ANAC Fase 2 - Aula 4

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1 ANAC 2016 Fase 2 - Aula 4

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3 Decisões São escolhas entre alternativas ou possibilidades São tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades Podem ser programadas ou não programadas Levam a uma nova situação que podem exigem a novas decisões

4 Processo decisório Decisão Avaliação Diagnóstico Concepção de alternativas Identificação do problema ou oportunidade

5 Diagrama de Ishikawa Fator 1 Fator 2 Efeitos Fator 3 Fator 4

6 Princípio de Pareto Técnica para selecionar prioridades. Dentro de uma coleção de itens, os mais importantes normalmente representam uma pequena proporção do total. Segundo o Princípio de Pareto, a maior quantidade de efeitos depende de uma pequena quantidade de categorias.

7 Brainstorming Opera com base em 2 princípios: Suspensão do julgamento Reação em cadeia Processo de interação entre pessoas para geração de sugestões sem críticas. Processo termina quando há um número suficiente de idéias ou o fluxo de idéias acaba. As idéias geradas serão analisadas posteriormente.

8 Método de Delineamento de Problemas Organizacionais Paradigma de Rubinstein: Como melhorar algo? Variáveis (O que podemos manipular?) Efeitos desejados (O que queremos alcançar?) Parâmetros (O que não podemos mudar?)

9 Árvore de decisões Técnica de representação gráfica na qual as alternativas são identificadas como ramos de uma árvore. Auxilia a visualização das possibilidades. O desenho da árvore ajuda a organizar o raciocínio, mas não aponta a decisão a ser tomada.

10 Ponderação de critérios Avaliação de alternativas sempre é feita por meio de critérios. Os critérios são indicadores de importância que possibilitam a avaliação de alternativas de forma objetiva. Cada critério apresenta um grau de importância (peso). Os critérios refletem os valores do tomador de decisão.

11 Racionalidade e Intuição O processo decisório ocorre com a combinação da racionalidade e da intuição. Quanto mais informação utilizada mais racional é o processo. Quanto mais opinião e sentimento utilizados mais intuitivo é o processo.

12 Quem decide? Líder Equipe Decisões autocráticas Decisões compartilhadas Decisões delegadas

13 Decisões em grupo Nem sempre a decisão em grupo é democrática. Aumento da propensão ao risco. Interação entre os indivíduos: Habilidade de liderança. Persuasão. Formação de subgrupos. Características individuais.

14 Dissonância Cognitiva Modelo de Festinger: Cognição é a percepção do indivíduo sobre si e sobre o contexto Dissonância é a oposição entre cognições ou emoções, gerando conflito Solução: alterar valores antigos ou a ação atual Ação não determina valores e vice-versa

15 ARMADILHAS Armadilha da ancoragem Armadilha do status quo Armadilha do custo afundado Armadilha da confirmação das evidências Armadilha da formulação Armadilhas de estimativa e previsão

16 ARMADILHAS Armadilha da Ancoragem Corresponde à tendência da mente humana de prestar maior atenção às informações apresentadas preliminarmente sobre uma determinada questão, as quais funcionam como âncoras ao processo decisório.

17 ARMADILHAS Armadilha da Status Quo Decorre do desejo humano de proteger o ego: estudos demonstram que as pessoas preferem evitar mudanças quando instadas a escolher entre a manutenção de uma situação vigente e a mudança.

18 ARMADILHAS Armadilha do Custo Afundado Consiste em tomar decisões que justifiquem ou ratifiquem decisões passadas, mesmo quando elas não parecem mais válidas. Nessa armadilha, o indivíduo se recusa a fazer mudanças necessárias, inclusive porque isso seria admitir um erro.

19 ARMADILHAS Armadilha da Confirmação das Evidências Consiste na busca de informações que confirmem ponto de vista interno, evitando-se a busca das informações conflitantes com aquilo que já se acredita. A armadilha afeta não apenas a busca de informações, mas também a interpretação para favorecer um ponto de vista.

20 ARMADILHAS Armadilha da Formulação ou da Formatação Consiste na influência da forma como uma questão é apresentada sobre as decisões das pessoas. A formatação de uma questão é uma das etapas mais perigosas da tomada de decisões.

21 ARMADILHAS Armadilha da Estimativa ou Previsão Abrange: armadilha do excesso de confiança, que consiste na crença elevada nas estimativas pelos seus respectivos formuladores; armadilha da prudência, que consiste na preocupação excessiva conferida a previsões; armadilha da lembrança, que consiste na interferência de experiências pessoais em decisões tomadas.

22 Deep Blue foi um supercomputador e um software criados pela IBM especialmente para jogar xadrez, com 256 processadores capazes de analisar 200 milhões de posições por segundo. Em 1997, Deep Blue venceu Kasparov em um novo confronto de 6 partidas, com 2 vitórias, 3 empates e 1 derrota, tornando-se o primeiro computador a vencer um campeão mundial de xadrez num match com regras de tempo oficiais.

23 Modelos de Decisão Racionalismo Incrementalismo Mixed-Scanning

24 Modelo Racional Os tomadores de decisão deveriam ter um extremo grau de controle sobre as situações que enfrentam. Neste modelo, a decisão racional segue o seguinte processo: O ator conscientiza-se de um problema; Define uma meta; Analisa cuidadosamente os meios alternativos; Escolhe entre os meios aquele que melhor se alinha com o resultado pretendido.

25 Críticas ao Modelo Racional Suas exigências estão além das reais capacidades dos atores decisórios; Na maioria dos casos, não existe clareza sobre os valores que orientam a decisão; É exagerada a afirmação de que é possível distinguir perfeitamente as alternativas, os valores e os fatos, os meios e os fins; As informações sobre os impactos das alternativas são imperfeitas e falhas; Não existem recursos técnicos nem tempo para uma escolha perfeitamente racional.

26 O Homem que Decide Os critérios do indivíduo são múltiplos e possivelmente ambíguos Os critérios de decisão dependem do contexto As decisões são afetadas por fatores inconscientes A racionalidade é limitada

27 Racionalidade Limitada (1) O conceito amplo de racionalidade limitada abrange: (1) soluções satisfatórias ao invés de otimizadoras; (2) a substituição de objetivos abstratos e globais por objetivos menores tangíveis; (3) a divisão da tarefa do processo decisório entre muitos especialistas, coordenando seu trabalho através de uma estrutura de comunicação e relações de autoridade.

28 Racionalidade Limitada (2) A decisão é mais lenta; Requer o levantamento de todas as informações sobre o assunto, o estudo de todas as possibilidades técnicas e políticas para solucionar o problema; Pretende-se realizar grandes mudanças a partir de objetivos e cursos de ação previamente definidos.

29 Incrementalismo (1) Busca solucionar problemas de maneira gradual, sem introduzir grandes modificações nas situações existentes e sem rupturas; Em vez de especificar objetivos, os tomadores de decisão escolhem mediante a comparação de alternativas específicas; A melhor decisão não é a que maximiza os valores, mas a que assegura o melhor acordo entre os interesses envolvidos.

30 Incrementalismo (2) Tipicamente, são decisões que dizem respeito a ajustes ou a medidas experimentais de curto alcance no atendimento das demandas; Pode ser importante estratégia para a adoção de políticas com alto potencial de conflito, ou que implicam limitação de recursos ou de conhecimentos.

31 Incrementalismo Condições de Validade Validade limitada por exigir a existência conjunta de três condições necessárias: Os resultados das políticas atuais devem ser satisfatórios, pois assim é possível aceitar que mudanças apenas marginais possam produzir uma taxa de melhora aceitável nas políticas; A natureza dos problemas não pode variar muito; A disponibilidade dos meios para atender aos problemas deve permanecer constante.

32 Problemas! O modelo incremental mostra-se pouco compatível com as necessidades de mudança e pode apresentar um viés conservador! O modelo racional-compreensivo parte de um pressuposto ingênuo de que a informação é perfeita e não considera adequadamente o peso das relações de poder na tomada de decisões!

33 Mixed-Scanning (1) Há 2 tipos de decisão: as estruturantes e as ordinárias; As decisões estruturantes estabelecem os rumos básicos das políticas públicas e proporcionam o contexto para as decisões ordinárias; As decisões ordinárias decorrem das decisões estruturantes e envolvem análise mais detalhada de alternativas específicas.

34 Mixed-Scanning (2) O mixed-scanning requer que os tomadores de decisão se engajem em uma ampla revisão do campo de decisão, para definir alternativas fundamentais; A partir das alternativas estrategicamente selecionadas, são realizadas análises detalhadas para escolha da melhor opção; Não seria tão exaustiva como o racionalismo e seria mais estratégica e inovadora do que o incrementalismo.

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36 Noção de Estado Ao se organizar como grupo, o homem é envolvido na teia do Estado, que controla os que habitam seu território. Enfim: Estado é a organização político-jurídica de uma sociedade para realizar o bem comum, com governo próprio e um território determinado.

37 Elementos do Estado Povo Território Soberania

38 Formação dos Estados Teoria do Impulso Associativo Natural: As sociedades se formariam de maneira natural, pois esse impulso de associação seria intrínseco ao ser humano. Teoria Contratualista: As sociedades se formariam devido à necessidade e à conveniência da formação de grupos, como uma forma de favorecimento mútuo encontrada pelos indivíduos. Em outras palavras, o Estado seria concebido a partir da escolha racional dos indivíduos em prol de um pacto, estabelecido como forma de superar os conflitos gerados pelo instinto anti-social do homem ou pacificar seus problemas de convivência.

39 FORMAÇÃO DOS ESTADOS INDIVÍDUO ISOLADO AGRUPAMENTO SOCIAL BÁSICO SOCIEDADE PRIMITIVA Domínio da Teoria do Impulso Associativo Natural SOCIEDADE COMPLEXA NAÇÃO ESTADO Nação política e juridicamente organizada Domínio das Teorias Contratualistas

40 Nação x Estado Nações: em seu conceito primário, representam o conjunto de indivíduos que têm vínculos sociais e identitários, não necessariamente associados a um território específico. Por isso, pode-se mencionar a Nação Islâmica, que não se refere a um Estado específico. Estado: encerra a ideia de uma organização política e jurídica que prevalece sobre um determinado espaço geográfico, habitado por uma sociedade em que os indivíduos se submetem à vontade coletiva - originando, assim, um poder supremo que denominamos soberania.

41 Formação dos Estados O Estado Moderno se inicia com o Absolutismo monárquico, que consegue obter a concentração de poder nas mãos do soberano e, com isso, permite o estabelecimento de unidades nacionais. Há concentração dos poderes militares, econômicos e burocráticos - em outras palavras, trata-se da monopolização do poder, que é um dos elementos fundamentais do Estado moderno.

42 Formação dos Estados Fatores que possibilitaram a monopolização crescente do poder: Criação de um exército permanente, formado por membros remunerados dispostos em uma estrutura hierárquica com comando centralizado; Estabelecimento de uma burocracia composta por quadros profissionais permanentes; Implantação de um sistema tributário para assegurar o fluxo de receitas para o soberano; Estabelecimento de uma ordem jurídica válida por todo o território.

43 Formas de Surgimento Modo Originário: o Estado surge diretamente do meio nacional, sem decorrer de nenhum outro Estado previamente constituído. Modo Secundário: o Estado também surge do meio nacional, mas por intermédio de vários Estados ou partes que almejem constituir uma unidade, como ocorre, por exemplo, na constituição das federações. (Pode se dar por meio de fusões ou desmembramento de Estados!). Modo Derivado: o Estado forma-se a partir do seu exterior, mediante processos de descolonização, reconhecimento dos direitos de soberania (ex.: Austrália) ou ação de entidade supranacional (ex.: Israel).

44 Funções do Estado Doutrina da divisão de poderes - ou, como muitos preferem, da divisão das funções a cargo do Poder Estatal: PODER LEGISLATIVO: Estabelecimento de normas gerais que irão reger o funcionamento da sociedade, definindo parâmetros de atuação para governo e sociedade, em termos abstratos, não direcionados a casos específicos e concretos; PODER EXECUTIVO: Execução das normas estatuídas pelo Legislativo, como expressão da vontade soberana do Estado; PODER JUDICIÁRIO: Deslindar os conflitos que podem surgir na sociedade, assegurando a melhor aplicação das normas gerais e abstratas aos casos concretos.

45 Funções do Estado Montesquieu estabeleceu a doutrina da separação dos poderes, a partir dos seguintes fundamentos: Cada função básica do Estado deverá ser exercida por um titular diferente, evitando-se a concentração em uma só pessoa ou órgão; Cada um dos três poderes deverá atuar de forma independente, mas vinculada aos outros, de forma a estabelecerem mecanismos mútuos de controle. Dessa forma, foi estabelecido o sistema de "FREIOS E CONTRAPESOS" (em inglês, "checks and balances"), em que cada poder oferece limites à atuação do outro.

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47 ESTADO UNITÁRIO Apresentam um único centro de poder político, que direciona as decisões políticas e as políticas públicas; Há Centralização Política: um poder com competência exclusiva em todo o território do Estado e sob toda a população; Pode haver Descentralização Administrativa; Exemplos: França, Espanha, Portugal, Uruguai.

48 ESTADO COMPOSTO Apresentam um complexo de unidades com poder político, entre as quais são repartidas as decisões políticas e as políticas públicas; Há Descentralização Política: diversos poderes com competência próprias, comuns ou concorrentes; Há Descentralização Administrativa; Exemplos: Estados Unidos, Brasil, Argentina.

49 ESTADO COMPOSTO A FEDERAÇÃO Dois ou mais Estados se unem, formando um único Estado Soberano; Não há hierarquia ou subordinação entre as partes, que mantém autonomia para atuar segundo as competências definidas pela Constituição, havendo controle judicial do pacto federativo; Há descentralização política, com representação das unidades no poder legislativo nacional (Senado); Ao renunciarem à sua soberania para formar um novo Estado, as unidades perdem o direito de secessão.

50 ESTADO FEDERADO PROCESSOS DE FORMAÇÃO Modo Centrífugo: Um Estado unitário se transforma em Estado Federal, outorgando a suas unidades certo grau de autonomia e concedendo-lhes participação na formação da vontade da União. Ex: Brasil Modo Centrípeto: Nasce de um acordo entre unidades independentes, formalizado por um tratado que define um novo Estado, do qual as unidades serão membros. Ex: Estados Unidos

51 ESTADO FEDERADO CARACTERÍSTICAS (1) Segundo Dalmo Dallari: A união faz nascer um novo Estado e, conseqüentemente, aqueles que aderiram à federação perdem a condição de Estados. O poder político é compartilhado pela União e pelas unidades federadas. A base jurídica do Estado Federal é uma Constituição, não um tratado.

52 ESTADO FEDERADO CARACTERÍSTICAS (2) Segundo Dalmo Dallari: Só o Estado Federal tem soberania. Na federação não existe direito de secessão. No Estado Federal as atribuições da União e as das unidades federadas são fixadas na Constituição, por meio de uma distribuição de competências. A cada esfera de competência se atribui renda própria.

53 Pacto Federativo Em essência, um arranjo federal é uma parceria, estabelecida e regulada por um PACTO. Suas conexões internas refletem um tipo de divisão de poder entre os parceiros, baseada no reconhecimento mútuo da integridade de cada um e no esforço de favorecer uma unidade especial entre eles. (Elazar)

54 Pacto Federativo Os governos subnacionais também têm instrumentos para defender seus interesses e direitos originários: Cortes constitucionais, que garantem a integridade contratual do pacto originário. Casa legislativa representante dos interesses regionais (Senado). Representação desproporcional dos estados menos populosos na câmara baixa. Limitações a mudanças na Constituição, com um processo decisório que exige maiorias qualificadas. Princípios básicos da federação não podem ser minimizados via emendas.

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56 Condições Federativas (1) Existência de heterogeneidades que dividem uma determinada nação: Cunho territorial. Étnico, lingüístico, sócio-econômico. Cultural e político.

57 Condições Federativas (2) Existência de um discurso e de uma prática favoráveis à UNIDADE NA DIVERSIDADE. Defesa da autonomia local, mas procurando formas de manter a integridade territorial.

58 FEDERALISMO BRASILEIRO HISTÓRICO (1) PERÍODO COLONIAL: Dificuldades para Portugal ocupar e manter o controle político do território brasileiro; Necessidade de algum grau de descentralização política e administrativa; Divisão do território em Capitanias Hereditárias, administradas por nobres em nome da Coroa; A divisão em capitanias influenciou a organização territorial brasileira.

59 FEDERALISMO BRASILEIRO HISTÓRICO (2) IMPÉRIO: Esforços de centralização político e administrativa X Dispersão da população e dificuldade em estabelecer controle político sobre o território; Pactos entre o poder central e os poderes locais (os coronéis ) para manter a ordem no interior do país; A Constituição do Império reconhecia o papel político das províncias; As províncias elegiam assembléias com autonomia para legislar sobre assuntos estritamente locais.

60 FEDERALISMO BRASILEIRO HISTÓRICO (3) REPÚBLICA (até 1930): Pressão política das províncias mais desenvolvidas (SP, MG, RS) por mais influência política; Política dos Governadores: acordos entre as elites regionais para dividir o poder local e nacional; A Constituição de 1891 concedia diversas competências aos estados; Os estados podiam legislar sobre qualquer assunto que não fosse atribuição exclusiva da União, controlando inclusive o imposto sobre exportações.

61 FEDERALISMO BRASILEIRO HISTÓRICO (4) REPÚBLICA (de 1930 até 1988): A Revolução de 1930 derrubou o federalismo oligárquico ; Redução da autonomia dos estados com a nomeação de interventores por Getúlio Vargas; Constituições de 1934, 1937, 1946 e 1988 ampliaram as atribuições da União; Concentração de poder e recursos pelo governo federal e crescente sobreposição de funções, até 1988.

62 FEDERALISMO BRASILEIRO HISTÓRICO (5) EVENTOS RECENTES: Ao final do regime autoritário, os governadores eleitos em 1982 e 1986 tiveram grande influência na Nova República; Efeitos sobre a Assembléia Constituinte de 1988, levando à descentralização de recursos tributários; Até 1994, grande influência dos governadores levando ao agravamento da crise fiscal do Estado brasileiro.

63 FEDERALISMO BRASILEIRO CARACTERÍSTICAS (1) Indissolubilidade do vínculo: a forma federativa deve ser um núcleo permanente (cláusula pétrea); Divisão constitucional de competência entre as unidades federadas; Participação das unidades parciais na formulação da vontade geral; Capacidade de auto-organização e autoadministração dos Estado-Membros.

64 FEDERALISMO BRASILEIRO CARACTERÍSTICAS (2) A Constituição estabelece que o Brasil é uma República Federativa, composta: pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios; Observação: o Brasil é um dos únicos estados federais que consideram os municípios como unidades da federação; Todos os entes federados possuem competências próprias e autonomia administrativa, legislativa e tributária.

65 FEDERALISMO BRASILEIRO Repartição de Receitas (1) A Constituição estabelece os impostos e taxas exclusivas de cada ente da federação; O ICMS, maior imposto da federação (25% da arrecadação), é de arrecadação exclusiva dos estados; Impostos relacionados ao nível de atividade econômica: ICMS e IPVA (estados); ISS e IPTU (municípios)

66 FEDERALISMO BRASILEIRO Repartição de Receitas (2) A Constituição estabelece a repartição das receitas tributárias da União com estados e municípios; Fundos de participação dos estados e municípios: FPE e FPM, incidindo sobre o IR e o IPI; Fundos Constitucionais de Desenvolvimento, para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste; A distribuição dos fundos é, em parte, proporcional à população e inversamente proporcional à renda, visando reduzir desequilíbrios regionais.

67 LRF - A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (1) Havia tendência de os estados e municípios transferirem os custos de suas atividades para a União, em um ciclo de endividamento e inflação; Encerramento do ciclo no governo FHC: eliminação da inflação e desvalorização das dívidas públicas, o que favoreceu os estados devedores; A União começou a fechar o cerco sobre os ralos que possibilitavam o endividamento dos estados: empréstimos por antecipação de receitas orçamentárias AROs e uso dos bancos estaduais como tomadores de empréstimos no mercado.

68 LRF - A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (2) Aprovação, em 2000, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101), que estabeleceu normas rígidas de gestão fiscal para todos os governos; Obrigatoriedade de planejamento orçamentário, com comprovação de que suas receitas são suficientes para cobrir os gastos; Restrição à prática da transferência dos restos a pagar aos sucessores; Limites para gastos com pessoal e endividamento, com pesadas punições para os administradores e governantes.

69 FEDERALISMO BRASILEIRO Bases Políticas (1) Presidencialismo forte, com Legislativo bicameral fragmentado entre vários partidos políticos e Judiciário independente; Sistema federativo que reproduz a separação de poderes nas esferas estadual e municipal, com autonomia política; Para governar, o Executivo realiza alianças partidárias amplas (Presidencialismo de Coalizão), dificultando a atuação dos partidos em nível nacional para articular projetos políticos.

70 FEDERALISMO BRASILEIRO Bases Políticas (2) Representação desigual da população na Câmara dos deputados, por causa dos limites mínimos e máximos por Estado; Influência dos governadores na política nacional, sobretudo a partir do seu controle sobre os Deputados Federais; Fragmentação do sistema partidário, causando total dependência dos governos para que haja coordenação de atividades e políticas.

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72 Formas de Governo Para Aristóteles (classificação mais antiga), o governo pode se constituir em: MONARQUIA, ARISTOCRACIA E DEMOCRACIA Para Montesquieu, há três espécies de governo: REPUBLICANO, MONÁRQUICO e DESPÓTICO

73 Formas de Governo: Monarquia Refere-se a forma de governo em que um só indivíduo, governa em prol do bem geral. São características fundamentais da monarquia: Vitaliciedade O monarca pode governar enquanto viver ou enquanto tiver condições. Hereditariedade A linha sucessória seguirá uma ordem hereditária do monarca. Irresponsabilidade O monarca não tem responsabilidade política.

74 Formas de Governo: República Refere-se a forma de governo típica da coletividade, na qual cabe à população eleger seus representantes para um mandato préfixado. As características principais da República são: Temporariedade o mandato do chefe de governo tem duração predeterminada. Eletividade o governante é eleito pelo povo. Responsabilidade o chefe do governo é politicamente responsável.

75 Sistemas de Governo Refere-se a organização social e política de um Estado, especialmente em termos das relações entre os poderes executivo e legislativo. Sistemas: - PARLAMENTARISMO - PRESIDENCIALISMO

76 Sistema de Governo: Parlamentarismo Monarquias Constitucionais e Repúblicas. Poder executivo se divide em duas partes: um Chefe de estado (monarca ou presidente da república), e um chefe de governo (primeiro ministro ou presidente do conselho de Ministros) O primeiro ministro é indicado ou mesmo nomeado pelo chefe de estado, mas sua escolha e permanência dependem da aprovação da maioria no parlamento.

77 Sistema de Governo: Parlamentarismo A aprovação do Primeiro Ministro e do seu Conselho de Ministros pelo parlamento se faz pela aprovação de um plano de governo, e a ele cabe o empenho pela concretização do mesmo perante o povo. O governo é exercido por um corpo coletivo de Ministros e seus ministérios. O Poder Legislativo assume funções políticogovernamentais mais amplas.

78 Sistema de Governo: Parlamentarismo RESPONSABILIDADE POLÍTICA! O Parlamento é responsável perante os eleitores. Caso haja perda de confiança do povo com os membros do governo, utiliza-se o mecanismo da dissolução do parlamento, por meio de convocação de eleições extraordinárias para formação de outro Parlamento.

79 Sistema de Governo: Presidencialismo O presidente da república é o Chefe de Estado e Chefe do Governo. Assim, a chefia do executivo é unipessoal. Eletividade e Temporariedade. O Presidente da República tem poder de veto na formação das leis.

80 Sistema de Governo: Presidencialismo Independência entre os três poderes do estado. É sistema típico das repúblicas. Irresponsabilidade política do chefe do executivo perante o Parlamento.

81 Presidencialismo Segundo Paulo Bonavides, são três os princípios básicos do presidencialismo: Historicamente, é o sistema que adotou a forma clássica do princípio da separação de poderes. Todo o poder executivo se concentra na figura do Presidente, que o exerce de forma plena e fora de qualquer responsabilidade política perante o poder legislativo. O Presidente obtém seus poderes da própria Nação; raramente, do Congresso, por via indireta.

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