Unidade: Afinal o que é o Estado? Unidade I:

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2 Unidade: Afinal o que é o Estado? Você tem alguma ideia? Com toda a certeza...vamos ver que perspectiva utilizaremos. Observe que faremos uma discussão teórica que pode ser aplicada ao estado brasileiro ou ao estado inglês. Portanto, trata-se de uma perspectiva geral que não analisa um estado específico. O termo Estado vem do latim status, estar firme, significando a convivência permanente em grupo e uma ação de cunho político. O termo foi usado pela primeira vez por Maquiavel em "O Príncipe", escrito em Com poucas variações, os autores que trataram do assunto adotaram uma sequência com as seguintes fases: Estado Antigo, Estado Grego, Estado Romano, Estado Medieval e Estado Moderno. O sentido que nos interessa é o que o termo passa a designar na era moderna. No final da Idade Moderna, começam a surgir diversos questionamentos entre os intelectuais sobre os privilégios que a nobreza e clero insistiam em manter sobre o povo. Esta imagem produzida na França, nos anos de 1790, ilustra como a população via a sua condição. Nela você pode ver o povo carregando a nobreza e o clero nos ombros. Nesse momento começam a despontar pensadores que marcariam luta pela conquista da cidadania, como Rousseau, Montesquieu, Diderot, Voltaire e outros. Esses pensadores defendiam o fim dos privilégios e ideais de liberdade e igualdade como direitos fundamentais do homem e tripartição de poder. Essas ideias dão o suporte definitivo para a estruturação do Estado Moderno. O Estado passa a abranger um território e seus habitantes que são governados por um poder central. O termo estado identifica-se, também, com a 1

3 própria organização sociopolítica desse território. Portanto, cabe ao Estado Moderno fazer e aplicar as leis, recolher impostos, manter um exército que proteja seu território. Essas obrigações exigem o desenvolvimento de uma máquina administrativa, uma burocracia, formada por funcionários ou servidores públicos. O Estado Moderno tem uma dupla natureza: é uma instituição organizacional, pois tem a capacidade de legislar e tributar uma determinada sociedade e é uma instituição normativa, ou seja, cria a própria ordem jurídica. A formação dos estados-nacionais começou com a ascensão da burguesia no século XII, mas só no século XVI surgem os modernos estadosnação. Isto aconteceu porque a burguesia necessitava de segurança para o comércio de longa distância, prescindia o território extenso e população numerosa que caracterizam essas novas organizações. Portugal pode ser considerado o primeiro estado moderno, pois desde seu desmembramento do reino de Castela, em 1139, os seus reis mantiveram o controle das leis e dos tribunais e da exclusividade na cunhagem de moedas. A aliança política com o grupo mercantil foi firmada durante a Revolução de Avis (1383 a 1385). Nas outras partes do continente europeu, o processo de centralização D. Afonso Henriques Primeiro rei de Portugal política obedeceu a ritmos próprios para cada região. A vitalidade do comércio garantia o dinheiro para financiar a centralização do estado em torno da figura do rei, contudo, deve-se notar que o aparato administrativo era financiado pela burguesia florescente. Considerando tudo isso, temos a definição que nos interessa de estado! O Estado é a instituição fundamental nas sociedades, porque define o sistema legal e ao mesmo tempo se constitui no próprio sistema. Além disso, é 2

4 a base das demais instituições e possui a força coercitiva de lei, mas não é o seu agente principal. Segundo Bresser Pereira 1 : Este papel também não cabe ao indivíduo, como pretende a teoria liberal, nem cabe ao povo, em que todos são iguais como a ficção democrática que está por trás da democracia afirma, mas cabe à nação ou à sociedade civil na qual os poderes são diferenciados e ponderados. Ao invés de agente, o Estado é o instrumento da sociedade nacional na busca dos seus objetivos políticos. A organização das instituições que formam o estado e as relações que estabelecem entre si fornecem os atributos do que se chama de formas de governo. A utilização da expressão forma de governo, segundo Dalmo Dallari 2, é mais adequada quando se trata de estudar os órgãos de governo, sua estrutura fundamental e a maneira como estão relacionados. Nesse sentido, a monarquia e a república são as formas fundamentais de governo que trataremos. Observe as características de cada uma delas! A monarquia Características: - Vitaliciedade. O monarca governa enquanto viver ou enquanto tiver condições para continuar governando; - Hereditariedade. A escolha do monarca se faz pela simples verificação da linha de sucessão. Houve alguns casos de monarquias eletivas. - Irresponsabilidade. O monarca não deve explicações ao povo ou a qualquer órgão sobre os motivos pelos quais adotou certa orientação política. 1 BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. NAÇÃO, SOCIEDADE CIVIL, ESTADO E ESTADO-NAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA. Disponível em p.16 2 DALLARI, Dalmo. Elementos de Teoria do Estado. São Paulo, Saraiva,

5 Republica Características: - Temporariedade: O Chefe do Governo recebe um mandato, com o prazo de duração predeterminado. - Eletividade: Na república o Chefe do Governo é eleito pelo povo. Responsabilidade. O Chefe do Governo é politicamente responsável. Ele deve prestar contas de sua orientação política, ao povo ou aos órgãos de representação popular. As relações entre o legislativo e o executivo determinaram a configuração de dois sistemas: o parlamentarismo e o presidencialismo. Parlamentarismo - Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de Governo. - Chefia do governo com responsabilidade política: O Chefe do Governo, aprovado pelo Parlamento, não tem mandato com prazo determinado dependendo da maioria parlamentar. - Possibilidade de dissolução do Parlamento. A Rainha Anne abre a sessão do Parlamento Ingles

6 Alegoria alusiva à primeira eleição presidencial do Brasil Presidencialismo Características: - O Presidente da República é Chefe do Estado e Chefe do Governo. - A chefia do executivo é unipessoal: A responsabilidade pela fixação das diretrizes do poder executivo cabe exclusivamente ao Presidente da República. - O Presidente da República é escolhido pelo povo. - O Presidente da República é escolhido por um prazo determinado. - O Presidente da República tem poder de veto. Você deve observar que o Brasil já experimentou estas formas de governo. No império, que era um regime monárquico, tivemos um parlamentarismo. Depois passamos ao regime republicano e nele, tivemos parlamentarismo e presidencialismo. E agora, já discutimos um pouco a questão teórica do estado. Vamos observar a questão da cidadania. A questão do estado abre também a questão da cidadania e dos direitos adquiridos pelo povo. O jurista brasileiro Dalmo Dallari 3 define cidadania da seguinte forma. A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social A cidadania encontra-se em permanente construção, trata-se de um objetivo perseguido por aqueles que procuram por liberdade, mais direitos, melhores garantias individuais e coletivas. O exercício da cidadania plena pressupõe diversos fatores. 3 DALLARI, Dalmo. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998, p.14. 5

7 Cidadania é ter direitos e deveres. viver com dignidade. liberdade de opinião liberdade de ir e vir, com segurança. votar e ser votado. fiscalizar a ação do estado. A participação ativa na comunidade. 6

8 Referências BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. NAÇÃO, SOCIEDADE CIVIL, ESTADO E ESTADO-NAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA. Disponível em ciedade_civil_estado_28abril.pdf. DALLARI, Dalmo. Elementos de Teoria do Estado. São Paulo, Saraiva, DALLARI, Dalmo. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998 Galeria de Imagens As pinturas e fotografias podem ser encontradas no site 7

9 8 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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