RELATÓRIO E CONTAS. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, CRL. Relatório e Contas 2015/CCAM Cantanhede e Mira CRL

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2015 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, CRL.

2 Folha propositadamente em branco 2

3 3 Convocatória e Ordem de Trabalhos

4 Folha propositadamente em branco 4

5 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, C.R.L. Assembleia Geral Ordinária Convocatória Nos termos do Art.º 24.º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral desta Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, para reunir no próximo dia 22 de Março de 2016, pelas 16 horas, na sua Sede, na Rua dos Bombeiros Voluntários, n.º 6, em Cantanhede, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2015 e do relatório anual do Conselho Fiscal; 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados; 3. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual da implementação das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola; 4. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola; 5. Apreciação, para aprovação, dos pedidos de exoneração dos associados que a solicitaram até trinta e um de Outubro de dois mil e quinze; 6. Deliberação sobre as propostas de exclusão de sócios, de acordo com o n.º 1 do Art.º 14º dos Estatutos da CCAM; 7. Permitir o pagamento de Títulos de Capital, pedidos pelos Tribunais, desde que se respeite o previsto nos Estatutos em termos de redução de capital, Artigo 8º, número 8, alínea a); 8. Designação do Revisor Oficial de Contas, efectivo e suplente, para o triénio 2016/2018; 9. Qualquer outro assunto de interesse para a Instituição. Se à hora marcada não estiver presente número suficiente de associados, a Assembleia Geral funcionará uma hora depois, em segunda convocatória, com qualquer número de associados, nos termos do n.º 2 do Art.º 25.º dos mesmos Estatutos. Cantanhede, 01 de Março de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, (Prof. Dr. João Carlos Vidaurre Pais de Moura) 5

6 Folha propositadamente em branco 6

7 7 Índice

8 Folha propositadamente em branco 8

9 Índice I. Enquadramento económico e Mercado bancário 11 II. Evolução recente do Grupo Crédito Agrícola 23 III. Actividade da CCAM de Cantanhede e Mira Introdução Actividade financeira Crédito concedido Recursos financeiros Outros indicadores Margem financeira, margem complementar e produto bancário Custos de estrutura Recursos humanos e balcões Fundos próprios e solvabilidade 44 IV. Proposta para aplicação de resultados 45 V. Demonstrações financeiras e anexo 49 Balanço 51 Demonstração de Resultados 52 Demonstração da Alteração do Capital Próprio 53 Demonstração do Rendimento Integral 54 Demonstração dos Fluxos de Caixa 55 Anexo às Demonstrações Financeiras 56 VI. Estrutura e práticas de governo societário 101 VII. Considerações finais 115 VIII. Parecer do Conselho Fiscal 119 IX. Certificação Legal de Contas

10 Folha propositadamente em branco 10

11 11 I. Enquadramento económico e Mercado bancário

12 Folha propositadamente em branco 12

13 I. Enquadramento económico e Mercado bancário 1. Economia Nacional Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro

14 Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa. 1.2 Mercado Bancário Nacional O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. 14

15 A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia. 2. Evolução do mercado nacional 2.1 Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). 15

16 2.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos. De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. 16

17 Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). 17

18 Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. 3. Mercados Financeiros No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados accionistas e de dívida pública. 18

19 Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. 19

20 Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados 150 mil milhões de yuan na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core 1 foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em Taxa que exclui bens energéticos e alimentares. 20

21 4. Principais riscos e incertezas para 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 European Securities and Markets Authority 21

22 Folha propositadamente em branco 22

23 23 II. Evolução recente do Grupo Crédito Agrícola

24 Folha propositadamente em branco 24

25 II. Evolução recente do Grupo Crédito Agrícola 1 Resultado e Balanço 1.1 Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. 25

26 Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola (SICAM) apresentou no final de Dezembro de 2015 um aumento do resultado líquido do negócio bancário de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. 26

27 A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. iii. iv. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. 27

28 Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente. 28

29 Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal. 29

30 1.2 Outros Factos Relevantes Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; 30

31 A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções junto dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. 31

32 Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objectivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Expofacic Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede; Entre outros eventos e atletas. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 32

33 33 III. Actividade da CCAM de Cantanhede e Mira

34 Folha propositadamente em branco 34

35 III. Actividade da CCAM de Cantanhede e Mira 1. Introdução No cumprimento da Lei e dos Estatutos, vem a Caixa de Crédito Agrícola de Cantanhede e Mira apresentar o seu Relatório e Contas relativo ao exercício de Os indicadores macroeconómicos publicados pelo Banco de Portugal colocam a economia nacional num maior dinamismo em 2015 se comparado com o período homólogo. Independentemente desta melhoria, o mercado bancário nacional registou no exercício de 2015 diversos factores de alguma turbulência provocada essencialmente pela instabilidade e indefinição quanto ao futuro de alguns Bancos nacionais. No entanto, a CCAM de Cantanhede e Mira terminou o exercício de 2015 com um resultado líquido superior ao alcançado em Num mercado altamente concorrencial, a Caixa registou em 2015 um aumento do valor dos depósitos bem como nos empréstimos a Clientes. É de registar o sucesso alcançado, essencialmente, na margem complementar e no produto bancário em 2015, que alavancaram os resultados finais. A política implementada pela Caixa segue o percurso de segurança e solidez historicamente demonstrado, acompanhando a evolução permanente dos mercados onde se insere. 35

36 2. Actividade Financeira Os valores totais de Balanço apresentam, relativamente a 2014, um aumento de 5,61%. No activo, destacam-se as aplicações em Instituições de Crédito e o crédito a clientes. No passivo, os recursos de Instituições de Crédito e de clientes. Os recursos de clientes aumentaram sensivelmente o mesmo, em valores absolutos, que o crédito concedido, aproximadamente 3 milhões de euros. Estas rubricas serão abordadas com maior profundidade no ponto 2.1. e Terminamos 2015 com mais 6 milhões de euros aplicados em depósitos a prazo na Caixa Central que em 2014 (ver nota 10 do anexo às DF). Este aumento de excedentes explica-se maioritariamente pelo aumento dos recursos obtidos através da linha de refinanciamento do BCE (TLTRO), cujo aumento foi de aproximadamente 6 milhões de euros (ver nota 25 às DF). Este ano, a rubrica activos financeiros disponíveis para venda, para além dos instrumentos de capital, maioritariamente, unidades de participação no Fundo de Investimento Imobiliário CA Arrendamento Habitacional, incorpora também instrumentos de dívida, no valor de euros, correspondentes a obrigações da CA Vida, adquiridas em 21/12/2015 (ver nota 9 do anexo às DF). Dado que, nos últimos anos, o valor dos imóveis adquiridos em processos de recuperação de crédito tem vindo a aumentar, importa destacar, este ano, a redução, embora ligeira, verificada na rubrica dos activos não correntes detidos para venda. Para tal contribuíram a redução dos imóveis adquiridos e o aumento dos imóveis vendidos (ver nota 15 do anexo às DF). 36

37 2.1. Crédito concedido O crédito a clientes representa 55% do total do activo. A repartição da carteira de crédito pelas diversas linhas de financiamento, mantem, no essencial, a sua estrutura. No entanto foi na linha outros financiamentos que se verificou um aumento de 2,3 milhões de euros, responsável pelo acréscimo de 3,15% da rubrica crédito a clientes. Apesar de todos os esforços, o crédito vencido sofreu um aumento de 382 mil euros. O grau de cobertura do crédito vencido por provisões foi, em 2014, de 89,38%, tendo reduzido em 2015, para 80,49%. De realçar que, por questões de segurança, foram reforçadas 733 mil euros as provisões extra-regulamentares. Quanto ao rácio de crédito vencido há mais de 90 dias, estabilizou nos 5,92%, no entanto, continua ligeiramente acima dos valores de referência ( 5%). 37

38 Crédito activo, crédito vencido e rácio de crédito vencido há mais de 90 dias 38

39 2.2. Recursos financeiros Os recursos totais de clientes apresentam um crescimento de 2,23%. As descidas verificadas nas taxas de juro pagas pelos depósitos a prazo, explicam a redução de 5,7 milhões de euros, verificada nos valores aplicados neste tipo de produtos. Os valores aplicados à ordem, atingiram em 31/12/2015, os 51 milhões de euros. Continua a verificar-se, este ano, embora menos que no ano anterior, um aumento da procura por investimentos alternativos aos tradicionais depósitos a prazo, nomeadamente, fundos e seguros de capitalização. De facto, os recursos de clientes aplicados em produtos fora de balanço tiveram, em 2015, um aumento 17% quando, em 2014, tinha aumentado 34,55%. Crédito, recursos e rácio de transformação 84,26% 82,06% 75,18% 73,72% Crédito Total Recursos Totais Rácio de Transformação 39

40 Apesar da importância crescente dos recursos aplicados fora do balanço, o rácio de transformação continua a evidenciar uma boa relação entre os recursos e as aplicações apresentando, em 2015, um valor de 73,72%, cumprindo largamente o valor recomendado para o SICAM (< 85%) Outros indicadores 40

41 Margem financeira, margem complementar e produto bancário A margem financeira, que nos últimos anos tem vindo a decrescer, apresenta, este ano, um crescimento de 6,72%. Este resultado é fruto de uma gestão cautelosa e equilibrada quer das taxas aplicadas nas operações activas, quer das taxas aplicadas nas operações passivas. A margem complementar, que cada vez assume maior importância, cresceu 22,66%. Os ganhos com serviços e comissões, que são 85% da margem complementar, aumentaram 3,11%. De destacar aqui as comissões recebidas por colocação de produtos fora de balanço, da CA Vida e da CA Seguros, nos valores de 218 mil euros e 150 mil euros, respectivamente. O aumento da margem complementar deveu-se, também, ao registo das mais-valias obtidas com a transferência das acções da CA Vida para a Crédito Agrícola Seguros & Pensões, SGPS, SA., no âmbito do aumento de capital em espécie desta última (ver nota 49 do anexo às DF). As referidas acções, registadas no activo por ,15 euros, foram transaccionadas por ,00 euros, originando mais-valias no valor de euros. Margem financeira, margem complementar e produto bancário Margem Financeira Margem Complementar Produto Bancário O produto bancário, que corresponde aos ganhos conseguidos directamente com a actividade bancária, apresenta um crescimento de 11,73%, atingindo valores próximos dos obtidos em O crescimento do produto bancário, não teve o impacto esperado no resultado obtido. De facto, o aumento de 571 mil euros no produto bancário, foi absorvido pelo aumento dos custos com a criação e/ou reforço de provisões e imparidade, onde se destacam as provisões para riscos específicos de crédito, que foram reforçadas no montante de 498 mil euros; a imparidade referente à desvalorização das unidades de participação do fundo CA Arrendamento Habitacional, que durante 2015, foi de 56,5 mil euros e os activos não correntes detidos para venda que obrigaram a um reforço de perdas por imparidade, no valor de 56 mil euros. (ver nota 30 do anexo às DF). Tendo sempre presente a actual conjuntura económica, a Caixa, ao reforçar provisões para além das legalmente exigíveis, mantem a sua, já habitual, política de responsabilidade e equilíbrio. 41

42 Custos de estrutura Relativamente aos custos de estrutura não se verificaram alterações significativas: Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Custos de estrutura 42

43 Recursos humanos e balcões Em qualquer organização, o capital humano deve ser encarado como o mais importante. Na Caixa de Cantanhede e Mira, as pessoas estão em primeiro lugar. Por isso, é constante a preocupação em obter a melhor racionalização e harmonização das capacidades e aptidões, com vista a um melhor e mais eficiente desempenho de cada um. Estrutura etária Antiguidade > 60 2% 50/59 21% 40/49 43% 18/29 2% 30/39 32% > 15 53% < 4 8% 5/9 9% 10/14 30% Habil itações Licenciatura Bacharelato Ens.Secundário Ens. Basico O facto de 83% dos funcionários terem concluído os estudos no ensino superior, não invalida a constante preocupação em manter actualizados os conhecimentos e ajustadas as aptidões às tarefas que desempenham. A CCAM de Cantanhede e Mira, mais do que uma obrigação legal, vê na formação profissional um investimento nos seus funcionários de modo a que estes estejam preparados para os constantes desafios desta actividade e possam corresponder com qualidade às expectativas dos nossos clientes e associados. Assim, através do Centro de Formação do DRH da Caixa Central, do IFB, da OTOC, entre outros, todos os funcionários tiveram formação no ano 2015, tendo sido frequentadas 32 acções de formação que proporcionaram um total de horas de formação. 43

44 Todos os rácios de produtividade que têm por base o produto bancário apresentam um bom desempenho, devido ao aumento do produto bancário perante a manutenção da quantidade de funcionários Fundos próprios e solvabilidade Sócios e Capital Social Var. % 2015 Var. % Nº de sócios ,51% ,18% Capital Social ,20% ,31% Capitais Próprios ,03% ,79% Rácio de Solvabilidade (Aviso 7/96) 17,20% 18,00% 21,00% 16,67% 22,00% 4,76% Rácio Core Tier I (Aviso 6/99) 17,20% 18,30% 21,00% 14,75% 21,00% 0,00% O capital social registou os seguintes movimentos: -Por entrada de 329 novos sócios e/ou reforço de títulos: euros -Por demissão e exclusão de 68 sócios: euros O Rácio de solvabilidade mantem-se em 21% e contínua bastante acima do recomendado ( 8%). 44

45 45 IV. Proposta para aplicação de resultados

46 Folha propositadamente em branco 46

47 IV. Proposta para aplicação de resultados De acordo com os Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira CRL, congregados com o Código Cooperativo, nomeadamente o artigo 33º e 34º e o previsto no artigo 44º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola, propõe o Conselho de Administração que o resultado apurado no exercício de 2015, no montante de ,94 seja distribuído nos seguintes moldes: Para Reserva legal (art.33ºa)): 20% mínimo: ,56 Para Reserva para Formação (art. 33º b)): máximo 2,5% ,00 Para Reserva para Mutualismo (art. 33ºc)): máximo 2,5% 3.000,00 Para Distribuição sob forma de remuneração de Títulos de capital (art.34º1)): ,38* * Refere-se a 1,5% sobre o total do capital dos Associados 47

48 Folha propositadamente em branco 48

49 V. Demonstrações Financeiras e Anexo Balanço Demonstração de Resultados Demonstração de Alterações no Capital Próprio Demonstração do Rendimento Integral Demonstração dos Fluxos de Caixa Anexo às Demonstrações Financeiras 49

50 Folha propositadamente em branco 50

51 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE CANTANHEDE E MIRA, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreendim/conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos Total do Activo PASSIVO E CAPITAL Notas Recursos de bancos centrais 22 - Passivos financeiros detidos para negociação 23 - Out.passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 - Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões (RGC) Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos Total do Passivo Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total do Capital Total do Passivo e do Capital

52 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE CANTANHEDE E MIRA, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 38 ( ) ( ) Ma rge m fina nc e ira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 41 ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 - (11.859) Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração (1.736) Produto ba nc á rio Custos com pessoal 47 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 48 ( ) ( ) Amortizações do exercício 17 e 18 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (35.723) (51.866) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 30 ( ) (7.279) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 (56.439) (45.702) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 (43.294) ( ) Re sulta do a nte s de impostos Impostos correntes 20 ( ) ( ) diferidos (66.808) Re sulta do líquido do e xe rc íc io

53 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE CANTANHEDE E MIRA, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Sa ldos e m 31 de De ze mbro de Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota IAS19) (28.110) (28.110) - (28.110) Fundo de Pensões - ganhos/perdas actuariais - desvios (Ver IAS 19): Pela transf. dos desvios actuariais, do activo(cnt 502), para reservas (em Perdas actuariais (variação negativa) no ano Aplicação do resultado do exercício de 2013: Transferência para resultados transitados Constituição de reservas ( ) - Distribuição de dividendos - - (33.103) - (33.103) - (33.103) Utilização de Reserva para formação e educação cooperativa em (1.025) - (1.025) - (1.025) ( ) Aumento de capital Reembolso de capital (36.685) (36.685) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultados transitados - perdas anteriores a 2014, líquidas de imposto, nas UP s ( (35.341) (35.341) (17.147) Resultado liquido do exercício de Sa ldos e m 31 de De ze mbro de Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota IAS19) (20.944) (20.944) (20.944) Fundo de Pensões - ganhos/perdas actuariais - desvios (Ver IAS 19): Ganhos/Perdas actuariais (variação positiva/ negativa) no ano 2015 (69.280) - (69.280) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados - - Constituição de reservas ( ) - Distribuição de dividendos (39.122) (39.122) (39.122) Utilização de Reserva para formação e educação cooperativa em 2015 (1.274) (1.274) (1.274) ( ) Aumento de capital Reembolso de capital (32.715) - (32.715) Alterações de justo valor líquidas de imposto - - Resultados transitados - perdas anteriores a 2014, líquidas de imposto, nas UP s (610 ) (18.194) - (18.194) Resultado liquido do exercício de Sa ldos e m 31 de De ze mbro de

54 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE CANTANHEDE E MIRA, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Re sulta do individua l Diferenças de conversão cambial Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda (580...) Impacto fiscal (59 ) - (8.659) Transferência para resultados por alienação (580...) Impacto fiscal (59 ) - (2.906) Resultados transitados - perdas anteriores a 2014 nas UP s (610 ) (35.341) Impacto fiscal (59 ) (7.952) Impacto fiscal (59 ) s/ ,68 (perdas levadas a custos 2014) (10.243) Pensões - regime transitório (612 ) (20.944) (28.110) Outros movimentos Tota l Outro re ndime nto inte gra l do e xe rc íc io (3.797) (9.620) Re ndime nto inte gra l individua l

55 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE CANTANHEDE E MIRA, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões - - (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (80.560) ( ) Resultados cambiais e outros resultados operacionais Recuperação de créditos incobráveis - - Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional - - Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito ( ) Activos financeiros detidos para negociação - Activos financeiros disponíveis para venda ( ) Créditos a clientes Derivados de cobertura - Activos não correntes detidos para venda Outros activos ( ) ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Recursos de instituições de crédito ( ) Passivos financeiros detidos para negociação - Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura - Passivos não correntes detidos para venda - Outros passivos (56.137) ( ) Ca ixa líquida da s a c tivida de s ope ra c iona is ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Variação de activos tangíveis e intangíveis Dividendos recebidos (2.504) (2.503) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas Ca ixa líquida da s a c tivida de s de inve stime nto FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de capital Dividendos pagos - - Variação de passivos subordinados - - Variação de reservas e resultados ( ) Ca ixa líquida da s a c tivida de s de fina nc ia me nto Aume nto (Diminuiç ã o) líquida de c a ixa e se us e quiva le nte s ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

56 Anexo às Demonstrações Financeiras 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM) é uma instituição de crédito constituída em 11 de Janeiro de 1979 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua dos Bombeiros Voluntários n.º 6, em Cantanhede e através de uma rede de dez balcões situados nos concelhos de Cantanhede e Mira. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) iii) iv) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS

57 De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2006, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2011, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA, sendo o impacto da introdução destas normas apresentado na Nota 3. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2015 estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96. Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras proforma) Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. 57

58 As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. No exercício de 2009 e 2008, decorrente das alterações introduzidas ao artº 35-A do Código do IRC pelo O.E. de 2007 e o regime transitório previsto no artº 57º do mesmo documento, as provisões para cobertura de riscos específicos de crédito cuja garantia seja hipoteca de bens, não são aceites como custos fiscais na sua totalidade. O artº 57º consagra um regime transitório que determina que o saldo existente deste tipo de provisões tem de ser esgotado na sua totalidade, ou via anulação das mesmas ou pela não-aceitação do reforço das provisões referidas no artº 34 do código do IRC (Provisões fiscalmente dedutíveis). Em conclusão as provisões do artº 34º do CIRC só serão aceites fiscalmente após esgotado o saldo existente à data de , o que se verificou em

59 ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. 59

60 Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica de activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica de passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. 60

61 O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contracto na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente 61

62 atribuíveis à transacção. Subsequentes, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros. v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. 62

63 No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor teórico (nocional). Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: - Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); - Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contracto de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: - As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contracto de base, conforme definido na Norma IAS 39; e - A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor reflectidas em resultados. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos: Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. 63

64 O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos. Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respectivamente. g) Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. h) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 64

65 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contracto de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Activos tangíveis disponíveis para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. 65

66 Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros S.A. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros S.A.. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. 66

67 O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. m) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contractos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. 67

68 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impacto global positivo nos capitais próprios da Caixa em 1 de Janeiro de 2007 no montante de ,04 Euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB resultante dos seguintes efeitos: Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2007 de acordo com o PCSB Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e Activos intangíveis IAS Responsabilidades com pensões IAS Prémio de antiguidade IAS Encargos com saúde (SAMS) IAS Impostos diferidos IAS Provisões IAS Activos detidos para venda IFRS ( ) Aplicação do IAS 32 e do IAS 39 Títulos de capital 0 Diferimento de comissões associadas a operações de crédito IAS Reavaliação de instrumentos financeiros derivados 0 De cobertura 0 De negociação 0 Impacto na valorização dos elementos cobertos por derivados de cobertura 0 Mais valias potenciais 0 Reconhecimento de títulos detidos até à maturidade ao custo amorias 39 0 ( ) Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2007 de acordo com as NCA RELATO POR SEGMENTOS A totalidade dos elementos do balanço e da demonstração dos resultados da Caixa resultaram de operações efectuadas em Portugal. 68

69 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro: Juros a receber DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem (1100) Cheques a cobrar (1101) Outras disponibilidades Disponibilidades em Instituições Crédito no Estrangeiro: Organismos financeiros internacionais ( ) Juros a Receber (3301)

70 7. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Não existem activos desta natureza. 8. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não existem activos desta natureza. 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida (18000) Obrigações da CA Vida Instrumentos de capital ( ) Fundo de Compensação do Trabalho Fundo CA Arrendamento Habitacional Participação no Capital da ABAP Participação no Capital da AIBAP Outros - - Emitidos por não residentes ( ) - - Crédito e outros valores a receber Imparidade ( ) ( ) (80.864)

71 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: No Banco de Portugal: ( ) - Em outras instituições de crédito: Depósitos ( ) Empréstimos - - Operações de compra de acordo com revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações - - Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro: ( ) - - Correcções de valor de activos que sejam objecto de operações de cobertura Provisões Os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber (3303)

72 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Mé dio e longo pra z os Empréstimos à habitação bonificado - - Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos com garantia real Empréstimos sem garantia real Créditos titulados - Papel Comercial Contratos de locação financeira Clientes - - CCAM - - Empresas do grupo - - Empréstimos subordinados (CA Seguros) - - Curto pra z o Outros créditos Cartão crédito Outros créditos(desconto) Créditos em conta corrente Clientes Empresas do grupo - - Descobertos em depósitos à ordem Empresas do grupo - - Outros residentes (descobertos) Crédito ao exterior Médio e longo prazo Empréstimos à habitação Empréstimos - outros Curto prazo Outros créditos Descobertos dep.ordem - não residentes - - Outros créditos a clientes - Cartão crédito Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado ( ) ( ) Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido (13.314) (10.801) ( ) ( ) Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - - Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos CRÉDITO A CLIENTES (BRUTO): Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) Para Riscos Bancários Gerais - - ( ) ( ) CRÉDITO A CLIENTES (LÍQUIDO):

73 Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe de uma provisão para riscos gerais de crédito, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30), cujos montantes abaixo identificamos: Provisões Acumuladas para Riscos Gerais de Crédito (470) : O prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Não existem investimentos desta natureza. 13. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA Não existem activos desta natureza. 14. DERIVADOS DE COBERTURA A Caixa não realiza operações de derivados no âmbito da sua actividade, para cobertura de posições. Nas datas em análise, não existem saldos contabilísticos de elementos cobertos nem dos respectivos instrumentos de cobertura. 73

74 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis (250 00) Equipamento ( ) - - Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis (358 0) ( ) ( ) Equipamento - Outros O movimento desta rubrica durante os períodos em análise pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) (80.137) ( ) Equipamento Outros ( ) (80.137) ( ) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) ( ) PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Não existem propriedades desta natureza. 74

75 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os períodos em análise foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizaç. e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (67.464) Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis ( ) (67.464) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (8.902) Máquinas e ferramentas (96.169) (9.444) Equipamento informático ( ) (653) Instalações interiores ( ) (6.434) Material de transporte (69.658) (8.474) Equipamento de segurança ( ) (6.843) Outro equipamento ( ) (15.640) ( ) (56.389) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financei Outros activos tangíveis: Património artístico Activos tangíveis em curso Imóveis em curso ( ) ( ) ( ) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizaç. e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos ( ) Edificios ( ) (73.469) - - ( ) Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis ( ) (73.469) - - ( ) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (9.161) Máquinas e ferramentas (86.415) (10.412) - - (142) Equipamento informático ( ) (427) Instalações interiores ( ) (6.703) Material de transporte (61.183) (8.474) Equipamento de segurança ( ) (7.573) Outro equipamento ( ) (15.753) ( ) (58.502) - - (142) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financei Outros activos tangíveis: Património artístico Activos tangíveis em curso Imóveis em curso (6.872) ( ) ( ) - (6.872) ( ) ( ) 0 75

76 18. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Activos intangíveis durante os períodos em análise foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas ImparidadeAquisiçõesTransferênciasdo exercícioimparidade Regularizaç. e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) ( ) Outros activos intangíveis ( ) Activos intangíveis em curso ( ) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas ImparidadeAquisiçõesTransferênciasdo exercícioimparidade Regularizaç. e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) ( ) Outros activos intangíveis ( ) Activos intangíveis em curso ( ) INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS A rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empres a Sector de actividade Sede CA INFORMÁTICA SERVIÇOS LISBOA 0, , ,61 CA SEGUROS SEGUROS LISBOA 0,00 57,83 57,83 CA VIDA SEGUROS LISBOA 0, , ,15 FENACAM SERVIÇOS LISBOA 0,01 35,00 35,00 CAIXA CENTRAL BANCA LISBOA 1, , ,00 CA S&P SGPS SEGUROS LISBOA 0, ,00 0, Nota: Em 18/12/2015, no âmbito do aumento de capital, em espécie, da Crédito Agrícola - Seguros & Pensões, SGPS, SA., foram-lhes transferidas acções da CA Vida, pelo valor total de euros. 76

77 Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Res ultado Empre s a líquido líquida líquido CA INFORMÁTICA CA SEGUROS CA VIDA FENACAM CX. CENTRAL CA S&P SGPS (186) Todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de auditoria/certificação de contas. 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento eram os seguintes: Activos por impostos diferidos (301) Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos (491) Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes (300) Pagamentos por conta - - Outros - - Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes (490) Imposto sobre o rendimento a pagar

78 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos foi o seguinte: Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas (64) (61) (60). Activos tangíveis e imparidade (IAS 16) Activos intangíveis Prémio de antiguidade (IAS 19) (40.727) Encargos com saúde (IAS 19) Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa (IAS 12) Provisões para crédito vencido Provisões para riscos gerais de crédito (IAS Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis (perdas por imparidad (922) Provisões para outras aplicações (IAS 12) (2.840) Provisões para outros riscos e encargos Provisões p/créditos c/garantia hipotecária ( (9.961) Pensões Reformas antecipadas (IAS 19) (406) Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalm Reavaliação de instrumentos financeiros deri Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões (IAS 18) Correcções no justo valor dos elementos cobe Valorização activos dispon.p/venda(justo valo (18.194) Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) (18.194) Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas (64) (61) (60). Activos tangíveis e imparidade (IAS 16) Activos intangíveis Prémio de antiguidade (IAS 19) (680) Encargos com saúde (IAS 19) (73) Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa (IAS 12) (98.459) Provisões para crédito vencido Provisões para riscos gerais de crédito (IAS Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis (perdas por imparidad Provisões para outras aplicações (IAS 12) Provisões para outros riscos e encargos Provisões p/créditos c/garantia hipotecária ( Pensões Reformas antecipadas (IAS 19) (1.093) Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalm Reavaliação de instrumentos financeiros deri Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões (IAS 18) Correcções no justo valor dos elementos cobe Valorização activos dispon.p/venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) (60.178) (66.808)

79 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes (estimativa) Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias ( ) Prejuízos fiscais reportáveis - - ( ) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 10,75% 52,12% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2011 a 2014 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram outras correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Dife re nç a s ge ra dora s de a c tivos e pa ssivos por impostos dife ridos Provisões temporariamente ñ dedutíveis ou acima dos limites legais (IAS 12) 8,87% ,43% ( ) Dife re nç a s pe rma ne nte s Mais valias na venda de participações financeiras 0,00% 0 0,00% 0 Mais valias na venda de outros activos tangíveis -0,49% ,19% Correcções relativas a exercícios anteriores (Campo 710) 0,11% 629 0,47% Variações patrimoniais positivas 0,00% 0 0,00% 0 Variações patrimoniais negativas -0,05% ,04% -236 Outras diferenças permanentes (outros custos não aceites..multas, ) 0,54% ,06% Benefícios fiscais -0,23% ,26% Resultado da liquidação art.86º (campo 371) 0,00% 0 0,00% 0 Derrama (campo 364) 1,91% ,24% Derrama Estadual (campo 373) 0,00% 0 0,00% 0 Tributações autónomas (campo 365) 0,65% ,79% ( ) Imposto corrente sobre o lucro do exercício (IRC estimado) Re gisto e re ve rsã o de a c tivos e pa ssivos p/impostos dife ridos (21,57%) ( ) 10,62% Custo com imposto do exercício 10,75% ,12% Excesso de estimativa para Impostos s/ lucros (Conta saldo credor) Insuficiencia de estimativa para Impostos s/ lucros (Conta saldo devedor) Total de impostos sobre os lucros Resultado líquido do exercício

80 21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Devedores e outras aplicações (31) Sector Público Administrativo (313) IVA a recuperar - - Reembolsos pedidos - IMT Despesas a debitar a clientes Bonificações a receber (3141) Outros devedores diversos (3148) Outros activos (32) Outros metais preciosos (321) Rendimentos a receber (33) Devedores e outras aplicações ( ) Empresas do grupo ( ) - - Outros rendimentos a receber (338) Despesas com encargo diferido (348) Fundo de Pensões (3480) Seguros (3481) Rendas (3483) Outras - forncedores ( ) Outras - SAMS ( ) - - Outras - Empresas do grupo ( ) - - Outras - Outras ( ) Responsabilidades c/pensões e out.benefícios (50) Responsabilidades totais (500) - ( ) Valor patrimonial do Fundo Pensões (501) Desvios actuariais (502) Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar (5480) Outras operações a regularizar (5488) ( ) Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (3584) (87.145) (99.768) ( ) - (87.145) (99.768)

81 22. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Não existem recursos desta natureza. 23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Não existem passivos desta natureza. 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não existem passivos desta natureza. 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário - - Recursos a muito curto prazo - - Depósitos (39021) Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompr - - Outros recursos (39080) Juros a pagar (5201) RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos (400) À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes (408) Cheques e ordens a pagar (4080) Outros (4088) Juros a pagar (5202)

82 Os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Não existem responsabilidades desta natureza. 28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS Não existem passivos desta natureza. 29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Não existem passivos desta natureza. 82

83 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa foi o seguinte: Re posiç õe s Re forç os a nula ç õe s Utiliz a ç õe s Tra nsfe rê nc ia s Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa (3700) ( ) Crédito e juros vencidos (3701) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (470) (78.875) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (78.875) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros ( Imparidade de unidades de participação ( (35.301) Imparidade de outros activos não financeiros (358) Activos não correntes detidos para venda (3580) (25.739) (60.014) Devedores, out. aplicações e out. activos (3584) (20.903) Outros activos (46.641) (60.014) ( ) ( ) Re posiç õe s Re forç os a nula ç õe s Utiliz a ç õe s Tra nsfe rê nc ia s Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa (3700) ( ) Crédito e juros vencidos (3701) ( ) (26.620) ( ) (26.620) Provisões: - Riscos gerais de crédito (470) (83.539) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (83.539) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros ( Imparidade de unidades de participação ( Imparidade de outros activos não financeiros (358) Activos não correntes detidos para venda (3580) ( ) ( ) Devedores, out. aplicações e out. activos (3584) (2.234) Outros activos ( ) ( ) ( ) ( )

84 31. INSTRUMENTOS REPRESENTACTIVOS DE CAPITAL Não existem instrumentos desta natureza. 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Não existem passivos desta natureza. 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 84

85 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais (90) Garantias pessoais/institucionais prestadas (900) Garantias reais prestadas - Creditos dados em garantia ao B.P. (901001) - - Garantias reais prestadas - Activos dados em garantia à CCCAM (9018) Aceites e endossos - - Créditos documentários abertos - - Outros passivos eventuais Compromissos perante terceiros (92) Contratos a prazo de depósitos Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis (920) Compromissos revogáveis (921) Por subscrição de títulos - - Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores Responsabilidades por prestação de serviços (95) Depósito e guarda de valores (950) Valores recebidos para cobrança (951) Valores administrados pela instituição - - Outras CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO A estrutura accionista da Caixa é a seguinte: N º de N º de a c ç õe s % a c ç õe s % Títulos de Capital por entrada em dinheiro ( ,72% ,93% Títulos Capital por incorporação Reservas ( ,28% ,07% ,00% ,00% , ,00 Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. 85

86 Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de ações próprias. 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO As rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis p/ venda ( ) Outras R.Reavaliação-Fundo Pensões-Ganhos/Perdas actuariais (588) ( ) Outras Reservas: Reserva legal (600) Outras reservas (608) Resultados transitados (61) Lucro do exercício (64) Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 86

87 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 87

88 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 88

89 40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas (810) Garantias e avales Fianças e indemnizações (contragarantias) - - Créditos documentários abertos - - Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros (811) Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos - - Outros compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Operações de crédito - - Outras operações sobre instrumentos financeiros Por serviços prestados (813) Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores - - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão - - Comissão de emissão de unidades de participação - - Comissão de resgate de unidades de participação - - Transferência de valores (8134) Gestão de cartões (8135) Anuidades (8136) Montagem de operações - - Operações de crédito Por operações de factoring - - Outras operações de crédito-com.abertura Outras operações de crédito-com.processamento Outras operações de crédito-com.outras Outros serviços prestados (8139) Por operações realizadas por conta de terceiros (814) Sobre títulos Em operações de Bolsa - - Em operações fora de Bolsa - - Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas (818)

90 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 42. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não existem resultados desta natureza Por garantias recebidas - - Por compromissos assumidos por terceiros - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores (6830) Operações de crédito - - Cobrança de valores (6831) Administração de valores - - Outros-transferencias ( ) Outros-cartões ( ) Outros Por operações realizadas por terceiros - - Outras comissões pagas (688) RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital ( ) - (11.859) Outros Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - (11.859) 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista (83-690) Operações Cambiais a prazo

91 45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Resultados em activos não financeiros ( ) Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis ( ) - - Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - Resultados extraordinários OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (843) Ganhos em investimentos em filiais (84300) ( ) Ganhos em activos não financeiros ( ) Outros rendimentos de exploração (848) Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas (8481) Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis (84820) Recuperaç.de juros e desp.de crédito vencido (84821) Rendimentos da prestação de serviços diversos (8483) Outros (8488) Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (721) (18.135) (20.380) Contribuições p/o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (722) (28.809) (63.537) Outros encargos e gastos operacionais ( ) (63.692) ( ) Outros impostos (75) (57.499) (40.055) ( ) ( ) (1.736) Nota: Em 18/12/2015, no âmbito do aumento de capital, em espécie, da Crédito Agrícola - Seguros & Pensões, SGPS, SA., foram-lhes transferidas acções da CA Vida, pelo valor total de euros. As mais-valias obtidas com essa transferência ascenderam a euros. 91

92 47. CUSTOS COM PESSOAL (70) Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização (700) Empregados (701) Encargos sociais obrigatórios (702): Encargos relativos a remunerações (7020): Caixa de Abono de Família - Segurança Social SAMS Outros - - Fundos de Pensões (7021) Outros encargos sociais obrigatórios (7028): Seguros de acidentes de trabalho Subsídio por morte - - Outros Outros - - Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal (708): Indemnizações contratuais Outros O número médio de colaboradores da Caixa apresenta a seguinte composição: Funções de Direcção 0 0 Funções de Chefias Intermédias Funções Técnicas 5 4 Funções Administrativas 6 6 Funções Comerciais

93 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos (710): Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços (711): Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações - - Bancos de dados Mão de obra eventual - - Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Tratamento de valores SIBS Avaliadores externos Outros serviços de terceiros: - Compensação (71190) Suporte ao negócio-ca Serviços (71192) Outros

94 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. As demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas. 94

95 50. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e aos já reformados foram efectuados estudos actuariais pelo Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, S.A. Em 1 de Janeiro de 2007, o valor actual das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respectivas coberturas, em NCA s são as seguintes: Fundo de Pe nsõe s. Responsabilidades PCSB Impacto da transição para IAS 19: Tabua de mortalidade Pressupostos Financeiros Responsabilidades IAS Valor da quota parte do fundo de pensões em 31/12/ Insuficiência de Cobertura pelo Fundo de Pensões Enc a rgos c om sa úde (SAMS). Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores Com licenças sem vencimento 0. Com pré-reformados 0. Com pensões em pagamento Pré mio de a ntiguida de :. Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores Com licenças sem vencimento De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos de transição acima identificados, por período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de

96 Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Anos a diferir Acréscimo de responsabilidades com pensões. Alteração da tábua de mortalidade Alteração de pressupostos finance Benefícios de assistência médica (SA Premio de Antiguidade Excesso de cobertura em PCSB Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades a 31 de Dezembro de 2014 e 2015 foram os seguintes: 31/12/ Pressupostos Demográficos: Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de Invalidez EVK80 EVK80 Idade de Reforma (**) (**) Método de Avaliação Project Unit Credit Project Unit Credit Pressupostos Financeiros: Taxa técnica actuarial (taxa de desconto) (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Seg. Social: -de acordo com o nº2 art.º 27 do Decreto Lei 187/2007: 1,40% 1,40% -de acordo com o (nº1 art.º 27 do Decreto Lei 187/2007: 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos: 2,70% 3,25% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >= 55 anos: 2,30% 2,75% Pré-reformados, reformados e pensionistas: 2,00% 2,25% (**) De acordo com o Decreto-lei nº 167-E/

97 Em 31 de Dezembro de 2015, o valor actual das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, (reflectido na conta 500- Responsabilidades Totais) são as seguintes:. Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores Com licenças sem vencimento Com pré-reformados Com pensões em pagamento Valor actual das responsabilidades por serviços passados (500): O acréscimo anual (2015) de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência é o que a seguir se apresenta:. Custo do serviço corrente Custo dos juros líquidos "Net Interest" Ganhos e Perdas actuariais Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados : Relativos a alterações nos pressupostos e nas condições dos planos : Acréscimo de responsabilidades resultantes de Reformas Antecipadas 0 Acréscimo anual de responsabilidades com pensões: O movimento ocorrido, durante o exercício de 2012, na quota-parte do fundo de pensões (reflectido na conta 501-Valor patrimonial do Fundo de Pensões) foi o seguinte: Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31/12/2014 (501) Contribuições efectuadas Pela CCAM 0. Pelos empregados Rendimento dos activos do Fundo de Pensões (liquido) Prémios de seguro pagos Participação de resultados no seguro Pensões pagas pelo fundo de pensões Reformas antecipadas acordadas Outros SAMS pago pelo fundo de pensões Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31/12/2015 (501) Variação do valor da quota-parte do fundo de penões em

98 O movimento ocorrido, durante o exercício de 2015, relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados, (reflectido na conta 500-Responsabilidades Totais) foi o seguinte: Responsabilidades Pensões em 31/12/ Custo do serviço corrente Custo do serviço corrente da Entidade Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados Custos dos juros Ganhos e perdas actuariais nas responsabilidades Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipa 0 Pensões pagas pelo fundo de pensões Por reformas antecipadas acordades Outros SAMS pago pelo fundo de pensões Responsabilidades Totais em 31/12/2015 (500) Variação das responsabilidades em O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 4/2005 do Banco de Portugal e de acordo com o ISP, era o seguinte: Valor actual (2015) das responsabilidades c/ serviços passados (500): Valor por amortizar em 31/12/2015 (Aviso 7/2008) Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) Nivel de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 103 A cobertura do nível mínimo de solvência do Instituto de Seguros de Portugal em 31 de Dezembro de 2015, era o seguinte: Responsabilidades por serviços passados ( ISP) Nivel de cobertura ( ISP) (%) 183 Com a implementação, em 1 de Janeiro de 2013, das alterações decorrentes da IAS 19, os desvios actuariais por amortizar, apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício 2015, o valor dos desvios actuariais e o movimento ocorrido no rendimento integral, eram os seguintes: Desvios actuariais por amortizar em : Desvios actuariais gerados em 2015 (ganhos e perdas actuariais): Desvios actuariais por amortizar em :

99 A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Variação Prémio de antiguidade. Com trabalhadores no activo Com licenças sem vencimento DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Nada a referir. 52. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Cantanhede e Mira está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contractos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % p/ Origem 2015 Ramos não vida CA Seguros , , ,87 40,7% Ramo Vida CA Vida , , ,88 58,0% Fundos de Pensões CA Vida 1.793, , ,67 1,3% , , ,42 100,0% 99

100 A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contractos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 53. FUNDOS PRÓPRIOS No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dando lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação. O detalhe dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresenta-se como segue: variação % 2014/2015 Fundos Próprios totais ,99% Common equity tier 1* ,78% Tier 1* (FP de base p/ef.solvabilidade) ,78% Tier 2 (FP complem.totais p/ ef.solvab) ,35% Posição em risco de activos e equivalentes ,09% Requisitos de fundos próprios ,33% Crédito ,47% Operacional ,77% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,00% 21,00% 0,00% Tier 1 * 17,20% 18,30% 21,00% 21,00% 0,00% Tier 2 0,00% 0,00% 0,83% 0,90% 0,07% Total* (Racio Spolvabilidade Instr.23/2007) 17,20% 18,00% 21,00% 22,00% 1,00% * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/ OUTRAS DIVULGAÇÕES Nada a referir. 100

101 101 VI. Estrutura e práticas de governo societário

102 Folha propositadamente em branco 102

103 VII. Estrutura e práticas de governo societá- 1. Estrutura e práticas de governo societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pela Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma geral Assembleia Geral Conselho Fiscal ROC Conselho de Administração 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral está constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: João Carlos Vidaurre Pais de Moura Vice-Presidente: Cláudia Patrícia Mendes de Sousa Oliveira Secretário: João Domingues Rocha Cupido 103

104 3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da Caixa Central e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um mínimo de três membros efectivos e um suplente. Actualmente, o Conselho de Administração é composto por 5 membros, com mandato para o triénio 2013/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Carlos Alberto Pereira Martins Vogal: Carmindo Marques de Jesus Vogal: Manuel Augusto Milagres Francisco Vogal: Ana Paula Santos Ferreira Vogal: Edite de Fátima Gomes Mendes Suplente: 104

105 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reuniu, pelo menos, 01 vez por semana, tendo realizado um total de 52 reuniões em Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração Supervisão das Áreas pelos Membros do Conselho de Administração Muito embora a administração desta Caixa seja da competência do Conselho de Administração no seu todo, foi decidido que a supervisão das áreas se faria nos seguintes moldes: Área Comercial: Carlos Alberto Pereira Martins e Edite de Fátima Gomes Mendes; Área de Risco, Acompanhamento e Recuperação de Crédito: Carlos Alberto Pereira Martins e Ana Paula Santos Ferreira; Área das Actividades de Suporte-: Carmindo Marques de Jesus e Manuel Augusto Milagres Francisco. 105

106 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Leonel dos Santos Silva Amaro Vogal: Luiz Manuel Pessoa Monteiro Brandão Vogal: Francisco Augusto Rebocho Pessoa Vaz Suplente: Óscar Manuel de Oliveira Camarneiro Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, duas vezes por mês, tendo realizado, em 2015, um total de 26 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: Euclides Gonçalves Carreira Suplente: Carlos Manuel Pereira Silva 6. Política de Remuneração 6.1. Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização Em 31 de Março de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, CRL., apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, para 2015, em cumprimento do disposto na Lei nº 28/2009, de 19 de Junho Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente Sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. 106

107 107

108 108

109 109

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112 112

113 Remunerações pagas aos órgãos de administração e de fiscalização 6.2. Política de remuneração dos colaboradores com funções essenciais Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico Também se atribui uma hora de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 113

114 Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração, limite e orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em moeda corrente tendo por base o desempenho do ano transacto Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir Remunerações pagas aos colaboradores com funções essenciais Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: 114

115 115 VII. Considerações finais

116 Folha propositadamente em branco 116

117 V. Considerações finais Tendo em consideração os factores adversos que nos envolvem, registamos com agrado os Resultados atingidos em 2015, bem como os aumentos verificados em Depósitos e em Crédito. Consideramos ainda muito positivo o aumento dos nossos Capitais Próprios, tendo ultrapassado a fasquia dos 20 milhões de euros em Agradecemos a todos os Clientes que nos confiaram as suas poupanças. A todos os Sócios que nos têm acompanhado ao longo dos anos, agradecemos a confiança depositada na Caixa bem como aos novos 329 Sócios que aderiram à Caixa este ano. De registar um agradecimento pela colaboração dos Órgãos Sociais e aos nossos colaboradores pela dedicação, aperfeiçoamento e profissionalismo que investiram no desenvolvimento da nossa Caixa. Agradecemos ainda aos Organismos Oficiais a disponibilidade dedicada à Caixa durante o ano transacto. Dedicamos um voto de pesar pelos Associados e Clientes falecidos. Confiantes de ter cumprido com empenho as funções a que nos propusemos, apresentamos à aprovação da Assembleia Geral desta CCAM o presente Relatório e Contas. Cantanhede, 02 de Março de O Conselho de Administração -- (Carlos Alberto Pereira Martins) -- (Carmindo Marques de Jesus) -- (Manuel Augusto Milagres Francisco) -- (Ana Paula Santos Ferreira) -- (Edite de Fátima Gomes Mendes) 117

118 Folha propositadamente em branco 118

119 119 VIII. Parecer do Conselho Fiscal

120 Folha propositadamente em branco 120

121 121

122 Folha propositadamente em branco 122

123 123 IX. Certificação Legal de Contas

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