O consumidor e a mudança de paradigma

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1 O consumidor e a mudança de paradigma XIV Réunion Anual Iberoamericana de Reguladores de la Energia 28 de Abril Maria Margarida Corrêa de Aguiar

2 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2

3 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios Política Energética Europeia Competitividade Sustentabilidade ambiental e social Segurança do abastecimento Terceiro pacote legislativo - Novo impulso à construção do mercado interno de electricidade e de gás natural Reforço e harmonização dos poderes das entidades reguladoras - reforço da independência; cooperar em questões transfronteiriças; aprovar tarifas de transporte e distribuição; monitorizar o nível de transparência e preços nos mercados; emitir decisões vinculativas sobre as empresas reguladas; impor sanções; contribuir para a protecção dos clientes vulneráveis Promoção da concorrência e da transparência nos mercados - criação de mecanismos eficazes de regulação e supervisão; acesso aos registos de todas as transacções dos últimos 5 anos; separação de imagens entre os operadores de rede de distribuição e os comercializadores do mesmo grupo empresarial Garantia de um elevado grau de protecção aos consumidores - obrigações de serviço público; conceito de cliente vulnerável; balcão único; mecanismo independente para tratamento de reclamações e resolução de conflitos Criação da Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia - definir orientações relativamente às condições de acesso à rede para o comércio transfronteiriço de electricidade; emitir pareceres e recomendações dirigidas aos operadores de rede de transporte; acompanhar a execução de projectos destinados a aumentar a capacidade de interligação ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 3

4 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios Objectivos da União Europeia para 2020 Para garantir a sustentabilidade, a segurança de abastecimento e a competitividade, foram estabelecidos os seguintes objectivos para 2020: Reduzir em 20% as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) face a 1990 Meta Portugal (não CELE): + 1% relativamente a 2005 Garantir que 20% do consumo de energia final provém de fontes de energia renovável Meta Portugal: 31% Reduzir em 20% o consumo de energia Meta Portugal: - 20% GEE - 20% Fontes renováveis 20% Redução do consumo -20% ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 4

5 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios Estratégia Nacional de Energia 2020 (Portugal) Principais objectivos a atingir Reduzir a dependência energética de Portugal (31% da energia final produzida a partir de recursos endógenos), diversificar o mix energético e reforçar as interligações com as redes europeias Cumprir os compromissos nacionais assumidos no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas Estimular a concorrência nos mercados de energia através da eliminação gradual e progressiva das tarifas reguladas Reforçar a capacidade instalada na produção de electricidade a partir de fontes renováveis Promover a eficiência energética Promover o desenvolvimento da rede de carregamento de veículos eléctricos de âmbito nacional Promover a disseminação de veículos eléctricos Promover e apoiar projectos piloto de redes inteligentes ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 5

6 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios A necessidade de alterar o paradigma Satisfação das necessidades de energia eléctrica da sociedade Actuação do lado da oferta Actuação do lado 0 da procura Investimentos em produção e em redes Tempo de actuação longo Custos elevados Investimentos em eficiência no consumo e DSM Tempo de actuação curto Custos reduzidos OK, daqui para a frente, quando alguém tiver uma ideia: BZZZT! Lâmpada fluorescente. Tão a ver? ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 6

7 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 7

8 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma Novo paradigma Consumidor como protagonista customer empowerment Liberalização dos mercados livre escolha do fornecedor de energia Acesso mais fácil à informação (internet) Eficiência energética e Ambiente Desenvolvimentos tecnológicos (microprodução; redes e contadores inteligentes) Papel activo no mercado Melhores condições para exercer os seus direitos Responsabilização pelas decisões de consumo (impactes ambientais, eficiência energética) Exigência de novos serviços adaptados às suas necessidades ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 8

9 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma Novo paradigma implica uma actuação reforçada das entidades reguladoras de modo a assegurar que os consumidores possam beneficiar das novas condições de funcionamento dos mercados de electricidade e de gás natural Nesse sentido, a ERSE decidiu avançar com um conjunto de iniciativas para que os consumidores ganhem as competências necessárias para se posicionarem como protagonistas da mudança Com esta actuação a ERSE pretende assumir-se como: Veículo de promoção e de dinamização de uma pluralidade de competência pessoais e profissionais junto de agentes e consumidores do sector da energia e de organizações da sociedade civil Correia de transmissão de conhecimento útil ao bom funcionamento do sector da energia, ao aumento da eficiência energética e à disseminação de boas práticas e comportamentos amigos da boa utilização da energia ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 9

10 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma A relação da ERSE com os consumidores e as suas associações representativas passou a incluir desenvolver novas dimensões conceptuais, a saber: Contribuição para a coesão e inclusão sócio cultural da sociedade na dimensão energética Actuação descentralizada e de proximidade aos consumidores Desenvolvimento do trabalho colaborativo estruturado em parcerias e em rede Estabelecimento de parcerias com entidades do sector energético e organismos da sociedade civil enquanto instrumentos de cooperação e veículos de informação e formação Estabelecimento de redes de actuação descentralizada para a transmissão de conhecimento e troca de experiências entre a ERSE e os parceiros Estabelecimento de uma cultura de partilha de conhecimento e complementaridade de competências e sensibilidades entre a ERSE e os parceiros Contribuição para o aumento da capacitação do consumidor de energia na defesa dos seus direitos e interesses e na promoção da sustentabilidade energética Descodificação da linguagem tecnocrática da regulação enquanto atitude pedagógica de comunicação e a ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 10

11 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 11

12 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 12

13 3. Experiências e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Procedimentos de mudança de comercializador Todos os consumidores de electricidade e gás natural podem escolher livremente o seu fornecedor Procedimentos de mudança de comercializador aprovados pela ERSE Características gerais da experiência em Portugal O processo de mudança de comercializador em Portugal segue as boas práticas recomendadas internacionalmente (ERGEG) Mudança de comercializador sem custos para o consumidor. Procedimentos standard e automáticos. Troca de informação relativas ao processo de mudança de comercializador efectuadas electronicamente Tempos médios de resposta na mudança de comercializador abaixo de 5 dias úteis para a generalidade dos processos Ausência de reclamações sobre os prazos e o funcionamento das plataformas informáticas que operacionalizam a mudança de comercializador, quer por parte de consumidores, quer por parte dos comercializadores em regime de mercado ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 13

14 3. Experiências e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Procedimentos simples para os clientes. Complexidades geridas pelos operadores. Cliente assina contrato com novo comercializador Plataforma Informática B022 - Mudança de Fornecedor CR -> ML Cliente Novo Fornecedor Mensagens Operador da Rede de Distribuição Mensagens P1120 P2120 Recepção do Mudança Processo Recepção do Validação do Tipo leitura atribuída Pedido de pedido de fornecedor Acesso RPE Pedido Pedido contrato contrato T1 (1ª) (1ª) P3019 P4119 P2110 Estabelecimento Solicitação da Solicitação da dívida no Dívida no CR Informação de Confirmação das condições mudança de (1ª) CR Pagamento dívida de dívida? contratuais Fornecedor (2ª) 5* dias úteis (T1) P2111 (5 ou 15)* dias Sim / Não úteis (T1) (2ª) (1ª) P4120 P2116 Comunicação Informação da dívida Conhecimento Recepção da Objecção Comunicação da dívida ao Sim Objecção? Não no CR Sim / Não da ocorrência Informação de Aceitação cliente (5 ou 15)* dias T2 (5 ou 15)* dias úteis (T1) P2115 úteis (T1) Fornecedor Regulado Recepção da informação do Pedido Recepção da Leitura informação do extraordinária Pedido? Dívidas no CR? Recepção da comunicação da Objecção Comunicação Recepção da da Objecção ao Objecção cliente Recepção da comunicação da Aceitação Se existir actuação no LC P3060 Agendamento 5* dias úteis (T2) P4130 Aceitação: - Data de mudança (se aplicável) - Serviços a efectuar e facturar (5 ou 15)* dias úteis (T1) Findo o prazo de agendamento Actuação no LC? Sim Processo Agendamento T3 Actuações elegíveis no LC: - Regulação do DCP - Alteração do equip. medida - Alteração de ciclo horário - Leitura extraordinária - Instalação de telecontagem Não P2125 Tipo leitura pretendida 5* dias úteis (T1) P4131 Aceitação: - Data de mudança (se aplicável) - Serviços a efectuar e facturar (5 ou 15)* dias úteis (T1) Sim / Não Recepção da comunicação da Aceitação 20* dias úteis (T3) P3160 Informação de seguimento Recepção da Ocorrência Ocorrências no LC Não (1ª) Motivo de Recusa? Sim Ocorrências no LC? +15 dias úteis Sim (2ª) Não P4150 Recepção da comunicação da Recusa Comunicação da Recusa ao cliente Recepção da Recusa por Ocorrência Recusa Comunicação de Activação Recepção da comunicação de Activação Comunicação da Activação ao cliente Recepção da comunicação de Activação Se aplicável P5100 Activação: - Data de mudança - Dados da leitura e do equip. medida Actualização do RPE P5101 Activação: - Data de mudança - Dados da leitura Recepção da comunicação de Desactivação T4 Recepção da factura Comunicação ref. contrato P3110 Referência contrato 10* dias úteis (T4) Facturação de serviços (incluída na factura normal) Facturação de serviços (incluída na factura normal) Recepção da factura (*) o prazo pode ser acrescido de 5 dias úteis, se o cliente estiver ligado a um Operador de Rede de Distribuição exclusivamente em BT ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 14

15 Peso relativo do mercado liberalizado Número de clientes em mercado liberalizado (milhares) 3. Experiências e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Número de clientes e peso relativo do mercado liberalizado 60% % 46% 49% % 30% 27% 29% 32% 35% 37% 42% 43% 41% % 14% 17% 22% % 3% 3% 7% % 0 Peso relativo do ML N.º de clientes no ML ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 15

16 Experiências e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Estrutura do mercado e do consumo de gás natural Consumo anual (GWh) Clientes (sem considerar Centros Electroprodutores) % % Regulado Liberalizado Regulado Liberalizado Grandes clientes Industriais Domésticos ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 16 16

17 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 17

18 3. Experiências e resultados em Portugal Informação e formação do consumidor de energia ERSE - Programa do Consumidor de Energia : A auto-estrada da regulação Consumidor protagonista da mudança. Actuação e concretização de actividades regulatórias no respeito pelo desenvolvimento sustentável e da responsabilidade social Contribuição para a coesão e inclusão sócio cultural da sociedade na dimensão energética Actuação descentralizada e de proximidade aos consumidores Desenvolvimento do trabalho colaborativo estruturado em parcerias e em rede Estabelecimento de parcerias com entidades do sector energético e organismos da sociedade civil enquanto instrumentos de cooperação e veículos de informação e formação Contribuição para o aumento da capacitação do consumidor de energia na defesa dos seus direitos e interesses e na promoção da sustentabilidade energética Descodificação da linguagem tecnocrática da regulação enquanto atitude pedagógica de comunicação ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 18

19 3. Experiências e resultados em Portugal Informação e formação do consumidor de energia ERSE - Programa do Consumidor de Energia Missão Compromisso da ERSE para com os consumidores de energia através do desenvolvimento de acções especificamente vocacionadas para a protecção dos seus direitos e interesses. O Programa do Consumidor de Energia aposta numa maior proximidade com os consumidores, consubstanciada nos seguintes objectivos: Divulgação de informação adequada às suas necessidades reais Promoção de comportamentos mais seguros e sustentáveis Reforço dos mecanismos e dos instrumentos que visam a coesão e a protecção dos consumidores Dinamização de acções que visam uma maior participação dos consumidores nas actividades de regulação. Áreas de actuação A. Informação C. Prevenção e Gestão da Conflitualidade B. Educação D. Promoção da Participação ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 19

20 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 20

21 3. Experiências e resultados em Portugal Eficiência energética Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) O PNAC 2004 atribui à ERSE responsabilidades específicas na definição de mecanismos para a promoção de medidas da eficiência no consumo, sendo o seu principal objectivo a redução do consumo de energia eléctrica até O PNAC 2006/7 apresenta como meta para 2010, concretamente para a medida MAe3 Melhoria da eficiência energética ao nível da procura de electricidade, a redução de 1020 GWh, do consumo de energia eléctrica. ERSE Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC) O PPEC foi estabelecido pela ERSE em 2006, no Regulamento Tarifário, e consiste num concurso através do qual promotores elegíveis submetem medidas visando uma melhoria da eficiência no consumo de energia eléctrica. Estas medidas são seleccionadas através duma avaliação sustentada em critérios técnico-económicos. Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) A RCM n.º 80/2008, de 20 de Maio, aprovou o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) que incorpora um amplo leque de programas e medidas considerados vitais para que Portugal atinja os objectivos estabelecidos pela Directiva da UE. O PNAEE estabelece uma meta de redução em 10% do consumo de energia até Transposição da directiva UE relativa à eficiência na utilização final de energia O Decreto-Lei n.º 319/2009, de 3 de Novembro, que transpõe a Directiva comunitária para a ordem nacional, estabelece metas de poupança de energia de pelo menos 9% para 2016, para as quais é contabilizado o contributo do PPEC. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 21

22 3. Experiências e resultados em Portugal Eficiência energética O que é o PPEC O PPEC é estabelecido pela ERSE no Regulamento Tarifário do sector eléctrico. Tem como objectivo a implementação de medidas que visam a adopção de hábitos de consumo e de equipamentos mais eficientes por parte dos consumidores de energia eléctrica. Quem propõe e implementa as medidas de promoção da eficiência no consumo de energia eléctrica - Comercializadores de energia eléctrica - Operadores das redes de transporte e de distribuição de energia eléctrica - Associações e Entidades que contenham nos seus estatutos a promoção e defesa dos interesses dos consumidores - Associações Municipais - Associações Empresariais - Agências de Energia - Instituições de Ensino Superior e Centros de Investigação A ERSE selecciona as medidas de eficiência energética a comparticipar pelo PPEC através de uma métrica de avaliação técnica e económica, objectiva e pública. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 22

23 3. Experiências e resultados em Portugal Eficiência energética PPEC (implementação) - Os benefícios estimados do PPEC (204 milhões de euros) são elevados superando em muito (13xs) os custos de 16 milhões de euros - As poupanças de energia eléctrica acumuladas equivalem ao consumo anual de 18% (1 milhão) das famílias de Portugal - As emissões de CO 2 evitadas equivalem às emissões de 11% (500 mil) dos automóveis em circulação em Portugal durante um ano PPEC Os benefícios estimados do PPEC 2008 (71 milhões de euros) são elevados superando em muito (8xs) os custos de 9 milhões de euros - As poupanças de energia eléctrica estimadas equivalem ao consumo anual de 5% (290 mil) das famílias de Portugal - As emissões de CO 2 evitadas equivalem ao consumo de 3% (150 mil) dos automóveis em circulação em Portugal durante um ano PPEC Os benefícios da implementação de medidas de eficiência energética ao abrigo do PPEC 2007 são elevados superando em muito os custos: 54 milhões de euros de benefício para um custo de 7 milhões de euros (8xs) - As poupanças de energia eléctrica acumuladas equivalem ao consumo anual de 3% (180 mil) famílias de Portugal - As emissões de CO 2 evitadas equivalem ao consumo de 2% (90 mil) dos automóveis em circulação em Portugal durante um ano ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 23

24 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 24

25 3. Experiências e resultados em Portugal Investimento inteligente Contadores inteligentes Todos os contadores das instalações de média, alta e muito alta tensão estão integrados em sistemas de telecontagem (desde 2005) A ERSE tem participado nos estudos que estão a ser desenvolvidos a nível europeu (CEER/ERGEG) sobre a extensão da telecontagem (contadores inteligentes) às instalações dos consumidores residenciais Estados-Membros da União Europeia devem proceder a uma avaliação económica dos custos e benefícios da implementação dos sistemas de contadores inteligentes até Setembro de 2012 (Directiva 2009/72/CE) A ERSE já apresentou ao Governo Português um Estudo que contém: Proposta para as especificações e funcionalidades mínimas dos contadores dos clientes domésticos e das pequenas empresas Plano e calendário de substituição de todos os contadores de energia eléctrica por outros que permitam a telecontagem Avaliação económica dos custos e benefícios da instalação de contadores inteligentes nas instalações de todos os consumidores (~ 6 milhões de contadores) Nos últimos anos têm sido desenvolvidos diversos projectos piloto para obter informação sobre o desempenho, fiabilidade e custos das várias alternativas tecnológicas disponíveis ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 25

26 3. Experiências e resultados em Portugal Investimento inteligente Situação nos diferentes países europeus Substituição os contadores já efectuada Substituição dos contadores já decidida Substituição dos contadores em discussão Informação não disponível ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 26

27 3. Experiências e resultados em Portugal Investimento inteligente Redes inteligentes Projecto InovGrid Projecto desenvolvido pelo operador da rede de distribuição (EDP Distribuição) com os seguintes objectivos: Dotar a rede eléctrica de informação e equipamentos destinados a automatizar a gestão das redes Melhorar a qualidade de serviço Reduzir os custos de operação Promover a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental Potenciar a penetração da produção descentralizada ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 27

28 3. Experiências e resultados em Portugal Investimento inteligente Redes inteligentes Projecto InovCity Aplicação do conceito InovGrid ao Município de Évora (Cidade Património Mundial da Humanidade) durante 2010 VISEU Impacto em habitantes do Município de Évora Investimento de 15M em 2010: Energy Boxes instaladas em casa de cada consumidor 341 DTC instalados em cada um dos transformadores de potência Sistemas de Informação Infraestrutura de comunicações Sistemas de comando e controlo remoto da rede. Instalação de 16 postos de carregamento de veículos eléctricos ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 28

29 3. Experiências e resultados em Portugal Investimento inteligente Central Redes inteligentes Arquitectura do projecto InovCity Sistema Técnico Sistema Comercial WAN Internet Posto de Transformação DTC DTC PLC, GPRS, Ponto de entrega HAN EB EB EB EB Consumidor /Produtor EB Energy Box; DTC Distribution Transformer Controller WAN Wide Area Network; HAN Home Area Network PLC Power Line Communications; GPRS General Packet Radio Service ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 29

30 Índice 1. Envolvente do sector energético: tendências e desafios 2. Consumidor como protagonista da mudança: novo paradigma 3. Experiência e resultados em Portugal Escolha do fornecedor de energia Informação e formação do consumidor Eficiência energética Investimento inteligente 4. Conclusões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 30

31 4. Conclusões Mudança de paradigma tecnológico Produção Descentralizada Diferentes tecnologias e dimensões (microprodução) Utilização de fontes renováveis (intermitente e não controlável) Consumo Eficiência energética Custo da energia Impactes ambientais do consumo Concorrência Mudança de comercializador Diferenciação comercial Novos serviços Consumidor/produtor: microgeração Consumidor/armazenador: veículos eléctricos Redes eléctricas mais inteligentes Smart Grids Monitorização e controlo inteligente das redes (smart grids) Rede de comunicações para permitir o controlo inteligente Plataforma para facilitar o desenvolvimento do mercado e a prestação de novos serviços aos utilizadores das redes Contadores inteligentes de energia comunicação bidireccional ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 31

32 4. Conclusões Novas tecnologias (contadores e redes inteligentes) e a protecção dos consumidores Mais e melhor informação Inovação tarifária Novos serviços Qualidade de serviço Microprodução Facturas baseadas em leituras reais Consumidores mais informados e exigentes Participação mais activa no mercado Maior concorrência nos mercados MERCADOS MAIS EFICIENTES RESPOSTA ÀS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 32

33 ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Edifício Restelo Rua Dom Cristóvão da Gama, 1, 3º Lisboa Portugal Telefone +(351) Fax +(351) url: ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 33

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