ANO XXVIII ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2017
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- Rosângela de Sousa
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1 ANO XXVIII ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2017 ASSUNTOS SOCIETÁRIOS CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO DO MEI NO ÂMBITO DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTINS - REFLEXOS DO CANCELAMENTO... Pág. 679 PIS/PASEP E COFINS PIS/PASEP E COFINS RETIDOS - RESTITUIÇÃO OU COMPENSAÇÃO... Pág. 680 ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO... Pág. 681
2 ASSUNTOS SOCIETÁRIOS CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO DO MEI NO ÂMBITO DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTINS Reflexos do Cancelamento 2. Extinção do Registro do MEI na Junta Comercial; 3. Cancelamento Através da Condição de Microempreendedor Individual CCMEI; 4. Constatação de Divergência. O Diretor do Departamento de Registro Empresarial e Integração - DREI aprovou a Instrução Normativa DREI nº 43 de 26 de outubro de 2017 (DOU de ) regulamentando no âmbito do Registro Público de Empresas Mercantis, os reflexos do cancelamento da inscrição do Microempreendedor Individual MEI, de que trata o 15- B do art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 2006, incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014, cujos procedimentos trataremos nos itens. 2. EXTINÇÃO DO REGISTRO DO MEI NA JUNTA COMERCIAL O cancelamento de que trata o artigo anterior implicará na extinção do registro do MEI na respectiva Junta Comercial, que deverá proceder de acordo com o disposto nesta Instrução Normativa e sem cobrança de preço, observado o seguinte: a) a Junta Comercial somente poderá proceder de ofício à extinção do registro do MEI quando do recebimento de relação enviada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil informando quais os MEI que tiveram as inscrições canceladas; b) a Junta Comercial efetuará a extinção do registro do MEI, por meio da utilização de ato administrativo. 3. CANCELAMENTO ATRAVÉS DA CONDIÇÃO DE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL CCMEI Excepcionalmente, na hipótese de não envio ou de não recebimento da relação mencionada na letra a do item 2, a Junta Comercial poderá utilizar o Certificado da condição de Microempreendedor Individual CCMEI como documento comprobatório do cancelamento do registro do MEI, observado o seguinte: a) o interessado deverá apresentar o pedido de reconhecimento de baixa de forma simplificada, inclusive admitida a redução a termo de pedido verbal, juntando o CCMEI emitido pelo portal do empreendedor, que será protocolado e arquivado pela Junta Comercial; b) após protocolar a solicitação (ato 904 Medida Administrativa e o evento 939 outros, no caso do SIARCO), a Junta Comercial deverá consultar no Portal do Empreendedor ( verificar se a situação contida no CCMEI é BAIXADA e se os demais dados conferem com o que consta do Portal do Empreendedor. Se sim, a Junta Comercial irá deferir o processo e alterar a situação da empresa para extinta. Se não, será indeferido, sem prejuízo do disposto no item 4; c) no SIARCO, a utilização do ato 904 e evento 939 possibilita que o processo seja protocolado, mas não altera a situação da empresa para extinta. Faz-se necessário alterar a situação diretamente no cadastro do MEI na Junta Comercial. 4. CONSTATAÇÃO DE DIVERGÊNCIA A qualquer tempo, constatada alguma divergência, a Junta Comercial deverá atualizar de ofício o cadastro do MEI sob seu domínio com base nos dados constantes do CCMEI emitido pelo Portal do Empreendedor. Aplica-se o disposto acima também aos casos não contemplados na Resolução CGSIM nº 36. Fundamento legais: os citados no texto. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE NOVEMBRO 46/
3 PIS/PASEP E COFINS PIS/PASEP E COFINS RETIDOS Restituição ou Compensação 2. Pedido de Restituição ou Compensação Com Outros Tributos Administrados Pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; 3. Saldo Dos Valores Retidos na Fonte Apurados em Períodos Anteriores; 4. Correção Dos Valores a Serem Restituídos ou Compensados; 5. Competência da Autoridade da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Abordaremos neste trabalho os procedimentos a serem aplicados nos pedidos de restituição ou compensação de valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com base no art. 5º da Lei nº , de 23 de junho de 2008, regulamentado pelo Decreto nº 6.662, de 25 de novembro de 2008, e no art. 24 da IN RFB nº 1.717/ PEDIDO DE RESTITUIÇÃO OU COMPENSAÇÃO COM OUTROS TRIBUTOS ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Os valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a Legislação específica aplicável à matéria (IN RFB nº 1.717/2017), observado o seguinte: a) fica configurada a impossibilidade da dedução de que trata o caput quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês; b) para efeitos da determinação do excesso, considera-se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados nesse mês; c) a restituição poderá ser requerida e a compensação poderá ser declarada a partir do mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução; d) a restituição poderá ser requerida por meio do formulário Pedido de Restituição ou de Ressarcimento, constante do Anexo I da IN RFB nº 1.717/2017, e a compensação poderá ser declarada por meio do formulário Declaração de Compensação, constante do Anexo IV da IN RFB nº 1.717/ SALDO DOS VALORES RETIDOS NA FONTE APURADOS EM PERÍODOS ANTERIORES De acordo o 3º do art. 5º da Lei nº /2008, a partir de 04 de janeiro de 2008, o saldo dos valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS apurados em períodos anteriores poderá também ser restituído ou compensado com débitos relativos a outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 4. CORREÇÃO DOS VALORES A SEREM RESTITUÍDOS OU COMPENSADOS Os valores a serem restituídos ou compensados serão acrescidos de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subseqüente ao da retenção e de juros de 1% (um por cento) no mês em que houver: a) o pagamento da restituição; ou b) a entrega da Declaração de Compensação. 5. COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE DA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL A Receita Federal do Brasil poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos comprobatórios do referido direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a realização IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE NOVEMBRO 46/
4 de diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo, afim de que seja verificada, mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas. A Secretaria da Receita Federal do Brasil expedirá instruções necessárias ao cumprimento das normas previstas no Decreto nº 6.662/2008. Fundamentos Legais: Os citados no texto. ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO Tratamento Tributário 2. Vendas Destinadas ao Consumo ou Industrialização na Zona Franca de Manaus e Nas Áreas de Livre Comércio; 2.1 Áreas de Livre Comércio Regime de Apuração Não Cumulativa do Pis e da Cofins; 2.2 Emissão da Nota Fiscal; 2.3 Bebidas Frias; 3. Insumos Produzidos na Zona Franca de Manaus; 4. Alíquotas Especiais na Modalidade Não-Cumulativa Para as Vendas Realizadas Por Empresas Estabelecidas na Zona Franca de Manaus e Nas Áreas de Livre Comércio; 5. Utilização do Crédito. O regime tributário aplicável ao PIS/PASEP e à COFINS vem sofrendo várias alterações na tentativa de conciliar os interesses empresariais e a renúncia fiscal nos negócios envolvendo a Zona Franca de Manaus e as Áreas de Livre Comércio. Neste trabalho, abordamos o tratamento tributário em vigor, tendo em vista as alterações da Lei nº /2004 e alterações posteriores, Lei nº /2009, Instrução Normativa SRF nº 546/2005 e o Decreto nº 5.310/ VENDAS DESTINADAS AO CONSUMO OU INDUSTRIALIZAÇÃO NA ZONA FRANCA DE MANAUS E NAS ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO De acordo com o art. 2º da Lei nº /2004, com as alterações introduzidas pela Lei nº /2015 e /2009, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na Zona Franca de Manaus ZFM e nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as Leis n os 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM e das Áreas de Livre Comércio. Para esse efeito, entendem-se como vendas de mercadorias de consumo na Zona Franca de Manaus - ZFM e nas Áreas de Livre Comércio as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham utilizar diretamente ou para comercialização por atacado ou a varejo. 2.1 Áreas de Livre Comércio Regime de Apuração Não Cumulativa do Pis e da Cofins De acordo o 4º do art. 2º da Lei nº /2002, com a redação dada pela Lei nº /2010, não se aplica o benefício comentado no item 2 às vendas de mercadorias que tenham como destinatárias pessoas jurídicas atacadistas e varejistas, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, estabelecidas nas Áreas de Livre Comércio referidas nas Leis n os 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 8.857, de 8 de março de Emissão da Nota Fiscal De acordo o 5º do art. 2º da Lei nº /2002, com a redação dada pela Lei nº /2010, as notas fiscais relativas à venda de que trata o item 2, deverá constar a expressão Venda de mercadoria efetuada com alíquota zero da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, com a especificação do dispositivo legal correspondente. 2.3 Bebidas Frias IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE NOVEMBRO 46/
5 Com a inclusão do 6º no art. 2º da Lei nº /2002, pelo o art. 21 da Lei nº /2015, o disposto no item 2 e subitens 2.1 e 2.2 não se aplica aos produtos (cervejas, refrigerantes e outras bebidas) de que trata o art. 14 da Lei n o , de 19 de janeiro de INSUMOS PRODUZIDOS NA ZONA FRANCA MANAUS Estão reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na ZFM para emprego em processo de industrialização por estabelecimento industrial ali instalado e consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa. 4. ALÍQUOTAS ESPECIAIS NA MODALIDADE NÃO-CUMULATIVA PARA AS VENDAS REALIZADAS POR EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS E NAS ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO Mediante inserção do 4º ao art. 2º da Lei nºs /2002 e 5º ao art. 2º da Lei nº /2003, pela Lei nº /2004 com as alterações da Lei nº /2009, foram estabelecidas alíquotas especiais para cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e da COFINS na modalidade não-cumulativa que incidirão, a partir de 16 de dezembro de 2004, para a Zona Franca de Manaus e a partir de 1º de janeiro de 2009, para as Áreas de Livre Comércio, sobre a receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e nas Áreas de Livre Comércio, decorrente da venda de produção própria, de acordo com o projeto aprovado pelo Conselho de Administração da SUFRAMA: DESTINATÁRIO ALÍQUOTA PIS COFINS Venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida na Zona Franca de Manaus e nas Áreas 0,65% 3% de Livre Comércio Venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e das 0,65 3% Áreas de Livre Comércio, que apure a Contribuição para o PIS/PASEP no regime de não-cumulatividade Áreas de Livre Comércio, que apure o Imposto de Renda com base no lucro presumido Áreas de Livre Comércio, que apure o Imposto de Renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência nãocumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP/COFINS Áreas de Livre Comércio e que seja optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições - SIMPLES Venda efetuada para órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal 1,3% 6% 5. UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO Com exceção dos produtos de cobrança monofásica do Pis/Pasep e da Cofins (combustíveis, produtos farmacêuticos, veículos e peças, etc.), na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na Zona Franca de Manaus a partir de 16 de dezembro de 2004 e de pessoa jurídica estabelecida nas Áreas de Livre Comércio a partir de 1º de janeiro de 2009, com projeto aprovado pela SUFRAMA, o crédito do Pis e Cofins será determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% (um por cento) de Pis e 4,6% (quatro inteiros e seis décimos por cento) de Cofins e, na situação da pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus, que apure o Imposto de Renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não-cumulativa da Contribuição para o Pis/Pasep e da Cofins, mediante a aplicação da alíquota de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para o Pis e 7,60% (sete inteiros e sessenta centésimos por cento) para a Cofins. Fundamentos Legais: Os citados no texto. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE NOVEMBRO 46/
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