Aterosclerose. ( Imagem 1 Aterosclerose de Monckeberg, caracterizada pela formação de depósitos de cálcio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aterosclerose. ( Imagem 1 Aterosclerose de Monckeberg, caracterizada pela formação de depósitos de cálcio"

Transcrição

1 Aterosclerose Esta pode ser caraterizada pela presença de lesões com aspeto de placas ou ateromas nas artérias de grande e médio calibre. É considerada uma doença inflamatória crónica, de origem multifatorial, levando à obstrução das artérias pela acumulação de ateromas nas suas paredes. A aterosclerose resulta de uma complexa interação entre fatores de risco ambientais, uma componente genética, sistema imunológico, células hematológicas e endoteliais, fatores de coagulação e mediadores inflamatórios. ( Imagem 1 Aterosclerose de Monckeberg, caracterizada pela formação de depósitos de cálcio

2 ( png) Imagem 2 Corte Histológico de um vaso com representação de um ateroma rico em depósitos de colesterol A formação de um ateroma pode ser desancadeada de várias formas, no entanto, uma das mais comuns é caracterizada pela produção de radicais livres e certas substancias (citoquinas, factores de crescimento) por células lucocitárias, que levam à fragilização da lesão na parede do vaso. Quando o influxo de LDL é superior ao efluxo, estas LDL vão interagir com os proteoglicanos (sulfato de condroitina e dermatano principalmente) que induzem modificações estruturais, hidrolíticas e oxidativas nas LDL (são as LDL modificadas e não as nativas que estão envolvidas na etiopatogenese da doença). Essas alterações estimulam a acumulação dos lípidos, levando à formação de células espumosas ou foam cells que acumulam grandes quantidades de ésteres de colesterol no seu interior. (na camada íntima vascular) ( Imagem 3 representação esquemática da formação acumulação de lípidos no lúmen de um vaso

3 Fatores de risco: Os que não dá pra mudar: A idade sendo que a incidência da doença aumenta a cada década até aos 85 anos; O sexo, sendo mais comum nos homens do que nas mulheres até aos 85 anos; Os genes logo algumas famílias apresentam maior predisposição para apresentar a doença independentemente de outros fatores; Os que dá pra mudar: Falta de exercicio fisico; Obesidade; Stress; Tabagismo pois: no fumo existem alguns radicais que livres que diminuem a disponibilidade de oxido nitrico (vasodilatador e ativador de plaquetas pelo que pode gerar eventos trombóticos); leva ao aumento de leucócitos e a outros agentes da inflamação; afeta os lipidos aumentando os niveis de trigliceridos e LDL e levando também a oxidaçao destas LDL ficando estas com uma açao citotoxica e alteram a funçao do endotelio vascular; Este stress oxidativo criado poderá ativar genes que levam à produçao de uma placa aterosclerotica. ( Hipertensão: as artérias hipertensas são mais espessas e há mais celulas do numero liso (ou em numero ou em massa) o que contribui para a diminuição do lumen. Esta diminuiçao do lumen levaria a um maior tempo de distribuiçao de O2 e portanto uma menor distribuiçao deste o que levaria a uma menor atividade celular e a danos teciduais e à oxidação dos lipidos e tambem a maior quantidade de radicais livres de O2 que levariam a menor quantidade de oxido nitrico. Este stress oxidativo criado poderá ativar genes que levam à produçao de uma placa aterosclerotica. ( Dislipidemia/Hiperlipidemia: A gordura ingerida pela alimentação atinge o trato gastrointestinal. Nesse local, após sofrer ativação pelos sais biliares, as lipases pancreáticas transformam essa gordura em quilomícrons, que atingem o sistema linfático e, através do ducto torácico, chegam à circulação. Dentro desta, os quilomícrons sofrem a ação da lipase lipoproteica e se transforma em remanescentes de quilomícrons, que são captados pelo fígado. Dentro do fígado, ocorre a produção do colesterol. Depois de formado, o colesterol é liberado na circulação na forma de VLDL, que é metabolizado em IDL. Este,

4 posteriormente é transformado em LDL através da lipase hepática. A parte final do metabolismo endógeno do colesterol é o seu transporte reverso, que é feito pelo HDL-colesterol que permite retirada do colesterol pelas partículas HDL e este é enviado para o fígado para nova metabolização. Os tipos mais comuns de dislipidemias são a hipercolesterolemia isolada ou em associação com hipertrigliceridemia e a hipertrigliceridemia com o HDL-colesterol baixo; Diabetes: É uma desordem metabólica de múltipla etiologia, caracterizada por distúrbios dos hidratos de carbono e das gorduras, como resultado de defeitos na secreção, na ação da insulina ou em ambas. Alterações como a oxidação das lipoproteínas, bem como a presença de partículas pequenas e densas de LDL aumentam a ocorrência de aterosclerose. Em pacientes diabéticos, a produção de ON (oxido nítrico) está comprometida pois a ONsintetase é inibida pela hiperglicemia e o seu cofactor (tetrahidrobiopterina) é reduzido devido à produção de superóxido, o que contribuiu para surgimento e progressão da aterosclerose (porque o ON é vasodilatador, inibe agregação plaquetaria e adesão linfocitária). A hiperglicemia também inibe a via fosfatidilinositol 3 quinase que afeta as células endoteliais. A hiperglicemia e os ácidos gordos livres também ativam via da proteína quinase C que produz superóxido (diminuindo o ON), citoquinas inflamatórias e substancias pro-coagulantes;

5 Exame Histopatológico Os vasos sanguíneos são compostos por três camadas ou túnicas: Íntima - camada de células endoteliais apoiada numa camada de tecido conjuntivo laxo camada subendotelial Média - camadas concêntricas de células musculares lisas intercaladas por fibras elásticas e reticulares, proteoglicanos e glicoproteínas Adventícia constituída principalmente por fibras colagénicas e elásticas tornando-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão que o vaso atravessa. ( Imagem Estrutura Básica de uma artéria de grande calibre

6 As características de cada túnica de um vaso sanguíneo diferem com o seu tipo, função e constituição histológica. Com base no seu diâmetro e nas características da sua parede classificam-se em: Artérias elásticas ou artérias grandes aorta e suas ramificações; estabilizam o fluxo sanguíneo e conduzem o sangue às artérias musculares Artérias musculares ou artérias médias maioria das artérias; controlam o fluxo sanguíneo Arteríolas ou artérias pequenas - diminuem a pressão do sangue antes de entrarem nos capilares ( Imagem Comparação esquemática da estrutura histológica dos vários tipos de artérias e arteríolas Hiperplasia da camada íntima vascular A lesão (de qualquer tipo) à parede do vaso resulta numa resposta cicatricial estereotipada, envolvendo expansão da íntima por proliferação de Células Musculares Lisas e nova Matriz Extracelular sintetizada; O recrutamento e a activação de Células Musculares Lisas neste processo envolve sinais das células (ex.: plaquetas e macrófagos), assim como mediadores derivados da coagulação e da cascata de complemento. Espessamento excessivo da íntima pode resultar em estenose do lúmen que bloqueia o fluxo vascular.

7 2.2 - Acumulação de lípidos na íntima vascular Caracteriza-se por lesões da túnica íntima chamadas ateromas, placas ateromatosas ou placas ateroscleróticas que fazem protusão para o interior do lúmen vascular. Uma placa ateromatosa consiste numa lesão sobrelevada com um centro pouco consistente, amarelado e grumoso, rico em lípidos e ésteres de colesterol, os quais são, em grande parte, derivados das lipoproteínas do sangue. Estes lípidos estão cobertos por uma cápsula fibrosa, firme e branca. Estas placas têm tendência a protruir-se para o interior do lúmen do vaso. Além de obstruir o fluxo sanguíneo, as placas ateroscletóricas enfraquecem a túnica média subjacente e podem romper, causando uma importante trombose vascular aguda. Existem enormes indícios de que a hipercolesterolémia é um importante fator de risco para a aterosclerose. O aumento da LDL (low density lipoprotein) é outro dos fatores de risco para o aparecimento desta perturbação. O LDL provém da ingestão elevada de gorduras altamente saturadas (principalmente vinda de animais).

8 ( Imagem depósitos de colesterol e outras LDL com a sua característica morfologia fusiforme

9 2.3 - Fragmentação da lâmina elástica A lâmina elástica interna corresponde ao tecido elástico de transição entre túnicas dos vasos, nomeadamente entre a íntima e a média. Quando o volume dos ateromas aumenta progressivamente, vai haver um estiramento da lâmina elástica, podendo dar-se o seu rasgamento Calcificação da camada média vascular A esclerose da média caracteriza-se por uma calcificação anular dentro da média das artérias de médio tamanho e do tipo muscular. A esclerose calcificada de Monckeberg pode ocorrer juntamente com aterosclerose, no mesmo indivíduo e no mesmo vaso. O distúrbio caracteriza-se por calcificações anulares ou em placas dentro da parede do vaso, criando uma nodularidade tipo pescoço de ganso à palpação. A calcificação não está associada com nenhum processo inflamatório, e tanto a túnica íntima como a adventícia ficam preservadas, não sendo, normalmente, afetadas. Pode haver formação de osso ou até de medula óssea dentro das placas calcificadas. É um distúrbio de importância clínica relativamente pequena, sendo normalmente observável em indivíduos idosos. invasão da camada média, enfraquecimento das paredes vasculares através da perda de elasticidade (substituição das fibras musculares por colagénio e calcificação lípidos adquirem iões cálcio) e redução da espessura desta

10 Consequências da Aterosclerose O constante crescimento dos ateromas pode levar a: trombose (formação de trombos devido ao rompimento e precipitação de placas e ulceração dos vasos, o que leva à expressão e libertação de produtos sanguíneos plaquetas, fibrina, eritrócitos, leucócitos); oclusão vascular, resultando na obstrução parcial ou completa do lúmen e, consequentemente, uma diminuição do aporte sanguíneo para os tecidos circundantes resultando na isquemia nestes (um AVC por exemplo); aneurismas - dilatação excessiva dos vasos (estes poderão romper-se provocando hemorragias de grande risco, formação de êmbolos, compressão de estruturas adjacentes); ateromas friáveis desintegram-se e formam êmbolos para a corrente sanguínea (embolismo).

11 Vemos aqui um ateroma (A) já num estágio avançado que reduziu em grande escala o lúmen (L) da artéria (neste caso um ramo da artéria coronária). Uma consequência desta oclusão parcial poderá ser a isquemia do miocárdio. A camada média (M) está marcadamente fina. Nesta imagem observamos uma placa ateroesclerótica (A) que por si só já reduz o tamanho do lúmen vascular. Formou-se um trombo (T- cor mais rosa, consistência granular e firme) sobre a superfície da placa ulcerada ocluindo grande parte do lúmen e, por fim, observa-se um coágulo a cobrir o lúmen residual (cor mais avermelhada e consistência mais gelatinosa).

12 Hemorragia (H) na placa ateroesclerótica (P) por fissuração da placa ou por rompimento de vasos desenvolvidos nesta. 1-Trombose Trombose é a formação de um trombo (massa solida constituída por elementos figurados da corrente sanguínea principalmente, plaquetas agregadas por fibrina e eritrócitos e leucócitos) no interior do coração ou de um vaso sanguíneo num indivíduo. (Por vezes pode ocorrer numa veia superficial, logo abaixo da pele. Nesse caso é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite.) Existem três influências primárias envolvidas na formação do trombo que poderão funcionar em conjunto ou isoladamente (Tríade de Virchow): lesão endotelial; turbulência do fluxo sanguíneo e hipercoagulabilidade do sangue. Etiopatogenia (

13 Lesão Endotelial Danos ao nível das paredes vasculares seja por traumas ou cirurgias; placas ateroescleróticas (comuns em trombos arteriais); irritação química. Consequentemente dá-se uma resposta imunológica do endotélio que recruta leucócitos e plaquetas (estas começam a sua agregação com colagénio exposto via fator VW e inicia-se a formação de um trombo).

14 Fig.1. Trombo Precoce (P- Parede celular): obeserva-se parede arterial danificada por ateroma o que levou à formação de um trombo no local de lesão (T- Trombo). Trombo: agregado de plaquetas dentro de uma rede de fibrina juntamente com eritrócitos e leucócitos. Alteração da velocidade da circulação sanguínea A estase (trombos venosos): o fluxo sanguíneo diminuído resulta numa circulação dos elementos figurados do sangue, nomeadamente das plaquetas, junto do endotélio aumentando a sua probabilidade de adesão ao endotélio. Ocorre, também, um acumular de factores de coagulação. A turbulência de fluxo laminar (associada a trombos arteriais): alteram o fluxo laminar logo há um maior contacto dos elementos figurados com os vasos, permitindo uma maior predisposição à agregação; Hipercoagubilidade Níveis aumentados de proteínas pro-coagulantes como a antitrombina III, proteína C, protrombina e fibrinogénio aumentam a actividade das vias de coagulação, gerando uma maior tendência para a trombose. Locais de Trombose

15 (imagem da trombose arterial: observa-se acumulação de plaquetas após ruptura de placa ateroscleróticas e exposição de factores pro-coagulantes (TM- trombomodulina, II, fibrina, colagénio, TF) formando-se um trombo de coloração branca; observa-se um fluxo turbulento) (imagem trombose venosa: In contrast, venous thrombosis/thromboembolism is typically associated with plasma hypercoagulability and thought to be triggered by expression of procoagulant activity on intact endothelium from inflammation and/or stasis/reduced blood flow resulting from prolonged immobility. O facto do fluxo ser diminuido leva a que os factores de coagulação não sejam removidos pelas células de Kupfer do fígado e por isso de acumulem nas veias tendencialmente após as válvulas (onde o fluxo sanguíneo é reduzido guyton &hall). Venous clots have regions or layers showing substantial erythrocyte incorporation therefore clots appear to be red. As veias das extremidades inferiores são mais afectadas) Fig.3. Trombose em uma veia (T- Trombose) Weather Histopatologia Básica 4º Edição pág.97 fig. 9.2 c)

16 (Os trombos apresentam laminações aparentes, denominadas linhas de Zahn que representam camadas pálidas de plaquetas e fibrina que se alternam com camadas mais escuras ricas em eritrócitos) Outro local possível para formação de trombos é ao nível do coração Trombos murais - Formam-se nas câmaras cardíacas ou nas paredes da aorta; - Ex.: Contracção anormal do miocárdio, lesão endomiocárdica; - Placas aterosclecróticas ulceradas e aneurismas promovem a trombose aórtica; Trombos nas valvas cardíacas (vegetações) - Infecções bacterianas ou fúngicas provenientes do sangue podem danificar as válvulas causando, posteriormente, a formação de grandes massas trombóticas; - Vegetações estéreis também podem desenvolver-se (endocardite trombótica nãobacteriana). Trombos post-mortem - São gelatinosos, com uma porção dependente vermelha, onde os eritrócitos se depositam pela acção da força da gravidade, um sobrenadante amarelo e, em geral, não estão ligados à parede do vaso; Evoluções do trombo Primeiro há a propagação (trombos acumulam mais plaquetas e fibrina). O seu destino pode ser: - Organização e recanalização: quando é impossível a resolução do trombo este induz inflamação e fibrose (processo denominado de organização); há produção de tecido granular por parte da túnica íntima do vaso que funde o trombo à parede do vaso. Após este processo, ocorre a

17 recanalização, isto é, há génese de pequenos canais no local de modo a desimpedir de novo o lúmen do vaso. OU -Resolução: há a dissolução (removidos pela actividade fibrinolítica) completa do trombo e o fluxo sanguíneo volta ao normal; Nos trombos mais velhos, a extensa polimerização da fibrina torna-os muito mais resistentes à proteólise e a lise é ineficaz; Consequências As consequências poderão ser: - Obstrução: o trombo pode ocluir totalmente ou parcialmente o vaso. Esta complicação é particularmente comum nas veias profundas das pernas nos pacientes debilitados ou imobilizados. Pode levar a isquemia e com isso à morte tecidular. - Embolismo: trombos soltam-se ou fragmentam-se, sendo transportados para qualquer vaso sanguíneo. 2-Embolias Um êmbolo corresponde a uma massa sólida, líquida ou gasosa que circula pela corrente sanguínea. O embolismo poderá ser uma consequência directa do desprendimento de um trombo. Forma-se, então, uma massa anormal que viaja pelos vasos sanguíneos até alcançar um vaso com um diâmetro pequeno o suficiente que impede a sua circulação (ocluindo-se desta forma o vaso). Nestes casos estamos na presença de um TROMBOEMBOLISMO (muito comuns nas veias profundas da perna que geram normalmente tromboembolismos pulmonares devido ao bloqueio da artéria pulmonar).

18 Tromboembolismo: imagem na qual se observa tecido pulmonar e artéria pulmonar obstruída devido a êmbolo (E). Os embolismos têm, no entanto, outras possíveis etiologias: restos de placas ateroescleróticas e de células tumorais, populações bacterianas derivadas de infeções nas válvulas cardíacas, acumulações de gordura, líquido amniótico e, mesmo, medula óssea após fratura de um osso. Tipos de Êmbolos Embolia gorda: ocorre na maioria dos casos devido a fraturas traumáticas do fémur, pélvis ou tíbia. Pode também surgir devido a lesões massivas do tecido mole ou

19 transplantes de medula por exemplo. Outras causas, ainda mais incomuns que as citadas anteriormente, são a pancreatite aguda ou o fígado gordo. A patologia desta forma de embolismo baseia-se na libertação de gotículas de gordura para a circulação sanguínea, após a fratura óssea por exemplo, resultando na inflamação e oclusão vascular. Clinicamente é caracterizada por: insuficiência respiratória, disfunções cerebrais e petéquias na pele (pequenas manchas vermelhas na pele). ( Embolia gasosa: entrada de ar (por exemplo durante uma intervenção cirúrgica) ou formação de bolhas de ar (por exemplo em pilotos de avião ou mergulhadores que sofrem súbitas mudanças de pressão atmosférica) na circulação venosa ou arterial. Êmbolos gasosos podem, por um lado, ocluir diretamente os vasos (casos onde há uma maior entrada de ar na circulação) ou, por outro, causar lesões vasculares como edemas (êmbolos de menores dimensões). Estes acarretam consequências a um nível sistémico (afetam principalmente o sistema cardíaco, respiratório e nervoso central). epdfsearch.co m/f/frogkick.dk 1.html Os sintomas gerais são, entre muitos, bradiarritmia ou taquiarritmia, dispneia, taquipneia e insuficiência respiratória (causadas por edemas pulmonares, enfisemas) e isquemia dos tecidos cerebrais (por colapso do sistema cardiovascular ou pela presença de um forame oval que estabelece uma comunicação entre átrios permitindo a passagem de ar da circulação venosa para a arterial). ( Embolias celulares: ocorrem devido à formação de massas celulares (por exemplo de células que se desagregaram de um tumor) que circulam pela corrente sanguínea. Consequências das Embolias

20 As consequências das embolias dependem do vaso sanguíneo obstruído e os sintomas gerais costumam ser dor, palidez, parestesia/paralisia,etc porque os êmbolos impedem o fluxo sanguíneo para um determinado tecido impedindo a função do mesmo e levando à sua morte As mais graves são: embolias das artérias coronárias, que irrigam o coração, podem levar ao enfarte; embolias pulmonares (geram dispneia, hipotensão) que podem provocar a morte por falta de oxigenação ou por sobrecarregar o coração; falta de ar crónica; inchaço dos tornozelos ou das pernas; fraqueza muscular; embolias cerebrais, suscetíveis de conduzir a apoplexias (hemorragias cerebrais) que consoante a zona do cérebro gera diferentes sintomas tipo perda de conhecimento, paralisia, etc. gangrena dos membros, respetivamente, inferiores e superiores. Prevenção das embolias Para prevenir embolias é necessário abandonar/controlar os fatores de risco, tais como: o tabaco, a hipertensão, a diabetes, o peso corporal ou, em casos de elevada tendência para a formação de embolias, deve-se tomar anticoagulantes. O uso de meias de elásticas e a atividade física contribuem também para a prevenção.

21

DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS

DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS PARTE 2 Disciplina: Patologia Geral http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS

Leia mais

Aterosclerose. Aterosclerose

Aterosclerose. Aterosclerose ATEROSCLEROSE TROMBOSE EMBOLIA Disciplinas ERM 0207/0212 Patologia Aplicada à Enfermagem Profa. Dra. Milena Flória-Santos Aterosclerose Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola

Leia mais

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Patologias circulatórias C. Arterosclerose 2 Patogenia Trombose A. Patologias

Leia mais

ETIOLOGIA: DEFINIÇÃO: A EMBOLIA É UM PROCESSO DE OCLUSÃO TOTAL OU GR. "ÉMBOLO" = TAMPÃO, ROLHA; E "EMBOLEÉ" = IRRUPÇÃO

ETIOLOGIA: DEFINIÇÃO: A EMBOLIA É UM PROCESSO DE OCLUSÃO TOTAL OU GR. ÉMBOLO = TAMPÃO, ROLHA; E EMBOLEÉ = IRRUPÇÃO EMBOLIA ETIOLOGIA: GR. "ÉMBOLO" = TAMPÃO, ROLHA; E "EMBOLEÉ" = IRRUPÇÃO DEFINIÇÃO: A EMBOLIA É UM PROCESSO DE OCLUSÃO TOTAL OU PARCIAL DE UM VASO SANGUÍNEO POR UM CORPO SÓLIDO (ÊMBOLO) OU POR UMA SUBSTÂNCIA

Leia mais

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Aterosclerose Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Uberaba MG 31 de Agosto de 2011 Artigo Nature, May 19th 2011 Conceitos: ATEROSCLEROSE: Doença crônica, de origem

Leia mais

Cardiologia. Prof. Claudia Witzel

Cardiologia. Prof. Claudia Witzel Cardiologia Introdução Disfunções circulatórias levam as pessoas a adoecerem. Origem congênita ( já nasce com a doença, como a deficiência na formação de válvulas cardíacas) Origem infecciosa ( bactérias

Leia mais

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO. O Organismo Humano em Equilíbrio

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO. O Organismo Humano em Equilíbrio SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO O Organismo Humano em Equilíbrio SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO As nossas células necessitam de: Oxigénio; Nutrientes; Eliminar Dióxido de Carbono; Entre outros. O nosso organismo

Leia mais

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular Doenças Vasculares Aneurisma A palavra aneurisma é de origem grega e significa Alargamento. - termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um segmento vascular. - Considerado aneurisma dilatação

Leia mais

Aula 5: Sistema circulatório

Aula 5: Sistema circulatório Aula 5: Sistema circulatório Sistema circulatório Sistema responsável pela circulação de sangue através de todo o organismo; Transporta oxigênio e todos os nutrientes necessários para a manutenção das

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório Apresentação: Luciana Ramalho 2017

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório Apresentação: Luciana Ramalho 2017 Sistema Circulatório Sistema Circulatório Apresentação: Luciana Ramalho 2017 Funções do sangue Transporte de gases respiratórios; Transporte de nutrientes; Remoção de produtos metabólicos (excretas); Distribuição

Leia mais

Kit do Cidadão. De que falamos quando falamos de coração? spc.pt

Kit do Cidadão. De que falamos quando falamos de coração? spc.pt Kit do Cidadão De que falamos quando falamos de coração? spc.pt /spcardiologia @spcardio FATORES DE RISCO A MAIORIA DAS PODE SER PREVENIDA SE OS FATORES DE RISCO FOREM IDENTIFICADOS E CONTROLADOS. COLESTEROL

Leia mais

Anatomia Sistêmica Cardiovascular

Anatomia Sistêmica Cardiovascular Universidade Federal do Espirito Santo Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas Laboratório de Fisiologia Celular e Molecular Prof. João Victor Coutinho Anatomia Sistêmica Cardiovascular São

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos II

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos II Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos II DEFINIÇÃO Hemostasia é o conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir hemorragia. Para tal, é formado um trombo que obstrui a lesão na parede

Leia mais

AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA

AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA Profª Tatiani UNISALESIANO PROCESSO DE HEMOSTASIA- COAGULAÇÃO DO SANGUE Toda vez que ocorre ferimento e extravasamento de sangue dos vasos, imediatamente são desencadeados

Leia mais

Embolia Pulmonar. Profº. Enf.º Diógenes Trevizan Especialização em urgência e Emergência

Embolia Pulmonar. Profº. Enf.º Diógenes Trevizan Especialização em urgência e Emergência Embolia Pulmonar Profº. Enf.º Diógenes Trevizan Especialização em urgência e Emergência Embolia Pulmonar - Conceito Entre os agravos respiratórios que apresentam elevados índices de morbidade destaca-se

Leia mais

Unidade 6. Sistema circulatório. Planeta Terra 9.º ano. Adaptado por Ana Mafalda Torres

Unidade 6. Sistema circulatório. Planeta Terra 9.º ano. Adaptado por Ana Mafalda Torres Unidade 6 Sistema circulatório Adaptado por Ana Mafalda Torres O que é o sistema cardiorrespiratório? + Sistema circulatório Sistema respiratório O que é o sistema circulatório? O sistema circulatório

Leia mais

Sistema Circulatório. Revisão de conteúdo e novos conceitos 7ª série

Sistema Circulatório. Revisão de conteúdo e novos conceitos 7ª série Sistema Circulatório Revisão de conteúdo e novos conceitos 7ª série Formação do sistema circulatório O sistema Cardiovascular compreende em: Sangue Coração Vasos sanguíneos Funções do sistema Circulatório

Leia mais

Aterosclerose, Trombose e Embolia

Aterosclerose, Trombose e Embolia Aterosclerose, Trombose e Embolia Departamento de Enfermagem Materno- Infantil e Saúde Pública - EERP/USP Disciplina de Patologia 22/06/2018 Mustafa Hassan Issa Aterosclerose Definições, termos e informações

Leia mais

Distúrbios Circulatórios

Distúrbios Circulatórios Distúrbios Circulatórios Patologia do Sistema de Transporte Alterações Locais da Circulação Isquemia Hiperemia Hemorragia Trombose Embolia Infarto Hiperemia Etimologia Grego (hyper = aumento + haima =

Leia mais

Sistema Circulatório Capítulo 6

Sistema Circulatório Capítulo 6 Sistema Circulatório Capítulo 6 1 SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO Os capilares são túbulos delgados em cujas paredes ocorre o intercâmbio metabólico entre o sangue e os tecidos. Consistem em uma camada de células

Leia mais

Barriguinha Para que te quero?

Barriguinha Para que te quero? Barriguinha Para que te quero? Em tempos idos dizia-se que gordura é formosura, mas hoje sabe-se os perigos que se escondem atrás de uma grande barriguinha. Para além do impacto na autoestima, se a gordura

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Componentes A) Coração B) Vasos Sanguíneos Coração É um órgão muscular tetracavitário (4 cavidades); Situado no centro do tórax, entre os pulmões; Tamanho de um mão fechada e pesa cerca de 300 gramas;

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR. Elab.: Prof. Gilmar

SISTEMA CARDIOVASCULAR. Elab.: Prof. Gilmar 1 SISTEMA CARDIOVASCULAR 2 Funções Gerais: Transporte de gases respiratórios:o sangue carrega oxigênio dos pulmões para as células do corpo e dióxido de carbono das células para aos pulmões. Transporte

Leia mais

1. Benefícios da atividade física

1. Benefícios da atividade física 1. Benefícios da atividade física "ATIVIDADE FÍSICA É UM DIREITO DE TODOS E UMA NECESSIDADE BÁSICA" (UNESCO). O ser humano, na sua preocupação com o corpo, tem de estar alerta para o fato de que saúde

Leia mais

Aterosclerose Trombose Embolia

Aterosclerose Trombose Embolia Mortalidade - Brasil Aterosclerose Trombose Embolia Óbitos p/residênc por Região segundo Causa - CID-BR-10 Período: 2005 Causa - CID-BR-10 Norte Nordeste Sudeste Sul C.Oeste Total Fonte: MS /SVS/DASIS

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema Cardiovascular Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Descrever as funções gerais do sistema cardiovascular Relacionar os componentes vascular sanguíneo

Leia mais

Trombose. Prof. Dr. Halbert Villalba

Trombose. Prof. Dr. Halbert Villalba Trombose Trombose é o processo de formação de um coágulo sangüíneo (trombo) no interior dos vasos ou do coração de indivíduos vivos. Os trombos são massas sólidas formadas por constituintes do sangue,

Leia mais

ANATOMIA DO ENVELHECIMENTO

ANATOMIA DO ENVELHECIMENTO ANATOMIA DO ENVELHECIMENTO INTRODUÇÃO Conhecimento das peculiaridades anatômicas do envelhecimento FUNDAMENTAL. Diferenciar os efeitos naturais deste processo (senescência) das alterações produzidas pelas

Leia mais

Sistema cardiovascular

Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular SISTEMA CARDIOVASCULAR ÓRGÃO PROPULSOR CORAÇÃO SISTEMA DE VASOS ARTÉRIAS, ARTERÍOLAS, CAPILARES, VÉNULAS E VEIAS onde circula SANGUE Coração Órgão situado

Leia mais

LISTA DE ATIVIDADES - TAREFÃO DE CIÊNCIAS

LISTA DE ATIVIDADES - TAREFÃO DE CIÊNCIAS LISTA DE ATIVIDADES - TAREFÃO DE CIÊNCIAS ALUNO(a): TURMA: Valor: 0-2 pontos PROFESSOR(a): CHRISTIANE FRÓES DATA: / / *A lista de exercícios deste tarefão estão relacionadas aos seguintes conteúdos: Capitulo

Leia mais

Lipoproteínas Plasmáticas e Colesterol

Lipoproteínas Plasmáticas e Colesterol Lipoproteínas Plasmáticas e Colesterol Lipoproteínas: São associações entre Proteínas e Lipídios encontradas na corrente sanguínea, e que têm como função transportar os Lipídios no plasma e regular o seu

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS

Sistema Circulatório. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS Sistema Circulatório Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO Esse sistema transporta

Leia mais

TROMBOSE Prof. Rafael Fighera

TROMBOSE Prof. Rafael Fighera TROMBOSE Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria O que é trombose?

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Periodontite. Sua saúde começa pela boca!

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Periodontite. Sua saúde começa pela boca! ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Periodontite. Sua saúde começa pela boca! O que é doença periodontal ou periodontite? ESMALTE DENTINA GENGIVAS POLPA PERIODONTITE OSSO ALVEOLAR CEMENTO NERVOS E VASOS

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório Luís Eugênio Vieira Oliveira Neste breve capítulo, discorreremos sobre as principais características histológicas do Sistema Circulatório, descrevendo, pois, algumas estruturas gerais

Leia mais

Sistema Circulatório. Profª Talita Silva Pereira

Sistema Circulatório. Profª Talita Silva Pereira Sistema Circulatório Profª Talita Silva Pereira Nosso sistema circulatório, como o dos outros vertebrados, é fechado, isto é, o sangue circula sempre dentro dos vasos sanguíneos, bombeado por contrações

Leia mais

Como funciona o sistema respiratório?

Como funciona o sistema respiratório? Como funciona o sistema respiratório? O sistema respiratório é responsável pela ventilação pulmonar. " O diafragma contrai-se e desloca-se para baixo. " Os músculos intercostais contraem-se, afastando

Leia mais

Fisiologia das Plaquetas

Fisiologia das Plaquetas Fisiologia das Plaquetas Definição Funções Origem/Formação = Trombocitopoese Estrutura: 4 regiões Não Activadas e Activadas Participação na Hemostase Caso: Plasma Rico em Plaquetas Componentes do Sangue

Leia mais

Fisiologia V. Fisiologia Cardiovascular Aula 2: CIRCULAÇÃO GERAL

Fisiologia V. Fisiologia Cardiovascular Aula 2: CIRCULAÇÃO GERAL Fisiologia V Fisiologia Cardiovascular Aula 2: CIRCULAÇÃO GERAL Departamento de Fisiologia e Farmacologia ppsoares@vm.uff.br ROTEIRO 1. Estrutura dos vasos sanguíneos 2. Débito cardíaco e seus determinantes

Leia mais

Doenças Cardiovasculares. EB2/3 Mondim de Basto

Doenças Cardiovasculares. EB2/3 Mondim de Basto Doenças Cardiovasculares EB2/3 Mondim de Basto Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares afetam o sistema circulatório, ou seja, o coração e os vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares).

Leia mais

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota HEMOSTASIA & COAGULAÇÃO Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota HEMOSTASIA Fenômeno fisiológico, dinâmico: mantém o sangue fluido no interior dos vasos e impede sua saída para os tecidos(trombose e hemorragia)

Leia mais

Sugestões de avaliação. Ciências 8 o ano Unidade 7

Sugestões de avaliação. Ciências 8 o ano Unidade 7 Sugestões de avaliação Ciências 8 o ano Unidade 7 Nome: Unidade 7 Data: 1. O processo de imunização pode ser natural ou artificial, como as vacinas e os soros. Vacinas são usadas para prevenir as doenças

Leia mais

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos SISTEMA CARDIOVASCULAR HEMODINÂMICA Rosângela B. Vasconcelos A função primária do sistema cardiovascular é levar sangue para os tecidos, fornecendo assim,os nutrientes essenciais para o metabolismo das

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação

Leia mais

Sistema Circulatório. Diogo Magalhães Cavaco Instituto de Histologia e Embriologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2006

Sistema Circulatório. Diogo Magalhães Cavaco Instituto de Histologia e Embriologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2006 Sistema Circulatório Diogo Magalhães Cavaco Instituto de Histologia e Embriologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2006 Aparelho cardiovascular Pulmão Artéria pulmonar Veias pulmonares Órgãos e tecidos

Leia mais

Insuficiência Vascular. Profª Priscilla Rocha

Insuficiência Vascular. Profª Priscilla Rocha Insuficiência Vascular Profª Priscilla Rocha REVISÃO ANATÔMICA FISIOLÓGICA Circulação pulmonar - lado D Circulação sistêmica - lado E ANATOMIA DO SISTEMA VASCULAR Artérias e arteríolas (microcirculação);

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

1. SISTEMA CARDIOVASCULAR

1. SISTEMA CARDIOVASCULAR 1. SISTEMA CARDIOVASCULAR O sistema cardiovascular é um sistema fechado de condutos para o transporte de fluidos corporais e que é constituído pelos componentes vascular sanguíneo, que transporta o sangue,

Leia mais

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas Localização Localizado no tórax na região do mediastino limitado pelos pulmões nas laterais

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Leonardo Crema

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Leonardo Crema Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Leonardo Crema Visão Geral do Sistema Circulatório: A função da circulação é atender as necessidades dos tecidos. Sistema Circulartório= Sistema Cardiovascular É uma série

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

Transporte de nutrientes e oxigénio até às células

Transporte de nutrientes e oxigénio até às células Transporte de nutrientes e oxigénio até às células Sistema Circulatório Apresentação feita por Prof. Mónica Moreira Conceito e função do sistema circulatório O sistema circulatório é responsável pela circulação

Leia mais

OS DISTURBIOS DA COAGULAÇÃO: TROMBOSE

OS DISTURBIOS DA COAGULAÇÃO: TROMBOSE OS DISTURBIOS DA COAGULAÇÃO: TROMBOSE VISICATI, ANA. 1 ; SOUZA, CAMILA 1 ; ZANIN, JAQUELINE. 1 ; FRANCISQUINI, MARCELLY 1.; VERAS, RAFAEL 1.; MIKALOUSKI, UDSON. 2 RESUMO Coagulação sanguínea é o processo

Leia mais

2.4. Sistemas Cardiovascular e Linfático

2.4. Sistemas Cardiovascular e Linfático Ciências Naturais 9º ano Unidade 2 Organismo humano em equilíbrio 2.4. Sistemas Cardiovascular e Linfático Sangue Circula no interior dos vasos sanguíneos Estabelece a ligação entre os órgãos e as células

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

SISTEMA CIRCULATÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. SISTEMA CIRCULATÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 524p. O Sistema Circulatório é composto por dois Sistemas: o Vascular Sanguíneo

Leia mais

Gabarito da lista de revisão sobre Sistema Circulatório Prof: Marcus Ferrassoli

Gabarito da lista de revisão sobre Sistema Circulatório Prof: Marcus Ferrassoli Gabarito da lista de revisão sobre Sistema Circulatório Prof: Marcus Ferrassoli Resposta da questão 1: No coração humano a saída do sangue rico em oxigênio (arterial) se dá pela artéria aorta. Resposta

Leia mais

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole Ciclo cardíaco sístole e diástole Sístole Diástole Sístole e diástole Eventos no AE, VE e aorta durante o ciclo cardíaco Elétricos Mecânicos Sonoros Sons cardíacos Origem dos sons cardíacos 2º som 1º som

Leia mais

Tecido conjuntivo e tecido osseo

Tecido conjuntivo e tecido osseo Tecido conjuntivo e tecido osseo Tipos de tecido conjuntivo Tecidos responsáveis por unir, ligar, nutrir, proteger e sustentar os outros tecidos Tecidos Conjuntivos Propriamente Ditos Frouxo Denso Modelado

Leia mais

Sistema Cardiovascular

Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Sistema linfático anatomia microscópica da parede do ventriculo folheto visceral folheto parietal Endocário : endotélio e conjuntivo endotélio (epitélio) conjuntivo Miocárdio: músculo

Leia mais

Tecido conjuntivo. Capítulos 5, 6, 7, 8 e 12 Histologia Básica Junqueira e Carneiro

Tecido conjuntivo. Capítulos 5, 6, 7, 8 e 12 Histologia Básica Junqueira e Carneiro Tecido conjuntivo Capítulos 5, 6, 7, 8 e 12 Histologia Básica Junqueira e Carneiro Tecido conjuntivo Tecido conjuntivo propriamente dito é composto de uma porção celular e de uma matriz extracelular que

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR. Prof. Jair

SISTEMA CARDIOVASCULAR. Prof. Jair SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Jair FUNÇÕES Transporte de gases dos pulmões aos tecidos e dos tecidos aos pulmões Transporte dos nutrientes das vias digestivas aos tecidos Transporte de toxinas Distribuição

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof a Cristiane Oliveira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof a Cristiane Oliveira SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof a Cristiane Oliveira SISTEMA CIRCULATÓRIO QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS? Rede de tubos pelos quais circulam o sangue e a linfa (vasos sanguíneos e linfáticos, respectivamente).

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

GCMapa Da Semana 02 Módulo Cardiorrespiratório

GCMapa Da Semana 02 Módulo Cardiorrespiratório GCMapa Da Semana 02 Módulo Cardiorrespiratório Nome: Tutoria: Monitor: Questões Pré-tutoria Jr.: 1ª) Sobre a histologia dos vasos sanguíneos, marque V para as verdadeiras, e F para as falsas: ( ) A túnica

Leia mais

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO Prof. Carolina Vicentini HEMATÓCRITO É O PERCENTUAL DE CÉLULAS VERMELHAS NO SANGUE. VALORES PARA MULHERES: 38-48% VALORES PARA HOMENS: 40-50% FATORES INFLUENCIADORES. ALTITUDE

Leia mais

Digestão, absorção e transporte plasmático dos lipídeos -lipoproteínas- Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

Digestão, absorção e transporte plasmático dos lipídeos -lipoproteínas- Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Digestão, absorção e transporte plasmático dos lipídeos -lipoproteínas- Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes LIPÍDEOS DIGESTÃO, ABSORÇÃO, TRANSPORTE PLASMÁTICO DIGESTÃO DE TRIGLICERÍDEOS,

Leia mais

6.2. Composição das Lipoproteínas 6.3 Metabolismo do quilomícra 6.4/ 6.5/ 6.6 Metabolismo das lipoproteínas de densidade alta, baixa e muito baixa

6.2. Composição das Lipoproteínas 6.3 Metabolismo do quilomícra 6.4/ 6.5/ 6.6 Metabolismo das lipoproteínas de densidade alta, baixa e muito baixa 6.2. Composição das Lipoproteínas 6.3 Metabolismo do quilomícra 6.4/ 6.5/ 6.6 Metabolismo das lipoproteínas de densidade alta, baixa e muito baixa Lipoproteínas: São associações entre Proteínas e Lipídios

Leia mais

Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke 13/07/2017

Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke 13/07/2017 Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke É responsável pelo transporte (circulação) de gases respiratórios, nutrientes (subst. orgânicas e inorgânicas), excretas metabólicas, água e hormônios. Tipos

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O sangue Líquido vermelho e viscoso que circula no nosso organismo, sem parar, e que tem várias funções no organismo: Transporte de gases e nutrientes Regulação da temperatura Defesa

Leia mais

Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Histologia Ramo da Biologia que estuda os tecidos; Tecido - é um conjunto de células, separadas ou não por substâncias intercelulares e que realizam determinada

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Ana Gardênia Sistema Cardiovascular Humano Funções Transporte de Gases Transporte de Nutrientes Transporte de excretas Transporte de Hormônios Defesa Componentes Coração

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Forma mais comum de doença pulmonar aguda na população hospitalar adulta (3 a causa de óbito nos EUA), mais comum em idosos e em homens: 85% dos casos são provenientes

Leia mais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais INFLAMAÇÃO Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais Para quê serve? A INFLAMAÇÃO é uma resposta do tecido à lesão, ela procura conter e isolar a lesão e preparar

Leia mais

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO AULA PRÁTICA 13 SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO O sistema circulatório é constituído por dois componentes funcionais: o sistema vascular sanguíneo e o sistema vascular linfático. O sistema vascular

Leia mais

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas XX Congresso Brasileiro de Histotecnologia Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas Andressa Germano da Silva 02 de novembro de 2017 MinasCenter Belo Horizonte - MG Biópsias e Peças

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. 1. Funções da Circulação Sanguínea. 2. Classificação da circulação 3. VASOS 20/09/2018 PROFº STUART - BIOLOGIA 1

SISTEMA CIRCULATÓRIO. 1. Funções da Circulação Sanguínea. 2. Classificação da circulação 3. VASOS 20/09/2018 PROFº STUART - BIOLOGIA 1 1. Funções da Circulação Sanguínea SISTEMA CIRCULATÓRIO Transporte de: Gases Hormônios Nutrientes Excretas 2. Classificação da circulação 3. VASOS A circulação humana pode ser definida como: Fechada Dupla

Leia mais

LIPOPROTEÍNAS LIPOPROTEÍNAS SANGUÍNEAS COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS

LIPOPROTEÍNAS LIPOPROTEÍNAS SANGUÍNEAS COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS LIPOPROTEÍNAS LIPOPROTEÍNAS SANGUÍNEAS COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS LIPOPROTEÍNAS RELACIONADAS AO METABOLIS- MO DE TRIGICERÍDEOS E COLESTEROL SANGUÍNEO SISTEMAS LIPOPROTÉICOS - O termo lipoproteína é empregado

Leia mais

Classificação LIPÍDIOS

Classificação LIPÍDIOS LIPÍDIOS DEFINIÇÃO Substâncias caracterizadas pela sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos. Suas propriedades físicas refletem a natureza hidrofóbica das suas estruturas

Leia mais

SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL???

SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL??? SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL??? Dia Mundial da Diabetes No dia 14 de Novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes O símbolo da diabetes é um círculo azul e foi estabelecido pela ONU. A cor representa

Leia mais

Conheça fatores que causam trombose além da pílula anticoncepcional

Conheça fatores que causam trombose além da pílula anticoncepcional anticoncepcional emais.estadao.com.br /noticias/bem-estar,conheca-fatores-que-causam-trombose-alem-da-pilulaanticoncepcional,70002039152 A trombose atinge, principalmente, pernas e coxas; por isso, é importante

Leia mais

5 Observe a figura abaixo e responda.

5 Observe a figura abaixo e responda. 5 Nome: Data: UniDaDE 7 1 As artérias e veias apresentam morfologias e funções distintas. As artérias transportam o sangue do coração para os tecidos. Já as veias transportam o sangue dos tecidos até o

Leia mais

O SANGUE HUMANO. Professora Catarina

O SANGUE HUMANO. Professora Catarina O SANGUE HUMANO Professora Catarina SANGUE Principais funções: Transportar O 2 e nutrientes a todas as células do corpo; Recolher CO 2 e excreções; Transportar hormônios; Proteger o corpo contra a invasão

Leia mais

ATEROSCLEROSE E ANGINA PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO

ATEROSCLEROSE E ANGINA PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO ATEROSCLEROSE E ANGINA PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO CONTEÚDO DA AULA: Fisiopatologia e Dietoterapia - Aterosclerose Fisiopatologia da Angina Vídeo - Aterosclerose Atividade V DIRETRIZ BRASILEIRA DE

Leia mais

Funções: Constituição: Distribuição nutrientes e oxigénio; Eliminação dióxido de carbono; Transporte hormonas; Manutenção temperatura corporal e ph;

Funções: Constituição: Distribuição nutrientes e oxigénio; Eliminação dióxido de carbono; Transporte hormonas; Manutenção temperatura corporal e ph; Funções: Distribuição nutrientes e oxigénio; Eliminação dióxido de carbono; Transporte hormonas; Manutenção temperatura corporal e ph; Prevenção desidratação e infeções; Constituição: Coração + vasos sanguíneos

Leia mais

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS PROF. DOUGLAS G. PEREIRA PARACATU/MG 2018 ORIGENS DO COLESTEROL ENDÓGENA Fígado. Intestinos. Placenta. Gônodas. Pele. EXÓGENA Fonte

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações

Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações Como vimos anteriormente, são feitas análises ao sangue porque: papel de transporte através do organismo resposta rápida em termos de flutuações

Leia mais

DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS

DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS - A maior parte das gorduras da dieta são predominantemente triacilglicerois 80% Função da bile: Sais biliares Quebra a gordura, aumentando a área total disponível à ação enzimática

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CIRCULATÓRIO

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CIRCULATÓRIO - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CIRCULATÓRIO 01. Quais são as três estruturas básicas que compõem nosso sistema circulatório ou cardiovascular? 02. Que funções o sistema circulatório desempenha em nosso organismo?

Leia mais

Consequências cardiovasculares do mau controlo da Diabetes

Consequências cardiovasculares do mau controlo da Diabetes Consequências cardiovasculares do mau controlo da Diabetes Painel: Educar para Prevenir Filipe Fernandes ESTeSL-IPL Área Científica de Cardiopneumologia Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações

Leia mais

Biologia. Móds. 51 Biologia B. Prof. Rafa

Biologia. Móds. 51 Biologia B. Prof. Rafa Biologia Móds. 51 Biologia B Prof. Rafa SANGUE : tecido conjuntivo, que transporta nutrientes, gases, excretas, hormônios, atuando também na termorregulação e defesa Plasma (55%): água, íons, proteínas

Leia mais

Sistema Circulatório Lista V 20 Questões Professor: Charles Reis Curso Expoente

Sistema Circulatório Lista V 20 Questões Professor: Charles Reis Curso Expoente Sistema Circulatório Lista V 20 Questões Professor: Charles Reis Curso Expoente 01. (FGV) O gráfico ilustra a concentração de duas substâncias (I e II) no processo de coagulação sanguínea. As substâncias

Leia mais

Prof. Leonardo F. Stahnke 19/06/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos

Prof. Leonardo F. Stahnke 19/06/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke É responsável pelo transporte (circulação) de gases respiratórios, nutrientes (subst. orgânicas e inorgânicas), excretas metabólicas, água

Leia mais

GCMapa Da Semana 02 Módulo Cardiorrespiratório

GCMapa Da Semana 02 Módulo Cardiorrespiratório GCMapa Da Semana 02 Módulo Cardiorrespiratório Nome: Tutoria: Monitor:_ Questões Pré-tutoria Jr.: 1ª) Sobre a histologia dos vasos sanguíneos, marque V para as verdadeiras, e F para as falsas: ( ) A túnica

Leia mais

fluxo sanguineo colesterol HDL colesterol LDL

fluxo sanguineo colesterol HDL colesterol LDL colesterol 1 2 3 fluxo sanguineo colesterol HDL colesterol LDL O que é o colesterol? O colesterol é uma gordura (designada por lípido ) que existe no sangue, em todas as células do corpo humano. É um componente

Leia mais

09/09/2017. Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Prof. Raquel Peverari de

09/09/2017. Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Prof. Raquel Peverari de Doenças Vasculares Flebite ou Tromboflebite Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. 1 Conceito: Flebite ou Tromboflebite Tromboflebiteé uma afecção na qual se forma um coágulo numa veia,

Leia mais

Biologia. Móds. 23 e 24. Prof. Rafa

Biologia. Móds. 23 e 24. Prof. Rafa Biologia Móds. 23 e 24 Prof. Rafa Componentes do SC sangue coração vasos sanguíneos: Artérias: saem do coração, parede mais espessa, pressão elevada Componentes do SC sangue coração vasos sanguíneos: Capilares:

Leia mais