SÍNTESE DE CONJUNTURA

Transcrição

1 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5 Comércio internacional... 7 PREÇOS... 9 No consumidor... 9 Na produção industrial Das matérias-primas EVOLUÇÃO CAMBIAL FINANCIAMENTO Crédito bancário Mercado de capitais OUTROS INDICADORES... 15

2 out-06 out-07 out-08 out-09 out-10 out-11 out-12 out-13 out-14 out-15 out-16 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Em outubro, o indicador de sentimento económico registou um acréscimo de 1,4 pontos quer na União Europeia (UE) quer na Área Euro (AE). Na AE, registou-se uma melhoria em todos os setores à exceção do comércio a retalho, em que se verificou uma estabilização do indicador. Na indústria registou-se uma melhoria de 1,2 pontos, embora o indicador se mantenha negativo (-0,6). Quanto às cinco maiores economias da AE, no mês de outubro, o indicador de sentimento económico teve um acréscimo na Espanha (+2,6), Alemanha (+1,6), Itália (+1,5) e Holanda (+1,0), e um decréscimo na França (-0,3). 120 Indicador de Sentimento Económico Área Euro Portugal Fonte: Comissão Europeia Em Portugal, o indicador de sentimento económico também teve um comportamento positivo (+1,8 pontos) em outubro. O comportamento por setores de atividade foi variado, com a indústria a registar um acréscimo de 2,3 pontos e a alcançar um valor positivo (0,5), o que já não acontecia desde janeiro. Ainda em termos de dinâmicas positivas, há a assinalar a evolução nos consumidores e no comércio a retalho, ambos com um acréscimo de 1,8 pontos. Nos serviços e na construção, pelo contrário, houve um decréscimo de 0,5 pontos. O indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da atividade económica (Banco de Portugal) registou, em setembro, um valor de +0,8%. Desde junho que se tem 2

3 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-06 set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13 set-14 registado uma melhoria deste indicador. A variação homóloga do indicador similar para o consumo privado foi de +1,9% em setembro, valor que se mantém desde maio. Indicador Coincidente da Atividade Económica 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0 Fonte: Banco de Portugal Atividade setorial - Produção Em setembro, o índice de produção industrial (IPI) registou uma variação homóloga mensal de +1,8%. Na indústria transformadora, esta variação foi de +0,2% e, no setor da energia, de +10,4%. IPI - Indústria Transformadora - Variação média últimos 12 meses 4,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,8% 1,2% 3,0% 2,0% 1,0% 1,0% -1,0% -1,0% -3,0% -3,0%

4 Em termos de variação média nos últimos 12 meses, o IPI registou, em setembro, uma variação positiva de +1,2%, igual à do mês homólogo de Na indústria transformadora, essa variação foi de -0,3% e, na energia, de +8,7%. Índice de Produção Industrial - Variação média últimos 12 meses set 15 set 16 Bens de consumo -2,4% -2,2% Bens intermédios 0,9% 1,0% Bens de investimento 1,7% 0,1% Energia 8,4% 8,7% Indústria transformadora 0,4% -0,3% Indústria 1,2% 1,2% No 3º trimestre de 2016, a taxa de utilização da capacidade produtiva na indústria transformadora situou-se em cerca de 80,2%, igual à registada no mesmo trimestre de De notar, a nível setorial, o aumento da utilização da capacidade nos bens intermédios (+0,7 p.p.) e em outros bens de equipamento (+0,2 p.p.) e a diminuição nos bens de consumo (-0,5 p.p.), fabricação de automóveis (-6,6 p.p.) e bens de investimento (-1,0 p.p.). Taxa de Utilização da Capacidade Produtiva 3º T15 3º T16 Variação Homóloga Trimestral Indústria Transformadora 80,2% 80,2% 0,0 p.p. Bens de Consumo 80,1% 79,6% -0,5 p.p. Bens Intermédios 8 80,7% 0,7 p.p. Bens de Investimento 81,7% 80,7% -1,0 p.p. Fabricação de Automóveis 76,7% 70,1% -6,6 p.p. Outros Bens de Equipamento 82,7% 82,9% 0,2 p.p. O índice de produção na construção teve, em setembro, uma variação homóloga (média móvel de 3 meses) de -3,1%. Esta variação foi distinta nos dois segmentos que compõem o índice: -2,4% na construção de edifícios e -4,1% na engenharia civil. 4

5 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 Índice de Produção na Construção - Variação média últimos 12 meses 0% 0% -2% -4% -2,3% -1,5% -3,4% -2% -4% -6% -6% -8% -10% -12% -8,9% -7,9% -10,2% -8% -10% -12% -14% -14% -16% % Total Construção de edifícios Engenharia civil - Volume de negócios O índice de volume de negócios (IVN) na indústria transformadora registou, em setembro, uma variação homóloga mensal de -0,9% (-0,4% no mercado nacional; -1,4% no mercado externo). IVN Indústria transformadora - Variação média últimos 12 meses 4,0% 2,0% 2,4% 4,0% 2,0% 0,2% -0,8% -1,2% -1,7% -2,2% -6,0% ,0% Total Mercado Nacional Mercado Externo No total da indústria, a variação homóloga mensal do índice de volume de negócios foi de +0,1% (-0,6% no mercado nacional e +1,0% no mercado externo). 5

6 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 IVN Indústria - Variação média últimos 12 meses set 16 Total Mercado nacional Mercado externo Bens de consumo 3,8% 6,4% 0,8% Bens intermédios -2,8% -1,3% Bens de investimento -4,1% -12,5% -0,1% Energia -8,3% -5,3% -21,3% Indústria Transformadora -2,2% -1,8% -2,6% Indústria -2,2% -2,5% Em setembro, o índice de volume de negócios nos serviços teve uma variação homóloga mensal de +1,9% (+2,2% no comércio por grosso, reparação de veículos automóveis e motociclos e -0,3% nos transportes e armazenagem ). IVN Serviços - Variação média últimos 12 meses -1,0% -1,0% -3,0% -2,6% -2,6% -3,0% O IVN nos serviços registou uma variação média nos últimos doze meses de -1,4%. Na secção comércio por grosso, reparação de veículos automóveis e motociclos, esta variação foi de -1,7%. 6

7 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 IVN Serviços - Variação média últimos 12 meses set 15 set 16 Comércio por grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos -2,7% -1,7% Transportes e armazenagem -0,2% -1,7% Alojamento, restauração e similares 8,6% 6,9% Atividades de informação e de comunicação -5,8% -3,7% Atividades imobiliárias x x Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares -5,6% -7,0% Atividades administrativas e dos serviços de apoio -0,8% 0,3% Serviços -2,2% -1,4% O índice de volume de negócios no comércio a retalho (preços correntes) registou, em setembro, uma variação homóloga de +3,2% (+5,5% nos produtos alimentares, bebidas e tabaco ; +1,3% nos produtos não alimentares ). IVN Comércio a Retalho - Variação média últimos 12 meses 4,0% 4,0% 2,0% 1,0% 2,0% 0,2% -1,4% -1,0% -1,9% -0,4% Geral Prod. Alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares Comércio internacional No período janeiro a setembro, as exportações de bens foram de cerca de 37,2 mil milhões de euros, menos 0,4% do que no período homólogo do ano anterior. 7

8 Comércio Internacional - Exportação de bens jan-set 16 NC Descrição milhões de vh Peso no total euros % % 87 Automóveis e outros veículos terrestres ,7 10,7 85 Máquinas e aparelhos elétricos ,3 8,8 84 Máquinas e aparelhos mecânicos ,5 6, Vestuário ,3 6,2 27 Combustíveis e óleos minerais ,1 5,8 39 Plástico e suas obras ,3 5, Ferro fundido, ferro e aço e suas obras ,7 4,9 64 Calçado ,6 4,2 94 Móveis, anúncios, cartazes ,2 3,7 48 Papel e cartão, e suas obras ,6 3,6 40 Borracha e suas obras 866 3,8 2,3 30 Produtos farmacêuticos ,5 2,1 45 Cortiça e suas obras 721 5,7 1,9 Sub-total ,0 65,9 Total ,4 100,0 Quanto às importações, o valor foi de cerca de 44,8 mil milhões de euros, menos 0,6% face a igual período de Comércio Internacional - Importação de bens jan-set 16 NC Descrição milhões de vh Peso no total euros % % 87 Automóveis e outros veículos terrestres ,1 12,5 27 Combustíveis e óleos minerais ,3 9,5 84 Máquinas e aparelhos mecânicos ,2 8,3 85 Máquinas e aparelhos elétricos ,5 8,0 39 Plásticos e suas obras ,6 5, Ferro fundido, ferro e aço e suas obras ,3 4,4 30 Produtos farmacêuticos ,7 3, Vestuário ,3 3,2 3 Peixes, crustáceos e moluscos ,0 2,8 90 Instrumentos e aparelhos de ótica 914 3,2 2,0 29 Produtos químicos orgânicos 760-5,7 1,7 48 Papel e cartão, e suas obras 745-1,2 1,7 94 Móveis, anúncios, cartazes ,5 1,6 2 Carne e miudezas, comestíveis 691-2,6 1,5 Sub-total ,6 66,1 Total ,6 100,0 8

9 As exportações de serviços, de janeiro a setembro, foram de cerca de 19,6 mil milhões de euros, mais 2,3% do que no mesmo período de Comércio Internacional - Exportação de Serviços milhões de euros jan-set 16 vh Peso no total % % "Processing"; Manutenção e Reparação ,0 3,0 Transportes ,0 21,1 Viagens e Turismo ,5 49,5 Outros serviços fornecidos pelas empresas ,7 25,1 Outros 253-0,4 1,3 Total ,3 100 Fonte: Banco de Portugal Quanto às importações, o valor atingiu cerca de 9,7 mil milhões, mais 0,9% face ao período homólogo do ano anterior. Comércio Internacional - Importação de Serviços jan-set 16 vh Peso no total milhões de euros % % "Processing"; Manutenção e Reparação 249 1,6 2,6 Transportes ,3 23,0 Viagens e Turismo ,7 29,5 Outros serviços fornecidos pelas empresas ,4 41,9 Outros 285 3,3 2,9 Total ,9 100 Fonte: Banco de Portugal PREÇOS No consumidor Em outubro, o índice de preços no consumidor (IPC) teve uma variação homóloga de +0,9%, superior à registada no mês anterior (+0,6%). A variação média anual dos preços no consumidor foi de +0,6%. O indicador de inflação subjacente, excluindo do índice os produtos energéticos e os alimentares não transformados, teve uma variação homóloga mensal de +0,8%, superior em 0,2 p.p. à registada em setembro. A variação média anual foi também de +0,8%. 9

10 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 O agregado relativo aos produtos alimentares não transformados registou uma variação homóloga de +1,8% em outubro (+2,3% em setembro), enquanto o índice referente aos produtos energéticos apresentou uma taxa de variação de +1,1% (-0,7% no mês anterior). (%) 2,0 Indice de Preços no Consumidor 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0 Variação homóloga Variação média anual Inflação subjacente (vh) Em Portugal, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) registou, em outubro, uma variação homóloga mensal de +1,1% (+0,2% nos bens; +2,3% nos serviços). Na Área Euro, a referida variação foi de +0,5% (+0,1% nos bens; +1,1% nos serviços). 1,0% IHPC - Variação média últimos 12 meses 0,5% -0,5% Portugal AE Fonte: Eurostat 10

11 Na produção industrial Em outubro, o índice de preços na produção industrial teve uma variação homóloga de -0,9% (-1,9% em setembro). Na indústria transformadora, essa variação foi de -1,1% (-1,8% no mês anterior). Índice de Preços na Produção Industrial -6,0% -8,0% -1-12,0% -14,0% -16,0% -2,6% Ind. Transformadora ,1% Energia -5,0% -1-15,0% -2-25,0% Ind Transformadora VHM Neste mês, a variação média anual situou-se em -3,2% (-3,0% na indústria transformadora). Índice de Preços na Produção Industrial - Variação média anual out 15 out 16 Bens de consumo 1,9% 1,2% Bens intermédios -0,1% -1,5% Bens de investimento 2,8% -0,6% Energia -14,5% -14,4% Indústria Transformadora -3,0% -3,0% Indústria -2,6% -3,2% Das matérias-primas Em outubro, o preço médio do algodão foi de 78,5 cts de dólar/libra de peso, valor superior em 0,8% face ao mês anterior e em 13,7% face ao mês homólogo de

12 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 out-14 dez-14 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 out-14 dez-14 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out Algodão (cts de dólar/libra de peso) US$/barril Petróleo Brent spot /barril Fonte: FMI Fonte: EIA O preço médio do petróleo (preço spot médio do Brent), em outubro, aumentou 6,3% em relação a setembro, situando-se em 49,5 dólares/barril, e 2,3% face a outubro de Este preço médio corresponde a cerca de 44,9 euros, valor superior em cerca de 8,1% ao do mês anterior e em 4,2% face a mês homólogo de EVOLUÇÃO CAMBIAL Em outubro, a cotação média do euro face ao dólar foi de USD/EUR, menos 1,7% do que no mês anterior e menos 1,9% do que no mês homólogo de 2015 (1.124 USD/EUR). Taxas de câmbio Euro/Dólar 1,50 1,50 1,40 Max - 1, Julho ,40 21 novembro 2016: 1,0631 1,30 Min - 0, Outubro ,30 1,20 1,20 1,10 1,10 1,00 1,00 Fonte: Banco de Portugal 12

13 Em comparação com a taxa de câmbio média verificada no mês anterior, o euro apreciou-se, em outubro, face à libra (+4,9%) e ao iene (+0,2%), e depreciou-se face ao real (-3,5%) e ao franco suíço (-0,3%). Taxas de câmbio do euro Médias Anuais Médias Mensais Var. % out 15 out 16 Var. % EUR/USD 1,329 1,114-16,2% 1,124 1,103-1,9% EUR/JPY 140,3 134,8-3,9% 134,8 114,5-15,1% EUR/GBP 0,806 0,727-9,8% 0,733 0,894 22,0% EUR/BRL 3,121 3,540 13,4% 4,360 3,516-19,4% EUR/CHF 1,215 1,063-12,5% 1,088 1,089 Fonte: Banco de Portugal Em outubro, o índice cambial efetivo nominal para Portugal apreciou-se 0,1% face ao mês anterior e 0,9% face ao mês homólogo de A taxa de câmbio efetiva nominal do euro registou uma variação mensal de +0,1% e homóloga de +2,0%. FINANCIAMENTO Crédito bancário As taxas de juro médias da Euribor, em outubro, mantiveram-se negativas em todos os prazos até 12 meses. Euribor Média anual Média mensal Diferença out 15 out 16 Diferença 3 Meses 0,209% -0,020% -0,229 p.p. -0,054% -0,309% -0,255 p.p. 6 Meses 0,308% 0,053% -0,255 p.p. 0,020% -0,207% -0,227 p.p. 12 Meses 0,475% 0,168% -0,307 p.p. 0,128% -0,069% -0,197 p.p. Fonte: Banco de Portugal Em setembro, face ao mês anterior, a taxa de juro média nos saldos de empréstimos a sociedades não financeiras manteve a tendência descendente nos prazos até 1 ano e de 1 a 5 anos e registou um acréscimo de 0,01 p.p. nos prazos a mais de 5 anos. 13

14 dez-04 dez-05 dez-06 dez-07 dez-08 dez-09 dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 Sociedades Não Financeiras - Taxas de Juro nos Saldos de Empréstimos Média anual Média mensal Diferença set 15 set 16 Diferença Empréstimos até 1 ano 5,30% 4,49% -0,81 p.p. 4,31% 3,67% -0,64 p.p. Empréstimos entre 1 e 5 anos 4,76% 4,26% -0,50 p.p. 4,23% 3,33% -0,90 p.p. Empréstimos a mais de 5 anos 3,45% 3,08% -0,37 p.p. 2,99% 2,70% -0,29 p.p. Fonte: Banco de Portugal A taxa de juro média nas novas operações de empréstimos a sociedades não financeiras, em setembro, foi de 3,39% nos empréstimos até um milhão de euros e de 2,49% nos empréstimos superiores a 1 milhão de euros, registando-se uma ligeira diminuição face ao mês anterior nos dois casos (de -0,02 p.p. e p.p., respetivamente). Sociedades Não Financeiras - Taxas de Juro nas Novas Operações de Empréstimos Média anual Média mensal Diferença set 15 set 16 Diferença Total 4,87% 3,80% -1,07 p.p. 3,55% 3,03% -0,52 p.p. Até 1 milhão de euros 6,21% 4,21% -2,00 p.p. 3,99% 3,39% -0,60 p.p. Acima de 1 milhão euros 4,29% 3,27% -1,02 p.p. 2,91% 2,49% -0,42 p.p. Fonte: Banco de Portugal Mercado de capitais O índice PSI-20 encerrou, em outubro, nos 4.651,93 pontos, mais 1,2% em relação ao mês anterior e menos 14,9% face a outubro de Índice PSI-20 (valores em fim de período) Max Março 2000 Min Junho novembro 2016: 4 438,52 Fonte: Euronext 14

15 OUTROS INDICADORES Estatísticas de Emprego Segundo as Estatísticas do Emprego (INE), no 3º trimestre de 2016, a população empregada, estimada em mil pessoas, registou um acréscimo de 1,3% em relação ao trimestre anterior e de 1,9% em relação ao trimestre homólogo de Estatísticas do Emprego - Principais Indicadores 3º Trim 15 2º Trim 16 3º Trim 16 Milhares de Pessoas População total População ativa População empregada População desempregada Taxa de atividade (15 e mais anos) 58,6% 58,3% 58,8% Taxa de desemprego 11,9% 10,8% 10,5% Taxa de emprego (15 e mais anos) 51,6% 51,9% 52,6% - Estatísticas do Emprego No 3º trimestre de 2016, a população desempregada, estimada em 550 mil pessoas, diminuiu 11.2% em relação ao trimestre homólogo de A variação em relação ao trimestre anterior foi de -1,8%. A taxa de desemprego no 3º trimestre de 2016 foi estimada em 10,5%, inferior em 0,3 p.p. à do trimestre anterior e inferior em 1.4 p.p. face ao trimestre homólogo de Em termos regionais, a taxa de desemprego diminuiu em relação ao 3º trimestre de 2015 em todas as regiões NUTS II com exceção do Alentejo, que registou um aumento de 0,2 p.p. O Algarve é a região com a taxa de desemprego mais baixa (7,3%), seguido da Região Centro (8%), sendo a Região Autónoma da Madeira a que regista a taxa mais elevada (13,2%). Taxas de Desemprego por Regiões NUTS II ( 1 ) 3º T15 2º T16 3º T16 % % % Portugal 11,9 10,8 10,5 Norte 13,6 11,6 11,8 Centro 8,2 8,4 8,0 Área Metropolitana de Lisboa 12,8 11,6 10,9 Alentejo 11,8 12,7 12,0 Algarve 10,2 8,1 7,3 R.A. Açores 12,1 11,0 10,7 R.A. Madeira 14,7 13,0 13,2 ( 1 ) NUTS-2013, Inquérito ao Emprego-3ºT

16 Contas Nacionais Segundo os dados das Contas Nacionais - Estimativa Rápida (INE), o Produto Interno Bruto no 3º trimestre de 2016 terá registado, em volume, uma variação de +0,8 em relação ao trimestre anterior. A variação em relação ao 3º trimestre de 2015, em volume, é estimada em +1,6%. Produto Interno Bruto (em volume) 2,0% 1,5% 1,2% 1,7% 1,5% 1,4% 1,3% 1,6% 1,0% 0,5% 1,0% 0,5% 0,9% 0,2% 0,4% 0,6% 0,5% 0,4% 0,9% 0,9% 0,3% 0,1% 0,2% 0,2% 0,8% -0,5% -0,5% -1,0% 1º T 14 2º T 14 3º T 14 4º T 14 1º T 15 2º T 15 3º T 15 4º T 15 1º T 16 2º T 16 3º T 16 Variação face ao trimestre anterior Variação face ao mesmo trimestre do ano anterior -Contas Nacionais Trimestrais (3º Trim16-Estimativa Rápida) Separata de Indicadores para Portugal Separata de Indicadores para Área Euro (Análise elaborada com informação disponível até 21 de novembro de 2016) 16