RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2015

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1 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO BAIXO MONDEGO RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ABRUNHEIRA

2 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, C.R.L., pessoa colectiva nº , com sede no Largo da caixa Agrícola nº2, Abrunheira, Montemor-o-Velho, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Montemor-o-Velho, sob o mesmo número, com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 30 de Março de 2016, pelas 17 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2015 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Discussão e votação dos pedidos de demissão dos associados. 4. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 5. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto, que entrou em vigor no passado dia 30 de Setembro. Abrunheira, 9 de Março de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Carlos Alberto Mendes Freitas, Dr. 1

3 ORGÃOS SOCIAIS DA CCAM DO BAIXO MONDEGO MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Carlos Alberto Mendes Freitas Vice-Presidente: José Manuel Pereira da Costa Secretário: Alcides da Ressurreição Aguiar Fonseca CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Efectivos) Presidente: António João Mota Cachulo da Trindade Vogal: Mário José da Costa e Lima Viana Vogal: Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Vogal: Tiago João Pereira Cachulo da Trindade Vogal: António Manuel Simões Rodrigues CONSELHO FISCAL (Efectivos) Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante Vogal: Ilídio Fernandes Gomes Vogal: Luís Eduardo Rodrigues Cachulo REVISOR OFICIAL DE CONTAS SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A. REPRESENTADO POR: Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça, ROC Nº

4 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 0. NOTAS INTRODUTÓRIAS O ano de 2015 decorreu com tímidos sinais de recuperação, destacando-se o previsível crescimento do PIB em 1,6% justificado mais uma vez com o dinamismo das exportações nacionais. No plano Europeu o BCE tomou medidas adicionais no último trimestre de 2015, de que são exemplo: o corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas, e o alargamento do programa de compra de ativos até Março de Relativamente ao mercado bancário o ano de 2015 revelou alguma turbulência no sistema financeiro Português, com a venda do Banif e a indefinição quanto ao futuro do Novo Banco. Na Caixa Agrícola do Baixo Mondego a atividade bancária caracterizou-se pelo crescimento do Crédito a Clientes (4,9%) e pela redução dos Depósitos de Clientes (-2,3%). O Resultado Líquido no valor de sensivelmente 1.5 M revela o adequado desempenho da Caixa, não obstante a acentuada e permanente queda da Euribor. Para uma melhor perceção da performance da CCAM do Baixo Mondego apresentamos o Relatório da Administração. 3

5 1. ENQUADRAMENTO MACROECONOMICO Economia Mundial Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em

6 Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias-primas. Na Zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matériasprimas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, 5

7 em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 De forma a combater a pressão deflaccionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b. acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas. Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações principais de refinanciamento, (ii) 6

8 facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente. Economia Portuguesa Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Indicadores macroeconómicos ( ) E Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9 EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1-6,4 Preço do Petróleo (euros) tav -4,1-9,5-29,7 Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6 Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7 Consumo Público tav -1,8-0,7 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8 Exportações tav 6,1 3,4 5,3 Importações tav 2,8 6,2 7,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6 Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0 Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8 Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6 Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05 Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona 7

9 Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em

10 O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa. Evolução do Mercado Bancário O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia. Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 9

11 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% 2,3% 2,4% 3,1% -3,8% Volume de depósitos Variação homóloga Depósitos de particulares 10,1% 3,8% 0,1% 1,5% 1,5% Depósitos de empresas 6,3% 3,0% 0,2% -14,7% -19,0% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY(12 meses) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos. Valores em mil milhões euros Crédito bruto total Crédito a particulares -2,8% -5,9% -5,3% -7,9% -4,2% -2,3% -4,9% -4,5% -8,8% -3,6% Volume de crédito Variação homóloga Crédito a empresas -3,5% -5,0% -7,2% -6,3% -13,9% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY(12 meses) De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos 10

12 distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015 Crédito Peso Var. 2014/2015 Particulares Empresas Total total % Particulares Empresas Total Aveiro ,4% -4,3% -3,9% -4,2% Beja ,9% -4,4% -9,9% -5,9% Braga ,1% -3,2% 1,1% -1,7% Bragança ,6% -4,6% -2,1% -4,1% Castelo Branco ,9% -4,7% -4,2% -4,6% Coimbra ,6% -3,6% -2,0% -3,2% Évora ,2% -0,8% -4,3% -1,8% Faro ,3% 0,0% -10,9% -3,0% Guarda ,6% -3,8% -2,0% -3,4% Leiria ,4% -3,3% -2,8% -3,1% Lisboa ,4% -3,3% -5,5% -4,4% Portalegre ,6% -4,7% 1,9% -3,1% Porto ,2% -4,7% -1,6% -3,4% Santarém ,8% -1,0% 0,4% -0,7% Setúbal ,8% -2,9% 4,7% -1,6% Viana do Castelo ,2% -5,6% -0,5% -4,2% Vila Real ,8% -6,5% -12,9% -7,8% Viseu ,8% -3,0% -23,0% -9,6% Reg. Autónoma Açores ,9% -5,4% -14,6% -8,4% Reg. Autónoma Madeira ,3% -8,9% -25,6% -15,3% Total % -3,6% -5,0% -4,2% Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (- 3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido % Habitação ,9% 82,0% 2,5% Consumo ,7% 10,2% 9,4% Outros fins ,9% 7,8% 14,7% Total ,6% 100% 4,2% Fonte: Banco de Portugal 11

13 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015 Actividade económica Var. Dez. 2014/2015 Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,3% ,7% 4,4% Indústrias Transformadoras -1,8% ,8% 10,3% Saúde e Apoio Social -7,0% ,6% 5,4% Comércio -0,3% ,0% 16,1% Construção -14,1% ,8% 33,4% Actividades Imobiliárias -4,9% ,8% 23,7% Alojamento e Restauração -5,3% ,4% 10,9% Transporte e Armazenagem 7,0% ,9% 6,7% Energia -0,2% ,1% 0,6% Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0% Água e Saneamento -6,5% ,9% 2,6% Outros -10,1% ,8% 8,6% Total -5,0% % 15,4% Fonte: PIN Mercado Valores em milhões de euros Mercados Financeiros No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por 12

14 fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados accionistas e de dívida pública. Mercados de dívida Mercados acionistas 3,5 3 2,5 2 Reunião Fed Abrandono negociações Referendo e controlo de capitais 160% 150% 140% 130% Black Monday Escândalo VW 1,5 120% 1 110% 0,5 100% 0 90% janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 80% janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50 Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central 13

15 chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e 14

16 injectados 150 mil milhões de yuan na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. Produção total de petróleo Cotação do Brent e WTI '000 barris/dia USD ,3 1,25 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 janeiro 12 março 12 maio 12 julho 12 setembro 12 novembro 12 janeiro 13 março 13 maio 13 julho 13 setembro 13 novembro 13 janeiro 14 março 14 maio 14 julho 14 setembro 14 novembro 14 janeiro 15 março 15 maio 15 julho 15 setembro 15 novembro 15 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 OPEC Não OPEC EUR/USD Brent Crude (WTI) A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. 15

17 Principais focos em 2016 A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em Principais riscos e incertezas para 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que 16

18 serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 17

19 2. CRÉDITO AGRÍCOLA EVOLUÇÃO RECENTE Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Aplicações em Inst. de Crédito e disp ,1% Crédito a Clientes (líquido) ,4% Crédito a Clientes (bruto) ,5% Imparidades ,3% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos Não Correntes Detidos para Venda ,8% Outros Activos ,4% Total Activo ,6% Passivo + Capital Recursos de bancos centrais e OIC's ,9% Recursos de Clientes ,3% Outros Passivos Subordinados ,5% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,4% Total do Capital Próprio + Passivo ,6% Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,4% Juros e encargos similares ,7% Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras ,6% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,3% Custos de estrutura ,1% Custos de pessoal ,9% Gastos gerais administrativos ,1% Amortizações ,2% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,1% Resultado Líquido % 18

20 Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 56,5 41,3 24,5 1, Valores em milhões de euros Evolução do Resultado Líquido Acumulado mar-15 jun-15 set-15 dez-15 Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e 19

21 em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras* ,0% Outros resultados de exploração ,4% Margem Complementar ,9% Produto Bancário ,3% *excluindo o efeito dos resultados de reavaliação cambial e de instrumentos de capital A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; iii. Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e iv. Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações 20

22 têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central 2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26% 2,13% 2,04% 1,89% 1,78% 1,66% 1,53% 1,40% 1,25% 0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% -0,05% 0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% -0,01% -0,01% -0,01% -0,02% -0,03% -0,04% -0,07% -0,12% dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Valores em milhões de euros Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o 21

23 pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,4 0,1% Custos de Pessoal ,5 0,9% Gastos Gerais Administativos ,1-0,1% Amortizações ,0-7,2% Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes % Imparidade de outros activos % Total de provisões e imparidades do exercício % Total de provisões e imparidades acumuladas % Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. - Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,5% Crédito e juros vencidos ,5% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para 22

24 compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). Evolução do Activo Líquido (em milhões de euros) O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,5% Imparidades ,3% Crédito líquido ,4% O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num 23

25 aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes ,4% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b. - Outros Fatos Relevantes Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. 24

26 O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. 25

27 A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%). 26

28 No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macrocampanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objectivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. 27

29 Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contrarelógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 28

30 3. ANÁLISE FINANCEIRA ÁREAS DE NEGÓCIO 3.1. Estrutura do Balanço Os Ativos sob gestão da CCAM do Baixo Mondego atingiram 177,9 M, o que corresponde a um incremento de 4,7% face a No conjunto do Ativo evidenciam-se as Aplicações em Instituições Financeiras (85,5 M ) e o Crédito Líquido a Clientes (72,4 M ). Na estrutura do Passivo e Capitais Próprios evidencia-se o montante dos Recursos de Clientes (137,9 M ), Recursos de OIC (10,3 M ) e o valor do Capital Social (16,9 M ). 29

31 3.2. Recursos de Clientes Os Recursos dos Clientes que constituem a fonte primária de origem de fundos da Caixa totalizaram no final do exercício 137,9 M, observando-se uma redução de 2,3%. Não obstante o mercado bancário continuar a ajustar em baixa a remuneração dos depósitos, ainda subsiste uma aguda concorrência pelos recursos de clientes. EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS O rácio de transformação de depósitos em crédito ascendeu a 60%, o que evidencia uma adequada margem de segurança para a expansão do negócio. Note-se que por orientação da Caixa Central os depósitos indexados à divida pública acrescem ao rácio de transformação. 30

32 3.3. Crédito sobre Clientes Tendo presente a melhoria das condições macro económica em 2015 o Crédito a Clientes evidenciou um incremento de 4,9% situando-se em 81,6 M. Na sua actividade corrente a Caixa continuou a eleger como primordial o apoio aos clientes e associados que integram o seu mercado natural, setor agrícola, PME s e particulares. No crédito a empresas destacamos os financiamentos realizados com o apoio das Sociedades de Garantia Mútua. O Crédito Habitação representa cerca de 40% do Crédito Total. EVOLUÇÃO DO CRÉDITO 31

33 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO VENCIDO O Crédito Vencido na Caixa permanece em valores regulares e uniformes, estimando-se uma continuada recuperação em linha com o potencial crescimento económico de Portugal, recuperação do rendimento disponível das famílias e redução da taxa de desemprego. No final de 2015 o Crédito Vencido total registou uma redução de 5,8%, atingindo o montante de 7 M, o que corresponde a um rácio de crédito vencido de 8,6%. Cumpre referir que o rácio de crédito vencido líquido de provisões atinge 0,2%. O comportamento satisfatório registado espelha o eficaz acompanhamento que a Caixa vem exercendo aos clientes de crédito, não só prevenindo as situações de crédito de potencial risco, como também optimizando a capacidade de recuperação dos créditos em incumprimento. 32

34 3.4. Actividade Seguradora e Fundos de Investimento RECURSOS - ATIVIDADE COMERCIAL Variação % Recurso de Clientes ,3% Fundos de Investimento Mobiliário ,8% Fundos de Investimento Imobiliário ,6% Seguros de Capitalização ,9% ,6% 33

35 4. ANÁLISE À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS MARGEM FINANCEIRA Variação % Juros e Rendimentos Similares , ,18-13,0% Juros e Encargos Similares , ,31-38,7% Margem Financeira , ,87-3,5% A Margem Financeira ascendeu a 3.8 M verificando-se uma variação negativa de 3,5% face a 2014, justificada pela descida da Euribor. PRODUTO BANCÁRIO Variação % Margem Financeira , ,87-3,5% Comissões , ,58 7,3% Outros Resultados , ,46 599,3% % Comissões/Produto Bancário 22% 23% Produto Bancário , ,91 6,0% O aumento do Produto Bancário deriva do incremento das comissões e da mais-valia obtida da venda das acções das Seguradoras. CUSTOS DE ESTRUTURA Variação % Custos com Pessoal , ,01 0,9% Fornecimentos e Serv. Externos , ,79 0,9% Amortizações do Exercício , ,15 4,5% C. Estrutura/Produto Bancário 64,6% 61,5% Custos de Estrutura , ,95 1,1% Os Custos de Estrutura da Caixa evidenciam uma subida reduzida. PROVISÕES DO EXERCÍCIO Variação % Provisões Líquidas Constituídas , ,93-36,1% A redução das Provisões Constituídas está em linha com a diminuição do crédito vencido. 34

36 RESULTADO DO EXERCÍCIO Variação % Resultado Antes de Impostos , ,03 25,4% Impostos Correntes , ,18-16,0% Impostos Diferidos , ,39-96,8% Resultado do Exercício , ,46 57,3% A evolução favorável do RAI é consequência do aumento do Produto Bancário e do menor volume de provisões. 5. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede Caixa Central Financeira Lisboa 2, CA Seguros & Pensões SGPS Seguros Lisboa 0, CA Vida S.A Seguros Lisboa 0, CA Informatica S.A. Informática Lisboa 0, Fenacam FCRL Serviços Lisboa 0, CA Seguros S.A. Seguros Lisboa 0, No corrente ano a CCAM vendeu ações da CA Vida, recebendo acções da CA Seguros & Pensões SGPS. Esta operação permitiu uma mais valia de sensivelmente MOVIMENTO DE ASSOCIADOS MOVIMENTO DE ASSOCIADOS ASSOCIADOS EM NA SITUAÇÃO 10 - ACTIVOS SÓCIOS ADMITIDOS EM SÓCIOS FALECIDOS 0 SÓCIOS DEMITIDOS EM ASSEMBLEIA GERAL 28 TOTAL ASSOCIADOS EM ACTIVOS Em 2015 foram admitidos 20 associados. Por outro lado verificaram-se 28 pedidos de demissão de Sócios. 35

37 7. SITUAÇÃO CONTRIBUITIVA E FISCAL À data de reporte não existem dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social. 8. OBSERVAÇOES FINAIS Os resultados apresentados no ano de 2015 também se devem a um conjunto de entidades que sempre colaboraram com a Caixa, e por isso merecem o nosso reconhecimento. Deste modo o Conselho de Administração declara o seu apreço a todos os intervenientes, que de forma directa e indirecta, muito contribuíram para a obtenção dos objectivos propostos e valorização dos resultados alcançados, em especial, Sócios, Clientes e Colaboradores, e manifestamos o nosso agradecimento às seguintes entidades: Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo CA Informática, CA Serviços, CA Seguros e CA Vida Banco de Portugal, Ifap e Confagri Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e Banca em Geral Cartório de Isilda Barbas, Conservatória do Registo Predial e Tribunal Judicial de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz 36

38 9. BALANÇO ACTIVO Provisões e 2014 Valor Bruto Amortizações Valor Líquido 01.Caixa e Disp. Bancos Centrais , , ,20 02.Disponib. em Outras Inst. Crédito , , ,79 03.Activos Financeiros Detidos para Negociação Outros Activos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados Activos Financeiros Disponíveis para ,44 Venda ,44 6,60 06.Aplicações em Instituições de Crédito , , ,48 07.Crédito a Clientes , , , ,90 08.Investimento Detidos até à Maturidade Activos com Acordo de Recompra Derivados de Cobertura Activos Não Correntes Detidos para Venda , , , ,09 12.Propriedades de Investimento Outros Activos Tangíveis , , , ,12 14.Activos Intangíveis Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos , , ,11 16.Activos por Impostos Correntes 8.616, ,46-17.Activos por Impostos Diferidos , , ,64 18.Outros Activos , , , ,64 Total do Activo , , , ,57 37

39 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Recursos de Bancos Centrais Passivos Financeiros Detidos para Negociação Outros Passivos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados Recursos de Outras Instituições de Crédito , ,54 05.Recursos de Clientes e Outros Empréstimos , ,35 06.Responsabilidades Representadas por Títulos Passivos Financeiros Associados a Activos Transferidos Derivados de Cobertura Passivos Não Correntes Detidos para Venda Provisões , ,89 11.Passivos por Impostos Correntes ,85 12.Passivos por Impostos Diferidos Instrumentos Representativos de Capital Outros Passivos Subordinados Outros Passivos , ,75 16.Total do Passivo , ,38 17.Capital , ,00 18.Prémios de Emissão Outros Instrumentos de Capital Acções Próprias Reservas de Reavaliação ( ,00) (6.182,00) 22.Outras Reservas e Resultados Transitados , ,44 23.Resultado do Exercício , ,75 24.Dividendos Antecipados Total de Capital , ,19 Total de Passivo + Capital , ,57 O Responsável pela Contabilidade António Cachulo Gaspar TOC CONSELHO DE ADMINSTRAÇÃO António João Mota Cachulo da Trindade Mário José da Costa e Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues 38

40 10. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES , ,20 02.JUROS E ENCARGOS SIMILARES , ,86 MARGEM FINANCEIRA , ,34 03.REDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL 5.031, ,75 04.RENDIMENTO DE SERVIÇOS E COMISSÕES , ,39 05.ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES , ,27 06.RESULT. DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONIVEIS PARA VENDA RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL 3.272, ,63 09.RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS ,00 10.OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO , ,45 PRODUTO BANCÁRIO , ,29 11.CUSTOS COM PESSOAL , ,26 12.GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS , ,22 13.AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO , ,10 14.PROVISÕES LÍQUIDAS DE REPOSIÇÕES E ANULAÇÕES 9.680, ,99 15.CORREC. DE VALOR ASSOC. AO CRÉD. A CLI. E VAL. A RECEBER DE OUTROS DEV. (líquidas de reposições e anulações) , ,18 16.IMPARIDADE DE OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS LÍQUIDA DE REVERSÕES E RECUPERAÇÕES (26.567,44) 3.949,54 17.IMPARIDADE DE OUTROS ACTIVOS LÍQUIDA DE REVERSÕES E RECUPERAÇÕES ,79 849,50 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS , ,50 18.IMPOSTOS CORRENTES , ,68 19.IMPOSTOS DIFERIDOS 2.324, ,07 RESULTADO APÓS IMPOSTOS , ,75 O Responsável pela Contabilidade António Cachulo Gaspar TOC CONSELHO DE ADMINSTRAÇÃO António João Mota Cachulo da Trindade Mário José da Costa e Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues 39

41 11. PARECER DO CONSELHO FISCAL No exercício das suas funções o Conselho Fiscal acompanhou a atividade da Caixa com a colaboração da Administração, tendo verificado que esta efectuou uma gestão cautelosa e prudente, durante o exercício de 2015, respeitando as orientações da Caixa Central e do Banco Portugal. O Relatório e Contas evidencia de forma real a situação económica e financeira da Caixa. Da análise às Demonstrações Financeiras destaca-se o aumento do Crédito a Clientes em 4,9% e a redução dos Depósitos em 2,3%. Confirma-se a tendência de descida da margem financeira. Por sua vez o produto bancário teve um incremento de 6% influenciado pela mais valia obtida na venda de ações das seguradoras. Assinalamos o aumento do resultado líquido para ,46. Registou-se um decréscimo do crédito vencido bruto para 7 M, que corresponde a um rácio de crédito vencido bruto de 8,6% e a um rácio de crédito vencido líquido de 0,2%, mantendo-se um adequado grau de provisionamento. Face a tudo o que verificamos e analisamos, damos o nosso parecer favorável ao Relatório e Contas da Administração do exercício de Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante Vogal: Ilídio Fernandes Gomes Vogal: Luís Eduardo Rodrigues Cachulo 40

42 12. DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS Nos termos da sua competência estatutária e demais legislação em vigor, o Conselho de Administração propõe à digníssima Assembleia Geral que o Resultado positivo apurado em 2015 no montante de ,46 (um milhão, quatrocentos e oitenta e seis mil, setecentos e sessenta e dois euros e quarenta e seis cêntimos) seja distribuído da seguinte forma: Aplicação de Resultados Reserva Legal ,46 Reserva Especial ,00 Reserva para Educ. Formação Coop ,00 Reserva para Mutualismo ,00 Resultados Transitados ,00 Total ,46 Com esta aplicação a Reserva Especial passou a conter o valor de ,00, pelo que propomos que esta verba passe para Capital. Abrunheira, 19 de Fevereiro de 2016 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António João Mota Cachulo da Trindade Mário José da Costa e Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues 41

43 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 42

44 43

45 44

46 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL 45

47 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL Ano ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos Órgãos Sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA 3. ASSEMBLEIA GERAL A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Carlos Alberto Mendes Freitas Vice-Presidente: José Manuel Pereira da Costa Secretário: AQUITRAL, Comercio de Combustíveis, Lda - representado por: Alcides da Ressurreição Aguiar Fonseca 46

48 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e um suplente Composição do Conselho de Administração Presidente: António João Mota Cachulo da Trindade Vogal: Mário José da Costa Lima Viana Vogal: Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Vogal: Tiago João Pereira Cachulo da Trindade Vogal: António Manuel Simões Rodrigues Suplente: António Cachulo Gaspar 47

49 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 54 reuniões em Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: António João Mota Cachulo da Trindade: Jurídico, Auditoria, Financeira, Compliance e Recuperação de Crédito; Vogal: Mário José da Costa Lima Viana: Património e Logística Vogal: Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula: Marketing e Recuperação de Crédito; Vogal: Tiago João Pereira Cachulo da Trindade: Crédito e Gestão de Risco; 48

50 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Vogal: António Manuel Simões Rodrigues: Recursos Humanos e Recuperação de Crédito; 5. ORGÃOS DE FISCALIZAÇÃO A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante Vogal: Joaquim Santos Gil Vogal: Ilídio Fernandes Gomes Suplente: Joaquim Luís Rainho Cachulo Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne de forma regular acompanhando as actividades da Caixa, tendo realizado, em 2015, um total de 12 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designados para o cargo: 49

51 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Efetivo: Santos Carvalho & Associados,SROC, S.A. Representada por: Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça, Roc Nº 6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO A) POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 6.1. Em 30 de Março de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Baixo Mondego, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto na Lei nº 28/2009, de 19 de Junho Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos: 50

52 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à 51

53 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração, fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das funções para além do exigido. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: 52

54 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções seguintes da presente Política; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 53

55 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Órgão de Administração consiste: a) na parte fixa, em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Sendo que aos administradores com funções suspensas de trabalhadores, a CCAM garantirá o pagamento para o SAMS, Fundo de Pensões do Crédito Agrícola e prémios de antiguidade previstos no ACT. b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior à equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal de base. Acresce a esta remuneração: i) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções; ii) facilidades de reembolso de despesas, comprovadamente incorridas pelos administradores ao serviço da Caixa Agrícola e no âmbito das suas funções Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: 54

56 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos, designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração são os seguintes: b.1) a Caixa Agrícola ter tido um ano económico normal; b.2) os resultados terem sido positivos; b.3) ter havido distribuição de prémios de desempenho aos funcionários; c) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo com os resultados globais da Instituição; d) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo; b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento de qualquer parcela da componente variável da remuneração. 55

57 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração actual como as reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas a) e b); d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre Administradores executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respectiva avaliação, que participaram ou foram responsáveis por uma actuação que resultou em perdas significativas para a Instituição, considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a que a Instituição esteja vinculada, ou que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Selecção e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a idoneidade; e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objecto de diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido; f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores Executivos, conforme definido na alínea a) da secção supra. 56

58 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração. b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável corresponderá, no máximo a 12,50% da remuneração total (entendendo-se como tal a soma das componentes fixa e variável da remuneração anual) e tem como limite máximo a quantia equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal base; o limite máximo da componente fixa corresponde catorze vezes o montante mensal auferidos pelo Administrador, aprovado na Assembleia Geral de início de mandato auferidos pelo Administrador Disposições gerais a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGICSF; b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011. d) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula 57

59 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; f) Foram pagas ao Presidente do Conselho de Administração remunerações (senhas de presença) enquanto membro do Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Crl, com a qual a Instituição se encontra em relação de grupo; g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão; k) Não é conferido em caso algum o direito a remuneração variável garantida. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS Não existem administradores não executivos na Caixa Agrícola. 58

60 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 6.3 Remunerações Pagas - Montante anual da remuneração auferida, incluindo o montante anual das componentes fixa e variável e número de beneficiários; MOAF Remuneração Total Euros Conselho de Administração Componente Fixa Componente Variável Membros Atuais Antonio João Mota Cachulo da Trindade Mario José Costa Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade Antonio Manuel Simões Rodrigues Total (CA) Conselho Fiscal Luis Manuel Oliveira Alves Cantante Ilidio Fernandes Gomes Joaquim Santos Gil Total (CF) Revisor Oficial de Contas Santos Carvalho & Associados, SROC Total (ROC) Total Total Montantes e tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária e outros tipos; 59

61 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo MOAF Remuneração Variável Euros Cons elho de Administração Total Antonio João Mota Cachulo da Trindade Mario José Costa Lima Viana - Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade Antonio Manuel Simões Rodrigues Total (C.A.) Cons elho Fis cal Luis Manuel Oliveira Alves Cantante Ilidio Fernandes Gomes Joaquim Santos Gil Total (C.F.) 0 Revis or Oficial de Contas Santos Carvalho & Associados, SROC Total (ROC) 0 Total A componente variável corresponde exclusivamente aos prémios de desempenho/produtividade tendo sido pagos os valores mencionados no quadro acima. Não existe remuneração não pecuniária, no entanto os 4 administradores com funções suspensas de trabalhadores, António João Mota Cachulo da Trindade, Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula, Tiago João Pereira Cachulo da Trindade e António Manuel Simões Rodrigues, têm atribuído viatura de serviço e telemóvel para o exercício das tarefas inerentes à sua função. - Caso o pagamento de parte da remuneração, tenha sido diferido, montantes que ainda não foram pagos: NÃO APLICÁVEL - Caso o pagamento de parte da remuneração tenha sido diferido, montantes da remuneração diferida que sejam devidos, que tenham sido pagos ou que tenham sido reduzidos devido a ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual dos respectivos titulares: NÃO APLICÁVEL 60

62 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo - Número de novas contratações efetuadas em 2014: NÃO APLICÁVEL - Montante dos pagamentos que tenham sido efectuados ou sejam devidos anualmente em virtude da cessação antecipada de funções, número dos beneficiários de tais pagamentos e montante do maior pagamento efectuado a uma pessoa individual: NÃO APLICÁVEL B) POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES 6.4 Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui uma hora de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 61

63 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo duas vezes a remuneração bruta mensal (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola). O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7.A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano. 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. 6.5 Remunerações pagas Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: - Montante anual das componentes fixa e variável pagas e número de beneficiários; Colaboradores Remuneração Total Euros Número de Colaboradores Componente Fixa Componente Variável Total

64 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo - Montantes e tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária e outros tipos; Colaboradores Remuneração Variável Euros Número de Colaboradores Componente Variável A componente variável corresponde aos prémios de desempenho/produtividade, tendo sido pagos os valores mencionados no quadro acima. - Montante da remuneração diferida não paga, de forma agregada; NÃO APLICÁVEL - Montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de ajustamento introduzido em função do desempenho individual dos titulares; NÃO APLICÁVEL - Número de novas contratações efectuadas no ano a que a informação respeita; NÃO APLICÁVEL - Montante dos pagamentos efectuados ou devidos anualmente em virtude de rescisão antecipada de contrato de trabalho com Colaboradores, número de beneficiários desses pagamentos e o maior pagamento atribuído a um Colaborador individual; NÃO APLICÁVEL 63

65 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo - Informação quantitativa agregada, discriminada por área de actividade (ou seja, montantes pagos à totalidade dos Colaboradores integrados numa determinada área de actividade e abrangidos pelos deveres do Aviso nº 10/2011). Colaboradores Remuneração Total Euros Gestão de Risco Auditoria Interna e Compliance Colaboradores com acesso regular a informação privilegiada Número de Componente Componente Fixa Colaboradores Variável Total Total

66 BAIXO MONDEGO, CRL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO

67 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM) é uma instituição de crédito constituída em 29 de Junho de 1916 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada no Largo da Caixa Agrícola, em Abrunheira e ainda por uma rede de mais oito balcões situados nos concelhos de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz. As demonstrações financeiras relativas a 31 de Dezembro de 2015 foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 19 de Fevereiro de 2016, mas encontram-se ainda pendentes de aprovação em Assembleia Geral de associados. No entanto, o Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas pela Assembleia Geral sem alterações relevantes. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas De acordo com o disposto no Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, do Banco de 66

68 Portugal, as demonstrações financeiras da Caixa são preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal. As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, atentas ao regime do acréscimo da consistência da apresentação, da materialidade e da não compensação (exceto quando permitida) com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de 67

69 Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga. No ano de 2014 passou a contemplar-se também o cálculo assente no modelo de imparidade, com o provisionamento mínimo do crédito e contas a receber a ser estabelecido como o maior valor encontrado entre os dois métodos; iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 podia ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deveria ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. 68

70 Foi decisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adoção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Nº anos a diferir Data limite de diferimento A Alteração da tábua de mortalidade anos 2016 A Alteração dos pressupostos financeiros anos 2014 A Excesso de cobertura em PCSB anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) anos 2016 Reconhecimento anual nos resultados transitados: A Alteração da tábua de mortalidade 765 B.2015 Encargos com saúde (SAMS) TOTAL A Caixa adotou a Norma IFRS 7 Instrumentos Financeiros, Divulgações, a qual se tornou efetiva para os períodos de relato com início em 1 de Janeiro de O Impacto da adoção da Norma IFRS 7 consistiu nas divulgações fornecidas ao nível dos instrumentos financeiros utilizados e da gestão do capital (Nota 52). Adicionalmente, foi tida em consideração a versão atualizada da IAS 1 Apresentação de Demonstrações financeiras. 69

71 2.2. Comparabilidade da informação As demonstrações financeiras referentes a 31 de Dezembro de 2014 são comparáveis com as demonstrações agora apresentadas Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Saldos e transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de fixing da data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. 70

72 c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerça controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerça influência significativa, mas não detenha o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. 71

73 Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. e) Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. f) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os 72

74 seguintes: As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; Estarem em incumprimento há mais de: Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. 73

75 Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. g) Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação 74

76 Os ativos financeiros detidos para negociação correspondem aos títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), incluem-se na rubrica Passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa opte por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros 75

77 são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital e de dívida não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo histórico. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidos diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos 76

78 antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa 77

79 efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. vi) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro, com as alterações efetuadas pelo Decreto-Lei n.º119/2014 de 26 de Dezembro. O Decreto-Lei 345/98 visou reconverter o FGCAM, por forma, a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). À data em análise assim como à data de comparação, a Caixa não possuía empréstimos subordinados concedidos pelo FGCAM. vii) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido no ponto

80 Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou abrupta na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados ou na reserva de reavaliação de justo valor conforme a contabilização do ativo. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. 79

81 g) Derivados e Contabilidade de Cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respetivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. i) Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor refletidas em resultados. ii) Derivados de cobertura Trata-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de 80

82 cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos: Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do (s) risco (s) coberto (s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Quando aplicável e numa base mensal, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são 81

83 refletidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos. iii) Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objetivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. i) Propriedades de Investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de 82

84 rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. j) Outros Ativos Tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 1 a 10 Mobiliário e instalações interiores 1 a 12 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. 83

85 Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. k) Ativos Intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento da atividade da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzidos de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. l) Ativos não Correntes Detidos para Venda Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. 84

86 A Caixa regista nesta rubrica os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação/arrematação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação/arrematação. Os imóveis são objeto de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Estes ativos são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa, de dação ou da arrematação. Pela venda dos bens recuperados procede-se ao seu desreconhecimento do ativo, sendo os ganhos ou perdas registados na rubrica Resultados de alienação de outros ativos. A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes ativos. m) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito, outros riscos e encargos, riscos bancários gerais, riscos fiscais, processos judiciais e outros riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). n) Benefícios de Empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de 85

87 reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Credito Agrícola Vida - Companhia de Seguros S.A.. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e 86

88 diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Credito Agrícola Vida - Companhia de Seguros S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção do IAS 19. O Aviso 7/2008 veio permitir um período adicional de três anos de diferimento face ao estipulado inicialmente, tendo a Caixa decidido prolongar os referidos diferimentos tal como permitido no Aviso 7/2008 de 14 de Outubro de Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda o acesso aos Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS), os quais foram calculados com base nos mesmos pressupostos que as responsabilidades com complementos de pensões. Até 31 de Dezembro de 2012 os ganhos e perdas actuariais diferidos acumulados no início do ano, que excediam 10% do valor atual das responsabilidades totais ou do valor do fundo, dos dois os maiores, reportados igualmente ao início do ano, eram imputados a 87

89 resultados durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano (Método do corredor). Os ganhos e perdas actuariais acumulados que se situavam dentro do referido limite, não eram reconhecidos em resultados. Contabilisticamente os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, eram reconhecidos como um ativo ou um passivo numa rubrica de desvios actuariais e o seu valor acumulado eram imputados a resultados com base no método do corredor. Com a revisão da IAS 19 em 2011, e a implementação das alterações dai decorrentes, nos períodos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013 os desvios actuariais por amortizar, apurados à data de 31 de Dezembro de 2012 bem como os ocorridos em 2013 e no período são reconhecidos não através do método do corredor mas antes diretamente no Rendimento Integral (Capital Próprio). o) Prémios de Antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efetiva (no ano da atribuição), respetivamente. A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é igualmente determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades p) Impostos Sobre os Lucros A Caixa encontra-se atualmente sujeita ao regime geral de tributação previsto no artigo N.º.87 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do 88

90 IRC), contudo está em curso um projeto que prevê a tributação pelo lucro consolidado para as Caixas Agrícola que compõem o SICAM. Embora seja previsível a adesão do SICAM ao Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), o processo carece de autorização prévia do Ministro das Finanças e será válido pelo período de três anos completos. A Lei n.º 64-B/2014, de 30 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2013, veio revogar o Estatuto Fiscal Cooperativo e incluir alguns dos benefícios fiscais que continha no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF). No entanto a redução da taxa de tributação para 20%, a dedução à coleta de 20% das despesas com ativos fixos tangíveis e dos montantes que revertem para a reserva legal foram eliminados pelo que a taxa de tributação a aplicar no presente exercício é, para todas as operações, a taxa geral de 21%, aprovada pela Lei n.º 82B/2014 de 31 de dezembro que aprovou o Orçamento de Estado de O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: 89

91 Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. q) Locação Financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. r) Locação Operacional Todos os contratos de utilização de ativos por um período de tempo acordado em troca 90

92 de um pagamento ou série de pagamentos que não sejam de considerar em locação financeira, são considerados de locação operacional. Os pagamentos da locação operacional são reconhecidos como um gasto na demonstração dos resultados numa base de linha reta durante o prazo da locação. Todos os incentivos devem ser reconhecidos como uma parte integrante da retribuição líquida acordada para o uso do ativo locado. s) Caixa e seus Equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Caixa considera como Caixa e seus equivalentes o total das rubricas Caixa e disponibilidades em bancos centrais e Disponibilidades em outras instituições de crédito. t) Comissões As comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente, comissões cobradas ou pagas na origem das operações, são reconhecidas inicialmente em Receitas com rendimento diferido associadas ao Crédito e registadas ao longo do período das operações nas rubricas de Rendimentos de serviços e comissões ou Encargos com serviços e comissões conforme o caso. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem a uma compensação pela execução de atos únicos Juízos de Valor que o Órgão de Gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas Na preparação das Demonstrações financeiras a Administração baseou-se no melhor 91

93 conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras da Caixa incluem as abaixo apresentadas: i) Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos actuariais e financeiros, nomeadamente, no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efetuadas; ii) Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Caixa com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações, a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Caixa sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser questionado por parte das Autoridades Tributárias; iii) Determinação das provisões para crédito A determinação da provisão para crédito concedido a clientes resulta de uma 92

94 avaliação específica, efetuada pela Caixa com base no conhecimento da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão, e da aplicação do modelo de imparidade desenvolvido centralmente e aprovado pelo BdP; iv) Avaliação dos colaterais nas operações de crédito As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente, hipotecas de imóveis, foram efetuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito. 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS Este ponto não é aplicável. 4. RELATO POR SEGMENTOS Este ponto não é aplicável. 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. 93

95 As Caixas Agrícolas que integram o SICAM não estão obrigadas a este regime, uma vez que constituem entregas anuais ao Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), ao abrigo do art.º 9 do Decreto-Lei n.º645/98. A base de incidência compreende o valor dos saldos médios mensais dos depósitos, elegíveis, do ano anterior. A esta base é aplicado um coeficiente determinado anualmente pelo Banco de Portugal, que tem como referência o valor do rácio de cobertura do FGCAM do ano anterior, que corresponde ao rácio entre os depósitos em Instituições de Crédito e os depósitos garantidos pelo FGCAM. 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a Receber ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Este ponto não é aplicável. 8. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Este ponto não é aplicável. 9. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA No âmbito da 1ª emissão 2015 Obrigações da Credito Agrícola Vida - Companhia de 94

96 Seguros, S.A., destinada exclusivamente às CCAM s pertencentes ao SICAM, a Caixa do Baixo Mondego subscreveu obrigações o que justifica o movimento ocorrido neste ano. Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Outros Instrumentos de capital Outros APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em Março de 2013, com vista a reforçar os capitais permanentes e os fundos próprios da Caixa Central a Caixa concedeu à primeira um empréstimo subordinado no montante de ,00 Euros, por sete anos. O mesmo tem vencimento de juros a uma taxa anual nominal, resultante da media aritmética simples das cotações diárias da taxa EURIBOR a 6 meses durante o mês anterior a cada período semestral de contagem, arredondada à milésima de ponto percentual e acrescida de 3,75% durante os catorze períodos semestrais de contagem de juros. Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 95

97 Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário - - Aplicações a muito curto prazo Depósitos Empréstimos - Operações de compra de acordo com revenda - Aplicações subordinadas Outras aplicações Juros a receber Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber CRÉDITO A CLIENTES Mantem-se nesta rubrica uma operação de crédito realizada pela Caixa Central em 2013 e sindicada à Caixa, na sequência da qual esta Caixa aderiu ao programa de papel comercial emitido pela Galp Energia, SGPS, SA no montante de ,00 e pelo prazo de seis anos, prevendo-se ser uma aplicação de longo prazo com boa rentabilidade e com nível de risco baixo. 96

98 Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Médio e longo prazos Empréstimos à habitação bonificado Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos com garantia real Empréstimos sem garantia real Divida não subordinada Curto prazo Outros créditos Cartão crédito Outros créditos Créditos em conta corrente Clientes Descobertos em depósitos à ordem Outros residentes Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa Av.3/95 ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa Extraordinária ( ) ( ) ( ) ( ) Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de e Euros, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: 97

99 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Duração Indeterminada Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a composição de créditos a clientes por sectores de atividade é a seguinte: Agricultura Particulares: Habitação Consumo Outros Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os rácios da instrução 24/2012 apresentaram os seguintes valores: Rácio de crédito em risco 10,0% 12,1% Rácio de crédito com incumprimento 10,0% 11,4% Rácio de cobertura de crédiro em risco 113,0% 99,9% Rácio de cobertura de crédito com incumprimento 112,7% 105,9% 12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Este ponto não é aplicável. 13. ATIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA Este ponto não é aplicável. 14. DERIVADOS DE COBERTURA Este ponto não é aplicável. 98

100 15. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento Outros Imparidade: Imóveis ( ) ( ) Equipamento Outros (16.044) O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2015 e 2014 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições* Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) Equipamento Outros (16.044) ( ) ( ) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições* Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) *Inclui despesas de manutenção 16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Este ponto não é aplicável. 17. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: 99

101 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Reg /Transf e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) - - (74.557) Outros Obras em imóveis arrendados (80.324) (3.696) Outros imóveis ( ) (78.253) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (15.196) Máquinas e ferramentas ( ) (1.491) Equipamento informático ( ) (14.032) Instalações interiores ( ) (947) Material de transporte ( ) (6.125) Equipamento de segurança ( ) (6.611) Outro equipamento ( ) (19.108) ( ) (63.511) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financ Outros activos tangíveis: - ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Reg /Transf e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) - - (74.557) Outros Obras em imóveis arrendados (76.954) (3.371) Outros imóveis ( ) (77.927) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (14.567) Máquinas e ferramentas ( ) (2.192) Equipamento informático ( ) (14.123) Instalações interiores ( ) (1.781) Material de transporte ( ) (2.042) Equipamento de segurança ( ) (7.417) Outro equipamento ( ) (15.630) ( ) (57.752) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financ Outros activos tangíveis: - ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( )

102 18. ATIVOS INTANGÍVEIS Este ponto não é aplicável. 19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 2015 a Caixa vendeu as acções da CA Vida, recebendo como contrapartida, e no mesmo valor acções da CA Seguros e Pensões, SGPS, gerando desta forma uma mais-valia no valor de ,00. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede Caixa Central Financeira Lisboa 2, CA Seguros & Pensões SGPS Seguros Lisboa 0, CA Vida S.A Seguros Lisboa 0, CA Informatica S.A. Informática Lisboa 0, Fenacam FCRL Serviços Lisboa 0, CA Seguros S.A. Seguros Lisboa 0, Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido* líquida* líquido* Caixa Central CA Seguros & Pensões SGPS (186) CA Vida S.A CA Informatica S.A Fenacam FCRL ( ) CA Seguros S.A * Últimos dados disponíveis à data da elaboração do Relatório e Contas, valores provisórios não auditados. 101

103 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos (Activos) Por diferenças temporárias Passivos por impostos diferidos (Activos) Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o exercício de 2015 foi o seguinte: 2015 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido (63.541) Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações (6.281) Provisões para outros riscos e encargos ( ) (2.324) Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 102

104 Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias Prejuízos fiscais reportáveis Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga Fiscal 22,55% 38,28% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A Caixa é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas (Crédito Agrícola Serviços Centro de Serviços Partilhados, ACE) que beneficiou do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), aprovado pela Lei 49/2015, de 16 de Julho, respeitante aos investimentos realizados por esta em De acordo com o regime aplicável, o ACE não apura coleta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos seus membros, pelo que os investimentos elegíveis realizados pelo ACE no âmbito do CFEI, podem ser deduzidos à coleta apurada pelos respetivos membros em vários períodos. Do total do benefício apurado em 2013, no montante de ,97 transitou ainda em 2014 um saldo de 9.210,09 a deduzir à coleta do presente exercício e/ou próximos três. À data de 31 de Dezembro de 2015 a Caixa tem a situação regularizada perante a Administração Tributária e a Segurança Social. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2015 e 2014 pode ser demonstrada como segue: 103

105 Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Variações patrimoniais negativas/positivas -1,36% (26.045) 0,00% (6) Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 9,70% ,65% Redução de provisões tributadas -9,94% ( ) -17,60% ( ) Reavaliação activos tangíveis e intangíveis 0,00% 0,00% ( ) 0,00% Diferenças permanentes Restituição de Impostos não Dedutiveis e excesso da estimativa para impostos 0,00% 0,00% Donativos não previstos ou além dos limites legais 0,25% ,23% IRC e outros impostos incidentes directa ou indirectamente sobre lucros 0,00% 0,00% Multas coimas, juros compensatorios e demais encargos pela prática de infracções 0,00% 0,00% Correcções relativas a exercicios anteriores 0,12% ,09% Impostos diferidos 0,00% 0,00% Menos-Valias Contabilisticas 0,00% 0,00% Mais-valias fiscais 3,34% ,00% Reintegraçoes e amortizações não aceites 0,00% 5 0,00% 6 ( ) 0,41% ,31% Impostos diferidos 0,00% 0,00% Prejuizo fiscal imputado por ACE ou AEIE 0,00% 0,00% Mais-Valias Contabilisticas -3,62% (69.489) 0,00% Menos-valias fiscais 0,00% 0,00% Majoração donativos 0,00% 0,00% ( ) 0,00% - 0,39% Impostos correntes sobre os lucros tributáveis 19,92% ,06% Beneficios Fiscais 0,00% 0,00% Pagamento especial por conta Retenções na Fonte Resultado da liquidação 0,00% 0,00% Derrama 1,93% ,75% Tributações Autonomas 0,49% ,56% ( ) Imposto corrente sobre o lucro do exercício 22,34% ,37% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 0,09% ,10% Impostos correntes sobre os lucros 22,43% ,47% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 0,12% ,82% Custo com imposto do exercício 22,55% ,28% Impostos correntes sobre os lucros tributáveis Beneficios Fiscais Pagamento por conta ( ) ( ) Retenções na Fonte (1.258) (1.258) Resultado da liquidaçaõ Derrama Tributações Autonomas IRC A PAGAR / RECEBER (8.616)

106 21. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Sector Público Administrativo IVA a recuperar 364 ( ) Despesas a debitar a clientes Bonificações a receber Outros devedores diversos Outros Activos Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros Rendas ( ) Outras Valores a regularizar Outros Rendimentos a receber Outros juros e Rendimentos a similares Responsabilidades c/ pensões e out benef. Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos ( ) ( ) ( ) - - ( ) ( ) RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Este ponto não é aplicável. 23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Este ponto não é aplicável. 105

107 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Este ponto não é aplicável. 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO No primeiro trimestre de 2014 findou o financiamento obtido do Banco de Portugal, e consequentemente o depósito da Caixa no valor de ,00 e a sua aplicação na Caixa Central. No entanto no final de 2014, de forma a incentivar o crédito à economia mediante a garantia de financiamento o BCE, este aprovou novas operações de refinanciamento direcionadas (TLTRO). Estas operações com vencimento em Setembro de 2018 serão remuneradas a uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período, apesar do reembolso antecipado ocorrer em Setembro de 2016 se a evolução do crédito elegível das Caixas for inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE. A determinação da evolução da carteira de crédito terá uma periodicidade mensal, em que será efetuado um depósito da Caixa Central na Caixa resultante da liquidez proveniente das TLTRO pelo prazo igual, a uma taxa fixa anual de 0,20% até ao momento do seu reembolso total. Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário Recursos a muito curto prazo - CCCAM Depósitos Juros a pagar

108 26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura, excluindo juros a pagar: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Este ponto não é aplicável. 28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ATIVOS TRANSFERIDOS Este ponto não é aplicável. 29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Este ponto não é aplicável. 107

109 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (96.578) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais Outros riscos gerais de Credito (96.578) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros 7 (7) - - Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda(imoveis) (800) Devedores -Outras Aplicações e Outros activos (33.363) (3.356) Outros activos (34.163) (3.356) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) - (13.702) Risco-país ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (71.408) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais Outros riscos gerais de Credito (71.408) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda(imoveis) (26.000) Devedores -Outras Aplicações e Outros activos (43.007) Outros activos (69.007) ( )

110 31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Este ponto não é aplicável. 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Este ponto não é aplicável. 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Responsabilidades c/ pensões e outros benef. Responsabilidades c/ pensões e out.benef Credores e outros recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Recursos Diversos Credores diversos Contribuições a entregar Fundo de Pensões Outros credores Fornecedores - Empresas do Grupo Fornecedores - Outros Outros Credores Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Orgãos de Gestão/Fiscalização Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras Valores a regularizar Outras operações a regularizar Operações passivas a regularizar Sobras de caixa Compensação-Transito de cheques DL 18/ Meios Electrónicos de pagamento Outras operações internas

111 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Garantias reais prestadas ao banco de Portugal Outros passivos eventuais Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, a estrutura de capital da Caixa Agrícola é a seguinte: N º de N º de valor valor Títulos % Titulos % CCAM Baixo Mondego % % Associados: Outras entidades com participação inferior a 0,1% % % % % 110

112 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Fundo de pensoes ganhos e perdas atuariais ( ) ( ) (6.182) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (29.978) (35.343) Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fração não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 111

113 Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Particulares Habitação Operações de locação financeira Outros créditos Consumo Operações de locação financeira Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos 139 Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos * Particulares Habitação Operações de locação financeira Outros créditos Consumo Operações de locação financeira Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Juros de activos titularizados não desreconhecidos Crédito a clientes - titularizado Crédito interno Crédito ao exterior Outros créditos e valores a receber - titularizados Outros juros e rendimentos similares

114 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro Juros de recursos de clientes e outros empréstimos RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Investimentos em associadas Investimentos em empreendimentos conjuntos RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 113

115 Por garantias prestadas Garantias e avales Fianças e indemnizações (contragarantias) Créditos documentários abertos Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos Outros compromissos irrevogáveis Comissões- operações sindicadas Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Operações de crédito Outras operações sobre instrumentos financeiros - - Por serviços prestados Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Administração de valores Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão Comissão de emissão de unidades de participação Comissão de resgate de unidades de participação Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações Operações de crédito Por operações de factoring Outras operações de crédito Comissão de abertura Comissão de processamento Comissão -estudo/contrato credito Outras Comissões Outros serviços prestados Comissões-Registos e distrates Cartões Outras Comissões Interbancaria Comissões de intermediação Colocação e comercialização Outras Outras comissões recebidas

116 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas Por compromissos assumidos por terceiros Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito Cobrança de valores Administração de valores Outros Transferencias de valores Cartões Outras Por operações realizadas por terceiros Outras comissões pagas RESULTADOS DE ATIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Este ponto não é aplicável. 43. RESULTADOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Este ponto não é aplicável. 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo 45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 115

117 Resultados em activos não financeiros Outros activos tangíveis 1 Ganhos realizados em Activos não financeiros Perdas realizadas em Activos não financeiros ( ) Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Investimentos em associadas Investimentos em empreendimentos conjuntos Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (43.069) (35.984) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (25.665) (58.366) Outros encargos e gastos operacionais (24.320) (42.965) (93.055) ( ) Outros Impostos (13.324) (17.524)

118 47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões Encargos relativos a remunerações: Segurança Social SAMS Outros Outros encargos sociais obrigatórios: Outros Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 2015 e 2014 apresenta a seguinte composição: Conselho de Administração 5 5 Chefias e gerência 8 8 Quadros técnicos 3 2 Administrativos Outros 6 6 LEI 28/2011 DIVULGAÇÃO DA POLITICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO A remuneração dos Órgãos de Administração da Caixa é composta por uma componente fixa e outra variável, sendo esta última de ,00 e a de Fiscalização por uma componente fixa, aprovadas em Assembleia-Geral. 117

119 O Revisor Oficial de Contas é contratado em regime de Prestação de serviços, tendo sido proposto pelo Conselho Fiscal e aprovado em Assembleia-Geral. Orgãos Sociais Remuneração - Dezembro 2015 Conselho de Administração* Membros atuais Antonio João Mota Cachulo da Trindade Mário José da Costa Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues Conselho Fiscal Sub- Total Luis Manuel Oliveira Alves Cantante Ilidio Fernandes Gomes Joaquim Santos Gil Sub- Total Revisor Oficial de Contas** Santos Carvalho & Associados, S.A Sub- Total Total * Inclui a remuneração variável dos órgãos de administração ** Iva incluído Em cumprimento do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2013, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Colaboradores Remuneração Número de Total* Colaboradores * Inclui de remuneração variável dos colaboradores. 118

120 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações Bancos de dados Mão de obra eventual Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos SIBS - Serviços Multibanco Avaliadores externos Compensação Recrutamento de pessoal Outros G.G.Administrativos-Exercícios anteriores ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. 119

121 Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Activos: Associadas Coligadas Outras empresas Outras empresas do Grupo Total Associadas Coligadas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Investimentos em filiais Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: - Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Gastos com pessoal Outros encargos e gastos operacioanis Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 120

122 50. PENSÕES DE REFORMA Em junho de 2011 foram publicadas as alterações às IAS 19 norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados que entraram em vigor em janeiro de Cessando este ano o período de transição para implementação das alterações daquela norma. Neste contexto a Caixa reflete as alterações à IAS 19 nas suas demonstrações financeiras de Dezembro de 2015 reconhecendo os ganhos e perdas actuariais que são refletidos totalmente em outro rendimento integral no próprio ano. Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM BAIXO MONDEGO com referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes: 31/12/ /12/2014 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75% Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/2013 Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados 121

123 médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: F.201 Valor actual das Responsabilidades por serviços 5 passados 965,620 F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 467,908 F.2 Com licenças sem vencimento 99,344 F.3 Com pré-reformados 72,754 F.4 Com pensões em pagamento 325,615 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM BAIXO MONDEGO é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente 21,609 G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 1,842 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais 84,997 G.4.1.An Relativos a diferenças entre os pressupostos e os 10,236 o valores realizados G.4.2.An Relativos a alterações verificadas nos pressupostos 74,761 o e nas condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de 0 reformas antecipadas G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 108,448 O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM BAIXO MONDEGO foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,

124 H.1 (+) Contribuições efectuadas 126,008 H.1.1 Pela CCAM BAIXO MONDEGO 111,648 H.1.2 Pelos empregados 14,360 H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 3,177 H.4 (-) Prémios de seguro pagos 17,013 H.9 (+) Participação de resultados no seguro 7,964 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 9,325 H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros 9,325 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6,288 H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,228 H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em ,523 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de ,608 G.1 (+) Custo do serviço corrente 21,609 G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 7,249 H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 14,360 G.2 (+) Custo dos juros 23,807 G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades 66,

125 G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 9,325 H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros 9,325 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6,288 F.2015 (=) Responsabilidades totais em ,620 K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 F.2014) 96,012 O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2015 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 965,620 I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 29,096 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 909,513 I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de 2015 era o seguinte: I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) 582,088 I.5 Nível de cobertura (ASF) (%) 158 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. 124

126 No exercício de 2015, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2014 Desvios atuariais em ,182 RI.ano Desvios atuariais gerados em ,046 Ganhos e perdas atuariais RI.2015 Desvios atuariais em ,228 Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo 162,241 N Com licenças sem vencimento 21,978 N.2014 Total 184,219 Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo 180,310 N Com licenças sem vencimento 24,637 N.2015 Total 204,947 Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo 18,069 O.2. Com licenças sem vencimento 2,659 O. Total 20,

127 51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS E RESSEGUROS A Caixa está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a Caixa efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da Caixa. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a Caixa recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a Caixa e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela Caixa nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2015 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,94 41,8% Ramo Vida CA Vida , , ,66 56,8% Fundos de Pensões CA Vida 2.225, , ,83 1,5% Total , , ,43 100,0% 126

128 A Caixa não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela Caixa. 52. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS 52.1 Risco de Mercado O risco de mercado reflete perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de ações, preços de mercadorias, spread de crédito ou outras variáveis equivalentes. Em 31 de Dezembro de 2015, tal como em 31 de Dezembro de 2014, o risco de mercado é reduzido dado o tipo de instrumentos financeiros em que a Caixa Agrícola investiu Risco Cambial O risco cambial surge como consequência de variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. Em 31 de Dezembro de 2015, as posições em moeda estrangeira são residuais Risco de Taxa de Juro A Caixa Agrícola incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua atividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos fatores, nomeadamente: 127

129 Diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos ativos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); Alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva); Variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afetam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e Existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). A política de gestão do risco de taxa de juro é definida e monitorizada centralmente pelo Comité de Ativos e Passivos (ALCO). A avaliação deste risco é efetuada mensalmente pela Caixa Central, para a totalidade dos saldos das diversas Caixas Associadas sendo a sua exposição a este tipo de risco efetuada com recurso a uma metodologia baseada no agrupamento dos diversos ativos e passivos sensíveis em intervalos temporais de acordo com as respetivas datas de revisão de taxa. Para cada intervalo são calculados os cash flows ativos e passivos apurando-se o correspondente gap sensível ao risco de taxa de juro. Procede-se então à avaliação do impacto dos gaps mencionados sobre a evolução da margem financeira e sobre o valor económico da entidade em diversos cenários de evolução das taxas de juro. A relação risco/rentabilidade encontra-se enquadrada por limites definidos e monitorizados mensalmente pelo ALCO ao nível da exposição da margem financeira e do valor económico a variações adversas das taxas de juro. O desenvolvimento dos instrumentos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da sua maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte: Considerando os valores apurados, os quadros anteriores apresentam uma exposição ao risco de taxa de juro, tanto da margem financeira como do valor económico do 128

130 capital, pouco significativa. Este risco mede o impacto de uma variação das taxas de juro, positiva ou negativa, sobre os referidos indicadores em função da exposição líquida nos diversos intervalos temporais Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa Agrícola financiar o seu ativo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. A política de gestão da liquidez é definida e monitorizada pelo Comité de Ativos e Passivos (ALCO) da Caixa Central, estando a sua gestão diária cometida ao Departamento Financeiro da Caixa Agrícola. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco, no curto, médio e longo prazos, são elaborados relatórios que permitem não só identificar os mismatch negativos, como avaliar a cobertura dinâmica dos mesmos. É também realizado um acompanhamento por parte da Caixa Agrícola dos rácios de liquidez de um ponto de vista prudencial, calculados segundo as regras exigidas pelo Banco de Portugal. Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. Os recursos excedentários da Caixa Agrícola são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em ativos de elevada qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente, obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações de prazo curto sobre Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. Numa ótica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspetos: Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade 129

131 da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efetuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais; Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projetados. O gap negativo até 3 meses reflete o elevado montante de depósitos à ordem de clientes os quais foram classificados de acordo com o seu prazo residual contratual, tal como exigido pelas IAS, mas que na prática apresentam características de passivos estruturais Risco de Crédito A eficiência e a rendibilidade de uma instituição financeira dependem objetivamente de um rigoroso controlo dos riscos, no que assenta também a sua solidez financeira. Neste sentido, o Grupo Crédito Agrícola continuou a dar elevada prioridade ao projeto de Transformação da Função Risco, desenvolvido à luz das melhores práticas organizacionais neste domínio e enquadrado no cumprimento dos requisitos regulamentares de Basileia II. A coordenação deste projeto encontra-se cometida ao Gabinete de Riscos da Caixa Central que centraliza, na sua unidade de estrutura, as competências e as funções de coordenação em matéria de análise e controlo integrado de riscos, articulando a atividade desenvolvida com a dos demais departamentos especializados. 130

132 O risco de crédito está associado à possibilidade de incumprimento efetivo e/ou à degradação da qualidade da contraparte em operações de crédito, constituindo o risco mais relevante da atividade de qualquer instituição financeira. O programa de Transformação da Função Risco é constituído, em matéria de avaliação da exposição a este risco, por diversas iniciativas de diferente disciplinaridade e amplitude, mas formando um todo coerente entre si Justo valor de ativos e passivos financeiros As principais considerações sobre o justo valor dos ativos e passivos financeiros são as seguintes Relativamente aos saldos à vista, considerou-se que o valor de balanço corresponde ao justo valor; O justo valor dos restantes instrumentos foi determinado pela Caixa Central com base em modelos de fluxos de caixa descontados, tendo em consideração as condições contratuais das operações e utilizando taxas de juro apropriadas face ao tipo de instrumento, incluindo: o Taxas de juro praticadas nas operações intra-grupo realizadas ao abrigo do Regime Jurídico do Crédito Agrícola, designadamente aplicações efetuadas junto da Caixa Central; o Taxas de juro praticadas nas operações concedidas pela Caixa Agrícola para tipos de créditos comparáveis; e o Taxas de juro de referência para emissão de produtos para colocação no retalho Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de 131

133 instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: 31-dez-15 Patrimoniais: Crédito a clientes Aplicações em instituições de crédito Disponibilidades em outras instituições de crédito Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Risco Operacional O risco operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas originadas por falhas na prossecução de procedimentos internos, pelos comportamentos das pessoas ou dos sistemas informáticos, ou ainda por eventos externos à organização. Para a gestão do risco operacional encontra-se implementado um sistema que visa assegurar a uniformização, sistematização e recorrência das atividades de identificação, monitorização, controlo e mitigação desses riscos Risco de Compliance Apesar de estar implementada a função de Compliance, o Conselho de Administração é responsável pela supervisão da gestão do risco de Compliance, sendo a Caixa Central responsável pela divulgação das suas políticas pelas Caixas Associadas Fundos Próprios No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2014, tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola. 132

134 Apresentamos no seguinte quadro a informação sobre Fundos próprios e rácios, não obstante alguma informação não ser comparável: FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS DE SOLVABILIDADE Em euros Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes Requisitos de fundos próprios Crédito Operacional CVA 0 0 Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* 36,0% 38,0% Tier 1 * 36,0% 38,0% Tier 2 0,6% 0,7% Total* 37,0% 38,0% * Incorporando o resultado líquido do exercício. 53. EVENTOS SUBSEQUENTES Até á data da aprovação das contas não foram identificados quaisquer eventos subsequentes que ponham em causa as Demonstrações Financeiras a 31 de Dezembro de Abrunheira, 19 de fevereiro de 2016 O Responsável pela Contabilidade António Cachulo Gaspar TOC O Conselho de Administração António João Mota Cachulo da Trindade Mário José da Costa Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues 133

135 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais 22 Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação 23 Activos financeiros detidos para negociação 7 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos 27 Crédito a clientes ( ) Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 Investimentos detidos até à maturidade 12 Derivados de cobertura 14 Activos com acordo de recompra 13 Passivos não correntes detidos para venda 29 Derivados de cobertura 14 Provisões Activos não correntes detidos para venda ( ) Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento 16 Passivos por impostos diferidos 20 Outros activos tangíveis ( ) Instrumentos representativos de capital 31 Activos intangíveis 18 Outros passivos subordinados 32 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Outros passivos Activos por impostos correntes Total do Passivo Activos por impostos diferidos Outros activos ( ) Capital Prémios de emissão 35 Outros instrumentos de capital 36 Reservas de reavaliação 36 ( ) (6.182) Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total do Capital Total do Activo ( ) Total do Passivo e do Capital O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O anexo faz parte integrante destes balanços. 134

136 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 38 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 41 ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultad 42 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 47 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 48 ( ) ( ) Amortizações do exercício 17 e 18 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (9.680) (17.179) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber ( ) ( ) de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações (3.950) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 (16.413) (850) Resultado antes de impostos Impostos correntes 20 ( ) ( ) diferidos 20 (2.324) (73.753) Resultado líquido do exercício O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 135

137 PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2015 (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (41.498) (35.343) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) (35.343) (35.343) - (35.343) Aplicação do resultado do exercício de 2012: Transferência para resultados transitados (35.343) - Constituição de reservas ( ) 0 Distribuição de dividendos Aumento capital incorporação de reserva especial ( ) ( ) ( ) Aumento de capital Reembolso de capital (9.905) - - (9.905) Fundo de pensoes -Ganhos e perdas atuariais Utilização de Reserva Mutualismo (18.120) (18.120) (18.120) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (6.182) (35.343) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) (29.978) (29.978) - (29.978) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados (35.343) - Constituição de reservas ( ) - Distribuição de dividendos Aumento capital incorporação de reserva especial ( ) - ( ) - - ( ) Aumento de capital Reembolso de capital (12.845) (12.845) Fundo de pensoes -Ganhos e perdas atuariais (94.046) (94.046) Utilização de Reserva Mutualismo (18.120) - (18.120) - (18.120) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de ( ) (29.978) O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 136

138 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) Resultado individual Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda - - Impacto fiscal - - Transferência para resultados por alienação - - Impacto fiscal - - Pensões - regime transitório (29.978) (35.343) Fundo de pensões - Ganhos e perdas atuariais (94.046) Utilização de reserva mutualismo (18.120) (18.120) Outros movimentos - - Total Outro rendimento integral do exercício ( ) (18.147) Rendimento integral individual O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 137

139 Fluxos de caixa das actividades operacionais CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Recebimento de juros e comissões Pagamento de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões - - (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - - Activos disponíveis para venda ( ) Aplicações em instituições de crédito ( ) Crédito a clientes ( ) Investimentos detidos até à maturidade - - Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda Outros activos (48.121) ( ) ( ) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - - Recursos de outras instituições de crédito ( ) Recursos de clientes e outros empréstimos ( ) Outros passivos (98.855) ( ) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais Fluxos de caixa de actividades de investimento Variação de activos tangíveis e intangíveis Recebimento de dividendos (5.031) (5.031) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas ( ) - - Caixa líquida das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Aumento de capital Diminuição de capital - - Pagamento de dividendos - - Variação de passivos subordinados - - Reservas ( ) ( ) ( ) - - Caixa líquida das actividades de financiamento ( ) (22.757) Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (a) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício (b)

140 INDICE CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA... 1 ORGÃOS SOCIAIS DA CCAM DO BAIXO MONDEGO... 2 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NOTAS INTRODUTÓRIAS ENQUADRAMENTO MACROECONOMICO CRÉDITO AGRÍCOLA EVOLUÇÃO RECENTE ANÁLISE FINANCEIRA ÁREAS DE NEGÓCIO Estrutura do Balanço Recursos de Clientes Crédito sobre Clientes Actividade Seguradora e Fundos de Investimento ANÁLISE À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS MOVIMENTO DE ASSOCIADOS SITUAÇÃO CONTRIBUITIVA E FISCAL OBSERVAÇOES FINAIS BALANÇO DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARECER DO CONSELHO FISCAL DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO... 65

141 100 ANOS A APOIAR A NOSSA TERRA Baixo Mondego Sede: Abrunheira

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