Espécies Tributárias classificação jurídica dos tributos e os critérios classificatórios (teoria pentapartida e tripartida). Características das

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Espécies Tributárias classificação jurídica dos tributos e os critérios classificatórios (teoria pentapartida e tripartida). Características das"

Transcrição

1 Espécies Tributárias classificação jurídica dos tributos e os critérios classificatórios (teoria pentapartida e tripartida). Características das espécies tributárias. Tredestinação das Receitas tributárias e a vinculação dos serviços. Estudo de Casos Práticos. PROF. RUBENS KINDLMANN

2 O motivo Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. A divisão das espécies tributárias ganha lugar à medida em que a natureza de cada tributo poderá ser determinante à sua aplicabilidade e à sua validade.

3 Teoria Dualista A teoria dualista (ou bipartida), liderada por Geraldo Ataliba separa os tributos em 2 espécies a) Os tributos vinculados a atuação estatal (taxas e contribuições de melhoria) b) Tributos não vinculados (impostos) É uma divisão antiga e válida apenas para fins de estudo

4 Teoria Tripartite Vem fundamentada nos Artigos 145 da CF e 5º do CTN que separa os tributos em três espécies: a) Impostos b) Taxas c) Contribuições de Melhoria

5 Teoria Pentapartida Divide os tributos em 5 exações autônomas e independentes a) Impostos b) Taxas c) Contribuições de Melhoria d) Empréstimos Compulsórios e) Contribuições (...) De fato, a par das três modalidades de tributos (os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria), a que se refere o art. 145, para declarar que são competentes para instituí-los a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, os arts. 148 e 149 aludem a duas outras modalidades tributárias, para cuja instituição só a União é competente: o empréstimo compulsório e as contribuições sociais, inclusive as de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. (Trecho do voto do Ministro Moreira Alves, do STF no RE /SP em 1992)

6 Determinação da Natureza Jurídica específica do tributo Nos termos do art. 4º do CTN, a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da obrigação. Pouco importa a denominação e demais características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do produto de sua arrecadação. A análise do fato gerador do tributo é determinada pela classificação dos tributos como vinculados ou não vinculados. É vinculado o tributo que, para ser cobrado, precisa de uma atividade específica do Estado em relação ao sujeito passivo. É não vinculado quando sua cobrança independe de qualquer atuação do Estado.

7 Impostos Art. 16, CTN Impostos Nominados (art. 145, I, 153, 155 e 156) Residuais (154, I) Extraordinário de Guerra (154, II)

8 Impostos Art. 16, CTN Paulo de Barros Carvalho: podemos definir imposto como o tributo que tem por hipótese de incidência um fato alheio a qualquer atuação do Poder Público (Curso de direito tributário, 16. ed., p. 36.) Os impostos são tributos cujo a obrigação tem por fato gerador situação independente de qualquer atividade estatal e qualquer contraprestação estatal específica

9 Impostos Art. 16, CTN O Princípio da não afetação dos impostos Art São vedados: (...) IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; (...)

10 Impostos Art. 16, CTN Exemplos de exceções ao princípio da não afetação dos impostos Repartição constitucional dos impostos; (art. 158/159, CF) Exemplos: IR na fonte dos Funcionários Públicos 50% do ITR (União x Municípios) 50% do IPVA (Estados x Municípios) 25% do ICMS (Extados x Municípios) Destinação de recursos para a saúde;(198, 2º, CF) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; (212, CF) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; (37, XXII, CF)

11 Princípio da não afetação Exceções à não afetação que evidenciam que a regra é relativa Art. 80. Compõem o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza: II a parcela do produto da arrecadação correspondente a um adicional de cinco pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, ou do imposto que vier a substituí-lo, incidente sobre produtos supérfluos e aplicável até a extinção do Fundo; III o produto da arrecadação do imposto de que trata o art. 153, inciso VII, da Constituição;

12 Classificação dos impostos Instantâneos: Fato gerador isolado (transmissão de bens imóveis) Instantâneos, Complexivos e Continuados: Complexivos: Conjunto de fatos considerados como um todo (renda obtida ao longo de todo um ano) Continuados: situação continuada no tempo (IPTU)

13 Classificação dos impostos Ordinários - Permanentes, constituindo receitas constantes do Estado Ordinários e Extraordinários Extraordinários Temporários, instituídos para satisfazer necessidades excepcionais de recursos

14 Classificação dos impostos Diretos e Indiretos quando possível a determinação prévia da pessoa do contribuinte (contribuinte de fato e de direito) quando impossível a determinação prévia da pessoa do contribuinte (contribuinte de fato e de direito) Nos tributos indiretos a carga tributária cai sobre o Contribuinte de Direito (aquele que a lei designa a obrigação de pagar) e que transfere o encargo tributário para terceiro, conhecido como Contribuinte de Direito.

15 Taxas - Art. 145, II, CF + 2º - Art. 77 a 79 do CTN Taxas De poder de polícia (Art. 145, II primeira parte) De serviços públicos específicos e divisíveis (Art. 145, II segunda parte)

16 Taxas - Art. 145, II, CF + 2º - Art. 77 a 79 do CTN Taxa é a remuneração pela contraprestação de serviços públicos, específicos e divisíveis, ou decorrentes do poder de polícia, de uso efetivo ou potencial, que não tenham base de cálculo ou fato gerador próprio de quaisquer dos impostos

17 Caso prático Lei 3461/2015 Município de Gramado Art. 123-A. A Taxa de Turismo Sustentável será cobrada por unidade habitacional, dos hóspedes, não residentes ou domiciliados no Município de Gramado. Art. 123-B. A Taxa de Turismo Sustentável tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, por parte dos hóspedes visitantes, da infraestrutura física implantada no Município de Gramado e do acesso e fruição ao patrimônio natural e histórico deste Município. Art C. O Sujeito Passivo da Taxa de Turismo Sustentável é o hóspede dos estabelecimentos elencados no art. 123-D desta Lei. Art. 123-D. É responsável tributário pelo recolhimento da Taxa de Turismo Sustentável, o estabelecimento onde esteja hospedado o contribuinte, devendo ser efetuada por ocasião da liquidação da conta do hóspede. Art. 123-E. A Taxa de Turismo Sustentável será devida no valor de R$ 2,00 (dois reais), por cada diária gerada por unidade habitacional, em hotéis, pousadas, resorts e similares.

18 Contribuições de Melhoria - Art. 145, III, CF -Art. 81 e 82, CTN - DL 195/67 Contribuições de Melhoria (art. 145, III)

19 Contribuições de Melhoria - Art. 145, III, CF -Art. 81 e 82, CTN - DL 195/67 Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. *** Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

20 Contribuições de Melhoria - Art. 145, III, CF -Art. 81 e 82, CTN - DL 195/67 Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização. 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.

21 Contribuições de Melhoria - DL 195/67 Art. 2º Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de propriedade privada, em virtude de qualquer das seguintes obras públicas: I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de praças e vias públicas; II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos; III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive tôdas as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema; IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública; V - proteção contra sêcas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d água e irrigação; VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem; VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos; VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.

22 Empréstimos Compulsórios Art. 148, CF Art. 15, CTN Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

23 Empréstimos Compulsórios Art. 148, CF Art. 15, CTN Empréstimos Compulsórios Extraordinários de calamidade publica ou guerra (art. 148, I) De investimento (art. 148, II)

24 Fato Gerador Diversos autores defendem a ideia de que o Empréstimo Compulsório tem FG igual ao dos impostos pois é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação que independe de qualquer atividade estatal específica (como no art. 16, CTN), como se fosse um imposto restituível. (Ex. Sacha Calmon Navarro Coelho) Outros autores, como Marco Aurelio Grecco, destacam que apenas a finalidade é necessário para o Empréstimo Compulsório, não guardando materialidade com o Fato Gerador

25 Da necessidade de Lei Complementar A Lei complementar é requisito e nela DEVERÁ constar: A finalidade Previsão de restituição

26 Restituição deve ser em espécie EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS. O empréstimo compulsório alusivo à aquisição de combustíveis Decreto-Lei nº 2.288/86 mostra-se inconstitucional tendo em conta a forma de devolução ao invés de operar-se na mesma espécie em que recolhido Precedente: Recurso Extraordinário nº CE. (STF, Plenário, RE , Min. Marco Aurélio, 12/1994)

27 Despesas Extraordinárias Despesas extraordinárias são aquelas absolutamente necessárias, após esgotados os fundos públicos inclusive os de contingência. Vale dizer, a inanição do Tesouro há de ser comprovada. E tais despesas não são quaisquer, senão as que decorrerem de premente necessidade de acudir as vítimas das calamidades públicas sérias tais como terremotos, maremotos, incêndios, enchentes catastróficas, secas transanuais, tufões, ciclones, etc. Nem basta decretar o estado de calamidade pública, cujos pressupostos são lenientes. De verdade, a hecatombe deve ser avassaladora, caso contrário se banalizaria a licença constitucional, ante acts of God que sempre ocorrem, sistematicamente, ao longo das estações do ano. (Sacha Calmon Navarro Coelho. Comentários à Constituição de 1988 Sistema Tributário Nacional, p. 147)

28 Calamidade Pública Daí admitirmos que, por calamidade pública, se deva entender não somente as catástrofes provocadas por agentes da natureza circundante, mas também outros eventos, de caráter socioeconômico, que ponham em perigo o equilíbrio do organismo social, considerado na sua totalidade. Advirta-se, porém, que do estado de calamidade pública há de decorrer a premência do provimento de recursos para atender-se às despesas chamadas de extraordinárias. (...) conceito de calamidade pública é mais abrangente do que aquele acolhido pela tradição do Direito Civil... (Paulo de Barros Carvalho. Curso de Direito Tributário, 27ª Ed., Saraiva, 2016)

29 Investimento Público de caráter urgente Urgência não é o mesmo que Emergência, por isso que obedece ao princípio da anterioridade

30 Exemplo: Década de 80 Decreto Lei 2288/86 Criou o Fundo Nacional de Desenvolvimento e o Empréstimo Compulsório Objetivo: Fornecer recursos para realização de investimentos necessários à dinamização do desenvolvimento nacional e apoio à iniciativa privada na organização e ampliação de suas atividades econômicas Contribuintes: exigido dos consumidores de gasolina ou álcool para veículos automotores bem como dos adquirentes de automóveis de passeio e utilitários

31 Exemplo: Década de 80 Quanto se pagava: 28% do valor do consumo de gasolina e álcool carburante; 30% do preço de aquisição de veículos novos e de até um ano de fabricação; 15% (quinze por cento) do preço de aquisição de veículos novos e de até um ano de fabricação. 20% do preço de aquisição de veículos com mais de um e até dois anos de fabricação; 10% do preço de aquisição de veículos com mais de dois e até quatro anos de fabricação.

32 Exemplo: Década de 80 Período de Cobrança: 07/86 a 12/89 Como se resgatava: no último dia do terceiro ano posterior ao seu recolhimento, efetuando-se o pagamento com quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento

33 Contribuições Sociais Art. 149, CF Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

34 Contribuições Sociais Art. 149, CF 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez.

35 Contribuições Sociais De intervenção no domínio econômico (Art. 149, segunda parte) De interesse das categorias profissionais ou econômicas (art. 149, terceira parte) De iluminação publica municipal e distrital (art. 149-A) De seguridade social Gerais (art. 149, primeira parte) Nominadas (Art. 149,primeira parte, c/c 195, I, II e III) Residuais (art. 149, primeira parte c/c 195 4º) De previdência do funcionalismo público estadual, distrital e municipal (149, 1º)

36 Art. 195, CF Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

37 CIDE- COMBUSTÍVEIS Art. 177, CF (...) 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I - a alíquota da contribuição poderá ser: a) diferenciada por produto ou uso; b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; II - os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.

38 Contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas É a Contribuição para conselhos de fiscalização profissional Os conselhos de fiscalização profissional são autarquias profissionais que fiscalizam o exercício de profissões regulamentadas, conforme as respectivas leis específicas. As contribuições devidas a tais conselhos, como os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (Crea), os Conselhos Regionais de Química (CRQ), os Conselhos Regionais de Enfermagem (Coren), são chamadas anuidades. Tendo as anuidades exigidas pelos conselhos de fiscalização profissional natureza Tributária, classificando-se como contribuições sociais do interesse das categorias profissionais ou econômicas (art. 149 da CF), submetem-se necessariamente à legalidade, à irretroatividade e às anterioridades, bem como às demais garantias tributárias. (Paulsen, Leandro. Curso de direito tributário completo 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.)

39 Contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas Também são consideradas contribuições do interesse de categorias econômicas as contribuições destinadas aos novos serviços sociais autônomos que atendem a setores específicos Exemplo: as destinadas ao Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) criados pela Lei n /93.

40 Tredestinação É o desvio da destinação da receita tributária para uma finalidade diversa daquela que se previu inicialmente ADCT, Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) da arrecadação da União relativa às contribuições sociais, sem prejuízo do pagamento das despesas do Regime Geral da Previdência Social, às contribuições de intervenção no domínio econômico e às taxas, já instituídas ou que vierem a ser criadas até a referida data. ADCT. Art. 76-A São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) das receitas dos Estados e do Distrito Federal relativas a impostos, taxas e multas, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras receitas correntes.

41 Tredestinação ADCT, Art. 76-B São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) das receitas dos Municípios relativas a impostos, taxas e multas, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras receitas correntes. Redações dadas pela EC93 de 8/9/2016

42 A jurisprudência Ementa: DIREITOS CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO DRU. ART. 76 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS. AUSÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE A ALEGADA INCONSTITUCIONALIDADE DA DRU E O DIREITO À DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA PROPORCIONAL À DESVINCULAÇÃO. ILEGITIMIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A questão nuclear deste recurso extraordinário não é se o art. 76 do ADCT ofenderia norma permanente da Constituição da República, mas se, eventual inconstitucionalidade, conduziria a ter a Recorrente direito à desoneração proporcional à desvinculação das contribuições sociais recolhidas. 2. Não é possível concluir que, eventual inconstitucionalidade da desvinculação parcial da receita das contribuições sociais, teria como consequência a devolução ao contribuinte do montante correspondente ao percentual desvinculado, pois a tributação não seria inconstitucional ou ilegal, única hipótese autorizadora da repetição do indébito tributário ou o reconhecimento de inexistência de relação jurídico-tributária. 3. Não tem legitimidade para a causa o contribuinte que pleiteia judicialmente a restituição ou o não recolhimento proporcional à desvinculação das receitas de contribuições sociais instituída pelo art. 76 do ADCT, tanto em sua forma originária quanto na forma das alterações promovidas pelas Emendas Constitucionais n. 27/2000, 42/2003, 56/2007, 59/2009 e 68/2011. Ausente direito líquido e certo para a impetração de mandados de segurança. 4. Negado provimento ao recurso extraordinário. (STF, RE Relator(a): Min. CÁRMENLÚCIA. Pub Órgão Julgador: Tribunal Pleno)

43 COSIP Art. 149-A, CF Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

44 Contatos Professor Rubens

Prof. Rubens Kindlmann

Prof. Rubens Kindlmann Espécies Tributárias classificação jurídica dos tributos e os critérios classificatórios (teoria pentapartida e tripartida). Características das espécies tributárias. Tredestinação das Receitas tributárias

Leia mais

Prof. Rubens Kindlmann

Prof. Rubens Kindlmann Espécies Tributárias classificação jurídica dos tributos e os critérios classificatórios (teoria pentapartida e tripartida). Características das espécies tributárias. Tredestinação das Receitas tributárias

Leia mais

Prof. Rubens Kindlmann

Prof. Rubens Kindlmann Espécies Tributárias classificação jurídica dos tributos e os critérios classificatórios (teoria pentapartida e tripartida). Características das espécies tributárias. Tredestinação das Receitas tributárias

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Espécies Tributárias. Contribuição de Melhoria. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Espécies Tributárias. Contribuição de Melhoria. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Espécies Tributárias Contribuição de Melhoria Prof. Marcello Leal CTN, Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 12/09/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 12/09/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 12/09/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 04 Espécies Tributárias É Necessário entender a natureza do

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 14/09/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 14/09/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 14/09/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 05 Espécies Tributárias É Necessário entender a natureza do

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani M O M E N T O D E R E F L E X Ã O 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani Planejamento Tributário atividade

Leia mais

Tropa de Elite Delegado Federal Direito Previdenciário

Tropa de Elite Delegado Federal Direito Previdenciário Tropa de Elite Delegado Federal Direito Previdenciário Seguridade Social André Studart 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Conceito de Seguridade Social Art. 194.

Leia mais

CAPITULO TRIBUTOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPITULO TRIBUTOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA CAPITULO TRIBUTOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Fato gerador Obra Pública Da qual decorra valorização imobiliária CTN - Art. 81 CTN A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito

Leia mais

Contribuições. Professor Ramiru Louzada

Contribuições. Professor Ramiru Louzada Contribuições Professor Ramiru Louzada Competência Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais

Leia mais

Contribuições. Professor Ramiru Louzada

Contribuições. Professor Ramiru Louzada Contribuições Professor Ramiru Louzada Competência Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais

Leia mais

CIRCULAR Nº 011. REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo

CIRCULAR Nº 011. REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo São Paulo, 05 de Fevereiro de 2.004. DE: ASSESSORIA JURÍDICA PARA: ASSOCIADOS> CIRCULAR Nº 011 REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo Em resumo, a Emenda Constitucional nº 42, de 19

Leia mais

Princípio da Legalidade

Princípio da Legalidade Princípio da Legalidade RUBENS KINDLMANN Princípio da Legalidade Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 14/03/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 14/03/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 14/03/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 06 Espécies Tributárias. Continuação aula 05... Contribuições:

Leia mais

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN CONCEITO DE INGRESSO PÚBLICO ORIGINÁRIO PRÓPRIO REPARAÇÕES DE GUERRA DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS Art. 3, CTN TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA PENALIDADES COMPULSÓRIA INGRESSO PÚBLICO DERIVADO EM MOEDA OU

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 06/09/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 06/09/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 07 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 06/09/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTO Independente do nome do tributo,

Leia mais

CAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum

CAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum CAPÍTULO Competência Tributária Competência Tributária Comum C.F. art. 145 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício

Leia mais

AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.

AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito. Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 03 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 03 Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos em Federais Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS Parte - III. Prof. Marcello Leal. Prof.

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos em Federais Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS Parte - III. Prof. Marcello Leal. Prof. DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos em Federais Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS Parte - III PIS/PASEP Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP

Leia mais

TRIBUTO Conceito legal

TRIBUTO Conceito legal Conceito legal Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor: Mauro Moreira

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor: Mauro Moreira DIREITO TRIBUTÁRIO Professor: Mauro Moreira 1 RACIOCÍNIO JURÍDICO TRIBUTÁRIO CONSTITUIÇÃO -Princípios -Imunidades -Espécies Tributárias - I M P O S T O S T A X A S - C O N T R I B U IÇ Ã O D E M E L H

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 TRIBUTOS Modalidades MODALIDADES DE TRIBUTOS Como vimos tributo seria a receita do Estado, que pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação. Entretanto

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 13/09/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 13/09/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 07 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 13/09/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 06 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Continuação da aula 04... - Como todo

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Ingressos Tributários. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Ingressos Tributários. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO A Receita Pública Ingressos Tributários Prof. Thamiris Felizardo Estado Democrático e Social de Direito: vive precipuamente dos ingressos tributários, reduzindo, pela privatização de

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2016 TRIBUTOS Modalidades 1 Anteriormente vimos que... Estado bem-comum recursos financeiros (dinheiro); Dinheiro tributos, empréstimos, repasses, leilões; Tributo 2 tipos:

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 02 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das DIREITO TRIBUTÁRIO 1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço

Leia mais

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. Rafael Antonietti Matthes

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. Rafael Antonietti Matthes PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA Rafael Antonietti Matthes rafael@antoniettimatthes.com.br www.antoniettimatthes.com.br Parte 1. História da Propriedade no Brasil PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS ART. 150, I,

Leia mais

Orçamento na Constituição Federal de Art. 167

Orçamento na Constituição Federal de Art. 167 Orçamento na Constituição Federal de 1988 Art. 167 Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 12/03/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 12/03/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 12/03/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 05 Espécies Tributárias. As espécies de tributos são as que

Leia mais

Luís Flávio Neto Professor de Direito Tributário da Universidade São Judas Tadeu - USJT Doutorando em Direito Tributário pela Universidade de São

Luís Flávio Neto Professor de Direito Tributário da Universidade São Judas Tadeu - USJT Doutorando em Direito Tributário pela Universidade de São Luís Flávio Neto Professor de Direito Tributário da Universidade São Judas Tadeu - USJT Doutorando em Direito Tributário pela Universidade de São Paulo- USP Mestre em Direito Tributário pela Universidade

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO AFRF - Exercícios SEGURIDADE SOCIAL. SEGURIDADE SOCIAL Princípios Constitucionais

SEGURIDADE SOCIAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO AFRF - Exercícios SEGURIDADE SOCIAL. SEGURIDADE SOCIAL Princípios Constitucionais SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO AFRF - Exercícios Prof. Eduardo Tanaka SAÚDE SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 2 SEGURIDADE SOCIAL Conceituação: A seguridade social compreende

Leia mais

Direito Tributário. Aula 10. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 10. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 10 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

RECEITAS TRIBUTÁRIAS

RECEITAS TRIBUTÁRIAS Atividade tributária inerente ao Estado principal meio de obtenção de receitas públicas representa interferência estatal na riqueza privada mecanismo de supressão da riqueza privada com fundamento na supremacia

Leia mais

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar...

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar... sumário Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas Públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

ESTÁCIO-CERS DIREITO TRIBUTÁRIO

ESTÁCIO-CERS DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO ESTÁCIO-CERS DIREITO TRIBUTÁRIO Prof. Klaus E. Rodrigues Marques klaus.marques@brasilsalomao.com.br Taxa e Contribuição de Melhoria Primeiras aparições Europa séc XIII Londres, 1250

Leia mais

Direito Previdenciário

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Financiamento do Regime Geral de Previdência Social Parte - 1 Prof. Bruno Valente Art. 195 da Constituição Federal Lei nº 8.212/91 Para iniciarmos os estudos do custeio previdenciário

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Classificação da Receita Pública Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Classificação da Receita Pública Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO A Receita Pública Classificação da Receita Pública Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo 1) Receita Tributária Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico,

Leia mais

Direito Previdenciário Curso De Exercícios Para Receita Federal Professor: Flaviano Lima

Direito Previdenciário Curso De Exercícios Para Receita Federal Professor: Flaviano Lima 01. (ATRFB 2012 ESAF) Assinale a opção incorreta. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: a) universalidade da cobertura e do atendimento,

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor Victor Alves Aula dia 14/03/2017

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor Victor Alves Aula dia 14/03/2017 DIREITO TRIBUTÁRIO Professor Victor Alves Aula dia 14/03/2017 Conceito de Tributo: Art. 3º do CTN - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não

Leia mais

Nossa aula de hoje. Fontes do Direito Tributário. Classificação dos tributos. Princípios tributários. Características dos tributos

Nossa aula de hoje. Fontes do Direito Tributário. Classificação dos tributos. Princípios tributários. Características dos tributos Nossa aula de hoje Fontes do Direito Tributário Classificação dos tributos Princípios tributários Características dos tributos Práticas de Planejamento Tributário Hierarquia Classificação dos tributos

Leia mais

Custeio da Seguridade Social

Custeio da Seguridade Social ENCONTRO 02 Custeio da Seguridade Social Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos

Leia mais

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar...

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar... SUMÁRIO Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO:

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO: INFORMAÇÕES 32x30min DIREITO TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (edital 23/2012, não saiu edital ainda no começo do curso, em 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Leia mais

Tributos em espécie P R O F. M A R C E L O A L V A R E S V I C E N T E M A I O

Tributos em espécie P R O F. M A R C E L O A L V A R E S V I C E N T E M A I O Tributos em espécie 1 P R O F. M A R C E L O A L V A R E S V I C E N T E M A I O 2 0 1 0 Universidade Paulista / Pós-Graduação / Lato Sensu / Direito Tributário Impostos Taxas Poder de polícia Serviços

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DAS COOPERATIVAS E CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

TRIBUTAÇÃO DAS COOPERATIVAS E CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA Disciplina: DIREITO TRIBUTÁRIO CONSTITUCIONAL Docente: PROFESSOR PAULO AYRES BARRETO TRIBUTAÇÃO DAS COOPERATIVAS E CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 17.09.2015 APRESENTAÇÃO DO CASO CONTEXTUALIZAÇÃO REDAÇÃO DO

Leia mais

Sistema Tributário Nacional

Sistema Tributário Nacional Sistema Tributário Nacional Considerações Iniciais Direito Direito e Contabilidade como Ciências Ciência das Normas obrigatórias que disciplinam as relações dos homens em sociedade. É o conjunto das normas

Leia mais

Imunidade Tributária. Professor Ramiru Louzada

Imunidade Tributária. Professor Ramiru Louzada Imunidade Tributária Professor Ramiru Louzada Conceito As regras constitucionais que proíbem a tributação de determinadas pessoas, operações, objetos ou de outras demonstrações de riqueza, negando, portanto

Leia mais

REPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA

REPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA A forma de Estado adotada pela Constituição Federal é a Federação, e esta só estará legitimada se cada ente da Federação gozar de autonomia administrativa e fiscal. Objetiva corrigir os desequilíbrios

Leia mais

INICIAÇÃO À ADVOCACIA TRIBUTÁRIA

INICIAÇÃO À ADVOCACIA TRIBUTÁRIA INICIAÇÃO À ADVOCACIA TRIBUTÁRIA RUBENS KINDLMANN Contatos Professor Rubens Kindlmann @kindlmann rubens@kindlmann.com.br Quantos dias o brasileiro trabalha para pagar impostos? E nos outros países?

Leia mais

Direito Tributário

Direito Tributário Direito Tributário 01. Sobre a competência Tributária, compete privativamente a União, exceto, a instituição dos tributos: a) Contribuição de Melhoria, decorrente de obra pública b) importação de produtos

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais Contribuições para a Seguridade Social PIS/COFINS Parte I. Prof. Marcello Leal. Prof.

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais Contribuições para a Seguridade Social PIS/COFINS Parte I. Prof. Marcello Leal. Prof. DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais Contribuições para a Seguridade Social PIS/COFINS Parte I CRFB/88, Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos

Leia mais

Quadros Resumo. Quadro Resumo: Matérias reservadas à Lei Complementar

Quadros Resumo. Quadro Resumo: Matérias reservadas à Lei Complementar Quadros Resumo Quadro Resumo: Matérias reservadas à Lei Complementar Tributo(s) Hipótese(s) CF88 (artigo) Todos Dispor sobre conflitos de competência 146, I Todos Regular as limitações ao Poder de Tributar

Leia mais

Aula 07 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS. O art. 4.º do CTN define um critério para a identificação das espécies tributárias.

Aula 07 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS. O art. 4.º do CTN define um critério para a identificação das espécies tributárias. Página1 Curso/Disciplina: Direito Tributário Aula: Espécies Tributárias 07 Professor (a): Mauro Lopes Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 07 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS O nome que a lei dá

Leia mais

A partir de 2000, já com a denominação atual, a Desvinculação de Receitas da União tem sido prorrogada sucessivamente, com vigência até 31/12/2015.

A partir de 2000, já com a denominação atual, a Desvinculação de Receitas da União tem sido prorrogada sucessivamente, com vigência até 31/12/2015. A Câmara dos Deputados está analisando a Proposta de emenda à Constituição (PEC 87/2015), que tem por objetivo prorrogar a Desvinculação de Receitas da União (DRU) mecanismo de realocação de receitas federais

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 20/02/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 20/02/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 20/02/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 30 TRIBUTOS EM ESPÉCIE IMPOSTOS Os impostos diferem de outras

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem 9. Espécies Tributárias. (2a. Parte). 10 Processo Tributário. 11 Ações de Iniciativa do Contribuinte. Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuição

Leia mais

Unidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas...

Unidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas... S u m á r i o Unidade I Teoria Geral dos Tributos Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3 1.1. Conceito de Tributo... 3 1.2. As Espécies Tributárias... 8 Capítulo 2 Os Impostos... 18 2.1. Teoria

Leia mais

PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015

PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015 1 2 PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015 Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil 18 de junho de 2015 1. Introdução 3 Lei 10.637/02 e 10.833/03

Leia mais

CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Classificações... 17

CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Classificações... 17 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Classificações... 17 1. Receitas originárias e receitas derivadas... 17 2. O conceito constitucional de tributo... 18 3. Análise do conceito do art. 3º do CTN...

Leia mais

Como a Constituição trata tal imposto:

Como a Constituição trata tal imposto: Como a Constituição trata tal imposto: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) (...) II - operações relativas

Leia mais

CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 CAPÍTULO 3 PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO...

CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 CAPÍTULO 3 PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO... SUMÁRIO PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 2.1 Repartição das receitas tributárias... 23 2.2 Exercício da competência tributária...

Leia mais

Contabilidade e Legislação Tributária Aula 6

Contabilidade e Legislação Tributária Aula 6 Contabilidade e Legislação Tributária Aula 6 Prof. Gustavo Gonçalves Vettori SELETIVIDADE 1 ALÍQUOTA Seletividade Como implementar tributação progressiva do consumo? Alíquota deve ser diminuir conforme

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais CIDE Parte 2. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais CIDE Parte 2. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais CIDE Parte 2 Formas de intervenções do Estado Eros Grau: Afirmada a adequação do uso do vocábulo intervenção, para referir atuação estatal no campo da atividade econômica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO MAIO 2017 P R EV ID ÊN C IA P EC 287

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO MAIO 2017 P R EV ID ÊN C IA P EC 287 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO MAIO 2017 R EFO R M A D A P R EV ID ÊN C IA P EC 287 EC 20/98 fim da aposentadoria proporcional, criação do 85/95 para o servidor público EC 41/03 Aposentadoria por

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 19/09/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 19/09/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 19/09/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 06 Fontes do Direito e suas Implicações Fato Social X Fato

Leia mais

Professor Rubens

Professor Rubens Rubens Kindlmann Professor Rubens Kindlmann @kindlmann rubens@kindlmann.com.br CONSULTIVO TRIBUTÁRIO: Trabalhos preventivos e préprocessuais Análise de situação fiscal Planejamento Tributário

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SINIMBU PODER EXECUTIVO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SINIMBU PODER EXECUTIVO LEI N o 1.669, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017. Altera dispositivos da Lei Municipal nº 185, de 28 de novembro de 1996, que dispõe sobre o Código Tributário do Município de Sinimbu/RS. SANDRA MARISA ROESCH BACKES,

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO CLAUDIO CARNEIRO. Blog: claudiocarneiroadv.blogspot.com.br. Site: Facebook: CLAUDIO CARNEIRO II

DIREITO TRIBUTÁRIO CLAUDIO CARNEIRO. Blog: claudiocarneiroadv.blogspot.com.br. Site:  Facebook: CLAUDIO CARNEIRO II 2012 DIREITO TRIBUTÁRIO CLAUDIO CARNEIRO Blog: claudiocarneiroadv.blogspot.com.br Site: www.claudiocarneiro.com.br Facebook: CLAUDIO CARNEIRO II IMPOSTOS: FEDERAIS: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF, Extraordinário

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 28/02/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 28/02/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 28/02/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 02 Conceito de Tributo. A Constituição Federal atribui o poder

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES E A DESTINAÇÃO DO PRODUTO DE SUA ARRECADAÇÃO - JULGAMENTO DA ADI 2925 DO STF

AS CONTRIBUIÇÕES E A DESTINAÇÃO DO PRODUTO DE SUA ARRECADAÇÃO - JULGAMENTO DA ADI 2925 DO STF AS CONTRIBUIÇÕES E A DESTINAÇÃO DO PRODUTO DE SUA ARRECADAÇÃO - JULGAMENTO DA ADI 2925 DO STF PROF. DRA. DENISE LUCENA CAVALCANTE Pós-Doutora pela Universidade de Lisboa; Doutora pela PUC/SP; Mestre pela

Leia mais

AULA 07. Conteúdo da aula: Empréstimos Compulsórios; Conceito; Requisitos; Natureza Jurídica.

AULA 07. Conteúdo da aula: Empréstimos Compulsórios; Conceito; Requisitos; Natureza Jurídica. Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 07 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 07 Conteúdo da aula: Empréstimos Compulsórios; Conceito; Requisitos; Natureza

Leia mais

PIS-IMPORTAÇÃO E COFINS-IMPORTAÇÃO (LEI Nº /04)

PIS-IMPORTAÇÃO E COFINS-IMPORTAÇÃO (LEI Nº /04) PIS-IMPORTAÇÃO E COFINS-IMPORTAÇÃO (LEI Nº 10.865/04) Vimos por meio do presente resumo destacar nosso entendimento sobre a sistemática de incidência do PIS e da COFINS nas operações de importação, bem

Leia mais

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art.

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art. Tributos aduaneiros Os tributos sobre o comércio exterior têm natureza predominantemente extrafiscal, ou seja, de interferência no domínio econômico, com importante papel no desempenho das exportações,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 17/10/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 17/10/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 17/10/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 13 LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA Em virtude de litígios entre as partes

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Seguridade Social - Disposições Gerais Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o Código Tributário do Município de Miracema (lei nº 1.453, de 26 de setembro de 2013), responda às questões de números 1 a 6. 1) É de competência do município

Leia mais

Direito Tributário Limitações ao Poder de Tributar

Direito Tributário Limitações ao Poder de Tributar Direito Tributário Limitações ao Poder de Tributar Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial A Constituição Federal do Brasil Constituição Federal do Brasil de 05 de outubro de 1988: importante carta que trouxe o regime democrático e, com ele, direito e garantias

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais Sumário Capítulo 1 Direito tributário... 1 1.1. Direito... 1 1.2. Direito público e direito privado... 1 1.3. Direito tributário... 2 1.4. Direito tributário e os demais ramos do Direito... 4 1.5. Estado...

Leia mais

Seção VI DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS

Seção VI DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Data: 19/05/2014 ESTUDO DIRIGIDO Curso: DIREITO UNIDADE IV REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS Disciplina: SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO Valor: 5,00 pts. Professora:

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da

Leia mais

introdução Direito Tributário

introdução Direito Tributário introdução Tributo: Conceito e Classificação. Sistema Constitucional Tributário Soberania Poder de Tributar Poder absoluto dentro de um território Soberania Poder de Tributar Poder de fato de exigir uma

Leia mais

TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO

TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO Organização Normativa Título VI Da Tributação e do Orçamento Do Sistema Tributário Nacional Princípios Gerais Das Limitações do Poder de Tributar Dos impostos da União Dos impostos

Leia mais

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS Sumário DIREITO TRIBUTÁRIO... DIREITO TRIBUTÁRIO PROFS. GUILHERME ADOLFO DOS SANTOS MENDES E DIMAS MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito Tributário - Conceito; Tributo -

Leia mais

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO:

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO: INFORMAÇÕES 32x30min DIREITO TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (edital 23/2012, não saiu edital ainda no começo do curso, em 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Leia mais

ÍNDICE. Nota Técnica nº 194/ GEANC /CCONT- STN... 6

ÍNDICE. Nota Técnica nº 194/ GEANC /CCONT- STN... 6 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 ÍNDICE Nota Técnica nº 194/2005 - GEANC /CCONT- STN... 6 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 Nota Técnica nº 194/2005 - GEANC /CCONT-

Leia mais

REFORMA PREVIDENCIÁRIA Quadro Comparativo

REFORMA PREVIDENCIÁRIA Quadro Comparativo DIAP Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar www.diap.org.br REFORMA PREVIDENCIÁRIA Quadro Comparativo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,

Leia mais

PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ

PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ Mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP Especialista em Direito Previdenciário pela EPD Advogada e Consultora Jurídica Professora de Direito Previdenciário Ex Servidora

Leia mais

Espécies de Contribuições do art. 149, CF:

Espécies de Contribuições do art. 149, CF: 1.4.7.1. Espécies de Contribuições do art. 149, CF: Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br A Constituição de 1988 confere à União três espécies de contribuições: as sociais, as de intervenção no

Leia mais

Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003 DOU de

Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003 DOU de Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003 DOU de 31.12.2003 Altera o Sistema Tributário Nacional e dá outras providências. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos

Leia mais

Curso/Disciplina: Lei de Responsabilidade Fiscal / 2017 Aula: Lei Orçamentária Anual / Aula 07 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Kelly Silva Aula 07

Curso/Disciplina: Lei de Responsabilidade Fiscal / 2017 Aula: Lei Orçamentária Anual / Aula 07 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Kelly Silva Aula 07 Curso/Disciplina: Lei de Responsabilidade Fiscal / 2017 Aula: Lei Orçamentária Anual / Aula 07 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Kelly Silva Aula 07 Vamos completar os princípios da lei orçamentária.

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES... 17 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 2.1 Repartição das receitas tributárias... 21 2.2 Exercício da competência

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem Introdução, Normas Gerais, Competência Tributária e Imunidade Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência tributária

Leia mais

AULA 04. Como por exemplo: O orçamento da União apresenta uma rigidez absurda, por conta das exceções.

AULA 04. Como por exemplo: O orçamento da União apresenta uma rigidez absurda, por conta das exceções. Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 04 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 04 Conteúdo da aula: Impostos; Características; Elementos Causais e Finalístico;

Leia mais

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Tributos da União impostos arts. 153 e 154, da CF taxas contribuição de melhoria empréstimo compulsório ordinário extraordinário contribuições especiais sociais intervenção no domínio econômico interesse

Leia mais

Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal

Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal 22.09.2015 Belo Horizonte/ MG Prof.: Ronaldo Gaudio Art. 22, inc. IV, Lei 8.212/91 (incluído pela lei 9.876/99) A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade

Leia mais

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ Lei Nº 11651 DE 26/12/1991 Institui o Código Tributário do Estado de Goiás. Lei Nº 10721/88 Lei Instituidora do ITCD Artigos 72 a 89 do Código

Leia mais