Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas: aproximando agendas e agentes 23 a 25 de abril de 2013, UNESP, Araraquara (SP)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas: aproximando agendas e agentes 23 a 25 de abril de 2013, UNESP, Araraquara (SP)"

Transcrição

1 Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas: aproximando agendas e agentes 23 a 25 de abril de 2013, UNESP, Araraquara (SP) DILEMAS PÚBLICOS E DEMANDAS CORPORATIVAS: A FORMAÇÃO DA SAÚDE PUBLICA NO BRASIL E AS BASES DA AÇÃO SINDICAL Ronaldo Teodoro dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais

2 A crescente preocupação com o sistema de saúde no Brasil 1, tem-se tornado um fato tão notório quanto aberto a um debate controverso. Ao lado do diagnóstico dos seus impasses, os analistas convergem quanto à dificuldade de se construir uma ampla coalizão política, entendendo-a como condição necessária à superação dos gargalos recorrentemente apontados. Dentre os desafios estruturais à qual estaria exposto o sistema de saúde no Brasil duas teses interessam, particularmente, ao presente artigo: o subfinanciamento público (Ugá e Marques, 2005) e o hibridismo público-privado de interesses que historicamente subvenciona as instituições que balizam os serviços de saúde no país (Bahia, Menicucci, 2003). Compreende-se que, não obstante à sua força explicativa, tais diagnósticos deixam encoberto uma dimensão que vem estruturando o desenho da saúde pública no Brasil: a ação corporativa sindical. Ocupando-se de tais questões, o presente estudo orienta-se por uma releitura do campo, a qual pretende evidenciar como o pragmatismo que matiza o comportamento sindical consiste em elemento fundamental à compreensão da política de saúde no país. Em um primeiro momento, apresentaremos evidencias de que a reprodução da assistência à saúde do trabalhador vem produzindo a mercantilização dos serviços de saúde, implicando, por consequência, em fuga da base social de apoio ao SUS. Nas duas últimas seções, o esforço consistirá em identificar a existência de um silêncio analítico entre as teses centrais do SUS e as linhas interpretativas do mundo do trabalho. O argumento se encerra procurando recuperar a literatura que se organiza em torno da saúde do trabalhador, que, por ora, se encontra marginalizado deste campo de questões. Os descaminhos da ação corporativa e o dinamismo mercantil da saúde 1 Utilizando a proposição de Menicucci (2003), por Sistema de Saúde define-se o arcabouço institucional-legal montado no Brasil pós-88 que, ao criar o SUS, consolidou a assistência à saúde como um dever do Estado e Direito de todo cidadão. Paralelamente, incluiu ainda o arranjo complementar e suplementar de atendimento. Esta formalização consolidaria dentro do serviço público a prestação privada da assistência, que poderia se dar em regime de parceria, estabelecendo complementaridade, ou de forma autônoma, independente do Estado (suplementar).

3 Nos últimos anos, com alguma frequência, o mercado suplementar de saúde tem se tornado alvo de crescente esforço político em aprofundar a regulação de sua oferta. Em diálogo com a expansão do setor, difunde-se também uma forte insatisfação dos usuários com esses serviços. Não obstante, objeto de menor alarde tem sido o singular interesse das Centrais Sindicais em normatizar essas relações de consumo. Esta ativa participação se deve ao fato menos óbvio de que, em sua maioria, a reprodução do setor supletivo tem se iniciado no interior do mercado de trabalho. Em sua essência, a forte preocupação das entidades trabalhistas, contrapõe-se ao argumento simplista de que os planos coletivos de saúde seriam benefícios oferecidos por empresas. Esta afirmação, não apenas deslegitima o esforço de politização realizado pelo setor trabalhista, como também negligenciaria os caminhos pelos quais vem se desenhando a saúde do trabalhador. Como se sabe, os vínculos da estrutura privada do setor supletivo de saúde com os recursos públicos no Brasil, não figuram como informação nova, ou surpreendente, para os analistas da saúde pública. Todavia, os teóricos do campo veem dispensando pouca atenção aos efeitos indiretos que a ação coordenada de grupos organizados provoca neste cenário. Neste sentido, se nos últimos anos a literatura sanitarista diagnosticou com clareza os muitos caminhos regressivos que vinculam o setor privado aos recursos públicos, compreende-se que existe uma lacuna na forma como os grupos organizados participam deste cenário, em específico as entidades sindicais. 2 Nos últimos encontros nacionais que tiveram a saúde do trabalhador como foco 3, ao lado das preocupações com o Sistema Único de Saúde (SUS), as Centrais Sindicais também se viam pragmaticamente vinculadas a uma agenda pautada por questões afetas aos planos coletivos privados. De acordo com a ANS, percorrendo o período que se estende de 2003 a 2012, seria possível observar uma expansão dos planos privados de 2 Esclarece-se que por Entidades Sindicais compreende-se todos os níveis institucionalizados do trabalho organizado (Sindicatos, Confederações, Federações e as Centrais Sindicais). Tal formalização segue o debate consensuado no último Fórum Nacional do Trabalho (FNT), realizado em A título de exemplo, podem ser citados, "O Fórum Nacional Permanente dos Trabalhadores sobre Saúde Suplementar", de 2008 e o seminário "O trabalhador brasileiro e a saúde suplementar: relações de consumo", promovido em abril de 2009 pela ANS.

4 saúde no Brasil em números absolutos de cobertura à população, 4 conforme evidencia o gráfico abaixo. Taxa de cobertura (%) por planos privados de saúde (Brasil ) Beneficiários em planos privados de assistência médica com ou sem odontologia Beneficiários em planos privados exclusivamente odontológicos Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários/ANS/MS - 06/2012 e População - IBGE/Datasus/2010 Nota: Taxa de cobertura refere-se a percentual da população coberta por plano privado de saúde. Em consonância às informações do gráfico acima, no primeiro semestre de 2009, o DIEESE também divulgou estudo cujas conclusões são de que a saúde suplementar vem apresentado forte crescimento no país. Não obstante, chama atenção que este crescimento não estaria se dando de forma aleatória, revelando, antes, uma tendência de expansão no que se refere, sobretudo, aos planos coletivos. Ou seja, aqueles que envolvem os trabalhadores organizados e suas respectivas representações sindicais. Segundo a nota, entre março de 2000 e setembro de 2008, o total de vínculos trabalhistas a planos coletivos de saúde tiveram um aumento de 234%, passando de 30% do total de planos privados no país em março de 2000, para 73% ao fim do período analisado (DIEESE, nº 2 - abril de 2009). Atualmente, enquadradas sobre o regime de livre concorrência, as operadoras abrangeriam aproximadamente 50 milhões de usuários de planos e seguros de saúde. Atualizado para o ano de 2012, a tabela abaixo evidencia que, deste total, o número de planos coletivos já alcança o percentual de 76,94% desses casos. Esta situação ajuda a compreender a crescente importância atribuída pelas principais representações sindicais 4 Vale destacar que esta informação é contraposta por Menicucci (2003; 2007). Fundamentada em dados da PNAD, a autora argumenta que não ha expansão de planos privados em números absolutos, se contrapondo à informação da ANS.

5 em regular o setor. Tabela 1- Beneficiários de planos privados de saúde, por época de contratação do plano, segundo cobertura assistencial e tipo de contratação do plano (Brasil junho/2012) Cobertura assistencial e tipo de contratação do plano Total Novo Antigo Assistência médica com ou sem odontologia Individual ou Familiar Coletivo Empresarial Coletivo por adesão Coletivo não identificado Não Informado Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários/ANS/MS - 06/2012 O perfil coletivo dos contratos evidenciados pela Tabela 1 revela que boa parte desses usuários são trabalhadores e suas famílias. Esta situação sugere que esta política de saúde vem se consolidando como pratica difundida nas relações de trabalho, tornandose, via de regra, uma reivindicação expressa dos trabalhadores. 5 Dito de outro modo, a expansão mercantil dos planos coletivos cria evidências de que haveria participação das entidades sindicais, se envolvendo como pauta nas mesas de negociação e inserindo-se, portanto, nos contratos de trabalho. Este cenário confere plausibilidade à conclusão de que o percurso dessa pressão implica em forte fuga de base social em apoio ao SUS. Em documento enviado à Agência Nacional de Saúde (ANS), em março de 2008, as seis maiores centrais sindicais do país reivindicavam, essencialmente, regulamentar a participação dos sindicatos de cada categoria trabalhista no processo de negociação destes planos (DIEESE, 2009). Naquela ocasião, a aproximação dos dirigentes sindicais tinha por preocupação o "aperfeiçoamento da saúde suplementar", tendo em vista um suposto código de defesa do consumidor. Como resultado desta ação corporativa, a 5 A forte difusão das operadoras nas relações trabalhistas reforçou as iniciativas quanto à criação do Fórum Nacional Permanente dos Trabalhadores sobre Saúde Suplementar em Além da ANS, participam das discussões as seguintes entidades: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

6 assistência à saúde assumia características que a distanciava da própria ideia constitucional de "direito social", para se afirmar enquanto direito civil demandado por grupos organizados em categorias trabalhistas. Até aqui, teríamos, portanto, dois padrões de ação sindical: (i) por um lado, uma frente de ação junto às empresas, via negociações coletivas, e, por outro, (ii) uma atuação voltada para o Estado, junto à ANS tendo em vista o aperfeiçoamento de seus parâmetros regulatórios. No primeiro caso se encontrariam os sindicatos de base, e no segundo as centrais sindicais. Nos dois casos, articulada como uma demanda corporativa, o que estaria em questão seria a reprodução mercantilizada da saúde do trabalhador, cuja distribuição da qualidade poderia estar variando em função da estrutura e do poder sindical. As preocupações com a expansão do setor privado vis-a-vis o diagnóstico dos gargalos do SUS é dimensão central à crítica sanitarista elaborada nas últimas décadas. Não obstante, a participação sindical não figura como objeto de preocupação entre os analistas do campo. Não se coloca a questão de que o comportamento corporativo dos interesses trabalhistas, ao impactar decisivamente a mercantilização da assistência, sustenta e reforça, em alguma medida, os dilemas do padrão institucional híbrido e o subfinanciamento da saúde pública. Procedendo a uma análise das principais leituras da área, pode-se observar o percurso desta negligência, tanto entre sanitaristas, quanto nos estudos que se ocupam da trajetória sindical na história recente da democracia brasileira. Sanitaristas e Sindicalistas: razões históricas e teóricas do não-diálogo A problematização que organiza essa seção consiste em perseguir as razões do frágil diálogo que vem demarcando a literatura sanitarista e os principais analistas que organizam a sociologia do trabalho. As evidências da distância podem ser identificadas na própria narrativa que fazem de suas trajetórias políticas na republica brasileira. Tomado em sua perspectiva histórica mais ampla, o desafio central do movimento sanitarista nos anos 1970 e 1980, explica-se a partir de uma agenda organizada em torno do enfrentamento de um Estado centralista e setorializado, cuja lógica básica

7 consistia na separação estrutural entre saúde pública e assistência médica previdenciária (Escorel, Nascimento e Edler, 2008). Em fins dos anos 1970, com o amadurecimento desta percepção crítica, deslegitimava-se o modelo assistencial pregresso, e a razão sanitarista atribuía crescente centralidade aos mecanismos de participação e controle social. Este entendimento esclarece, com efeito, porque os analistas do campo tradicionalizariam a narrativa da Reforma da Saúde no Brasil como um processo mais profundo de refundação do próprio Estado Nacional (Lima, Fonseca e Hochman, 2008). Nota-se que a pretendida repactuação institucional da política de saúde, fundada em bases que garantissem o acesso simétrico e universal a esses serviços, eixo das preocupações sanitaristas, negava diretamente o debate circunscrito a uma dimensão classista de acesso aos mesmos. Por conseguinte, afirma-se que, em sua origem, as motivações políticas que fomentaram a luta pela institucionalização do SUS, proporcionaram uma aproximação precária com a pragmática corporativista. Esta não tinha espaço discursivo, e não constava, portanto, como forma histórica articulada de ação no interior dos esforços de coalizão sanitarista. Não obstante, avalia-se que a cisão entre essas duas concepções de construção do acesso à saúde, tornou-se secundarizada no processo posterior de luta guiado à redemocratização do Estado brasileiro. No inicio dos anos 1990, Faveret e Oliveira argumentavam que a baixa qualidade em algumas áreas dos serviços públicos de saúde e os limites à expansão da cobertura, seriam os pilares do fortalecimento da saúde suplementar no Brasil (1990). 6 Conforme observaria Menicucci, para este campo analítico, dada a ineficiência do setor estatal, vigoraria a ideia de que alguns segmentos sociais teriam migrado para o setor privado em função da piora da qualidade dos serviços públicos. Nesta relação de causalidade, o que se supõe, em termos lógicos, é que estes "anteriormente ( ) seriam cobertos pelo sistema público e que [este seria] de qualidade" (Menicucci, 2003). Como desdobramento natural, a conclusão a que podemos chegar é de que só a partir daí os sindicatos também teriam, por exemplo, intensificado sua opção corporativa pelo setor supletivo. 6 É possível identificar esta tese em muitos trabalhos na área da saúde, revelando certo limite quanto à compreensão da própria lógica que fundamenta a formação do estado brasileiro. Para citar alguns deles, Pina (2005), Santos (2000), Médici (1991) e Mendes (1993).

8 Contrapondo-se a esta chave interpretativa, Menicucci (2003; 2007) constrói uma tese de grande repercussão no campo, argumentando que a expansão do sistema privado não teria se dado como um efeito inesperado da má estruturação do sistema público. Na verdade, seria a própria lógica em que se estruturou a política pública de saúde no Brasil que teria proporcionado o dinamismo do sistema privado. Assim, ao ampliar recursos à cobertura pública o governo consolidaria repasses ao setor privado, expandindo seu poder de operacionalização. Dialogando com esta tese, Ligia Bahia organizou uma importante produção de estudos no campo, apresentando evidências consistentes das diversas formas de subsídio público à iniciativa privada ao longo das décadas de 70 e 80, esclarecendo o modelo previdenciário pregresso e suas ramificações no pós-88 (Bahia, 2005; 2008). É na persistência deste legado hibrido de interesses, mantido por mecanismos indiretos no decorrer do processo de implementação do SUS, que residiria a causalidade dos limites à plena efetivação da Reforma Sanitária. Visivelmente fundada em outra relação explicativa, este campo de investigação, não obstante, também considera apenas residualmente a relevância do sindicalismo a este cipoal de questões (Menicucci, 2003; Bahia, 2008). Em artigo publicado em 2007, Menicucci apresenta os desafios de se pensar a implementação do SUS a partir de uma investigação que considere as coalizões políticas. Nesta publicação, procura atribuir alguma centralidade ao comportamento sindical brasileiro, sem investigar, contudo, as bases em que se assentavam a saúde do trabalhador. Em sua analise, a década de 1990 revela que o movimento sindical mais combativo encontrava-se estruturado em torno de planos privados, e, apesar de declarar apoio formal ao SUS, encontrava-se pragmaticamente vinculado ao aperfeiçoamento da oferta por categoria trabalhista. Menicucci localiza no arranjo da previdência das décadas anteriores a dificuldade de se construir uma identidade coletiva entre o mundo do trabalho e o projeto sanitarista da saúde pública (2007). É interessante notar que em seu argumento o princípio corporativo que matizaria as escolhas sindicais, apesar de enquadrado como efeito feedback de políticas anteriores, é, em larga medida, justificado a partir do contexto liberal dos anos Este, orientado pela fragilização das condições de trabalho, contração e consequente

9 precarização da estrutura pública de serviços, consumiria muito das energias do movimento sindical, explicando o fortalecimento da luta segmentada por saúde. Aqui, os constrangimentos institucionais prévios deixam de ser causalidade explicativa, e cedem lugar ao argumento conjuntural. Assumindo a linguagem de seu instrumental teórico, pode-se dizer que este desenho abriria espaço à percepção de certo dinamismo institucional, evitando, assim, uma análise enrijecida e estática da trajetória pregressa. Em seu argumento, a conjuntura liberal matiza o comportamento corporativo sindical, e, apesar de não ser vista como um contexto que cria ou define o híbrido institucional público-privado, possui grande relevância analítica para explicar o pragmatismo trabalhista e seu impacto à inovação limitada da Reforma Sanitária (Menicucci, 2007). Respeitando a força deste enquadramento heurístico, o que intuitivamente se conclui é que num contexto de maior afluência econômica e fortalecimento do valor-trabalho, a luta corporativa das entidades sindicais por planos privados se arrefeceria. Ora, de acordo com os dados da tabela 1, nossa conclusão aponta, justamente, em sentido oposto. Transpondo os desafios do contexto liberal, a primeira década do presente século revela a intensificação do pragmatismo corporativo, sugerindo que este não se explica por conjunturas, mas se assenta em determinada compreensão da construção democrática de direitos, que atrela cidadania ao mundo do trabalho. Por outro lado, a tese que versa sobre o subfinanciamento da saúde pública, ao avaliar os limites de implementação do SUS, procura salientar o sentido político que orientou a transformação da estrutura do gasto nacional em saúde. Essencialmente, esta tese privilegia as determinações políticas provenientes da área econômica nas duas últimas décadas. Com efeito, por não incorporar a herança institucional da previdência social como dimensão propriamente analítica, o argumento das autoras cede grande espaço explicativo à influencia conjuntural. Em sua tese de doutoramento, organizada em 1997, Maria Alicia D. Ugá atem-se particularmente aos efeitos do ajuste macroeconômico na reforma do setor saúde. Fundada em uma teoria da convergência, cujo cenário internacional se articulava em torno do paradigma neoliberal, a autora constrói um enquadramento a qual procura

10 localizar a racionalidade dos atores. Assim, orientados por esta lógica, teriam dilapidado o conceito de Seguridade Social forjado na Constituição de Dentro desta leitura, os seguintes aspectos ganham relevância explicativa: (i) o corte nos recursos das contribuições de empregados e empregadores, praticado a partir de 1993, (ii) a participação precária da CPMF na área da saúde pública, e a (iii) desvinculação de aportes propiciada pelo antigo Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), posteriormente DRU. Soma-se a esta correnteza, a regressiva prática histórica de renuncia fiscal ao rendimento das pessoas física e jurídica, que em 1997 chegaria a 2% do PIB (Ugá, 1997). Em sua essência, o cenário descrito teria inviabilizado tributariamente o funcionamento da saúde pública, tanto no que diz respeito à perversão das fontes de arrecadação e custeio, quanto nos desvios constantes que formataram a destinação dos gastos. Em artigo publicado em 2005, e reeditado em 2008, ao lado de Rosa Marques, esta estrutura argumentativa é replicada in totum. Procedendo a uma analise minuciosa das escolhas políticas que propiciaram o ajuste macroeconômico, argumentam que esta lógica teria comprometido nada menos que metade do gasto público ao pagamento das despesas com juros, encargos e amortização da dívida interna e externa (2008:230). Ponderam, todavia, que na primeira década deste século, em que pese a permanência da desvinculação de recursos e a renuncia fiscal, teria havido avanços, que poderiam ser atribuídos aos profissionais da área, aos usuários e prestadores de serviços (2008:231). De um modo geral, a estrutura de interesses que propiciou os descaminhos do financiamento analisado é abordada de forma generalizante. Mencionam, via de regra, a existência de coalizões conservadoras, a formação de coalizões de governo, ou a influencia do setor empresarial, sem apresentar claramente do que isto realmente se trata. Este desenho permite a conclusão de que a correlação de forças e interesses dos atores ficaria subordinada à condição de externalidades decorrentes da trajetória institucional, ou resignificadas pelas pressões conjunturais da área econômica. Se a inteligência crítica forjada no campo sanitarista atribui uma recepção difusa aos

11 interesses classistas nos rumos da política de saúde, avaliamos, por outro lado, que os analistas do trabalho também invisibilizaram amplamente os efeitos indesejados que a ação corporativa provocaria no arranjo da saúde pública brasileira. Os indícios da relação entre o mundo do trabalho e o universo da saúde pública, podem ser rastreados por diversos caminhos. Em estudo recente, Escorel, Nascimento e Edler (2008), apontam que nos anos 1970, ao lado do financiamento público proporcionado à iniciativa privada, e com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INAMPS) em 1966, o financiamento da saúde pública não chegava a 2% do PIB. Por sua vez, os recursos que garantiam a assistência médica dos trabalhadores formais se beneficiavam dos elevados índices de crescimento econômico registrados entre 1968 e Como destacam as autoras, na década de 70, a assistência médica financiada pela Previdência Social conheceu seu período de maior expansão em número de leitos disponíveis, em cobertura e em volume de recursos arrecadados, além de dispor do maior orçamento da sua história (2008:61). Sendo a interpretação da crise deste modelo assistencial, o caminho pelo qual os teóricos sanitaristas iniciam sua narrativa no interior do movimento maior de redemocratização do país, por outro lado, o olhar dos analistas do trabalho, neste mesmo processo, articulariam questões endereçadas ao Novo Sindicalismo nascente. Basicamente, se ocupavam em torno de questões que os vinculava à construção da autonomia sindical. Em sua essência, a crítica formulada fundava-se no desconforto de se pensar a relação entre corporativismo e democracia, no qual a legislação sindical varguista tornava-se o grande mal de origem a ser denunciado e expurgado (Santos, 2009). A rigor, a tradição interpretativa do sindicalismo brasileiro que se estruturou ao longo dos anos 60, 70 e 80, compreenderia a expansão dos direitos trabalhistas num confronto endereçado não apenas em relação às forças de mercado, mas contra o próprio Estado. Neste sentido, além dos desafios em se repensar as relações entre cúpula e base sindical, os estudos sugeriam estratégias e comportamentos para que os dirigentes enfrentassem o Estado em suas diversas instâncias, rompendo com a estrutura institucional a qual se encontravam atrelados (Schumann, 1998; Rodrigues, 1966; Weffort, 1973; 1978; Boito Jr., 1991).

12 Estruturada numa variável sociopolítica, tal vertente interpretativa estaria valorizando um debate em torno dos efeitos perversos do direito corporativo sobre a prática sindical. Esta perspectiva analítica traria ao primeiro plano reflexões acerca da Justiça do Trabalho, do imposto compulsório, da unicidade e da investidura sindicais. Além disso, manter-se-iam profundamente críticos à estrutura sindical oficial (Sindicatos, Confederações e Federações), rechaçando categoricamente a legitimidade dessa representação política, adjetivada pejorativamente de sindicalismo de Estado ou sindicalismo populista (Weffort, 1978; 1981; Boito Jr, 1991; Antunes, 2009). Portanto, afirma-se que é sob esta perspectiva que a relação entre Estado e Sindicatos tornava-se hegemonicamente interpretada no interior do processo de redemocratização, cujos apontamentos ainda continuam servindo de arcabouço teórico para boa parte das análises mais recentes (Boito Jr. 1991, Rodrigues, 1966; 1974; 1992). Como desdobramento, no plano nacional os sindicatos seriam recorrentemente compreendidos como instituições pouco representativas e em permanente crise de legitimidade e praticamente nulos em termos de influencia na construção de políticas públicas. A partir desta critica anti-corporativista, abre-se espaço à compreensão de que a vitalidade da ação sindical é tomada em confronto com o Estado e a conquista autêntica de direitos ocorreria no âmbito corporativo das negociações coletivas. O princípio é que a partir de tais conquistas decorreriam avanços distributivos, formalizados em contratos coletivos de trabalho. Nesta perspectiva normativa, o poder de estabelecer livre negociação a expensas do Estado, revelaria o amadurecimento democrático pelo qual deveriam passar as relações de trabalho no Brasil (Rodrigues, 1992; Weffort, 1981). Por conseguinte, é para este ambiente que convergiria uma parcela significativa das demandas que tem origem na saúde do trabalhador, sugerindo a formação de uma cultura corporativa de direitos. Por este enquadramento, compreende-se a disjunção entre os termos dominantes do debate travado na saúde pública e as grandes teses que versam sobre as preocupações dos analistas do mundo do trabalho no Brasil. Todavia, em que pese este legado interpretativo, com a criação do SUS, uma serie de mecanismos institucionais vem forçando o deslocamento desta distância, cujo norteamento consiste em incorporar a saúde do trabalhador numa perspectiva pública de regulação.

13 O elo perdido: por uma leitura sanitarista à saúde do trabalhador. Destacado como grande estudioso do campo, Francisco Lacaz vem argumentando que no decorrer do processo de construção do SUS, é possível dividir a saúde do trabalhador em três fases: (i) primeiramente, entre 1978 e 1986, a qual o autor procura destacar a inclusão do mundo do trabalho na reforma sanitária - intensificada a partir da I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (CNST), em que se criou os Programas de Saúde do Trabalhador (PST s). (ii) O segundo momento, entre 1987 e 1997, seria marcado pela realização da II CNST que, acompanhada por esforços de municipalização na rede pública, intensificou a participação sindical nos Conselhos Gestores de Saúde. Nesta fase, teria se configurado ainda a implementação dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST s). Em tal contexto o autor identifica uma saudável alteração de concepções de saúde no meio trabalhista, cujas ações de assistência se articulariam mais intensamente às ações de vigilância. (iii) Por fim, de 1997 a 2005, tendo inicio a III CNST, o autor concluía o seu diagnostico apontando que, apesar dos esforços pregressos, a rede SUS teria ficado alheia à problemática da saúde/doença relacionada ao trabalho. Isto seria perceptível ao se identificar o impacto pequeno [da sua] intervenção sobre os ambientes e processos de trabalho (Gomez e Lacaz, 2005). Apesar de destacar a institucionalização da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), em 2002, que procurava reorientar as experiências dos CRT s, sua conclusão é de que haveria consistentes impasses interministeriais a este campo de questões. E, como desdobramento, haveria ainda uma dispersão de ações, que ao comprometer a coerência de diretrizes nacionais mais amplas, afetaria a organização dos serviços municipalizados dos CRST s. Como se sabe, a saúde do trabalhador é um fato político que no Brasil nasceu atrelado ao Ministério do Trabalho e não ao Ministério da Saúde. 7 Os desafios desta 7 No pós-30, as ações segmentadas de atenção a políticas públicas de saúde se viram aprofundadas com a criação do Ministério do Trabalho Indústria e Comércio (MTIC) e do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP). Como destacado por Hochman, tal separação consolidaria o reconhecimento diferenciado de direitos sociais no Brasil (2008). Por um lado, a assistência médica individual previdenciária, desenvolvida pelo MTIC, sistematicamente organizada por uma lógica corporativa, se tornaria, até a criação do SUS, a principal referência de saúde enquanto direito social no Brasil. De outro, o MESP, a qual os serviços de saúde coletiva se destinariam aos pobres, aos desempregados e

14 aproximação podem explicar, em boa medida, os obstáculos sanitaristas à pauta negociada na I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (CNST). E, conforme salientado por Lacaz (2005), além da completa ausência de uma tradição destes setores em programar e efetuar ações articuladas de proteção, promoção e reabilitação da saúde dos trabalhadores, esta situação permaneceria ainda com a II CNST, realizada em Mesmo que naquele momento, o SUS já assumisse totalmente as ações em saúde do trabalhador, (...) mediante comissão composta pelos MS, MTE, MPS, Centrais Sindicais, movimentos populares, Conass e Conasems (Gomez e Lacaz, 2005). A princípio, sob coordenação do SUS, a totalidade das ações em saúde do trabalhador envolveria a pesquisa, a vigilância, a assistência e a reabilitação, cujas competências ficariam distribuídas entre os ministérios. Entretanto, como destaca Lacaz, as resoluções da II CNST nunca saíram do papel, seja por resistência expressa dos órgãos do trabalho e da previdência social, seja pela inexistência de vontade política do setor saúde (2005:57). Nestes termos, antes que a integração dos serviços teria ocorrido uma sobreposição de funções. Não obstante, para além dos problemas institucionais propriamente ditos, os autores destacam, por fim, que esta situação também se daria em função do enfraquecimento dos movimentos sociais e sindicais dificultando pressões necessárias tanto para a área acadêmica como para os governos que veem se sucedendo (Gomez e Lacaz, 2005:09). É preciso destacar que as contribuições de Lacaz não problematizam, em nenhum momento, os vínculos que a saúde do trabalhador vem historicamente mantendo com o setor supletivo. Seu eixo interpretativo procura compreender os desafios à saúde do trabalhador como uma questão eminentemente afeta à organização do sistema público. De nossa parte, compreende-se que ao desconsiderar as preocupações pragmáticas que atrelam a base sindical ao setor privado, Lacaz perde uma dimensão importante à explicação do enfraquecimento das pressões sindicais na organização do serviço público de saúde, conforme aponta. trabalhadores informais, negociados via pressão dos médicos sanitaristas (Malloy, 1986).

15 Em outra chave interpretativa, Isabela Santos (2000) observa que a sobreposição de responsabilidades ministeriais teria aberto espaço a que uma parcela importante das empresas empregadoras proporcionassem assistência à saúde aos seus funcionários através de contratos com empresas de planos e seguros de saúde. Neste cenário, caberia ao Estado uma função marcadamente fiscalizadora. Assim, apesar das definições normativas primarem pelo controle publico à saúde do trabalhador, observa-se que grande parte dos serviços do PCMSO e do SESMT, que versam sobre exames admissionais e demissionais, permaneceriam, por exemplo, frequentemente realizados por intermédio da própria operadora contratada quando não realizadas pelas próprios empregadores, contando como parte dos serviços de Recursos Humanos (RH) (Santos, 2000). Esta interpretação corrobora a tese de que os inegáveis esforços de se incorporar a saúde do trabalhador como uma instância do SUS não impediram a continua prestação mercantilizada dos serviços neste setor. Todavia, deixa de problematizar a participação corporativa sindical, assumindo que este cenário é propiciado por desajustes regulatórios institucionais, que acabam motivando a iniciativa empresarial. Este arranjo explicativo de Santos (2000) despolitiza a ação sindical. Assume, por um lado, a ineficácia da luta trabalhista ao aperfeiçoamento do SUS, e suprime o interesse sindical mesmo ao apontar os graves limites da oferta privada. Assim, a saúde do trabalhador aparece, estranhamente, como ato exclusivo de vontade, e preocupação, patronal. Como se pode notar, esta literatura, que se ocupa dos descaminhos pelos quais se explicam a saúde do trabalhador, não se reporta aos grandes temas abordados pelas teses do subfinanciamento público e do hibridismo institucional. No conjunto das abordagens aqui analisadas, é possível afirmar que negligenciam amplamente a presença sindical, sobretudo, em sua relação com a expansão de planos coletivos privados. É neste sentido que se procurou proceder a uma leitura sistemática deste campo de investigação. Conclusão Compreende-se que a coletivização da saúde, princípio norteador da tradição sanitarista, assume com o SUS uma validação histórica sem precedentes. Todavia, os gargalos à sua efetiva implementação vem norteando as grandes teses da saúde pública, cuja superação

16 repõe o recorrentemente desafio à formação de uma ampla coalizão política. O presente trabalho se articulou a este campo de questões, procurando problematizar a saúde pública a partir dos vínculos entre a mercantilização da saúde e o comportamento corporativo sindical. Por este caminho, uma parte significativa do universo privado de assistência à saúde mostrou-se vinculada à esfera de conquistas trabalhistas, reproduzindo a saúde do trabalhador a partir de uma luta pragmática por estes serviços, implicando em fuga de apoio social ao SUS. Esta situação sugeriu evidencias para se pensar a não-centralidade que a assistência pública assume na tradição de estudos que se ocupam do movimento sindical. Assim, mesmo com a criação do SUS, em que a aproximação entre a saúde do trabalhador e a estrutura pública se torna algo factível, notou-se que a expansão do universo privado da saúde se manteve como preocupação apenas entre as grandes teses do campo sanitarista. Estas, por sua vez, recorreram a causalidades explicativas que não incorporaram os percursos pragmáticos da agenda sindical. Os desdobramentos da cisão entre uma lógica corporativa e a razão pública que fundamenta o SUS alcançam muitos contornos. Esta situação subsidiou argumentos que esclarecerem as marcadas contradições políticas que resultam do pragmatismo corporativo: assim, por um lado, ocorreria a busca segmentada por planos coletivos privados na base, enquanto a cúpula disputaria o campo regulatório junto à ANS. Por outro, haveria a defesa de um projeto sanitarista nas instâncias públicas que regulam a saúde do trabalhador, seja em Conselhos Gestores, ou junto aos MTE e MPS. Além disso, a investigação dos limites democráticos de uma construção corporativa de direitos serviria à problematização da controvertida disputa de interesses que vem marcando a interação institucional edificada no pós-88, conforme registrada pelos analistas da saúde do trabalhador. Nota-se, por fim, que na conjuntura pós-88, a estrutura estratificada de acesso à saúde que marcava o modelo contributivo corporativo pregresso não foi superada. Em que pese o seu completo reenquadramento institucional, os vínculos corporativos do setor privado com o mundo do trabalho se rearranjaram, ganhando legitimidade, desde então,

17 ao ser ofertado no mercado aberto via contratos de consumo. Referência Bibliográfica: BAHIA, Ligia. (1999), Planos e Seguros Saúde: Padrões e Mudanças das Relações entre o Público e o Privado no Brasil. Tese de Doutoramento, ENSP/ FIOCRUZ/ RJ., Ligia. (2005), Origem e institucionalização das empresas de planos de saúde no Brasil, In. BAHIA, et al. (orgs.). Origens e trajetórias das empresas de Planos de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Universitária José Bonifácio., Ligia. (2008), O SUS e os desafios da universalização do direito à saúde: tensões e padrões de convivência entre o público e o privado no sistema de saúde brasileiro, In. N. T. Lima, S. G.erchman e F. C. Edler (org.), Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro, Fiocruz. BOITO Jr., Armando. (1991) Uma análise crítica da estrutura sindical. São Paulo, Ed. Unicamp/ Hucitec. DIEESE, (2009), Nota Técnica, nº 2, abril. ESCOREL, Sarah, NASCIMENTO, Dilene Raimundo, EDLER, Flávio Coelho. (2008), As Origens da Reforma Sanitária e do SUS, In. N. T. Lima, S. G.erchman e F. C. Edler (org.), Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS, Rio de Janeiro, Fiocruz. FAVERET, Paulo Filho e OLIVEIRA, Pedro J. de. (1990), A universalização excludente: reflexões sobre as tendências do Sistema de Saúde. Dados, Rio de Janeiro, 33, 2: GIOVANELLA, Ligia. (2008), Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. GIOVANELLA, L. et al (org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil, Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz. GOMEZ, Carlos Minayo, LACAZ, Francisco A. C. (2005), Saúde do Trabalhador: novas-velhas questões. Ciência e Saúde Coletiva,10, 4: LIMA, Nísia Trindade, FONSECA, Cristina M. O., HOCHMAN, Gilberto. (2008), A saúde na construção do Estado Nacional no Brasil: Reforma Sanitária em perspectiva histórica, In. N. T. Lima, S. G.erchman e F. C. Edler (org.), Saúde e Democracia:

18 história e perspectivas do SUS, Rio de Janeiro, Fiocruz. MENICCUCI, Telma M. G. Público e Privado na Política de Assistência à Saúde no Brasil: atores, processos e trajetória. Belo Horizonte: FAFICH/UFMG, 2003., T. M. G. A implementação da reforma sanitária: a formação de uma política. In: Gilberto Hockman; Marta Arretche; Eduardo Marques. (Org.). Políticas Públicas no Brasil. Políticas Públicas no Brasil. 1º ed.rio de Janeiro: Fiocruz, PINA, José Augusto. (2005), Sindicalismo e saúde no Brasil: a relação Sistema Único de Saúde (SUS) e os planos privados de saúde na assistência à saúde dos trabalhadores. ENSP/RJ, mimeo. RODRIGUES, Leôncio Martins. (1966). Conflito industrial e sindicalismo no Brasil, Col. Corpo e Alma do Brasil. Cardoso, F. H. (org.). São Paulo, Ed. Difusão Européia do Livro., (1974). Trabalhadores, sindicatos e industrialização. Editora brasiliense, São Paulo., Leôncio M. (1992), O declínio do sindicalismo corporativo. Trabalho e Previdência: sessenta anos em debate/ Ângela Gomes (org.); Amaury de Souza...[et al.]. RJ. Ed. FGV. SANTOS, Isabela Soares. (2000), Planos privados de assistência à saúde no mundo do trabalho. Dissertação de Mestrado, ENSP/Rio de Janeiro, mimeo. SANTOS, Ronaldo Teodoro. (2009), A autonomia sindical segundo os intelectuais: perspectivas e disputas normativas. Dissertação de Mestrado, DCP/UFMG, mimeo. SANTOS, Wanderley G. dos. (1979) Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro: Editora Campos Ltda. SCHURMANN, Francisca Albertina. (1998), Sindicalismo e Democracia: os casos do Brasil e do Chile. Brasília: Ed. UNB. UGÁ, Maria Alícia D. (1997b), Propostas de reforma do setor saúde nos marcos do ajuste macroeconômico. Tese de Doutoramento, Instituto de Medicina Social/UERJ, mimeo., Maria Alícia D., MARQUES, Rosa Maria. (2008), O financiamento do SUS: trajetória, contexto e constrangimentos, In. N. T. Lima, S. Gerchman e F. C. Edler

19 (org.), Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS, Rio de Janeiro, Fiocruz. VIANNA, Luís Werneck. (1999) Liberalismo e sindicato no Brasil. 4ºed., ver. B. H.: Editora UFMG. WEFFORT, Francisco Corrêa. (1973) "Origens do sindicalismo populista no Brasil: a conjuntura pós-guerra. Estudos CEBRAP, 4: , F. Correia. (1978) O Populismo na política brasileira. Rio de Janeiro, Paz e Terra., (1981) A cidadania dos trabalhadores, In. Direito, Cidadania e Participação. LAMOUNIER, B., WEFFORT, F. e BENEVIDES, M. V. (orgs.). São Paulo: T. A Queiroz.

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

Oficina Cebes POLÍTICA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Oficina Cebes POLÍTICA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL RELATÓRIO Oficina Cebes POLÍTICA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL 20 de dezembro de 2007 MERLIN COPACABANA HOTEL Av. Princesa Isabel, 392 Copacabana - Rio de Janeiro/RJ No dia 20 de dezembro de 2007, o

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Observatórios do Trabalho

Observatórios do Trabalho Observatórios do Trabalho O que são? Ferramentas de estudo, análise e de apoio ao diálogo social e à elaboração de políticas públicas de emprego, trabalho e renda e de desenvolvimento local / regional.

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG E A EBSERH: APROIMAÇÃO ENTRE A GESTÃO E OS TRABALHADORES EM UM CONTETO DE MUDANÇAS

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004 REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor Brasília, outubro de 2004 FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS FENAJ http://www.fenaj.org.br FÓRUM NACIONAL DOS PROFESSORES DE JORNALISMO - FNPJ

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Avaliação da Descentralização de Programas Sociais o caso do Bolsa Família no Nordeste V Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação Campinas, 27/09/2013 Cátia Wanderley Lubambo FUNDAJ/UFPE

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013 Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil Salvador, 08 de abril de 2013 Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes) Mandato: promover a justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

Objetivos do Seminário:

Objetivos do Seminário: O Ano Internacional da Estatística -"Statistics2013"- é uma iniciativa à escala mundial que visa o reconhecimento da importância da Estatística nas sociedades. Com este objetivo o Conselho Superior de

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A indissociabilidade entre ensino/produção/difusão do conhecimento

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

5. Análise conjunta dos casos

5. Análise conjunta dos casos 5. Análise conjunta dos casos Após analisar como tem ocorrido o processo de institucionalização da responsabilidade social corporativa nas empresas farmacêuticas estudadas concluiu-se que nas quatro empresas

Leia mais

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com Programa Nacional de Capacitação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social CAPACITASUAS CURSO 2 Indicadores para diagnóstico e acompanhamento do SUAS e do BSM Ministrado por Rogério de Souza Medeiros

Leia mais

I Jornada Científica Outubro de 2012. Planos de saúde no Brasil: Uma análise da regulação econômica.

I Jornada Científica Outubro de 2012. Planos de saúde no Brasil: Uma análise da regulação econômica. I Jornada Científica Outubro de 2012 Planos de saúde no Brasil: Uma análise da regulação econômica. Doutorando do PPED/IE/UFRJ: Rodrigo Mendes Leal (RMendesleal@gmail.com) Orientadora: Dra. Maria Lucia

Leia mais

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA Shirlei de Souza Correa - UNIVALI 1 Resumo: No contexto educacional pode-se considerar a gestão escolar como recente, advinda das necessidades

Leia mais

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola.

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Prof. Dr. Juares da Silva Thiesen Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Centro de Educação - CED Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Ementa: Legitimidade

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA Andrew Stanley Raposo 1, Tayse Raquel dos Santos 2, Katemari Rosa 3 Unidade

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 Marta Luz Sisson de Castro PUCRS O Banco de Dados Produção do conhecimento na área de Administração da Educação: Periódicos Nacionais 1982-2000

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h Administração Geral / 100h O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BÁSICO DESTA DISCIPLINA CONTEMPLA... Administração, conceitos e aplicações organizações níveis organizacionais responsabilidades Escola Clássica história

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

2 Agentes Comunitários de Saúde e sua atuação

2 Agentes Comunitários de Saúde e sua atuação 2 Agentes Comunitários de Saúde e sua atuação 1. A saúde é direito de todos. 2. O direito à saúde deve ser garantido pelo Estado. Aqui, deve-se entender Estado como Poder Público: governo federal, governos

Leia mais

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA?

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? Hélio José Ferreira e Hilma Araújo dos Santos * O título provocativo dessa matéria reflete uma situação peculiar pela qual vem passando as ouvidorias no Brasil, que

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social. Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015

Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social. Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015 Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015 Sobre o trabalho social O trabalho social nos programas de, exercido pelo (a) assistente

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva

A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva A visão Social da Previdência Complementar Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva Protecção Social Obrigatória vs Protecção Social Complementar As alterações efectuadas nos últimos anos ao Regime da Segurança

Leia mais

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE Maria Inês Souza Bravo * Maurílio Castro de Matos ** Introdução O presente trabalho é fruto de reflexões

Leia mais

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação 1 1. Apresentação A ideia de investigar o processo de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas, em Pernambuco, surgiu de observações iniciais realizadas pelo pesquisador enquanto profissional

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA AGENDA ESTRATÉGICA PARA A SAÚDE NO BRASIL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA AGENDA ESTRATÉGICA PARA A SAÚDE NO BRASIL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA AGENDA ESTRATÉGICA PARA A SAÚDE NO BRASIL A Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), desde meados de 2010, vem liderando

Leia mais

Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br

Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br Constituição de 1988 Implantação do SUS Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br Universalidade, Integralidade e Participação Social As instituições privadas participam

Leia mais

Portfólio Easy to Learn SERVIÇO SOCIAL

Portfólio Easy to Learn SERVIÇO SOCIAL Portfólio Easy to Learn SERVIÇO SOCIAL ÍNDICE Pensamento Social...2 Movimentos Sociais e Serviço Social...2 Fundamentos do Serviço Social I...2 Leitura e Interpretação de Textos...3 Metodologia Científica...3

Leia mais

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA PROJETO AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes Outubro de 2005 Justificativa A grande expansão da estratégia

Leia mais

O Projeto Político Pedagógico. Norteadores para uma Gestão Democrática na Escola: PPP e Regimento Escolar

O Projeto Político Pedagógico. Norteadores para uma Gestão Democrática na Escola: PPP e Regimento Escolar O Projeto Político Pedagógico Norteadores para uma Gestão Democrática na Escola: PPP e Regimento Escolar 1 A sua escola possui uma Proposta Pedagógica (ou Projeto Político Pedagógico - PPP? Em caso afirmativo,

Leia mais

A CONTEE a Reforma Universitária e o Programa Universidade Para Todos.

A CONTEE a Reforma Universitária e o Programa Universidade Para Todos. A CONTEE a Reforma Universitária e o Programa Universidade Para Todos. A CONTEE, depois de uma trajetória de mais de uma década de permanente debate interno e sintonia com as entidades filiadas, se encontra

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais

Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais Daniela Riva Knauth Departamento de Medicina Social PPG Antropologia e Epidemiologia UFRGS Pesquisa qualitativa Crítica ao Positivismo Todo

Leia mais

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL Profª Carla Pintas O novo pacto social envolve o duplo sentido de que a saúde passa a ser definida como um direito de todos, integrante da condição de cidadania social,

Leia mais

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL UM OLHAR DA INVENTTA: ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL Manuela Soares No dia 09 de dezembro, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) publicou o Relatório anual de análise

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR Fátima Grave Ortiz é assistente social, mestre e doutora em Serviço Social pela UFRJ. É professora da Escola de Serviço Social da mesma universidade, e compõe

Leia mais

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa 1 Introdução O objetivo desse capítulo é propiciar uma visão abrangente do estudo aqui desenvolvido. Dessa forma, ele foi estruturado com as seguintes seções: A motivação e o problema da pesquisa: baseada

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

ASSOCIAÇÃO UNIVERSIDADE EM REDE

ASSOCIAÇÃO UNIVERSIDADE EM REDE Como Associação que abarca as instituições de educação superior públicas tendo como finalidade o desenvolvimento da educação a distância, a UniRede apresenta abaixo as considerações relativas aos três

Leia mais

Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos

Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos A formação em Farmácia Seminário do BNDES 7 de maio de 2003 Por que RH para Fármacos e Medicamentos? Fármacos e Medicamentos como campo estratégico

Leia mais

CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1

CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1 CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1 A atual conjuntura económica e financeira portuguesa, fortemente marcada pela contração da atividade

Leia mais

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS Flávio Pereira DINIZ (FCS UFG / diniz.fp@gmail.com) 1 Dijaci David de OLIVEIRA (FCS UFG / dijaci@gmail.com) 2 Palavras-chave: extensão universitária;

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais B rasília-d F Nova Lei de Certificação e Acompanhamento Finalístico das Entidades ü A Constituição Federal

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade CFM analisa relatórios internacionais e mostra preocupação com subfinanciamento da saúde, que tem afetado

Leia mais

Seminário: Caminhos para o financiamento e acesso à saúde

Seminário: Caminhos para o financiamento e acesso à saúde Seminário: Caminhos para o financiamento e acesso à saúde Painel: Como construir programas de acesso aos medicamentos Dirceu Barbano Diretor São Paulo, 07 de junho de 2010. Acesso a medicamentos: definição...relação

Leia mais

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br RESENHA Magali Aparecida Silvestre Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br Resenha da obra: Didática: embates contemporâneos Maria Amélia Santoro Franco (org.)

Leia mais

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira A Importância do Planejamento na construção do SUS Carmen Teixeira A importância do planejamento O planejamento está voltando à moda, depois de mais de uma década de predomínio do ideologismo neoliberal

Leia mais

O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Debora Maltez Farias Costa - ANS Garibaldi Dantas Gurgel Júnior - FIOCRUZ Idê Gomes Dantas Gurgel

Leia mais

A Introdução dos Domínios Adicionais no Departamento de Ciências Sociais

A Introdução dos Domínios Adicionais no Departamento de Ciências Sociais A Introdução dos Domínios Adicionais no A implantação de Domínios Adicionais em diversos cursos de graduação da PUC-Rio tem como objetivo estimular a formação interdisciplinar, capacitando os estudantes

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Evidências para a gestão de recursos humanos no sistema de saúde brasileiro

Evidências para a gestão de recursos humanos no sistema de saúde brasileiro Evidências para a gestão de recursos humanos no sistema de saúde brasileiro Coordenação Geral Dra. Celia Regina Pierantoni, MD, DSc Professora Associada do Instituto de Medicina Social UERJ Procientista

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação MOREIRA, Rozemeiry dos Santos Marques SORDI, Mara Regina Lemes de UNICAMP

Leia mais

Fundações Estatais e Contratos de Gestão: fortalecimento do Estado na área social e em particular para hospitais públicos -SUS

Fundações Estatais e Contratos de Gestão: fortalecimento do Estado na área social e em particular para hospitais públicos -SUS Fundações Estatais e Contratos de Gestão: fortalecimento do Estado na área social e em particular para hospitais públicos -SUS VI Fórum Brasileiro sobre Reforma do Estado Rio de Janeiro Pedro R. Barbosa

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO 1 MESTRADO: EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO A) DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DAS LINHAS 1 e 2: Estudos Organizacionais e Sociedade e Marketing e Cadeias

Leia mais

Serviço Social na Previdência Social INSS

Serviço Social na Previdência Social INSS Gerência Executiva do INSS em Cuiabá Seção de Saúde do Trabalhador SERVIÇO SOCIAL Serviço Social na Previdência Social INSS Maio/2015 1 Introdução O Serviço Social do INSS é um serviço previdenciário,

Leia mais

Associação Brasileira de Educação Médica ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM

Associação Brasileira de Educação Médica ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM Título: Projeto de Avaliação e Acompanhamento das Mudanças nos Cursos de Graduação da Área de Saúde

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) nasce da necessidade de reformular a formação dos cursos de graduação

Leia mais

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011 A Mobilização Empresarial pela Inovação: Desafios da Inovação no Brasil Rafael Lucchesi Rafael Lucchesi 25/05/2011 CNI e vários líderes empresariais fizeram um balanço crítico da agenda empresarial em

Leia mais

TRABALHO DOCENTE VIRTUAL NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

TRABALHO DOCENTE VIRTUAL NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA TRABALHO DOCENTE VIRTUAL NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA É o trabalho educativo desenvolvido pelo docente numa modalidade de ensino na qual os sujeitos envolvidos estabelecem uma relação pedagógica em que a comunicação

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE FACULDADE ATENAS MARANHESE DIRETORIA ACADÊMICA NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO E DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO - NADEP PROGRAMA INSTITUCIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL SÃO

Leia mais

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 TEMAS SOCIAIS Diferentes histórias, diferentes cidades A evolução social brasileira entre 1996 e 1999 não comporta apenas uma mas muitas histórias. O enredo de

Leia mais