AÇÃO E INVESTIMENTO PARA VENCER O PALUDISMO Por um mundo livre de paludismo

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1 AÇÃO E INVESTIMENTO PARA VENCER O PALUDISMO Por um mundo livre de paludismo

2 Catalogação-na-fonte: Biblioteca da OMS: Ação e Investimento para vencer o Paludismo Por um mundo livre de paludismo I.Organização Mundial da Saúde. ISBN Os cabeçalhos do assunto estão disponíveis no repositório institucional da OMS. Organização Mundial da Saúde 2015 Todos os direitos reservados. As publicações da Organização Mundial da Saúde estão disponíveis no endereço web da OMS ( ou podem ser compradas a Publicações da OMS, Organização Mundial da Saúde, 20 Avenue Appia, 1211 Genebra 27, Suíça (Tel: ; fax: ; bookorder@who.int). Os pedidos de autorização para reproduzir ou traduzir as publicações da OMS seja para venda ou para distribuição sem fins comerciais - devem ser enviados para as Publicações da OMS através do endereço web da OMS ( As denominações utilizadas e a apresentação do material nesta publicação não implicam a expressão de qualquer opinião por parte da Organização Mundial da Saúde sobre o estatuto jurídico ou as autoridades de qualquer país, território, cidade ou zona, ou sobre a demarcação das suas fronteiras ou limites. As linhas tracejadas nos mapas representam de modo aproximativo fronteiras sobre as quais pode não existir ainda acordo total. A menção de determinadas companhias ou do nome comercial de certos produtos não significa que a Organização Mundial da Saúde os aprove ou recomende, em preferência a outros análogos não mencionados. Salvo erros ou omissões, os produtos de marca registada distinguem-se por uma letra maiúscula no início do seu nome. A OMS tomou todas as precauções razoáveis para verificar a informação contida nesta publicação. No entanto, o material publicado é distribuído sem nenhum tipo de garantia, expressa ou implícita. A responsabilidade pela interpretação e utilização deste material recai sobre o leitor. Em nenhum caso se poderá responsabilizar a OMS por qualquer prejuízo resultante da sua utilização. Design gráfico e Ilustrações ACW, Londres, Reino Unido Impresso no Reino Unido

3 AÇÃO E INVESTIMENTO PARA VENCER O PALUDISMO Por um mundo livre de paludismo

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5 PREÂMBULO O presente documento surge num momento crítico. Este ano marca o termo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e é também a nossa data limite para delinearmos uma nova visão rumo a um desenvolvimento sustentável centrado nas pessoas. Passaram-se 7 anos desde que apelei pela primeira vez por uma cobertura universal de prevenção e tratamento contra o paludismo. Atualmente, as taxas de infeção por paludismo caíram para metade e 4,3 milhões de vidas foram salvas. Cinquenta e cinco países estão no bom caminho para alcançarem a meta definida pela Assembleia Mundial da Saúde com vista à redução do fardo do paludismo em 75% até O documento Ação e Investimento para vencer o Paludismo Por um mundo livre de paludismo (AIM, sigla em Inglês) complementa a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS e une a comunidade global em torno da concretização dos objetivos definidos para 2030 no combate à doença. O documento posiciona a doença na era do pós-2015 e apresenta uma argumentação forte em termos económicos e humanitários em prol de um investimento contínuo na luta contra o paludismo no decorrer dos próximos 15 anos. A concretização dos objetivos que delineámos a nível global para 2030 na luta contra o paludismo permitirão não apenas salvar milhões de vidas, mas também reduzir a pobreza e criar sociedades mais saudáveis e equitativas. A redução e a eliminação contínuas do paludismo permitirão garantir a criação de benefícios que favoreçam economias, empresas, setores da agricultura, educação e saúde e famílias inteiras. Felicito a Parceria Fazer Recuar o Paludismo (RBM, sigla em Inglês) pelo papel de liderança desempenhado mantendo o futuro em perspetiva. A força e o alcance desta colaboração global inestimável em saúde canalizaram as contribuições coletivas de parceiros envolvidos, dedicados e ativos para uma defesa global poderosa em benefício de um mundo livre de paludismo. Recomendo o presente documento a todos aqueles que estiverem preocupados com o nosso futuro comum. Transformar o nosso entendimento sobre o poderoso retorno sobre o investimento em acabar com as mortes por paludismo numa ação dinâmica e eficaz será essencial para concretizarmos o futuro que pretendemos, um futuro em que todas as pessoas poderão usufruir da igualdade e dignidade que merecem. Roll Back Malaria Passaram 7 anos desde que apelei pela primeira vez por uma cobertura universal de prevenção e tratamento contra o paludismo. Atualmente, as taxas de infeção por paludismo caíram para metade e 4,3 milhões de vidas foram salvas. Ban Ki-moon Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas Por um mundo livre de paludismo 1

6 PREFÁCIO Desenvolvido pela Parceria Fazer Recuar o Paludismo (RBM), o primeiro Plano de Ação Mundial contra o Paludismo (GMAP) Por um mundo livre de paludismo foi subscrito por líderes mundiais e pela comunidade envolvida no combate à doença durante a Cimeira para o Paludismo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, realizada em Nova Iorque, em O GMAP tornou-se um instrumento de defesa valioso que permitiu disponibilizar à comunidade envolvida na luta contra o paludismo um guia para o progresso e uma estratégia baseada em evidências para a prestação de medidas de prevenção e tratamento eficazes. O referido Plano de Ação disponibilizou igualmente o financiamento necessário à concretização das metas globais de cobertura universal através de medidas de intervenção preventivas e o acesso universal a um tratamento eficaz. Desde 2008, o mundo tornou-se cada vez mais interligado e complexo. À medida que os países foram reduzindo e eliminando o paludismo, a doença tornou-se cada vez mais heterogénea. Esta situação instigou a OMS a desenvolver a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo , a qual foi endossada em Maio de 2015 pela Assembleia Mundial da Saúde. Ao mesmo tempo, a RBM confirmou o seu compromisso com a parceria global, e o Conselho da RBM decidiu preparar uma segunda geração do GMAP como uma de referência para as partes interessadas, provenientes de todos os setores, empenhadas na luta contra o paludismo. O documento Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) Por um mundo livre de paludismo e a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS foram desenvolvidos através de um processo coordenado e simultâneo. Ambos os documentos partilham o calendário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e orientam para os objetivos definidos para 2030 na luta contra o paludismo. O desenvolvimento do presente documento teve por base um processo consultivo extenso e de grande alcance, abrangendo países com vários níveis de transmissão em todas as regiões do mundo afetadas pelo paludismo. Em especial, o processo envolveu setores externos à saúde nos diferentes níveis, bem como todos os que vivem e trabalham em comunidades remotas, frágeis e altamente afetadas. Desta feita, nós convidamo-lo a continuar a ler e a perceber de que forma a AIM posiciona o paludismo como um tema abrangente para o desenvolvimento e a segurança económica e sanitária. A AIM defende que se invista na luta contra o paludismo, facultando assim um poderoso instrumento de defesa à comunidade mundial envolvida na causa. Da mesma forma, a AIM orienta no sentido da ação pela mobilização de recursos, pela melhoria das políticas e da governança, pela promoção da colaboração entre países e entre setores, pelo aumento da qualidade, disponibilização e utilização de dados e evidências e pelo reforço e a integração da luta contra o paludismo nos sistemas de saúde. Mais ainda, sublinha de que forma o progresso futuro dependerá de novos produtos e inovações e apela a que todos nós mantenhamos as pessoas no centro da resposta. O trabalho em parceria com as comunidades afetadas aumentará a procura por serviços direcionados ao tratamento do paludismo onde quer que sejam necessários e permitirá que as vozes dos mais pobres se intensifiquem no apelo global Por um mundo livre de paludismo. Dr Victor Makwenge Kaput Presidente do Conselho de Administração da RBM Prof Graham V Brown Vice-Presidente do Conselho de Administração da RBM Dr Fatoumata Nafo-Traoré Diretor Executivo 2 Por um mundo livre de paludismo

7 Swiss Malaria Group/Anna Wang

8 SUMÁRIO EXECUTIVO A AIM coloca o paludismo na vasta agenda para a saúde e para o desenvolvimento. Foram realizados progressos notáveis no campo da luta contra o paludismo desde a fundação da Parceria Fazer Recuar o Paludismo (RBM), em Mais de 4,3 milhões de mortes por paludismo foram evitadas. Ainda assim, os benefícios observados são frágeis e distribuídos de forma desigual. Mais de 3 mil milhões de pessoas permaneceram em risco de infeção pela doença em 2013 e o aumento alarmante da resistência aos medicamentos e inseticidas verificado a nível global torna imperativa e urgente a continuação do progresso neste domínio. O documento Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) Por um mundo livre de paludismo tem por base o sucesso do primeiro Plano de Ação Mundial contra o Paludismo Por um mundo livre de paludismo , servindo tanto de chamada de alerta como de orientação para uma ação coletiva de todos aqueles comprometidos na luta contra o paludismo. Resultado de um processo consultivo extenso, a AIM complementa a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS ao introduzir o paludismo na mais vasta agenda para o desenvolvimento. Mais ainda, ilustra de que forma a redução e a eliminação do paludismo contribuem para a criação de sociedades mais saudáveis, equitativas e prósperas e promove uma resposta amplamente inclusiva e multissetorial. A AIM e a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS partilham o mesmo horizonte temporal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A AIM demonstra de que forma os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão intimamente ligados à concretização de um mundo livre de paludismo e de que forma a redução e a eliminação do paludismo serão fundamentais para o sucesso desta nova agenda para o desenvolvimento. A comunidade global envolvida na luta contra o paludismo, a OMS e a Parceria Fazer Recuar o Paludismo (RBM) partilham em conjunto a visão de um mundo livre de paludismo e os objetivos ambiciosos, no entanto concretizáveis, de redução das taxas de mortalidade e incidência em 90% e de eliminação da doença em pelo menos mais 35 países até Para alcançar estes objetivos, foram establecidas etapas para mensurar este progresso para 2020 e A prevenção e o tratamento contra o paludismo estão entre as medidas de intervenção em saúde pública mais rentáveis. A Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS avaliou em 101,8 mil milhões de dólares norte-americanos a os custos da realização dos objetivos definidos para 2030, com um montante adicional de 673 milhões de dólares norte-americanos necessários anualmente para financiar a investigação e o desenvolvimento da luta contra o paludismo. Apesar de os custos serem elevados, os benefícios serão ainda maiores mais de 10 milhões de vidas serão salvas e será gerado um volume superior a 4 biliões de dólares norte-americanos em resultados económicos adicionais. Estes retornos permitirão uma maior produtividade e um maior crescimento, reduzirão a pobreza das famílias, promoverão a equidade e a capacitação b das mulheres e fortalecerão os sistemas de saúde. O retorno global sobre este investimento será de 40:1, aumentando para 60:1 na região da África Subsariana (África Subsaariana em Português Brasileiro). Em contrapartida, o não cumprimento destes objetivos poderá implicar o reaparecimento da doença, com o aumento do número de mortes por paludismo e com a perda de oportunidades de progresso e desenvolvimento. a Ao longo de todo o documento, a expressão mil milhões significa 1000 milhões. A escala curta e longa são dois sistemas usados em todo o mundo para nomenclatura de números grandes. A escala longa é usada por Portugal, todos os países lusófonos (à excepção do Brasil) e a maior parte da Europa continental. A escala curta é usada no Brasil e na maior parte dos países de língua inglesa e árabe. Desta forma: 1000 milhões (Português de Portugal) = 1 bilhão, 1 billion (Português do Brasil, Inglês) 1 bilião (Português de Portugal) = 1 trilhão, 1 trillion (Português do Brasil, Inglês) b Ao longo do documento o conceito capacitação das mulheres pode ser substituído pelo equivalente em Português Brasileiro empoderamento das mulheres 4 Por um mundo livre de paludismo

9 A AIM descreve o atual cenário financeiro no que se refere ao paludismo e explica de que forma a argumentação em prol do investimento poderá ser aproveitada para mobilizar recursos adicionais na luta contra a doença. O documento recomenda um conjunto de ações para aumentar o financiamento interno, explorar soluções de financiamento inovadoras, expandir a base de doadores tradicionais, visar economias emergentes e aumentar o investimento do setor privado. Mais ainda, reconhece que, a curto prazo, será necessário priorizar o financiamento externo para países largamente afetados pelo paludismo e com baixos níveis iniciais de rendimento per capita, bem como países em situação frágil ou em crise. A AIM incentiva os países a tirarem proveito dos respetivos planos estratégicos e operacionais de luta contra o paludismo e a desenvolverem uma estratégia de mobilização de recursos. Além disso, realça a possibilidade de uma maior eficiência e de evidências mais sólidas resultantes do investimento em questão, além das potenciais consequências de não se cumprir o mesmo. Fortes parcerias multissetoriais e entre países são necessárias para contrariar a ameaça da resistência aos medicamentos e inseticidas, garantir que chegamos aos pobres e marginalizados desproporcionalmente afetados pelo paludismo e, por fim, alcançar os objetivos definidos para 2030 na luta contra a doença. A AIM indica de que forma a redução do paludismo contribui para os principais objetivos económicos, sociais e empresariais de outros setores, com exemplos dos setores da educação, da agricultura, imobiliário e privado. Para além do mais, o documento lembra-nos que a principal voz em questões de saúde e bemestar é a das pessoas. Assim, as pessoas que vivem em comunidades mais afetadas terão de estar no centro dos esforços canalizados para promover a criação e a prestação de serviços de saúde na luta contra o paludismo. O documento apela para um compromisso a longo prazo de envolvimento comunitário e apresenta as boas práticas para a prestação de intervenções contra o paludismo junto de populações móveis e migrantes e de todos os afetados por crises humanitárias. A AIM partilha dois elementos de apoio com a a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS: o fortalecimento do ambiente favorável (políticas, dados e sistemas de saúde) e a promoção da inovação. Melhores políticas de saúde e o desenvolvimento da cobertura universal de saúde são fundamentais para facilitar o acesso a serviços de saúde de qualidade e luta contra o paludismo. Nesse sentido, são necessárias autoridades reguladoras nacionais mais fortes e capazes de impor a interdição de monoterapias, enfrentar o tráfico de medicamentos falsos e em violação das normas em vigor e garantir a utilização exclusiva de medicamentos antipalúdicos de qualidade e inseticidas direcionados para a saúde pública. As pessoas das comunidades afetadas são essenciais para a criação e a prestação de serviços contra o paludismo. Swiss Malaria Group/Yemane Yihdego Por um mundo livre de paludismo 5

10 Da mesma forma, é, também, essencial um ambiente político de resposta rápida que incentive a investigação e o desenvolvimento necessários de produtos contra o paludismo e coloque no mercado novos instrumentos e novas tecnologias. Dados de qualidade são cruciais para o planejamento, adoção, monitorização c e avaliação do programa. A AIM sublinha a necessidade de dados de sistemas nacionais de informação de saúde melhorados, inquéritos periódicos e procedimentos de vigilância para auxiliar a tomada de decisões, estimular uma resposta ativa e adequada, avaliar o impacto das intervenções e permitir a utilização eficaz de recursos. Melhorar o acesso a informações confiáveis sobre o paludismo servirá para fortalecer a transparência e promover uma maior responsabilização pelo progresso rumo aos objetivos definidos para A continuidade do progresso com vista à eliminação terá de ser encarada no contexto de um sistema de saúde mais vasto. A AIM apela à ação em matéria de reforço da administração no setor da saúde, otimização do uso de recursos nos setores público, privado e ao nível comunitário, e a criação de sistemas mais robustos e responsáveis na cadeia de aquisição e fornecimento. Para alcançar os objetivos definidos para 2030 na luta contra o paludismo, serão necessárias fortes parcerias multissetoriais e entre países. Swiss Malaria Group/Olga Fontanellaz A mesma demonstra de que forma o investimento em programas de luta contra o paludismo dá origem a benefícios mais amplos para o sistema de saúde em geral. A AIM reforça a necessidade de ampliar as capacidades de recursos humanos em todos os níveis como parte integrante do reforço do sistema de saúde, bem como a necessidade de garantir a disponibilidade de competências e conhecimentos específicos no domínio do paludismo. Os programas nacionais de luta contra o paludismo devem ser capazes de apoiar todos os que trabalham ao nível local de forma a personalizarem a resposta na prestação de serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento, abordar uma resistência emergente aos inseticidas e medicamentos e implementar e monitorizar intervenções direcionadas ao controle de vetores. Para alcançar os objetivos definidos para 2030 na luta contra o paludismo, será necessário um compromisso político de alto nível. A luta contra o paludismo é cada vez mais defendida pelos Chefes de Estado. A criação da Aliança dos Líderes Africanos contra o Paludismo e da Aliança dos Líderes da Ásia-Pacífico contra o Paludismo reflete um maior compromisso político. Nesse sentido, a adoção de parcerias de sucesso será crítica para desenvolver e manter este compromisso político. As parcerias amplas detêm a chave para trabalharem no seio e entre vários setores e alargarem a colaboração do setor da saúde na luta contra o paludismo. É igualmente necessária uma parceria para garantir a mobilização de recursos de investigação/pesquisa do paludismo, desenvolver novos produtos e estratégias de prestação de serviços, partilhar os resultados de investigação obtidos e fortalecer o ciclo de investigação para o nível político e prático. A AIM inclui uma estrutura de monitoramento que visa controlar os desenvolvimentos observados em áreas adequadas ao documento, incluindo a promoção de uma colaboração multissetorial e a mobilização de recursos suficientes para a concretização dos objetivos definidos para 2030 na luta contra o paludismo. Combinando os nossos recursos, os nossos conhecimentos e as nossas tecnologias, podemos ir mais além e alcançar a nossa visão de um mundo livre de paludismo. c Ao longo do documento a palavra monitorização pode ser substituída pela palavra equivalente em Português Brasileiro monitoramento 6 Por um mundo livre de paludismo

11 Acknowledgement PAHO/WHO regarding images

12 Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) ÍNDICE Introdução Visão geral dos objetivos alcançados entre 2000 e Perspetiva para o progresso de 2016 a Colocar o paludismo na vasta agenda para o desenvolvimento 13 Estimular um compromisso e uma ação mais amplos na luta contra o paludismo 16 Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo 16 Ação e Investimento para vencer o Paludismo 16 Estrutura da AIM 18 Construir e promover o investimento Argumentação em prol do investimento 19 Consolidação da evidência sobre a rentabilidade das medidas de intervenção contra o paludismo 19 Quantificação do retorno sobre o investimento 20 Custos e benefícios da concretização dos objetivos definidos para 2030 na luta contra o paludismo 24 Insucesso e o impacto do reaparecimento 28 Cálculo dos custos humanitários e económicos do insucesso Mobilização de recursos 31 Cenário financeiro atual 31 Aumento do investimento 33 Promoção de uma abordagem inclusiva Fortalecimento da colaboração multissetorial e entre países 38 Fortalecimento do compromisso de outros setores na luta contra o paludismo 41 Expansão de parcerias regionais e entre países Manter as pessoas no centro da resposta 48 Alteração comportamental e compromisso comunitário 49 Reforço da comunicação para a mudança social e comportamental 50 Garantia de que ninguém seja negligenciado 51 Prestação de serviços de luta contra o paludismo em situações de emergência 53 Por um mundo livre de paludismo

13 Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) Criando os elementos de apoio Reforço do ambiente favorável 56 Criar políticas inteligentes na luta contra o paludismo 56 Melhorar a qualidade e a utilização dos dados 60 Reforço e integração em sistemas de saúde Promoção e partilha de inovações e soluções 67 Desenvolvimento de novos instrumentos e tecnologias 68 Entrada de produtos no mercado 69 Otimização de operações para o controlo e a eliminação da doença 69 Fortalecimento do ciclo de investigação para práticas e políticas 69 Assegurar o progresso e responsabilização Facilitar a mudança 71 Fomentar o potencial das parcerias 72 Monitorização de resultados 74 Anexos 76 Anexo A: Processo de desenvolvimento 76 Anexo B: Circunstâncias em que o não cumprimento da luta contra o paludismo 86 impedirá o progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Anexo C: Repartição da investigação no campo do paludismo e números do orçamento para o desenvolvimento 88 Anexo D: 89 Metodologia para análises de custo-benefício Appendix E: Repartição das fontes de financiamento nacionais e internacionais para o controlo e a eliminação do paludismo e das despesas particulares correntes para os agregados familiares em Anexo F: 92 Fazer com que as parcerias funcionem Acrónimos, siglas e abreviaturas 93 Bibliografia 94 A equipa de tradução fez um esforço de incorporar ao longo do documento vocabulário e expressões em Português de Portugal e em Português do Brasil de forma a tornar o documento compreensível para todos os leitores dos países Lusófonos. Por um mundo livre de paludismo 9

14 INTRODUÇÃO 1. VISÃO GERAL DOS OBJETIVOS ALCANÇADOS ENTRE 2000 E 2015 A parceria RBM foi lançada em conjunto pela OMS, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Banco Mundial com vista à adoção de um enquadramento mundial para a mobilização de recursos e para a implementação de ações coordenadas contra o paludismo. A parceria RBM é composta por mais de 500 parceiros, incluindo países endemicamente afetados pelo paludismo, respetivos parceiros bilaterais e multilaterais, setor privado, organizações não governamentais e comunitárias, fundações e instituições de investigação e ensino. A força da parceria RBM reside na capacidade que esta tem de formar parcerias globais e internacionais eficazes. Os parceiros trabalham em conjunto para não só promoverem a prestação, ao nível nacional, de intervenções contra o paludismo, coordenando as respetivas atividades de modo a evitarem uma eventual duplicação e fragmentação, mas também garantirem uma utilização ideal dos recursos. Nos últimos anos, os progressos têm sido enormes em termos da redução do fardo do paludismo e da eliminação da doença num conjunto de países. A fundação da Parceria Fazer Recuar o Paludismo (RBM), em 1998, foi essencial para esta alteração. O declínio dos casos de paludismo permitiu à maioria dos países obterem avanços significativos para a conquista dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e, em muitos casos, a concretização efetiva desses objetivos. Lançado em 2008, o primeiro Plano de Ação Mundial contra o Paludismo (GMAP) Por um mundo livre de paludismo serviu como um guia valioso para países e parceiros mobilizarem recursos e alcançarem este feito. Com o final dos ODM em 2015 e a transição para a era dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) durante o período seguinte, até 2030, os países afetados e os respetivos parceiros necessitam definir objetivos e metas. Como parte integrante deste processo, a comunidade envolvida na luta contra o paludismo comprometeuse com a visão de um mundo livre da doença, ou seja, à erradicação do paludismo entre as populações de todo o mundo. A concretização dos objetivos ambiciosos que visam reduções significativas no fardo do paludismo e a eventual erradicação da doença exigirá mais recursos, em especial no contexto de uma agenda mais ampliada para o desenvolvimento. Assim, a comunidade envolvida na luta contra o paludismo terá de estender o seu compromisso para além dos parceiros tradicionais e incluir outros setores afetados pelo paludismo e capazes de contribuir para a redução e a eliminação da doença. A adoção de uma abordagem que envolva, de forma eficaz, outros setores intrínsecos e extrínsecos ao setor da saúde é, por isso, essencial. Em antecipação a essas mudanças e aproveitando o sucesso do primeiro GMAP, a Parceria RBM desenvolveu o seguinte documento: Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) Por um mundo livre de paludismo. Simultaneamente, num processo coordenado, o Plano Mundial contra o Paludismo (GMP) da OMS desenvolveu a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo A Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS define as metas e os objetivos ambiciosos para 2030, ao passo que a AIM descreve as ações e os investimentos necessários à obtenção destes objetivos. Os dois documentos devem ser documentos dinâmicos e serão sujeitos a atualizações conforme necessário, para garantir a relevância face à natureza dinâmica do paludismo, a evolução do contexto da resposta, novos desenvolvimentos e inovações, bem como o progresso visível em termos gerais. O extensivo processo consultivo que informa o desenvolvimento da AIM é descrito no Anexo A. 10 Por um mundo livre de paludismo

15 Desde 2000, as taxas globais de mortalidade por paludismo diminuíram em 47% em todas as faixas etárias, e 53% entre crianças com idades inferiores a 5 anos. O mesmo equivale a um total de 4,3 milhões de mortes por paludismo evitadas (Figura 1). Os 10 países com um fardo mais elevado nesta matéria em 2000 representavam 68% das mortes por paludismo evitadas entre 2001 a d O Relatório sobre o paludismo no mundo 2014 apresenta que 55 países que estão no caminho para alcançarem a meta definida pela Assembleia Mundial da Saúde de reduzir o fardo mundial do paludismo em 75% até Em 2014, dois países (o Azerbaijão e o Sri Lanka) registaram, pela primeira vez, zero casos autóctones de paludismo, 12 países mantiveram os mesmos zero casos e outros quatro registaram menos de 10 casos autóctones por ano. De um modo geral, os progressos observados em termos da redução e da eliminação do paludismo foram possíveis graças a um aumento de financiamentos nacional e internacional, a um compromisso político, a um forte sentido de liderança a nível nacional, a parcerias multissetoriais, a conhecimentos técnicos, à aplicação efetiva dos programas nacionais, ao alcance e à flexibilidade de organizações da sociedade civil (OSC) e organizações religiosas e às contribuições facultadas ao nível da investigação/pesquisa e da sociedade académica. Estes fatores contribuíram para a promoção de um conjunto de intervenções rentáveis, em especial redes mosquiteiras tratadas com inseticida de longa duração (LLIN), pulverização residual interior (IRS) e, testes de diagnóstico rápido (RDT), terapias combinadas à base de artemisinina (ACT) e tratamento preventivo intermitente para mulheres grávidas (IPTp). A título de exemplo, em 2013, quase metade da população em risco na região da África Subsariana tinha acesso a uma ou mais LLIN em casa. Cerca de 123 milhões de pessoas, quase 4% da população mundial em risco de contrair a infeção, estavam protegidos por IRS. Adicionalmente, mais de 319 milhões de RDT foram adquiridos em 2013 e, pela primeira vez, em África, o número total de testes de diagnóstico (RDT mais microscopia) fornecidos ao setor público excedeu o número total de ACT distribuídos, o que indica uma mudança de comportamento estimulante em matéria de abandono de tratamentos presumíveis. 1 Muito deste progresso foi possível apesar das deficiências dos sistemas de saúde. De facto, os programas de luta contra o paludismo promoveram várias melhorias por exemplo, a gestão da aquisição e do fornecimento de serviços, procedimentos de vigilância e a colaboração entre prestadores de cuidados de saúde públicos e privados contribuíram com benefícios mais amplos para os sistemas de saúde. Mediante a existência de recursos suficientes e de um compromisso contínuo, esta tendência pode continuar. À medida que os países caminham rumo à eliminação, os requisitos em termos de recursos, os processos e os serviços mudam, exigindo assim a adaptação e a melhoria dos sistemas, bem como um aperfeiçoamento do respectivo nível de compromisso comunitário. MORTES POR PALUDISMO EVITADAS > Figura 1 Fonte: Mapa modificado a partir do Relatório sobre o paludismo no mundo 2014, OMS d Estes países incluem Burquina Faso, República Democrática do Congo, Etiópia, Malawi, Mali, Moçambique, Níger, Nigéria, República Unida da Tanzânia e Uganda, Fonte: Relatório sobre o paludismo no mundo e Conhecida por BRI Borrifação Intradomiciliar em Português Brasileiro. Por um mundo livre de paludismo 11

16 Swiss Malaria Group/Feliciano Monti

17 2. PERSPETIVA PARA O PROGRESSO DE 2016 A 2030 Aproveitando o sucesso dos ODM, os Estados-Membros da ONU lançaram, em 2015, a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) focam, de forma geral, na redução das desigualdades globais existentes e no fim da pobreza, e realçam seis elementos essenciais: as pessoas, a prosperidade, a dignidade, a justiça, o planeta e as parcerias. Salientam a importância da estabilidade política e da governança democrática e apelam aos governos para promover e proteger os direitos humanos, reformar a administração pública, combater a corrupção, aumentar o fluxo gratuito de informações e utilizar dados de qualidade na base do progresso. A construção de instituições mais fortes, representativas e recetivas ao nível governamental local e nacional é a chave para um maior compromisso comunitário e uma responsabilização na prestação de serviços básicos, incluindo nos domínios da saúde e do paludismo, a todos os que mais precisam. O paludismo representa, simultaneamente, uma causa principal e uma consequência da pobreza e da desigualdade. COLOCAR O PALUDISMO NA VASTA AGENDA PARA O DESENVOLVIMENTO Os ODS estão intimamente ligados à concretização do objectivo de um mundo livre de paludismo. A redução e a eliminação do paludismo contribuirá, beneficiará e será uma iniciativa para o progresso rumo aos ODS. A otimização da prestação de intervenções de combate ao paludismo é essencial para alcançar uma cobertura universal de saúde, garantindo uma vida saudável e promovendo o bem-estar de todos, em especial das populações vulneráveis e marginalizadas. O crescimento do controle do paludismo contribui fortemente para a redução da mortalidade infantil e a melhoria da saúde materna. Esta ideia foi implicitamente reconhecida pelos 178 governos e pelas mais de 600 organizações da sociedade civil (OSC) e organizações do setor privado que se comprometeram a acelerar a reduçãoda mortalidade infantil e materna evitável ao abrigo do lema Uma Promessa Renovada. A continuidade do progresso na luta contra o paludismo será essencial para promover a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres e Crianças 2, do Secretário-Geral das Nações Unidas e o movimento Every Woman Every Child. 3 Os investimentos em capital humano conduzem a sociedades mais saudáveis e produtivas, que tornam os mercados de trabalho atrativos e fornecem a estabilidade procurada pelos investidores externos, catalisam as relações comerciais, conduzem a transformações culturais e geram crescimento económico. 4 O crescimento não inclusivo ameaça tornar o mundo cada vez mais desigual, fragmentado e conflituoso. 5 O investimento na luta contra o paludismo concede aos mais pobres uma melhor oportunidade de vida, quebrando o ciclo da doença e da pobreza e permitindo às pessoas desenvolverem meios de vida sustentáveis e partilharem os benefícios do crescimento. O apelo explícito para que os ODS eliminem o paludismo terá de ser interpretado no contexto da necessidade de acabar com a pobreza e reduzir as desigualdades globais, uma vez que o paludismo representa, simultaneamente, uma causa principal e uma consequência da pobreza e da desigualdade. O fardo do paludismo é maior nas áreas menos desenvolvidas e entre os membros mais pobres da sociedade; em especial as crianças, as mulheres grávidas e outras populações vulneráveis, como migrantes, refugiados e deslocados. A pobreza obriga as pessoas a viver e a trabalhar em condições de precariedade, altamente expostas a vetores do paludismo, enquanto carecem do acesso a medidas de prevenção, cuidados de saúde e outros serviços básicos. Em todas as localidades, as crianças de classes socioeconómicas inferiores estão duas vezes mais sujeitas a contraírem paludismo do que as crianças de classes superiores. Assim, a probabilidade de morrerem por paludismo é inversamente proporcional ao rendimento e à educação. 6 Por um mundo livre de paludismo 13

18 CLIMATE 13 ACTION EXEMPLOS DE SINERGIAS POSITIVAS ENTRE OS AVANÇOS NA LUTA CONTRA O PALUDISMO E O PROGRESSO RUMO AOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 17 Objetivo 17: Parceria para os Objectivos. As diversas parcerias multissetoriais em vigor que visam reduzir e eliminar o paludismo têm um efeito colateral positivo e conduzem ao progresso de outros domínios de desenvolvimento. 25 REDUCED INEQUALITIES 1 NO POVERTY A FIGURA 2 APRESENTA OS BENEFÍCIOS POSITIVOS, BIDIRECIONAIS, QUE RESULTARÃO DO PROGRESSO RUMO AOS ODS E AOS OBJETIVOS DEFINIDOS PARA 2030 NA LUTA CONTRA O PALUDISMO. O ANEXO B APRESENTA AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE NÃO CUMPRIMENTO DA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO DO PALUDISMO IMPEDIRÁ A CONCRETIZAÇÃO DOS ODS PARTNERSHIPS 17 FOR THE GOALS PEACE AND JUSTICE Objetivos 10, 16: Reduzir a Desigualdade e promover a Paz e Justiça. Uma resposta direcionada na luta contra o paludismo melhora de forma ativa a saúde dos mais pobres, permitindo que as famílias vulneráveis quebrem o ciclo vicioso da doença e da pobreza, e garantindo que ninguém é negligenciado. O investimento na redução do paludismo contribui para a criação de sociedades mais coesas e inclusivas. Os países estáveis têm uma maior probabilidade de atrair investimentos internacionais e ajuda externa para o desenvolvimento Objetivo 13: Ação Climática. Tendo em conta que se prevê que as alterações climatéricas aumentem o alcance e a intensidade da transmissão do paludismo, os planos que visam atenuar os efeitos das alterações climatéricas são suscetíveis de incluir um maior compromisso para o controlo e a eliminação do paludismo, e vice-versa. NO 24 POVERTY 9 1Objetivo 1: Pobreza erradicada. O investimento sustentado em saúde e na luta contra o paludismo desbloqueia o potencial do capital humano para gerar crescimento. Uma redução de 10% do paludismo tem sido associada a um aumento de 0,3% do PIB. Ao nível do agregado familiar, a redução do paludismo protege o rendimento familiar contra ganhos perdidos e os custos inerentes à procura de cuidados SUSTAINABLE CITIES LIFE AND COMMUNITIES 15 ON LAND Figura 2 Nota: o ODS 14 não foi incluído no diagrama por não ser relevante na luta contra o paludismo Objetivos 9, 11, 15: Infraestruturas, Cidades Sustentáveis e Vida no Território. Assegurando que grandes projetos de construção e desenvolvimento não introduzem nem aumentam a transmissão do paludismo permite colher os benefícios do progresso e simultaneamente proteger a saúde humana e dos ecossistemas. Infraestruturas bem planeadas e a melhoria das condições de habitação ajudam a reduzir a exposição aos mosquitos e facilitam um maior acesso aos serviços de saúde e de luta contra o paludismo. 22,23 14 Por um mundo livre de paludismo

19 2 NO HUNGER 3 GOOD HEALTH Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) 2Objetivo 2: Fome eliminada. As práticas agrícolas sustentáveis ajudam a reduzir o paludismo. As pessoas menos afetadas pelo paludismo podem trabalhar de forma mais consistente nos seus campos, dando origem a melhores colheitas e a uma melhoria na segurança alimentar. 8 As pessoas bem nutridas, em particular as crianças, são mais resistentes na luta contra o paludismo. QUALITY 9 EDUCATION 4 4 Objetivo 4: Ensino de Qualidade. A redução do paludismo permite às crianças frequentarem a escola com regularidade e aprenderem de forma mais eficiente. Isto permite melhorar significativamente o desempenho escolar e posteriormente a capacidade salarial. 11 À medida que o nível de educação de mães e cuidadoras aumenta, aumenta igualmente as hipóteses de os filhos virem a ter acesso a serviços de prevenção e tratamento na luta contra o paludismo CLEAN WATER e sobreviverem à infância. 6 AND SANITATION 3 Objetivo 3: Boa Saúde e Bem Estar. A expansão de intervenções na luta contra o paludismo evitou, no mínimo, 670 milhões de casos e 4,3 milhões de mortes por paludismo entre 2001 e A prevenção do paludismo durante a gravidez reduz a mortalidade materna e permite aos recém-nascidos ter um início de vida bastante mais saudável. A redução do fardo do paludismo contribui de forma substancial para a melhoria da saúde infantil, e, consequentemente muitas das vezes para um declínio nas taxas de fertilidade e o associado aumento no investimento que os pais podem fazer nas suas crianças GENDER EQUALITY 5 Objetivo 5: Igualdade de Género. Libertar as mulheres e raparigas em idade escolar dos encargos de cuidarem de membros da família doentes por paludismo aumenta a possibilidade de concluírem os seus estudos, entrarem e manterem os seus postos no mercado de trabalho e participarem em tomadas de decisão pública. 12,13 MODERN ENERGY 6 Objetivo 6: Água Potável e Saneamento. A drenagem de águas paradas provoca a diminuição do número de locais de reprodução de mosquitos e a redução da taxa de transmissão do paludismo. Melhora também a qualidade da água, gerando mais benefícios para a saúde. GOOD JOBS AND RESPONSIBLE 8 14,15,16 ECONOMIC GROWTH 12 CONSUMPTION 8 12 Objetivos 8, 12: Trabalho digno, Crescimento Económico e Produção Responsável. A redução do paludismo cria forças de trabalho mais saudáveis e produtivas o que pode ajudar a atrair relações comerciais e novos mercados. Quando combinados com políticas em favor dos mais pobres, estes fatores estimulam a criação de emprego, um crescimento inclusivo e um sentido de prosperidade partilhada. As empresas que investem nos seus funcionários reduzem os custos da atividade empresarial, 20, 21 tornam-se mais competitivas e melhoram a sua reputação. 7 Objetivo 7: Energia limpa e acessível. Em regiões endemicamente afetadas pelo paludismo e com recursos limitados, o acesso a energia sustentável estimulará a prosperidade e promoverá a adoção de medidas de proteção pessoal mais sofisticadas. Também irá implicar um maior acesso a infraestruturas de iluminação elétrica e ventilação, permitindo assim às pessoas passarem mais tempo dentro de espaços fechados, onde os vetores são mais facilmente controlados através de inseticidas, redes mosquiteiras e da regulação de temperatura. Estes desenvolvimentos são suscetíveis de resultarem num fardo reduzido do paludismo. 17,18,19 Por um mundo livre de paludismo 15

20 ESTIMULAR UM COMPROMISSO E UMA AÇÃO MAIS AMPLOS NA LUTA CONTRA O PALUDISMO A vasta agenda para o desenvolvimento permite uma oportunidade sem precedentes de aumentar o círculo de compromisso e intensificar a colaboração multissetorial e entre países na luta contra o paludismo. Para aproveitar esta oportunidade, em 2013, o Conselho da RBM deu início ao desenvolvimento da segunda geração do GMAP, o documento, Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) Por um mundo livre de paludismo. A AIM apela à comunidade global envolvida na luta contra o paludismo a manter o rumo e consolidar o trabalho incrível a que já deu início. Apela também a um maior compromisso dos setores externos à saúde e a uma integração inteligente nos sistemas de saúde existentes. f O documento pretende estimular este público mais vasto para se comprometer, agir e ajudar a alcançar a visão global, os objetivos e etapas definidas na luta contra o paludismo (todos eles partilhados pela Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS). 16 ESTRATÉGIA TÉCNICA MUNDIAL PARA O PALUDISMO A Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS começou a ser desenvolvida em A estratégia compreende três pilares: garantir o acesso universal a medidas de prevenção, diagnósticos e tratamentos contra o paludismo para todas as populações em risco; acelerar os esforços de eliminação e concretização do estatuto livre de paludismo ; e transformar os procedimentos de vigilância contra o paludismo numa intervenção central. O objetivo da estratégia consiste em orientar os países à medida que forem adaptando os respetivos programas nesta área para abordarem a heterogeneidade da doença ao nível nacional e subnacional. A estratégia realça a importância de dois elementos de apoio: o primeiro composto pelo aproveitamento da inovação e pela expansão da investigação e o segundo composto pelo reforço do ambiente favorável. A última característica sublinha o facto de o progresso contínuo depender de um forte compromisso político, de um financiamento sólido, de uma melhor colaboração multissetorial e entre países e de um maior envolvimento do setor privado. Todos estes elementos são desenvolvidos com maior detalhe na AIM. A Assembleia Mundial da Saúde subscreveu a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS em Maio de A visão compartilhada da comunidade global envolvida na luta contra o paludismo consiste num mundo livre da doença. Como parte integrante desta visão, foram acordadas metas globais ambiciosas, no entanto concretizáveis, para 2030, com etapas de medição do progresso definidas para 2020 e 2025, conforme apresentado na Tabela 1. Os objetivos e etapas apresentados na Tabela 1 têm por base as atuais metas dos países no que se refere ao paludismo (conforme referido nos respetivos planos estratégicos nacionais), a taxa histórica do progresso observado entre 2000 e 2012 e a análise dos cenários de intervenção. 26,27 Para o alcance das etapas definidas, os países terão de ampliar a prestação das intervenções existentes, adaptar e combinar as intervenções atualmente emergentes aos contextos locais e melhorar a eficiência das respostas apresentadas. Para o sucesso das metas definidas para 2030, será necessária a continuidade das inovações em termos de instrumentos e abordagens de implementação. Para tal, é essencial maximizar os esforços de investigação e desenvolvimento (I&D) na luta contra o paludismo. f Uma integração inteligente ocorre quando os programas de luta contra o paludismo tiram proveito da infraestrutura geral do sistema de saúde, dos funcionários ou dos processos existentes para maximizar o seu alcance, aumentar a eficácia e abordar as necessidades de saúde individuais de uma forma mais holística. O acréscimo do termo inteligente enfatiza a importância de abordar a integração de modo estratégico para reter uma capacidade e uma infraestrutura suficientes no domínio do paludismo com vista ao desempenho contínuo do programa de luta contra a doença. Por um mundo livre de paludismo AÇÃO E INVESTIMENTO PARA VENCER O PALUDISMO A AIM coloca o paludismo na vasta agenda para o desenvolvimento e demonstra por que motivo a doença não é apenas um problema de saúde, mas também um problema nos domínios do desenvolvimento, da economia, da política, da segurança, do ambiente, da agricultura, da educação, da biologia e da sociedade. A AIM apresenta a argumentação global para o investimento na luta contra o paludismo, sendo que o respetivo conteúdo poderá depois ser adaptado para dar origem a argumentações regionais ou nacionais para chefes de estado, ministros das finanças e governos locais, investidores, diretores executivos (CEO) de indústrias e empresas, executores, investigadores, inventores e agências de financiamento e desenvolvimento bilaterais e multinacionais. O documento quantifica os resultados do investimento na luta contra o paludismo na redução da pobreza e da desigualdade, no reforço dos sistemas nacionais e no retorno sem precedentes sobre o investimento. A AIM confere um rosto humano à economia da doença e demonstra de que forma um pequeno investimento ao nível familiar permite salvar vidas, ajudar a desenvolver meios de subsistência e fortalecer a resistência de comunidades inteiras. Para além do mais, a AIM calcula o custo do reaparecimento da doença e o preço a pagar em termos de vidas humanas pelo não cumprimento dos objetivos traçados. Ao apelar para uma abordagem inclusiva, a AIM serve de ponto de referência para um compromisso mais forte das partes interessadas de vários setores empenhadas na luta contra o paludismo. Mais ainda, o documento realça a importância de manter as pessoas no centro da luta e sublinha a pluralidade de contributos das comunidades em todos os aspetos da resposta. A AIM surge em consonância com os dois elementos de apoio da da Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS: ambiente favorável e inovação. O documento demonstra a importância de parcerias multissetoriais e internacionais e de uma abordagem centrada nas pessoas para o progresso em ambas as áreas. A AIM fornece um conjunto de promotores em todos os níveis (global, regional, nacional e local) na luta contra o paludismo com um instrumento altamente eficaz para mobilizar recursos e ações coletivas. Apresenta a argumentação em prol da parceria e orienta ações futuras em áreas críticas, de todos os círculos, incluindo as partes interessadas dos setores externos à saúde, o setor da saúde em geral e as comunidades afetadas. O Conselho da RBM adotou o documento Ação e Investimento para vencer o Paludismo (AIM) Por um mundo livre de paludismo em Maio de 2015.

21 TABELA 1: OBJETIVOS, ETAPAS E METAS COMUNS PARA Objetivos 1. Redução das taxas globais de mortalidade por paludismo comparativamente a Redução da incidência global de casos de paludismo comparativamente a Eliminação do paludismo de países em que a doença foi transmitida em 2015 Etapas Metas Pelo menos 40% Pelo menos 75% Pelo menos 90% Pelo menos 40% Pelo menos 75% Pelo menos 90% Pelo menos 10 países Pelo menos 20 países Pelo menos 35 países 4. Evitar o restabelecimento da doença em todos os países livres de paludismo Restabelecimento evitado Restabelecimento evitado Restabelecimento evitado A AIM COMPLEMENTA A ESTRATÉGIA TÉCNICA MUNDIAL PARA O PALUDISMO DA OMS Áreas de foco da Ação e Investimento para vencer o Paludismo Áreas de foco da Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da WHO Visão, objectivos e áreas de foco compartilhadas por ambos os documentos Mundo Livre de Paludismo Determinante mais amplo do paludismo requer uma resposta multissetorial 2030 PELO MENOS 90% DE REDUÇÃO NAS TAXAS DE INCIDÊNCIA E MORTALIDADE POR PALUDISMO: ELIMINAÇÃO DO PALUDISMO EM PELO MENOS 35 PAÍSES Promoção de uma abordagem inclusiva centrada nas pessoas parcerias multissetoriais e entre países Prevenção, diagnóstico e tratamento Vigilância sensível Desenvolvimento dos elementos de apoio Garantia de progresso e responsabilização monitorização dos resultados facilitação da mudança Fortalecimento do ambiente favorável coerência política baseado em evidências sistemas de saúde fortalecidos Promoção da inovação novos instrumentos e tecnologias Figura 3 Compromisso político e investimento Por um mundo livre de paludismo 17

22 ESTRUTURA DA AIM O presente capítulo resume o progresso alcançado até à data, coloca a luta contra o paludismo na vasta agenda para o desenvolvimento, apresenta os objetivos definidos para 2030 na temática em questão e demonstra de que forma a AIM complementa a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS. Os capítulos restantes da AIM são apresentados abaixo. Cada capítulo contém ações prioritárias e exemplos selecionados do processo consultivo de desenvolvimento. Algumas ações terão resultados rápidos ou impactos em curto prazo, ao passo que outras se sentirão a longo prazo e exigirão evidências mais sólidas, o compromisso de novos parceiros ou a conceção de soluções inovadoras antes de poderem ser implementadas. O desenvolvimento dos elementos de apoio será crucial para a continuidade do progresso na luta contra o paludismo. Tendo em conta esta importância, o ambiente favorável e a inovação são tópicos abordados tanto pela Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS como pela AIM. Para orientar o leitor e ilustrar esta homogeneidade, os capítulos que abordam os elementos de apoio em ambos os documentos foram identificados em verde. CONSTRUIR E PROMOVER O INVESTIMENTO O Capítulo 3 apresenta a argumentação global para o investimento na luta contra o paludismo e uma análise de custo-benefício para alcançar os objetivos definidos para 2030, além de calcular os eventuais custos do reaparecimento da doença e dos objetivos definidos não serem alcançados. O Capítulo 4 descreve o atual cenário financeiro e fornece ações prioritárias para a mobilização de recursos na luta contra o paludismo. PROMOÇÃO DE UMA ABORDAGEM INCLUSIVA O Capítulo 5 demonstra a importância de parcerias multissetoriais e entre países para a continuidade do progresso e fornece ações prioritárias para o fortalecimento de ambos os tipos de parceria. O Capítulo 6 apresenta a importância de manter as pessoas no centro da resposta e fornece ações prioritárias para um compromisso comunitário mais eficaz, melhorando a mudança de comunicação social e de comportamento (CMSC) e disponibilizando intervenções de combate ao paludismo junto de populações vulneráveis, incluindo em casos de emergência. DESENVOLVENDO OS ELEMENTOS DE APOIO O Capítulo 7 aprofunda o desenvolvimento do ambiente favorável (políticas, dados e sistemas de saúde) e faculta ações prioritárias para a criação de políticas inteligentes na luta contra o paludismo, o reforço da evidência no que toca à promoção do progresso e o fortalecimento de sistemas de saúde. O Capítulo 8 sublinha de que forma o desenvolvimento de novos medicamentos e outros produtos contribuirá para a realização dos objetivos definidos para 2030 na luta contra o paludismo, além de fornecer ações prioritárias de investigação/pesquisa e inovação relacionadas com o paludismo. ASSEGURAR O PROGRESSO E RESPONSABILIZAÇÃO O Capítulo 9 descreve as áreas em que a parceria será decisiva à medida que a Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo da OMS e a AIM são implementadas e fornece uma estrutura complementar para a monitorização do progresso nas principais áreas da AIM de modo a fortalecer a responsabilização pela realização dos objetivos definidos para Por um mundo livre de paludismo Swiss Malaria Group/Anne Heslop

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