A IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE REFÚGIO SEMEANDO O FUTURO

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1 A IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE REFÚGIO

2 INTRODUÇÃO Desde o início da atividade agrícola e da domesticação das plantas há cerca de 9 mil anos, o homem realiza o melhoramento genético das plantas cultivadas com o objetivo de aumentar a produtividade, a tolerância a fatores ambientais, a resistência a pragas/ doenças e a uniformidade da lavoura. Inicialmente, esse processo ocorria por meio de técnicas tradicionais de cruzamento e seleção, mas desde os anos 80 conta com o auxílio de técnicas avançadas de biotecnologia. Assim, pode-se afirmar que todas as grandes culturas, fonte de alimentos e fibras, em algum momento do seu desenvolvimento, foram geneticamente alteradas pelo homem, sendo bastante diferentes das espécies selvagens que lhes deram origem. A biotecnologia, que é o conjunto de etapas e técnicas utilizadas na tecnologia do DNA recombinante, pode ser aplicada em áreas como agricultura, ciência dos alimentos e medicina. No caso da agricultura, a biotecnologia possibilita que se chegue a um cultivar ideal mais rapidamente do que pelo melhoramento genético tradicional, pois é possível incorporar em uma planta um (ou mais) gene bem definido, que corresponde a uma característica que se deseja expressar na planta. O resultado desse processo será um Organismo Geneticamente Modificado (OGM), também conhecido como transgênico. É importante lembrar que esse gene não precisa ser necessariamente da mesma espécie da planta, o que não pode ser alcançado por métodos tradicionais. São amplas as possibilidades de utilização dos transgênicos na agricultura, representando uma boa alternativa para vencer desafios ligados ao aumento de produção e produtividade, manejo de plantas daninhas, controle de pragas e doenças, entre outras (VALOIS, 2001). De acordo com o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), em 2014 o Brasil cultivou 42,2 milhões de hectares de culturas transgênicas, apresentando um crescimento de 4,7% na área plantada em relação ao ano anterior. Em todo o mundo, 28 países plantaram 181,5 milhões de hectares com sementes transgênicas, um aumento de mais de 6 milhões de hectares em relação a Isso demonstra que, cada vez mais, essa tecnologia oferece benefícios agronômicos, sociais, econômicos e ambientais. O CIB também revelou que os transgênicos foram a tecnologia adotada mais rapidamente que todas as outras na história recente da agricultura. A área plantada com OGMs na última safra (2014) é cerca de 100 vezes maior do que a registrada em 1996, primeiro ano em que foram cultivados. No Brasil, considerando soja, milho e algodão, a taxa de adoção de cultivares transgênicos foi de 89,3% do total. Especificamente para a soja, esse

3 percentual foi de 93% da área plantada; já para o milho (safras de inverno e verão), essa porcentagem foi de 82%; para o algodão, 66%. A rápida adoção dos transgênicos demonstra o quanto o agricultor percebe os benefícios dessa tecnologia. Entretanto, o crescimento acelerado da área plantada com OGMs torna-se preocupante se não forem tomados os devidos cuidados, principalmente quanto ao manejo de pragas, já que um dos grandes objetivos atuais dos transgênicos é conferir às plantas resistência contra as pragas através de proteínas oriundas dabactéria Bacillus thuringiensis (Bt). A eficácia do controle das pragas-alvo pelas tecnologias Bt é o resultado da expressão da(s) proteína(s) Bt em uma variedade/ híbrido e do nível de suscetibilidade de cada praga-alvo à(s) proteína(s) Bt. Neste sentido, o monitoramento adequado de pragasalvo e não alvo é essencial para refletir o estado geral e o índice de pragas presentes dentro de um talhão, bem como definir estratégias de controle. Esse monitoramento deve ser realizado no interior do talhão, de maneira a distribuir os pontos de amostragem uniformemente e aleatoriamente ao longo da caminhada, garantindo a boa representação do talhão. Recomenda-se o início do monitoramento antes da semeadura, ou seja, antes da dessecação, monitorando-se as pragas na palhada. Segundo a FAO, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) significa a consideraçãocautelosa de todas as técnicas disponíveis para controle de pragas e a subsequente integração de medidas apropriadas para reduzir o desenvolvimento das populações de insetos praga, mantendo o uso de inseticidas e de outras intervenções em níveis economicamente, ambientalmente e socialmente sustentáveis. O MIP foca nocrescimento de lavouras saudáveis com o mínimo de intervenção nos agroecossistemas, fortalecendo os mecanismos de controle natural de pragas (FAO, 2015). O MIP pode também ser definido como um sistema de decisão que dá suporte à seleção e uso de táticas de controle de pragas de formaindividual ou harmônica, compondo uma estratégia de manejo baseada em análises de custo-benefício e com redução de impactos sobre os produtores, sociedade e ambiente, visando alcançar altas produtividades. Dessa forma, as plantas geneticamente modificadas que conferem proteção contra determinadas pragas-alvo (plantas Bt) representam uma excelente ferramenta para compor o MIP. Porém, para que essa ferramenta se mantenha viável do ponto de vista ecológico e financeiro, alguns cuidados são necessários, entre eles a adoção de programas adequados de Manejo de Resistência de Insetos (MRI). A melhor maneira de preservar os benefícios das plantas transgênicas é a implementação de áreas de refúgio (MARTINELLI & OMOTO, 2005 apud ZANCANARO et al., 2012).

4 REFÚGIO NAS DIFERENTES CULTURAS As plantas geneticamente modificadas que expressam proteínas Bt exercem ação inseticida contínua contra as pragas-alvo das culturas. Deste modo, é extremamente importante a adoção de práticas que preservem a suscetibilidade dessas pragas a essas proteínas. Entre elas está o refúgio, ferramenta essencial para garantir a preservação dos benefícios da biotecnologia a longo prazo. As áreas de refúgio consistem em áreas de plantas sem tecnologia Bt cujo objetivo é assegurar a presença e reprodução de insetos suscetíveis às proteínas Bt, o que aumenta a probabilidade de acasalamento entre uma mariposa suscetível e uma resistente, garantindo que a geração seguinte de lagartas seja suscetível e controlada pela tecnologia Bt (Figura 1). Isso ocorre porque a resistência à proteína Bt é normalmente recessiva. As plantas geneticamente modificadas que expressam proteínas Bt exercem ação inseticida contínua contra as pragas-alvo das culturas. Deste modo, é extremamente importante a adoção de práticas que preservem a suscetibilidade dessas pragas a essas proteínas. Entre elas está o refúgio, ferramenta essencial para garantir a preservação dos benefícios da biotecnologia a longo prazo. As áreas de refúgio consistem em áreas de plantas sem tecnologia Bt cujo objetivo é assegurar a presença e reprodução de insetos suscetíveis às proteínas Bt, o que aumenta a probabilidade de acasalamento entre uma mariposa suscetível e uma resistente, garantindo que a geração seguinte de lagartas seja suscetível e controlada pela tecnologia Bt (Figura 1). Isso ocorre porque a resistência à proteína Bt é normalmente recessiva. Fonte: adaptado de INTACTA RR2 PRO, COMO FUNCIONAM AS ÁREAS DE REFÚGIO 1) Ocasionalmente, um inseto resistente (homozigoto resistente) pode sobreviver alimentando-se das plantas Bt e atingir a fase adulta. 2) Um refúgio de plantas não Bt garante que insetos suscetíveis (homozigotos suscetíveis) estarão presentes nas áreas. 3) Uma vez que há mais insetos suscetíveis comparados aos insetos sobreviventes na cultura Bt, é provável que um sobrevivente (homozigoto resistente) se acasale com um inseto suscetível (homozigoto suscetível). 4) A geração seguinte de lagartas será heterozigota e controlada com uma dose efetiva de Bt. FIGURA 1 Dinâmica da área de refúgio. Fonte: adaptado de Intacta RR2 Pro, 2015.

5 Vale lembrar que indivíduos resistentes já existem na natureza e áreas com tecnologia Bt na ausência de refúgio irão selecionar esses indivíduos, que se reproduzem e dispersam. Portanto, o objetivo do refúgio é manter a frequência desses indivíduos baixa, por meio do acasalamento com indivíduos suscetíveis provenientes da área com plantas não Bt (refúgio), de modo a retardar a evolução da resistência. Há muitos anos, já se sabe que a resistência das pragas às táticas de controle é um processo e seu desenvolvimento é simplesmente uma questão de pressão de seleção e tempo. Isso pode ocasionar mudanças na composição genética das populações, aumentando a frequência relativa de alguns indivíduos pré-adaptados (GOULD, 1998). Portanto, uma das premissas básicas do desenvolvimento de qualquer tática de manejo deverá ser diminuir a velocidade de estabelecimento de populações com alta frequência de genes que conferem resistência a determinado agente de controle (HEAD & GREENPLATE, 2012). O manejo dentro das áreas de refúgio deve ser feito de maneira a não eliminar todos os insetos da área, uma vez que o objetivo do refúgio é manter uma população de insetos pragas-alvo da tecnologia que não seja exposta às proteínas Bt. Dessa forma, insetos suscetíveis, quando adultos, poderiam acasalar-se com qualquer raro indivíduo resistente que possa ter sobrevivido na cultura Bt. Assim, a suscetibilidade poderá ser transmitida a gerações futuras, garantindo a sustentabilidade da eficácia das tecnologias. Portanto devem-se seguir os conceitos de MIP e utilizar inseticidas apenas quando as pragas atingirem os níveis de ação recomendados. É importante rotacionar inseticidas com diferentes modos de ação quando houver necessidade de mais de uma aplicação. Os inseticidas à base de Bt não devem ser utilizados no refúgio estruturado por possuírem modos de ação similares aos da tecnologia Bt. A porcentagem de plantas não Bt que deve ser utilizada na área de refúgio irá variar de acordo com a cultura. REFÚGIO NA CULTURA DO MILHO No caso do milho, 10% da lavoura deve ser de refúgio estruturado com milho não Bt. As áreas de refúgio devem estar localizadas à distância máxima de 800 metros da lavoura de milho com tecnologia Bt. Ou seja, a distância máxima entre qualquer planta de milho Bt e qualquer planta da área de refúgio deve ser de no máximo 800 metros. Essa distância foi determinada através de estudos de dispersão de adultos de Spodoptera frugiperda no campo (VILARINHO, 2007). Pensando na principal praga do milho Spodoptera frugiperda, o nível de ação é atingido quando 20% das plantas amostradas apresentam nota maior ou igual a três na Escala de Davis (Figura 2).

6 Para uma amostragem eficiente, é da lavoura, totalizando 100 plantas recomendado amostrar 25 plantas em em uma área de aproximadamente 10 sequência em pelo menos quatro pontos hectares. Fonte: adaptado de Davis et al., FIGURA 2 - Escala de Davis. A amostragem é um aspecto fundamental visando à tomada de decisão sobre a para o desenvolvimento de programas necessidade ou não de controle da praga de MIP, tanto nas etapas de avaliação do e quando intervir no agroecossistema ecossistema como no monitoramento, (CARVALHO, 2012). REFÚGIO NA CULTURA DA SOJA No caso da soja, 20% da lavoura deve com o estádio e a estrutura da planta ser de refúgio estruturado com soja que a praga ataca. Os níveis de controle não Bt. Assim como para as demais das principais pragas da cultura da soja culturas, as áreas de refúgio devem podem ser observados no quadro a estar localizadas à distância máxima de seguir (Tabela 1): 800 metros da lavoura com tecnologia Bt. O monitoramento deve ocorrer em todas as fases da cultura, de acordo

7 Fonte: adaptado de Hoffmann-Campo, TABELA 1. Níveis de controle para as principais pragas da soja. REFÚGIO NA CULTURA DO ALGODÃO No caso do algodão, 20% da lavoura deve ser de refúgio estruturado com algodão não Bt. Assim como para as demais culturas, as áreas de refúgio devem estar localizadas à distância máxima de 800 metros da lavoura com tecnologia Bt. O monitoramento deve ocorrer em todas as fases da cultura, de acordo com o estádio e a estrutura da planta que a praga ataca. Os níveis de controle das principais pragas da cultura do algodão podem ser observados no quadro a seguir (Tabela 2): Fonte: adaptado de Hoffmann-Campo, TABELA 2. Níveis de controle para as principais pragas do algodão.

8 Um dos conceitos do MIP é a manutenção dos inimigos naturais; porém, mesmo com os níveis mais elevados de insetos benéficos no algodão, ainda serão necessários inseticidas para controlar determinadas pragas não alvo, como sugadores e ácaros, tanto no início quanto no final da safra, pois a presença dessas pragas pode causar danos econômicos. Os principais percevejos causadores de danos no algodoeiro são os percevejos da cultura da soja (Euschistus heros, Nezara viridula e Piezodorus guildinii) e os percevejos tradicionais da cultura do algodão (Horciasoides nobilellus e Dysdercus ruficollis). Os pulgões (Aphis gossypii), os ácaros-rajado (Tetranychus urticae) e branco (Polyphagotarsonemus latus) e o bicudo (Anthonomus grandis) também podem exigir pulverizações específicas. A fim de alcançar o melhor valor das tecnologias no campo, é necessário um monitoramento cuidadoso dessas pragas e ações em tempo hábil para seu controle, minimizando a perda de produtividade. O uso de produtos químicos seletivos no algodão convencional adjacente também é importante, uma vez que a deriva pode afetar os níveis de insetos benéficos nos campos com plantas Bt. O uso criterioso de inseticidas irá minimizar o impacto dessas pragas secundárias na produtividade e lucratividade.

9 EXEMPLOS DE DISPOSIÇÃO DO REFÚGIO EM CAMPO Fonte: adaptado de Bollgard 2RR Flex, FIGURA 3. Exemplos de configuração de refúgio para algodão.

10 Fonte: adaptado de Intacta RR2 Pro, Fonte: MONSANTO, FIGURA 4. Exemplos de configuração de refúgio para soja. FIGURA 5. Exemplos de configuração de refúgio para milho.

11 NÍVEL DE DANO ECONÔMICO E NÍVEL DE CONTROLE Os fundamentos do MIP estão baseados em elementos como a exploração do controle natural, níveis de tolerância das plantas aos danos causados pela praga, a biologia e ecologia da cultura e das suas pragas e o monitoramento das populações para tomada de decisão. Para se tomar uma decisão de controle de pragas, é fundamental o conhecimento dos conceitos de Nível de Dano Econômico (NDE), Nível de Não Controle ou de Equilíbrio (NNC ou NE) e Nível de Controle ou Ação (NC ou NA) (Figura 6). Fonte: BOTTA, FIGURA 6. Nível de Dano Econômico (NDE), Nível de Equilíbrio (NE) e Nível de Controle (NC). O Nível de Dano Econômico (NDE) corresponde à densidade populacional de uma praga capaz de causar prejuízos econômicos de valor igual ou superior ao seu custo de controle. Já o conceito de Nível de Controle (NC) corresponde à densidade populacional de uma praga em que devem ser tomadas medidas de controle para que não causem danos econômicos, ou seja, para não atingir o NDE. É importante ressaltar que, se o método de controle for lento, a densidade da praga pode crescer por certo tempo após a aplicação e causar danos acima do tolerável. Por fim, o Nível de Não Controle ou de Equilíbrio (NE) corresponde a uma densidade populacional de pragas abaixo do NC, em que as pragas estão sob controle de inimigos naturais.

12 ADOÇÃO DE REFÚGIO A adoção de refúgio apresenta alguns desafios na sua implementação, como logística de plantio e colheita, falta de conscientização de alguns agricultores, produtividade das áreas de refúgio e necessidade de controle químico de pragas nessas áreas. Isso demonstra a necessidade de trabalhar junto ao produtor tanto a conscientização sobre o refúgio como as ferramentas e opções de que ele dispõe para ter uma melhor recomendação técnica e adequar o refúgio ao seu sistema de produção. Vale lembrar que, além do manejo de resistência às tecnologias Bt, também deve ser realizado o manejo de resistência aos produtos químicos. Sendo assim, a não adoção de práticas como rotação de grupos químicos e exposição a subdoses pode favorecer o aumento da frequência de pragas resistentes, dificultando o controle. De maneira geral, a não adoção de refúgio e de um MIP eficiente pode colocar em risco a longevidade das tecnologias que tanto têm contribuído para a agricultura nacional. DÚVIDAS FREQUENTES O refúgio estruturado pode ser feito com sementes de outras culturas? Quais variedades/híbridos eu posso usar como refúgio estruturado? Não. As sementes utilizadas nas lavouras de refúgio estruturado devem ser da mesma cultura cultivada na área com a biotecnologia. Ou seja, o percentual mínimo de refúgio estruturado deve ser plantado com a mesma cultura. Nos casos onde houver o plantio de culturas que possam funcionar como refúgio estruturado alternativo para determinada praga (como milheto, sorgo, etc.), esse não deve ser considerado na porcentagem, e sim como uma área adicional de refúgio estruturado. O refúgio estruturado pode ser plantado com quaisquer variedades/híbridos não Bt (convencional ou RR) de ciclo similar às variedades/híbridos da tecnologia Bt. Essa sincronia de ciclo é importante para garantir que as mariposas provenientes das áreas Bt e do refúgio estruturado tenham maior possibilidade de acasalamento.

13 Posso aplicar inseticidas no refúgio estruturado? Primeiramente, é importante lembrar que a função do refúgio estruturado é produzir insetos suscetíveis à tecnologia Bt. Portanto, o manejo com inseticidas deve ser realizado somente se a infestação de pragas atingir os níveis de ação (recomendados pela Embrapa). Os inseticidas à base de Bt não devem ser utilizados no refúgio estruturado por possuírem modos de ação similares aos da tecnologia Bt. Eu sou obrigado a plantar o refúgio estruturado? Sim. Ao plantar tecnologias Bt, o agricultor reconhece que o refúgio estruturado é essencial para a sua preservação e compromete-se a realizá-lo, respeitando no mínimo 20% da área plantada no caso de soja e algodão e 10% no caso de milho, além da distância máxima de 800 metros entre a área de refúgio estruturado e a área de tecnologia Bt. Por que existem diferenças entre os percentuais para cada tecnologia? Devido a uma série de fatores. Entre eles podemos citar a eficácia da tecnologia para cada praga-alvo, a incidência de cada praga-alvo na cultura, número de gerações da praga por ano sobre a cultura e frequência do alelo de resistência às proteínas Bt nas pragas presentes na cultura. Em quanto tempo o produtor pode perder uma tecnologia se ele não fizer o refúgio estruturado? É difícil fazer previsões muito específicas. Isso vai depender principalmente do nível de adoção de refúgio estruturado pelos agricultores, que é a principal medida a ser empregada com o objetivo de reduzir o risco de evolução da resistência na população de pragas-alvo nas culturas. A utilização de tal medida retarda ou até mesmo impede o processo de evolução da resistência. Há casos de tecnologias fora do país, em condições similares às do Brasil, que ainda estão eficientes mesmo com mais de 10 anos de uso, em razão da adoção do refúgio estruturado pela maioria dos produtores. Eu preciso entregar a soja com a tecnologia Intacta RR2 Pro segregada do restante da produção? E se eu precisar armazenar grãos de Intacta RR2 Pro em minha propriedade, o que devo fazer? Sim, toda a soja com a tecnologia Intacta RR2 Pro deve ser colhida e entregue segregada do restante da produção. Se você possui silo na sua propriedade e necessita misturar a soja Intacta RR2 Pro com outros tipos de soja (RR ou convencional), a Monsanto disponibiliza o processo Armazenamento de Grãos na Propriedade, bastando entrar em contato com o Disque Intacta, pelo número , e passar algumas informações para que ele seja finalizado.

14 No caso do milho, se eu plantar refúgio, preciso atender à norma de coexistência? Sim, o plantio da área de refúgio não elimina a necessidade de atender à norma de coexistência (Resolução Normativa 04, publicada no DOU nº 163, de 23/8/2007, seção I, página 19), estabelecida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A obrigatoriedade das distâncias mínimas estabelecidas pela CTNBio visa ao isolamento da lavoura geneticamente modificada em relação à lavoura de milho convencional. A distância entre uma lavoura comercial de milho geneticamente modificado e outra de milho convencional localizada em área vizinha deve ser igual ou superior a 100 metros, com a alternativa de uma distância de 20 metros, desde que acrescida de uma bordadura com pelo menos 10 fileiras de plantas de milho convencional (não modificado geneticamente) de porte e ciclo vegetativo similar ao do milho geneticamente modificado. Respeitandose as normas de isolamento, evita-se a contaminação da cultura não transgênica pela transgênica. CONSIDERAÇÕES FINAIS As culturas transgênicas já são amplamente adotadas em todo o mundo; no Brasil, entretanto, elas exigem manejo específico para assegurar sua sustentabilidade. Assim, o refúgio é uma ferramenta essencial no manejo das culturas transgênicas Bt, a fim de manter a longevidade e eficácia dessa tecnologia. Sem ele, o risco de ocorrência de insetos resistentes aumenta muito. O Manejo Integrado de Pragas também é imprescindível, pois concilia inúmeras técnicas de controle e possibilita identificar e contabilizar as populações de insetos de modo a definir o momento de controle de acordo com o NC e NDE. LINKS ÚTEIS SITE INTACTA (SOJA): intactarr2pro.com.br Disque Intacta SITE REFÚGIO (MILHO): refugiocomdesconto.com.br/ BoasPraticas.aspx SITE BOLLGARD (ALGODÃO): bollgard2rrflex.com.br MANUAL DE PRAGAS TD: fatorpublicidade.com.br/monsanto/#/0 SISTEMA ROUNDUP READY PLUS: rrplus.com.br Obs.: futuramente estará disponível a Árvore de Recomendações de Inseticidas.

15 O complexo de percejos ocorre na fase Referências: reprodutiva da cultura, e o seu aumento para as áreas que ainda podem se BOLLGARD2RRFLEX. Manejo Integrado de Pragas. Disponível em: HOFFMANN-CAMPO, C. B.; MOSCARDI, F.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; OLIVEIRA, L. J.; populacional está ligado à disponibilidade Acessado em 27 de julho de encontrar em estádio reprodutivo. Os de recurso, ou seja, alimento (vagens). SOSA-GOMEZ, D. R.; PANIZZI, A. R.; CORSO, I.C.; GAZZONI, D. L.; BOLLGARD2RRFLEX. Plantio de Refúgio. Disponível em: OLIVEIRA, E. B. Pragas da soja no Brasil e seu manejo integrado. Concentram-se, assim, nas áreas de Londrina: Embrapa Soja, p. (Circular Técnica, 30). com.br/plantio-de-refugio/ Acessado em 3 de agosto de percevejos sugam as plantas e vagens a partir de R3 até a maturação fisiológica, colheita mais tardias, onde ocorre intensa INTACTA RR2 PRO. Refúgio. Disponível em: BOTTA, R. A. Nível de dano econômico e nível de controle: teoria com.br/produzindointacta/plante-refugio/ Acessado em 27 de ou prática? 2012.Disponível em: julho de com/2012/04/10/nivel-de-danoeconomico-e-nivel-de-controleteoria-ou-pratica/ Acessado em 3 de agosto de CARVALHO, N. L.; BARCELLOS, A. F. Adoção do Manejo Integrado de Pragas Baseado na Percepção e Educação Ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, REGET/ UFSM (e-issn: , v(5), n 5, p , CIB. Uso de transgênicos reduz demanda por terras. Disponível em: Acessado em 5 de julho de DAVIS, F. M.; WILLIAMS, W. P. Visual rating scales for screening whore-stage corn resistance to fall armyworm. Mississipi: Mississipi State University, p.9, (Technical Bulletin, 186). FAO. Integrated Pest Management Disponível em: ipm/en/ Acessado em 27 de julho de prejudicando a qualidade dos grãos e favorecendo a ocorrência de distúrbios MARTINELLI, S.; OMOTO, C. Resistência de insetos a plantas fisiológicos na planta (soja louca e grãos geneticamente modificadas. Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento, v.34, p.67-77, verdes). O nível de controle MONSANTO Boas práticas de refúgio. Disponível em: empregado atualmente é de 1 inseto Acessado em 3 de agosto de por metro para os cultivos de soja VALOIS, A. C. C. Importância dos Transgênicos para a Agricultura. semente e 2 insetos para os cultivos Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.18.n.1, p.27-53, jan./ abr visando produção de grãos. Atualmente, VILARINHO, E. C. Marcação de Diatraea saccharalis (fabr.) os principais inseticidas utilizados no (lepidoptera: crambidae) e dispersão de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith)(Lepidoptera: noctuidae) f. Tese (Doutorado) manejo de percevejos na cultura são o -Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2007 ZANCANARO, P. O.; BUCHWEITZ, E. D.; JUNIOR, A. L. B.; MORO,J. Engeo Pleno, Connect e Pirephos. Estes R.Avaliação de tecnologias de refúgio no cultivo do milho GOULD, F. Sustainability of transgenic insecticidal cultivars: transgênico. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.47, n.7, integrating pest genetics and ecology. Annu Rev Entomol 43:701 p , jul branca, Bemisia tabaci e coleópteros HEAD, G. P.; GREENPLATE, J. The design and implementation of insect resistance management programs for Bt crops. GM Crops Food 3: Autor: migração dos insetos das áreas colhidas Henrique Duarte Matheus produtos também têm efeito sobre mosca desfolhadores (Diabrotica speciosa, Megascelis spp., Maecolaspis spp., etc.). No caso de necessidade de controle de mosca branca e ácaros, o produto comercial Oberon também é uma opção, mas que requer um posicionamento bastante técnico com relação ao momento de sua aplicação. Colaboradores: Marlon Denez e Anderson Pereira Revisores: Renato Carvalho, Rafaella Mazza e Guy Tsumanuma Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto, procure o TD mais próximo. Documento desenvolvido pelo Grupo Monsanto e destinado exclusivamente a seus funcionários, não sendo permitida a reprodução total ou parcial, e/ou de qualquer outra forma dar ao conhecimento de terceiros o conteúdo deste material.

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