UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL: INTEGRAÇÃO DE UM AGENTE TRANSFORMADOR Por: Suely Santana Mendonça Santos Orientador Prof. Flávia Cavalcanti Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL: INTEGRAÇÃO DE UM AGENTE TRANSFORMADOR Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Orientação Educacional e Pedagogica Por:. Suely Santana Mendonça Santos

3 AGRADECIMENTOS 3... São tantos e tão especiais... mas em primeiro lugar a DEUS que sem ele eu não estaria aqui, ao meu marido Julio, meus filhos Julio Cesar e Paulo Henrique pelo incentivo de estar sempre buscando novos conhecimentos, meus pais pela realização de mais um sonho, minhas irmãs e as amigas Marilene Pereira e Lilian Márcia Ramos por me ajudarem a alcançar mais esse objetivo e pela ausência em alguns momentos para que eu pudesse realizar essa pesquisa, a Professora Solange Monteiro desta Instituição que me ajudou para que eu crescesse como profissional e em especial a Profª orientadora Flávia Cavalcanti pela sua colaboração em estar sempre disposta a me orientar na conclusão dessa pesquisa...

4 DEDICATÓRIA 4...dedico esse trabalho aos profissionais comprometidos com a educação que contribuem em seu dia a dia para uma educação brasileira de qualidade.

5 RESUMO 5 Ao estudar a orientação educacional, levando em conta a sua importância no processo educativo é necessário considerar sua trajetória histórica que em nosso pais, foi marcado pela abordagem psicológica para firma-se numa dimensão pedagógica. Hoje, a orientação educacional busca compreender a sociedade em que se insere o aluno, busca interpretar a relação escola e sociedade, e objetiva, também, trabalhar como o aluno real e concreto, com suas necessidades, interesses e ideais. No confronto das práticas pautadas na realidade escolar com as teorias que lhe são próprias, a orientação educacional partiu em direção a uma prática coletiva, possibilitando ações mais críticas e questionadoras. Um dos destaques deste estudo é mostrar o trabalho integrado da orientação e que o mesmo não se esgota numa prestação de serviços, mais se aprofunda numa proposta pedagógica coletiva quando pretende colaborar com o projeto político pedagógico, que a escola pretende desenvolver. A orientação educacional é um trabalho coletivo, que não se faz isoladamente, que requer a colaboração da equipe escolar na busca da melhoria de ensino, bem como na busca de uma sociedade mais justa, mais democrática e mais humana. Firmando assim, sua importância no processo educativo.

6 SUMÁRIO 6 INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I - O Orientador Educacional 12 CAPÍTULO II - Tendências Pedagógicas 16 na Educação Brasileira CAPÍTULO III A integração da 22 Orientação Educacional CONCLUSÃO 30 BIBLIOGRAFIA 33 ÍNDICE 34

7 INTRODUÇÃO 7 Vivemos em um mundo em que o conhecimento é cada vez maior com espaços diferenciados para sua criação, temos novas tecnologias que assinalam mudanças irreversíveis de um tempo que a linguagem, a imagem e tantos outros fatores vão fazendo com que surjam novos contextos sociais, culturais, sociais e políticos. Nesse mundo a complexidade do próprio sujeito é marcada por uma busca incessante de valores ou da felicidade imediata. Temos o sujeito que é formado de subjetividades que emergem dos diferentes meios que ele convive. O mundo mudou e as instituições de ensino também e nesse contexto são inúmeros desafios perante a sociedade em ritmo crescente de mudança em todos os seus segmentos. O confronto entre realidades social e a escola fornecerá elementos para a construção de novos conhecimentos e nessa realidade será inserido o orientador educacional. Quebrando conceitos e preconceitos através dos tempos esse será o tema norteador dessa pesquisa que objetiva registrar e ressaltar a importância da integração com os demais profissionais da educação, comunidade e a família, suas denominações e ações ao longo dos anos, mediando o desenvolvimento de um processo educativo eficaz, atualizado e coerente com as necessidades e anseios dos alunos frente ao novo período e que exige transformar-se em um ser ativo, reflexivo, atualizado, conhecedor e competente para viver em sociedade. Objetivando explicitar as habilidades e competências do Orientador Educacional nas instituições escolares. Será levantado no capítulo I os conflitos, cobranças e contribuições, pontuando também os conceitos, evolução e atribuições do orientador educacional; Os pontos cruciais das tendências pedagógicas na educação brasileira detalhando cada uma delas será relatado no capítulo II; No último capítulo, será abordado a visão integrada da orientação educacional, tendo a sua prática pautada na realidade escolar, objetivando o

8 8 desenvolvimento de uma metodologia centrada no educando e na ação conjunta com os demais membros da equipe escolar. No sentido de referendar as reflexões desta pesquisa busquei subsídios nas referenciais bibliográficas na obra de Luck (2008), que partindo do pressuposto da grande importância da orientação educacional como condição de promoção da qualidade do ensino, pelo enriquecimento que podem e devem prestar na construção de um processo educacional amplo e pleno, de Grispun (1998) que objetiva identificar nas práticas efetuadas, o processo de orientação e sua colaboração ao projeto político pedagógico que a instituição deverá desenvolver e Libâneo, (2010) que discute questões relacionadas com o campo teórico da prática educativa com o objetivo, a relação com as demais ciências da educação, a identidade do profissional e seu papel diante da realidade. Finalizo essa pesquisa objetivando que seja de grande utilidade acadêmica para pesquisadores, graduandos e graduados em pedagogia e/ou licenciatura.

9 CAPÍTULO I 9 O ORIENTADOR EDUCACIONAL Embora o período atual seja demarcado pela era da globalização da supremacia da informática e da tecnologia, a sociedade brasileira tem enfrentado muitas crises, pois cada vez mais os bens culturais e econômicos são distribuídos desigualmente, não havendo emprego e nem oportunidade para todos. Todos estes conflitos, vividos pelas famílias acabam se fazendo presentes na escola, na sala de aula e os professores sentem-se despreparados para lidar com esses aspectos e até para atender às exigências dos alunos. A cobrança da sociedade e do mercado de trabalho é que as pessoas desenvolvam competências, que sejam competitivas, que aprendam a aprender e que superem, com conhecimentos teórico e prático sólidos, os problemas que surgem no dia-a-dia, nos contextos na qual se inserem. As contribuições da escola estão no significado das ações de seus profissionais: direção, supervisão pedagógica, orientação educacional, professores e funcionários, em parceria com os alunos, pais e comunidade escolar, visando uma qualificada apropriação do conhecimento pelo aluno e a formação de competências, a fim de que se torne consciente das condições reais e objetivas do processo ensino-aprendizagem e este sirva a capacitar o aluno e cidadão para interferir na sociedade, no mundo do trabalho, nas interações sociais, qualificando sua vivência em comunidade. Neste contexto, além dos demais profissionais da educação, está o orientador educacional como um dos principais agentes para que se concretize uma educação capaz de contribuir com o aluno, como elemento essencial para interferir na realidade da sociedade demarcada pelos tempos atuais. Assim, é importante proporcionar conhecimentos específicos acerca da história do sentido da função, do perfil, atribuições, metodologias empregadas, nos níveis

10 10 de atuação e os desafios que permeiam a ação do orientador educacional na escola, para que se possa compreender sua preciosa contribuição na formação integral do aluno/cidadão. Mirian Grinspun (1998) corroba dizendo : Sob a influência de novas abordagens educacionais podemos traçar um novo paradigma para a orientação educacional, não mais alicerçada no perfil da ajuda ao aluno em uma dimensão psicológica, mas sim no perfil de colaborar com esse aluno na sua formação de cidadania. Nesta linha, o trabalho do orientador tem uma conotação de pluralidade dos objetivos, que envolve, além dos aspectos pessoais do aluno, os aspectos políticos e sociais do cidadão. A orientação educacional deve buscar os subsídios, a fundamentação teórica de sua área bem como os conhecimentos necessários para o entendimento desse novo tempo, que vivemos na sociedade e, portanto na própria educação. Só uma orientação contextualizada poderá nos mostrar as alternativas que a escola dispõe para que o papel de aliada e parceira. 1.1 BREVE HISTÓRICO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL O estudo da evolução histórica apresenta diferentes abordagens, a partir, do significado que é dado nessa evolução. A orientação formal aparece no final XIX e suas funções eram desempenhadas de maneira quase intuitiva pela igreja e pela família e eram revestidas de um caráter moral e religioso. O componente psicológico foi muito grande na compreensão no significado da orientação, ele aparece primeiramente com destaque na escolha de uma profissão que era devido a fatores internos do indivíduo e o aspecto externo era desconsiderado. Através do movimento Psicopedagógico começou a se estruturar a importância da educação e seu caráter obrigatório de responsabilidade do Estado. Este movimento já alertava para a questão da democratização da escola e desta forma maior acesso as crianças de todas as camadas sociais.

11 11 Outro movimento de grande repercussão que contribuiu para o florescimento da orientação educacional foi o movimento da psicanálise com suas descobertas no campo do inconsciente do desenvolvimento humano. Paralelamente outro movimento começa a crescer emprol da higiene mental. São abertas clínicas públicas para atender as crianças que apresentavam problemas de ajustamento. Mais adiante outros movimentos aceleram o surgimento da orientação educacional: a revolução industrial e a segunda guerra mundial. No primeiro caso verifica-se que o mecanismo econômico leva a necessidade de uma orientação profissional e, no segundo trata de uma nova orientação para as pessoas que ficassem comprometidas seja física ou emocionalmente na segunda guerra mundial. Com caracterização específica de uma área, a evolução histórica surge virtudes de todos os movimentos apontados anteriormente. Não foi um caso isolado que fez brotar a orientação, mas uma síntese dos mesmos, uma sucessão de razões que fizeram com que ela aparecesse no cenário educacional. A evolução do conceito da orientação vai coincidir com a evolução das suas funções que antes eram caracterizadas como algo individual, psicológico, relacionado ao ajustamento, depois passa a ser concebido como um agente, um facilitador de mudanças, até chegar na função de um elemento crítico dentro da escola. Em termo de história da orientação nesta rápida apresentação, alguns traços relevantes: o início da orientação educacional foi na área da educação profissional, o caráter diagnóstico que era revestido a orientação nesta área, a nova concepção de educação e aspecto da multidiversidade dos papéis do orientador. A orientação em sua origem histórica mostra que ela estava mais a serviço de uma fundamentação que a caracterizasse ou delineasse seu perfil do que assumir uma identidade própria, na escola com alunos de diferentes origens sociais.

12 1.2 CONCEITUAÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL 12 Orientação é o ato ou arte de se orientar, direção, rumo, guia, impulso. Orientar é determinar os pontos cardeais, dirigir, encaminhar, indicar o rumo, reconhecer a situação em que se acha para se guiar no caminho, reconhecer, examinar com cuidado. O significado da palavra traz a visão que se tem na escola do que é orientação: não permitir que haja desvios do caminho traçado, que os pontos cardeais estabelecidos sejam de fato a orientação segura que permita esse caminhar. Assim, tratar de orientação como também de outras funções pedagógicas não diretamente ligadas à docência, envolve a discussão em relação do poder e controle na escola. O conceito abrange diferentes significados que acompanham sua trajetória histórica, especialmente na realidade brasileira. A orientação educacional brasileira, no nosso país, percorreu um longo caminho comprometido com a educação e com as políticas vigentes. Todo o processo de orientação manteve, sempre, estreita relação com as tendências pedagógicas, sendo seu trabalho desenvolvido a partir do que dela se esperava nas diversas concepções. Sua trajetória pode ser apresentada em períodos que assumem determinadas características. 1.3 ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL A orientação educacional exerce seu trabalho, junto aos alunos, aos demais especialistas da unidade escolar, ao corpo docente, à família e a comunidade, na mobilização para o conhecimento, nas atividades e organização de classe, discutindo a questão da intencionalidade, da escolha, dos confrontos e da diversidade, em que se constituem os grupos sociais, colaborando nas novas linguagens do conhecimento. Refletir, portanto, sobre o imaginário social, na busca de uma cultura escolar, que busca a construção de um homem, que se quer mais crítico, mais participativo e consciente de seus direitos e deveres, promovendo o desenvolvimento da linguagem dos alunos, através do estabelecimento do diálogo, na afetividade e cognição, como características interligadas ao indivíduo e na questão da totalidade ajudando o

13 13 educando a constituir-se cidadão. Atualmente a orientação educacional ultrapassa os limites dos muros das unidades educativas, tendo caráter, predominantemente, preventivo. A atuação do orientador educacional abrange todos os educadores que, juntamente com todos os setores da unidade escolar devem ter perspectiva integrada. Os aspectos a serem trabalhados devem respeitar a natureza do educando, em sua totalidade, sendo de fundamental importância, nesse processo, a participação da família. A orientação educacional se concretiza e se operacionaliza através de ações, que permeiam o cotidiano escolar, no coletivo da instituição escolar contribuindo para o acesso e a permanência do educando, intervindo com sua especificidade de mediador na realidade do educando mobilizando os professores para a qualificação do processo ensino-aprendizagem, através da composição, caracterização e acompanhamento das turmas do cumprimento do horário escolar, listas de materiais e de outras questões curriculares. Assistir ao educando individualmente ou em grupo, realizando entrevista com os pais, encaminhamentos a atendimentos especializados, visando o desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, preparando-o para o exercício das opções básicas e contribuindo para a sua formação enquanto cidadão livre, crítico, criativo e solidário. Realiza trabalhos conjunto, com os professores, sobre temas de livros, filmes, músicas, documentários e outros. Instrumentalizar o aluno para a organização eficiente do trabalho escolar, tornando a aprendizagem mais eficiente, para o desenvolvimento de hábitos, habilidades, atitudes e formas de estudo. Acompanhar o rendimento escolar, incentivando o melhor aproveitamento do ensino-aprendizagem. Realização de reuniões, com representantes de turmas, preparando-os para o exercício de suas funções. Promover atividades, que desenvolvam aspectos relativos às dificuldades e/ou necessidades inerentes à faixa etária. Desenvolver o relacionamento interpessoal e hábitos de trabalho em grupo.

14 14 Incentivar a representatividade na escola como exercício de cidadania: representantes de turma, grêmio estudantil, projetos, eventos, e participação de campanhas escolares. educando. Desenvolver atividades ou intervenções que favoreçam a adaptação do Acompanhar a vida do educando, analisando o seu desempenho e desenvolvimento de atitudes responsáveis em relação ao estudo. Contribuir para a superação da fragmentação do processo educativo, tendo como, objetivo, a interdisciplinaridade. Refletir com o educando sobre o mundo do trabalho, desenvolvendo atitudes de valorização, como meio de realização pessoal e fator de desenvolvimento social. Divulgar para o educando, cursos extracurriculares, levando-o a identificarem suas potencialidades, características básicas de personalidade e limitações, preparando-o para futuras escolhas. Promover encontros para a Educação da Cultura da Paz. Incentivar a criança, o adolescente e o jovem, a pensar, refletir, analisar, argumentar, e criar condições e estratégias, que favoreçam o seu desenvolvimento pleno, enquanto sujeitos de direitos. Contribuir para o desenvolvimento do auto-conceito e autoconhecimento do educando, visando o acompanhamento do mesmo, bem como à construção de sua identidade pessoal e social, de forma positiva e fortalecimento da auto-estima. Atender, assistir, orientar e aconselhar o educando e a família, que buscam espontaneamente o serviço de orientação educacional. Promover atividades, que levem o aluno a desenvolver a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, da família e dos demais grupos, que compõem a comunidade e a cultura em que vive. Despertar no educando o respeito pelas diferenças individuais, a responsabilidade e confiança, nos meios pacíficos, para o encaminhamento e solução dos problemas humanos. Promover atividades que levem o educando a desenvolver a compreensão dos valores, das implicações e das responsabilidades em relação à dimensão afetiva e sexual do indivíduo, de acordo com o projeto político pedagógico, da unidade escolar e os valores da família.

15 15 Proceder à observação do educando, identificando necessidades e carências de ordem social, psicológica, material ou de saúde, que interferem na aprendizagem, encaminhando-os aos serviços especializados, se necessitar de tratamento físico/psicológico, mantendo contato com o profissional/terapeuta, responsável pelo caso, tendo em vista a troca de informações e o repasse e aplicação, sempre que possível e necessário, de orientações específicas, que devam ser desencadeadas e/ou observadas no interior da escola. Observar e acompanhar o educando, que apresentar problemas ou dificuldades de aprendizagem, bem como, que apresente comportamento diferenciado, devido aos problemas de ordem afetiva ou emocional. Conhecer a realidade do educando. Manter permanente contato com os pais ou responsáveis, informando-os e orientando-os sobre o desenvolvimento do educando e obtendo dados de interesse para o processo educativo. Promover e participar das reuniões de pais participando no processo de integração escola família comunidade. Realizar encaminhamento de casos de abuso sexual, maus tratos contra crianças e adolescentes ao Conselho Tutelar, juntamente com os demais especialistas e direção. Oferecer às famílias subsídios que as orientem e as façam compreender os princípios subjacentes à tarefa de educar os filhos, para maior auto realização dos mesmos..

16 16 CAPITULO II TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA As tendências pedagógicas que historicamente se desenvolveram na educação brasileira indicam uma adoção de estratégias de ensino que ora privilegiam o papel do professor, ora privilegiam o papel do aluno e ora privilegiam a técnica. Neste contexto, encontra-se o orientação educacional. Gadotti (2003) procura fundamentar as teorias educativas, formulando categorias teóricas que operacionalizam suas concepções na prática educativa. A teoria da dependência procura mostrar como, no plano interno, a educação reforça as demandas simbólicas das classes dominantes e dominadas, reproduzindo uma estrutura social determinada e no plano externo, como se exerce a dominação da nação hegemônica sobre a periferia Gadotti ( 2003). A teoria da modernização procura demonstrar como, no plano interno, a educação contribui para a modernização da sociedade, criando quadros técnicos, possibilitando a mobilidade social, redistribuindo a renda Gadotti (2003), assim como, no plano externo, através do efeito de demonstração, a maior proximidade entre as sociedades, numa visão otimista da marcha da História para uma comunidade planetária Gadotti (2003). O efeito da demonstração citado pelo autor consiste na interdependência entre um sujeito e outro no que concerne ao consumo. Tanto a teoria da dependência como a teoria da modernização tiveram grande influência na educação das décadas de 60 e 70, pois a primeira reforçou as análises reprodutivistas da educação e a proposta de um desenvolvimento educacional autônomo e a segunda revelou-se extremamente conservadora. Ambas continuam vivas na teoria e na política da educação brasileira. Quanto às sínteses a de Dermeval Saviani é a mais conhecida e engloba quatro tendências consideradas pelo autor como concepções. Para Saviani a educação é um ato político porque contém uma dimensão política na medida em que a prática educa para a realidade e para a inferência política do ser na sociedade. A teoria educacional brasileira do

17 17 professor Libâneo (2010) analisa alguns modelos educacionais e identifica algumas raízes desses modelos que formam a prática pedagógica no Brasil. Partindo do modelo da Escola Tradicional e passando pelo da Escola Nova e pelas pedagogias libertária e libertadora, o autor vai mostrando os fundamentos da Educação à luz das diferentes propostas didáticopedagógicas, permitindo que sejam conhecidos os modelos de ensinoaprendizagem, de aluno, de professor, de interação em que se apóia. O objetivo de Libâneo (2010) foi o de encontrar o modelo adequado a uma escola brasileira, com crianças brasileiras, pois os modelos utilizados em nosso país são baseados na cultura de outros povos, geralmente, mais desenvolvidos social e economicamente. O autor ainda refere sobre a confusão que os professores vivenciam nesta época que exige mudanças, caracterizando a pedagogia tradicional e a pedagogia nova, e indicando o aparecimento da tendência tecnicista e das teorias crítico-reprodutivas, todas incidindo sobre o professor. A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estritamente pedagógico, já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, apresenta-se como constituídas por classes sociais com interesses antagônicos. A prática escolar,assim, tem atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade e, conseqüentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem,relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Fica claro que o modo como os professores realizam seu trabalho,selecionam e organizam o conteúdo das matérias,ou escolhem técnicas de ensino e avaliação tem a ver com pressupostos teórico-metodológicos, explicita ou implicitamente. Uma boa parte dos professores, provavelmente a maioria, baseia sua prática em prescrições pedagógicas que viraram senso comum, incorporadas quando de sua passagem pela escola ou transmitidas pelos colegas mais velhos; entretanto, essa prática contém pressupostos teóricos implícitos. Por outro lado, há professores interessados num trabalho docente mais

18 18 conseqüente,tido mais amplo de sua prática e de explicitar suas convicções. Inclusive há aqueles que se apegam à última tendência da moda, sem maiores cuidados em refletir se essa escolha trará, de fato, as respostas que procuram. Deve-se salientar, ainda, que os conteúdos dos cursos de licenciatura, ou não incluem o estudo das correntes pedagógicas, ou giram em torno de teorias de aprendizagem e ensino que quase nunca tem correspondência com as situações concretas de sala de aula, não ajudando os professores a formar um quadro de referência para orientar sua prática. As tendências pedagógicas, segundo Libanêo (2010), foram classificadas em liberais e progressistas: Pedagogia Liberal (Tradicional, Renovada progressista, Renovada não-diretiva, Tecnicista); Pedagogia progressista (Libertadora, Libertária, Crítico-social dos conteúdos). Pedagogia Liberal Tradicional Papel da escola: Tem como finalidade a preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade; Conteúdos de ensino: São o conhecimento e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas; Métodos de ensino: Exposição e demonstração verbal da matéria e/ou por meios de modelos; Relação professor-aluno: A autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno; Aprendizagem: É receptiva e mecânica, sem se considerar as características próprias de cada idade; Manifestações na prática escolar: Nas escolas que adotam filosofias humanistas clássicas ou científicas; Tendência Liberal Renovadora Progressista Papel da escola: A escola deve adequar as necessidades individuais ao meio social;

19 19 Conteúdos de ensino: São estabelecidos a partir das experiências vividas pelos alunos frente às situações problemas; Métodos de ensino: Por meio de experiências,pesquisas e métodos de solução de problemas; Relação professor-aluno: O professor é auxiliador no desenvolvimento livre da criança; Aprendizagem:É baseada na motivação e na estimulação de problemas Manifestações na prática escolar: Muitos professores sofrem influência de Montessori, Decroly, Dewey, Piaget, Lauro de Oliveira Lima; Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (escola nova) Papel da escola: Formação de atitudes; Conteúdos de ensino: Baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos; Métodos de ensino: Método baseado na facilitação da aprendizagem; Relação professor-aluno: Educação centralizada no aluno e o professor é quem garantirá um relacionamento de respeito; Aprendizagem: Aprender é modificar as percepções da realidade; Manifestações na prática escolar: Inspirada em Carl Rogers e A. Neill e na escola de Summerhill; Tendência Liberal Tecnicista Papel da escola: É modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas; Conteúdos de ensino: São informações ordenadas numa seqüência lógica e psicológica; Métodos de ensino: Procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações; Relação professor-aluno: Relação objetiva onde o professor transmite informações e o aluno vai fixá-las;

20 20 Aprendizagem: Aprendizagem baseada no desempenho; Manifestações na prática escolar: O marco de implantação do modelo são as leis 5.540/68 e 5692/71; Tendência progressista Libertadora Papel da escola: Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social; Conteúdos de ensino: Temas geradores; Métodos de ensino: Grupos de discussão; Relação professor-aluno: A relação é de igual para igual, horizontalmente; Aprendizagem: Resolução da situação problema; Manifestações na prática escolar: Paulo Freire foi o inspirador e divulgador; Tendência Progressista Libertária Papel da escola: Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário; Conteúdos de ensino: As matérias são colocadas mas não exigidas; Métodos de ensino: Vivência grupal de forma de auto-gestão; Relação professor-aluno: É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres; Aprendizagem: Informal, via grupo; Manifestações na prática escolar: Bem significativo o trabalho de C. Freinet. Em termos pedagógicos pode-se citar Miguel Gonzales Arroyo; Tendência Progressista crítico social dos conteúdos ou históricocritica Papel da escola: Difusão dos conteúdos;

21 21 Conteúdos de ensino: Conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social; Métodos de ensino: O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado; Relação professor-aluno: Papel do aluno como participador e do professor como mediador entre o saber e o aluno; Aprendizagem: Baseadas nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos; Manifestações na prática escolar: Citamos como pioneiro o educador Makarenko, e os autores da atualidade B. Charlot, Suchodolski, Manacorda, G. Snyders e o autor brasileiro Dermeval Saviani; É importante ao orientador educacional o encontro direto com o professor e o encontro do professor com o aluno, e, de forma geral, de todos os envolvidos com o material formativo, onde as concepções pedagógicas existiram e sempre existirão como uma forma de orientar o trabalho docente, com o uma atividade mediadora entre o individual e o social, entre o aluno e a cultura social e historicamente acumulada, entre o aluno e as matérias de estudo.

22 22 CAPÍTULO III A INTEGRAÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL A escola é sem dúvida, uma das instâncias mais importantes da sociedade. Sua função básica é ensinar, mas a educação tem uma função mais ampla o que significa que não podemos limitá-la à simples aquisição de conteúdos, uma vez que só o conteúdo não desenvolve as habilidades necessárias à formação de um raciocínio flexível e criativo tão necessário ao homem do nosso tempo. É fundamental que todos da equipe escolar trabalhem juntos e que os objetivos ao serem definidos coletivamente sejam compreendidos por todos e por eles defendidos. Sendo a educação uma prática social, constitui-se em uma investigação consciente nas aprendizagens de outros homens em uma direção determinada. É preciso portanto definir em que sentido se pretende transformar o sujeito e interferir na sua aprendizagem, e quais os conteúdos e meios que devem ser utilizados para isso. Uma das condições fundamentais para o bom funcionamento de um trabalho coletivo é a consciência dos objetivos comuns. A orientação educacional tem objetivos nitidamente educativos, ela se propõe a auxiliar o aluno a compreender-se e adaptar-se ao meio. Adaptação, entendendo-a como um processo que se desenvolve pela vida toda, apoiada no amadurecimento e na integração individual, cujas peças nunca estão acabadas e prontas. Compreende-se, pois que os objetivos da orientação educacional são bem amplos, sendo, portanto extenso o seu campo de ação. A orientação educacional percorreu longo caminho, até atingir as atuais perspectivas, pode ser considerada como tendo assumido um encargo educativo de promover a integração de todos que contribuem para o desenvolvimento pessoal do educando. Esta perspectiva, entretanto não significa que a orientação educacional deixou de ter objetivos próprios ou por outro lado, que não tenha uma identidade como instrumento educativo.

23 23 A dificuldade da orientação em atingir as suas perspectivas atuais reside exatamente nestas atribuições que lhe são próprias e específicas. Por vários motivos, o primeiro está concentrado no fato da orientação ser entendida como integrada ao programa escolar, contudo sem estar voltada só para os problemas relacionados com o rendimento escolar. Cada uma dos especialistas tem atribuições específicas, e utiliza técnicas que lhe são próprias. A orientação educacional deve preocupar-se com o problema da escolaridade dos alunos ocorre, entretanto que o aluno é antes de tudo um ser humano uma pessoa que além de viver os aspectos particulares de sua vida escolar, possui sua história de vida, inserida em diferentes contextos de um mundo em constante transformação. O aluno é em síntese, uma unidade complexa. Ele não é apenas um número do diário escolar, que pode ser avaliado apenas em conselhos de classe, por exemplo. Numa função integrativa, o orientador deve ajudar o aluno a identificar, dimensionar e avaliar as características individuais que lhe são próprias. E para realizar esta ajuda, o trabalho do professor torna-se imprescindível para a orientação educacional. O professor tem contato maior com o aluno, sendo apoio para a orientação que por sua vez também ajuda ao professor quando informa auxilia e esclarece sobre o aluno. Face a nova dimensão educativa é necessário estabelecer a maneira como conseguir com maior eficiência possível, uma forma de ação eficaz do trabalho do orientador educacional. Dada a posição que a escola ocupa hoje para atingir o objetivo que a orientação educacional se propõe, ajudar o educando a desenvolver-se como pessoa, promovendo um clima educativo satisfatório, o orientador deverá assumir o papel de agente de mudanças. As exigências ao orientador educacional na atualidade, pode-se identificar dois tipos de ação características em suas atribuições: ação integrada e ação direta. A caracterização de uma ação direta dá-se quando o planejamento, a organização das atividades dependem da iniciativa do orientador educacional, exigido dele nível mais particularizado de ação. Na ação integrada prevalece a

24 24 atuação em conjunto com os demais elementos que exercem influências educativas sobre o aluno, fazendo com que todos contribuam e participem da orientação educacional. A metodologia da orientação educacional, centrada no atendimento individual, cedeu o seu lugar para uma metodologia centrada na equipe escolar cujo processo precisa de ação integradora. Portanto, verifica-se, como já se viu que há duas estratégias para o desenvolvimento de uma metodologia de orientação educacional: a centrada no educando, e a centrada na ação conjunta com os demais membros da equipe escolar. Em decorrência de tais colocações, torna-se necessário a presença de uma equipe interdisciplinar atuando no processo educativo, o planejamento integrado por parte da equipe e a previsão de condições mínimas do trabalho integrado. Para que a orientação educacional se efetive, é necessário inicialmente o conhecimento da realidade escolar onde será aplicada a metodologia. Esse conhecimento se desenvolve num contínuo trabalho do orientador, que realiza também uma constante avaliação do planejamento inicial do trabalho, verificando até que ponto este planejamento é realista e objetivo. A observação é instrumento essencial neste processo de avaliação. Deve decorrer, portanto, uma constante troca de informações na qual o orientador tentará criar condições para uma reflexão sobre a prática escolar e consequente redefinição metodológica. É importante lembrar, entretanto que como quase todo trabalho de orientação, é lento cujos resultados são a guardados a longo prazo. A escolha do melhor caminho dependerá muito da habilidade pessoal do orientador e de sua firmeza quanto aos objetivos últimos a serem atingidos. A orientação educacional dentro de uma visão integrativa não pode limitar-se apenas, ao relacionamento com os agentes educativos da comunidade escolar. A escola estando inserida num contexto social deve oferecer condições para a socialização e a participação dos educandos em uma sociedade em mudança. A importância da abordagem social esta justamente em compreender a escola como participante da produção de valores, da difusão e

25 25 socialização de conquistas sociais, econômicas e culturais dos grupos com os quais esta comprometida. A orientação educacional é parte de um todo da escola que interage permanentemente, assim como a própria sociedade, desenvolvida na escola sendo seu principal papel o da mediação, que deve ser percebido como articulação, o desenvelamento necessário entre o real e o desejado, entre o contexto e a cultura escolar, entre o concreto e o simbólico, entre a realidade e as representações sociais que fazem os protagonistas da prática escolar. Toda esta gama de aspectos que se entrecruzam no papel da orientação, na verdade os dados, as pistas para disponibilizar as condições para uma qualificação na construção da subjetividade. O campo da orientação se re-dimensionou. Devemos trabalhar, com o aluno na possibilidade de sua totalidade, desenvolvendo o sentido da singularidade, da autonomia, da dimensão da solidariedade, no verdadeiro significado do humano. Hoje a orientação educacional, como já referido, tem o papel de mediação na escola, isto é, ela se reveste de mais um campo na escola para analisar, discutir, refletir com e para todos que atuam na instituição em especial os alunos não com tom preventivo, corretivo, mas com um olhar pedagógico. Mais importante do que resolver um problema de indisciplina, é discutir e analisar o que leva um aluno a agir assim, quais são as oportunidades que se oferecem de educar antes de punir discutir as metodologias utilizadas, a avaliação oferecida, o ritmo de aprendizagem do aluno. A orientação faz um trabalho de interdisciplinaridade entre fatos/situações ações/razões e emoções que levem o educando a agir de determinada maneira, ou mesmo a própria Instituição a agir de determinada forma. A orientação pode ser chamada a cumprir um papel significativo nesta jornada, não mais apoiada em documentos legais que exigiam sua presença e obrigatoriedade nas escolas, mas sim fundamentada na necessidade de termos orientadores, profissional da educação que realizando suas funções auxiliem o trabalho efetivo de uma educação de qualidade. O orientador procura ajudar a escola a compreender e buscar sua verdadeira missão, mesmo num mundo repleto de contradições e desafios.

26 26 A integração entre os diferentes agentes educativos só pode dar-se em uma prática efetiva quando a percepção de interesses possibilite a participação de todos em um projeto comum. A superação da autoridade pedagógica, também é essencial para que as diferentes competências, ao invés de atuar como entrave ao relacionamento entre os profissionais, funcionem como complementares. Assim, os conhecimentos do orientador preencherão as lacunas dos conhecimentos do supervisor, e ambos poderão ter seus escuros iluminados pelo conhecimento dos professores. Caso contrário, a prática pedagógica perde-se em ações dispersas e ás vezes contrárias. Por conseguinte, mesmo integrada em um projeto comum, não desaparecem as especificidades das diferentes funções, e o orientador, por exemplo, dá sua contribuição nos aspectos em que sua formação atribui maior ênfase. Nesse sentido, Grispun (2002) identifica algumas possibilidades de trabalho do orientador junto a cada um dos segmentos da escola: JUNTO AOS ALUNOS: auxiliá-los através de uma prática pedagógica que estimule sua participação, desenvolvendo sua capacidade de criticar e fundamentar sua crítica, de optar e assumir a responsabilidade de suas escolhas, de participar do planejamento, da execução e da avaliação do trabalho pedagógico (...) O orientador trabalha o aluno para seu desenvolvimento pessoal, visando à participação dele na realidade social. JUNTO AOS PROFESSORES: (...) Trabalhando junto aos professores, através de uma reflexão crítica da prática pedagógica, o orientador procurará contribuir para a discussão da realidade dos alunos, das finalidades do processo pedagógico, do sistema de avaliação, das questões de evasão e repetência escolar (...) enfim, sobre as questões técnicopedagógicas da escola. JUNTO À DIREÇÃO: colaborar com a direção significa estar junto tanto das decisões tomadas pela direção como à obtenção de dados inerentes aos aspectos administrativos. (...) JUNTO AOS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA: Colaborar na valorização de suas tarefas, considerando-as necessárias ao bom desenvolvimento da organização da escola (...).O orientador deve procurar trabalhar a auto estima, a identidade profissional, e suas atribuições para o funcionamento da escola. JUNTO AOS PAIS E A COMUNIDADE EM GERAL: trazer os pais à escola constitui uma das atividades do orientador. Ele faz com que eles participem do projeto dela de diferentes

27 27 formas, desde o planejamento do projeto pedagógico até as decisões que a escola deve tomar É atuando na escola como um todo que se pode detectar os pontos que dificultam o processo educativo, suas contradições, e ainda identificar os aspectos da escola que necessitam ser modificados. É importante também se ter noção das possibilidades reais de atuar, no sentido de mudar as condições desfavoráveis ao desenvolvimento dos alunos e a formação de indivíduos dotados de uma consciência crítica. Trata-se ainda de saber, entre outras coisas quais são as expectativas da equipe escolar em relação a orientação educacional e sua disposição em apoiá-la naquilo que for relevante para a escola. É evidente que as questões não se esgotam nas apresentadas, o imprescindível é a reflexão do papel da orientação educacional, numa escola que é parte integrante de uma sociedade, que tem seu papel a desempenhar neste momento histórico. As respostas ao porque, para que e como ficam no caminho de uma justificativa da orientação e ultrapassando esse caminho buscasse a identificação do papel da orientação numa escola comprometida com seu projeto político pedagógico onde além do processo ensinoaprendizagem ou, a partir dele esteja comprometida com a formação do sujeito, com a formação da cidadania. Dessa forma, o processo educativo deve transformar-se em um instrumento a serviço da elaboração, discussão e concretização de uma nova ordem social. Impõe-se, consequentemente, um trabalho pedagógico questionador, crítico, descobridor e desvendador. Exige-se a eliminação da divisão mecanicista e classista de educadores e especialistas para transformar o trabalho pedagógico em processo de engajamento contínuo, progressivo e permanente de todos os elementos envolvidos, cada um com sua quota de participação consciente e crítica. Sem perder de vista o princípio de que a escola não pode dar conta dos problemas sociais, especialmente num tempo em que esses problemas se potencializam, pelos reflexos e implicações da globalização, pode-se entretanto, ampliar os debates sobre o que a formação educativa, no âmbito de suas possibilidades, como área em que se (re) constroem saberes e atitudes,

28 28 pode fazer por um mundo melhor expressão que se mantém no senso e sentimento comum. Evidencia-se, então uma visível mudança de comportamento e a necessidade de um aperfeiçoamento constante. Cada elemento num processo de avaliação cresce não só como profissional, mas como pessoa. A orientação educacional numa visão integrativa dinamiza e estimula o trabalho educativo em direção aos objetivos gerais da educação, tendo em vista atingir seus objetivos próprios e específicos. A sensibilidade para este trabalho é um processo lento e contínuo. Por um lado, pelas características da escola, enquanto instituição social, sempre haverá mobilidade do pessoal docente. Por outro lado, as pessoas estão sempre mudando e, além disso, a interação é uma busca constante do encontro entre seres humanos. A orientação educacional nunca será uma atividade que facilite acomodação, pois exige persistência, criatividade, prudência, responsabilidade, coerência e tenacidade. A orientação educacional deve ser vista como a área que pode caminhar junto com todos que buscam uma educação de melhor qualidade e se possível numa dimensão mais ampla de um mundo melhor. São muitos os papéis diante das perspectivas dessa nova escola: papel integrador, mediador e principalmente um papel de interdisciplinaridade entre o saber e o fazer, entre o ter e o ser, entre o querer e o poder. De um papel meramente de controlador dos problemas dos alunos, mais do que nunca se faz necessária na escola como uma aliada, uma parceira, uma área que esta pronta a colaborar ajudar a escola em especial os alunos a construírem sua subjetividade e qualificar mais e melhor a construção de sua cidadania. A orientação educacional tem um compromisso com os alunos, em primeiro lugar, buscando que eles refletiam e compreendam o mundo de valores que circunda o nosso meio. A orientação apenas ajuda para que possam ter melhores condições para escolher e decidir que caminho querem seguir. É ele que pensa, age e decide o orientador leva-o a pensar, agir e decidir. O orientador trabalha com a subjetividade, cultura, ética, formação das identidades, o imaginário, as representações sociais. Campo amplo e extenso formado por redes de conhecimentos, sentimentos e valores.

29 29 Hoje, temos uma estrutura, uma teoria e prática que nos permitem pensar, pela concepção da orientação educacional, em uma pedagogia da transformação, isto é algo que não se esgota no seu fazer, mas que busca ajudar a realização do outro no seu conjunto de fazeres, saberes e vivências. Para finalizar, o capítulo propõe uma reflexão sobre a prática profissional integrada, facilitadora do processo educativo abordado no mesmo. Ela é possível? Impossível? Isto dependerá de cada um dos envolvidos. Afinal somos todos suscetíveis no processo de transformação..

30 30 CONCLUSÃO O estudo chegando ao fim, deve tecer sua conclusão acerca do tema. Assim sendo, em primeiro lugar, fica nela registrada que não há aqui nenhum grand final, nem ideias acabadas. Há sim, um tanto mais de reflexão que se constituirá numa tomada de consciência para futuros estudos sobre orientação educacional. Ao estudar a orientação educacional diante das perspectivas atuais da escola e levando em conta a sua importância no processo educativo, foi necessário em primeiro lugar considerar a trajetória histórica desta orientação no nosso pais, que teve inicio num enfoque mais psicológico, que ressaltava o ajustamento do aluno à escola, à família e a sociedade para se firmar hoje, numa dimensão mais pedagógica com ênfase num conhecimento que possibilite a transformação do educando, da escola e da própria sociedade. A transformação da vida social a reciprocidade entre ação e reflexão, entre prática e teoria. É também um processo, simultaneamente, individual e coletivo. Primeiro é individual porque pode-se ajudar uma outra pessoa a desenvolver uma consciência histórica-crítica, mas este desenvolvimento constitui-se num ato reflexível próprio, porque é na ação, reflexão que os indivíduos constroem e estruturam a sua consciência e o seu conhecimento. Segundo, é um processo coletivo que leva a confrontação, a discussão e o diálogo sobre práticas e conhecimentos num movimento contínuo de aperfeiçoamento, no sentido de reelaboração da consciência e do conhecimento, tendo em vista uma ação transformadora. A educação com vista a uma participação cidadã requer uma prática interdisciplinar e integradora tendo em vista uma ação coletiva. Tal prática não pressupõe uma escola diferente da real, também pode e deve partir das condições reais que se encontram no sistema escolar, inúmeras, no entanto serão as dificuldades e resistências que encontrará tanto no que concerne as condições de trabalho, quanto à estrutura de poder, presente na própria escola. Já que toda reflexão deve levar a uma reformulação da prática, quanto mais fraccionada estiver, mais difícil se tornará sua reformulação, pois

31 31 dependendo da reflexão de vários indivíduos, se ela não for feita em conjunto, esbarrará nas diferentes competências presentes na escola e não culminará, evidentemente, em uma transformação da prática dos elementos envolvidos no processo educativo. Embora realizado na escola a orientação não se confunde com a educação. Há entre ambas uma identidade de fins últimos: pleno desenvolvimento do indivíduo e seu ajustamento ao meio ambiente físico e social. Entretanto, para concepção dos mesmos fins, a orientação educacional possui objetivos e meios que lhe são próprios. É hoje entendida não como idêntica ou separada do processo educativo que se desenvolve na escola, mas como parte integrante dele. Para se obter este trabalho integrado, torna-se necessário considerar que todos os agentes do processo educativo são responsáveis, cada um em seu setor, pela aprendizagem do educando. Convém ressaltar, que inúmeras dificuldades têm cercado a atuação dos orientadores na escola, uma delas reside na indefinição do seu papel, bem como na imagem que outros profissionais têm dele. Uma imagem adequada e satisfatória, apresentado quando torna-se mais precisas suas funções e quando, os demais membros da equipe sentirem a importância da orientação educacional no processo educativo. Como se vê, o compromisso do orientador hoje tem que estar voltado para repensar a sua prática, seus conceitos, sua fundamentação teórica e sua finalidade. Dá visão da escola como campo neutro e, por extensão, da neutralidade que a orientação educacional anteriormente assumida, há uma urgência em ultrapassar esse ideário tradicional, revendo-se a postura política, e partir para um trabalho condizente com a realidade social. Ao mesmo tempo o orientador deverá estar preocupado em construir com os participantes do processo educativo uma escola aberta a receber e trocar influências, a aceitar e estimula-las a construção coletiva dessaberes sobre a sociedade e sobre os homens. É um desafio. A elaboração desta construção deverá ser pautada na realidade de escolar onde a orientação educacional vai atuar. A teorização será resultado da reflexão sobre a prática que é resultado de concepções criadas pelos educadores que comungam juntos os mesmos ideais voltados para uma

32 32 escola mais qualificada, como o comprometimento do educador com as lutas sociais, como articulador das forças das comunidades intra e extra-escolares, como questionador crítico e participativo. Cabe aqui mencionar que são muitos os papéis da orientação educacional diante dessa nova escola, papel integrador, mediador principalmente o de interdisciplinaridade, com ações voltadas para o projeto pedagógico desta instituição, e com ações voltadas em especial para os alunos, principalmente protagonistas do processo ensino-aprendizagem. Além dessa conclusão relativa a hipótese levantada observou-se que houve, desde 1942 até o momento uma preocupação de se efetivar a orientação educacional como parte integrante do processo educativo. A legislação brasileira, referente a orientação educacional, evolui gradativamente, passando do enfoque centrado nos estudos e no lazer para a preocupação com a escolha profissional, chegando no momento atual, a obrigatoriedade. O enfoque, neste momento, é de um trabalho integrado. O tema amplo e inesgotável mobiliza a continuidade desta pesquisa. Acreditando que, estudar orientação educacional vai valer a pena, porque novos pontos e olhares surgirão na busca da qualidade da própria educação.

O que nós entendemos por PEDAGOGIA

O que nós entendemos por PEDAGOGIA O que nós entendemos por PEDAGOGIA paidos=crian =criança; a; agoigen=conduzir, levar Pedagogia: Levar as crianças as (à( escola) Pedagogia: Conjunto de meios, técnicas, t de recursos que auxiliam o professor

Leia mais

Revisão Final - Exercícios

Revisão Final - Exercícios Revisão Final - Exercícios Aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, segundo as tendências pedagógicas. Prof. Carlinhos Costa PEDAGOGIA LIBERAL TRADICIONAL Papel da Escola Conteúdos Métodos

Leia mais

Processos Pedagógicos em Enfermagem. Prof. Dr. Wanderlei Oliveira

Processos Pedagógicos em Enfermagem. Prof. Dr. Wanderlei Oliveira Processos Pedagógicos em Enfermagem Prof. Dr. Wanderlei Oliveira Na última aula: Educação; Aprendizagem; Ensino; Didática; Processos pedagógicos. Como essas concepções se refletem nas atividades educativas?

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Que sentido pode ser dado à educação, como um todo dentro da sociedade?

RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Que sentido pode ser dado à educação, como um todo dentro da sociedade? RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO & SOCIEDADE Que sentido pode ser dado à educação, como um todo dentro da sociedade? Existem três grupos de entendimento do sentido da educação na sociedade: 1. Educação como redenção

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Temas Educacionais Pedagógicos TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Prof. Stephanie Gurgel O que são as Tendências Pedagógicas? Tendências Pedagógicas São teorias que norteiam as práticas pedagógicas,

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Educação e filosofia CONCEPÇÕES DE MUNDO, HOMEM E EDUCAÇÃO Prof. Stephanie Gurgel A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho

Leia mais

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual Suzana dos Santos Gomes * * Mestre em Educação FAE-UFMG, professora de Cultura Religiosa PUC Minas. A AVALIAÇÃO ESTÁ presente na vida humana

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em

Leia mais

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM INSTITUTO FEDERAL PARANÁ Câmpus Curitiba MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O processo de avaliação não está relacionado apenas ao ensino e portanto não pode ser reduzido apenas

Leia mais

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação infantil Creche e pré escolas O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país,

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas Profa. Karina de M. Conte 2017 DIDÁTICA II Favorecer a compreensão do processo de elaboração, gestão,

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR Profª. Carla Verônica AULA 03 SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO Identificar os princípios da gestão participativa; Analisar a dialética do ambiente escolar; Perceber

Leia mais

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Luana Firmino Lobo Licenciada em Pedagogia e Mestranda em Educação

Leia mais

MATRIZ DIAGNÓSTICA PARA ORIENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO OE DA ESCOLA Orientação e o Planejamento/Plano de Ação- Dimensão Técnica

MATRIZ DIAGNÓSTICA PARA ORIENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO OE DA ESCOLA Orientação e o Planejamento/Plano de Ação- Dimensão Técnica Planejamento. MATRIZ DIAGNÓSTICA PARA DO PLANO DE AÇÃO DO OE DA ESCOLA Orientação e o Planejamento/Plano de Ação- Dimensão Técnica Um bom PLANEJAMENTO é o primeiro passo para um trabalho de qualidade,

Leia mais

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICASRELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICASRELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE TENDÊNCIAS PEDAGÓGICASRELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE Pedagogia Liberal TRADICIONAL ESCOLA NOVA (OU ATIVA) RENOVADA, RENOVADORA TECNICISTA PROGRESSIVISTA (OU PROGRESSIVA) NÃO DIRETIVA Hora de cantarolar Na

Leia mais

A Orientação Educacional no novo milênio

A Orientação Educacional no novo milênio 15 1 A Orientação Educacional no novo milênio O presente estudo consiste na descrição e análise da experiência do Curso de Especialização em Orientação Educacional e Supervisão Escolar, realizado na Faculdade

Leia mais

Tendências Pedagógicas Brasileiras

Tendências Pedagógicas Brasileiras Tendências Pedagógicas Brasileiras O professor não deve usar apenas uma tendência pedagógica isoladamente, mas se apropriar de todas para saber qual será a mais eficaz de acordo com cada situação e para

Leia mais

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica,

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica, PROJETO TECENDO CIDADANIA: PROJETO DE APOIO AO ESTUDO DOS TEMAS TRANSVERSAIS Autores: Leonardo Cristovam de JESUS, aluno do IFC Campus Avançado Sombrio e bolsista do projeto. Ana Maria de MORAES, Pedagoga

Leia mais

Processos Pedagógicos em Enfermagem TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Processos Pedagógicos em Enfermagem TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Processos Pedagógicos em Enfermagem TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Aprender é apropriar-se ativamente do conteúdo da experiencia humana, daquilo que seu grupo social conhece. (DAVIS & OLIVEIRA, 1992) Ato de produzir,

Leia mais

Profa. Pos.doc. Hortência de Abreu Gonçalves

Profa. Pos.doc. Hortência de Abreu Gonçalves Profa. Pos.doc. Hortência de Abreu Gonçalves PRÁTICA PEDAGÓGICA O século XXI trouxe consigo, posturas diferenciadas na educação brasileira, em decorrência das transformações sociais, políticas e econômicas

Leia mais

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE 1 CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Joana D`arc Anselmo da Silva Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, bolsista PIBID Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, joanadarc945@gmail.com

Leia mais

A Prática Profissional terá carga horária mínima de 400 horas distribuídas como informado

A Prática Profissional terá carga horária mínima de 400 horas distribuídas como informado INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR UNIDADE ACADÊMICA DE LICENCIATURAS E FORMAÇÃO GERAL CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA CAMPUS JOÃO PESSOA Prática

Leia mais

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. Nilda Guedes Vasconcelos¹; Dra. Cláudia Patrícia Fernandes dos Santos² Universidade Federal de Campina Grande¹² - nildagvasconcelos@gmail.com

Leia mais

OPÇÕES PEDAGÓGICAS DO PROCESSO EDUCATIVO

OPÇÕES PEDAGÓGICAS DO PROCESSO EDUCATIVO DO PROCESSO EDUCATIVO Conceito de Educação O conjunto de todos os processos através dos quais a pessoa desenvolve capacidades, atitudes, e outras formas de comportamento positivo na sociedade onde vive.

Leia mais

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO Maria Isabel Francisco da Silva 1 FIP- Faculdades Integradas de Patos Isabelsilva04@hotmail.com RESUMO Neste trabalho apresenta-se uma discussão e reflexão sobre

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como

Leia mais

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA Izanete Maria Silva de Lima Graduada em Ciências Sociais pela UFCG e-mail: izannete@hotmail.com José Wellington Farias da Silva Graduado

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Resolução Nº 01, de 12 de dezembro de 2012. Fixa Normas e Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos EJA

Leia mais

PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES.

PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES. PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES. Educar para um Mundo em Mudança. Educar para Mudar o Mundo. Maria Emília Brederode Santos PERFIL DO ALUNO 2 INTRODUÇÃO As mudanças no mundo, hoje,

Leia mais

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes.

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes. Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998 Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. O Presidente

Leia mais

GESTÃO ESCOLAR. Profª Sandra Santos Aula 1

GESTÃO ESCOLAR. Profª Sandra Santos Aula 1 GESTÃO ESCOLAR Profª Sandra Santos Aula 1 Segundo Libâneo o estudo da escola como organização de trabalho não é novo, há toda uma pesquisa sobre administração escolar que remonta aos pioneiros da educação

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA Diretrizes da proposta de trabalho

PROPOSTA PEDAGÓGICA Diretrizes da proposta de trabalho SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO DE DIADEMA E.E. ORÍGENES LESSA Rua Padre Antônio Tomaz, 85, Jd. Sta Elizabeth CEP09960-050-

Leia mais

REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES

REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º Os Projetos Integradores são ações pedagógicas desenvolvidas em nível de cursos que viabilizam a interdisciplinaridade no processo

Leia mais

Professor ou Professor Pesquisador

Professor ou Professor Pesquisador Professor ou Professor Pesquisador Cláudio Luis Alves do Rego Cúneo 1 Resumo O perfil de professor pesquisador tem sido associado à oportunidade de prática reflexiva daquele professor que busca a pesquisa

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

AS CONTRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA AS CONTRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA Priscila Cavalcante Silva Universidade Estadual do Ceará- UECE Priscilacavalcante-@hotmail.com Resumo A importância de uma educação pública

Leia mais

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Prof. Ms Márcia Terra Especialista em administração escolar, professora de educação básica

Leia mais

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 O mundo passa por

Leia mais

A Construção Coletiva do Projeto Político-Pedagógico

A Construção Coletiva do Projeto Político-Pedagógico A Construção Coletiva do Projeto Político-Pedagógico PPP NA ESCOLA: 1 - ESTABELECE UMA DIREÇÃO, UMA INTENCIONALIDADE. 2 - EXIGE UMA REFLEXÃO ACERCA DA CONCEPÇÃO DE ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A SOCIEDADE.

Leia mais

Preparação para Concursos 2017 Simulado 100 Questões: Avaliação da Aprendizagem

Preparação para Concursos 2017 Simulado 100 Questões: Avaliação da Aprendizagem QUESTÃO 1 Preparação para Concursos 2017 Simulado 100 Questões: Avaliação da Aprendizagem A avaliação da aprendizagem é uma situação complexa. Para se preparar uma avaliação, é necessário que o professor

Leia mais

Desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Infantil. Profª Drª Ana Paula Braz Maletta 21 de maio de 2019

Desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Infantil. Profª Drª Ana Paula Braz Maletta 21 de maio de 2019 Desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Infantil Profª Drª Ana Paula Braz Maletta 21 de maio de 2019 As competências socioemocionais são saberes que você pode aprender; pode praticar;

Leia mais

RELATÓRIO FINAL. Endereço: Avenida Délio Silva Brito, 630, Ed. Corumbá, 302, Coqueiral de Itaparica, Vila Velha-ES

RELATÓRIO FINAL. Endereço: Avenida Délio Silva Brito, 630, Ed. Corumbá, 302, Coqueiral de Itaparica, Vila Velha-ES 1 RELATÓRIO FINAL Nome: Vera Lucia Dias Santos Idade: 48 anos Escolaridade: Especialização em Saúde Coletiva e Profissão: Assistente Social e Licenciatura em Pedagogia Endereço: Avenida Délio Silva Brito,

Leia mais

EDUCAÇÃO. Conceitos gerais:

EDUCAÇÃO. Conceitos gerais: Conceitos gerais: O conjunto de todos os processos através dos quais a pessoa desenvolve capacidades, atitudes, e outras formas de comportamento positivo na sociedade onde vive. GOOD, Dictionary of Education

Leia mais

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÉCULO XXI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE FAVENI

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÉCULO XXI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE FAVENI INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÉCULO XXI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE FAVENI NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP VENDA NOVA DO IMIGRANTE 2016 CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO Art.1º O Núcleo

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção

Leia mais

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM INSTITUTO FEDERAL PARANÁ Campus Curitiba MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O processo de avaliação não está relacionado apenas ao ensino e portanto não pode ser reduzido apenas

Leia mais

ARTIGO SOBRE PBL DESENVOLVIDO NA ESCOLA E MANUAL DE GESTÃO ESCOLAR PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PBL

ARTIGO SOBRE PBL DESENVOLVIDO NA ESCOLA E MANUAL DE GESTÃO ESCOLAR PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PBL ARTIGO SOBRE PBL DESENVOLVIDO NA ESCOLA E MANUAL DE GESTÃO ESCOLAR PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PBL Autora: FERNANDA FERNANDES LEITE Orientadora: Dra. Gladis Franck da Cunha Co-orientador: Dr. Francisco Catelli

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

Parecer Criação: RESOLUÇÃO Nº257/CONSEA

Parecer Criação: RESOLUÇÃO Nº257/CONSEA Parecer Criação: RESOLUÇÃO Nº257/CONSEA-03.01.2010 EMENTA DE DISCIPLINAS DISCIPLINA: Estágios Supervisionado - Créditos: 5 CH: 100 PRÉ REQUISITO: PEG 30061 e PEG 30065 Ementa: Os estágios que compõem a

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1 A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1 Tais Pereira dos Santos (1 autora) Acadêmica da Faculdade de Educação Santa Terezinha

Leia mais

O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo. Angélica de Almeida Merli Abril/2018

O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo. Angélica de Almeida Merli Abril/2018 O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo Angélica de Almeida Merli Abril/2018 1 Objetivo Apresentar o programa de escola de tempo integral de São Paulo. 2 - Dezembro de 2005 Histórico - Rede Estadual

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

O TRABALHO DO DOCENTE DE MATEMÁTICA NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO) EM PARÁ BATINS CURRAIS-PI

O TRABALHO DO DOCENTE DE MATEMÁTICA NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO) EM PARÁ BATINS CURRAIS-PI O TRABALHO DO DOCENTE DE MATEMÁTICA NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO) EM PARÁ BATINS CURRAIS-PI Abdias Lopes Medeiros Graduando em Educação Física pelo PARFOR

Leia mais

A GESTÃO PARTICIPATIVA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

A GESTÃO PARTICIPATIVA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA A GESTÃO PARTICIPATIVA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA Teresa Leopoldina dos Santos Ribeiro 1 Anelise Bravo Friedriczewski 2 Resumo: A gestão escolar, com o viés participativo e democrático, demonstra-se cada

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Educação Física - Licenciatura Campus: Nova Iguaçu Missão A missão do Curso de Educação Física no campus Nova Iguaçu é formar Professor de Educação Física generalista,

Leia mais

OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO. In: LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.

OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO. In: LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez. OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO In: LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez. Objetivos e conteúdos de ensino Conteúdos: base objetiva da instrução referidos aos objetivos e viabilizados pelos

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Belo Horizonte - 2012 0 CAPÍTULO I... 2 DA DEFINIÇÃO E DOS OBJETIVOS... 2 CAPÍTULO II... 3 DO PERFIL DO PROFISSIONAL DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA...

Leia mais

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem O desenvolvimento social e cognitivo do estudante pressupõe que ele tenha condições, contando com o apoio dos educadores, de criar uma cultura inovadora no colégio, a qual promova o desenvolvimento pessoal

Leia mais

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE ZIMMERMANN, Paulo Introdução: Este Resumo Expandido tratará dos perfis, das competências, habilidades e dos credenciamentos dos

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP Ibiporã 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 03 2 JUSTIFICATIVA... 05 3 OBJETIVOS... 06 3.1 Objetivo Geral... 06 3.2 Objetivos específicos... 06 4 METODOLOGIA... 07 4.1 Funções

Leia mais

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM FACULDADE DO NORTE GOIANO OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Objetivos do curso O Curso de Graduação em Enfermagem tem por objetivo formar bacharel em enfermagem (enfermeiro) capaz de influenciar na construção

Leia mais

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES:

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES: ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES: a) Descrição Sintética: Orientar a aprendizagem do aluno; participar no processo de planejamento das atividades da escola; organizar as operações inerentes ao processo

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

1 IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO DA U.E.

1 IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO DA U.E. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DIRETORIA DE ENSINO-REGIÃO DE VOTORANTIM ESCOLA ESTADUAL JARDIM PRIMAVERA Rua Ovídio de Barros Leite, 190 Jardim Primavera Salto

Leia mais

Educação de Adultos na ótica freiriana

Educação de Adultos na ótica freiriana Educação de Adultos na ótica freiriana Uma visão freiriana de educação de adultos. A escola um mundo a parte: fechado e protegido Uma teoria que nasce da prática. Uma educação de adultos, comprometida

Leia mais

Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO

Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO ANÁLISE DA POLÍTICA EDUCACIONAL ADOTADA NA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NOS MUNICÍPIOS DE ILHÉUS, ITABUNA E VITÓRIA DA CONQUISTA COM BASE NOS INDICADORES DO PAR Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Educação Física Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1º, 2º, 3º Ano Carga Horária: 80h/a (67/H) Docente Responsável: EMENTA

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO A palavra inclusão vem sendo amplamente discutida, em diferentes áreas das Ciências Humanas, principalmente nos meios educacionais, sendo

Leia mais

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios lição de casa F1 o que é? É um recurso didático que o professor propõe aos alunos para potencializar a relação dele com o objeto de conhecimento. A lição pode ter vários objetivos: Resgatar um conteúdo

Leia mais

DCM TREINAMENTO CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS PARTE II

DCM TREINAMENTO CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS PARTE II CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS PARTE II Agora é hora de questões de múltiplas escolhas modelo da prova do concurso da secretaria da criança, portanto, você deve optar pela questão correta ou incorreta a depender

Leia mais

INDICADORES DE QUALIDADE

INDICADORES DE QUALIDADE ANEXO IV INDICADORES DE QUALIDADE Descrição dos Indicadores Qualitativos: a) Apropriação: Equilíbrio entre o desejado e o alcançado. Esse indicador nos convida dar tempo ao tempo e respeitar o tempo de

Leia mais

UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES NOP

UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES NOP UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES NOP NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA TRÊS CORAÇÕES 2015 1 SUMÁRIO NUCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA-NOP...3 OBJETIVO:...3 CAPÍTULO I...4 DA DEFINIÇÃO

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGOGÓGICO- NAP CAPÍTULO I DE NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO Art. 1 O núcleo de Apoio Psicopedagógico NAP da FACISA - tem a finalidade de proporcionar aos docentes e

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA PARA O ALCANCE DOS FINS EDUCACIONAIS

AS CONTRIBUIÇÕES DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA PARA O ALCANCE DOS FINS EDUCACIONAIS AS CONTRIBUIÇÕES DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA PARA O ALCANCE DOS FINS EDUCACIONAIS Márcia Pereira da Silva Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: marciapereira.ufip2013@gmail.com

Leia mais

Índice. 1. Professor-Coordenador e suas Atividades no Processo Educacional Os Saberes dos Professores...4

Índice. 1. Professor-Coordenador e suas Atividades no Processo Educacional Os Saberes dos Professores...4 GRUPO 5.3 MÓDULO 4 Índice 1. Professor-Coordenador e suas Atividades no Processo Educacional...3 2. Os Saberes dos Professores...4 2.1. O Papel do Coordenador Pedagógico... 5 2 1. PROFESSOR-COORDENADOR

Leia mais

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade

Leia mais

Sugestões para a melhoria da formação pedagógica nos cursos de licenciatura da UFSCar, extraidas dos respectivos relatórios de auto-avaliação

Sugestões para a melhoria da formação pedagógica nos cursos de licenciatura da UFSCar, extraidas dos respectivos relatórios de auto-avaliação Sugestões para a melhoria da nos cursos de licenciatura da UFSCar, extraidas dos respectivos relatórios de auto-avaliação Aspecto Valorização da licenciatura e melhor preparo do licenciado Atenção aos

Leia mais

Ar t e-e d u c a ç ã o

Ar t e-e d u c a ç ã o Ar t e-e d u c a ç ã o 99 100 1º Co n g r e s s o In t e g r a d o do Co n h e c i m e n t o: Vi d a, So c i e d a d e e Fu t u r o A p r á t i c a d o e n s i n o d e a r t e n a s a l a d e a u l a:

Leia mais

Questões Conhecimentos Pedagógicos

Questões Conhecimentos Pedagógicos Questões Conhecimentos Pedagógicos PROVA 1: 12 Questões SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, TECNOLOGIA E GESTÃO Questões PREFEITURA DE SALVADOR Concurso 2010 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-FILOSÓFICOS

Leia mais

Material Para Concurso

Material Para Concurso Assunto: PCNs Material Para Concurso 1- PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PCNs Conceito Os PCNs são um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental e Médio em todo o país. São referenciais

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Conte-me e eu esquecerei; ensina-me e eu me lembrarei; envolva-me e eu aprenderei Benjamim Franfklin O compromisso da ETEC Dona Escolástica Rosa é de contribuir para a formação

Leia mais

OBJETIVOS DO CADERNO

OBJETIVOS DO CADERNO 1 AUTORES 2 OBJETIVOS DO CADERNO Contribuir para a construção do novo desenho curricular do ensino médio com base nas DCNEM (Parecer CNE/CEB nº 05/2011 e Resolução CNE/CEB nº 02/2012 e outras legislações

Leia mais

APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro

APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro Resumo Neste texto, discute-se o estágio em docência desenvolvido em cursos

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

ESTÁGIO CURRICULAR DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ESTÁGIO CURRICULAR DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Melissa Carla Streck Bundt Silandra Badch Rosa Pedagogia/ULBRA Cachoeira do Sul melissa.streck@hotmail.com RESUMO Este

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS Autor(a): Luanna Maria Beserra Filgueiras (1); Maria das Graças Soares (1); Jorismildo da Silva Dantas (2); Jorge Miguel Lima Oliveira

Leia mais

BNCC e a Educação Infantil

BNCC e a Educação Infantil BNCC e a Educação Infantil Departamento Pedagógico Educação Básica Fevereiro de 2018 Departamento Pedagógico Educação Básica 1 Educação é a Base Estrutura Regionalidade BNCC e o RCN Qualidade da Aprendizagem

Leia mais

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:

Leia mais

PCNs ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5ºANO

PCNs ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5ºANO PCNs ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5ºANO PCNs ENSINO FUNDAMENTAL O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país, elaboradas pelo

Leia mais

Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos

Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos Currículos e Programas Profª. Luciana Eliza dos Santos Retomando aspectos da aula anterior: O processo de aprendizagem é resultado de um processo de desenvolvimento, em grande parte, interno à pessoa...

Leia mais

Acreditamos no seu envolvimento e dedicação à sua realização e confiamos no seu sucesso.

Acreditamos no seu envolvimento e dedicação à sua realização e confiamos no seu sucesso. ATIVIDADE INTEGRADORA CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO ESCOLAR CIRCUITO: 9 PERIODO: 7º Caro (a) aluno (a), Esta atividade deverá ser desenvolvida individualmente

Leia mais

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvana de Oliveira Pinto Silvia Maria Barreto dos Santos Ulbra Cachoeira do Sul silvanaopg@gmail.com RESUMO O presente trabalho trata do relato

Leia mais

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica Luciane Assis Ruiz de Sousa Graduanda em Pedagogia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Adriana Zolandina Pinheiro Graduanda em Pedagogia,

Leia mais

O FAZER DA PSICOLOGIA DO IFRN: Mitos e Verdades. Apresentação dos profissionais de Psicologia do IFRN

O FAZER DA PSICOLOGIA DO IFRN: Mitos e Verdades. Apresentação dos profissionais de Psicologia do IFRN O FAZER DA PSICOLOGIA DO IFRN: Mitos e Verdades Apresentação dos profissionais de Psicologia do IFRN Psicologia e Educação Atualmente, a Psicologia inserida na Educação, preocupase com as políticas públicas

Leia mais

CEDHAP CENTRO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO APLICADO O PROFESSOR COMO GESTOR DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

CEDHAP CENTRO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO APLICADO O PROFESSOR COMO GESTOR DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS O PROFESSOR COMO GESTOR DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS Publicado na revista Direcional Educador. Ano 8, no. 94, Nov./2012, p 14 17 Heloísa Lück Diretora Educacional do CEDHAP Centro de Desenvolvimento

Leia mais

A Prática Pedagógica do Professor

A Prática Pedagógica do Professor A Prática Pedagógica do Professor Autor: Ms Maria das Mercês da Cruz e Silva (Texto adaptado de sua tese de Mestrado em Educação UERJ, 1997) Na diversidade de explicações sobre a aprendizagem do aluno

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA IV SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR Tema: ENSINO POR PROJETOS: POSSIBILIDADES METODOLÓGICAS

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Gestão e Planejamento Educacional Carga horária: 40

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Gestão e Planejamento Educacional Carga horária: 40 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Gestão e Planejamento Educacional Carga horária: 40 Aulas/Semana: 02 Termo Letivo: 3º 1. Ementa (sumário, resumo) Planejamento Participativo

Leia mais

Psicologia Educacional I. O Desenvolvimento Moral e a Educação moral e nas escolas

Psicologia Educacional I. O Desenvolvimento Moral e a Educação moral e nas escolas Psicologia Educacional I O Desenvolvimento Moral e a Educação moral e nas escolas Introdução O ser humano necessita de quadros de valores para definir os grupos sociais, as comunidades e a própria pria

Leia mais