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2 ÍNDICE CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA INTRODUÇÃO BREVE CARACTERIZAÇÃO DA CCAM ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Economia Internacional Economia Nacional Mercado Bancário Nacional Mercados Financeiros Principais Riscos e Incertezas para CRÉDITO AGRÍCOLA EVOLUÇÃO RECENTE Resultado e Balanço Análise financeira do SICAM EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA CAIXA AGRÍCOLA Actividade Comercial Visão Global Recursos de Clientes Crédito Crédito Vencido Indicadores de Estrutura e Dimensão Indicadores de Exploração e Rendibilidade Indicadores Prudenciais MOVIMENTO DE SÓCIOS DURANTE O ANO DE DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E SEGURANÇA SOCIAL ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM Estrutura de Governo Societário Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Órgãos de Fiscalização Política de Remuneração PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS NOTAS FINAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço

3 11.2. Demonstração dos Resultados Demonstração do Rendimento Integral Demonstração de Alterações no Capital Próprio Demonstração dos Fluxos de Caixa Passivos Subordinados Inventário de Títulos em Base Individual ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

4 CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Convocatória publicada no Jornal Nordeste nº1009, em 15 de Março de

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6 1. INTRODUÇÃO Com o encerramento do ano de 2015, chega ao fim mais um percurso de vida desta Caixa Agrícola, registando vivências de secular valor que nos permitiram apresentar os melhores resultados dos últimos cinco anos, contribuindo para a robustez desta Instituição de Crédito que, ano após ano, tem apresentado resultados sempre positivos. Se atentarmos ao período conturbado da economia europeia e portuguesa, basta recuarmos ao ano de 2008 para verificar que, contrariamente a outras instituições de crédito de grande valor nacional, como a CGD, BCP, BPI, entre outros, a CCAM da Terra Quente nunca apresentou prejuízos, destacando-se até no Grupo Crédito Agrícola a nível nacional, pois é das poucas Caixas a apresentar sempre resultados positivos. Claro que este facto merece uma séria e profunda reflexão dos nossos associados e clientes, porque estão perante um banco que lhes assegura as suas poupanças, financia os seus projectos e garante-lhes confiança perante um mercado que foi oscilando com a crise, onde outros bancos foram vítimas de processos de resolução pelos desequilíbrios que vieram a registar. Neste processo de acompanhamento, a CCAM da Terra Quente foi sujeita a diversos stresstests, auditorias internas e externas, avaliações de diversa índole para assegurar que os nossos resultados estavam em linha com os dados apresentados, obviamente capitalizando um alto valor de confiança que estabiliza a ligação dos nossos clientes à Caixa Agrícola. Estamos hoje a curtos passos da comemoração do vigésimo aniversário da CCAM da Terra Quente, é tempo propício para uma séria reflexão por parte dos associados das ex-ccam de Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo sobre o que éramos antes e o que somos actualmente. Qual seria o futuro de cada uma das ex-ccam se se mantivessem no patamar minimalista da sua existência? Quanto poderiam contribuir para o desenvolvimento da economia local? Ainda existiriam como Instituição de Crédito Cooperativo e com uma vertente social que os outros bancos não têm na sua génese? Temos hoje uma posição no ranking nacional que nos enaltece, com um crescimento sustentado que admira as nossas congéneres, e pretendemos ser um banco regional com uma forte interferência no tecido empresarial local, contribuindo sempre para o enriquecimento do Crédito Agrícola do nosso país. Focando-nos agora na nossa realidade actual, não deixa de ser relevante o facto do cash flow ou meios libertos ter atingido 1,8 Milhões de euros, assim como o resultado liquido se ter fixado em 810 mil euros, que corresponde a mais 85 mil euros do que em igual período do ano anterior. Em termos de rácios normativos da Caixa Central, cumprimos todos aqueles que nos 5

7 são exigidos, sendo de enaltecer o Rácio de Eficiência que se encontra abaixo do recomendado, devendo ser visto pela positiva uma vez que quanto mais alto for menos eficientes são as Instituições de Crédito! Por outro lado, o rácio de garantias obtidas para crédito concedido é de 71%, quando a média se situa nos 65%, traduzindo este indicador a consistência das garantias reais que temos afectas a crédito, dando-nos assim maior segurança em caso de necessidade de recuperação através da via judicial. O crédito vencido liquido fixou-se, no fim do ano de 2015, em 0,54%, correspondendo a - 32,5% que em igual período do ano anterior, força da consistência na análise do risco de crédito, assim como da recuperação do mesmo. O Activo Liquido obteve um crescimento no exercício de 2015 superior a 9 Milhões de euros, que corresponde a uma variação homóloga de 7%, fixando-se em 137 Milhões de euros. A carteira de crédito atingiu cerca de 65 Milhões de euros, mais 5 Milhões do que no período homólogo, sendo que a CCAM ainda detém em disponibilidades e aplicações na Caixa Central cerca de 69 Milhões de euros. A situação líquida é actualmente de 15,6 Milhões de euros, sendo um indicador de capitalização importante para esta Caixa Agrícola e seus associados, sinónimo da boa gestão que temos exercido e que nos tem permitido, ano após ano, apresentar sempre resultados positivos. O Crédito Agrícola a nível nacional está em constante modernização e adaptação, conduzido pela Caixa Central e suas estruturas, tendo em 2015 conseguido seis distinções, tanto na área da banca como nos seguros e fundos de investimento. Num estudo Top 1000 World Banks realizado pela revista britânica The Banker, o Crédito Agrícola foi considerado o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro em capitais exclusivamente nacionais, ocupando a 588ª posição a nível mundial. Esta distinção vem confirmar a solidez, um dos rácios mais importantes para avaliar a estabilidade das instituições financeiras, do único banco cooperativo a operar em Portugal. Contribuímos sem dúvida para este patamar de excelência, e tudo faremos para nos mantermos nos lugares cimeiros, obviamente com a colaboração dos nossos associados e colaboradores. Estes últimos são, sem dúvida, a alavanca propulsora do desenvolvimento da CCAM da Terra Quente, deixando um especial agradecimento pelo esforço exercido para atingirmos este patamar de sofisticação dos serviços e garantia de continuidade do negócio. Desde já o nosso obrigado! 6

8 2. BREVE CARACTERIZAÇÃO DA CCAM A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente foi constituída sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada, em 20 de Setembro de 1996, compreendendo como áreas de intervenção e negócio os concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Flor. Encontra-se inscrita na Conservatória de Registo Comercial de Carrazeda de Ansiães sob o número único de matrícula e identificação de pessoa colectiva , com sede na Rua Luís de Camões na vila de Carrazeda de Ansiães. Actualmente, a rede comercial de agências expande-se pelos cinco concelhos identificados num total de 8 dependências, a saber: Concelho Localidade Alfândega da Fé Carrazeda de Ansiães Freixo de Espada à Cinta Torre de Moncorvo Vila Flor Alfândega da Fé Vilarchão Carrazeda de Ansiães Freixo de Espada à Cinta Torre de Moncorvo Carviçais Vila Flor Santa Comba da Vilariça Dispomos ainda de uma rede de 10 ATM s e 2 Balcão24, disponíveis 24 horas por dia para os nossos associados e mais de 21 mil clientes activos. 7

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10 3. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 3.1. ECONOMIA INTERNACIONAL Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias-primas. Na zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-primas e à política monetária do 9

11 Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 10

12 De forma a combater a pressão deflaccionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b. acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas. Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente ECONOMIA NACIONAL Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro

13 Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), 12

14 fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de 13

15 venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia EVOLUÇÃO DO MERCADO NACIONAL DE DEPÓSITOS (DEZEMBRO 2011 DEZEMBRO 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% 2,3% 2,4% 3,1% -3,8% Volume de depósitos Variação homóloga Depósitos de particulares 10,1% 0,1% 1,5% 1,5% 3,8% Depósitos de empresas 6,3% 3,0% 0,2% -14,7% -19,0% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) EVOLUÇÃO DO MERCADO NACIONAL DE CRÉDITO (DEZEMBRO 2011 DEZEMBRO 2015) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos. 14

16 Valores em mil milhões euros Crédito bruto total Crédito a particulares -2,3% -4,9% -4,5% -8,8% -3,6% -2,8% -4,2% -5,9% -5,3% -7,9% Crédito a empresas ,5% -7,2% -6,3% -13,9% -5,0% Volume de crédito Variação homóloga Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito 15

17 vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas MERCADOS FINANCEIROS No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo 16

18 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados accionistas e de dívida pública. Mercados de dívida Mercados acionistas 3,5 3 2,5 2 Reunião Fed Abrandono negociações Referendo e controlo de capitais 160% 150% 140% 130% Black Monday Escândalo VW 1,5 120% 1 110% 0,5 100% 0 90% 80% Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50 Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com 17

19 medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%- 0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados 150 mil milhões de yuan na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. 18

20 janeiro 12 março 12 maio 12 julho 12 setembro 12 novembro 12 janeiro 13 março 13 maio 13 julho 13 setembro 13 novembro 13 janeiro 14 março 14 maio 14 julho 14 setembro 14 novembro 14 janeiro 15 março 15 maio 15 julho 15 setembro 15 novembro 15 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 '000 barris/dia USD Produção total de petróleo Cotação do Brent e WTI 1,3 1,25 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 OPEC Não OPEC EUR/USD Brent Crude (WTI) A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core 1 foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública 1 Taxa que exclui bens energéticos e alimentares. 19

21 por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 European Securities and Markets Authority 20

22 4. CRÉDITO AGRÍCOLA EVOLUÇÃO RECENTE 4.1 RESULTADO E BALANÇO ANÁLISE FINANCEIRA DO SICAM Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. 21

23 Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 56,5 41,3 24,5 1, Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. 22

24 A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; iii. Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e iv. Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central 2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26% 2,13% 2,04% 1,89% 1,78% 1,66% 1,53% 1,40% 1,25% 0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% -0,05% 0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% -0,01% -0,01% -0,01% -0,02% -0,03% -0,04% -0,07% -0,12% dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses 23

25 Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registouse um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. 24

26 Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). Evolução do Activo Líquido (em milhões de euros) O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito 25

27 Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal Evolução do Crédito e Recursos de Clientes (em milhões de euros) % 85% % 75% 73,2% 70% 68,8% 68,9% 65% 60% Crédito a Clientes Recursos de Clientes Rácio de Transformação 4.2 OUTROS FACTOS RELEVANTES Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; 26

28 A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de 27

29 mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objectivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. 28

30 Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 29

31 Esta página foi intencionalmente deixada em branco 30

32 5. EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA CAIXA AGRÍCOLA 5.1. ACTIVIDADE COMERCIAL VISÃO GLOBAL No exercício de 2015 o volume dos negócios da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente ultrapassou os 238 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 6,35% face ao exercício de 2014, ou seja, incremento de 13,64 milhões de euros. Este crescimento é tanto mais expressivo quando comparado com os anteriores quatro exercícios: desde então o volume de negócios desta instituição registou incremento em cerca de 35 milhões de euros, com crescimentos anuais superiores a 3,4%. Formação do Volume dos Negócios Rúbricas Variação 2014/2015 Valor % Depósitos Totais ,09% Créditos Totais ,28% Aplicacções I.C ,06% Volume Negócios ,08% Valores em euros É de realçar o crescimento próximo dos 5 milhões de euros do negócio via concessão de crédito, permitindo assim, em conjunto com o menor crescimento evidenciado pela rubrica de captação de depósitos, uma melhoria do nosso Rácio de Transformação. Destaca-se igualmente a colocação, no exercício, de cerca de 4,7 milhões de euros em produtos fora do balanço (fundos de investimento, seguros de capitalização e fundos de pensões), resultando no aumento do volume de negócios acumulado superior a 18,3milhões de euros. O incremento de 15,06%, para os 65,74 milhões de euros, em Aplicações em I.C. ficou a deverse por um lado a operações de refinanciamento TLTRO via BCE, que totalizaram no final do ano em análise aproximadamente 8,2 milhões de euros, e por outro lado à incorporação, nesta rúbrica, de uma parte substancial do valor evidenciado pela rúbrica Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito e que tinham sido registadas em final de

33 Milhares euros Volume dos Negócios Aplic. em I.C. Crédito Total Depósitos Totais O Activo Líquido da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente atingiu os 136,83 milhões de euros, o que representou um incremento de 9,04 milhões de euros em relação ao valor homólogo de Sendo um crescimento substancial, superior a 7%, é de destacar que resultou, não só do incremento do volume de negócios via crédito, mas igualmente das operações de refinanciamento referidas anteriormente. Composição do Ativo Ativos Tan. e Int. e Inv.Filiais 2,97% Caixa e Disponibilidades 2,05% Crédito Clientes 45,73% Aplic.em I.C. 48,43% Ativos N/Corr.Det.Venda 0,42% Activos Finan. Detidos P Venda 0,40% No passivo, mantém-se o peso dominante dos Recursos de Clientes (88,7%), que ascenderam no final do exercício em análise a 107,77 milhões de euros, um crescimento de 98 mil euros face a De destacar igualmente o valor de 8,2 milhões de euros (6,7%) referentes aos recursos de outras instituições de crédito, relativas às operações de refinanciamento TLTRO. 32

34 Composição do Passivo Outros Pass. Subordinados 3,46% Provisões 0,54% Recursos OIC 6,76% Outros Passivos 0,50% Recursos Clientes 88,73% De referir o crescimento em cerca de 365 mil euros na rubrica de Outros Passivos Subordinados em consequência da colocação de Títulos de Investimento Terra Quente Relativamente à analise comercial do ano de 2015, no que diz respeito ao cumprimento dos objectivos definidos e propostos pela Caixa Central para esta Instituição, é de realçar o excelente desemprenho alcançado, pois de um total de 24 Famílias de Produtos em Objectivo, conseguiu-se cumprir 20, tendo-se registado um Grau de Concretização Médio superior a 105%. Num total de 82 Caixas a CCAM da Terra Quente logrou atingir um honroso 13º lugar. Se medirmos o desempenho comercial pelo cumprimento específico de campanhas em 2015, concluímos, igualmente, que foi um ano de excelente performance, pois num total de 14 campanhas a CCAM conseguir um grau de concretização superior a 100% em 9 delas, tendo terminado o ano com uma média de Grau de Concretização do Objectivo dessas campanhas, superior a 99,2%, em paralelo com a média do total das Caixas Agrícolas RECURSOS DE CLIENTES Na componente de depósitos, foram as aplicações à ordem que evidenciaram um maior crescimento relativo (10,9%), mais 3,066 milhões de euros que no exercício homólogo, mantendo a tendência de crescimento dos últimos exercícios. As rúbricas de Poupança e Depósitos a Prazo evidenciaram decréscimo conjunto de 2,6 milhões de euros, resultado essencialmente de transferência de algumas aplicações para produtos fora do balanço e da menor competitividade dos nossos produtos. O decréscimo das taxas de juro aplicadas motivaram a procura de novas soluções para aplicação dos recursos de clientes, numa perspectiva de manter a relação comercial e potenciar igualmente a vinculação do cliente. Estas duas últimas componentes referidas, em conjunto, consubstanciaram cerca de 71% da totalidade dos depósitos. 33

35 Milhares euros Evolução dos Depósitos Rúbricas Variação 2014/2015 Valor % Depósitos Ordem ,92% Depósitos Prazo ,93% Poupanças ,49% Depósitos ,42% Valores em euros A estrutura dos recursos, medida através de rácio que avalia o peso da componente à ordem no total de depósitos, situou-se em 2015 nos 28,9%, registando assim um ligeiro incremento face ao ano de Este indicador dá-nos uma ideia da exposição da CCAM ao risco de liquidez, pois são passivos imediatamente exigíveis, sendo também um rácio que tem ligação directa com os resultados, por estar associado à relevância dos recursos de mais baixo custo. Estrutura dos Recursos Poupanças Depósitos a Prazo Depósitos à Ordem Salienta-se o crescimento sustentado e contínuo verificado nesta rúbrica nos últimos anos (desde o ano de 2011, a taxa de crescimento médio anual tem-se situado próximo dos 3,9%), abrangendo a totalidade das nossas agências, situação que, tal como nos últimos quatro exercícios, volta a ser especialmente relevante no exercício em análise, pois a instabilidade dos mercados, a desconfiança criada em volta do sistema bancário e essencialmente a forte concorrência pela captação de recursos, criaram dificuldades adicionais ao crescimento. Este incremento contínuo na captação de recursos ao longo dos últimos exercícios, tem permitido que esta Caixa Agrícola apresente rácios de liquidez bastante saudáveis, tendo um efeito determinante na criação de dimensão e na manutenção da sustentabilidade financeira, que, no contexto actual da nossa economia e sistema bancário, é de extrema importância. 34

36 Milhares euros Convém referir igualmente a captação de recursos em produtos fora do balanço e em Títulos de Investimento, que nos últimos exercícios, com especial destaque para o ano em análise, registaram acentuado crescimento, concretizando já uma carteira com significativa relevância. Evolução Carteira Produtos Fora do Balanço e Títulos de Investimento Rúbricas Variação 2014/2015 Valor % Títulos de Investimento CCAM ,58% Fundos Investimento Mobiliário ,93% Fundos Investimento Imobiliário Square Asset Management) ,76% Fundo de Pensões ,76% Seguros de Capitalização CA Vida ,06% Total ,33% Valores em euros 5.3. CRÉDITO A carteira de crédito alcançou, no final do exercício em análise, o montante de 64,5 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 4,9 milhões de euros face ao registado no exercício anterior Evolução do Crédito Concedido Em 2015, manteve-se a tendência de longo prazo da CCAM de crescimento sustentado desta rubrica, tendo-se registado inclusivamente o maior crescimento dos últimos exercício. No entanto, salienta-se que a necessidade de adopção de medidas mais restritivas na concessão de crédito, bem como a retracção da procura, contrabalançadas com a adopção de 35

37 medidas comerciais orientadas para a captação de novo negócio em determinada tipologia de crédito, resultaram num crescimento ainda abaixo do objectivo e do desejável em termos de rentabilidade. Os factores relatados anteriormente motivaram o crescimento do rácio de transformação de depósitos em crédito. O contínuo aumento da concessão de crédito e o menor aumento, no exercício, da captação de recursos, levaram a que este rácio se tivesse situado, no final do exercício de 2015, acima dos 60%, resultando assim num incremento dos índices de rentabilidade. Rácio Transformação 60,77% 58,07% 55,91% 55,71% 60,09% CRÉDITO VENCIDO A situação económica das famílias e das empresas, debilitada pelos últimos anos de forte condicionamento e dificuldades, resultaram no aumento das situações de incumprimento de crédito. Toda a banca nacional é fortemente afectada por este fenómeno que motiva a deterioração da qualidade da carteira de crédito e dos seus respectivos rácios. Nos três últimos exercícios estes constrangimentos afectaram a CCAM da Terra Quente de uma forma mais pronunciada que em exercícios anteriores, pelo que alguns dos nossos indicadores de crédito vencido sofreram evolução negativa. Mesmo assim a performance da CCAM da Terra Quente na recuperação do Crédito Vencido, quando comparada com a média da banca nacional e outras congéneres Caixas Agrícolas, foi substancialmente melhor. Comparativamente ao exercício anterior, verificou-se um aumento de 469 mil euros em termos de crédito vencido bruto e um incremento na mesma grandeza na componente de crédito vencido de maior maturidade. Os rácios e indicadores de incumprimento brutos registaram subidas, mas sustentadamente enquadradas nos limites definidos e planeados. Fruto do esforço de provisionamento e da estratégia preventiva em termos de gestão da 36

38 carteira de crédito, conseguimos reduzir o rácio de crédito vencido líquido para valores inferiores a 0,54%. Crédito Vencido Rúbricas Variação 2014/2015 Valor % Crédito Vencido ,99% Crédito Vencido + 90D ,84% Rácio Créd. Vencido 3,21% 2,37% 3,23% 3,75% 4,19% 0,44% 11,73% Rácio Créd. Venc. +90D 2,89% 2,20% 3,06% 3,62% 4,11% 0,49% 13,54% Rácio Créd. Vencido Liq. 1,12% 0,69% 1,36% 0,80% 0,54% -0,26% -32,50% Valores em euros O controlo e manutenção desta rubrica dentro dos limites considerados de bom risco é igualmente fruto do continuado esforço que se encetou nos últimos anos, no sentido de colocar a CCAM da Terra Quente a um bom nível neste indicador fulcral para a saúde financeira das Instituições de Crédito, mesmo que as condicionantes económicas e a evolução do próprio mercado, apontem para um crescimento do crédito mal parado. Rácio Crédito Vencido 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% Crédito Vencido Crédito Vencido + 90 Dias Crédito Vencido Líquido 4,19% 3,75% 3,21% 3,23% 3,62% 4,11% 2,37% 3,06% 2,89% 2,20% 1,00% 0,50% 1,12% 1,36% 0,69% 0,80% 0,54% 0,00%

39 Milhares euros 5.5. INDICADORES DE ESTRUTURA E DIMENSÃO Rúbricas Variação 2014/2015 Valor % Activo Líquido ,07% Liquidez Total ,05% Crédito a Clientes ,31% Recursos de Clientes ,42% Act. Tang, Int. Invest ,09% Fundos Próprios ,75% Situação Líquida ,96% Por motivos apontados anteriormente, que tiveram a ver não só com o incremento do volume de negócios via crédito, mas igualmente com as operações de refinanciamento TLTRO, o Activo Líquido registou forte incremento face a Em termos de liquidez, a Instituição registou igualmente crescimento na mesma ordem de grandeza, ou seja, acima dos 7%, fixando-se nos 69 milhões de euros. A Situação Líquida apresentada pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente no exercício em análise é evidência do crescimento e rentabilidade alcançados, tendo-se fixado nos 15,57 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4,96% face a Evolução da Situação Líquida

40 Milhares Euros 5.6. INDICADORES DE EXPLORAÇÃO E RENDIBILIDADE Indicadores de Exploração Rúbricas Variação 2014/2015 Valor % Margem Financeira ,54% Margem Complementar ,19% Produto Bancário ,40% Custos de Funcionamento ,29% Meios Libertos ,92% Provisões, Correc. Imparid. Liquidas ,07% Resultado Líquido ,66% Valores em Euros A Margem Financeira, diferencial entre juros recebidos e juros pagos decresceu, em 2015, 39,85 mil euros, fixando-se nos 2,55 milhões de euros. Apesar da permanência das taxas Euribor em níveis muito baixos, mesmo negativos, e da forte concorrência pela captação de recursos e concessão de crédito, que pressionaram fortemente aquela componente, a CCAM da Terra Quente, pela gestão que efectuou das disponibilidades existentes, alcançou um importante registo nesta rúbrica, superior aos exercícios de 2011 e 2012 Evolução da Margem Financeira Juros Recebidos Juros Pagos

41 Milhares Euros Por sua vez a Margem Complementar registou um crescimento homólogo próximo dos 6%, registando um valor superior a 1,14 milhões de euros. Para este forte incremento, contribuiu decisivamente o crescimento do negócio via cross-selling mas também o crescimento do negócio bancário de base. A Margem Complementar gerada pela CCAM da Terra Quente permitiu, no exercício de 2015, que a relevância daquela componente relativamente ao Produto Bancário se fixasse nos 28,87%, bem acima do novo mínimo orientativo do DFOA (20%). Paralelamente, é facto de registo, a circunstância de estes proveitos permitirem cobrir, neste exercício, a totalidade dos Gastos Gerais Administrativos (rácio de 135%), bem como 89% dos Custos com o Pessoal, consumando um rácio de cobertura de Custos de Funcionamento de 54%. O Produto Bancário, em consequência do exposto, mas essencialmente do decréscimo na rubrica recuperação extraordinária de custos de exercícios anteriores, registou uma variação negativa de 12,4%, fixando-se nos 3,96 milhões de euros. Evolução da Margem de Negócio Marg. Complementar Marg.Financeira Os Custos de Funcionamento Custos com Pessoal e Gastos Gerais Administrativos ascenderam a 2,13 milhões de euros, representando um crescimento de 2,29% em relação ao ano anterior. Se os Gastos Gerais Administrativos registaram um decréscimo homólogo de 8,4%, já os Custos com Pessoal, em consequência dos custos com novos colaboradores e do aumento dos prémios de desempenho, fruto da boa performance comercial do exercício, registaram crescimento na ordem dos 126 mil euros, uma variação homóloga superior a 10%. 40

42 Milhares Euros Milhares Euros Custos Funcionamento / Produto Bancário Produto Bancário Custos Funcionamento No exercício de 2015, o resultado líquido das provisões, correcções e imparidades de crédito ascendeu a 483,6 mil euros, correspondendo a um decréscimo de 593 mil euros face ao ano de 2015 e um valor equivalente ao registado em 2013, mas justificado por uma gestão prudente de perdas potenciais da nossa carteira de crédito. 0 Provisões, Correcções e Imparidades Líquidas Os resultados obtidos neste exercício são demonstrativos da estratégia de crescimento orgânico implementado nos últimos exercícios, a qual visou reforçar o crescimento sustentado, criando condições para que ano após ano e tendo em conta as oscilações das condições de mercado, ocorra incremento na geração de resultados. A conjugação dos elementos atrás expostos possibilitou encerrar o exercício 2015 com o Resultado Líquido de ,23 euros, tendo os Meios Libertos atingido os 1,83 milhões de euros. 41

43 Milhares Euros Evolução dos Resultados do Exercício Indicadores de Rendibilidade Rúbricas Rendibilidade Bruta do Activo 1,25% 1,39% 1,05% 1,86% 1,32% Rendibilidade do Activo (ROA) 0,37% 0,38% 0,51% 0,58% 0,62% Rendibilidade do Capital Próprio (ROE) 3,29% 3,40% 4,64% 5,14% 5,49% Produto Bancário / Activo Líquido Médio 3,14% 3,25% 3,06% 3,63% 3,02% RAI / Activo Líquido Médio 0,28% 0,51% 0,70% 0,99% 0,95% Cost to Income - Custos Totais / Prod. Bancário 60,13% 57,29% 65,75% 48,82% 56,34% A totalidade dos rácios de rendibilidade em análise, apresentaram sinais positivos e quando comparados com os rácios evidenciados no exercício de 2014, mas também em exercícios anteriores, são o espelho do aumento dos resultados e do crescimento do Activo, evidenciando recuperação nas condições de exploração INDICADORES PRUDENCIAIS Rúbricas Rácio Common Equity Tier ,54% 27,62% 28,47% 28,89% Rácio de Crédito Vencido + 90 dias 2,89% 2,20% 3,06% 3,62% 4,11% 42

44 Rácio de Crédito Vencido Líquido 1,12% 0,69% 1,36% 0,80% 0,54% Rácio de Eficiência 60,13% 57,29% 65,75% 48,82% 56,34% Comissões/Produto Bancário 25,78% 29,54% 25,96% 23,82% 28,87% Produto Bancário / Nº Empregados* Activo Líquido / Nº Empregados* Rácio de Transformação 78,56% 75,02% 60,01% 57,29% 60,09% GH ¹+ PDP² / Crédito Total 75,53% 76,50% 78,11% 74,26% 70,88% *Valores em Euros; ¹ Crédito com Hipoteca; ² PDP Crédito Garantido por Penhor O Rácio de Solvabilidade ultrapassou em 2015 os 30,15% e o Rácio Common Equity Tier 1 atingiu os 28,89%, expressão da solidez estrutural desta Instituição, tanto maior quando comparado com o mínimo exigido em termos orientativos. Os rácios relativos ao comportamento do crédito vencido, pelas razões já enunciadas, sofreram genericamente variações negativas, enquadrando-se ainda assim e por larga margem nos limites máximos regulamentares e salvaguardados pelo provisionamento efectuado. Também os indicadores relativos à rentabilidade do activo e Produto Bancário, medidos em termos de número de empregados e o rácio de transformação, se enquadraram folgadamente nos limites prudenciais. Apesar de algumas dificuldades evidentes e já referidas, contingência da actual situação económica, é de ressalvar o esforço desta CCAM na protecção dos créditos concedidos e do risco assumido, pela cobertura hipotecária e/ou de penhor, evidente no último rácio apresentado no quadro acima. Em 2015, cerca de 71% do crédito concedido encontrava-se salvaguardado por aqueles tipos de garantia. 43

45 Esta página foi intencionalmente deixada em branco 44

46 6. MOVIMENTO DE SÓCIOS DURANTE O ANO DE 2015 Sócios activos existentes em 31/12/ Sócios admitidos durante o ano de Sócios que solicitaram exoneração durante o ano de Sócios com registo de falecimento durante o ano de SÓCIOS ACTIVOS em 31/12/2015 após aprovação em Assembleia Geral Lista de Exonerações INFORCORVO-SOLUÇÕES TÉCNICAS DE INFORMÁTICA LDA JOAO ANTONIO HORTELAO MORAIS ANTONIO MAURICIO MONTEIRO GUEDES JOSE FRANCISCO DA SILVA NUNO ANTONIO MARTINS CARABAU MARIA DORES CALVO IGREJA PENAFRIA MARIA ESTELA FERREIRA JORGE MANUEL AMARAL CORREIA FERNANDO ANTONIO GONCALVES JOSE CEU MATIAS SEBASTIAO MARIA MONTEIRO MANUEL DA SILVA CALDEIRA MIGUEL JOSE ROMEU ANTONIO TEIXEIRA AMARAL CILENA PEREIRA BRANCO PENARROIAS JULIA MARIA CASTRO FERREIRA MELEIRO ALDARA VIRGINIA CUNHA MESQUITA CESAR VITORINO CARVALHO ANTONIO NASCIMENTO SANTOS ARISTIDES TELEMACO COSTA MARIA CONCEICAO FERREIRA ALVES NELSON GUILHERME GOUVEIA GARCIA LUIS ANTONIO VENTURA MAGALHAES FERNANDO MANUEL FRANCO SIMOES TRANSANSIAES - TRANSPORTES LDA JORGE MIGUEL GOMES JACINTO FERNANDO JOAQUIM MATOS ADERITO DOS SANTOS VINAGRE JOAO ALBERTO BEBIANO PENARROIAS 45

47 FRANCISCO ANTONIO FERREIRA VITOR MANUEL GERALDO MORAIS AMADEU AUGUSTO CRISTINO MARIO JESUS MANUEL JOAQUIM NASCIMENTO MARIA DO ROSÁRIO A V SILVA JOSE ALBERTO VILARES REIS & CUNHADO ALFREDO JOSE SEIXAS ABILIO DOS SANTOS CASIMIRO MANUEL MARQUES ALMEIDA ROSARIO CARLOS MANUEL FERNANDES SANTOS ANTONIO PICARRA URBANO LUCIANO RODRIGUES CID LUCIANO AUGUSTO BRANCO JOAQUIM ALBERTO MAGALHAES ALFREDO PEREIRA COELHO ANTONIO EUGENIO GOUVEIA FERNANDO ALBERTO FERREIRA ANTONIO JOSE DOS SANTOS FERNANDO MANUEL PINHEL SOBREIRA MARIA CELESTE GONCALVES LEAL JOSE FARIA GASPAR SARA FILIPA ALEGRE FERREIRA ROMEU MANUEL DIAS MADEIRA ASSOCIACAO RECREATIVA CARRAZEDA ANSIAES S V T SOCIEDADE VINHOS TUA LDA JOAO AUGUSTO NENO ARMANDO AUGUSTO ALMEIDA FERNANDO ALMEIDA MOTA JUNQUEIRO ALEXANDRE FILIPE MATIAS BRAGANÇA ARMANDO AUGUSTO PEREIRA JORGE MANUEL MARTINS PIRES JOSE JOAQUIM MATOS ESMAEL ANJOS ALBERTO RUBEN XAVIER MIRANDA GONCALVES CARLOS ALBERTO CARVALHO VIEIRA AMILCAR SANTOS MONTEIRO JOSÉ BALTAZAR GOMES - VINHOS DO VALE DO DOURO, LDA CONSTANTINO MANUEL PEREIRA MARCO JOAQUIM SIMOES GOMES BILIBI - SOCIEDADE DE RESTAURACAO, LDA JOSE JOAQUIM SANTOS FERNANDO AUGUSTO PEREIRA SANTOS E FILHOS, LDA MARTINS & TEIXEIRA LDA ANTONIO EMILIO UVALDO HERDEIRO 46

48 7. DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E SEGURANÇA SOCIAL A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente não tem, no fim do exercício em análise, qualquer dívida perante a Administração Fiscal e Segurança Social. 47

49 Esta página foi intencionalmente deixada em branco 48

50 8. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM 8.1. ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 8.3. ASSEMBLEIA GERAL A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Ricardo Manuel Paninho Pereira Secretário: Florentino Brás Gil Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; 49

51 Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por 5 membros, com mandato para o triénio 2013/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Manuel Rui Araújo Meneses Pimentel Vogal: Fernando Manuel Gil Vogal: Joaquim Eduardo Pinho Aguiar Ferreira Vogal: António Miguel Castro Vogal: António Alfredo Figueiredo Suplente: Victor Manuel Prazeres Gonçalves Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos pagos; e não 50

52 Organizar, dirigir e disciplinar os serviços; Adquirir bens móveis e imóveis para a recuperação de créditos em situação de incumprimento e proceder à sua alienação nos termos legais Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 2 vezes por mês, tendo realizado um total de 26 reuniões em ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: José Luís Carvalhão Abreu Oliveira Vogal: Fernando Jaime Castro Candeias Vogal: Aníbal Tito Fernandes Reis Suplente: João Carlos Quinteiro Nunes Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2015, um total de 4 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designados para o cargo: Efetivo: PKF & Associados, SROC, Lda Suplente: Célia Maria Pedro Custódio 8.6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO A) Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização 51

53 1. Em 26 de Março de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto na Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. 2. Nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, reproduz-se na presente a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo: DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA TERRA QUENTE, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA TERRA QUENTE, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS 52

54 Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a. A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b. A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c. Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; 53

55 d. A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e. Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através da liquidação de senhas de presença, à qual acresce a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legais, regulamentar ou convencionalmente exigíveis. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através da liquidação de senhas de presença, à qual acresce a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis, bem como atribuição de telemóvel para uso no exercício das mesmas funções. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a. O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b. A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à 54

56 aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a. Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b. No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c. A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d. Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e. Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f. Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g. Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h. Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Carrazeda de Ansiães, 26 de Março de dois mil e quinze. 55

57 3. Remunerações Pagas Conselho de Administração Presidente: Eng.º Manuel Rui Araujo Meneses Pimentel 8.169,36 Vogal: Joaquim Eduardo Pinho Aguiar Ferreira 8.169,36 Vogal: Eng.º Fernando Manuel Gil 8.169,36 Vogal: Antonio Miguel de Castro 8.169,36 Vogal: Eng. Antonio Alfredo Figueiredo 8.169,36 Total ,80 Conselho Fiscal Presidente: Dr. José Luis Carvalhão de Abreu e Oliveira 700,00 Vogal: Anibal Tito Fernandes dos Reis 800,00 Vogal: Eng.º Fernando Jaime Castro Candeias 700,00 Total 2.200,00 Revisor Oficial de Contas (excluindo IVA) PKF & Associados, SROC, LDA 7.320,00 Total 7.320,00 Total ,80 B) Política de Remuneração de Colaboradores 1. Dando cumprimento ao disposto no n.º 3 do artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: a. Os colaboradores abrangidos pelo n.º 2 do artigo 1.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo casuístico. b. Também podem ser atribuídas uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. c. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. d. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores, quando a mesma seja efectuada. e. Pode também ser atribuído pelo Conselho de Administração um montante pecuniário aos colaboradores, com base nos resultados alcançados pelas diversas áreas da Caixa Agrícola. 56

58 f. A componente variável poderá ser assim atribuída anualmente, considerando o resultado da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. g. A remuneração variável, quando atribuída, é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. h. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. i. Atento o disposto no n.º 3 do artigo 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, os colaboradores abrangidos pelo n.º 2 do artigo 1.º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: remuneração bruta fixa em 2015 de ,49 e variável de 4.211,79. Face ao teor da Política de Remuneração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, CRL para o exercício de 2015, e do ocorrido durante esse exercício, não são aplicáveis ou inexistem: a. Remunerações diferidas que não tenham sido pagas; b. Remunerações diferidas devidas, pagas ou objecto de reduções resultantes de ajustamento introduzido em função do desempenho individual dos titulares; c. Novas contratações efectuadas no ano a que a informação respeita; d. Pagamentos efectuados ou devidos anualmente em virtude de rescisão antecipada de contracto de trabalho com Colaboradores. 57

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60 9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Para o resultado líquido apurado no exercício de 2015, no valor de ,23 o Conselho de Administração propõe a seguinte distribuição, de acordo com o Artº. 33º. dos Estatutos: euros Reserva Legal ,65 Reserva Especial ,58 Total ,23 Após aquela distribuição de resultados, do montante de Reserva Livre (especial), o Conselho de Administração propõe que: O valor de 5.105,29 (cinco mil cento e cinco euros e vinte e nove cêntimos) seja para distribuir pelos associados que, em 31 de Dezembro de 2015, detinham títulos de capital social em número superior ao legalmente e actualmente estabelecido (>100 títulos), à razão de 1,00%, respeitante a dividendos; Seja transferido o montante de ,00 (treze mil trezentos e trinta e um), para a conta de resultados transitados, resultantes da alteração de políticas contabilísticas (adopção das NCA); Nos termos da alínea d) do nº.2 do Artigo 8.º dos Estatutos, sejam transferidos para capital social o montante de ,00 (seiscentos e vinte e nove mil quatrocentos e setenta euros). Assim, se estas propostas merecerem a aprovação da Assembleia, as contas de Situação Liquida apresentarão os seguintes saldos: Capital Social ,00 Reserva Legal ,42 Reserva para Mutualismo 5.178,52 Reserva Formação e Educação Cooperativa 2.785,59 Reserva Especial 2.226,28 Outras Reservas ,86 Reservas de reavaliação ,00 Situação Líquida ,67 O Conselho de Administração 59

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62 10. NOTAS FINAIS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, quer manifestar o seu apreço a todos quantos com a Caixa colaboraram e se têm esforçado para que seja possível atingir os resultados que muito nos orgulhamos de ter conseguido. Agradecemos também: Aos nossos associados em especial e clientes em geral; A todas as Repartições locais, nomeadamente ao Cartório Notarial, Conservatória, Repartição de Finanças, Tesouraria da Fazenda Pública, Tribunal Judicial, Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, pela atenção dispensada; À Caixa Central e Fenacam. A todos as restantes entidades não mencionadas, mas que mercê da generosa colaboração ajudaram a nossa tarefa. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, 16 de Março de 2016 O Conselho de Administração 61

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64 11. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 Montantes expressos em euros 63

65 11.2. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 Montantes expressos em euros 64

66 11.3. DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 Montantes expressos em euros 65

67 11.4. DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 Montantes expressos em euros 66

68 11.5. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 Montantes expressos em euros 67

69 11.6. PASSIVOS SUBORDINADOS Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 Montantes expressos em euros 68

70 11.7. INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM BASE INDIVIDUAL Para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 Montantes expressos em euros 69

71 70

72 12. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 1 Nota introdutória A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, C.R.L. (adiante designada por Caixa) é uma instituição de crédito constituída em 20 de Setembro de 1996 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua Luís de Camões, em Carrazeda de Ansiães e através de uma rede de oito balcões situados nos concelhos de Vila Flor, Alfandega da Fé, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta. No decurso de 2009 o Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola Mútuo foi alterado através do Decreto-Lei n.º 142/2009, o qual visou, entre outros, adaptar o modelo de governação das Caixas de Crédito Agrícola às estruturas previstas no Código das Sociedades Comerciais, sem prejuízo das competências da Assembleia geral que caracterizam o modelo cooperativo, ao mesmo tempo que autoriza um alargamento da respectiva base de associados. Adicionalmente e no que respeita à fiscalização das contas, as caixas agrícolas associadas ao Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo passaram também a ser obrigadas à certificação legal das suas contas e à contratação de um revisor oficial de contas. Nos exercícios económicos de 2015 e 2014, não ocorreram eventos relevantes na estrutura de capital da Caixa, nem operações com grande impacto nas contas do exercício. As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2015 encontram-se pendentes de aprovação pelos correspondentes Órgãos Sociais. No entanto, o Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas. 71

73 2 Bases de apresentação, comparabilidade da informação e principais políticas contabilísticas 2.1 Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, atentas ao regime do acréscimo, da consistência da apresentação, da materialidade e da não compensação (excepto quando permitida), com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso n.º 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções n.º 23/2004 e n.º 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo n.º 3 do Artigo 115.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso n.º 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal n.º 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal n.º 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, 72

74 legalmente autorizadas, caso em que as mais-valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação ; v) Foi permitido um período de diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios da Norma IAS 19 Benefícios de Empregados, dos custos e responsabilidades assumidos relativamente a pensões, custos com saúde e outros benefícios a que os colaboradores da Caixa têm direito após o período activo de trabalho. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal n.º 4/2005 de 21 de Fevereiro e n.º 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 1 de Janeiro de 2007, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2012, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro. A Caixa adoptou a Norma IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações, a qual se tornou efectiva para os períodos de relato com início em 1 de Janeiro de 2007 ou após. O Impacto da adopção da Norma IFRS 7 consistiu nas divulgações fornecidas ao nível dos instrumentos financeiros utilizados e da gestão do capital (Nota 51). Adicionalmente, foi tida em consideração a versão actualizada da IAS 1 Apresentação de Demonstrações financeiras. 2.2 Comparabilidade da informação As demonstrações financeiras referentes a 31 de Dezembro de 2014 são directamente comparáveis com as demonstrações agora apresentadas. 2.3 Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: Especialização dos exercícios As perdas e ganhos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. 73

75 2.3.2 Saldos e transacções em moeda estrangeira As contas da Caixa são preparadas em Euros, sendo esta a sua moeda funcional, ou seja, a divisa utilizada no ambiente económico em que a Instituição opera. As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para euros com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados pelo seu custo histórico permanecem registados ao câmbio original. As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tal como acções, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 i) estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso n.º 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um 74

76 período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. De acordo com as normas do Banco de Portugal, os juros sobre crédito vencido há mais de 90 dias que não estejam cobertos por garantias reais, são reconhecidos como proveitos apenas quando recebidos Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extra patrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso n.º 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento, de acordo com a tabela definida no ponto 4 do 3.º parágrafo do Aviso n.º 3/95, do Banco de Portugal. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso n.º 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; Estarem em incumprimento há mais de: 75

77 seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 180 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. iii) Provisão para risco país Quando existente, destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extra patrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção: Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; Das participações financeiras; Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15.º do Aviso n.º 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; 76

78 Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica Provisões, e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica Activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica Passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. 77

79 Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. 78

80 Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso n.º 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros. 79

81 vi) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma, a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). Em 2014 e 2013, a Caixa não possuía empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo. vii) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea i) do 2.1. Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de 80

82 rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respectivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. i) Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor reflectidas em resultados. ii) Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos: Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de 81

83 cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos. iii) Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas 82

84 e negativas são registadas nas rubricas Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respectivamente Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil estimada Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por 83

85 imparidade Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos Activos não correntes disponíveis para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. No decurso da sua actividade corrente de concessão de crédito a Caixa incorre no risco de não conseguir que todo o seu crédito seja reembolsado. No caso de créditos com colateral de hipoteca, a Caixa procede à execução das mesmas recebendo imóveis e outros bens em dação para liquidação do crédito concedido. Por força do disposto no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) os bancos estão impedidos de adquirir imóveis que não sejam indispensáveis à sua instalação e funcionamento (artigo 112.º do DL 298/92 de 31 de Dezembro e posteriores alterações) podendo, no entanto, adquirir imóveis por reembolso de créditos devendo alienar os mesmos num prazo de 2 anos, prorrogável após autorização expressa do Banco de Portugal e nas condições que este determinar (art.º 114.º). A Caixa tem como objectivo a venda imediata de todos os imóveis recebidos em dação. Estes imóveis são classificados como activos não correntes detidos para venda sendo registados no seu reconhecimento inicial pelo menor de entre o seu justo valor deduzido dos custos esperados de venda e o valor de balanço do crédito concedido objecto de recuperação. Subsequentemente, estes activos são mensurados ao menor de entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda e não são 84

86 amortizados. As perdas não realizadas com estes activos, assim determinadas, são registadas em resultados. As avaliações realizadas são conduzidas por entidades independentes especializadas neste tipo de serviços. Pela venda dos bens recuperados procede-se ao seu abate do activo, sendo os ganhos ou perdas registados na rubrica Resultados de alienação de outros activos (Nota 45). A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes activos Provisões Esta rubrica do passivo poderá incluir as provisões constituídas para fazer face a, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se 85

87 a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Crédito Agrícola Vida para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal n.º 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção da IAS 19 - Benefícios de Empregados. Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu o Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro, o qual permitiu diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso acima referido. 86 Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda os cuidados médicos

88 (SAMS), os quais foram calculados com base nos mesmos pressupostos que as responsabilidades com complementos de pensões. Os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos como um activo ou um passivo numa rubrica de desvios actuariais e o seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor. De acordo com o método do corredor os ganhos e perdas actuariais diferidos acumulados no início do ano que excedam 10% do valor actual das responsabilidades totais ou do valor do fundo, dos dois o maior, reportados igualmente ao início do ano, são imputados a resultados durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano. Os ganhos e perdas actuariais acumulados que se situem dentro do referido limite, não são reconhecidos em resultados Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no activo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição), respectivamente. A Caixa determina o valor actual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é igualmente determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal geral consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC), que actualmente se cifra em 21%. O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros 87

89 períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. A principal situação que origina diferenças temporárias ao nível da Caixa corresponde a provisões não aceites para efeitos fiscais. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros Locação operacional Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em 88

90 custos nos períodos a que dizem respeito Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Caixa considera como Caixa e seus equivalentes o total das rubricas Caixa e disponibilidades em bancos centrais e Disponibilidades em outras instituições de crédito Comissões As comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente, comissões cobradas ou pagas na origem das operações, são reconhecidas ao longo do período das operações pelo método da taxa efectiva em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem a uma compensação pela execução de actos únicos Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela gestão, que podem afectar o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras da Caixa incluem as abaixo apresentadas. i) Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos actuariais e financeiros, nomeadamente, no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efectuadas. ii) Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Caixa com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Caixa sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais. iii) Determinação das provisões para crédito 89

91 A determinação da provisão para crédito concedido a clientes resulta de uma avaliação específica efectuada pela Caixa com base no conhecimento da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão. iv) Avaliação dos colaterais nas operações de crédito As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente, hipotecas de imóveis, foram efectuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito. 3 Introdução das normas de contabilidade ajustadas A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras originou um impacto nos capitais próprios da Caixa em 1 de Janeiro de 2007, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB (31 de Dezembro de 2006). Os impactos decorrentes da adopção da IAS 19 - Benefícios dos Empregados foram diferidos através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2011, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. 4 Relato por segmentos No presente exercício de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2015, e no de 2014, a segmentação dos resultados da Caixa por linhas de negócio corresponde na sua totalidade à banca de retalho, a qual é desenvolvida unicamente em Portugal. Desta forma, não é divulgada informação por segmentos. 5 Caixa e disponibilidades em bancos centrais Esta rubrica tem a seguinte composição: 90

92 31/dez/15 31/dez/14 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras De acordo com o Regulamento n.º 2818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados- Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. As Caixas (CCAM) que integram o SICAM não estão obrigadas a este regime, uma vez que constituem entregas anuais ao Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), ao abrigo do art.º 9.º do Decreto-Lei n.º 345/98. A base de incidência compreende o valor dos saldos médios mensais dos depósitos, elegíveis, do ano anterior. A esta base é aplicado um coeficiente determinado anualmente pelo Banco de Portugal, que tem como referência o valor do rácio de cobertura do FGCAM do ano anterior, que corresponde ao rácio entre os Depósitos em Instituições de Crédito e os Depósitos garantidos pelo FGCAM. 6 Disponibilidades em outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a Receber Activos financeiros detidos para negociação Não existem operações desta natureza. 8 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Não existem operações desta natureza. 91

93 9 Activos financeiros disponíveis para venda Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Instrumentos de dívida Em 31 de Dezembro de 2015 e a 31 de Dezembro de 2014, o saldo desta rubrica apresenta a seguinte composição: Quant. Valor nominal Valor de Balanço Custo aquisição Juros 31/dez/15 31/dez/14 CA Vida 1ª emissão , O reembolso das obrigações Crédito Agrícola Vida ª Emissão é da iniciativa da Crédito Agrícola Vida, não é estabelecida data de vencimento para as obrigações, as quais não poderão ser reembolsadas no todo ou em parte antes de decorridos cinco anos após a data de emissão. O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente em 22 de Junho e 22 de Dezembro de cada ano, correspondendo a taxa de juro indexada à Euribor a 12 meses acrescida de um spread. 10 Aplicações em instituições de crédito Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Juros a receber Provisões

94 11 Crédito a clientes Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto Empréstimos Crédito em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações locação financeira Outros créditos Particulares Habitação Consumo Cartão crédito Outros créditos ao consumo Outras finalidades Desconto Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito externo Particulares Emitidos por residentes Títulos de divida Juros a receber Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) Total provisões ( ) ( ) Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de ,31 Euros e ,77 Euros, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). 93

95 12 Investimentos detidos até à maturidade Não existem operações desta natureza. 13 Activos com acordo de recompra Não existem operações desta natureza. 14 Derivados de cobertura Não existem operações desta natureza. 15 Activos não correntes detidos para venda Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Activos não correntes detidos para venda: Imoveis Imparidades Imoveis (81 563) (62 243) O movimento desta rubrica durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014 pode ser apresentado da seguinte forma: 31-dez dez-15 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis (62.243) (19.320) (81.563) Equipamento Outros (62.243) (19.320) (81.563) dez dez-14 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis (36.461) (25.782) (62.243) Equipamento Outros (36.461) (25.782) (62.243)

96 16 Propriedades de investimento Não existem operações desta natureza. 17 Outros activos tangíveis O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante o exercício de 2015 foi o seguinte: 31-dez dez-15 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transf. Transf. do exercício Imparidade Regul. e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (43.837) Obras Im arrendados (2.858) (13) ( ) (43.850) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (21.295) Máquinas e ferramentas ( ) (2.265) Equipamento informático (85.823) (221) Instalações interiores ( ) (5.646) Material de transporte (83.712) Equipamento de segurança ( ) (9.024) Outro equipamento ( ) (10.446) ( ) (48.896) Eq. Locação financeira Equipamento 700 (700) Outros activos tangíveis: Act. Tang. Curso ( ) (92.746) dez dez-14 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transf. Transf. do exercício Imparidade Regul. e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (43.837) Obras Im arrendados (2.845) (13) ( ) (43.850) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (24.238) Máquinas e ferramentas ( ) (4.201) Equipamento informático (85.421) (402) (68) Instalações interiores ( ) (15.086) Material de transporte (93.372) Equipamento de segurança ( ) (13.632) Outro equipamento ( ) (14.493) ( ) (72.052) Eq. Locação financeira Equipamento 700 (700) Outros activos tangíveis: Act. Tang. Curso ( ) ( ) Activos intangíveis O movimento ocorrido nas rubricas de Activos intangíveis durante o exercício de 2015 foi o seguinte: 95

97 31-dez dez-15 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquis. Transf. do exercícioimparidade Regul. e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) (18.845) - - (10.793) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso (18.845) (10.793) dez dez-14 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquis. Transf. do exercícioimparidade Regul. e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) (8.052) - - (10.793) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso (8.052) (10.793) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede 31/dez/15 31/dez/15 31/dez/14 CCCAM Instituição de Crédito Lisboa 0,69% CA Informática Serv. Informática Lisboa 0,03% Fenacam Federação do CAM Lisboa 0,01% CA Seguros Seguros Lisboa 0,01% Os dados financeiros (provisórios) mais recentes e significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Data Activo Situação Resultado Empresa Referência líquido líquida líquido Caixa Central Crédito Agrícola Mútuo 31/12/ CA Informática 31/12/ Fenacam 31/12/ CA Seguros 31/12/ Imposto sobre o rendimento Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 eram os seguintes: 96

98 31/dez/15 31/dez/14 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31/dez/15 31/dez/14 Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (23 665) Prejuízos fiscais reportáveis (23 665) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 34,98% 41,41% A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2015 e 2014 pode ser demonstrada como segue: 31/dez/15 31/dez/14 Taxa Montante Taxa Montante Resultado antes Impostos , ,94 21,00% ,78 23,00% ,30 variações patrimoniais positivas 0,00% 0,00 0,02% 307,05 variações patrimoniais negativas -0,01% -179,55 0,15% ,61 Lucro tributavel imputado por sociedades transparentes 0,00% 0,00 0,00% 0,00 Correcções relativas a exercicios anteriores 0,00% 0,00 0,00% 0,00 Gastos de Beneficios 0,15% 1 849,61 0,21% 2 583,13 Depreciação e Amortizações 0,00% 0,00 1,41% ,30 Provisões não dedutiveis 4,93% ,66 16,66% ,33 Multas 0,76% 9 492,32 0,03% 408,98 Outros 5,97% ,60 0,30% 3 677,70 Restituição de impostos não dedutiveis 0,00% 0,00-0,15% ,00 Derrama 0,63% 7 864,67 0,33% 4 047,98 Derrama Estadual 0,22% 2 730,26 1,82% ,66 Tributações Autonomas 0,24% 3 012,61 0,25% 3 090,12 Beneficios Fiscais -0,26% ,18-4,10% ,94 Correcções de impostos sobre exercicios anteriores ,12 Imposto sobre o rendimento corrente , ,00 Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 2,62% ,18-1,91% ,00 Custos com o imposto do Exercicio 34,98% ,83 41,41% ,00 97

99 De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A Caixa à data de 31 de Dezembro de 2015 tem a situação regularizada perante Segurança Social e a Administração Fiscal. 21 Outros activos Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Outros activos Outros metais preciosos, numismática Despesas a debitar a clientes Bonificações a receber Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros - Contribuição FGCAM - SAMS - Outras Valores a regularizar Operações activas a regularizar Outras Imparidade de Outros activos Outros devedores diversos ( ) ( ) Recursos de bancos centrais Não existem operações desta natureza. 98

100 23 Passivos financeiros detidos para negociação Não existem operações desta natureza. 24 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Não existem operações desta natureza. 25 Recursos de outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Recursos de instituições de crédito no país Empréstimos Caixa Central - - DP CCCAM - Prod. TLTRO - CCCAM DP CCCAM - Direitos Crédito Banco Portugal Juros a receber Recursos de clientes e outros empréstimos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Depósitos À ordem A prazo De poupanças Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Responsabilidades representadas por títulos Não existem operações desta natureza. 28 Passivos financeiros associados a activos transferidos Não existem operações desta natureza. 99

101 29 Passivos não correntes detidos para venda Não existem operações desta natureza. 30 Provisões e imparidade O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte. Saldos em Reposições e Saldos em 31/dez/14 Reforços anulações Utilizações Transf. 31/dez/15 Provisões para créditos sobre _clientes e aplicações em _instituições de crédito: Créditos de cobrança duvidosa ( ) - (83 461) Crédito e juros vencidos ( ) (668) (4 244) Devedores e out aplicaç vencidos (19 320) ( ) (668) ( ) Provisões: Riscos gerais de crédito ( ) Imparidades: ( ) imparidades aplicações s/inst. Cred ( ) - ( ) - Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda ( ) - ( ) ( ) (668) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em 31/dez/13 Reforços anulações Utilizações Transf. 31/dez/14 Provisões para créditos sobre _clientes e aplicações em _instituições de crédito: Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) (198) Devedores e out aplicaç vencidos ( ) (198) Provisões: Riscos gerais de crédito ( ) ( ) Imparidades: imparidades aplicações s/inst. Cred Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda ( ) (198)

102 31 Instrumentos representativos de capital Não existem operações desta natureza. 32 Outros passivos subordinados Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Outros passivos subordinados Emitidos Juros de passivos subordinados Em 31 de Dezembro de 2015 e a 31 de Dezembro de 2014, o saldo desta rubrica apresenta a seguinte composição: Quant. Valor de Balanço Valor nominal Valor Posição Juros 31/dez/15 31/dez/14 Títulos de Investimento Centenário/ ,250% Títulos de Invest. Terra Quente/2012-1ª Emis ,063% Títulos de Invest. Terra Quente/2012-2ª Emis ,063% Títulos de Invest. Terra Quente/2015-1ª Emis ,750% A Caixa emitiu, nos anos de 2011 e 2012, empréstimos subordinados sob a forma de Títulos de Investimento. A duração da emissão Centenário/2011 é de cinco anos, sendo reembolsados no dia 30 de Setembro de 2016 pelo valor nominal (com possibilidade de reembolso antecipado). O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente em 30 de Setembro e 30 de Março de cada ano, correspondendo as taxas de juro de 3,750% nos 1.º e 2.º cupões, 3,875% nos 3.º e 4.º cupões, 4,000% nos 5.º e 6.º cupões, 4,125% nos 7.º e 8.º cupões e 4,250% nos 9.º e 10.º cupões. A duração da emissão Terra Quente/2012 1ª emissão é de cinco anos, sendo reembolsados no dia 30 de Março de 2017 pelo valor nominal (com possibilidade de reembolso antecipado). O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente em 30 de Março e 30 de Setembro de cada ano, correspondendo a taxa de juro à média aritmética simples das taxas 101

103 Euribor a 6 meses registada no último dia útil do período de contagem de juros anterior, acrescida de um spread de 4%. A duração da emissão Terra Quente/2012 2ª emissão é de cinco anos, sendo reembolsados no dia 1 de Agosto de 2017 pelo valor nominal (com possibilidade de reembolso antecipado). O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente em 1 de Fevereiro e 1 de Agosto de cada ano, correspondendo a taxa de juro à média aritmética simples das taxas Euribor a 6 meses registada no último dia útil do período de contagem de juros anterior, acrescida de um spread de 4%. A duração da emissão Terra Quente/2015 1ª emissão é de doze meses, sendo reembolsados no dia 4 de Janeiro de 2017 pelo valor nominal. O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente em 4 de Julho 2016 e 4 de Janeiro de 2017, correspondendo a taxa de juro de % (TANB). 33 Outros passivos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Credores e outros recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado - Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Contribuições a entregar Fundo de Pensões Outros credores Encargos a pagar - Por gastos com pessoal - Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Outros - Receitas com rendimento diferido - Comissões sobre garantias prestadas Outros compromissos irrevogaveis Outras - Valores a regularizar - Outras operações a regularizar Passivos contingentes e compromissos Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 102

104 31/dez/15 31/dez/14 Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por facilidades de descobertos em conta Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Capital e prémios de emissão O capital da Caixa é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 Euros. Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, o capital da Caixa ascende a Euro e Euro , respectivamente, sendo a estrutura accionista de capital a seguinte: 31/dez/15 31/dez/14 N º de Valor Valor N º de Valor Valor Titulos Titulos % Titulos Titulos % Titulos de Capital Títulos próprios ,28% ,68% Títulos dos Associados ,72% ,32% ,00% ,00% Nos termos do Decreto-Lei n.º 142/2009, de 16 de Junho (Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola Mútuo), o capital da Caixa só pode ser reduzido por amortização dos títulos de capital nos casos de: Redução da participação do Associado; Exoneração do Associado; Exclusão do Associado; Falecimento de um Associado desde que os seus sucessores não queiram ou não possam associar-se. A redução da participação do Associado só é permitida até ao limite mínimo estabelecido nos estatutos ou deliberado em Assembleia Geral. A exoneração do Associado ou a redução da sua participação só se tornam eficazes no termo do exercício, dependendo da verificação das seguintes condições: 103

105 O pedido ter sido apresentado por escrito, com antecedência mínima de 90 dias; Terem decorrido pelo menos três anos desde a realização dos títulos de capital; O reembolso não implicar a redução do capital social para valor inferior ao capital mínimo previsto nos estatutos nem implicar o incumprimento ou o agravamento de incumprimento de quaisquer relações ou limites prudenciais fixados por lei ou pelo Banco de Portugal em relação à Caixa. Os títulos de capital são reembolsados ao seu valor nominal. 36 Reservas, resultados transitados, outros instrumentos de capital e lucro do exercício Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Reserva de reavaliação Fundo de Pensões - Ganhos e Perdas actuariais Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (13 331) (19 448) Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 37 Juros e rendimentos similares Esta rubrica tem a seguinte composição: 104

106 31/dez/15 31/dez/14 Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos 23 Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito externo Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos e valores a receber - titularizados Juros Crédito Vencido Juros Crédito Vencido Juros de activos titularizados não desreconhecidos Crédito a clientes - titularizado Juros de activos financeiros disponiveis para venda Juros e encargos similares Esta rubrica tem a seguinte composição: 105

107 31/dez/15 31/dez/14 Juros de recursos de outras instituições de crédito No país Juros de recursos de clientes Juros de passivos subordinados Outros juros e encargos similares Rendimentos de instrumentos de capital Não existem operações desta natureza. 40 Rendimentos de serviços e comissões Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Operações de crédito Outras operações de crédito Outros serviços prestados Outras comissões recebidas Encargos com serviços e comissões Esta rubrica tem a seguinte composição: 106

108 31/dez/15 31/dez/14 Por garantias recebidas - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e gurada de valores Cobrança de valores Outros Serviços Bancários prest. Terceiros Outras comissões pagas Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Não existem operações desta natureza. 43 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Não existem operações desta natureza. 44 Resultados de reavaliação cambial Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Operações cambiais à vista Resultados de alienação de outros activos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Resultados em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda (76 136) Activos tangívies (76 136) 46 Outros resultados de exploração Estas rubricas têm a seguinte composição: 107

109 31/dez/15 31/dez/14 Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações Donativos Perdas em activos não Financeiros Contribuições para o Fundo de Garantia do CAM Outros encargos e gastos operacionais Outros impostos Custos com pessoal Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Salários e vencimentos Órgão de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundo de pensões Encargos relativos a remunerações Segurança social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 apresenta a seguinte composição: 108

110 Administração Chefias e gerência 7 7 Quadros técnicos 3 3 Administrativos Outros Gastos gerais administrativos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/dez/15 31/dez/14 Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Avaliadores externos SIBS Multibanco Outros serviços de terceiros

111 49 Entidades relacionadas Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: 31-dez-15 Outras empresas do Grupo Total Coligadas 31-dez-14 Outras empresas do Grupo Coligadas Total Activos: Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 110

112 50 Pensões de reforma Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à IAS 19 Benefícios dos empregados, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de Em 1 de Janeiro de 2007, o valor das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respectivas coberturas, em NCA s foram as seguintes: Fundo de pensões A.1. Responsabilidades PCSB 65,828 A.2. Impacto da transição para IAS 19: 74,178 A.2.1. Tábua de mortalidade 8,975 A.2.2. Pressupostos financeiros 65,203 A.3. Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) 140,006 A.4. Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,507 A. Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. A.4.) 62, Encargos com saúde (SAMS): B.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 120,935 B.2. Com licenças sem vencimento 0 B.3. Com pré-reformados 0 B.4. Com pensões em pagamento 10,066 B. Total 131, Prémio de antiguidade: C.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 79,

113 C.2. Com licenças sem vencimento 0 C. Total 79,921 De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da CCAM TERRA QUENTE prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Nº anos a diferir Data limite de diferimento A Alteração da tábua de mortalidade 7,693 9 anos 2016 A Alteração dos pressupostos financeiros 52,162 7 anos 2014 A Excesso de cobertura em PCSB 9,343 7 anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) 112,287 9 anos

114 No exercício de 2014 terminou o prazo limite de diferimento do impacto de transição na adopção da IAS 19, no que respeita a: - Alteração dos pressupostos financeiros; - Excesso de cobertura em PCSB. Ficaram por ainda diferir em 2015 e 2016, o valor respeitante a: - Alteração da tábua de mortalidade; - Encargos com saúde (SAMS). Assim sendo, o reconhecimento anual nos resultados transitados no atual exercício é o seguinte: A Alteração da tábua de mortalidade 855 B.2015 Encargos com saúde (SAMS) 12, TOTAL 13,331 TOTAL = A B iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2015 Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM TERRA QUENTE com referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes: 113

115 31/12/ /12/2014 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75% Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/2013 Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: F.2015 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 600,671 F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 334,776 F.2 Com licenças sem vencimento 0 F.3 Com pré-reformados 218,051 F.4 Com pensões em pagamento 47,843 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM TERRA QUENTE é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente 14,082 G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 831 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais 61,

116 G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 12,629 G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos 49,038 G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 76,580 O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM TERRA QUENTE foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,129 H.1 (+) Contribuições efectuadas 81,819 H.1.1 Pela CCAM TERRA QUENTE 72,763 H.1.2 Pelos empregados 9,056 H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 1,969 H.4 (-) Prémios de seguro pagos 13,302 H.9 (+) Participação de resultados no seguro 6,730 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 3,588 H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros 3,588 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 782 H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,974 H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em ,845 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: 115

117 F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de ,492 G.1 (+) Custo do serviço corrente 14,082 G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 5,026 H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 9,056 G.2 (+) Custo dos juros 14,588 G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades 49,880 G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reforma antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 3,588 H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros 3,588 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 782 F.2015 (=) Responsabilidades totais em ,671 K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 F.2014) 74,179 O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2015 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 600,671 I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 12,939 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 571,574 I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de 2015 era o seguinte: I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) 347,948 I.5 Nível de cobertura (ASF) (%)

118 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2015, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2014 Desvios atuariais em RI.ano Desvios atuariais gerados em 2015 Ganhos e perdas atuariais -68,240 RI.2015 Desvios atuariais em ,178 Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo 128,744 N Com licenças sem vencimento 0 N.2014 Total 128,744 Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo 132,123 N Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total 132,123 Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo 3,379 O.2. Com licenças sem vencimento 0 O. Total 3,

119 51 Divulgações relativas a instrumentos financeiros 51.1 Risco de Mercado O risco de mercado reflecte perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de acções, preços de mercadorias, spread de crédito ou outras variáveis equivalentes. Em 31 de Dezembro de 2015, tal como em 31 de Dezembro de 2014, o risco de mercado é reduzido dado o tipo de instrumentos financeiros em que a Caixa investiu Risco Cambial O risco cambial surge como consequência de variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as posições em moeda estrangeira são residuais Risco de Taxa de Juro A Caixa incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua actividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos factores, nomeadamente: Diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos activos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); Alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva); Variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afectam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e Existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). A política de gestão do risco de taxa de juro é definida e monitorizada centralmente pelo Comité de Activos e Passivos (ALCO). A avaliação deste risco é efectuada mensalmente pela Caixa Central, para a totalidade dos saldos das diversas Caixas Associadas sendo a sua exposição a este tipo de risco efectuada com recurso a uma metodologia baseada no agrupamento dos diversos activos e passivos 118

120 sensíveis em intervalos temporais de acordo com as respectivas datas de revisão de taxa. Para cada intervalo são calculados os cash flows activos e passivos apurando-se o correspondente gap sensível ao risco de taxa de juro. Procede-se então à avaliação do impacto dos gaps mencionados sobre a evolução da margem financeira e sobre o valor económico da entidade em diversos cenários de evolução das taxas de juro. A relação risco/rentabilidade encontra-se enquadrada por limites definidos e monitorizados mensalmente pelo ALCO ao nível da exposição da margem financeira e do valor económico a variações adversas das taxas de juro. Assim, a Caixa apresenta uma exposição ao risco de taxa de juro, tanto da margem financeira como do valor económico do capital, pouco significativa. Este risco mede o impacto de uma variação das taxas de juro, positiva ou negativa, sobre os referidos indicadores em função da exposição líquida nos diversos intervalos temporais Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa financiar o seu activo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. A política de gestão da liquidez é definida e monitorizada pelo Comité de Activos e Passivos (ALCO) da Caixa Central, estando a sua gestão diária cometida ao Departamento Financeiro da Caixa. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco, no curto, médio e longo prazos, são elaborados relatórios que permitem não só identificar os mismatch negativos, como avaliar a cobertura dinâmica dos mesmos. É também realizado um acompanhamento por parte da Caixa dos rácios de liquidez de um ponto de vista prudencial, calculados segundo as regras exigidas pelo Banco de Portugal. Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. Os recursos excedentários da Caixa são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em activos de elevada qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente, obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações de prazo curto sobre Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. Numa óptica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspectos: 119

121 Controlo e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efectuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais; Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projectados Risco de Crédito A eficiência e a rendibilidade de uma instituição financeira dependem objectivamente de um rigoroso controlo dos riscos, no que assenta também a sua solidez financeira. Neste sentido, o Grupo Crédito Agrícola continuou a dar elevada prioridade ao projecto de Transformação da Função Risco, desenvolvido à luz das melhores práticas organizacionais neste domínio e enquadrado no cumprimento dos requisitos regulamentares de Basileia II. A coordenação deste projecto encontra-se cometida ao Gabinete de Riscos da Caixa Central que centraliza, na sua unidade de estrutura, as competências e as funções de coordenação em matéria de análise e controlo integrado de riscos, articulando a actividade desenvolvida com a dos demais departamentos especializados. O risco de crédito está associado à possibilidade de incumprimento efectivo e/ou à degradação da qualidade da contraparte em operações de crédito, constituindo o risco mais relevante da actividade de qualquer instituição financeira. O programa de Transformação da Função Risco é constituído, em matéria de avaliação da exposição a este risco, por diversas iniciativas de diferente disciplinaridade e amplitude, mas formando um todo coerente entre si Justo valor de activos e passivos financeiros As principais considerações sobre o justo valor dos activos e passivos financeiros são as seguintes: 120 Relativamente aos saldos à vista, considerou-se que o valor de balanço corresponde ao justo valor;

122 O justo valor dos restantes instrumentos foi determinado pela Caixa Central com base em modelos de fluxos de caixa descontados, tendo em consideração as condições contratuais das operações e utilizando taxas de juro apropriadas face ao tipo de instrumento, incluindo: o o o Taxas de juro praticadas nas operações intra-grupo realizadas ao abrigo do Regime Jurídico do Crédito Agrícola, designadamente aplicações efectuadas junto da Caixa Central; Taxa de juro praticadas nas operações concedidas pela Caixa para tipos de créditos comparáveis; e Taxas de juro de referência para emissão de produtos para colocação no retalho Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: 31-Dez-2015 Patrimoniais: Crédito a clientes Aplicações em instituições de crédito Disponibilidades em outras instituições de crédito Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis Risco Operacional O risco operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas originadas por falhas na prossecução de procedimentos internos, pelos comportamentos das pessoas ou dos sistemas informáticos, ou ainda por eventos externos à organização. Para a gestão do risco operacional encontra-se implementado um sistema que visa assegurar a uniformização, sistematização e recorrência das actividades de identificação, monitorização, controlo e mitigação desses riscos. 121

123 51.9 Risco de Compliance Apesar de haver um Departamento próprio de Compliance, o Conselho de Administração é responsável pela supervisão da gestão do risco de Compliance, sendo a Caixa Central responsável pela divulgação das suas políticas pelas Caixas Associadas. 52 Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Terra Quente está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): 122

124 Origem Seguradora % por Origem 2015 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,66 38,2% Ramo Vida CA Vida , , ,77 59,8% Fundos de Pensões CA Vida 1.254, , ,07 2,0% Total , , ,50 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 53 Fundos próprios FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola de Terra Quente Em euros Δ 14/15 Fundos Próprios totais ,7% Common equity tier 1* % Tier 1* ,7% Tier ,9% Posição em risco de activos e equivalentes ,5% Requisitos de fundos próprios ,2% Crédito ,5% Operacional ,4% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* % 28,9% --- Tier 1 * 26,9% 27,1% 28,5% 28,9% 0,4 P.P. Tier 2 8.3% 6,1% 1,7% 2,0% 0,3 P.P. Total* 30,5% 30,8% 30,1% 30,9% 0,8 P.P. * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/

125 54 Lei 28/2009 Divulgação da política de remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e de fiscalização A Caixa aprovou em Assembleia Geral a declaração de política de remuneração para o ano em curso. A remuneração dos Órgãos de Gestão da Caixa e do Conselho Fiscal são compostos apenas por uma componente fixa: Remuneração bruta auferida no exercício findo em 31-Dez-15 Assembleia Geral Presidente: Prof. Ricardo Manuel Paninho Pereira 500 Secretário: Eng.º Florentino Brás Gil Conselho de Administração Presidente: Eng.º Manuel Rui Araujo Meneses Pimentel Vogal: Joaquim Eduardo Pinho Aguiar Ferreira Vogal: Eng.º Fernando Manuel Gil Vogal: Antonio Miguel de Castro Vogal: Engº Antonio Alfredo Figueiredo Conselho Fiscal Presidente: Dr. José Luis Carvalhão de Abreu e Oliveira 700 Vogal: Anibal Tito Fernandes dos Reis 800 Vogal: Eng.º Fernando Jaime Castro Candeias Revisor Oficial de Contas (excluindo IVA) PKF & Associados, SROC, LDA

126 13. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 125

127 126

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130 14. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 129

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