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1 R E L A T O R I O E C O N T A S CCAM PAREDES

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3 Índice Convocatória... 4 Estrutura e Prática de Governo Societário das CCAM`S... 5 Politica de Remuneração... 9 Organização da CCAM Paredes Mensagem do Conselho de Administração Ranking Nacional (universo de 82 caixas) Enquadramento Macroeconómico Evolução das Áreas de Negócio da CCAM de Paredes Volume de Negócios Plano de Ação Comercial Crédito Recursos Atividade Seguradora CA Gest Fundo Investimento Imobiliário Locação Financeira Indicadores, Eficiência e Rentabilidade da CCAM de Paredes Rácios Normativos da Caixa Central Evolução do Rácio de Transformação Evolução do ROA e ROE e Rácio de Solvabilidade Margem Financeira Recursos Humanos Evolução dos Resultados Líquidos Situação Financeira e Patrimonial da CCAM de Paredes Evolução do Ativo Líquido Aplicações na Caixa Central Evolução dos Capitais próprios Proposta de distribuição dos resultados da CCAM de Paredes Nota Final Anexos Certificação Legal de Contas Relatório Anual do Conselho Fiscal Caixa Agrícola de Paredes 3

4 Jornal: Verdadeiro Olhar Publicação: Ano VIII, 454ª Edição Caixa Agrícola de Paredes 4

5 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DAS CCAM`S 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice Presidente e um Secretário 3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Manuel Luís Rocha e Sousa Vice Presidente: Carla Marina Mendes Silva Secretário: António Francisco de Oliveira Ferreira 3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Caixa Agrícola de Paredes 5

6 Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de três e de um suplente. Atualmente o Conselho de Administração é composto por 3 membros, com mandato para o triénio 2013/ Composição do Conselho de Administração Presidente: António Francisco Coelho Pinheiro Vogal: Rui Manuel Moreira Coelho Vogal: Vítor Manuel Ferreira da Silva Suplente: Vítor José Alves Carriço 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Caixa Agrícola de Paredes 6

7 Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir sobre as operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 92 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: António Francisco Coelho Pinheiro Presidência e representação da Caixa; Vogal: Rui Manuel Moreira Coelho Sem pelouros atribuídos; Vogal: Vítor Manuel Ferreira da Silva Direção Geral; 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividade e de orçamento. Caixa Agrícola de Paredes 7

8 5.1. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Sara Clarinda Ferreira Santos Vogal: José Manuel Moreira Campos Vogal: Cristina da Conceição Ribeiro Pinto Suplente: Marco Alexandre Ribeiro Meireles Suplente: Bruno Eduardo Ferraz Leal Sarmento Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2015, um total de 5 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando se designado para o cargo: Efetivo: Amadeu da Conceição Moreira Rodrigues Cambão Suplente: Hélder Manuel Martins Pereira 6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES,CRL 6.1. Em 31 de Março de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art. 2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Caixa Agrícola de Paredes 8

9 Declaração sobre Política de Remuneração relativa ao ano de 2015 Caixa Agrícola de Paredes 9

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13 1. Princípios Gerais Em cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL, foi definida e elaborada de modo a refletir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A Política de Remuneração reflete, em particular, a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à atuação da dita Instituição e também o caráter acessório e complementar de outras atividades económicas de que se reveste, na maioria dos casos, o exercício de funções nos seus Órgãos de Administração e de Fiscalização, fatores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Setor Bancário. Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL, todas as disposições da Lei nº 28/2009, do Decreto Lei nº 104/2007 e do Aviso nº 10/2011 que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do Ponto 24 do Anexo ao Decreto Lei nº 104/2007 e no art. 3º, nº 1, do Aviso nº 10/ Considerações Gerais Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara se que: Caixa Agrícola de Paredes 13

14 a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê la periodicamente, pelo menos uma vez por ano; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, quando exista, consta das secções seguintes da presente Declaração; vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, é lhe impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou de opções, decidiu se não diferir o pagamento de qualquer parte da mesma remuneração; c) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola, e que, sem prejuízo da atribuição de remuneração acrescida aos Administradores executivos, tem em atenção o caráter economicamente acessório e complementar de outras atividades económicas de que se reveste habitualmente o exercício de funções nos Órgãos de Administração e de Fiscalização; d) Sempre em consonância com a natureza cooperativa da Instituição e com o princípio cooperativo da gestão democrática, o desempenho do Órgão de Administração é em primeira linha avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, maxime em sede de eleições para os Órgãos Sociais, não podendo estes manter se em funções contra a vontade expressa dos Associados, bem como pelo Órgão de Fiscalização, no exercício das suas competências legais e estatutárias, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. Caixa Agrícola de Paredes 14

15 3. Remuneração do Conselho Fiscal A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste em senhas de presença. 4. Remuneração do Conselho de Administração 4.1. Remuneração dos Administradores Executivos A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste num montante fixo mensal. Nos termos e para os efeitos do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: a) Os órgãos competentes para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos são a Assembleia Geral. b) Inexistência de Componente Variável 5. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas Remunerações Pagas a) Remunerações auferidas pelo Conselho de Administração e de Fiscalização Remuneração Agregada Função Remuneração Remuneração diferida Montantes ainda não pagos Montantes ainda por pagar Novas Contratações Cessação Antecipada de Funções Nº beneficiários Conselho de Administração ,30 N/A N/A N/A N/A 3 Conselho Fiscal 5.250,00 N/A N/A N/A N/A 3 Revisor Oficial de Contas 7.380,00 N/A N/A N/A N/A 1 Caixa Agrícola de Paredes 15

16 Remuneração Individualizada Remuneração Nomes Cargo Fixa Variável António Francisco Coelho Pinheiro Presidente do Conselho de Administração , Rui Manuel Moreira Coelho Vogal do Conselho de Administração , Vítor Manuel Ferreira Silva Vogal do Conselho de Administração , Sara Clarinda Ferreira dos Santos Presidente do Conselho Fiscal ,00 José Manuel Moreira Campos Vogal do Conselho Fiscal ,00 Cristina Conceição Ribeiro Pinto Vogal do Conselho Fiscal 0, ,00 Amadeu da Conceição Moreira Rodrigues Cambão Revisor Oficial de Contas 7.380, b ) Politica de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remuneratório mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui 1 ou 2 horas de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competência críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de Caixa Agrícola de Paredes 16

17 administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 6. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 7. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir Remunerações Pagas Nº de Beneficiários Remuneração Diferida Montantes ainda não pagos Montantes pagos ou objeto de reduções Nº de novas contratações Pagamentos efetuados por Rescisão antecipada de contrato Remuneração Componente Fixa Remuneração Componente Variável 20 N/A N/A N/A N/A , , ,00 Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: FIXAS VARIÁVEIS** TOTAIS ( ) REMUNERAÇÕES (2 COLABORADORES) , , ,67 ** Prémios de desempenho, auferidos nos mesmos critérios definidos para os restantes trabalhadores Total de Colaboradores da CCAM Paredes Nº de Beneficiários Remuneração Diferida Montantes ainda não pagos Montantes pagos ou objeto de reduções Nº de novas contratações Pagamentos efetuados por Rescisão antecipada de contrato Remuneração Componente Fixa Remuneração Componente Variável 22 N/A N/A N/A N/A , , ,00 Caixa Agrícola de Paredes 17

18 ORGANIZAÇÃO DA CCAM PAREDES Caixa Agrícola de Paredes 18

19 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO No ano de 2015 a Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Paredes, desenvolveu a sua atividade num quadro de crise económica. É inegável que a forte pressão sobre toda a economia, confere condicionalismos vários, no exercício de toda a atividade financeira e em particular na corrente vida de uma pequena instituição bancária de cariz regional, que atuando na sua região e sendo igual a todos os outros bancos, é no entanto distinta, pois tem a obrigação de exercer a sua atividade com eficiência mas em solidariedade. Este Conselho de Administração, que terminou o seu mandato no ano agora findo e em quem os sócios da CCAM renovaram a responsabilidade da gestão desta Caixa por mais um mandato, acredita que a existência na nossa terra de uma Caixa Agrícola, autónoma e independente, é um valor inestimável no presente e para o futuro. Continuamos a contrariar os impactos de uma crise interminável, estamos orgulhosos do nosso trabalho desenvolvido nos últimos anos. Finalizamos 2015 com o segundo maior nível de lucros obtidos na história da Caixa. Atingimos um milhão e quarenta e cinco mil euros, que pressupõe um aumento de 30%, sobre o ano anterior. A Caixa mantém elevados níveis de rentabilidade e rendibilidade, situando se respetivamente em quase 1% a rentabilidade do ativo e em 8% a rentabilidade dos capitais próprios. Em termos de solvabilidade a Caixa permanece com a sua tradicional vantagem competitiva, atingindo os 26%, muito acima das exigências regulamentares. A Caixa continua a evoluir positivamente no que se refere á dimensão, com um crescimento do seu ativo líquido em relação ao ano anterior a atingir os 11,75%. Os aforradores continuam a confiar o seu dinheiro ao Crédito Agrícola, mesmo numa conjuntura de taxas historicamente baixas, a maioria das famílias e empresas, elegem a Caixa Agrícola da sua região, como um bom porto de abrigo para as suas poupanças e aplicações dos seus excedentes. Os recursos dos clientes cresceram 5,21% em relação ao ano anterior. O crédito concedido em termos globais cresceu acima dos 4 por cento em relação ao ano anterior, nem tanto pelo aumento do crédito no segmento de empresas, principal prioridade traçada como objetivo, mas fundamentalmente pelo crescimento no segmento dos particulares, com uma crescente dinâmica no crédito à habitação. Caixa Agrícola de Paredes 19

20 A margem financeira teve um bom comportamento durante o ano de 2015, assim como a margem complementar, com crescimentos em relação ao ano anterior de 14 e 9 por cento respetivamente, resultando num produto bancário acima dos três milhões e quatrocentos mil euros, mais quase dez por cento em relação ao ano anterior. Foi um facto, alguma deterioração da qualidade da carteira de crédito, com o crédito vencido bruto a ultrapassar os dois milhões e quatrocentos mil euros, fazendo o rácio de crédito em incumprimento ultrapassar os 5%. A política de contenção de custos continua a ser uma prioridade da nossa gestão, prova disso, é a redução dos gastos gerais administrativos de quase três por cento em relação ao ano anterior, assim como soubemos manter os custos com o pessoal, dentro do que estava por nós anteriormente orçamentado. Em termos globais, não podemos considerar 2015 um ano mau para a Caixa Agrícola de Paredes, antes pelo contrário: Em todas as áreas de negócio, atingimos e até ultrapassamos praticamente todos os objetivos anteriormente definidos. Em termos patrimoniais, esta Caixa continua a crescer, a nível financeiro continuamos a lucrar e no que à solvência diz respeito, continuamos a reforçar os nossos capitais. Não podíamos passar em claro um elemento da organização muito importante no bom e eficaz desenvolvimento da nossa atividade, que são os colaboradores desta CCAM, que têm sido imparáveis na sua competência e dedicação. Por fim e para concluir, voltamos a afirmar a Caixa Agrícola com a Missão de criar valor para os clientes e associados, tendo como Visão sermos uma entidade bancária de proximidade e de referência ao nível da rapidez de decisão, eficiência e confiança e como Valores a solidez, rigor e transparência. Paredes, 17 de Fevereiro de 2016 António Francisco Coelho Pinheiro Presidente do Conselho de Administração Rui Manuel Moreira Coelho Vogal do Conselho de Administração Vítor Manuel Ferreira da Silva Vogal do Conselho de Administração Caixa Agrícola de Paredes 20

21 RANKING NACIONAL (UNIVERSO DE 82 CCAM`S) Caixa Agrícola de Paredes 21

22 No universo SICAM, a Caixa encontra se dentro das 57 caixas com maior valor do ativo. Subimos três lugares em relação ao ano anterior, ainda assim, somos uma Caixa de reduzida dimensão, abaixo da média do sistema integrado. No quadro seguinte, verificamos os valores gerais orçamentados em finais de 2014 para o ano de 2015, podemos então constatar que todos os desvios são positivos, com especial destaque para o resultado do exercício. INDICADOR ORÇAMENTADO REALIZADO DESVIO DESVIO ABSOLUTO RELATIVO ACTIVO LIQUIDO % APLICAÇÕES INST. CRÉDITO % CREDITO CLIENTES % RECURSOS DE CLIENTES % LUCRO DO EXERCICIO % SITUAÇÃO LIQUIDA % Caixa Agrícola de Paredes 22

23 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Caixa Agrícola de Paredes 23

24 I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Entre os fatores que contribuíram para esta diferenciação encontram se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respetivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respetivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias primas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias primas. Caixa Agrícola de Paredes 24

25 Na zona Euro, a atividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu se à evolução do preço das matérias primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Na Zona Euro estima se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de ativos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajetória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% ( 0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por fatores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). Caixa Agrícola de Paredes 25

26 Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 De forma a combater a pressão deflacionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de ativos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajetória de inflação, compatível com o seu objetivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA direcionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente na data em que cada ORPA direcionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b. acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direcionadas. Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e 0,20%, respetivamente. Caixa Agrícola de Paredes 26

27 1.2. ECONOMIA NACIONAL Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro 2015 Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspetiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflete um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Indicadores macroeconómicos ( ) E Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9 EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1 6,4 Preço do Petróleo (euros) tav 4,1 9,5 29,7 Produto Interno Bruto tav 1,4 0,9 1,6 Consumo Privado tav 1,7 2,1 2,7 Consumo Público tav 1,8 0,7 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav 6,6 2,3 4,8 Exportações tav 6,1 3,4 5,3 Importações tav 2,8 6,2 7,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6 Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0 Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8 Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. 1,3 0,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6 Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05 Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Caixa Agrícola de Paredes 27

28 Para a aceleração da atividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspetivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população ativa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa Caixa Agrícola de Paredes 28

29 injeção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em O valor de 4,2% encontra se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2015 revelou se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da atividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo se criado um regime de exceção para os ativos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de ativos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respetivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia. Caixa Agrícola de Paredes 29

30 Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% ( 2,8 p.p. que em 2014). Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% 2,3% 2,4% 3,1% 3,8% Volume de depósitos Variação homóloga Depósitos de particulares 10,1% 0,1% 1,5% 1,5% 3,8% Depósitos de empresas 6,3% 3,0% 0,2% 14,7% 19,0% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas ( 5,0%) do que no crédito a particulares ( 3,6%), ambos em termos homólogos. Caixa Agrícola de Paredes 30

31 Valores em mil milhões euros Crédito bruto total 2,8% 5,9% 5,3% 7,9% 4,2% Crédito a particulares 2,3% 4,9% 4,5% 3,6% 8,8% Volume de crédito Variação homóloga Crédito a empresas 3,5% 5,0% 7,2% 6,3% 13,9% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região Dez.2014/Dez.2015 Crédito Peso Var. 2014/2015 Particulares Empresas Total total % Particulares Empresas Total Aveiro ,4% 4,3% 3,9% 4,2% Beja ,9% 4,4% 9,9% 5,9% Braga ,1% 3,2% 1,1% 1,7% Bragança ,6% 4,6% 2,1% 4,1% Castelo Branco ,9% 4,7% 4,2% 4,6% Coimbra ,6% 3,6% 2,0% 3,2% Évora ,2% 0,8% 4,3% 1,8% Faro ,3% 0,0% 10,9% 3,0% Guarda ,6% 3,8% 2,0% 3,4% Leiria ,4% 3,3% 2,8% 3,1% Lisboa ,4% 3,3% 5,5% 4,4% Portalegre ,6% 4,7% 1,9% 3,1% Porto ,2% 4,7% 1,6% 3,4% Santarém ,8% 1,0% 0,4% 0,7% Setúbal ,8% 2,9% 4,7% 1,6% Viana do Castelo ,2% 5,6% 0,5% 4,2% Vila Real ,8% 6,5% 12,9% 7,8% Viseu ,8% 3,0% 23,0% 9,6% Reg. Autónoma Açores ,9% 5,4% 14,6% 8,4% Reg. Autónoma Madeira ,3% 8,9% 25,6% 15,3% Total % 3,6% 5,0% 4,2% Caixa Agrícola de Paredes 31

32 Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica se que o decréscimo deveu se essencialmente à diminuição do crédito à habitação ( 3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia Dez.2014/Dez.2105 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido % Habitação ,9% 82,0% 2,5% Consumo ,7% 10,2% 9,4% Outros fins ,9% 7,8% 14,7% Total ,6% 100% 4,2% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extrativas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respetivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as atividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Caixa Agrícola de Paredes 32

33 Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE Dez.2014/Dez.2015 Actividade económica Var. Dez. 2014/2015 Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,3% ,7% 4,4% Indústrias Transformadoras 1,8% ,8% 10,3% Saúde e Apoio Social 7,0% ,6% 5,4% Comércio 0,3% ,0% 16,1% Construção 14,1% ,8% 33,4% Actividades Imobiliárias 4,9% ,8% 23,7% Alojamento e Restauração 5,3% ,4% 10,9% Transporte e Armazenagem 7,0% ,9% 6,7% Energia 0,2% ,1% 0,6% Indústrias Extractivas 13,6% 254 0,3% 13,0% Água e Saneamento 6,5% ,9% 2,6% Outros 10,1% ,8% 8,6% Total 5,0% % 15,4% Fonte: PIN Mercado Valores em milhões de euros 1.4. MERCADOS FINANCEIROS No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na atividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua atividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados acionistas e de dívida pública. Caixa Agrícola de Paredes 33

34 Mercados de dívida Mercados acionistas 3,5 3 2,5 2 Reunião Fed Abrandono negociações Referendo e controlo de capitais 160% 150% 140% 130% Black Monday Escândalo VW 1,5 120% 1 110% 0,5 100% 0 90% janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 80% janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50 Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objetivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo ( 0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado acionista começou também a verificar se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às ações, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu se a uma grande volatilidade no mercado acionista. Como as desvalorizações registadas pelas ações chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de ações por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os Caixa Agrícola de Paredes 34

35 investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para 0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de ativos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os ativos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25% 0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injetados 150 mil milhões de yuan na economia com o objetivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. Caixa Agrícola de Paredes 35

36 No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. Produção total de petróleo Cotação do Brent e WTI '000 barris/dia janeiro 12 março 12 maio 12 julho 12 setembro 12 novembro 12 janeiro 13 março 13 maio 13 julho 13 setembro 13 novembro 13 janeiro 14 março 14 maio 14 julho 14 setembro 14 novembro 14 janeiro 15 março 15 maio 15 julho 15 setembro 15 novembro 15 USD janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 1,3 1,25 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 OPEC Não OPEC EUR/USD Brent Crude (WTI) A evolução do preço das matérias primas teve também um impacto direto nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core 1 foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respetivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afetar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspetivas 1 Taxa que exclui bens energéticos e alimentares. Caixa Agrícola de Paredes 36

37 de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Fatores como os conflitos no Médio Oriente, atos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico financeira do país em PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender se á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das atividades de investimento (e.g. Caixa Agrícola de Paredes 37

38 ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 European Securities and Markets Authority Caixa Agrícola de Paredes 38

39 II. CREDITO AGRICOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1. RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Aplicações em Inst. de Crédito e disp ,1% Crédito a Clientes (líquido) ,4% Crédito a Clientes (bruto) ,5% Imparidades ,3% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos Não Correntes Detidos para Venda ,8% Outros Activos ,4% Total Activo ,6% Passivo + Capital Recursos de bancos centrais e OIC's ,9% Recursos de Clientes ,3% Outros Passivos Subordinados ,5% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,4% Total do Capital Próprio + Passivo ,6% Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,4% Juros e encargos similares ,7% Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras ,6% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,3% Custos de estrutura ,1% Custos de pessoal ,9% Gastos gerais administrativos ,1% Amortizações ,2% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,1% Resultado Líquido % Caixa Agrícola de Paredes 39

40 Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respetivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de 3,6% e nas empresas de 5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 56,5 41,3 24,5 1, Valores em milhões de euros Evolução do Resultado Líquido Acumulado mar 15 jun 15 set 15 dez 15 Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de ativos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação Caixa Agrícola de Paredes 40

41 financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. Produto Bancário SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras* ,0% Outros resultados de exploração ,4% Margem Complementar ,9% Produto Bancário ,3% *excluindo o efeito dos resultados de reavaliação cambial e de instrumentos de capital A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. iii. iv. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Caixa Agrícola de Paredes 41

42 Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central 2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26% 2,13% 2,04% 1,89% 1,78% 1,66% 1,53% 1,40% 1,25% 0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% 0,05% 0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% 0,01% 0,01% 0,01% 0,02% 0,03% 0,04% 0,07% 0,12% dez 14 jan 15 fev 15 mar 15 abr 15 mai 15 jun 15 jul 15 ago 15 set 15 out 15 nov 15 dez 15 Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois fatores: (i) da mais valia criada com a venda das ações da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros ( 36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Valores em milhões de euros Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura verificou se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos ( 0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Evolução dos Custos de Estrutura SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,4 0,1% Custos de Pessoal ,5 0,9% Gastos Gerais Administativos ,1 0,1% Amortizações ,0 7,2% Caixa Agrícola de Paredes 42

43 Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes % Imparidade de outros activos % Total de provisões e imparidades do exercício % Total de provisões e imparidades acumuladas % Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,5% Crédito e juros vencidos ,5% Relativamente à estrutura de balanço, registou se uma redução de 1,6% no ativo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% ( 529 milhões de euros face a 2014). Evolução do Activo Líquido (em milhões de euros) Caixa Agrícola de Paredes 43

44 O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,5% Imparidades ,3% Crédito líquido ,4% O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. Activo Valores em milhões de euros Capitais Passivo Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal. Caixa Agrícola de Paredes 44

45 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes ,4% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b Outros Factos Relevantes Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido ações de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; Caixa Agrícola de Paredes 45

46 O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma ação de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Caixa Agrícola de Paredes 46

47 Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Coletivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transações realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado ( 2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transações em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transações efetuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transações com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transações em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um Caixa Agrícola de Paredes 47

48 protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas ações juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objetivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando se de um programa sobre a atualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Caixa Agrícola de Paredes 48

49 Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra relógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. Caixa Agrícola de Paredes 49

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51 1 EVOLUÇÃO DAS ÁREAS DE NEGÓCIO DA CCAM PAREDES, C.R.L. Caixa Agrícola de Paredes 51

52 1.1 VOLUME DE NEGÓCIOS No quadros seguintes, expomos toda a interação implementada com a Caixa Central (departamento de dinamização do negócio), e permite nos verificar que toda a atividade comercial resultou de forma positiva, não fosse a comercialização de fundos e a atividade crediticia no segmento de empresas, não ter atingido o nivel anteriormente objetivado, teriamos feito o pleno em termos de cumprimento de todas as rubricas (24), acordadas com a Caixa Central. O total dos recursos da Caixa, tiveram uma evolução de 6,38%, ultrapassando os 78 milhões de euros, conforme se pode aferir no quadro abaixo, onde inclui toda a atividade comercial da institutição em termos de captação de recursos (inclui os produtos fora do balanço). Actividade Comercial (Recursos) Variação Indicador período homólogo Recursos de Clientes e Outros Empréstimos ,21 % Títulos de Investimento emitidos pela CCAM ,00 % Fundos de Investimento Mobiliário CA Gest ,03 % Fundos de Investimento Imobiliário CA Património Crescente (Square Asset ,56 % Management) Seguros de Capitalização CA Vida ,15 % TOTAL ,38 % Caixa Agrícola de Paredes 52

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54 1.2 PLANO DE AÇÃO COMERCIAL No quadro abaixo, apresentamos o plano que acompanhamos periodicamente, adaptando com a Caixa Central sempre que necessário, conforme as prioridades e estratégias definidas. 1.3 CRÉDITO CRÉDITO CONCEDIDO Continuamos a adotar critérios prudentes na análise de risco, privilegiando a capacidade dos mutuários em termos de geração de rendimentos futuros, isto é, mutuários com maior qualidade creditícia, em detrimento dos mutuários sem viabilidade económica. No entanto conseguimos um crescimento do crédito concedido de 4.21% em relação ao ano anterior. Infelizmente, continuamos com um reduzido rácio de transformação (crédito total/depósitos), a rondar os 68%. Em termos de garantias reais, foi nossa preocupação continuar a reforçar as garantias das operações de crédito, prova disso, foi o aumento das mesmas em quase dois por cento. Caixa Agrícola de Paredes 54

55 1.3.2 CRÉDITO VENCIDO Como já referimos, assistimos durante o ano 2015 a alguma deterioração da carteira de crédito. O rácio do crédito em incumprimento atingiu o valor, definido para nós como limite, de 5%. No crédito vencido líquido, o rácio chegou aos 1,4% mais 15,70% do que o ano anterior. Em termos de provisões para o crédito vencido, continuamos com um grau de cobertura reforçado de 74%. Caixa Agrícola de Paredes 55

56 1.4 RECURSOS Os recursos totais dos clientes, continuam a evoluir positivamente, com um crescimento de 5,12% referente ao período homólogo. Assim o total de depósitos ultrapassou os 69 milhões de euros. Voltamos a verificar, que ano após ano, a Caixa volta a ser um refúgio para as famílias e empresas da região, pois mesmo com as taxas muito perto do zero, continuam a procurar a sua Caixa Agrícola para fazer as suas poupanças Recursos Depósitos à Ordem Poupanças e DPs O valor total dos depósitos à ordem, já representa perto de 30% do valor total dos recursos. Caixa Agrícola de Paredes 56

57 1.5 ATIVIDADE SEGURADORA SEGUROS DE RAMOS REAIS A carteira dos seguros de ramos reais, teve uma evolução muito positiva, atingindo no final do ano ,16, o que corresponde a um crescimento de mais de 8% em relação ao ano anterior SEGUROS DO RAMO VIDA Também nesta componente de negócio, complementar à nossa atividade, tanto ao nível de captação de recursos (seguros de capitalização), como os seguros de vida risco, a Caixa cumpriu os objetivos negociados com a CA Vida, em 114,5%, chegando a um valor total de comercialização destes produtos, de ,20. Caixa Agrícola de Paredes 57

58 1.6 CA GEST Fundo Investimento Mobiliário A comercialização de fundos mobiliários, não teve o comportamento desejado, no entanto a carteira cresceu durante o ano 2015, 15,03%. 1.7 Fundo Investimento Imobiliário Em relação ao nosso fundo imobiliário, CA Património Crescente, no ano 2015 a comercialização deste fundo, atingiu um valor a passar os 800 mil euros, o que corresponde a um crescimento de 41,50% em relação ao ano anterior Caixa Agrícola de Paredes 58

59 1.8 LOCAÇÃO FINANCEIRA Nesta atividade creditícia da Caixa, depois de um pequeno resfriar de produção deste tipo de produto, que se vinha a verificar nos últimos anos, fruto da própria conjuntura, verificamos agora uma pequena recuperação na procura deste tipo de operações. Assim, chegamos ao final de 2015 com a carteira de leasing a ultrapassar um milhão de euros. Caixa Agrícola de Paredes 59

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61 2 INDICADORES, EFICIÊNCIA E RENTABILIDADE DA CCAM DE PAREDES, CRL. Caixa Agrícola de Paredes 61

62 2.1 RÁCIOS NORMATIVOS DA CAIXA CENTRAL Seguindo o quadro de rácios normativos da Caixa Central, verificamos, que conseguimos cumprir com um dos grandes objetivos desta gestão, conseguir estar dentro das recomendações da organização que nos superintende. Este era um objetivo estrela, que foi plenamente atingido. De referir em especial o rácio de eficiência, que para uma organização de reduzida dimensão e a exercer uma atividade altamente regulamentada, com exigências prudências, e de Compliance muito elevadas, sempre se torna muito difícil conseguir uma eficiência enquadrada dentro do parâmetro exigido, no entanto, conseguimos um rácio cost to income de 57,72%, evidenciando uma clara tendência de melhoria da eficiência na gestão do negócio (maior produto bancário global e não crescimento do total dos custos operacionais). Rácios Normativo Caixa Central Unidade: uro Variação período Rácio Orientação homologo Crédito Vencido Líquido/Crédito Total Líquido 3% 2.43 % 4,04 % 1,93 % 1,21 % 1,40 % 15,70% Crédito Vencido Bruto há + 90 dias/crédito Total 5% 2.27 % 5,67 % 4,28 % 4,10 % 4,53 % 10,49% Rácio de Eficiência < 60% % 62,35 % 60,04 % 61,91 % 57,72 % -6.77% Produtividade: Ativo Líquido/Nº Empregados Produto Bancário/Nº Empregados > > ,75% ,56% Comissões Líquidas/Produto Bancário > 20% % 42,76 % 36,86 % 36,16 % 35,98 % -0,50% Garantias obtidas para o crédito concedido Reais > 65% % 72,15 % 75,70 % 76,42 % 77,88 % 1,91% Rácio de Transformação < 85% % 77,09 % 73,00 % 70,67 % 68,31% -3,34% Caixa Agrícola de Paredes 62

63 2.2 EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO Mesmo com a forte dinâmica que se verificou durante o ano a que este relatório se reporta, no crédito concedido, continuamos com o valor do rácio de transformação muito baixo, pouco mais do que sessenta e oito por cento. 2.3 EVOLUÇÃO DO ROA, ROE E RÁCIO DE SOLVABILIDADE Conforme podemos ver no quadro seguinte, a Caixa confirma a sua tradicional capacidade de, perante todas as adversidades, conseguir níveis de rentabilidade e rendibilidade, de elevada relevância, bem acima da média do SICAM. O rácio de solidez Common Equity Tier 1 (uma relação entre o capital próprio e os ativos ponderados pelo risco) fixou se acima dos 26%, valor que ultrapassa em muito o mínimo exigido pelo BCE, que é de 8%. De referir que os valores apresentados no quadro abaixo, a partir de 2014, já reflete o rácio devidamente enquadrado no novo regulamento comunitário (EU) nº.575/2013 de 26 de junho de Rácios Roa 0,81 0,45 0,39 0,84 0,98 Roe 6,60 3,81 3,25 6,95 8,04 Rácio Solvabilidade (CET 1) 22,30 21,80 23,90 25, Caixa Agrícola de Paredes 63

64 2.4 MARGEM FINANCEIRA Sendo esta a componente mais relevante e decisiva no âmbito do produto bancário, merece sempre permanente e especial atenção no desenvolvimento de toda a nossa gestão. Prova disso e como resultado, verificamos que, não obstante estarmos a viver uma conjuntura inédita de taxas de juro de nível muito baixo, conseguimos uma evolução favorável em relação ao ano anterior de mais 14% Margem Financeira MARGEM COMPLEMENTAR O comportamento desta margem, também teve um crescimento acima dos 9%, principalmente fruto das comissões recebidas pela nossa atividade de banca/seguros, tendo recebido de comissões das nossas duas companhias CA Seguros e CA Vida, ,00 e ,00 respetivamente e que correspondeu na sua totalidade mais ,00 do que no ano anterior. Caixa Agrícola de Paredes 64

65 Margem Complementar PRODUTO BANCÁRIO O ano 2015 cifrou se por um crescimento de mais de 9,5%, como atrás referimos, este desenvolvimento, foi essencialmente influenciado pelo fantástico comportamento da margem financeira, que já representa quase 65% de todo o produto bancário Produto Bancário 2.5 RECURSOS HUMANOS CUSTOS COM O PESSOAL Conforme expectávamos e já previsto em orçamento e depois de termos conseguido reduzir em 2014 quase 3% dos custos, o ano 2015 teve um crescimento de 8%, influenciado por vários fatores, a saber: Utilização de estágios profissionais, atribuição de prémios de antiguidade em cumprimento com o ACTV, subidas de níveis (uns por obrigatoriedade, outros por mérito e alteração de funções) e algumas atribuições de isenção de horário. Caixa Agrícola de Paredes 65

66 Mesmo assim, temos conseguido não aumentar o quadro do pessoal, continuando a fazer mais e melhor com os mesmos FORMAÇÃO Esta é uma das componentes mais importantes, para manter os níveis de profissionalismo acima da média, consideramos os colaboradores com um ativo intangível da instituição, capital intelectual, como um elemento fundamental na criação de valor da Caixa Agrícola de Paredes. Para além do normal apoio e patrocínio que a Caixa dá, também fomenta e incentiva os quadros da Caixa que não têm formação académica superior, a frequentar um curso, a fim de tirar uma licenciatura que lhe seja importante no exercício das funções ao serviço da nossa Instituição. Mais de 60 % dos elementos que compõem o quadro da Caixa já têm formação superior. Durante o ano de 2015 os colaboradores participaram nas seguintes formações: Ação de divulgação e partilha Auditorias Comuns SICAM; Ações de divulgação e partilha de conhecimentos Seguros Não Vida; Ações de divulgação e partilha de conhecimentos Seguros Não Vida e formação seguros empresas; CA Comercial + E Learning; CA Comercial + Presencial Coordenadores Comerciais; Conhecimento moeda metálica do Euro 2015; Conhecimento da Nota Euro 2015; Curso de fundamento da banca; Formação CA GPS ; Caixa Agrícola de Paredes 66

67 Formação adoção do regime FATCA E Learning; Formação CA Seguros sistema operativo (COGEN) e aplicações; Mediador de seguros ligado; Portal e compras do Crédito Agrícola; Prevenção Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo 2014 A; Prevenção Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo 2014 B; Projeto PMO Strem 4.1. Dossier Digital de Cliente; Recuperação de Crédito <90 dias; S.A. Demostração da aplicação SAVE Sistema de apoio à venda e emissão Seguros Não Vida; S.E. Aplicação Service Desk CAS Portal de registo de pedidos de serviços e incidentes; Saberes + módulo OBG; Saberes + Módulo Sistemas Informáticos RURIS; Sessões de apresentação Controlo Interno ; Sessões de apresentação Nova Lei Impacto no CAPC; Sessões de apresentação PBC FT e Gestão de Reclamações; Sessões de apresentação Ferramenta de Recuperação JVRIS ; Sessões de apresentação e Divulgação Seguros Agrícolas; Sessões de apresentação Fundo de Investimento Mobiliário Aberto e Flexível CA Flexível; Sessões de apresentação sobre mapas FINREP individual; Sessões de esclarecimento Alterações Regime Fiscal Fundos de Investimento GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Ao contrário do que aconteceu nos custos com o pessoal, nesta rubrica dos custos operacionais e de funcionamento, depois de o ano 2014 se cifrar por um aumento acima dos 12 por cento, exercemos uma forte pressão, sobre a globalidade dos gastos gerais a ponto de chegarmos ao fim do ano, com uma redução em relação ao ano anterior no valor de quase 3%. Caixa Agrícola de Paredes 67

68 2.6 EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS Relativamente ao resultado líquido da Caixa, apraz verificar, que esta continua com capacidade de criar resultados. No exercício de 2015 a Caixa atingiu um resultado muito perto dos 800 mil euros, mais de 26% do que no ano anterior. Para a nossa organização, o resultado é muito importante, pois é certo que praticamente na sua totalidade tem como destino o reforço dos capitais da Caixa. Caixa Agrícola de Paredes 68

69 3 SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA CCAM PAREDES, CRL. Caixa Agrícola de Paredes 69

70 3.1 EVOLUÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO Conforme verificamos, a manutenção da rentabilidade a níveis elevados, não tem sido afetada pela também evolução positiva que o ativo da Caixa tem vindo a verificar nos últimos anos. O aumento em relação ao ano anterior de mais de 2 dígitos, elevou o valor muito perto dos 86 milhões de euros. Para além da normal atividade da Caixa, que permite o crescimento gradual em termos estruturais e de balanço, também o facto de podermos ser contemplados com uma linha de refinanciamento (TLTRO) do Banco Central Europeu, estando a nós disponibilizado um valor de mais de 5 milhões de euros, influenciou o aumento do ativo. 3.2 APLICAÇÕES NA CAIXA CENTRAL As aplicações dos nossos excedentes na Caixa Central, cresceram acima dos 26%, atingindo um saldo em final do ano no valor de ,00. Isto deve se ao facto de, tendo sido um ano de forte dinâmica na atividade creditícia, não tem sido suficiente para elevar os níveis de transformação, que continuam muito baixos. Caixa Agrícola de Paredes 70

71 3.3 EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS EVOLUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL O capital social teve um aumento de ,00, o que correspondeu a um crescimento de quase 8%. Atingiu um valor de ,00, consequência da incorporação de reservas livres para reforço de capital, aprovado em Assembleia Geral de 31 de março de 2015 e de entrada de novos sócios e subscrição de títulos por parte dos mesmos (ver quadro de movimento dos sócios). Movimento Sócios durante o ano de 2015 Sócios existentes em Sócios Admitidos durante o ano de Sócios Demitidos durante o ano de Sócios Exonerados durante o ano Sócios Existentes em EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO LIQUIDA O exclusivo destino dos lucros gerados pela Caixa é o reforço da sua situação líquida. O estatuto, missão e seus valores assim o exigem fazendo com que nos torne sempre mais fortes e com elevados níveis de solvabilidade. A Caixa atingiu no final do ano, um valor de ,00, mais de 9,50% do que no exercício anterior. Caixa Agrícola de Paredes 71

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73 4 PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DA CCAM DE PAREDES, CRL Caixa Agrícola de Paredes 73

74 De acordo com os estatutos, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação dos resultados líquidos do exercício no montante de ,52 para: a) Reserva Legal ,70 b) Reserva para Educação e Formação Cooperativa ,99 c) Reserva para Mutualismo ,99 d) Reserva para remuneração dos Títulos de Capital ,00 e) Resultados transitados * ,00 f) Reservas Livres ,84 O Conselho de Administração propõe à Assembleia, a remuneração do Capital detido pelos Associados à taxa de 2% ao ano, utilizando para o efeito o valor de ,00 das Reservas Livres e que a remuneração seja convertida em títulos de capital.** O Conselho de Administração propõe ainda à Assembleia, que nos termos da Alínea d) do nº. 2 do art.º 8, dos estatutos desta Caixa, a transferência de ,00 (Trezentos e cinquenta mil euros) das reservas livres, para reforço do Capital Social. *Para cobertura do saldo negativo, resultante da alteração de políticas contabilísticas IAS 19 (encargos com pensões). **Sujeita a autorização do Banco de Portugal (Recomendação do BCE) Paredes, 17 de fevereiro de 2016 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Francisco Coelho Pinheiro Rui Manuel Moreira Coelho Vitor Manuel Ferreira Silva Caixa Agrícola de Paredes 74

75 5 NOTA FINAL Caixa Agrícola de Paredes 75

76 O Conselho de Administração, declara aqui o seu apreço a todos os intervenientes, que de forma direta ou indireta, muito contribuíram para a obtenção dos objetivos propostos e valorização dos resultados alcançados, destacando se em especial: todos os colaboradores, pela dedicação e competência demonstrada no exercício das suas funções; Sócios e clientes pela preferência que nos têm concedido; À federação das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM); À Caixa Central; Ca Seguros, CA Vida, CA Gest, CA Serviços e CA Informática; Banco de Portugal; Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo; Paredes, 17 de Fevereiro de 2016 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Francisco Coelho Pinheiro Rui Manuel Moreira Coelho Vítor Manuel Ferreira Silva Caixa Agrícola de Paredes 76

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81 6 ANEXOS Caixa Agrícola de Paredes 81

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83 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS Caixa Agrícola de Paredes 83

84 Caixa Agrícola de Paredes 84

85 Caixa Agrícola de Paredes 85

86 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM Paredes) é uma instituição de crédito constituída em 23 de Janeiro de 1987 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Avª Comendador Abílio Seabra n.º 138, em Paredes e através de uma rede de 7 balcões situados nos concelhos de Paredes e Paços de Ferreira. Os eventos mais relevantes que ocorreram na Caixa durante o ano 2015 e que tiveram impacto nas contas da CCAM, foram os seguintes: - Incorporação de reservas no capital próprio; - Obras em 3 balcões. - Aumento substancial no ativo e passivo da Caixa na ordem de quase 5 milhões de euros, resultante das Linhas de Refinanciamento (TLTRO) do Banco Central Europeu. Nota: Acontecimentos após a data de balanço As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 17 de Fevereiro de A sua aprovação final está ainda sujeita a concordância da Assembleia Geral. Entre a data de balanço e a data de autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro-rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; Caixa Agrícola de Paredes 86

87 iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com exceção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA, sendo o impacto da introdução destas normas apresentado na Nota 3. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2015, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96. Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras pró-forma) Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Caixa Agrícola de Paredes 87

88 b) Transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extra-patrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Caixa Agrícola de Paredes 88

89 Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; Caixa Agrícola de Paredes 89

90 - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica de ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica de passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Caixa Agrícola de Paredes 90

91 Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Caixa Agrícola de Paredes 91

92 Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). Em 2015, a Caixa possuía empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo no montante de 0 Euros, descritos na Nota 32. vi) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa Caixa Agrícola de Paredes 92

93 ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respetivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Caixa Agrícola de Paredes 93

94 Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As caraterísticas económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor refletidas em resultados. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos: Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos. Caixa Agrícola de Paredes 94

95 Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. g) Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. h) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Caixa Agrícola de Paredes 95

96 Ativos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Ativos tangíveis disponíveis para venda Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expetável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; Deverá existir a expetativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Caixa Agrícola de Paredes 96

97 Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção da IAS 19. Caixa Agrícola de Paredes 97

98 l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. m) Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS- Não aplicável Caixa Agrícola de Paredes 98

99 4. RELATO POR SEGMENTOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, a totalidade dos elementos do balanço e da demonstração dos resultados da Caixa resultaram de operações efetuadas em Portugal. Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, a segmentação dos resultados da Caixa por linhas de negócio é a seguinte: Dezembro 2014 Segmento 1 Segmento 2 ( ) Outros Total Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Resultados de serviços e comissões Outros resultados de exploração e outros Produto bancário Custos com pessoal e gastos gerais administrativos ( ) ( ) Amortizações do exercício (78.602) (78.602) Provisões e imparidade ( ) ( ) Resultado antes de impostos Impostos ( ) ( ) Resultado líquido do exercício Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos dez-15 Segmento 1 Segmento 2 ( ) Outros Total Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Resultados de serviços e comissões Outros resultados de exploração e outros (30.905) (30.905) Produto bancário Custos com pessoal e gastos gerais administrativos ( ) ( ) Amortizações do exercício (74.438) (74.438) Provisões e imparidade ( ) ( ) Resultado antes de impostos Impostos ( ) ( ) Resultado líquido do exercício Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Caixa Agrícola de Paredes 99

100 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro: Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a receber De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados- Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais. Caixa Agrícola de Paredes 100

101 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Disponibilidades em Instituições Crédito no Estrangeiro: Organismos financeiros internacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Sucursais de outras instituições de créditos nacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Outras instituições de crédito Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a Receber ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Não aplicável OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS - Não aplicável 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida -Fundo Compensaçao Trabalho Instrumentos de capital - - Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - - Crédito e outros valores a receber - - Imparidade Caixa Agrícola de Paredes 101

102 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: No Banco de Portugal: Mercado monetário interbancário - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário - - Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos - - Operações de compra de acordo com revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro: Bancos Centrais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Organismos financeiros internacionais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Provisões Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber Caixa Agrícola de Paredes 102

103 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Médio e longo prazos Empréstimos à habitação bonificado Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos com garantia real Empréstimos sem garantia real Contratos de locação financeira Clientes-consorcio CCAM - Empresas do grupo Empréstimos não subordinados-galp Energia Curto prazo Outros créditos Cartão crédito Outros créditos (desconto s/gar real) Créditos em conta corrente Clientes(com garantia real) Clientes (sem garantia real) Descobertos em depósitos à ordem Empresas do grupo - - Outros residentes Crédito ao exterior Médio e longo prazo Empréstimos Curto prazo Outros créditos Descobertos dep.ordem - não residentes Outros créditos a clientes Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - - Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa Agrícola de Paredes 103

104 Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de Euros e Euros, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Maior de 5 anos Duração indeterminada INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE - Não aplicável 13. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA Não aplicável 14. DERIVADOS DE COBERTURA Não aplicável 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento - - Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis (50.555) ( ) Equipamento - - Outros O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2014 e de 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Caixa Agrícola de Paredes 104

105 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações e imparidad de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis (50.555) ( ) (50.555) Equipamento Outros (50.555) ( ) (50.555) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações e imparidad de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis (50.555) ( ) Equipamento Outros (50.555) ( ) PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Não aplicável 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2014 e de 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (16.213) Outros (12.797) (2.844) Obras em imóveis arrendados (26.404) (17.334) Outros imóveis ( ) (36.391) Equipamento: Mobiliário e material ( ) - - (11.909) Máquinas e ferramentas ( ) - - (8.338) Equipamento informático (48.163) (50) (0) Instalações interiores ( ) (2.630) Material de transporte (56.151) (6.983) Equipamento de segurança (89.539) (9.601) Outro equipamento (42.868) (2.700) ( ) (42.210) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: Patrimonio artistico Activos tangíveis em curso ( ) (78.602) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (16.213) Outros (15.641) (2.844) Obras em imóveis arrendados (43.738) - (17.334) Outros imóveis ( ) (36.391) Equipamento: - Mobiliário e material ( ) (10.439) Máquinas e ferramentas ( ) (5.876) Equipamento informático (48.213) Instalações interiores ( ) (4.497) Material de transporte (63.133) (7.858) - - (9.000) Equipamento de segurança (99.139) - - (9.377) Outro equipamento (45.568) ( ) (38.047) - - (9.000) Equipamento em locação financeira: - Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: - Pareimonio artistico Activos tangíveis em curso ( ) (74.438) - - (9.000) Caixa Agrícola de Paredes 105

106 Nota: Durante o ano de 2015, a CCAM decidiu proceder ao abate de bens que se encontravam obsoletos e sem uso, não tendo estes qualquer impacto nas demonstrações financeiras em termos líquidos por se encontrarem totalmente amortizados (valores brutos ,16). Procedemos também à troca de 3 viaturas, sendo que as viaturas retomadas tinham um valor residual de 9.000,00, assim como vendemos algumas máquinas que também já não estavam a uso e se encontravam totalmente amortizadas. Ou seja, tivemos uma baixa na conta de ativos tangíveis no montante de , ACTIVOS INTANGÍVEIS Não aplicável 19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede CCCAM Financeira C 0, Fenacam Comercio e Serviços C 0, CA Seguros Seguradora C 0, Ca Vida Seguradora C 0, CA Informatica Prestação Serviços C 0, Nota: Há uma imparidade registada no montante de 7,28 para a participação na CA Seguros não evidenciada no mapa. Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central CA Vida CA Seguros & Pensões SGPS (186) CA Seguros CA Informática * Valores em euros Nota: Dados em auditoria, podendo ainda ser alterados 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Pagamentos por conta Outros Imposto sobre o rendimento(est) Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Caixa Agrícola de Paredes 106

107 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2014 e 31 de Dezembro de 2015 foi o seguinte: Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade (2.935) Encargos com saúde (17) Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido (50.180) Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada Custo não fiscalacumulado (6.632) Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivado Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) (49.518) dez-15 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: - Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada Custo Não Fiscal acumulado (3.291) Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções - Valor registado em duplicado (Premio a Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade Nota: O imposto diferido relativo ao aumento do prémio de antiguidade do ano 2015 ( 4.227,98) foi registado em duplicado, no entanto já se encontra refletida a regularização no mês de Janeiro de Caixa Agrícola de Paredes 107

108 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: dez-14 dez-15 Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (70.620) Prejuízos fiscais reportáveis (70.620) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 25,72% 24,04% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2011 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do Conselho Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2014 e 2015 pode ser demonstrada como segue: 31-dez dez-15 Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Imposto apurado com base na taxa de imposto 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais (27.213) Premio Antiguidade (1.226) Multas+donativos não aceites Activos tangíveis e intangíveis(amotizações) 181 Imparidade Imoveis Impostos Diferidos (14.830) Diferenças permanentes Contribuição Sector bancario Majoração Donativos (711) (601) Variações patrimoniais negativas (3.757) (8.021) Outras diferenças permanentes (189) Excesso estimativa+ Doc Explicativo f Pensoes (13.871) Correcções relativas a anos anteriores Imposto corrente sobre o lucro do exercício(estimado) Derrama Custo com imposto do exercício Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores Impostos correntes sobre os lucros No cálculo do imposto corrente do exercício de 2014 (IRC) há que atender ao benefício do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento, aprovado pela Lei 49/2013, de 16 de Julho. Este Caixa Agrícola de Paredes 108

109 benefício consiste na dedução à coleta do IRC do montante correspondente a 20% das despesas de investimento em ativos afetos à exploração (despesas elegíveis) efetuadas entre 11 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2014 (com o limite de 70% da coleta do exercício). Neste âmbito, não foram realizadas despesas elegíveis no referido período, o que não permitiu beneficiar de uma dedução à coleta do IRC de Adicionalmente, a Caixa de Paredes é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas (Crédito Agrícola Serviços Centro de Serviços Partilhados, ACE). De acordo com o regime aplicável, o ACE não apura coleta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos seus membros. Deste modo, os investimentos elegíveis realizados pelo ACE podem ser deduzidos à coleta apurada pelos respetivos membros. No entanto, na presente data ainda não é possível quantificar o benefício fiscal respeitante ao investimento efetuado pelo ACE, pelo facto de se encontrar pendente de resposta um pedido de informação vinculativa apresentado à Autoridade Tributária, pelo próprio ACE, sobre o modo de apuramento do benefício nesta situação específica de investimentos elegíveis realizados por um ACE. 21. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros ativos Outros metais preciosos Devedores por operações sobre futuros 0 Comissões a Receber-Leasing/Cartões Outros 363 Bonificações a receber Outros devedores diversos Devedores Diversos- CCCAM Devedores Diversos- CA Tesouraria Devedores Diversos-CA/30/ Comissões a receber-ca Seguros Comissões a receber-ca Vida Devedores Diversos-CA Serviços Outros Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros Rendas Outras 0 Fenacam Valores a regularizar Operações ativas a regularizar(atm+rejeitados DO) Outras operações a regularizar IVA Operaçoes a Regularizar-Transf Futuro Economato Efeitos em trânsito Operaçoes a Regularizar-Sistemas Informaticos Modulo Gestão Imobilizado RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS - Não aplicável 23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Não aplicável Caixa Agrícola de Paredes 109

110 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não aplicável 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário - - Recursos a muito curto prazo - - Depósitos-DP -Direitos Adicionais de Crédito Empréstimos - - Depósitos TLTRO-CCCAM Outros recursos Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Organismos financeiros internacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Sucursais de outras instituições de crédito nacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Outras instituições de crédito Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Correções de valor de ativos que sejam objeto de operações de cobertura - - Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura: Caixa Agrícola de Paredes 110

111 Até três meses Entre três meses e um ano - - Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Outros (Depositos Consigna Cheques Visados Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a Pagar RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Não aplicável 28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS Não aplicável 29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Não aplicável Caixa Agrícola de Paredes 111

112 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2014 e 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa (15.094) Crédito e juros vencidos ( ) Risco-país ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (42.720) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (42.720) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Outros activos ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa (51.886) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (50.816) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (50.816) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Outros activos ( ) ( ) INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Não aplicável 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Não aplicável Caixa Agrícola de Paredes 112

113 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Fenacam CA Serviços CA Informática EDP PT Outros (inclui CCCAM) Outros Credores Contas Cativas -Penhoras e Entregas Contencioso) Outros (inclui Cartão Befree/Sub, Refeição) Entrega Fundo Pensões Outros Responsabilidades com pensões Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de ferias Prémio de antiguidade Outros Por gastos gerais administrativos Outros (SROC;CA Serrv+CA Inf) Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Valores a regularizar Outras operações a regularizar Transferências electonicas Iva Liquidado Meios eletrónicos pagamento-mov Cartão Compensação Cheques/Efeitos Outros (14000-Rem Num de outra cx) Caixa Agrícola de Paredes 113

114 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Aceites e endossos Créditos documentários abertos Garantias Reais(activos dados em garantia) Compromissos perante terceiros Contratos a prazo de depósitos Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por subscrição de títulos Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Valores administrados pela instituição - Outras CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, a estrutura acionista da Caixa é a seguinte: 31-dez N º de Valor N º de Valor acções Nominal % acções Nominal % Accionistas: 2701 Socios (2014) e 2905 Socios (2015) ,92% ,99% Títulos Próprios ,08% ,01% ,00% ,00% Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de ações próprias. Caixa Agrícola de Paredes 114

115 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De ativos financeiros disponíveis para venda De investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ( ) Reservas de reavaliação do imobilizado Reservas por impostos diferidos De ativos financeiros disponíveis para venda ( ) (3.063) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (9.560) (6.628) Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fração não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.. Caixa Agrícola de Paredes 115

116 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de outras disponibilidades Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos-juros cartão crédito Operações de locação financeira Particulares Habitação Outros créditos Consumo Operações de locação financeira Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito externo Particulares Habitação Operações de locação financeira - - Outros créditos Consumo 312 Outras finalidades Descobertos em depósitos à ordem 15 6 Juros -Papel comercial-empresas residentes Juros de investimentos detidos até à maturidade Títulos de dívida emitidos por residentes Outros juros e rendimentos similares(vencidos) Caixa Agrícola de Paredes 116

117 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados Juros de derivados de cobertura Juros de passivos subordinados Outras comissões pagas: operações de crédito - Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Ativos financeiros disponíveis para venda Emitidos por residentes - - Emitidos por não residentes Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas (CA Seguros e Ca Vida) Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Outros instrumentos de capital Caixa Agrícola de Paredes 117

118 40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos Outros compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Operações de crédito - - Outras operações sobre instrumentos financeiros Por serviços prestados Depósito e guarda de valores 8 Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Operações de crédito Comissão abertura e utilizaçao Comissão Processamento Outras operações de crédito Outros serviços prestados Comissão registo e distrates Comissão interbancárias de cartões Comissão intermediação Comissão de colocação e comercialização Comissão -CA Tesouraria Outras comissões e serviços bancários Outras comissões recebidas Gestão de conta DO Cheques e ordens de levantamento Extractos e 2ªs vias Mora ou contencioso Moeda estrangeira-compra / venda Emissão caderneta Otras Comissões recebidas Outras comissões recebidas Caixa Agrícola de Paredes 118

119 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas - - Por compromissos assumidos por terceiros - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito 443 Cobrança de valores Administração de valores Outros Comissões interbancárias Outras Comissões pagas-sicam Cartões Outras Comissões RESULTADOS DE ATIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não aplicável 43. RESULTADOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Não aplicável 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Resultados em ativos não financeiros Perdas na alienação de ativos não correntes (25.280) ( ) - - Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - (25.280) Caixa Agrícola de Paredes 119

120 46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país No estrangeiro - - Ganhos em ativos não financeiros Ativos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Propriedades de investimento em locação financeira - - Outros ativos tangíveis Outros ativos não financeiros Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas+reemb Sinistros Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros (inclui reduçao Responsabilidades Fundo Pensões) Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (14.988) (16.884) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (26.030) (16.213) Perdas em activos financeiros Outros encargos e gastos operacionais Multas Outros Encargos e gastos operac. ( Reg saldos contencioso-incob) ( ) Falhas na gestão de procedimentos (24.745) (92) Anulação Juros vencidos (11.130) (10.526) Despesas de condomínio (2.977) (776) Outros Encargos (inclui encargos cartão Club Associado) (20.935) (33.302) Outros Encargos e despesas-exercicios anteriores (53.876) (15.945) Outros impostos e taxas (21.281) (23.877) ( ) ( ) (69.869) Caixa Agrícola de Paredes 120

121 47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Remuneração Mensal Subsidios Ferias e Natal Senhas presença Empregados Remuneração Mensal Remunerações adicionais Trabalho extraordinário Subsidio Férias/Natal/Caixa/Alimentaçã Prémios (inclui antig. E desempenho) Outras Remunerações Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família Segurança Social SAMS Outros Outros encargos sociais obrigatórios: Seguros Acid Trab/Medicina Trab Encargos sociais facultativos Outros custos com pessoal: Outros ( Acertos mens subsidio ferias+pag O número médio de colaboradores da Caixa em 2014 e 2015 apresenta a seguinte composição: Administração 3 3 Chefias e gerência 6 6 Quadros técnicos 2 2 Administrativos Total Caixa Agrícola de Paredes 121

122 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Renda Instalações Renda (Portico-Publicidade CCCAM) 221 Comunicações Serviços Postais Telefone Linhas teletransmissão Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Publicidade Obrigatória Brindes Outras Despesas C/Publicidade Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Seguros instalações Seguro acidentes pessoais Seguro Viaturas Seguro Valores Outros Seguros ( Equip.Elect+Vida) Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Outros serviços especializados: Estudos e Consultas Serviços Multibanco(SIBS) Consultores e auditores externos Avaliadores externos Outros serviços de terceiros Compensação Outros Serv (BP Net/Fenacam ) Gastos gerais Adminis-Exºs anteriores Serviços Suporte Negócio-Ca Serv Caixa Agrícola de Paredes 122

123 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Activos: Coligadas Outras empresas do Grupo Total Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros-investimentos em filiais Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados - - ao justo valor através de resultados - - Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 50. PENSÕES DE REFORMA 1) IMPATO CONTABILÍSTICO 1.i) OBJETIVO Em conformidade com o Acordo coletivo de Trabalho das Instituições do Crédito Agrícola Mútuo, o Crédito Agrícola assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, ou às suas famílias, prestações pecuniárias a título de reforma antecipada (regime da Segurança Social de flexibilização da Caixa Agrícola de Paredes 123

124 idade de reforma), reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência. Foi constituído um fundo de pensões destinado a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego. O presente documento destina-se a explicar e documentar os movimentos contabilísticos associados à contabilização dos benefícios aos empregados (Fundo de Pensões, SAMS e prémio de antiguidade) de acordo com a norma IAS 19 Revisto Benefícios aos empregados. 1.ii) ENQUADRAMENTO A 01 de Janeiro de 2013 entraram em vigor as alterações, publicadas em Junho de 2011, à IAS 19 norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados. O período de transição para implementação das alterações à IAS 19 terminou no início de 2013, e todas as empresas que adotem esta norma para a contabilização dos benefícios dos empregados (planos de pensões), ficaram obrigadas a ter de refletir as alterações à IAS 19 durante Dessa forma, a informação financeira passou a ser apurada e reportada, a partir do exercício de 2013 (com base no estudo atuarial elaborado em 31/12/2013), seguindo a IAS 19 revista. As principais alterações foram: Reconhecimento Eliminação da possibilidade de reconhecimento diferido dos ganhos e perdas atuariais, ou seja, da utilização do método do corredor. Os ganhos e perdas atuariais deverão ser totalmente reconhecidos em outro rendimento integral no ano em que ocorrem; Eliminação do conceito "retorno esperado dos ativos". Apresentação Custo do Serviço (P&L): O custo do serviço inclui o custo dos serviços correntes, custo dos serviços passados e ganhos ou perdas aquando das liquidações; Juro líquido (P&L): O juro líquido é determinado pela multiplicação da taxa de desconto pelo passivo (ativo) líquido de benefícios definidos (ambos determinados no início do período de relato anual, tendo em conta qualquer variação do passivo (ativo) líquido de benefícios definidos durante o período em consequência do pagamento de contribuições e benefícios); Remensurações (Outro Rendimento Integral): Inclui todas as alterações resultantes da remensuração das responsabilidades por serviços passados e ativos do plano. 1.iii) CONTABILIZAÇÃO EM NCA 1.iii.a) Apuramento do impacto de adoção das NCA a 1/01/2007 Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à IAS 19 Benefícios dos empregados, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de Em 1 de Janeiro de 2007, o valor das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respetivas coberturas, em NCA s foram as seguintes: Caixa Agrícola de Paredes 124

125 Fundo de pensões A.1. Responsabilidades PCSB A.2. Impacto da transição para IAS 19: A.2.1. Tábua de mortalidade A.2.2. Pressupostos financeiros A.3. Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) A.4. Valor da quota-parte do fundo de pensões em A. Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. A.4.) Encargos com saúde (SAMS): B.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores B.2. Com licenças sem vencimento 0 B.3. Com pré-reformados 0 B.4. Com pensões em pagamento 0 B. Total Prémio de antiguidade: C.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores C.2. Com licenças sem vencimento 0 C. Total De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Caixa Agrícola de Paredes 125

126 Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da CCAM PAREDES prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adoção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Nº anos a diferir Data limite de diferimento A Alteração da tábua de mortalidade anos 2016 A Alteração dos pressupostos 7 anos financeiros A Excesso de cobertura em PCSB anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) anos 2016 No exercício de 2014 terminou o prazo limite de diferimento do impacto de transição na adoção da IAS 19, no que respeita a: - Alteração dos pressupostos financeiros; - Excesso de cobertura em PCSB. Ficaram por ainda diferir em 2015 e 2016, o valor respeitante a: - Alteração da tábua de mortalidade; - Encargos com saúde (SAMS). Assim sendo, o reconhecimento anual nos resultados transitados no atual exercício é o seguinte: A Alteração da tábua de mortalidade 194 B.2015 Encargos com saúde (SAMS) TOTAL TOTAL = A B.2015 Caixa Agrícola de Paredes 126

127 1.iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2015 Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM PAREDES com referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes: 31/12/ /12/2014 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75% Pré reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25% (**) De acordo com o Decreto lei nº167 E/2013 Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: F.2015 Valor atual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM PAREDES é o que a seguir se apresenta: Caixa Agrícola de Paredes 127

128 G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 609 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais G.4.1.An Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores o realizados G.4.2.An Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas o condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas 0 antecipadas G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM PAREDES foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.1 (+) Contribuições efetuadas H.1.1 Pela CCAM PAREDES H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2015 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor atual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: Caixa Agrícola de Paredes 128

129 F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efetuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2015 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 F.2014) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2015 Valor atual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de 2015 era o seguinte: I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) I.5 Nível de cobertura (ASF) (%) 175 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2015, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Caixa Agrícola de Paredes 129

130 RI.2014 Desvios atuariais em RI.ano Desvios atuariais gerados em 2015 Ganhos e perdas atuariais RI.2015 Desvios atuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento N.2014 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento N.2015 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo O.2. Com licenças sem vencimento O. Total Caixa Agrícola de Paredes 130

131 51-NORMA REGULAMENTAR N.º 15/2009-R, DE 30 DE DEZEMBRO RELATO FINANCEIRO DOS MEDIADORES DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS Nos termos da alínea f) do artigo 58.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto- Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, compete ao Instituto de Seguros de Portugal estabelecer as regras de contabilidade aplicáveis à atividade de mediação de seguros ou de resseguros. O Plano Oficial de Contabilidade (POC), que tem vindo a ser aplicado na atividade de mediação, foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, sendo criado em sua substituição o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) que entra em vigor no primeiro exercício que se inicia em ou após 1 de Janeiro de O SNC incorpora um corpo de regras coerentes com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), sendo a sua aplicação pela atividade de mediação potenciadora de uma maior transparência e rigor, o que, necessariamente, terá também reflexos positivos ao nível concorrencial no mercado. Contudo, sendo o SNC um plano de aplicação generalizada, o mesmo não atende a algumas especificidades da atividade de mediação de seguros ou de resseguros, pelo que se julga adequado estabelecer alguns requisitos específicos de relato adicionais. Refira-se que tendo sido ponderada a possibilidade de desenvolvimento, em alternativa, de um plano completo e específico de contabilidade para o sector da mediação, considerou-se que tal criaria mais uma sectorização no plano de normalização contabilística nacional, em sentido contrário ao da convergência internacional em sede das NIC. Acerca da aplicação das NIC, sublinha-se que a Norma Regulamentar n.º 5/2005-R, de 18 de Março, veio já prever a possibilidade das sociedades de mediação de seguros poderem adotar essas normas internacionais quer nas contas consolidadas, quer nas individuais, em linha com o processo de aproximação aos princípios de contabilização internacionais. Refira-se também que a presente reformulação, embora decorra diretamente da revogação do POC, era igualmente uma necessidade premente face à evolução da atividade de mediação. Norma Regulamentar n.º 15/2009-R, de 30 de Dezembro 2 Assim, o Instituto de Seguros de Portugal, nos termos da alínea f) do artigo 58.º do Decreto- -Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, e do n.º 3 do artigo 4.º do seu Estatuto, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 289/2001, de 13 de Novembro, emite a seguinte Norma Regulamentar: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto A presente Norma Regulamentar tem por objetivo estabelecer os princípios aplicáveis ao relato financeiro dos mediadores de seguros ou de resseguros, designadamente no que se refere ao respetivo regime contabilístico e requisitos de divulgação adicionais, bem como ao reporte ao Instituto de Seguros de Portugal. Artigo 2.º Âmbito A presente Norma Regulamentar aplica-se aos mediadores de seguros ou de resseguros que possuam ou devam possuir contabilidade organizada nos termos legais. CAPÍTULO II Regime Contabilístico Artigo 3.º Princípio geral 1 Os mediadores de seguros ou de resseguros que não sejam abrangidos pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, Caixa Agrícola de Paredes 131

132 podem optar por elaborar as respetivas contas consolidadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), desde que estas sejam objeto de certificação legal de contas. 2 Os mediadores de seguros ou de resseguros incluídos no âmbito da consolidação, quer das entidades abrangidas pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, quer das entidades que optem por elaborar as respetivas contas consolidadas de acordo com as NIC, podem optar por elaborar as respetivas contas individuais em conformidade com as NIC, desde que estas sejam objeto de certificação legal de contas. 3 Os mediadores de seguros ou de resseguros, que não sejam abrangidos pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002 e que não tenham optado pela adoção das NIC nos termos dos números anteriores, com exceção dos sujeitos à supervisão de outras autoridades de supervisão do sector financeiro, devem aplicar o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto- Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, o qual compreende também a Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades (NCRF-PE). CAPÍTULO III Requisitos de divulgação adicionais Artigo 4.º Anexo 1 Sem prejuízo do regime contabilístico adotado nos termos do artigo anterior, os mediadores de seguros ou de resseguros devem ainda incluir no Anexo uma nota específica e separada das restantes notas, a denominar Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros, que deve conter, como mínimo, a seguinte informação respeitante à atividade de mediação de seguros ou de resseguros: a) Descrição das políticas contabilísticas adotadas para reconhecimento das remunerações, incluindo os métodos, quando aplicável, utilizados para determinar, nos termos da Norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) 20 ou da International Accounting Standard (IAS) 18, consoante o regime aplicável, a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços ao longo do período de vigência do contrato de seguro, exceto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada; b) Indicação do total das remunerações recebidas desagregadas por natureza (numerário/espécie) e por tipo (comissões, honorários e outras remunerações); c) Indicação do total das remunerações relativas aos contratos de seguro por si intermediados desagregadas por Ramo Vida, Fundos de Pensões e conjunto dos ramos Não vida, e por origem (por empresas de seguros, outros mediadores e clientes); d) Indicação da existência de níveis de concentração, ao nível de empresas de seguros, outros mediadores e clientes, iguais ou superiores a 25% do total das remunerações auferidas pela carteira; e) Valores das contas clientes no início e final do exercício, assim como o volume movimentado no ano, aplicável para os mediadores de seguros que movimentem fundos relativos a contratos de seguros; f) Contas a receber e a pagar desagregadas por origem (tomadores de seguro, empresas de seguros, outros mediadores e clientes); g) Indicação dos valores agregados incluídos nas contas a receber e a pagar segregados por: i) Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro; ii) Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro; iii) Fundos que lhe foram confiados pelas empresas de seguros com vista a serem transferidos para tomadores de seguro, segurados ou beneficiários; iv) Remunerações respeitantes a prémios de seguro já cobrados e por cobrar; v) Outras quantias com indicação da sua natureza; Caixa Agrícola de Paredes 132

133 h) Análise da idade das contas a receber vencidas à data de relato mas sem imparidade e das contas a receber individualmente consideradas com imparidade, bem como os fatores que o mediador de seguros ou de resseguros considerou na determinação dessa imparidade; i) Informação acerca de eventuais garantias colaterais detidas a título de caução e outros aumentos de crédito e, salvo se impraticável, uma estimativa do seu justo valor; j) Transmissões de carteiras de seguros em que tenha participado durante o exercício, com indicação dos valores envolvidos; Norma Regulamentar n.º 15/2009-R, de 30 de Dezembro 5 k) Contratos cessados com empresas de seguros nos termos do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, e indicação de eventuais indemnizações de clientela; l) Breve descrição da natureza de obrigações materiais, incluindo passivos contingentes, e quando praticável uma estimativa do seu efeito financeiro, exceto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada. 2 No caso dos corretores de seguros, a nota Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros deve ainda incluir, para além da informação prevista no número anterior, quando aplicável, a seguinte informação: a) Indicação das empresas de seguros cujas remunerações pagas ao corretor de seguros representem, cada uma, pelo menos 5% do total das remunerações auferidas pela sua carteira, com indicação das respetivas percentagens; b) O valor total dos fundos que recebeu com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios relativamente aos quais as mesmas não lhe tenham outorgado poderes para o recebimento em seu nome. 3 No caso dos mediadores de resseguros, a nota Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros deve ainda incluir, para além da informação prevista no n.º 1, quando aplicável, a seguinte informação: a) O valor total dos fundos que recebeu com vista a serem transferidos para os resseguradores para pagamento de prémios relativamente aos quais não lhe foram outorgados poderes de cobrança; b) O valor total dos fundos que lhe foram confiados pelos resseguradores com vista a serem transferidos para as empresas de seguros cedentes que não lhe hajam outorgado poderes de quitação das quantias recebidas. CAPÍTULO IV Publicação dos documentos de prestação de contas Artigo 5.º Contas anuais Sem prejuízo da publicação dos documentos de prestação de contas nos termos previstos na legislação comercial, os mediadores de seguros ou resseguros devem proceder à publicação integral dos seguintes documentos de prestação de contas anuais: a) Relatório de gestão; b) Balanço, conta de ganhos e perdas/demonstração de resultados e anexo às contas; c) Certificação legal de contas, quando aplicável; d) Parecer do órgão de fiscalização, quando exista. Artigo 6.º Meios a utilizar 1 A publicação dos documentos previstos no artigo anterior deve ser efetuada no sítio da Internet do respetivo mediador de seguros ou resseguros. Caixa Agrícola de Paredes 133

134 2 Se o mediador de seguros ou resseguros não dispuser de sítio autónomo na Internet, pode efetuar a publicação referida no número anterior em área expressamente reservada e devidamente assinalada em sítio institucional de grupo empresarial do qual faça parte, aplicando-se a essa publicação, com as devidas adaptações, o regime constante do presente capítulo. 3 No caso de o mediador de seguros ou resseguros não dispor de sítio da Internet nos termos dos números anteriores, deve manter os documentos previstos no artigo anterior nos respetivos estabelecimentos, facultando o acesso imediato e sem custos a qualquer interessado. 4 Tratando-se de mediador de seguros ou de resseguros sujeito à supervisão de outra autoridade de supervisão do sector financeiro, a publicação dos documentos previstos no artigo anterior deve ser efetuada mediante utilização dos meios exigidos na respetiva legislação ou regulamentação sectorial aplicável. Artigo 7.º Termos da publicação 1 A publicação dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet deve ser efetuada em área devidamente assinalada em local de fácil acessibilidade ao utilizador e de forma que permita a respetiva reprodução em boas condições de legibilidade. 2 Os documentos de prestação de contas anuais devem manter-se acessíveis no sítio da Internet, ou disponíveis nos estabelecimentos do mediador de seguros ou resseguros, no mínimo durante três anos após a respetiva publicação. 3 A publicação dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet não deve ser efetuada de forma a que esses possam ser confundidos com mensagens de natureza publicitária. Artigo 8.º Prazo O prazo máximo para a publicação integral dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet ou para disponibilização nos estabelecimentos do mediador de seguros ou resseguros é de seis meses após o termo do exercício económico. Artigo 9.º Divulgação da publicação 1 No prazo máximo de quinze dias após a publicação integral dos documentos de prestação de contas anuais ou da disponibilização nos estabelecimentos, o mediador de seguros ou resseguros deve, consoante o caso, informar o Instituto de Seguros de Portugal qual a hiperligação para o sítio da Internet em que se encontram publicados, ou remeter-lhe um ficheiro com os documentos em causa. 2 No caso de mediadores de seguros ou de resseguros sujeitos à supervisão de outras autoridades de supervisão do sector financeiro, o dever previsto no número anterior restringe-se à nota do Anexo a que se refere o artigo 4.º. 3 O Instituto de Seguros de Portugal divulga no seu sítio da Internet, consoante o caso, a informação relativa à hiperligação para o sítio da Internet em que podem ser consultados os documentos de prestação de contas, ou o ficheiro com os documentos em causa. 4 Os deveres previstos nos números anteriores aplicam-se aos corretores de seguros e aos mediadores de resseguros, bem como aos restantes mediadores de seguros que aufiram remunerações anuais de montante igual ou superior a 1 milhão de euros. CAPÍTULO V Reporte Artigo 10.º Reporte para efeitos de supervisão 1 Os corretores de seguros e mediadores de resseguros devem enviar anualmente ao Instituto de Seguros de Portugal, até 15 dias após a aprovação das contas, em relação à atividade exercida no ano imediatamente anterior, o relatório e contas anuais, o parecer do órgão de fiscalização e o documento de certificação legal de contas emitido pelo revisor legal de contas, o mais tardar até 15 de Abril, mesmo que o relatório e contas não se encontrem aprovados. Caixa Agrícola de Paredes 134

135 2 Os ficheiros utilizados, pelos corretores de seguros e mediadores de resseguros, para efeitos de reporte devem ser remetidos ao Instituto de Seguros de Portugal, através do portal ISPnet residente em CAPÍTULO VI Disposições transitórias e finais Artigo 11.º Revogações Com a entrada em vigor da presente Norma Regulamentar são revogadas as seguintes disposições: a) O artigo 41.º da Norma Regulamentar n.º 17/2006-R, de 29 de Dezembro, alterada pelas Normas Regulamentares n.º 8/2007-R, de 31 de Maio, n.º 13/2007-R, de 26 de Julho, n.º 19/2007-R, de 31 de Dezembro e 17/2008-R, de 23 de Dezembro; b) O artigo 4.º da Norma Regulamentar n.º 5/2005-R, de 18 de Março, alterada pela Norma Regulamentar n.º 4/2006-R, de 15 de Maio. Artigo 12.º Aplicação A presente Norma Regulamentar é aplicável a partir do primeiro exercício que se inicia em ou após 1 de Janeiro de Artigo 13.º Entrada em vigor A presente Norma Regulamentar entra em vigor no dia imediato ao da respetiva publicação. O CONSELHO DIRECTIVO Caixa Agrícola de Paredes 135

136 CCAM: Paredes Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Paredes está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Segurador a % por Origem 2015 Ramos Não Vida CA , , ,25 63,7% Seguros Ramo Vida CA Vida , , ,31 35,3% Fundos de CA Vida 1.531, , ,52 1,0% Pensões Total , , ,08 100,0% A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. Caixa Agrícola de Paredes 136

137 52-FUNDOS PRÓRIOS RÁCIOS PRUDENCIAIS No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola: Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação: FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE Caixa Agrícola de Paredes Em euros Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes Δ 13/14 8,3% 8,7% 0,6% 19,7% Requisitos de fundos próprios ,5% Crédito ,9% Operacional ,0% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* 24,0% 25,0% Tier 1 * 21,7% 23,7% 24,0% 25,0% 1,0 P.P Tier 2 0,0% 0,3% 0,1% 7,0% 6,9 P.P Total* 21,8% 23,9% 25,0% 26,0% 1,0 P.P * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. Paredes, 17 de Fevereiro de 2016 O Responsável da Contabilidade Ascensão Barbosa O Conselho de Administração Executivo António Francisco Coelho Pinheiro Rui Manuel Moreira Coelho Vitor Manuel Ferreira Silva Caixa Agrícola de Paredes 137

138 Caixa Agrícola de Paredes 138

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