A ausência do baço tem efeitos a longo prazo mínimos no perfil hematológico; a esplenectomia leva a alterações na estrutura morfológica das hemácias

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1 1 INTRODUÇÃO O baço, maior órgão linfóide do organismo, está localizado no hipocôndrio esquerdo, sob a proteção da arcada costal. Varia de volume conforme a idade, o estado nutricional, o imunológico e diante do aumento da pressão portal, sendo que no adulto pesa aproximadamente 150g 1. As funções básicas do baço são fundamentalmente hematológicas e imunológicas 2,3. Do ponto de vista hematológico, podemos ressaltar que o órgão age como um filtro; através da remoção com destruição das hemáceas senescentes ou defeituosas da circulação graças a organização única de seu parênquima e vasculatura. Age ainda na regulação do fluxo sangüíneo para o fígado, armazenamento de células sangüíneas e reciclagem do ferro endógeno 4,5. Tão importante quanto, é sua função imunológica. O baço está claramente envolvido na resposta imune tanto que, um retardo no aparecimento e títulos máximos mais baixos de anticorpos são observados após esplenectomia 6. Sua função fagocitária representa 25% do total de fagocitose do organismo. A ausência esplênica provoca uma incapacidade na remoção de bactérias e células revestidas por anticorpos da circulação 4. Porém, durante séculos, o baço foi considerado não essencial à vida e nenhuma importante função era atribuída ao órgão, a não ser a crença de sua forte influência na psique e nas emoções. Galeno( AC) descreveu o baço como sendo um órgão cheio de mistérios e Aristóteles, em época semelhante, observou pacientes com asplenia congênita que tinham vidas aparentemente normais 4,5,7. A esplenectomia foi inicialmente descrita como indicação terapêutica para Esferocitose Hereditária por Sutherland e Burghard em 1910 e para Purpura Trombocitopênica Idiopática por Kaznelson em 1916, desde então, tem sido reconhecida como tratamento efetivo para estas doenças hematológicas 8. A indicação da realização deste procedimento mudou energicamente com o passar dos tempos. Nos anos 50, esplenectomias por hiperesplenismo eram as indicações mais comuns, já nos anos 70, o estadiamento da doença de Hodgkin predominou, sendo que atualmente, a indicação mais frequente é o trauma 7,9. 1

2 A ausência do baço tem efeitos a longo prazo mínimos no perfil hematológico; a esplenectomia leva a alterações na estrutura morfológica das hemácias e na concentração de plaquetas e leucócitos 6. Entretanto, a conseqüência mais grave da esplenectomia é a suscetibilidade aumentada a infecções bacterianas, sobretudo aquelas causadas por microorganismos encapsulados como Streptococos pneumonie, Haemophilus influeza tipo B e microorganismos entéricos gram-negativos 4,10. O assunto ganhou atenção da comunidade científica após a descrição dos primeiros casos de sepse pós esplenectomia, a partir de 1929 por O Donnel 4,10,11. Mas, somente 20 anos após, através de estudos de King e Schumacker, que se teve evidências clínicas de que a esplenectomia poderia implicar em um risco aumentado por infecções e até morte por sepse, sendo as crianças mais susceptíveis 5,9,10. Atualmente, diante do conhecimento das reais funções do baço, principalmente a imunológica, uma conduta menos agressiva que objetiva a preservação do tecido esplênico, vem sendo adotada. Em pacientes esplenectomizados, uma combinação de imunização, quimioprofilaxia e conscientização destes pacientes é imperativa 11. Este trabalho tem o propósito de analisar as esplenectomias realizadas no Hospital Regional de São José (HRSJ), focalizando as circunstâncias da indicação cirúrgica. Obs: Este trabalho faz parte de uma pesquisa sobre as cirurgias de esplenectomias realizadas nos hospitais da grande florianópolis. Os trabalhos abrangendo o Hospital Universitário, Hospital Infantil e Hospital Celso Ramos já foram finalizados 2

3 2 OBJETIVOS Avaliar as esplenectomias realizadas no Hospital Regional de São José (HRSJ), no período compreendido entre janeiro de 1988 e abril de Identificar as circunstâncias da indicação cirúrgica e comparar os dados com a literatura. 3

4 3 MÉTODO 3.1 DELINEAMENTO Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal, baseado na revisão de prontuários. 3.2 CASUÍSTICA Utilizou-se como casuística no estudo 153 prontuários de pacientes internados no Hospital Regional de São José, no período compreendido entre janeiro de 1988 a abril de 2001,que foram submetidos à esplenectomia. Critérios de exclusão Foram excluídos 34 prontuários, os quais não foram encontrados ou não continham os dados necessários ao preenchimento do protocolo (Apêndice). Critérios de inclusão Foram elegíveis para o estudo os prontuários de 119 pacientes submetidos a esplenectomia no Hospital Homero de Miranda Gomes (Regional de São José - HRSJ) na grande Florianópolis, no período em questão, que continham os dados necessários ao preenchimento do protocolo (Apêndice). 3.3 COLETA DE DADOS Os dados foram coletados no Serviço de Arquivos Médicos (SAME) do HRSJ. Inicialmente realizou-se uma triagem de todas as esplenectomias realizadas no Hospital através do livro de registro cirúrgico, obtendo-se a relação de prontuários de pacientes submetidos à esplenectomias. Foi elaborado um protocolo e as seguintes informações foram colhidas: 4

5 . Dados de identificação do paciente: nome, sexo, idade, endereço, número do prontuário, naturalidade, procedência e profissão. Dados a respeito da internação: motivo da internação, sendo este o diagnóstico précirurgico. Data da realização da cirurgia, bem como o tipo de procedimento efetuado, a presença ou não de baço acessório e a necessidade de colecistectomia e/ou transfusão sangüínea. Realização ou não de profilaxia ativa e a data da mesma. Ocorrência ou não de óbito e a data do mesmo. 3.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados obtidos foram analisados com o auxílio dos softwares Microsoft Word e Excel, versão 7.0. As variáveis categóricas foram expressas em número absoluto e percentual. 3.5 ASPECTOS ÉTICOS O protocolo foi aprovado em 25/06/2001 pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Santa Catarina. Registro no CEP 062/2001 5

6 4 RESULTADOS No período compreendido entre janeiro de 1988 e novembro de 2001, 119 pacientes foram submetidos a esplenectomia no serviço de Cirurgia Geral do Hospital Regional de São José (HMG). Tabela 1 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia por indicação traumática e não traumática, em número (n) e percentual (%). Causa n % Traumática 69 57,98 Não Traumática 50 42,02 Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José,

7 Tabela 2 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia, por indicação traumática e não traumática, segundo o sexo, em número (n) e percentual (%). Sexo Traumáticas Não Traumáticas n % n % Masculino 60 86, Feminino 09 13, Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José, à à à à à à à 50 Traumáticas 51 à à à à à à 81 Não Traumáticas Figura 1 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia, em número, relacionado a faixa etária, em anos. Fonte: Serviço de Arquivos Médicos (SAME), HRSJ, São José, SC,

8 5,00% 18,50% 18,50% 58,00% TRAUMA ONCO-HEMATOLÓGICAS GASTRO-ENTEROLÓGICAS OUTROS Figura 2 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia segundo a indicação cirúrgica, em percentual (%). Fonte: Serviço de arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José, SC, ]. Tabela 3 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia traumática, segundo a indicação cirúrgica, em número (n) e percentual (%). Causas Acidente Automobilístico Quedas Ferimento por arma Atropelamento n % 43 62, , , ,79 Espancamento 02 2,89 Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José,

9 Tabela 4 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia não traumática segundo a indicação cirúrgica, em número (n) e percentual (%). Indicação Oncohematológicas Gastro- Enterológicas Outras PTI Esferocitose Anemia Hemolítica Metástase Esplênica Neoplasia Primária de Baço Linfoma Não-Hodgkin Mielofibrose Neoplasia Gástrica Hipertensão Portal Abscesso Neoplasia de Pâncreas Cisto esplênico Pseudocisto Iatrogenia n % Esplenomegalias a esclarecer Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José,

10 Tabela 5- Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia segundo a presença de baço acessório, em número(n) e percentual(%). Baço Acessório Presente Ausente n % 09 7, ,44 Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José, Tabela 6 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia traumática e não traumática, em número(n), relacionada a necessidade de transfusão sangüinea. Transfusão Traumáticas Não Traumáticas n % n % Sim 21 30, Não 48 69, Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José,

11 Tabela 7 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia não traumática segundo a realização de imunoprofilaxia antipneumocócica. Imunoprofilaxia Sim Não n % Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José, % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Incidência de Imunoprofilaxia Figura 3 Incidência da imunização ativa antipneumocócica, em percentual (%), relacionada ao número de esplenectomias anuais. Fonte: Serviço de Arquivos Médicos (SAME), HRSJ, São José, SC, 1988 a

12 Traumáticas Não Traumáticas Figura 4 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia por indicação traumática e não traumática, em número, relacionada ao ano de sua realização. Fonte: Serviço de Arquivos Médicos (SAME), HRSJ, São José, SC Tabela 8 Distribuição dos pacientes submetidos a esplenectomia traumática segundo o tipo de procedimento cirúrgico. Procedimento Cirúrgico Esplenectomia Total Rafias Esplenectomia Parcial n % 58 84, , ,35 Total Fonte: Serviço de Arquivos médicos (SAME), HRSJ, São José,

13 6 DISCUSSÃO O baço tem sido cirurgicamente removido por causas traumáticas, e como método diagnóstico, terapêutico em função de distúrbios benignos e malignos. A taxa de morbidade durante e após a esplenectomia é relativamente baixa, entretanto, sepse pós esplenectomia é, a longo prazo, uma complicação severa dessa cirurgia 12. Durante a última década, a preservação do baço tem se tornado um princípio cauteloso e aceito no manejo do trauma. Os motivos da preservação esplênica, possivelmente, influenciaram também, o manejo cirúrgico das indicações não traumáticas de esplenectomia 9. Neste estudo, observou-se um discreto predomínio da ocorrência de esplenectomias traumáticas (57,98%) do que não traumáticas (42,02%) (tabela 1 e figura 2). Entretanto, Rose e col em sua pesquisa com 896 pacientes, obtiveram um discreto predomínio de esplenectomias não traumáticas (59%), assim como Polo e col estudando 354 pacientes observaram uma relação de 68% de esplenectomias não traumáticas 9,13. Estes resultados demonstram as particularidades de cada lugar e cada serviço. Sendo o HRSJ um centro de referência para trauma era de se esperar uma diferença muito mais significante. Verificou-se, em relação às indicações de cirurgia, um predomínio do sexo masculino(89,96%) somente quanto às causas traumáticas. Houve uma diferença não expressiva entre os sexos, relacionada a esplenectomia não traumática (tabela 2). A relação comparativa entre os sexos foi de 6,66 homens para cada mulher nas causas traumáticas e de praticamente uma mulher para cada homem nas causas não traumáticas. Em relação a faixa etária (variando de 14 a 81 anos), a média de idade dos pacientes esplenectomizados por trauma foi significativamente menor, sendo de 29 anos; contrastando com uma média de 48 anos dos pacientes esplenectomizados devido a causas não traumáticas (figura 1). Esse dado pode ser explicado pelos padrões de comportamento variados e consequentemente exposição a riscos distintos, sendo que na literatura pertinente também foram verificados casos semelhantes 13. As lesões esplênicas ocorrem por trauma direto no quadrante superior esquerdo do abdome ou quando as costelas inferiores esquerdas são pressionadas contra a superfície do baço 2. Nesse estudo, os acidentes automobilísticos constituíram a causa predominante de 13

14 esplenectomia por indicação traumática (62,31%), enquanto as quedas (18,84%), os ferimentos por arma (10,14%), os atropelamentos (5,79%) e os espancamentos (2,89%), constituíram causas secundárias (tabela 3). Também na literatura, acidente automobilístico foi a principal causa relacionada com trauma abdominal e lesão do baço 3, 14. Ferimentos por arma e espancamentos representam a consequência da violência, pobreza, abuso de substâncias e desigualdade social 15. Purpúra Trombocitopênica Idiopática (PTI) é o mais comum distúrbio hematológico resultando em esplenectomia 8. Em pacientes com PTI, o baço é o sítio primário da síntese de uma imunoglobulina da classe IgG que atua como anticorpo plaquetário; ela é sintetizada pelas células esplênicas em cultura de tecidos e induz a transformação linfocitária in vitro na presença de plaquetas autólogas. Além disso, o seqüestro e destruição das plaquetas sensibilizadas, foi demonstrado in vitro, através de fagocitose pelos leucócitos esplênicos 6. Observou-se, que PTI foi a causa mais comum das indicações de esplenectomia por causas não traumáticas (24%) (tabela 4). Como particularidade nessa pesquisa, tivemos dentre os pacientes com PTI que realizaram a cirurgia, 02 gestantes e 02 pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV). PTI associado com gestação freqüentemente envolve um risco considerável para ambos mãe e filho, e geralmente agrava no terceiro trimestre da gestação. O parto é especialmente difícil em gestantes com PTI severa resistente a prednisona e à altas doses de imunoglobulina, considerado de alto risco, nesses casos, o parto cesáreo, para prevenir hemorragia intracraniana devido a PTI neonatal/fetal, e ao mesmo tempo esplenectomia, como estratégia terapêutica para PTI, deva ser considerado 16. Purpúra Trombocitopênica Idiopática representa uma complicação hematológica freqüente em pacientes infectados pelo HIV. A patofisiologia, destes casos, inclue uma acelerada destruição periférica de plaquetas e uma diminuição na sua produção pelos megacariócitos infectados. A esplenectomia é tão efetiva em PTI associada ao HIV quanto na PTI não relacionada ao vírus, além de não alterar a progressão da doença em pacientes já diagnosticados com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), nem influenciar a taxa de progressão de HIV positivo para SIDA doença 17, 18. As Anemias Hemolíticas constituem causas importantes de destruição celular de instalação aguda ou crônica. A hemólise aumenta a bilirrubina indireta com surgimento de colelitíase 2, 8, 19. Esferocitose Hereditária e Anemia Hemolítica Auto Imune representaram 14

15 juntas, neste trabalho, 8% das indicações não traumáticas de esplenectomia (tabela 4). A avaliação pré-operatória desses pacientes deve incluir a investigação de doença no trato biliar e quando a colelitíase está presente, colecistectomia profilática deve ser realizada no mesmo ato cirúrgico 19. Dos quatro pacientes avaliados nesta pesquisa, dois deles necessitaram de colecistectomia concomitante a esplenectomia. Pacientes com hemólise crônica, que estão livres de colelitíase no momento da sua esplenectomia, não apresentam um risco aumentado de desenvolver cálculos, não estando indicada, portanto a colecistectomia 19. Metástases esplênicas são raras. Os tumores primários, que mais freqüentemente seguem-se de metástase para o baço, são mama, pulmão, pâncreas e melanoma. Metástase esplênica de melanoma representou 4% das indicações não traumáticas de esplenectomia no presente estudo. Outra situação bastante incomum nesta pesquisa, foi a indicação de esplenectomia devido a mielofibrose (4%). A cirurgia não é efetuada rotineiramente, mas está indicada para esplenomegalias volumosas que causam episódios dolorosos recorrentes, trombocitopenia severa ou uma necessidade freqüente de transfusões sangüíneas 20. Pacientes esplenectomizados por mielofibrose tem sido associado a um risco aumentado de complicações pós operatórias 21. Devido à proximidade anatômica entre baço e pâncreas, freqüentemente processos inflamatórios ou neoplásicos acometendo este órgão provocam complicações esplênicas. Abscesso pancreático, um processo supurativo que ocorre em 2-3 semanas na evolução da pancreatite aguda pode estar associado a esplenomegalia secundária a trombose da veia esplênica 22. Já os abscessos esplênicos representam infecção metastática podendo ser de origem pancreática, por contigüidade ou de origem hematogênica, freqüentemente exigindo esplenectomia 23. Nesse estudo tivemos quatro casos de abscessos, sendo dois secundários a pancreatite e dois devido a complicações pós-gastroplastia (tabela 4). Pseudocistos, coleções liquidas encapsuladas com elevado conteúdo enzimático, também são complicações de pancreatite aguda ou crônica (tabela 4). O envolvimento do parênquima esplênico é incomum, mas tem o potencial de causar hemorragia importante, sendo a esplenectomia efetiva nesses casos embora, a taxa de complicação seja alta 22, 24. Em relação às neoplasias do trato gastrointestinal, os carcinomas gástricos envolvendo a parede proximal do estômago e os carcinomas pancreáticos (especialmente os de disseminação T3) freqüentemente acometem os linfonodos hilares esplênicos e contíguos à 15

16 artéria esplênica 25. Procede-se, então, a esplenectomia para se facilitar a dissecção destes linfonodos ou para ressecção da invasão direta do tumor sobre o baço. As neoplasias do trato gastrointestinal (estômago e pâncreas) corresponderam a 18% das indicações das esplenectomias não traumáticas.(tabela 4) Esplenomegalia e hiperesplenismo são comuns na hipertensão porta devido à cirrose hepática. Nestes casos a esplenectomia melhora o perfil hematológico pelo aumento da contagem plaquetária e pela regressão parcial da anemia e leucopenia 26. A esplenectomia devido a hipertensão portal correspondeu a 14% das indicações não traumáticas nesta pesquisa(tabela 4). Rose e col também encontraram dados semelhantes quanto a incidência de esplenectomia por hipertensão porta e por iatrogenia num estudo com 896 pacientes 9. Em relação à lesão iatrogênica do baço (6%), alguns autores relatam que 40% de todas as esplenectomias são realizadas por causa de lesão do baço durante procedimentos como: hemicolectomia esquerda, cirurgia anti-refluxo, nefrectomia esquerda e cirurgia vascular sobre a aorta abdominal e seus ramos. Tração excessiva e trauma direto são os principais mecanismos da lesão iatrogênica do baço, e quando ela ocorre, está associada a um aumento nas taxas de morbidade e mortalidade pós cirurgica 27, 28. Baço acessório é uma entidade comum, caracterizado por nódulos de tecido esplênico, únicos ou múltiplos, geralmente situados no hilo esplênico, na cauda do pâncreas ou no grande omento e ocasionalmente, na pelve 2,29. Raramente causam sintomas e sua importância está no fato de que, após a remoção do baço por desordens hematológicas, eles hipertrofiam e causam recorrência da enfermidade. A presença de baços acessórios em 7,56% (tabela 5) de nossos pacientes, similar ao que tem sido documentado historicamente, reforça a importância de sua exploração abdominal durante a esplenectomia para evitar função esplênica residual 21. O fato de sete dos nove pacientes em que foi encontrado baço acessório terem sido esplenectomizados em função de distúrbios hematológicos, reforça a idéia de que a menos que eles sejam especificamente procurados, podem facilmente passar desapercebidos aos olhos do cirurgião 30. A esplenectomia é um procedimento relativamente seguro, entretanto, no período pósoperatório imediato (< 30 dias) pode ocorrer sangramento, abscesso subfrênico, atelectasia pulmonar, broncopneumonia, derrame pleural à esquerda e óbito 12. Pacientes particularmente com alto risco de complicações incluem aqueles com elevada perda de sangue, esplenomegalias volumosas e mielofibrose 21. Quanto à necessidade de transfusão 16

17 de sangue, 30,43% e 40% dos pacientes que realizaram esplenectomia por causa traumática e não traumática respectivamente, foram transfundidos (tabela 6); valores que não coincidem com a suscetibilidade aumentada que uma laceração esplênica traumática tem de causar hemorragia de vulto e continuada 3. Dos sete óbitos que ocorreram nesta pesquisa, seis deles ocorreram em menos de 30 dias após o procedimento cirúrgico. Sepse fulminante e potencialmente fatal é a maior complicação a longo prazo da esplenectomia. Os sintomas iniciais são geralmente inespecíficos incluindo febre, dor de cabeça, mialgias, vômitos e diarréia podendo progredir rapidamente para bacteremia maciça e choque séptico. Pode vir acompanhado com um quadro de pneumonia e/ou meningite em 50% dos casos, sendo que a principal etiologia é o pneumococo. A maioria (50 a 70%) dos episódios infecciosos ocorrem dentro dos primeiros dois anos após a esplenectomia, entretanto o risco persiste aumentado pelo resto da vida 31. Por estas razões é que atualmente preconizam-se ações preventivas como imunoprofilaxia, quimioprofilaxia e conscientização dos pacientes asplênicos e hiposplenicos. Em cirurgias eletivas propõese o esquema vacinal (antipneumocócico)14 dias antes do procedimento cirúrgico, já em cirurgias de urgência, faz-se no período pós-operatório, assim que for possível. Deve-se realizar uma dose de reforço a cada 5 a 10 anos 32. Dentre as esplenectomias de nossa casuística foi documentado a imunoprofilaxia em apenas 8% dos casos, todos no período pré-operatório e por causas não traumáticas (tabela7). Como pode-se observar na figura 3, embora a prevalência de imunoprofilaxia tenha sido baixa, ela representa uma conduta que não era realizada até 1996 quando então começou a ser aplicada de forma relativamente mais freqüente. O reconhecimento desse risco aumentado de infecção em pacientes sem baço levou à elaboração de novas técnicas cirúrgicas para preservação de polpa esplênica suficiente para manter a atividade imunológica. Muitas lesões esplênicas traumáticas tratadas com esplenectomia total até duas décadas atrás, atualmente são submetidas a técnicas conservadoras, como a esplenorrafia, aplicação de agentes hemostáticos e esplenectomia parcial 33. Em nossa casuística 11,59% e 4,35% das lesões traumáticas sobre o baço foram tratadas com esplenorrafia e esplenectomia parcial, respectivamente (tabela 8). Embora seja tecnicamente mais difícil que a esplenectomia total, a esplenorrafia e a esplenectomia parcial podem ser realizadas com índices comparáveis de necessidade de transfusão sangüínea, reoperação e morbidade 3. 17

18 Mais recentemente, o conceito da conduta conservadora adquiriu popularidade médica 33. Como o sangramento decorrente de traumatismo esplênico parece ser mais autolimitado nas crianças, a sua segurança e eficácia em pacientes pediátricos têm sido confirmada em vários estudo 34,35,36,37. O tratamento conservador de tecido esplênico exige um paciente em condições hemodinâmicas estáveis e sem lesões intra-abdominais concomitantes, além disso o período de internação e as necessidades transfusionais são geralmente maiores em comparação com a esplenectomia total 3. Portanto, as diferenças anatômicas e fisiológicas entre adultos e crianças, bem como a incidência aumentada de comorbidades entre os pacientes adultos pode proibir o uso do manejo clínico do trauma esplênico nestas faixas etárias, sem distinção 36. A lesão traumática do baço continua sendo a indicação mais comum de esplenectomia, embora, como se observa na figura 4, a incidência de esplenectomias vem diminuindo significativamente ao longo dos últimos anos, provavelmente pelo reconhecimento das vantagens do tratamento conservador. Rose e col. obtiveram conclusões semelhantes em sua pesquisa 9. Com a realização deste trabalho, espera-se ter sido claro quanto a real importância do baço à vida, pois mesmo, não sendo essencial ao organismo, sua ausência pode acarretar disfunções, principalmente no que diz respeito ao sistema imune. Deseja-se ainda, despertar a consciência da importância da manutenção deste órgão e, quando isto não for possível, que se indique a imunização e o acompanhamento clínico necessário. 18

19 6 CONCLUSÕES 1. Trauma por acidente automobilístico no sexo masculino é a principal causa das esplenectomias. 2. Púrpura Trombocitopênica Idiopática é a causa mais freqüente das esplenectomias não traumáticas 3. A imunoprofilaxia é ainda pouco registrada no Hospital Regional de São José. 4. A prevalência das esplenectomias tem diminuido ao longo dos últimos anos. 19

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23 NORMAS ADOTADAS Normatização para os trabalhos científicos de conclusão do Curso de Graduação em Medicina. Resolução n o 001/01 do colegiado do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, 4 a edição. Florianópolis

24 APÊNDICE PROTOCOLO DE ESTUDOS DAS ESPLENECTOMIAS ESTUDO Nº: Nº PRONTUÁRIO: PESQUISADOR: / / IDENTIFICAÇÃO: Nome: Idade: Sexo: Raça/cor: Endereço: Cidade: Naturalidade: Escolaridade: Estado Civil: Profissão: Telefone: OBS: Condição atual: vivo morto - data: / / ANAMNESE: Queixa principal: HDA: HF: Laboratório: Hemograma: hematimetria: Ht: Hb: Reticulócitos: Leucócitos: Plaquetas: Bilirrubina: BT: BD: BI: TGO: TGP: F.Al.: γ GT: Eletroforese de hemoglobina: Curva de fragilidade osmótica: Mielograma: Imagens: Rx simples de abdome: Colecistograma oral: USG: 24

25 ATO CIRURGICO: Data: / / Tipo de esplenectomia: parcial Presença de baço acessório: não Necessidade de colecistectomia: sim total sim - não Necessidade de transfusão: não sim Hemácias: Plaquetas: ANATOMO PATOLÓGICO: data: / / PÓS ESPLENECTOMIA: Hemograma: hematimetria: Ht: Hb: Reticulócitos: Plaquetas: Leucócitos: Bilirrubina: BT: BD: BI: Profilaxias: Anti pneumococo Data da realização: / / Anti Hib PATOLOGIAS: 1. data: / / 2. data: / / 3. data: / / ÚLTIMO CONTATO: / / TEMPO SEM CONSULTA: CAUSA MORTIS: 25

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