RELATÓRIO E CONTAS 2015

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1 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE VIRIATO, CRL RELATÓRIO E CONTAS versão síntese - CA TERRAS DE VIRIATO

2 CA TERRAS DE VIRIATO PÁGINA EM BRANCO

3 ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Economia Internacional Economia Nacional Mercado Bancário Nacional Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011-Dezembro 2015) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011-Dezembro 2015) Mercados Financeiros Principais riscos e incertezas para CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE Resultado e Balanço Análise financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) Outros factos relevantes ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO Estrutura de Governo Societário Organograma Geral da Caixa Agrícola Assembleia Geral Composição da Mesa da Assembleia Geral Competência da Mesa da Assembleia Geral Conselho de Administração Composição do Conselho de Administração Competências do Conselho de Administração Reuniões do Conselho de Administração Funcionamento do Conselho de Administração Órgãos de Fiscalização Conselho Fiscal Composição do Conselho Fiscal Reuniões do Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Introdução 32 CA TERRAS DE VIRIATO

4 4.2 Princípios Gerais Considerações Gerais Remuneração do Conselho Fiscal Remuneração dos Membros do Órgão de Administração: Conselho de Administração Remuneração dos Administradores Executivos Quanto À avaliação do desempenho Quanto aos mecanismos de malus e clawback Disposições gerais Remuneração dos administradores não executivos Revisor Oficial de Contas Política de remuneração de colaboradores 38 5 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 39 6 EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA CAIXA AGRÍCOLA A estrutura do Balanço Conta de Resultados Evolução da Atividade Comercial DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Demonstração de Resultados Demonstração de Alterações no Capital Próprio Demonstração dos Fluxos de Caixa Anexo às Contas 49 8 MAPA DE MOVIMENTAÇÃO DE ASSOCIADOS 94 9 PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 97 CA TERRAS DE VIRIATO

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6 PÁGINA EM BRANCO 6

7 1. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias-primas. 7

8 Na zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). 8

9 Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 De forma a combater a pressão deflaccionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b. acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas. Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente. 9

10 1.2 ECONOMIA NACIONAL Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro 2015 Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. 10

11 Indicadores macroeconómicos ( ) E Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9 EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1-6,4 Preço do Petróleo (euros) tav -4,1-9,5-29,7 Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6 Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7 Consumo Público tav -1,8-0,7 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8 Exportações tav 6,1 3,4 5,3 Importações tav 2,8 6,2 7,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6 Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0 Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8 Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6 Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05 Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. 11

12 A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa. 1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da actividade do Banif foi transferida para o 12

13 Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% 2,3% 2,4% 3,1% -3,8% Volume de depósitos Variação homóloga Depósitos de particulares 10,1% 0,1% 1,5% 1,5% 3,8% Depósitos de empresas 6,3% 3,0% 0,2% -14,7% -19,0% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2015) 13

14 Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos. Valores em mil milhões euros Crédito bruto total -2,8% -5,9% -5,3% -7,9% -4,2% Crédito a particulares -2,3% -4,9% -4,5% -3,6% -8,8% Crédito a empresas ,5% -7,2% -6,3% -13,9% -5,0% Volume de crédito Variação homóloga Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. 14

15 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015 Crédito Peso Var. 2014/2015 Particulares Empresas Total total % Particulares Empresas Total Aveiro ,4% -4,3% -3,9% -4,2% Beja ,9% -4,4% -9,9% -5,9% Braga ,1% -3,2% 1,1% -1,7% Bragança ,6% -4,6% -2,1% -4,1% Castelo Branco ,9% -4,7% -4,2% -4,6% Coimbra ,6% -3,6% -2,0% -3,2% Évora ,2% -0,8% -4,3% -1,8% Faro ,3% 0,0% -10,9% -3,0% Guarda ,6% -3,8% -2,0% -3,4% Leiria ,4% -3,3% -2,8% -3,1% Lisboa ,4% -3,3% -5,5% -4,4% Portalegre ,6% -4,7% 1,9% -3,1% Porto ,2% -4,7% -1,6% -3,4% Santarém ,8% -1,0% 0,4% -0,7% Setúbal ,8% -2,9% 4,7% -1,6% Viana do Castelo ,2% -5,6% -0,5% -4,2% Vila Real ,8% -6,5% -12,9% -7,8% Viseu ,8% -3,0% -23,0% -9,6% Reg. Autónoma Açores ,9% -5,4% -14,6% -8,4% Reg. Autónoma Madeira ,3% -8,9% -25,6% -15,3% Total % -3,6% -5,0% -4,2% Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido % Habitação ,9% 82,0% 2,5% Consumo ,7% 10,2% 9,4% Outros fins ,9% 7,8% 14,7% Total ,6% 100% 4,2% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). 15

16 Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015 Actividade económica Var. Dez. 2014/ MERCADOS FINANCEIROS Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,3% ,7% 4,4% Indústrias Transformadoras -1,8% ,8% 10,3% Saúde e Apoio Social -7,0% ,6% 5,4% Comércio -0,3% ,0% 16,1% Construção -14,1% ,8% 33,4% Actividades Imobiliárias -4,9% ,8% 23,7% Alojamento e Restauração -5,3% ,4% 10,9% Transporte e Armazenagem 7,0% ,9% 6,7% Energia -0,2% ,1% 0,6% Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0% Água e Saneamento -6,5% ,9% 2,6% Outros -10,1% ,8% 8,6% Total -5,0% % 15,4% Fonte: PIN Mercado Valores em milhões de euros No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados accionistas e de dívida pública. 16

17 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 Mercados de dívida Mercados acionistas 3,5 3 2,5 2 Reunião Fed Abrandono negociações Referendo e controlo de capitais 160% 150% 140% 130% Black Monday Escândalo VW 1,5 120% 1 110% 0,5 100% 0 90% 80% Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50 Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. 17

18 No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados 150 mil milhões de yuan na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. 18

19 janeiro 12 março 12 maio 12 julho 12 setembro 12 novembro 12 janeiro 13 março 13 maio 13 julho 13 setembro 13 novembro 13 janeiro 14 março 14 maio 14 julho 14 setembro 14 novembro 14 janeiro 15 março 15 maio 15 julho 15 setembro 15 novembro 15 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 '000 barris/dia USD Produção total de petróleo Cotação do Brent e WTI 1,3 1,25 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 OPEC Não OPEC EUR/USD Brent Crude (WTI) A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core 1 foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em Taxa que exclui bens energéticos e alimentares. 19

20 1.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) 2 European Securities and Markets Authority 20

21 Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Aplicações em Inst. de Crédito e disp ,1% Crédito a Clientes (líquido) ,4% Crédito a Clientes (bruto) ,5% Imparidades ,3% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos Não Correntes Detidos para Venda ,8% Outros Activos ,4% Total Activo ,6% Passivo + Capital Recursos de bancos centrais e OIC's ,9% Recursos de Clientes ,3% Outros Passivos Subordinados ,5% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,4% Total do Capital Próprio + Passivo ,6% Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,4% Juros e encargos similares ,7% Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras ,6% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,3% Custos de estrutura ,1% Custos de pessoal ,9% Gastos gerais administrativos ,1% Amortizações ,2% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,1% Resultado Líquido % 21

22 Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 56,5 41,3 24,5 1, Valores em milhões de euros Evolução do Resultado Líquido Acumulado mar-15 jun-15 set-15 dez-15 Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das maisvalias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. 22

23 Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras* ,0% Outros resultados de exploração ,4% Margem Complementar ,9% Produto Bancário ,3% *excluindo o efeito dos resultados de reavaliação cambial e de instrumentos de capital A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. iii. iv. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. 23

24 Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central 2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26% 2,13% 2,04% 1,89% 1,78% 1,66% 1,53% 1,40% 1,25% 0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% -0,05% 0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% -0,01% -0,01% -0,01% -0,02% -0,03% -0,04% -0,07% -0,12% dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (- 36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Valores em milhões de euros Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,4 0,1% Custos de Pessoal ,5 0,9% Gastos Gerais Administativos ,1-0,1% Amortizações ,0-7,2% 24

25 Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes % Imparidade de outros activos % Total de provisões e imparidades do exercício % Total de provisões e imparidades acumuladas % Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. - Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,5% Crédito e juros vencidos ,5% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). Evolução do Activo Líquido (em milhões de euros) O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa 25

26 um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,5% Imparidades ,3% Crédito líquido ,4% O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal Evolução do Crédito e Recursos de Clientes (em milhões de euros) % 85% % 75% 73,2% 70% 68,8% 68,9% 65% 60% Crédito a Clientes Recursos de Clientes Rácio de Transformação 26

27 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes ,4% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b Outros Factos Relevantes Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas 27

28 de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (- 2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em

29 A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objectivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. 29

30 Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 30

31 3 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO 3.1 ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 3.2 ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA AGRÍCOLA Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 3.3. ASSEMBLEIA GERAL A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Dom Duarte Pio de Bragança Vice-Presidente: Nuno Carlos Ferreira Carrilho Secretário: António Alberto Chaves Ferreira Competência da Mesa da Assembleia Geral 31

32 A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de três e de um suplente. Atualmente o Conselho de Administração é composto por 9 membros, com mandato para o triénio 2013/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Américo Afonso Cardoso Loureiro Vice-Presidente: Francisco António Coelho Pessoa da Silva Campos Vice-Presidente: José de Oliveira Gonçalves Vogal: Alfredo Soares de Albergaria Antunes Vogal: Augusto Paulo Duarte Araújo Vogal: António José Mendes Garcia Vogal: Almiro Nascimento Carpinteiro Vogal: José Eugénio da Silva Simões Vogal: José Manuel Lopes de Almeida 32

33 3.4.2 Competência do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 56 reuniões em Funcionamento do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Américo Afonso Cardoso Loureiro a Coordenação Geral da Caixa Agrícola. Vice-Presidente: Francisco António Coelho Pessoa da Silva Campos a área comercial das agências de Nelas e Canas de Senhorim. Vice-Presidente: José de Oliveira Gonçalves a área comercial da agência de Tondela. Vogal: Alfredo Soares de Albergaria Antunes a área comercial das agências de Carregal do Sal e Cabanas de Viriato ORGÃO DE FISCALIZÇÃO 33

34 A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Eduardo Dias Marques Vogal: Paulo Alexandre Pais Pinto Botelho Vogal: Francisco José Soares Pinto Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vezes por trimestre, tendo realizado, em 2014, um total de 5 reuniões Revisores Oficiais de Contas O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designado para o cargo: Efetivo: Mariquito, Correia & Associados SROC Lda, representada por António Francisco Escarameia Mariquito. Suplente: José Martins Correia, ROC nº

35 4. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E DE FISCALIZAÇÃO Em 30 de março de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art. 2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. Nos termos do nº 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE VIRIATO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos: 4.1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a refletir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redação do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/

36 4.2. PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à atuação da dita Instituição, fatores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insuscetíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objetivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objetivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; 36

37 b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Remuneração dos Administradores Executivos A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Refira-se que o Presidente do Conselho de Administração ao suspender as suas funções de Coordenador Geral ao abrigo do Contrato Coletivo de Trabalho, aufere as regalias inerentes a essas funções 37

38 nomeadamente o tempo de serviço, atualizações salarial e tudo o demais que compõe o rendimento daquele cargo. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; 38

39 d) Foram pagas ao Presidente do Conselho de Administração da Instituição remunerações sob a forma de senhas de presença, pela entidade CA Seguros, com a qual a Instituição se encontra em relação de grupo; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração. h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser atualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Quadro com as remunerações auferidas, de forma agregada e individualizada. Conselho de Administração: 39

40 Cargo Remuneração Fixa Remuneração Variável Total Presidente: Américo Afonso Cardoso Loureiro* ,80 0, ,80 Vice-Presidente: Francisco António Coelho Pessoa da Silva Campos ,00 0, ,00 Vice-Presidente: José de Oliveira Gonçalves ,00 0, ,00 Vogal: Alfredo Soares de Albergaria Antunes ,00 0, ,00 Vogal: Augusto Paulo Duarte Araújo ,00 0, ,00 Vogal: António José Mendes Garcia 6.500,00 0, ,00 Vogal: Almiro Nascimento Carpinteiro 5.750,00 0, ,00 Vogal: José Eugénio da Silva Simões 6.750,00 0, ,00 Vogal: José Manuel Lopes de Almeida 6.250,00 0, ,00 * Esta remuneração inclui uma parte relativa ao Vencimento auferido enquanto colaborador, conforme aprovado em ata da Assembleia Geral. Conselho Fiscal Cargo Remuneração Fixa Remuneração Variável Total Presidente: Eduardo Dias Marques 0,00 0,00 0,00 Vogal: Paulo Alexandre Pais Pinto Botelho 0,00 0,00 0,00 Vogal: Francisco José Soares Pinto 0,00 0,00 0,00 Revisor Oficiais de Contas Nome Remuneração Fixa Remuneração Variável Total Mariquito, Correia & Associados, SROC 7.400,00 0, , POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui uma hora de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 40

41 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir. 9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2013 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Remuneração Fixa Remuneração Variável Total , , ,37 41

42 5. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Estimados Associados, de acordo com o previsto na alínea c) do artigo 29º dos Estatutos, vem o Conselho de Administração apresentar à digníssima Assembleia, para discussão e votação o Relatório e Contas referentes ao ano de Como é certamente do conhecimento de todos, continuamos a viver tempos de uma forte estagnação financeira nas famílias e nas Empresas, facto que condiciona fortemente a atividade que desenvolvemos, com a pouca procura de crédito. Aliado a este fenómeno assistimos a uma branda atividade dos Tribunais na resolução de alguns dossiers de crédito, que visto por outro prisma condiciona também e muito a nossa prestação. Se por um lado verificamos um aumento significativo na carteira de recursos que em 2015 teve um crescimento de 4,00% para euros, na concessão de crédito o crescimento foi mais moderado em termos líquidos para euros. Continuamos a verificar algum crescimento no crédito vencido bruto, já que no crédito vencido, líquido de provisões, nota-se até algum decréscimo. Apurou-se no ano de 2015 um ativo líquido de euros a que corresponde um crescimento de 8,23%. Encerramos o exercício com uma margem financeira de euros e o produto bancário de euros. Quanto aos gastos gerais administrativos verificou-se um crescimento, por outro lado verifica-se uma forte redução dos juros das aplicações que a Caixa possui junto da Caixa Central. Quanto aos rácios normativos indicados pela Caixa Central a nossa Caixa apenas continua a não cumprir o rácio do crédito vencido bruto, em que a Caixa Central recomenda que o mesmo não seja superior a 5% e apresentamos 8,46%. A Caixa de Crédito Agrícola de Terras de Viriato continua com os seus índices de rendibilidade acima da média verificada no SICAM. O mesmo acontecendo quanto aos rácios normativos, os da nossa Caixa que são na sua totalidade superiores aos da média do SICAM. Encerramos assim o ano de 2015 com um resultado líquido de ,35 ligeiramente abaixo do resultado do ano passado. Apesar de tudo podemos considerar satisfatório o desempenho comercial da Caixa no ano de Por fim propomos, para aprovação da Assembleia Geral a seguinte distribuição de resultados: 42

43 MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DE 2015 Resultados Líquidos de Exercício ,35 Resultados Transitados ,00 Reserva Legal ,35 Reserva para Formação e Educação Cooperativa 50,00 Reserva para Mutualismo 50,00 Reserva Especial ,00 Propõe-se que da Reserva Especial seja incorporado em Capital Social o montante de euros, representativos de títulos de capital, cujos títulos ficam em posse da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato, CRL e que da Reserva Legal seja incorporado em Capital social o montante de euros, representativos de títulos de capital, cujos títulos ficam em posse da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato, CRL O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 43

44 6. EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DA CAIXA AGRÍCOLA 6.1. A ESTRUTURA DO BALANÇO As rubricas do Balanço são apresentadas no seguinte quadro: INDICADORES / /2015 ATIVIDADE Ativo Líquido ,5% 8,2% Disponibilidades e Aplicações ,9% 16,9% Crédito a Clientes (liquido) ,1% 1,4% Ativos não Correntes para Venda (liquido) ,9% 26,6% Outros Activos tangíveis (liquido) ,1% 1,7% Recursos de outras instituições de crédito ,3% 1373,7% Recursos de Clientes ,2% 4,3% Situação Liquida ,2% 5,7% O ativo líquido apresenta um forte aumento no crescimento em 2015 face ao verificado em Para tal contribuíram as taxas de crescimento positivas de todas as rubricas, em especial para os recursos de Instituições de Crédito e Recursos de Clientes que se repercutiu em aumento nas Aplicações na Caixa Central. Os recursos de outras instituições de crédito dizem respeito a contratos de concessão em garantia de direitos de crédito adicionais agregados na forma de empréstimos bancários para operações de políticas monetárias contraídas junto do BCE, rentabilizados em aplicações de depósitos a prazo na Caixa Central, isto é, nas Disponibilidades e Aplicações. Os Outros Ativos Tangíveis registaram uma taxa de crescimento muito reduzida que se traduz ainda com as despesas de conclusão das obras na agência de Silgueiros. Os Ativos não correntes detidos para venda (ativos recebidos em processos de recuperação de crédito) registaram um abrandamento no crescimento que passou de uma taxa de crescimento em 2014 de cerca de 78%, para uma taxa de 26,6% em Esta situação traduz a resolução de crédito vencido, mas por outro lado o abrandamento tem a ver com a preocupação na venda deste tipo de ativos que não trazem rentabilidade para a Caixa Agrícola e por outro lado têm um impacto negativo nos fundos próprios. Em relação ao crédito vencido o quadro seguinte indica os valores registados nos três últimos anos: 44

45 INDICADORES / /2015 CREDITO VENCIDO Total de Crédito Vencido ,7% 31,1% Provisões/Imparidades para crédito Vencido ,9% 51,2% Grau de Cobertura do C. V. por Provisões 74,18% 74,35% 85,77% 0,2% 15,4% Crédito Vencido + 90 dias ,0% 32,8% Crédito Vencido + 90 dias/total Crédito Venc 97,52% 96,91% 98,18% -0,6% 1,3% Rácio de Crédito em Risco* 9,19% 9,65% 13,09% 5,0% 35,6% Rácio de Crédito com Incumprimento* 6,10% 6,53% 8,61% 7,0% 31,9% * Rácios calculos nos termos definidos pelo Banco de Portugal na Instrução nº 24/2012. Os valores de 2015 dizem respeito a Set/2015, último mês disponível. A crise económica que o País passou e que se repercute nas empresas e particulares, traduz-se em insolvências, diminuição do rendimento das famílias e desemprego, são fatores que sustentam a explicação do aumento do crédito vencido. Por outro lado, continuamos a assistir à morosidade dos processos em contencioso que em nada nos ajuda a resolver o nível de crédito vencido. Apesar do aumento do crédito vencido constatamos que a sua taxa de crescimento é inferior à taxa de crescimento das provisões/imparidades constituídas pela Caixa Agrícola. Esta situação permite-nos ter o crédito vencido provisionado em 85,8%. Com vai sendo referido ao longo dos relatórios é política deste Conselho de Administração constituir provisões extraordinárias, isto é, provisões para além das mínimas obrigatórias. Se considerássemos as que estão constituídas e contabilizadas em Crédito de Cobrança Duvidosa, no montante de euros, então o grau de cobertura do crédito vencido passaria para 106,14% Continuamos a desenvolver esforços, ao longo do ano, de forma a tentar que os valores de crédito vencido voltem para valores mais baixos, tanto pela negociação direta como pela via Judicial CONTA DE RESULTADOS As contas de exploração da Caixa Agrícola estão de acordo com as expetativas que o Conselho de Administração orçamentou para CONTA DE EXPLORAÇÃO RESULTADOS / /2015 Margem Financeira ,4% -0,2% Saldo de Seviços de Comissões ,5% 1,5% Outros Resultados de exploração ,6% -40,4% Produto Bancário ,7% 0,5% Custos de Estrutura ,4% -0,1% Provisões/Imparidades Liquidas de Reposições ,6% 28,3% Resultado do Exercício ,8% -7,6% 45

46 Constatamos que a diminuição da Margem Financeira foi contrabalançada com o aumento do saldo de Serviços de Comissões, pelo que o produto bancário praticamente se manteve, registando apenas uma taxa de crescimento de 0,5%. Mais um ano que conseguimos diminuir em 0,1% os custos de estrutura. O aumento das provisões /imparidades justificam a diminuição dos resultados líquidos, cujo valor registado fica dentro dos valores expetáveis, pelo Conselho de Administração, para o ano de EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE COMERCIAL No quadro abaixo indicado verificamos em 2015 taxas de crescimento positivas relativamente ao ano de 2014, com exceção dos Seguros de Ramo Vida com uma taxa de crescimento negativa de 20,7% que se deve aos produtos de capitalização não serem garantidos com taxas fixas, sendo os depositantes encaminhados para Fundos de Investimento com esta rúbrica a apresentar uma taxa de crescimento de 53%- Refira-se que conseguimos no corrente ano inverter a taxa de crescimento do Crédito a Clientes, com uma taxa de crescimento positiva de 1,7%. ATIVIDADE COMERCIAL / /2015 Crédito a Clientes ,2% 1,7% Recursos de Clientes e Outros Empréstimos ,2% 4,9% Seguros Ramo Vida ,6% -20,7% Seguros Ramos Reais ,7% 7,8% Fundos de Investimento ,0% 53,0% Leasing ,7% 20,0% Apesar das taxas de juro das operações passivas terem vindo a diminuir ao longo do ano, conseguimos obter um crescimento perto dos 5%, o que traduz a confiança dos depositantes no Crédito Agrícola. Em relação à produção de Leasing salientamos uma taxa de crescimento mais do dobro da verificada no ano de Relativamente à atividade comercial a Caixa Agrícola continua a ser acompanhada nesta área pelo DDN (Caixa Central Departamento Dinamização de Negócio) com a atribuição de objetivos, realização de campanhas comerciais, acompanhamento permanente dos desvios dos objetivos propostos cujos resultados são apresentados no quadro seguinte: ATIVIDADE COMERCIAL PRODUÇÃO OBJETIVOS VARIAÇÃO % ONCRETIZAÇÃO Crédito a Clientes ,3% Recursos de Clientes e Outros Empréstimos ,9% Seguros Ramo Vida ,5% Seguros Ramos Reais* ,0% Fundos de Investimento ,3% Leasing ,6% 46

47 Podemos dizer que globalmente os objetivos propostos e aceites pela Caixa Agrícola foram alcançados. Pelos números alcançados queremos fazer um agradecimento a todos os colaboradores empenhados na prossecução destes objetivos e muito especial aos balcões que contribuíram para que os resultados apresentados estejam de acordo com os que o Conselho de Administração planeou e projetou para

48 7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 7..1 Balanço CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE VIRIATO, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais - - Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados - - Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos - - Crédito a clientes Passivos financeiros associados a activos transferidos - - Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura - - Activos com acordo de recompra Passivos não correntes detidos para venda - - Derivados de cobertura Provisões Activos não correntes detidos para venda Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento Passivos por impostos diferidos - - Outros activos tangíveis Instrumentos representativos de capital - - Activos intangíveis Outros passivos subordinados 0 0 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Outros passivos Activos por impostos correntes Total do Passivo Activos por impostos diferidos Outros activos Capital Prémios de emissão - - Outros instrumentos de capital - - Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados - - Total do Capital Total do Activo Total do Passivo e do Capital

49 7.2 Demonstração de Resultados CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE VIRIATO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 38 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 41 ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - - Resultados de activos financeiros disponíveis para venda - - Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos 45 - (46 227) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 47 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 48 ( ) ( ) Amortizações do exercício 17 e 18 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações (15 311) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber 30 ( ) ( ) de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 (6 373) (35 514) Resultado antes de impostos Impostos Correntes 20 ( ) ( ) Diferidos (4 008) Resultado líquido do exercício

50 7.3 Demonstração de Alteração no Capital Próprio 50

51 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO TERRAS DE VIRIATO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCíCIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Montantes expressos em Euros) Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (41.939) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) Aplicação do resultado do exercício de 2013: Transferência para resultados transitados Constituição de reservas ( ) - - Aumento de capital ( ) - ( ) Reembolso de capital (22.190) - (22.190) Alterações de justo valor líquidas de imposto (41.939) (41.939) - (41.939) Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (41.939) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) Aplicação do resultado do exercício de 2014: - Transferência para resultados transitados Constituição de reservas Distribuição de dividendos ( ) Aumento de capital ( ) - ( ) Reembolso de capital (19.180) (19.180) Alterações de justo valor líquidas de imposto (31.628) (31.628) - (31.628) Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (31.628) O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE 51

52 7.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa 52

53 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE VIRIATO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Montantes expressos em Euros) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (12.299) (8.610) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Resultados cambiais e outros resultados operacionais - - Recuperação de créditos incobráveis - - Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionai Aumentos/(diminuições) de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação - - Activos financeiros disponíveis para venda ( ) Créditos a clientes ( ) Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda Outros activos ( ) Aumentos/(diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação - - Recursos de instituições de crédito ( ) Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura - - Passivos não correntes detidos para venda - - Outros passivos ( ) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Variação de activos tangiveis e intangiveis Dividendos recebidos (254) (253) Variação de partes de capital em empresas filiadas e associadas Aquisição de activos disponíveis para venda - - Alienação de activos disponíveis para venda - - Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda - - Aquisições de activos tangíveis e intangíveis - - Vendas de activos tangíveis e intangíveis - - Investimentos em empresas filiais e associadas - - Caixa líquida das actividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de capital Variação de passivos subordinados - - Dividendos pagos - - Emissão de dívida titulada e subordinada - - Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros - - Remuneração paga relativa a passivos subordinados - - ( ) ( ) Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes Aumento/ (diminuição) de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

54 7.5 Anexo às Contas e Demonstração de Resultados CCAM DE TERRAS DE VIRIATO, CRL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO 54

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