Papel Moeda. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 10 de 181

11 4. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À NATUREZA Na lei orçamentária anual a receita apresenta a classificação quanto à natureza (classificação econômica). A classificação econômica foi instituída pela lei 4320/1964 e é adotada até hoje. Apesar disso, no caso das receitas existem pequenos cuidados que devemos ter quanto aos conteúdos da lei 4320/1964 e a portaria 163/2001, pois nem todos os conteúdos são idênticos. Inicialmente apresento a vocês o Quadro 6 que contém a classificação econômica instituída pela lei 4320/1964. Quadro 6: Classificação da Receita conforme a Lei 4320/1964 Tributária Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria. Profissionais, Sociais Contribuições (COFINS, CSLL), Interventivas (CIDEcombustível). Receitas imobiliárias, receitas Patrimonial de valores mobiliários, participações e dividendos, outras receitas patrimoniais. Agropecuária - Receita Corrente Industrial Receita de Serviços Industriais, outras Receitas Industriais Serviços Juros sobre empréstimos Receita de Capital Outras Provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas Da conversão, em espécie, de bens e direitos. concedidos. Multas, Cobrança da Dívida Ativa, Outras Receitas Diversas. Recebimento de recursos de transferências de pessoas (doações) e de entes (convênios) Operações de Crédito. Alienação de Bens Móveis e Imóveis, Amortização de Empréstimos Concedidos. Recursos recebidos de outras pessoas Transferências de Capital. de direito público ou privado. Destinados a atender despesas Outras Receitas de Capital. classificáveis em Despesas de Capital. O superávit do Orçamento Corrente. - Legenda: o superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 11 de 181

12 As bancas gostam de incluir receitas de contribuições como sendo parte integrante das receitas tributárias, quando na verdade as contribuições de melhoria é que são receitas tributárias. As contribuições de melhoria não se confundem com as contribuições profissionais, interventivas e sociais. 2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada ao custeio de atividade paraestatal. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 12 de 181

13 2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada ao custeio de atividade paraestatal. ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2). Pessoal, vimos os conceitos e a classificação da receita disposta na lei 4320/1964, porém devemos saber também a classificação da receita conforme a portaria 163/2001 que possibilita a identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos. Esta classificação é formada por um código numérico de 8 dígitos que se subdivide em seis níveis: categoria econômica (1º dígito), origem (2º dígito), espécie (3º dígito), desdobramento para identificação de peculiaridades (4º, 5º, 6º e 7º dígitos), tipo (8º dígito): C.O.E.DESD.T A Figura 3 ilustra a classificação quanto à natureza da receita estabelecida pela portaria 163/2001 e que deve ser seguida por todos os entes (União, Estados, DF e Municípios) 2. 2 Art. 2º A classificação da receita, a ser utilizada por todos os entes da Federação, consta do Anexo I desta Portaria, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 13 de 181

14 Figura 3: Classificação quanto à natureza estabelecida pela portaria 163/2001 atualizada O Quadro 7 mostra os conceitos relacionados a cada nível da receita orçamentária. Quadro 7: Conceitos atrelados a cada nível da classificação quanto à natureza da receita Nível Conceito 1º Categoria Econômica Impacto das decisões do Governo na Economia Nacional (para estatísticos e consolidação do sistema de contas Nacional). 2º Origem Identifica a precedência ao fato gerador. 3º Espécie Permitem qualificar com maior detalhe o fato gerador (a origem) de tais receitas. 4º Desdobramento para identificação de peculiaridades Tem finalidade de identificar peculiaridades de cada receita, caso seja necessário. Desse modo, esses dígitos podem ou não ser utilizados conforme a necessidade de especificação do recurso. No caso de receitas exclusivas de Estados e Municípios, o quarto dígito geral (1º dígito do desdobramento) utilizará o número 8. 5º Tipo O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza. Fonte: MTO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 14 de 181

15 4.1. Classificação da receita quanto à categoria econômica Quanto à categoria econômica as receitas se classificam em Receitas Correntes e Receitas de Capital. O Quadro 8 contém os conceitos das relacionados às receitas correntes e de capital. Quadro 8: Receitas correntes e de capital Receita Corrente Receita de Capital São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes). Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital em regra não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. Na sequência vamos retornar a Figura 1 na seção 2. Lá observamos que há as receitas intraorçamentárias. As receitas intraorçamentárias decorrem do controle que existe sobre as operações intraorçamentárias. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 15 de 181

16 As operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente federativo. Não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos. As receitas intraorçamentárias são contrapartida de despesas intraorçamentárias, que, devidamente identificadas, evitam a dupla contagem na consolidação das contas governamentais. Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF 338/2006 incluiu as Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intraorçamentárias representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas. Essas classificações não constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital. A Figura 4 ilustra essa codificação. Figura 4: Codificação das receitas intraorçamentárias Prof. Dr. Giovanni Pacelli 16 de 181

17 3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas públicas. COMENTÁRIO À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 17 de 181

18 3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas públicas. ERRADO, as receitas intraorçamentárias decorrem de operações entre entes integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. Assim, fica a assertiva errou ao incorporar no conceito o termo mesmo orçamento, pois inclui o orçamento de investimento Classificação quanto à categoria origem A Figura 5 contém a relação entre as categorias econômicas e as origens. Figura 5: Classificação quanto à origem Fica claro que a classificação quanto à origem estabelecida pela portaria 163/2001 segue de lógica semelhante da classificação da lei 4320/1964 exposta no Quadro 6. Porém, o concurseiro deve gravar as receitas que estão abrangidas por cada origem. O Quadro 9 contém as receitas correntes e o Quadro 10 as receitas de capital. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 18 de 181

19 Receitas Correntes Receitas Tributárias Receitas de Contribuições Receitas Patrimoniais Receitas Agropecuárias Receitas Industriais Receitas de Serviços Quadro 9: Receitas abrangidas pelas receitas correntes Receitas que estão abrangidas Englobam os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, previstos no art. 145 da CF. Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF. São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários (foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/ royalties 3, concessões e permissões, entre outras. Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando atua como empresário, em posição de igualdade com o particular. Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, insumos etc), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes etc), para reflorestamentos etc. São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, como: indústria de extração mineral, de transformação, de construção, entre outras. Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como: financeiros (juros), comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa. 3 As compensações financeiras e os royalties têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. As compensações financeiras são forma de se recompor financeiramente prejuízos, danos ou o exaurimento do bem porventura causados pela atividade econômica que explora esse patrimônio estatal. Os royalties são forma de participação no resultado econômico que advém da exploração do patrimônio público. O 1º do art. 20 da CF versa sobre o assunto e assegura que os entes federados e a administração direta da União terão participação nos recursos auferidos a esses títulos. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 19 de 181

20 Transferências Correntes Outras Receitas Correntes Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade pública específica que não seja contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos se vinculam à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada. Transferências de Convênios: são recursos transferidos por meio de convênios firmados entre entes públicos ou entre eles e organizações particulares destinados a custear despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações de interesse comum dos partícipes. Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições e as doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública. Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 20 de 181

21 Quadro 10: Receitas abrangidas pelas receitas de capital Receitas de Receitas que estão abrangidas Capital Recursos financeiros oriundos da colocação de títulos Operações de públicos ou da contratação de empréstimos junto a Crédito entidades públicas ou privadas, internas ou externas. Alienação de Bens Amortização de Empréstimos Transferências de Capital: Outras Receitas de Capital Ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime próprio do servidor público. Ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou de empréstimos que o ente público haja previamente concedido. Embora a amortização do empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo são classificados em Receitas Correntes/ de Serviços/ Serviços Financeiros, pois os juros representam a remuneração do capital. São os recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica que não seja contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos vinculam-se à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada. Registram-se nesta origem receitas cuja característica não permita o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, como: Resultado do Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras Prof. Dr. Giovanni Pacelli 21 de 181

22 A diferença entre receitas de transferências correntes e receitas de transferências de capital é que as primeiras se destinam a atender despesas de manutenção ou funcionamento (despesas correntes) e as segundas se destinam a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras (despesas de capital). Não confundir este conceito como o conceito de receitas correntes e receitas de capital. Isso porque podemos aplicar receitas correntes em despesas de capital. Por fim, pessoal apresento mais algumas pegadinhas que já vi cair em concurso e que devemos saber. Quadro 11: Pegadinhas de concurso Nomenclatura Alienação de Bens Apreendidos Dividendos Taxa de Ocupação de Imóveis Juros de empréstimos concedidos Títulos de Responsabilidade do Tesouro Nacional Empréstimos Compulsórios Alienação de Estoques Integralização do Capital Social Resultado do Banco Central do Brasil Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional Categoria Econômica Receita Corrente: outras Receita Corrente: patrimonial Receita Corrente: Serviços Receita de Capital: Operações de Crédito Receita de Capital: Alienação de Bens Receita de Capital: Outras Receitas de Capital Prof. Dr. Giovanni Pacelli 22 de 181

23 4.3. Classificação da receita quanto à espécie e quanto ao desdobramento para identificação de peculiaridades da receita 3º e 4º níveis quanto à natureza Quanto ao 3º nível por exemplo, no caso das receitas correntes código 1.1 impostos, taxa e contribuições de melhoria tem-se as seguintes espécies: impostos, taxa e contribuições de melhoria. O 4º nível, composto por 4 dígitos, será facultativo exceto no caso de receitas exclusivas de Estados e Municípios quando o quarto dígito geral (1º dígito do desdobramento) utilizará o número 8. Exemplo: Receita de IPVA X.Y.Z.1 Nesse exemplo, temos a seguinte discriminação a seguir: 1. Receita Correte 1. Impostos, taxa e contribuições de melhoria 1. Impostos 8. Receita Exclusiva do Estado X.Y.Z. Códigos a serem utilizados para identifica o IPVA 1. Principal do Imposto 4.4. Classificação da receita quanto ao Tipo 5º nível quanto à natureza O tipo de receita, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo: 0, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora; 1, quando se tratar da arrecadação Principal da receita; 2, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita; 3, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; 4, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita; - 5, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo 2 Multas e Juros de Mora ; - 6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo 2 Multas e Juros de Mora ; Prof. Dr. Giovanni Pacelli 23 de 181

24 - 7, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo 4 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa ; - 8, quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo 4 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa ; e - 9, quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal, mediante Portaria específica. Assim, todo código de natureza de receita será finalizado com um dos dígitos mencionados, e as arrecadações de cada recurso sejam elas da receita propriamente dita ou de seus acréscimos legais ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas apenas no último dígito. Figura 6: Tipo (5º nível da natureza da receita) Prof. Dr. Giovanni Pacelli 24 de 181

25 O quadro a seguir, mostra a aplicação dos códigos do 5º nível. Quadro : Aplicação do 5º nível da classificação quanto à natureza Exemplo Classificação Código Impostos Principal Receita Tributária X.X.X.X.1 Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento de impostos Receita Tributária X.X.X.X.2 Dívida Ativa de Impostos Principal Receita Tributária X.X.X.X.3 Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento na Dívida Ativa de Impostos Receita Tributária X.X.X.X.4 Alugueis Multas pelo atraso no pagamento de alugueis Dívida Ativa de aluguéis Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento na Dívida Ativa de alugueis Multas de trânsito ou multas pelo atraso na devolução de livros na biblioteca pública Receita Patrimonial Receita Patrimonial Receita Patrimonial Receita Patrimonial Outras Receitas Correntes 1.3.X.X.X.X.X X.X.X.X.X X.X.X.X.X X.X.X.X.X X.X.X.X.X.1 Exemplo: Aplicação do 5º nível da natureza da receita tipo Com base no Quadro 6.7, suponha que em 2018 se uma Pessoa Física ou Jurídica aluga um bem dominial da União com valor mensal de R$ ,00 e paga em dia, essa receita de aluguel será contabilizada como: -Receita patrimonial com o código 1.3.X.X.X.X.X.1. Se essa mesma Pessoa Física ou Jurídica, atrasasse um mês de aluguel de 2018 acarretando multa e juros de mora de R$ 1.500,00. Quando do pagamento do aluguel e dos juros de mora/multas em 2018 seriam utilizados os seguintes códigos: R$ : 1.3.X.X.X.X.X.1 (principal). R$ 1.500,00: 1.3.X.X.X.X.X.2 (multas e juros de mora). Caso não fosse possível agrupar multa (R$ 800,00) juros e mora (R$ 700,00), esse seria o registro: R$ : 1.3.X.X.X.X.X.1 (principal). R$ 800,00: 1.3.X.X.X.X.X.5 (multa). R$ 700,00: 1.3.X.X.X.X.X.6 (juros de mora). Prof. Dr. Giovanni Pacelli 25 de 181

26 Em uma nova situação diferente das anteriores, suponha-se que em 2018 esta Pessoa Física ou Jurídica não pagasse os últimos 6 meses de aluguel equivalente a R$ Suponha-se que incidam juros e multas de R$ E que em 2019 foi realizada a inscrição de dívida ativa total de R$ a ser paga com esse valor até Caso essa Pessoa Física ou Jurídica pague o valor de R$ no prazo será utilizado o seguinte código 1.3.X.X.X.X.X.3. Caso essa mesma Pessoa Física ou Jurídica atrasasse um mês do pagamento da dívida ativa negociada para pagar até , acarretando multa e juros de mora de R$ 5.000,00. Quando do pagamento da dívida ativa e dos juros/multas em 2019 seriam utilizados os seguintes códigos: R$ ,00: 1.3.X.X.X.X.X.3 (principal da dívida ativa). R$ 5.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.4 (multas e juros de mora da dívida ativa). Caso não fosse possível agrupar multa da dívida ativa (R$ 3.000,00) juros e mora da dívida ativa (R$ 2.000,00), esse seria o registro: R$ : 1.3.X.X.X.X.X.3 (principal da dívida ativa). R$ 3.00,00: 1.3.X.X.X.X.X.7 (multa da dívida ativa). R$ 2.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.8 (juros de mora da dívida ativa). O código tipo 0 é utilizado quando da elaboração da LOA quando se deseja estimar de forma agrupada todas as situações que utilizam os demais códigos: 1, 2, 3 e 4. Por isso, possui natureza agregadora. Exemplo: Multas autônomas As multas de trânsito ou multas pelo atraso na devolução de livros na biblioteca pública não existiriam se o contribuinte tivesse agido dentro do previsto na legislação. Desse modo, elas não estão associadas a nenhuma receita anterior (como no caso das multas pelo atraso no aluguel que estão associadas ao aluguel). Essas multas autônomas (sem vinculação uma receita anterior) são contabilizadas como outras receitas correntes código 1.9.X.X.X.X.X.1 (principal). Prof. Dr. Giovanni Pacelli 26 de 181

27 Importante: Impacto do 5º nível sobre a contabilização da receita quanto à natureza Receitas Todos os códigos cujo o primeiro dígito seja 1 Correntes: (categoria econômica receitas correntes ) independente do 5º nível (tipo). Os códigos cujo o primeiro dígito seja 2 (categoria econômica receitas de capital ) e cujo 5º nível (tipo) seja: , 7 ou 8. Receitas de Capital Os códigos cujo o primeiro dígito seja 2 (categoria econômica receitas de capital ) e cujo 5º nível (tipo) seja: 1 ou 3. Exemplo: Multas de Receita de Capital são receitas correntes As multas pelo atraso no pagamento devido por Pessoa Física ou Jurídica em virtude de imóvel alienado pela Administração Pública deve ser contabilizado da seguinte forma: R$ : 2.2.X.X.X.X.X.1 (principal da parcela devida do imóvel). R$ ,00: 2.2.X.X.X.X.X.2 (multas e juro de mora da receita principal). Assim, apesar de possuir código da natureza 2 (receitas de capital), as multas e juros (R$ ,00) serão contabilizadas como receita de capital. Com a mudança promovida pela Portaria SOF nº 45, de 26 de agosto de 2015, a receita da dívida ativa que antes em regra era classificada como outras receitas correntes, passou a acompanhar a origem (2º nível) e espécie (3º nível). Ou seja, desde é possível haver receita da dívida ativa em diversos tipos de receitas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 27 de 181

28 4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes. 5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 28 de 181

29 4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes. CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais. 5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica. ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 29 de 181

30 5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FONTE DE RECURSOS A classificação orçamentária por Fontes/Destinações de recursos tem como objetivo de identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos. As Fontes/Destinações de recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas Fontes/Destinações são associadas a determinadas despesas de forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos. Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de Fonte/Destinação de recursos exerce um duplo papel no processo orçamentário. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados. A figura 6 ilustra essa associação entre a receita e a despesa. Figura 6: Fonte de recurso: relação entre receita e despesa Prof. Dr. Giovanni Pacelli 30 de 181

31 Observa-se que a classificação por fonte de recursos é ao mesmo tempo uma classificação da receita e da despesa. Assim, mesmo código utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária. Desta forma, este mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da LRF e o art. 50, inciso I da mesma Lei: Art. 8º [...] Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: I a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; A natureza da receita orçamentária busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados. Para tanto, a classificação por Fonte/Destinação de Recursos identifica se os recursos são vinculados ou não e, no caso dos vinculados, pode indicar a sua finalidade. A destinação pode ser classificada em vinculada e ordinária. O Quadro 12 mostra os conceitos de cada destinação. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 31 de 181

32 Tipo de destinação Destinação Vinculada Destinação Ordinária Quadro 12: classificação das destinações de recursos Conceito É o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. É o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica Códigos Utilizados Chegou a hora de apresentarmos os códigos que permitem a operacionalização das fontes de recursos. A classificação de fonte de recursos consiste em um código de três dígitos. O 1º dígito representa o grupo de fonte, enquanto o 2º e o 3º representam a especificação da fonte. O Quadro 13 mostra a classificação por fonte de recursos. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 32 de 181

33 Classificação por fonte de recursos Finalidade Exemplo de código Descrição do código Quadro 13: Classificação por fonte de recursos Grupo fonte de recursos Identifica se os recursos são ou não do tesouro nacional; e se pertencem ao exercício atual ou anteriores. Especificação das fontes de recursos É o código que individualiza cada destinação. Possui a parte mais significativa da classificação. Sua apresentação segrega as destinações em dois grupos: Destinações Primárias e Nãoprimárias. As Destinações Primárias são aquelas não-financeiras. As Destinações Não- Primárias, também chamadas financeiras, são representadas de forma geral por operações de crédito, e amortizações de empréstimos Tesouro nacional exercício corrente Recursos ordinários Observa-se no exemplo acima que os recursos são originários do Tesouro Nacional e podem ser aplicados em quaisquer finalidades. Na sequência, a Figura 7 contém os demais códigos do grupo fonte de recursos. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 33 de 181

34 Figura 7: Código de grupo fonte de recursos -Os Recursos do Tesouro são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo, que detém a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades financeiras. -Os Recursos de Outras Fontes são aqueles arrecadados e controlados de forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor desses valores. De forma geral esses recursos têm origem no esforço próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio. -Os Recursos Condicionados, que são aqueles incluídos na previsão da receita orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na legislação para integralização dos recursos. Quando confirmadas tais proposições, os recursos são remanejados para as destinações adequadas e definitivas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 34 de 181

35 Prosseguindo na classificação por fonte de recursos, a Figura 8 contém alguns exemplos de códigos da especificação da fonte de recursos, enquanto a Figura 9 contém combinações dos grupos fontes e especificações das fontes. Figura 8: Exemplos de especificações de fonte de recursos Figura 9: Exemplos de combinações entre grupo e especificações de fonte de recursos Prof. Dr. Giovanni Pacelli 35 de 181

36 5.2. Aplicação da fonte de recursos Pessoal gostaria de apresentar um último conceito descrito a seguir. Uma mesma receita arrecadada pode no momento da arrecadação ter mais de uma fonte. Por exemplo, a receita de imposto de renda terá 3 especificações de fontes distintas: 00, 01 e 12. A seguir, vamos detalhar cada uma das especificações. A fonte 00 corresponde aos Recursos Ordinários. Receitas do Tesouro Nacional, de natureza tributária, de contribuições, patrimonial, de transferências correntes e outras, sem destinação específica, isto é, que não estão vinculadas a nenhum órgão ou programação e nem são passíveis de transferências para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Constituem recursos disponíveis para livre programação. Temos como exemplos: a Receita do Principal do Imposto de Importação, do imposto de renda, do imposto de produtos industrializados. Impostos Extraordinários, Aluguéis, arrendamentos. A fonte 01 corresponde às transferências do imposto sobre a renda e sobre produtos industrializados. É a fonte composta pelas transferências dos recursos provenientes da arrecadação desses tributos, segundo o art. 159 da Constituição Federal (alterado pela Emenda Constitucional nº 55, de 20 de setembro de 2007). A figura 10 mostra a repartição desses impostos. Figura 10: Repartição do imposto de renda e do imposto dos produtos industrializados TRANSFERÊNCIAS IR (%) IPI (%) Fundo de Participação dos Estados 21,5 21,5 Fundo de Participação dos Municípios 24,5 24,5 Estados Exportadores - 10 Programas de Financiamento ao Setor Produtivo 3,0 3,0 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 36 de 181

37 Isso significa que quando a União arrecada 100 reais de imposto de renda, R$ 24,50 são destinados ao Fundo de Participação dos Municípios; R$ 21,50, ao Fundo de Participação dos Estados; e R$ 3,00, aos fundos constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A fonte 12 corresponde aos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino. É a fonte composta pela parcela mínima de 18% do produto da arrecadação dos impostos, líquidos de transferências constitucionais, que a União deve aplicar na manutenção e desenvolvimento do ensino, de acordo com o art. 212 da Constituição Federal. No caso dos Estados, Distrito Federal e Municípios o valor a ser aplicado é de 25% sobre os impostos líquidos de transferências constitucionais. Por fim, apresento a Figura 11 que contém a distribuição de uma receita de arrecadada de R$ 100,00 de imposto de renda. Figura 11: Repartição de 100 reais de imposto de renda FPM 24,50 FPE 21,50 Fonte 01 FNE, FNO e FCO 3,00 R$ 100,00 de imposto de renda Manutenção e desenvolvimento do Ensino 9,72 Fonte 12 Recursos Ordinários 41,28 Fonte 00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 37 de 181

38 Pessoal não caiu em prova até hoje, porém vou apresentar como cheguei aos valores dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino e dos recursos ordinários. O Quadro 14 e 15 contém os detalhes. Quadro 14: Memória de cálculo dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino A - Imposto de renda bruto R$ 100,00 B- FPE (C = A x 21,5%) R$ 21,50 C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50 D - Imposto de renda líquido R$ 54,00 (E = A B C) Valor a ser aplicado à manutenção e desenvolvimento do ensino R$ 9,72 (E x 18%) Quadro 15: Memória de cálculo dos recursos ordinários A - Imposto de renda bruto R$ 100,00 B- FPE (B = A x 21,5%) R$ 21,50 C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50 D FNE, FNO e FCO (D = A x 3%) R$ 3,00 E Manutenção e desenvolvimento do ensino R$ 9,72 F Recursos ordinários (F = A B C D - E) R$ 41,28 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 38 de 181

39 6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao exercício corrente ou a exercícios anteriores. (Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades, julgue os itens a seguir. 7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica. COMENTÁRIO À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 39 de 181

40 6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao exercício corrente ou a exercícios anteriores. CERTO, são os códigos 1, 2, 3 e 6 do grupo fonte que permitem tal identificação. (Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades, julgue os itens a seguir. 7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica. CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta na Figura 8. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 40 de 181

41 6. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA PARA APURAÇÃO DO RESULTADO PRIMÁRIO Esta classificação orçamentária instituída pela União e válida para os demais entes tem por objetivo identificar quais são as receitas e as despesas que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é representado pela diferença entre as Receitas Primárias e as Despesas Primárias. As receitas do Governo Federal podem ser divididas entre primárias e não primárias (financeiras). O primeiro grupo refere-se predominantemente a receitas correntes e é composto daquelas que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das unidades orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. Já as receitas não primárias (financeiras) são aquelas que não contribuem para o resultado primário ou não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo, alterando concomitantemente o ativo e o passivo financeiros. São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações e outras. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 41 de 181

42 Quadro 16: Comparação entre as receitas primárias e financeiras Classificação com a classificação quanto à natureza Exemplo de receita corrente Exemplo de receita de capital Receita Primária Demais em regra. Demais em regra. Receita Financeira Juros e aplicações financeiras. Operações de Crédito e Amortização de Empréstimos. 8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em receitas de resultado primário e secundário. COMENTÁRIO À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 42 de 181

43 8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em receitas de resultado primário e secundário. ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e financeira. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 43 de 181

44 7. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o 5o do art. 165 da CF. Além das características comuns à classificação da despesa por esfera orçamentária, vale destacar os seguintes constantes do quadro a seguir. Receitas do Orçamento Fiscal Receitas do Orçamento da Seguridade Social Receitas do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais Quadro 17: Receitas por esfera orçamentária Referem-se às receitas arrecadadas pelos Poderes da União, seus órgãos, entidades fundos e fundações, inclusive pelas empresas estatais dependentes [vide art.2º, inciso III, da LRF]. Compreendem, por exclusão, as receitas não classificadas nos Orçamentos da Seguridade Social e de Investimento. Abrangem as receitas de todos os órgãos, entidades, fundos e fundações vinculados à Seguridade Social, ou seja, às áreas de Saúde, Assistência Social. Previdência Social e Referem-se aos recursos arrecadados pelas empresas estatais não dependentes [não enquadradas no art. 2º, inciso III, da LRF] em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 44 de 181

45 8. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO AOS EFEITOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser efetiva ou não-efetiva. O Quadro 18 mostra a diferença entre as receitas efetivas e não efetivas. Quadro 18: Receitas efetivas e não efetivas em comparação com a classificação quanto à natureza Exemplo de Exemplo de Classificação Conceito receita de receita corrente capital Receita Orçamentária Efetiva Receita Orçamentária não Efetiva (por mutação patrimonial) Aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. Aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo. Receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de transferências correntes. Receita da dívida ativa. Transferências de capital. Operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos. Em regra as receitas correntes são receitas efetivas e as receitas de capital são não efetivas. Porém, existem receitas correntes não efetivas (cobrança da dívida ativa) e receitas de capital efetivas (transferências de capital). Prof. Dr. Giovanni Pacelli 45 de 181

46 Na receita não efetiva, o estado recebe dinheiro a partir da perda de um bem ou de um direito ou do surgimento de uma obrigação. Na receita efetiva o estado recebe o dinheiro sem perder um bem ou direito, ou sem ganhar uma obrigação. O Quadro 19 mostra alguns exemplos. Quadro 19: Exemplos de receitas não efetivas (por mutação patrimonial) Exemplo de É baixado um receita bem/direito ou é ganha uma Como se dá o processo? obrigação? Operação de crédito É ganha uma obrigação (empréstimos a pagar). No momento da arrecadação quando ocorre do aumento do caixa (no ativo), ocorre simultaneamente um aumento de uma obrigação (no passivo). Alienação de bens É baixado um bem móvel ou imóvel. No momento da arrecadação quando ocorre do aumento do caixa (no ativo), ocorre simultaneamente uma baixa de um bem (no ativo). No momento da arrecadação quando É baixado um Amortização de ocorre do aumento do caixa (no ativo), direito (empréstimo empréstimo ocorre simultaneamente uma baixa de a receber). um direito (no ativo). No momento da arrecadação quando É baixado um Recebimento ocorre do aumento do caixa (no ativo), direito (dívida ativa da dívida ativa ocorre simultaneamente uma baixa de a receber). um direito (no ativo). Legenda: lembre-se que o patrimônio é composto por bens, direitos e obrigações. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 46 de 181

47 (Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item. 9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 47 de 181

48 (Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item. 9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 48 de 181

49 9. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COERTICIVIDADE A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo poder público. O Quadro 20 mostra os conceitos e exemplos de cada uma. Classificação Receitas públicas originárias Receitas públicas derivadas Quadro 20: receitas derivadas e originárias Exemplo de Exemplo de Conceito Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas Administração pela Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos ou tarifas, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. São receitas voluntárias. Segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva. São receitas compulsórias. receita corrente Receitas patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços. Receitas tributárias e de contribuições. receita de capital Operações de créditos, alienação de bens, amortização de empréstimos. Receitas de empréstimos compulsórios. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 49 de 181

50 Existem receitas correntes que são derivadas e que são originárias. Assim, como existem receitas de capital que são derivadas (empréstimos compulsórios) e que são originárias. Taxas são compulsórias (decorrem de lei). O que legitima o Estado a cobrar a taxa é a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis ou o regular exercício do Poder de Polícia. A relação decorre de lei, sendo regida por normas de DIREITO PÚBLICO. Preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de serviços facultativos que a Administração Pública, de forma direta ou por delegação (concessão ou permissão), coloca à disposição da população, que poderá escolher se os contrata ou não. São serviços prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo DIREITO PRIVADO. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 50 de 181

51 10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita pública. a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos extraordinários. c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional. d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser originárias ou complementares. e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito positivo no patrimônio líquido do Estado. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 51 de 181

52 10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita pública. a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas. Todas as demais receitas de capital são originárias. b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos extraordinários. ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos financeiros. c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional. ERRADO, seria a SOF Secretaria de Orçamento Federal. d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser originárias ou complementares. ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica não oficial. Ela divide a receita entre derivadas e originárias. e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito positivo no patrimônio líquido do Estado. ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as receitas de capital não. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 52 de 181

53 10. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERIODICIDADE A última classificação pouco usual em prova refere-se à periodicidade da receita. O Quadro a seguir contém os conceitos. Quadro 21: Receitas quanto à periodicidade em comparação com a classificação quanto à natureza Classificação Conceito Exemplo de receita corrente Exemplo de receita de capital Receita Ordinária Entradas periódicas e constantes, compondo de forma permanente o orçamento do Estado, isto é, ingressam com regularidade por meio do normal desenvolvimento da atividade financeira do Estado Receitas tributárias Operações de Crédito Se aufere excepcionalmente e de forma temporária em decorrência de determinada circunstância, como por Imposto Receita exemplo, o empréstimo Empréstimo extraordinário Extraordinária compulsório (art.148 da Compulsório de Guerra CF/88), o imposto extraordinário (art.154,ii, da CF/88) ou uma doação ao Estado Prof. Dr. Giovanni Pacelli 53 de 181

54 11.TABELA-SÍNTESE DA CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Receita quanto à categoria econômica Corrente Capital Classificação quanto aos Classificação quanto à Classificação quanto ao resultado efeitos sobre o Patrimônio coerticividade primário Líquido Derivada Originária Efetiva Não efetiva Primária Financeira Receita de aplicação Receita do Patrimoniais, financeira recebimento da Agropecuárias, (integram as Em regra as dívida ativa; Em regra as Tributária, Industriais, receitas receitas Receita de receitas Contribuições. Serviços, patrimoniais); correntes. alienação de correntes. transferências receitas de juros bens correntes. apreendidos. (integram as receitas de serviços) Operações de Empréstimos crédito; alienação compulsórios; de bens; Receita de Em regra as Alienação de Empréstimos Em regra as amortização de transferências receitas de bens móveis e Compulsórios. receitas de capital. empréstimos; de capital. capital. imóveis; transferências de transferências de capital. capital. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 54 de 181

55 1ª Dica: Não há generalizações, ou seja, não se pode afirmar que todas as receitas correntes são receitas originárias, que todas as receitas de capital são receitas financeiras. 2ª Dica: Existe uma divergência normativa entre o MTO (Manual de Técnico do Orçamento) e o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF). Pelo MDF as receitas de capital de alienação de bens são receitas financeiras. Pelo MTO uma parte das receitas de capital de alienação de bens são receitas financeiras (alienação de Estoques da Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPM), enquanto outra parte são receitas primárias (Alienação de Títulos Mobiliários, alienação de bens móveis, alienação de bens imóveis, alienação de embarcações, alienação de equipamentos). Ou seja, pelo MTO alguns tipos de alienação de estoques são receitas financeiras. Todas as demais receitas de alienação de bens são receitas primárias. Pelo MDF as receitas de alienação de bens são receitas financeiras. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 55 de 181

56 12. ETAPAS DA RECEITA E DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA Inicialmente gostaria de apresentar as etapas das receitas e das despesas as quais constam no Quadro 22. Quadro 22: Etapas da receita e da despesa Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP Assim, observamos que na administração pública conforme estabelecido pela STN (órgão central de contabilidade) as etapas da receita e da despesa são as mesmas. A diferença está nos estágios que estão dentro de cada etapa. Algumas questões, porém, podem ainda trabalhar com os estágios da receita e da despesa antes da publicação do MCASP. O Quadro 23 mostra os estágios. Quadro 23: Estágios da receita e da despesa Observa-se que o Quadro 22 é mais completo que o Quadro 23, dessa forma, deve-se ter total atenção quanto à nomenclatura utiliza na prova. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 56 de 181

57 13. ETAPAS/ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA Vimos na seção anterior as etapas e os estágios da receita. A Figura 10 ilustra a sequência desde a previsão até o recolhimento. Figura 10: Estágios da receita Fonte: MCASP Um questionamento inicial e recorrente em provas é se o lançamento seria ou não um estágio da receita. Hoje não resta dúvida de que o lançamento é sim estágio da receita. Porém, ele não se aplica a todas as receitas. A figura 11 ilustra o entendimento do Manual Técnico do Orçamento (MTO). Figura 11: Estágios da receita Fonte: MTO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 57 de 181

58 Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação não só das receitas que não foram previstas (não tendo, naturalmente, passado pela etapa da previsão), mas também das que não foram lançadas, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos Previsão e lançamento são estágios da receita, porém nem todas as receitas passam por eles Etapa de Planejamento Esta etapa compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual LOA, resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal LRF. A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Conforme a LRF as previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 58 de 181

59 No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo. A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo Etapa de execução A realização da receita se dá em três estágios: o lançamento, a arrecadação e o recolhimento Lançamento O lançamento é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta 4. O lançamento é uma atividade vinculada. Por sua vez, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível 5. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. 4 Art. 53º lei 4320/ Art. 142º lei 5.172/1966. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 59 de 181

60 Observa-se que, segundo o Código Tributário Nacional, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, são objeto de lançamento os impostos diretos e as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato 6. Assim, autores como Giacomoni consideram que passam por esta fase (lançamento) as receitas provenientes de tributos ou derivadas. Segundo o autor as receitas originárias, não estão sujeitas a lançamento e ingressam diretamente no estágio da arrecadação. O Quadro 24 que contém as diferenças entre as receitas derivadas e receitas originárias. Quadro 24 Diferenças entre as receitas derivadas e receitas originárias Receitas públicas originárias Receitas públicas derivadas Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias, as de contribuições especiais (profissionais, interventivas e sociais), empréstimos compulsórios. Por fim, relembro que lançamento é estágio da receita. Este estágio, porém, não se aplica a todas as receitas. 6 Art. 52º lei 4320/1964. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 60 de 181

61 Arrecadação Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Dessa forma, é neste estágio que o contribuinte quita suas obrigações junto ao estado por intermédio dos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente. Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964 pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. Ressalto, porém, que na visão do regime orçamentário o regime é misto: caixa para as receitas e de competência para as despesas (despesas legalmente empenhadas) Recolhimento É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Tesouraria ou de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente Etapa de controle e avaliação Esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria administração, pelos órgãos de controle e pela sociedade. O controle do desempenho da arrecadação deve ser realizado em consonância com a previsão da receita, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 61 de 181

62 As últimas versões do MTO não vêm trazendo mais controle e avaliação como etapa da receita e da despesa, em que pese o controle ser obrigatório pelos sistemas de controle externo e interno. 11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da receita e recolhimento. 12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Dr. Giovanni Pacelli 62 de 181

63 11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da receita e recolhimento. ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é precedida por previsão, lançamento e arrecadação. 12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo. ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico, inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder Legislativo na fase de aprovação. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 63 de 181

64 14. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS BATERIA CESPE 1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital. 2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita. 3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for maior que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura de crédito adicional. (Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964 estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do recolhimento, julgue o item subsequente. 4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e pelo controle da arrecadação bem como pela programação financeira. (Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca das características das receitas originárias, julgue o item abaixo. 5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 64 de 181

65 (Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades, julgue os itens a seguir. 6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica. 7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. 8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos. 9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente pode ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária anual. 10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações de crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de papelmoeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social da mesma esfera governamental. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 65 de 181

66 (Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens. 12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas. 13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC, essa taxa é um preço público. 14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública, tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza. 15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto, o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o contribuinte que pagou o referido imposto. (Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens que se seguem. 16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos autos de infração não contestados. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 66 de 181

67 17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de receita corrente. 18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições ou correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como elemento novo e positivo. 19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de serviços. (Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os itens a seguir 20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos. 21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de capital. 22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis deverão ser classificadas como receitas correntes. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 67 de 181

68 23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como derivada. 24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias. 25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes. 26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de serviços são tipos de receitas derivadas. 27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução devem integrar a receita pública do exercício em que esses valores ingressarem. 28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. 29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 68 de 181

69 30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente, dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na categoria econômica de receita de capital. 31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita extraorçamentária o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por uma fundação a uma autarquia da mesma esfera de governo. 32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário constituem receitas de capital. (Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes itens. 33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um grupo de despesa de capital. 34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. 35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem provocar crescimento do patrimônio líquido. 36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 69 de 181

70 37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução. 38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada ao custeio de atividade paraestatal. 39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a categoria econômica em que o registro será feito. 40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é considerado um item da receita orçamentária de capital para efeito da apuração do resultado orçamentário do exercício. 42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público, como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma receita de capital. 43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes. 44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como receita corrente. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 70 de 181

71 45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação das receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso, um recurso para a operacionalização do indicador de resultado primário. 46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser classificados como receitas correntes. 47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento. 48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas de contribuição. 49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária anual estão as operações de crédito por antecipação de receita. 50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de arrecadação. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 71 de 181

72 51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos distintos da classificação da receita por categoria econômica. 52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito. 53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas públicas podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta. a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do patrimônio público. b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se repetir. c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada originária, porque nasce a partir de ato da administração pública. d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do dinheiro público. e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o poder público. 54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com efeitos residuais na arrecadação. Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo exercício deverão ser de R$ 120 bilhões. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 72 de 181

73 55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita correspondente deverá ser classificada como outras receitas correntes. 56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em receitas de resultado primário e secundário. 57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado como receita orçamentária. 58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem, uma vez que as receitas são sempre derivadas. 59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A arrecadação é o estágio final do processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da receita e recolhimento. 60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A estimativa da receita terá por base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 73 de 181

74 61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas, assinale a opção correta. a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes. b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são classificados como receita de capital. c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º 4.320/1964. d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos. e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do poder de império estatal. 62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita pública. a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos extraordinários. c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional. d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser originárias ou complementares. e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito positivo no patrimônio líquido do Estado. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 74 de 181

75 (TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir. 63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita. 64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital. 65. (TRE PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita orçamentária A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos. B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação. D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento. 66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção correta. (A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional o condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao governo federal. (B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre os rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se, desde logo, às respectivas receitas correntes. (C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita pública porque são atos punitivos. (D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão na lei orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a prévia autorização legislativa. (E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como receita provisória. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 75 de 181

76 67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita pública e de sua classificação, assinale a opção correta. A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas tributárias. B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em garantia pelo particular que contrata com o poder público. C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada, respectivamente. D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício da competência constitucional daqueles entes federativos. E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam como receita corrente. 68. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Se um ente público receber dividendos decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada como A receita corrente patrimonial. B receita corrente de serviços. C receita corrente de contribuições. D receita de capital de operações de crédito. E outras receitas de capital. 69. (STJ Cespe 2018) A classificação da receita para apuração do resultado primário é obrigatória para todos os entes da Federação. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 76 de 181

77 70. (STJ Cespe 2018) A fonte de um indicador no plano plurianual constitui o conjunto de receitas que será utilizado para o programa temático. 71. (STJ Cespe 2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade distinta da especificada pelo código de fonte de recursos. 72. (CGM - João Pessoa Auditor de Controle Interno Cespe 2018) A etapa de arrecadação da receita consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa. 73. (CAGE-RS Cespe 2018) Na contabilidade pública, receita orçamentária é definida legalmente como A as receitas privadas que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro do ente federativo. B o recurso empregado pelo Estado em programas e ações cuja finalidade principal é atender às necessidades privadas e demandas do Congresso Nacional. C toda receita pública que observa as seguintes etapas, nessa ordem: arrecadação, recolhimento e lançamento. D toda receita arrecadada que representa ingresso financeiro orçamentário, inclusive, com algumas ressalvas, aquelas provenientes de operações de crédito. E as receitas públicas nas quais os ingressos auferidos pelo poder público para cobertura das despesas públicas são de caráter devolutivo. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 77 de 181

78 74. (CAGE-RS Cespe 2018) O nível da codificação da receita orçamentária utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia denomina-se A origem. B espécie. C categoria econômica. D rubrica. E alínea. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 78 de 181

79 BATERIA FCC 1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU, e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como origem de receita a) tributária. b) patrimonial. c) imobiliária. d) outras receitas correntes. e) de capital. (FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as seguintes receitas previstas, dentre outras: Prof. Dr. Giovanni Pacelli 79 de 181

80 2. As receitas de capital previstas totalizam a)1.700 b)1.500 c)1.100 d)700 e) O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma, respectivamente, a) 900 e 600. b) 600 e c) 200 e d) 500 e e) 200 e A somatória das receitas correntes previstas a) b) c) d) e) Prof. Dr. Giovanni Pacelli 80 de 181

81 5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado de seis meses de aluguel no valor de R$ ,00, com vencimento em 10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a arrecadação da receita no valor de a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012. b) R$ ,00 em 10/12/2012. c) R$ ,00 em 29/11/2012. d) R$ ,00 em 11/12/2012. e) R$ 3.500,00 em 29/11/ (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita orçamentária serão identificados por números de código decimal que se subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível (A) originária. (B) espécie. (C) alínea. (D) desdobramento para identificar as peculiaridades. (E) corrente. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 81 de 181

82 (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias: 7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi, respectivamente, em reais, (A) 180,00 e 90,00 (B) 330,00 e 110,00 (C) 310,00 e 140,00 (D) 200,00 e 110,00 (E) 270,00 e 140,00 8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais, (A) 180,00 e 30,00 (B) 140,00 e 60,00 (C) 120,00 e 30,00 (D) 110,00 e 90,00 (E) 120,00 e 90,00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 82 de 181

83 9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas orçamentárias arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos estágios (A) previsão, arrecadação e contabilização. (B) lançamento, arrecadação e recolhimento. (C) planejamento, previsão e arrecadação. (D) planejamento, previsão e recolhimento. (E) lançamento, arrecadação e contabilização. 10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Referem-se, respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às despesas extraorçamentárias (dispêndios): (A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, e a quitação de consignações em folha de pagamento. (B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e devolução de caução. (C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não circulante. (D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido. (E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de indenizações a servidores públicos. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 83 de 181

84 (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014, por determinada entidade do setor público. 11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em reais, a) 490,00 e 170,00 b) 600,00 e 230,00 c) 490,00 e 230,00 d) 600,00 e 170,00 e) 730,00 e 170, As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em reais, a) 1.460,00 e 640,00 b) 1.200,00 e 900,00 c) 1.120,00 e 980,00 d) 1.080,00 e 1.020,00 e) 1.000,00 e 1.100,00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 84 de 181

85 (FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e 14, considere as seguintes transações realizadas por determinada entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais: 13. As receitas correntes somam, em reais, (A) 750,00. (B) 650,00. (C) 600,00. (D) 500,00. (E) 920, O montante das receitas de capital é, em reais, de (A) 1.750,00. (B) 1.300,00. (C) 1.450,00. (D) 850,00. (E) 1.550,00. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 85 de 181

86 15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$ ,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a (A) juros ativos e transferências correntes. (B) multas de trânsito e imobiliárias. (C) serviços e patrimoniais. (D) tributárias e operações de crédito. (E) aluguéis e impostos. (FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19, considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014: Valores Recebidos Valor em R$ Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados ,00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Alienação de Bens Imóveis ,00 Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade de Classe ,00 Taxas pela Prestação de Serviços ,00 Remuneração de Depósitos Bancários ,00 Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados Estados Exportadores de Produtos Industrializados ,00 Contribuição de Melhoria ,00 Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte ,00 Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público Estadual... 80,00 Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição Previdenciária... 70,00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Amortização de Empréstimos Concedidos ,00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 86 de 181

87 16. As receitas tributárias somam, em reais: (A) 830,00 (B) 1.200,00 (C) 1.350,00 (D) 1.330,00 (E) 1.000, As receitas de transferências correntes totalizam, em reais: (A) 370,00 (B) 590,00 (C) 520,00 (D) 440,00 (E) 600, O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais: (A) 2.550,00 (B) 3.100,00 (C) 2.300,00 (D) 2.850,00 (E) 2.950, A soma das receitas patrimoniais é de, em reais: (A) 880,00 (B) 820,00 (C) 780,00 (D) 700,00 (E) 450,00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 87 de 181

88 20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no foi promulgada em 1964, vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no 4.320/1964, o lançamento da receita é a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor. b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele devedora. c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor. d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas, verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor. e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o débito desse devedor. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 88 de 181

89 21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade da realização de operação de crédito que não estava prevista originalmente no orçamento. Essa operação não teve a natureza de antecipação de receita. Essa receita deverá ser classificada como a) bruta. b) paraorçamentária. c) extraorçamentária. d) orçamentária. e) a classificar. 22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita extraorçamentária, respectivamente, a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das disponibilidades de caixa do Tesouro. b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício anteriores. c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação. d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos. e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. 23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal, sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente: a) transferências correntes. b) tributária. c) contribuições. d) outras receitas correntes. e) doações. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 89 de 181

90 24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de 2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de receitas de capital foi de R$ ,00. Classificam-se como receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público. b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural. c) amortização de empréstimos. d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos de transporte. e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade em função de pavimentação asfáltica. 25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é receita a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de capital da espécie investimento. b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente da espécie custeio. c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa corrente da espécie transferência corrente. d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de custeio. e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras públicas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 90 de 181

91 26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são classificadas na seguinte espécie de receita: a) capital. b) taxa de ocupação de imóveis. c) concessões e permissões. d) exploração de bens públicos. e) imobiliária. 27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento na Lei Federal nº 4.320/1964, classificam- se como Receitas I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de multas. II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de contribuições de melhoria. III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e dividendos. IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores mobiliários. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I e IV. c) I e III. d) II, III e IV. e) II e IV. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 91 de 181

92 28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida ativa e de natureza imobiliária.com fundamento nas normas da Lei Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos concedidos. II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de alugueis. III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária. IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as provenientes de operações de crédito. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III. d) II e IV. e) III e IV. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 92 de 181

93 29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15% referem-se a receita classificada no código Imposto sobre Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam, respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária: (A) categoria econômica e origem. (B) corrente e rubrica. (C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda. (D) tributária e rubrica. (E) categoria econômica e espécie. 30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos seguintes valores: (em R$) - Operação de Crédito de Longo Prazo Obras de pavimentação de ruas e avenidas Alienação de bens imóveis Cancelamento de Dívida Passiva Recebimento, em doação, de bens imóveis Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas Amortização de Empréstimos concedidos Concessões e permissões de uso de bens públicos Ganhos com alienação de imobilizado Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em R$, (A) (B) (C) (D) (E) Prof. Dr. Giovanni Pacelli 93 de 181

94 31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que: (A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear apenas atividades gerais. (B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias econômicas. (C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital. (D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita orçamentária. (E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas é classificada como receita corrente. 32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da origem (A) Receita de Capital. (B) Receita Patrimonial. (C) Receita de Serviços. (D) Receita de Valores Mobiliários. (E) Outras Receitas Correntes. 33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são (A) lançadas. (B) arrecadadas. (C) recolhidas para o caixa único. (D) inscritas em dívida ativa. (E) previstas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 94 de 181

95 34. (SEFAZ-GO Auditor Fiscal FCC 2018) Em julho de 2018, uma determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$ ,00 com Aluguéis e Arrendamentos Dívida Ativa Multas e Juros e R$ ,00 com a Alienação de Títulos Mobiliários Principal. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como: (A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital, quanto à categoria econômica. (B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens, quanto à espécie. (C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à origem. (D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie; Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie. (E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita Patrimonial, quanto à origem. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 95 de 181

96 BATERIA FGV (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a seguir discriminada e responda às questões 1 a As receitas de natureza extraorçamentárias somam: (A) (B) (C) (D) (E) Prof. Dr. Giovanni Pacelli 96 de 181

97 2. O valor das receitas orçamentárias é: (A) (B) (C) (D) (E) As receitas correntes somam: (A) (B) (C) (D) (E) (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ e recebidos 50% do estoque de Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da dívida ativa apresentou: (A) aumento de R$ (B) redução de R$ (C) aumento de R$ (D) redução de R$ (E) aumento de R$ Prof. Dr. Giovanni Pacelli 97 de 181

98 5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Administração) Uma receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que: (A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos no primeiro exercício do parcelamento. (B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício original antes da inscrição na dívida ativa. (C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas todas as parcelas devidas. (D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas classificada como receitas tributárias. (E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi inscrita na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo prazo. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Administração) Analise a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 98 de 181

99 6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente: (A) e (B) e (C) e (D) e (E) e As receitas de natureza extraorçamentária são: (A) (B) (C) (D) (E) (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Contabilidade) São receitas orçamentárias do exercício: (A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento. (B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício (C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício. (D) os recebimentos da dívida ativa. (E) os valores inscritos em restos a pagar. 9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Contabilidade) A receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é: (A) de serviços. (B) patrimonial. (C) financeira. (D) de valores mobiliários. (E) de contribuições. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 99 de 181

100 10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do Estado. 11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição. 12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipotético: Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas correntes. (A) R$ 75,00. (B) R$ 154,00. (C) R$ 369,00. (D) R$ 430,00. (E) R$ 458,00. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

101 13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital: I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas. II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos. III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de direito público, destinados a atender às despesas com manutenção. IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da constituição de recebimentos de tributos. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a) II, III. b) III. c) I, IV. d) I, III, IV. e) I, II. 14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual: um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA = R$ ,00; ICMS = R$ ,00; Operação de crédito = R$ ,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ ,00; Aluguéis = R$ ,00; Amortização = R$ ,00; e Receita industrial = R$ 900,00. Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse ente? Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

102 (A) R$ ,00. (B) R$ ,10. (C) R$ ,00. (D) R$ ,00. (E) R$ , (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é correto afirmar que: a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo, Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas orçamentárias pelo Poder Executivo. b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana. É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração", quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

103 c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei 4.320/1964. A partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em função do princípio orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na CRFB/88. d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas em correntes ou de capital. e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas. 16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas públicas, é incorreto afirmar que: a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do patrimônio do Estado. d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da sociedade, obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de multas, de indenizações e restituições. e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias, extraordinárias e efetivas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

104 17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as afirmativas a seguir. I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de depósitos ou empréstimos, é receita pública. II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos Estados pela exploração de recursos naturais em seu território. III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal, não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial. IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento. Assinale: a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. 18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente. a) Receita tributária. b) Receita de operações de crédito. c) Receita de investimentos. d) Receita de alienação de bens. e) Receita de inversões financeiras. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

105 19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas públicas, assinale a afirmativa correta. a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade de ingresso de recursos. b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo Estado, de patrimônio próprio. c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de ingresso de recursos. d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes, que beneficiem o Estado. e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas coercitivamente. 20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

106 O valor das Receitas Correntes é de a) R$ ,00 b) R$ ,00 c) R$ ,00 d) R$ ,00 e) R$ , (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240 milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período. Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram inscritos em restos a pagar. A partir do informado no texto I e de acordo com as disposições da Lei nº 4.320/1964, em termos de execução orçamentária, a receita realizada (em milhões de reais) foi de: a) 213,5; b) 215; c) 220,5; d) 240; e) 428,5. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

107 22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é: a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular; b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores) e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular; c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores) e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação); d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação); e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia mista. 23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente preço público. (A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua disposição. (B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória, decorrente de uma relação contratual. (C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e decorre de uma relação de cunho negocial. (D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é compulsório. (E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente pode ser cobrada no exercício financeiro seguinte. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

108 24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta contabilização das operações de crédito por antecipação da receita. (A) Receitas Extraordinárias. (B) Receitas Extraorçamentárias. (C) Ativo não Circulante. (D) Passivo não Circulante. (E) Patrimônio Líquido. 25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir, extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em milhares de reais. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

109 A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita pública, o valor total da receita orçamentária é: (A) ,50; (B) ,00; (C) ,50; (D) ,00; (E) , (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal referente ao último exercício financeiro. Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em relação à receita total, representam: Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

110 (A) 34,8%; (B) 57,4%; (C) 89,4%; (D) 92,3%; (E) 98,3%. 27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Na origem de receita denominada Outras Receitas Correntes enquadram-se as espécies de recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às demais origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à origem Outras Receitas Correntes são os(as): (A) compensações financeiras; (B) receitas de concessões e permissões; (C) repasses de convênios; (D) receitas da dívida ativa; (E) taxas de fiscalização. 28. (ALERJ Analista Legislativo Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

111 A sequência que apresenta a correspondência correta é: (A) ; (B) ; (C) ; (D) ; (E) (ALERJ Analista Legislativo Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano. Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas nas seguintes categorias, EXCETO: (A) receitas tributárias; (B) receitas de contribuições; (C) receitas originárias; (D) receitas de operações de crédito; (E) receitas de dívida ativa. 30. (ALERJ Analista Legislativo Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato gerador, identifica o sujeito passivo é o (a): (A) arrecadação; (B) empenho; (C) lançamento; (D) liquidação; (E) previsão. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

112 31. (SEFIN-RO Contador FGV 2018) A receita pública se direciona para os cofres públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Em relação ao lançamento, assinale a afirmativa correta. (A) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um exemplo de lançamento direto. (B) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de lançamento por homologação. (C) O Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) é um exemplo de lançamento direto. (D) O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um exemplo de lançamento misto. (E) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) é um exemplo de lançamento por homologação. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

113 15. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS BATERIA CESPE Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica. 1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital. CERTO, a lei 4320/1964 considera o superávit corrente (indicador contábil formado por receita corrente menos despesa correntes) como item da receita de capital. 2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita. ERRADO, contratação de ARO antecipação de receita orçamentária é receita extraorçamentária. Lembre-se da dívida flutuante. 3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for maior que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura de crédito adicional. ERRADO, não se pode empenhar além da dotação aprovada e disponível. Caso se precise gastar mais, deve aprovar previamente o crédito adicional e posteriormente empenhar. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

114 (Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964 estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do recolhimento, julgue o item subsequente. 4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e pelo controle da arrecadação bem como pela programação financeira. CERTO, o recurso entra efetivamente na conta única quando do recolhimento. (Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca das características das receitas originárias, julgue o item abaixo. 5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. ERRADO, o conceito no item corresponde as receitas derivadas. (Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades, julgue os itens a seguir. 6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica. CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta no tópico 5 da aula classificação por fontes. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

115 7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. CERTO. É exatamente esse conceito visto no tópico Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos. ERRADO, não existe este tipo de destinação, apenas: ordinária e vinculada. 9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente pode ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária anual. ERRADO, as receitas de doações de recursos de pessoas físicas ou jurídicas não constam na LOA e são orçamentárias. 10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações de crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. ERRADO, todos os exemplos citados são receitas extraorçamentárias. 11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social da mesma esfera governamental. CERTO, para ser operação intraorçamentária tem que haver transação entre entidades do mesmo ente e dos orçamento fiscal e seguridade social. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

116 (Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens 12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas. ERRADO, os recursos oriundos de constituição de dívidas são as operações de crédito que são receitas de capital. 13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC, essa taxa é um preço público. ERRADO. É irrelevante decorarmos quais as receitas específicas de cada órgão ou entidade. Porém, taxa que é uma receita coercitiva não se confunde com preço público que é receita de serviço e é uma receita originária. 14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública, tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza. CERTO. Além disso é importante saber que desde 2016 as receitas da dívida ativa acompanham a origem da receita inicial. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

117 15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto, o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o contribuinte que pagou o referido imposto. CERTO. Nos impostos não há contraprestação por parte do Estado. (Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens que se seguem. 16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos autos de infração não contestados. CERTO, para questão não levantar dúvidas poderia ter dito autos de infração não contestados e não pagos. 17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de receita corrente. CERTO. É uma receita corrente de patrimonial. 18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições ou correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como elemento novo e positivo. ERRADO, de fato as receitas públicas constituem fato novo. Porém, nem sempre impactam o passivo e nem sempre causam um efeito positivo. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

118 19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de serviços. CERTO. São todas receitas correntes. (Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os itens a seguir 20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos. ERRADO, nenhuma receita é 100% de certeza (o mais próximo seriam as operações de crédito contratuais, mas mesmo nestas pode ocorrer algum problema). As receitas trabalham com estimativas e projeções. 21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de capital. CERTO. São as duas possibilidades quanto à categoria econômica. 22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis deverão ser classificadas como receitas correntes. CERTO, são receitas correntes de origem patrimonial. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

119 23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como derivada. CERTO. São derivadas: tributos, contribuições e empréstimos compulsórios. 24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias. ERRADO, a base original é a LRF em seu artigo 8º. 25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes. CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais. 26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de serviços são tipos de receitas derivadas. ERRADO, ambas são receitas originárias. 27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução devem integrar a receita pública do exercício em que esses valores ingressarem. ERRADO, essas receitas são extraorçamentárias. O termo receita pública nessa questão estava se referindo às receitas orçamentárias. Houve recursos, mas os mesmos não prosperaram. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

120 28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. CERTO. Se enquadrariam nessa situação o aluguel de veículos ou equipamento por parte da administração pública. 29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. CERTO, apenas as receitas orçamentárias percorrem esses estágios. 30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente, dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na categoria econômica de receita de capital. CERTO, conforme consta na lei 4320/1964. Porém, não se constitui em item da receita. 31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita extraorçamentária o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por uma fundação a uma autarquia da mesma esfera de governo. ERRADO, é receita orçamentária. 32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário constituem receitas de capital. ERRADO, é receita corrente de serviços. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

121 (Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes itens. 33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um grupo de despesa de capital. CERTO, por exemplo, serviços de terceiros geralmente estão inseridos em outras despesas correntes, porém podem estar agrupados em despesas com investimentos, quando se há a necessidade de se contratar um consultor para auxiliar em uma obra. 34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas. 35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem provocar crescimento do patrimônio líquido. CERTO, essa é a situação mais comum. Exemplo: Operação de crédito. 36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica. ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

122 37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução. ERRADO, o controle pode ser prévio, concomitante e a posteriori. 38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada ao custeio de atividade paraestatal. ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2). 39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a categoria econômica em que o registro será feito. ERRADO, categoria econômica vale apenas para receitas orçamentárias. 40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. CERTO, ela foi criada com esse fim. 41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é considerado um item da receita orçamentária de capital para efeito da apuração do resultado orçamentário do exercício. ERRADO, não é item da receita orçamentária (logo não tem codificação), mas um indicador contábil que também é considerado receita de capital. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

123 42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público, como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma receita de capital. ERRADO, receita corrente patrimonial. 43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes. ERRADO, faltaram dados sobre a aplicação final do recurso (se despesa corrente ou se despesa de capital). 44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como receita corrente. ERRADO, continua sendo receita de capital. 45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação das receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso, um recurso para a operacionalização do indicador de resultado primário. ERRADO, não existe essa classificação oficial orçamentária. A receita quanto à regularidade é acadêmica. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

124 46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser classificados como receitas correntes. ERRADO, neste caso seriam receitas de capital transferências de capital. Se não for destinado a despesas correntes é porque vai ser destinada a despesas de capital. 47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento. ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias. 48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas de contribuição. ERRADO, receitas correntes patrimoniais. 49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária anual estão as operações de crédito por antecipação de receita. ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias. 50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de arrecadação. ERRADO, arrecadação é apenas o 2º estágio da execução. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

125 51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos distintos da classificação da receita por categoria econômica. CERTO, a categoria econômica busca avaliar Impacto das decisões do Governo na Economia Nacional. As classificações intraorçamentárias buscam eliminar a dupla a contagem. 52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito. ERRADO, nem toda receita orçamentária passa pela previsão, e as operações de crédito também são contabilizadas. 53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas públicas podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta. a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do patrimônio público. CERTO. b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se repetir. ERRADO, existem receitas correntes derivadas: tributos e contribuições. c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada originária, porque nasce a partir de ato da administração pública. ERRADO, toda receita de tributos é derivada. d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do dinheiro público. ERRADO, apenas empréstimos compulsórios que é receita de capital é originária. e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o poder público. ERRADO, essa receita seria na verdade os dividendos das estatais originária. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

126 54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com efeitos residuais na arrecadação. Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo exercício deverão ser de R$ 120 bilhões. ERRADO, o cálculo seria: 100 bilhões x 1,2 x 1,05 = 126 bilhões. 55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita correspondente deverá ser classificada como outras receitas correntes. ERRADO, desde de 01/01/2016 essa receita continua a ser classificada como tributária. Antes era outra receitas correntes mesmo. 56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em receitas de resultado primário e secundário. ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e financeira. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

127 57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado como receita orçamentária. CERTO, nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio da previsão. Para não ficar na dúvida, lembre-se de todos os casos de receitas extraorçamentárias. 58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem, uma vez que as receitas são sempre derivadas. ERRADO, existem receitas derivadas e originárias. 59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da receita e recolhimento. ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é precedida por previsão, lançamento e arrecadação. 60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo. ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico, inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder Legislativo na fase de aprovação. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

128 61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas, assinale a opção correta. a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes. ERRADO, superávit do orçamento corrente é um indicador contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui classificação orçamentária. b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são classificados como receita de capital. CERTO. c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º 4.320/1964. ERRADO, multas são receitas públicas orçamentárias. d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos. ERRADO, as receitas patrimoniais são originárias. e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do poder de império estatal. ERRADO, tributos sãos receitas derivadas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

129 62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita pública. a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas. Todas as demais receitas de capital são originárias. b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos extraordinários. ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos financeiros. c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional. ERRADO, seria a SOF Secretaria de Orçamento Federal. d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser originárias ou complementares. ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica não oficial. Ela divide a receita entre derivadas e originárias. e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito positivo no patrimônio líquido do Estado. ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as receitas de capital não. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

130 (TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir. 63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita. CERTO, o 3º nível da classificação da natureza da receita denominado espécie permite isso. 64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital. CERTO, a alienação de bens é receita de capital. 65. (TRE PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita orçamentária A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos. CERTO. B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. ERRADO, na proposta na LOA consta apenas a previsão. C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação. ERRADO, não dependem, a série histórica ajustada pelos fatores inflação, crescimento econômico e legislação é usada na previsão na etapa de planejamento. D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. ERRADO, receitas de doações não passam pela previsão e lançamento. E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento. ERRADO, esses seriam estágios da despesa. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

131 66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção correta. (A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional o condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao governo federal. ERRADO, a retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da receita dos impostos é permitida à União nos casos em que a União vá executar uma contragarantia em desfavor do Estado. (B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre os rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se, desde logo, às respectivas receitas correntes. CERTO. (C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita pública porque são atos punitivos. ERRADO, as multas administrativas são incluídas no conceito de receita pública. (D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão na lei orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a prévia autorização legislativa. ERRADO, as receitas de doações de recursos não passam pelo estágio da previsão e são orçamentárias. (E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como receita provisória. ERRADO, o princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o ingresso de receitas no tesouro público em uma conta única. Não existe essa relação com receita provisória. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

132 67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita pública e de sua classificação, assinale a opção correta. A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas tributárias. ERRADO, as contribuições de melhoria e as multas decorrentes do não pagamento de impostos são receitas tributárias 1.1. Já as receitas de contribuições sociais são receitas de contribuições 1.2. B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em garantia pelo particular que contrata com o poder público. ERRADO, caução é receita extraorçamentária. C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada, respectivamente. CERTO. D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício da competência constitucional daqueles entes federativos. ERRADO, a receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é classificada como derivada. E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam como receita corrente. ERRADO, o recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam como receita de capital. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

133 68. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Se um ente público receber dividendos decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada como A receita corrente patrimonial. B receita corrente de serviços. C receita corrente de contribuições. D receita de capital de operações de crédito. E outras receitas de capital. Dividendos é receita patrimonial. Gabarito: A 69. (STJ Cespe 2018) A classificação da receita para apuração do resultado primário é obrigatória para todos os entes da Federação. Errado. O MCASP considera obrigatório apenas para a União. Particularmente discordo, pois o resultado primário deve ser acompanhando em todas as esferas. 70. (STJ Cespe 2018) A fonte de um indicador no plano plurianual constitui o conjunto de receitas que será utilizado para o programa temático. Errado, indicador não possui normalmente relação com a fonte dos recursos. 71. (STJ Cespe 2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade distinta da especificada pelo código de fonte de recursos. Certo, a vinculação criada na fonte é eterna. 72. (CGM - João Pessoa Auditor de Controle Interno Cespe 2018) A etapa de arrecadação da receita consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa. Errado, esse seria o estágio do recolhimento quando os recursos ingressão na conta única. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

134 73. (CAGE-RS Cespe 2018) Na contabilidade pública, receita orçamentária é definida legalmente como A as receitas privadas que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro do ente federativo. ERRADO, são públicas. B o recurso empregado pelo Estado em programas e ações cuja finalidade principal é atender às necessidades privadas e demandas do Congresso Nacional. ERRADO, necessidade públicas. C toda receita pública que observa as seguintes etapas, nessa ordem: arrecadação, recolhimento e lançamento. ERRADO, nem toda receita passa pelo lançamento. E a sequência correta seria: lançamento, arrecadação, recolhimento D toda receita arrecadada que representa ingresso financeiro orçamentário, inclusive, com algumas ressalvas, aquelas provenientes de operações de crédito. Gabarito. E as receitas públicas nas quais os ingressos auferidos pelo poder público para cobertura das despesas públicas são de caráter devolutivo. ERRADO, as extraorçamentárias é que são de caráter devolutivo. 74. (CAGE-RS Cespe 2018) O nível da codificação da receita orçamentária utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia denomina-se A origem. B espécie. C categoria econômica. D rubrica. E alínea. Seria o nível mais agregado, categoria econômica. Gabarito C. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

135 BATERIA FCC Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica. 1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU, e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como origem de receita a) tributária. b) patrimonial. c) imobiliária. d) outras receitas correntes. e) de capital. Desde 01/01/2016, a receita da dívida ativa tributária é classificada como receita corrente tributária. Gabarito A. (FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as seguintes receitas previstas, dentre outras: Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

136 2. As receitas de capital previstas totalizam a)1.700 b)1.500 c)1.100 d)700 e)1.000 São receitas de capital: alienação de bens móveis, operações de crédito, transferências de valores da União destinados à construção do Hospital Infantil, assim temos: = O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma, respectivamente, a) 900 e 600. b) 600 e c) 200 e d) 500 e e) 200 e Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

137 São receitas patrimoniais: rendimentos de aplicações financeiras; receita de concessões, assim temos: = 500. As receitas tributárias são o IPVA, o ICMS, cobrança de impostos inscritos em dívida ativa: = Gabarito D. 4. A somatória das receitas correntes previstas a) b) c) d) e) As receitas correntes são todas as receitas citadas deduzida as receitas de capital da questão 3. Assim, temos: = (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado de seis meses de aluguel no valor de R$ ,00, com vencimento em 10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a arrecadação da receita no valor de a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012. b) R$ ,00 em 10/12/2012. c) R$ ,00 em 29/11/2012. d) R$ ,00 em 11/12/2012. e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

138 Independente da antecipação, pertence ao exercício as receitas nele arrecadadas. A arrecadação ocorreu em 10/12/2012 no valor de 21 mil. 6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita orçamentária serão identificados por números de código decimal que se subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível (A) originária. (B) espécie. (C) alínea. (D) desdobramento para identificar as peculiaridades. (E) corrente. Desde 01/01/2016, os níveis são: categoria econômica, origem, espécie, desdobramento para identificar as peculiaridades, tipo. Assim, já eliminados as alterativas A e E. Categoria econômica: Corrente Origem: Tributária Espécie: Impostos Desdobramento para identificar as peculiaridades: Impostos sobre Patrimônio e Renda Gabarito: D. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias: Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

139 7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi, respectivamente, em reais, (A) 180,00 e 90,00 (B) 330,00 e 110,00 (C) 310,00 e 140,00 (D) 200,00 e 110,00 (E) 270,00 e 140,00 Desde de 01/01/2016 são tributárias: ISS Taxa de Fiscalização 40 + Contribuições de Melhoria 90 + multas de juros de mora de tributos 60 = 330. Patrimoniais: Aluguel 60 + Remuneração de depósitos 30 + Concessões e Permissões 20 = 110. Gabarito: B. 8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais, (A) 180,00 e 30,00 (B) 140,00 e 60,00 (C) 120,00 e 30,00 (D) 110,00 e 90,00 (E) 120,00 e 90,00 Transferências correntes: Cota parte ICMS 70 + Cota IPVA 50 = 120. Outras receitas correntes: Indenizações 30 = 30. Gabarito C. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

140 9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas orçamentárias arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos estágios (A) previsão, arrecadação e contabilização. (B) lançamento, arrecadação e recolhimento. (C) planejamento, previsão e arrecadação. (D) planejamento, previsão e recolhimento. (E) lançamento, arrecadação e contabilização. Vimos que a etapa de execução da receita (realização) é composta pelos seguintes estágios: lançamento, arrecadação e recolhimento. Opção B. 10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo)Referem-se, respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às despesas extraorçamentárias (dispêndios): (A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, e a quitação de consignações em folha de pagamento. CERTO. (B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e devolução de caução. ERRADO, aluguel é receita orçamentária. Devolução de caução de fato é despesa extraorçamentária. (C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não circulante. ERRADO, não alteram o PL, mas aumenta o Passivo Circulante. (D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido. ERRADO, as receitas extraorçamentárias e despesas extraorçamentárias não alteram o saldo financeiro, logo não alteram as disponibilidades. Também não alteram o PL. (E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de indenizações a servidores públicos. ERRADO, recebimento de imóveis nem receita é. Pagamento de indenizações é despesa orçamentária. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

141 (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014, por determinada entidade do setor público. 11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em reais, a) 490,00 e 170,00 b) 600,00 e 230,00 c) 490,00 e 230,00 d) 600,00 e 170,00 e) 730,00 e 170,00 Para as tributárias basta somar tudo que começa com 1.1 e para as de serviços tudo que começa com 1.6. Assim, temos 1.1 = = 600. Assim, temos 1.6 = = 170. Gabarito D. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

142 12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em reais, a) 1.460,00 e 640,00 b) 1.200,00 e 900,00 c) 1.120,00 e 980,00 d) 1.080,00 e 1.020,00 e) 1.000,00 e 1.100,00 Basta somar tudo que começa com 1 Receitas Correntes e tudo que começa com 2 Capital. Porém, como já se tem o somatório total de 2100 basta somar um dos dois tipos. Vamos somar as receitas de capital: = 90. Logo, gabarito B. (FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e 14, considere as seguintes transações realizadas por determinada entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais: Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

143 13. As receitas correntes somam, em reais, (A) 750,00. (B) 650,00. (C) 600,00. (D) 500,00. (E) 920, = 750, gabarito A. 14. O montante das receitas de capital é, em reais, de (A) 1.750,00. (B) 1.300,00. (C) 1.450,00. (D) 850,00. (E) 1.550, = 1.450, gabarito C. 15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$ ,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a (A) juros ativos e transferências correntes. Ambas são efetivas. (B) multas de trânsito e imobiliárias. Ambas são efetivas. (C) serviços e patrimoniais. Ambas são efetivas. (D) tributárias e operações de crédito. Gabarito. (E) aluguéis e impostos. Ambas são efetivas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

144 (FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19, considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014: Valores Recebidos Valor em R$ Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados ,00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Alienação de Bens Imóveis ,00 Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade de Classe ,00 Taxas pela Prestação de Serviços ,00 Remuneração de Depósitos Bancários ,00 Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados Estados Exportadores de Produtos Industrializados ,00 Contribuição de Melhoria ,00 Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte ,00 Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público Estadual... 80,00 Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição Previdenciária... 70,00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Amortização de Empréstimos Concedidos , As receitas tributárias somam, em reais: (A) 830,00 (B) 1.200,00 (C) 1.350,00 (D) 1.330,00 (E) 1.000,00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

145 Vamos lá: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Taxas pela Prestação de Serviços ,00 Contribuição de Melhoria ,00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Total: Gabarito: D. 17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais: (A) 370,00 (B) 590,00 (C) 520,00 (D) 440,00 (E) 600,00 Vamos lá: Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados ,00 Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados Estados Exportadores de Produtos Industrializados ,00 Gabarito: C. 18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais: (A) 2.550,00 (B) 3.100,00 (C) 2.300,00 (D) 2.850,00 (E) 2.950,00 Vamos lá: Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados ,00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Taxas pela Prestação de Serviços ,00 Remuneração de Depósitos Bancários ,00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

146 Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados Estados Exportadores de Produtos Industrializados ,00 Contribuição de Melhoria ,00 Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte ,00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA ,00 Gabarito: A 19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais: (A) 880,00 (B) 820,00 (C) 780,00 (D) 700,00 (E) 450,00 Vamos lá: Remuneração de Depósitos Bancários ,00 Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte ,00 Gabarito: D. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

147 20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no foi promulgada em 1964, vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no 4.320/1964, o lançamento da receita é a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor. b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele devedora. c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor. d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas, verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor. e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o débito desse devedor. Conforme art. 53 da lei 4320/1964: O lançamento é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Gabarito A. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

148 21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade da realização de operação de crédito que não estava prevista originalmente no orçamento. Essa operação não teve a natureza de antecipação de receita. Essa receita deverá ser classificada como a) bruta. b) paraorçamentária. c) extraorçamentária. d) orçamentária. e) a classificar. As operações de crédito que não foram inseridas originalmente na LOA e que não são ARO são as operações de crédito para abrir créditos adicionais. Logo são receitas orçamentárias. Gabarito D. 22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita extraorçamentária, respectivamente, a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das disponibilidades de caixa do Tesouro. São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária. b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício anteriores. São respectivamente despesa orçamentária e fonte de crédito adicional. c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação. São respectivamente despesa extraorçamentária e fonte de crédito adicional. d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos. São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária. e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. Gabarito. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

149 23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal, sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente: a) transferências correntes. b) tributária. c) contribuições. d) outras receitas correntes. e) doações. A cota parte do FPE é receita de transferências corrente ou capital conforme a destinação. Nos casos omissos: transferências correntes. Gabarito A. 24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de 2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de receitas de capital foi de R$ ,00. Classificam-se como receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público. Receita corrente patrimonial. b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural. Receita corrente tributária. c) amortização de empréstimos. Gabarito. d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos de transporte. Receita corrente patrimonial. e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade em função de pavimentação asfáltica. Receita corrente tributária. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

150 25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é receita a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de capital da espécie investimento. b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente da espécie custeio. c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa corrente da espécie transferência corrente. d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de custeio. e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras públicas. A receita de contribuição de melhoria é receita corrente tributária e derivada. Assim, só resta a opção A. 26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são classificadas na seguinte espécie de receita: a) capital. b) taxa de ocupação de imóveis. c) concessões e permissões. d) exploração de bens públicos. e) imobiliária. Como são imóveis alugados só pode ser a opção E. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

151 27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento no Manual Técnico do Orçamento 2016, classificam- se como Receitas I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de multas de impostos atrasados. CERTO, desde de 01/01/2016 as multas de impostos acompanham a origem. II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de contribuições de melhoria. CERTO. III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e dividendos. CERTO. IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores mobiliários. CERTO. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I e IV. c) I e III. d) I, II, III e IV. e) II e IV. Gabarito D. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

152 28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida ativa e de natureza imobiliária.com fundamento nas normas da Lei Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos concedidos. CERTO. II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de alugueis. ERRADO, as de alugueis são patrimoniais. III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária. CERTO. IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as provenientes de operações de crédito. ERRADO, operações de créditos são receita de capital operações de crédito. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III. d) II e IV. e) III e IV. Gabarito C. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

153 29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15% referem-se a receita classificada no código Imposto sobre Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam, respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária: (A) categoria econômica e origem. (B) corrente e rubrica. (C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda. (D) tributária e rubrica. (E) categoria econômica e espécie. Seria categoria econômica e origem. Gabarito A. 30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos seguintes valores: (em R$) - Operação de Crédito de Longo Prazo Obras de pavimentação de ruas e avenidas Alienação de bens imóveis Cancelamento de Dívida Passiva Recebimento, em doação, de bens imóveis Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas Amortização de Empréstimos concedidos Concessões e permissões de uso de bens públicos Ganhos com alienação de imobilizado Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em R$, (A) (B) (C) (D) (E) Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

154 Vamos lá: - Operação de Crédito de Longo Prazo Alienação de bens imóveis Amortização de Empréstimos concedidos Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches Gabarito: Gabarito B. 31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que: (A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear apenas atividades gerais. ERRADO, atividades gerais ou específicas. (B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias econômicas. ERRADO, as categorias econômicas são: corrente e capital. (C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital. ERRADO, receitas correntes. (D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita orçamentária. CERTO. O superávit do orçamento corrente é um indicador contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui classificação orçamentária. (E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas é classificada como receita corrente. ERRADO, receitas de capital. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

155 32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da origem (A) Receita de Capital. (B) Receita Patrimonial. (C) Receita de Serviços. (D) Receita de Valores Mobiliários. (E) Outras Receitas Correntes. Seria patrimonial. Gabarito: B 33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são (A) lançadas. (B) arrecadadas. (C) recolhidas para o caixa único. (D) inscritas em dívida ativa. (E) previstas. Receita realizada é receita arrecadada. Gabarito: B 34. (SEFAZ-GO Auditor Fiscal FCC 2018) Em julho de 2018, uma determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$ ,00 com Aluguéis e Arrendamentos Dívida Ativa Multas e Juros e R$ ,00 com a Alienação de Títulos Mobiliários Principal. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como: Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

156 (A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital, quanto à categoria econômica. (B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens, quanto à espécie. (C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à origem. (D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie; Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie. (E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita Patrimonial, quanto à origem. Considerando a nova classificação do 5º nível quanto à natureza válida para União e demais entes, seria alternativa D. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

157 BATERIA FGV Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a seguir discriminada e responda às questões 1 a As receitas de natureza extraorçamentárias somam: (A) (B) (C) (D) (E) Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

158 Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas extraorçamentárias: operação de crédito por antecipação de receita, cauções recebidas em dinheiro, consignações em folha de pagamento, inscrição do serviço da dívida a pagar, inscrição de restos a pagar, depósito de terceiros. Dessa forma, temos o somatório de R$ ( ). O gabarito é a alternativa A. 2. O valor das receitas orçamentárias é: (A) (B) (C) (D) (E) Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas orçamentárias: imposto de renda (20.000), contribuição social sobre o lucro líquido (5.000), amortização de empréstimos (6.000), compensações financeiras (3.000), contribuição social sobre o salário educação (2.000), aplicações financeiras (1.000), aluguel de imóveis (2.000), emolumentos e custas judiciais (2.000), operações de crédito (2.000), alienação de bens (2.000), concessões e permissões (3.000), recebimento da dívida ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$ O gabarito é a alternativa C. 3. As receitas correntes somam: (A) (B) (C) (D) (E) Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

159 Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas orçamentárias correntes: imposto de renda (20.000), contribuição social sobre o lucro líquido (5.000), compensações financeiras (3.000), contribuição social sobre o salário educação (2.000), aplicações financeiras (1.000), aluguel de imóveis (2.000), emolumentos e custas judiciais (2.000), concessões e permissões (3.000), recebimento da dívida ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$ O gabarito é a alternativa C. 4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ e recebidos 50% do estoque de Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da dívida ativa apresentou: (A) aumento de R$ (B) redução de R$ (C) aumento de R$ (D) redução de R$ (E) aumento de R$ Esta questão é mais de raciocínio lógico que de orçamento. Montei o Quadro abaixo para auxiliar a resolução. Saldo inicial em 01/01/ Créditos inscritos em Créditos baixados no estoque (50.000) devido ao recebimento em 2007 Saldo final em 31/12/ Assim, houve uma redução de (100 80). O gabarito é a alternativa D. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

160 5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Administração) Uma receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que: (A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos no primeiro exercício do parcelamento. ERRADO, o registro da receita é no momento da arrecadação. Parcelas a arrecadar não são registradas como receitas no primeiro exercício. (B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício original antes da inscrição na dívida ativa. ERRADO, a previsão da receita ocorre nos 5 orçamentos seguintes (60 parcelas/12 meses). (C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas todas as parcelas devidas. ERRADO, o registro da receita ocorre a cada arrecadação mensal. (D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas classificada como receitas tributárias. CERTO, desde 01/01/2016 as receitas de dívida ativa permanecem vinculadas a sua origem. (E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi inscrita na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo prazo. ERRADO, o registro da receita ocorre após cada arrecadação mensal, diferentemente do Direito de cobrar a Dívida Ativa que é registrado pelo valor total quando da inscrição. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

161 (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Administração) Analise a tabela a seguir e responda às questões 6 e As receitas correntes e de capital somam respectivamente: (A) e (B) e (C) e (D) e (E) e Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas orçamentárias correntes: aplicações financeiras (2.000), concessões e permissões de uso (6.000), aluguel de imóveis (3.000), Cota Parte de Royalties (4.000), recebimento da dívida ativa (5.000), Fundo de Participação dos Municípios (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$ Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas orçamentárias: amortização de empréstimos (5.000), operações de crédito (6.000), alienação de bens (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$ Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

162 Assim, o gabarito é a alternativa A. 7. As receitas de natureza extraorçamentária são: (A) (B) (C) (D) (E) Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas extraorçamentárias: cauções recebidas em dinheiro, consignações em folha de pagamento, depósito de terceiros, inscrição de restos a pagar. Dessa forma, temos o somatório de R$ ( ). O gabarito é a alternativa B. 8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Contabilidade) São receitas orçamentárias do exercício: (A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento. ERRADO, pertencem ao exercício as receitas nele arrecadadas. (B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício ERRADO, são receitas do próximo exercício. (C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício. ERRADO, são receitas do próximo exercício. (D) os recebimentos da dívida ativa. CERTO. (E) os valores inscritos em restos a pagar. ERRADO, são despesas orçamentárias não pagas. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

163 9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo Contabilidade) A receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é: (A) de serviços. (B) patrimonial. (C) financeira. (D) de valores mobiliários. (E) de contribuições. Conforme vimos na aula, a opção correta é a alternativa B. 10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do Estado. ERRADO, ingresso é um conceito mais amplo que receita. O ingresso pode ou não incorporar-se ao patrimônio. Caso se incorpore é receita orçamentária, caso não se incorpore é receita extraorçamentária. 11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

164 ERRADO. Houve a troca dos conceitos de receita originária e derivada. O correto seria o seguinte: segundo a melhor doutrina, a receita derivada pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita originária é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição. 12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipotético: Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas correntes. (A) R$ 75,00. (B) R$ 154,00. (C) R$ 369,00. (D) R$ 430,00. (E) R$ 458,00. Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas correntes: tributária, patrimonial, industrial. Dessa forma, temos o somatório de 154 ( ). O gabarito é a alternativa B. Prof. Dr. Giovanni Pacelli de 181

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