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2 ÍNDICE 1. CONVOCATÓRIA ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ECONOMIA INTERNACIONAL ECONOMIA NACIONAL MERCADO BANCÁRIO NACIONAL Evolução do mercado nacional de depósitos Evolução do mercado nacional de crédito MERCADOS FINANCEIROS PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE ANÁLISE FINANCEIRA DO SICAM OUTROS FACTOS RELEVANTES ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ORGANOGRAMA GERAL ASSEMBLEIA GERAL Composição da Mesa da Assembleia Geral Competência da Mesa da Assembleia Geral CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Composição do Conselho de Administração Competência do Conselho de Administração Reuniões do Conselho de Administração Funcionamento do Conselho de Administração ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO Conselho Fiscal Composição do Conselho Fiscal Reuniões do Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Política de remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização Política de remuneração dos colaboradores ACTIVIDADE BANCÁRIA DEPÓSITOS E OUTROS RECURSOS CONCESSÃO DE CRÉDITO Empresas Particulares Locação financeira MEIOS ELECTRÓNICOS DE PAGAMENTO BANCA DIRECTA

3 5.5 NEGÓCIO INTERNACIONAL BANCA-SEGUROS Seguros ramos reais Seguros ramo vida ANÁLISE FINANCEIRA MARGEM FINANCEIRA COMISSÕES LÍQUIDAS PRODUTO BANCÁRIO CUSTOS DE ESTRUTURA PROVISÕES E IMPARIDADES RENDIBILIDADE BALANÇO ACTIVO BALANÇO PASSIVO BALANÇO SITUAÇÃO LÍQUIDA FUNDOS PRÓPRIOS E SOLVABILIDADE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÃO NO CAPITAL PRÓPRIO DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS MOVIMENTAÇÃO DE ASSOCIADOS MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

4 1. CONVOCATÓRIA 4

5 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 2.1 ECONOMIA INTERNACIONAL Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias-primas. Na zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de activos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). 5

6 Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). De forma a combater a pressão deflacionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, 6

7 compatível com o seu objectivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b. acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas. Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente. 2.2 ECONOMIA NACIONAL Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. 7

8 Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. 8

9 O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa. 2.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 9

10 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia Evolução do mercado nacional de depósitos Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014) Evolução do mercado nacional de crédito Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos. 10

11 De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. 11

12 Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. 12

13 2.4 MERCADOS FINANCEIROS No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados accionistas e de dívida pública. Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas 13

14 medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados 150 mil milhões de yuan na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa 14

15 core foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 15

16 3. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 3.1 ANÁLISE FINANCEIRA DO SICAM Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente. 16

17 Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. 17

18 A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; iii. Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e iv. Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (- 36,8%) das provisões e imparidades do exercício. 18

19 Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contractos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes % Imparidade de outros activos % Total de provisões e imparidades do exercício % Total de provisões e imparidades acumuladas % Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. - Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). 19

20 O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal. 20

21 3.2 OUTROS FACTOS RELEVANTES Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 21

22 O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito 22

23 aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objectivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; 23

24 Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 24

25 4. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO 4.1 ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Serra da Estrela, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos Órgãos Sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 4.2 ORGANOGRAMA GERAL Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas 4.3 ASSEMBLEIA GERAL A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Alcides Soares Henriques Vice-Presidente: Romeu Antunes Gonçalves Secretário: João Alberto de Sá Morgado Competência da Mesa da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a lei e os estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: 25

26 Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da Caixa Central e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos estatutos. 4.4 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de sete. Actualmente o Conselho de Administração é composto por sete membros, com mandato para o triénio 2013/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Licínio Manuel Prata Pina Vogal: José Pinto Mendes Vogal: Carlos Alberto Dias Figueiredo Vogal: José António Tenreiro Patrocínio Vogal: Francisco Alves Campos Vogal: José Carlos Carvalho Batista Vogal: Luís Videira Poço 26

27 Suplente: José Augusto Batista Suplente: António Augusto Mendes Duarte Competência do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, normalmente, em sessão ordinária uma vez por mês, tendo realizado um total de doze reuniões no ano de Funcionamento do Conselho de Administração O Conselho de Administração funciona colegialmente, tendo delegado competências de gestão em órgãos de estrutura. 27

28 4.5 ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO A fiscalização da Caixa Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos Órgãos de Fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: José Manuel de Lima Toscano Pessoa Vogal: João Carlos Paulo Nunes Felício Costa Vogal: José António Caetano Ferrão Suplente: António Manuel Pina Fonseca Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne sempre que necessário, tendo realizado, em 2015, um total de seis reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designado para o cargo: Efectivo: Diz, Silva & Duarte, SROC, representada por Dr. José Joaquim Afonso Diz Suplente: Dr. Joaquim Santos Silva 28

29 4.6 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Política de remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização A Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Serra da Estrela, CRL, realizada em 27 de Março de 2015, apreciou e aprovou, por unanimidade, a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto na Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho. Nos termos e para os efeitos do n.º 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Serra da Estrela, CRL.: POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA SERRA DA ESTRELA, CRL Nos termos do número 4 do art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA SERRA DA ESTRELA, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 siga os princípios orientadores deliberados na Assembleia Geral de trinta e um de Dezembro de dois mil e oito e de vinte de Dezembro de dois mil e dez, nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a) O RGICSF; b) O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c) A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou 29

30 por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a) Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b) Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c) Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revêla periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; 30

31 e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença por reunião de valor fixado pela Assembleia Geral. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga mensalmente de valor fixado pela Assembleia Geral. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: QUANTO À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ QUANTO AOS MECANISMOS DE MALUS E CLAWBACK Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) DISPOSIÇÕES GERAIS a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contracto que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial 31

32 relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membro do Órgão de Administração da Instituição remunerações pela Caixa Central, com a qual a Instituição se encontra em relação grupo; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração; g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração; h) Caso seja atribuída qualquer remuneração ao Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração do Membro não executivo do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga mensalmente de valor fixado pela Assembleia Geral. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contracto de prestação de serviços de revisão de contas. Seia, 20 de Março de 2015 O Conselho de Administração No exercício de 2015, o detalhe das remunerações aos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização apresentam-se seguidamente: 32

33 Remunerações unidade: Fixa Variável Total Conselho de Administração Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Conselho Fiscal Presidente Vogal Vogal Revisor Oficial de Contas Política de remuneração dos colaboradores Dando cumprimento ao disposto no n.º 3, artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo n.º 2, art. 1º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico; 2. Também se atribui uma hora de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique; 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho; 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo Órgão de Administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O Órgão de Administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores; 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração, excluindo a majoração prevista no n.º 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola, corresponde a 5,5% 33

34 do custo global dos salários e vencimentos. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração; 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e associados. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo; 7. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir; 8. Atento o disposto no n.º 3, artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, em 2012 os colaboradores abrangidos pelo n.º 2, artigo 1º do mesmo Aviso (Coordenador geral, Auditora interna e compliance, Coordenador da área de crédito, risco e recuperação e Coordenadora da área de suporte) auferiram as seguintes remunerações: Remunerações unidade: Fixa Variável Total Colaboradores

35 5. ACTIVIDADE BANCÁRIA Na actividade comercial, referência para a variação de 1,6% do valor total dos recursos de clientes, permitindo manter a quota de mercado na área social. Destaca-se, de forma expressiva, a expansão do crédito a clientes, possibilitando angariar quota de mercado, numa variação inversa da registada no mercado da CCAMSE. BALANÇO unidade: milhares, excepto % dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 Abs. % Activo Líquido ,5% Crédito a Clientes (Bruto) ,5% Crédito a Clientes (Líquido) ,4% Aplicações em IC ,9% Outros Activos Tangíveis ,2% Passivo ,8% Recursos de Clientes ,6% Recursos em IC ,7% Situação Líquida ,8% Rácio de Transformação 76,2% 67,7% 67,8% 72,3% 4,5% Relativamente ao crédito líquido verificou-se um aumento de 10,4% resultante do aumento proporcionalmente superior do crédito bruto (9,5%) face ao montante acumulado de provisões específicas de crédito. Os depósitos de clientes, que são a componente dominante do passivo (92% do total), registaram um crescimento de 1,6% em relação ao ano anterior, atingindo assim um valor total de cerca de 168,43 milhões de euros em Dezembro de O acréscimo verificado no crédito a clientes líquido (10,4%), conjugado com o aumento, menos expressivo, nos recursos de clientes (1,6%), conduziu a um crescimento no rácio de transformação, de 67,8% em 2014 para 72,3% em Refira-se que o rácio de transformação nos últimos quatro anos oscilou entre os 67,7% e os 76,2%, sempre muito aquém do limite prudencial de referência estabelecido no âmbito do programa de assistência financeira a Portugal (120%). 35

36 Milhões ,2% ,3% 67,7% 67,8% dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 Crédito a Clientes (Líquido) Recursos de Clientes Rácio de Transformação 78% 76% 74% 72% 70% 68% 66% 64% 62% Com efeito, o valor dos depósitos continua a exceder largamente o crédito concedido, conservando uma forte posição de liquidez no seu balanço. No entanto, tal coloca pressão sobre a rentabilidade, dado que as condições de remuneração dos excedentes de liquidez apresentam-se limitadas. Importa ainda salientar, no exercício findo, a actividade dinâmica em termos comerciais noutras áreas de negócio, designadamente seguros (ramo vida e ramos reais) e fundos de investimento. A evolução nos seguros de capitalização e fundos de investimento contribuiu para um crescimento relevante nos recursos de clientes fora do balanço. A actividade comercial assistida, permitiu alavancar o activo líquido, que registou uma variação positiva de 8,5%, sustentada pelo crescimento na concessão de crédito, possibilitando o consumo material do plafond da linha TLTRO que a Caixa Central negociou junto do Banco Central Europeu e disponibilizou para o conjunto das Caixas Agrícolas associadas. O efeito foi ainda reflectido no crescimento das aplicações e nos recursos domiciliadas na Caixa Central. 5.1 DEPÓSITOS E OUTROS RECURSOS O ambiente económico do corrente exercício fica marcado pelo ajustamento nas taxas dos depósitos em linha e convergência com a variação nas taxas activas, fortemente penalizadas pelos indexantes negativos. A confortável liquidez da CCAMSE permitiu-lhe porém, neste contexto, manter uma política essencialmente reactiva e conservadora na sua actividade de captação de recursos no balanço. Ainda assim, mesmo neste ambiente, os depósitos de clientes cresceram em RECURSOS BALANÇO unidade: milhares, excepto % Dez-12 Dez-13 Dez-14 Dez-15 Abs. % Depósitos à Ordem ,5% Depósitos a Prazo e Poupança ,4% Recursos Balanço ,8% 36

37 O volume de recursos de clientes ascende a 168,07 milhões de euros no presente exercício, valor superior (3,02 milhões de euros) ao contabilizado no ano passado quando a rubrica se situava em 165,05 milhões de euros, ao que corresponde uma taxa de crescimento de 1,8%. A variação ocorrida foi suportada pelos recursos à ordem aumentaram 5,8 milhões de euros (11,5%), que possibilitaram absorver a descida (2,78 milhões de euros) dos recursos a prazo e poupança. A evolução dos recursos à ordem possibilitou encerrar o ano com uma carteira acima (0,9 milhões de euros) das projecções iniciais efectuadas, permitindo concretizar as estimativas globais efectuadas para os recursos de clientes. O comportamento obtido, sobretudo nos recursos à ordem, encontra-se associado uma actividade creditícia mais activa, uma vez que ambas as componentes historicamente se atrelam, mas também por uma convergência entre as taxas de remuneração dos depósitos à ordem e dos depósitos a prazo e poupança. No global, os recursos de clientes, transmitem a reputação e notoriedade que o Grupo Crédito Agrícola, em geral, e a CCAMSE, em particular, obtém junto dos depositantes, clientes e associados, que se revela sobretudo no novo enquadramento instalado, em que a segurança das aplicações supera a rentabilidade das mesmas. A manutenção da política acomodatícia do BCE, tendo inclusive ampliado aplicabilidade com implementação de novas medidas nomeadamente a redução das taxas directoras e aquisição massiva de activos de dívida pública soberana, com o intuito de evitar um cenário macroeconómico de deflação, gerou um excesso de liquidez no mercado bancário nacional. No presente exercício, procurou-se manter a actuação predominantemente defensiva para não afectar negativamente a rentabilidade do negócio, canalizando parte significativa da variação para recursos fora de balanço, aliás em convergência com o recomendado pela Caixa Central. Os recursos de clientes sob gestão fora de balanço continuaram a registar, como já se notou, um crescimento expressivo (17,6%), abrangendo todos os produtos. RECURSOS FORA BALANÇO unidade: milhares, excepto % Dez-12 Dez-13 Dez-14 Dez-15 Abs. % Fundos de Investimento ,6% Imobiliário ,2% Mobiliário ,1% Seguros de Capitalização ,2% Recursos Fora de Balanço ,6% A concentração de recursos em produtos fora de balanço tem vindo sucessivamente a cimentar-se. O movimento tem permitido mitigar as perdas de rentabilidade da margem financeira e, também, corresponder à exigência de remuneração de clientes, embora com um risco diferente ao dos recursos em balanço. O bom desempenho das aplicações permitiu atrair um número crescente de depósitos, 37

38 captação e retenção, alavancando o volume de carteira, o que tem limitado uma variação mais pronunciada nos recursos de clientes quando análise incide apenas nos domiciliados no balanço. O movimento da carteira de recursos fora de balanço induziu a um aumento relevante das comissões associadas à sua comercialização, permitindo alavancar a margem complementar do negócio, num modelo progressivamente mais expansionista, com inclusão de novos critérios na atribuição de comissões e maior cedência de margem por parte das empresas do Grupo. Ao efeito identificado associa-se ainda a poupança alcançada nos juros e custos equiparados dos depósitos domiciliados fora de balanço, sendo certo que ainda permite, numa óptica comercial, aumentar o grau de vinculação dos clientes. Relativamente à comercialização de fundos de investimento, verificaram-se aumentos consideráveis, quer no que respeita aos fundos de investimento mobiliário, quer no que respeita aos fundos de investimento imobiliário, de 8,1% e 42,2%, respectivamente. Nos seguros de capitalização, por sua vez, é de assinalar o crescimento de 15,2%, tendo a respectiva carteira atingido 33,09 milhões de euros em Este crescimento é explicado, em boa parte, pelas soluções apresentadas pela CA Gest e pela CA Vida, que se têm mostrado competitivas, comparativamente às disponíveis no mercado oferecidos por outras instituições de crédito. A variação assistida nos seguros de capitalização, fundos de pensões, fundos de investimento mobiliário e fundos de investimento imobiliário quando associados aos recursos de clientes registados no balanço configuram uma evolução significativamente superior à constatada quando análise se circunscreve individualmente aos depósitos à ordem e depósitos a prazo e poupança. De facto, o incremento global ascende a 10,42 milhões de euros, equivalente a uma relevante taxa de crescimento de 5%. RECURSOS TOTAIS unidade: milhares, excepto % Dez-12 Dez-13 Dez-14 Dez-15 Abs. % Depósitos à Ordem ,5% Depósitos a Prazo e Poupança ,4% Recursos Balanço ,8% Fundos de Investimento ,6% Seguros de Capitalização ,2% Recursos Fora de Balanço ,6% Recursos totais ,0% O excesso de liquidez existente no mercado tem sucessivamente reduzido o custo médio dos recursos, numa tendência que se estima regular. Tanto mais que a exigência de desalavancagem redução do rácio de transformação de depósitos em crédito até ao limite mínimo de 120%, se encontra assegurado pela generalidade das Instituições de Crédito, descomprimindo a competitividade pelos depósitos de clientes. No entanto, a redução das remunerações dos depósitos bancários foi mais incisiva do que a verificada em outras aplicações tradicionais disponíveis no mercado nomeadamente nos certificados de aforro. Embora a incomparabilidade das aplicações, a diferença remuneratória consumada, tem precipitado um volume 38

39 considerável de novas subscrições naquele produto em detrimento dos recursos domiciliados nas Instituições de Crédito. A variação ocorrida não foi mais evidente porque o anormal crescimento de recursos aglomerou também recursos fora de balanço, quando disponibilizados aos clientes e por efeito contágio para os restantes produtos equiparáveis, sustentando o crescimento (5,40%) dos depósitos bancários no mercado local que se assistiu no período em referência. Os factores, endógenos e exógenos, elencados limitaram a evolução dos depósitos a prazo e poupança, impossibilitando optimizar o crescimento que os depósitos bancários registaram nos sete concelhos de implementação da rede de distribuição. Contudo, a quota de mercado da CCAMSE mantém-se num patamar relevante (8,60%). Apesar da evolução dos depósitos a prazo e de poupança, o volume global de recursos aumentou 3,02 milhões de euros, após associação dos recursos à ordem. Por sua vez, a variação combinada com o crescimento dos recursos domiciliados fora de balanço repercutiu-se num expressivo crescimento de 10,42 milhões de euros, suplantando a carteira de recursos sob a gestão da CCAMSE a 217,64 milhões de euros. A evolução assistida, associada ao crescimento na concessão do crédito repercutiu-se, como já se referenciou, no crescimento do rácio de transformação, que de 67,8% em Dezembro de 2014 passou para 72,3% em Dezembro de 2015, mantendo-se enquadrável no limite máximo definido nos rácios do normativo da Caixa Central (85%) e no estabelecido no acordo de entendimento (120%). As projecções estabelecidas no Plano de Actividades e Orçamento para o exercício de 2015, no que se refere às rubricas dos recursos, com excepção dos fundos de investimento mobiliário, foram superadas, permitindo consolidar uma das orientações primárias do documento Defesa da base de depósitos, acrescida da subscrição relevante de recursos fora de balanço. COMPOSIÇÃO CARTEIRA DE RECURSOS unidade: % Estrutura (% total) Depósitos à Ordem 24,3% 24,7% 24,4% 25,9% Depósitos a Prazo e Poupança 63,7% 60,5% 55,3% 51,4% Recursos Balanço 88,0% 85,1% 79,7% 77,2% Fundos de Investimento 1,6% 2,7% 6,5% 7,6% Seguros de Capitalização 10,4% 12,1% 13,9% 15,2% Recursos Fora de Balanço 12,0% 14,9% 20,3% 22,8% Recursos totais 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Na estrutura de recursos de clientes manteve-se, naturalmente o peso dominante dos depósitos à ordem e depósitos a prazo e de poupança, os quais, no global, representavam 77,2% dos recursos totais confiados à CCAMSE no final de 2015, contra 88% em

40 Dada a evolução positiva nos recursos fora do balanço e mais expressiva que a verificada nos depósitos tradicionais, permitiu incrementar a representatividade dos primeiros no volume total dos recursos de clientes representando 22,8% em Dezembro de 2015 que compara com os 12% registados em Dezembro de CONCESSÃO DE CRÉDITO A concessão de crédito em 2015, como já se referiu, cresceu 11,3 % face ao ano anterior, tendo passado de 109,81 milhões de euros em 2014 para 122,24 milhões de euros em CRÉDITO A CLIENTES unidade: milhares, excepto % dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 Abs. % Crédito a clientes ,3% Empresas ,8% Particulares ,6% Papel comercial ,0% Crédito vencido +90 dias ,6% Rácio de crédito vencido 4,9% 4,8% 5,6% 5,2% -0,4% Compromissos perante terceiros ,5% Linhas de crédito irrevogáveis ,3% Linhas de crédito revogáveis ,8% Garantias prestadas ,8% Apesar da ligeira melhoria da conjuntura macroeconómica nacional, o consumo, privado e público, permanece em patamar muito residual e o investimento mantém-se distante do desejável. O comportamento assistido continua a condicionar a evolução do crédito concedido pelas Instituições de Crédito, mantendo-se a procura em patamar reduzido. O comportamento do crédito concedido vem assumindo uma vertente estrutural, prevendo-se como pouco expectável a convergência para níveis outrora atingidos. O efeito degenerativo no volume de crédito tem sido transversal a qualquer família de produto e em qualquer área geográfica na área social 40

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